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O escritor Zeco Montes, conhecido também por ser livreiro, distribuidor e editor, lança neste sábado (8), das 11h às 14h, no Depósito Kairiri, em São Paulo, os livros infantis A Onça Dolores e o Bode Quirino e Para Onde Foi o Pai da Maria Borralheira? baseados em contos populares recolhidos no Brasil. Para compor as histórias, o autor fez uma longa pesquisa das origens e versões das narrativas.

Os livros, que resgatam uma oralidade da cultura brasleira, foram ilustrados pelas artistas Ana Guima e Deborah Engelender. Ana, que assina a obra Para Onde Foi o Pai da Maria Borralheira?, trabalha com tecidos, sianinhas, botões e arremates costurados, compondo uma narrativa visual sensível e independente para a história. Já Deborah faz bonecos usando materiais reutilizáveis, como caixas de ovos e tampinhas de garrafas e com eles compõe um teatro de mamulengos. 

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Serviço

Lançamento dos livros Para Onde Foi o Pai da Maria Borralheira? e A Onça Dolores e o Bode Quirino

Sábado (8) l das 11h às 14h

Depósito Kariri (Rua Arthur de Azevedo, 877 - São Paulo)

(011) 3892 2145

O Teatro Arraial recebe o secretário de Assessoria ao Governador, Ariano Suassuna, no encerramento das homenagens ao poeta Manuel Bandeira, devido ao mês que comemora o aniversário do célebre pernambucano. Ao chegar com seus músicos, bailarinos e cantores, no espetáculo Tributo a Capiba, Ariano vai destacar a poesia de Manuel Bandeira, musicada por Capiba e interpretada por Isaar França e Edinaldo Cosmo de Santana. O evento, direcionado às bibliotecas públicas do estado, acontece nesta segunda (29), às 19h.

Seguindo o modelo de Aula-Espetáculo, Ariano mostra ao público o contexto do surgimento de cada música, recitando poemas, e abrindo espaço para as coreografias dos bailarinos do Grupo Arraial, criado por Ariano para desenvolver seu projeto de aulas-espetáculo. A apresentação encerra a programação comemorativa concebida pelo Espaço Pasárgada - equipamento cultural que integra a Diretoria de Gestão em Equipamentos Culturais (DGEC) da Secult-PE/Fundarpe.

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Serviço

Aula-Espetáculo Tributo a Capiba

29 de abril | 19h

Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 Boa Vista - Boa Vista)

(81) 3184 3072

O escritor, economista e humanista espanhol José Luis Sampedro, autor de "O Sorriso Etrusco" e referência intelectual para o movimento de protesto social 'os indignados', faleceu aos 96 anos. A informação foi divulgada pela editora Random House Mondadori, pela qual Sampedro, defensor de uma economia "mais humana e mais solidária", publicou suas últimas obras.

A viúva, Olga Lucas, disse que o escritor faleceu na madrugada de segunda-feira e foi cremado nesta terça-feira."Ele pediu para morrer sem publicidade. Quero que recordem de sua vitalidade, sua dignidade e seu espírito de luta", disse a viúva.

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Nascido em Barcelona em 1917, Sampedro era também professor, ex-senador e membro da Real Academia Espanhola desde 1990. Entre seus livros de maior destaque estão "O Sorriso Etrusco" (1985), "La vieja sirena" (1990), "Escribir es vivir" (2003) e "La ciencia y la vida" (2008).

Apesar da idade avançada, o escritor e economista virou nos últimos anos uma referência intelectual do movimento de protesto conhecido como 'os indignados' por sua defesa de uma economia "mais humana e mais solidária". Em 2011 recebeu o Prêmio Nacional das Letras Espanholas, um reconhecimento à contribuição de sua obra para a literatura espanhola atual.

Nesta segunda-feira (11) o Google faz uma homenagem para o comediante e escritor Douglas Adams, conhecido pelo clássico livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”. A data marca o aniversário de Adams que completaria 61 anos. Ele morreu em 2001, aos 49 anos, após um ataque cardíaco. 

O Doodle criado pelo buscador apresenta uma arte que exibe uma xícara de chá e uma toalha, item que o escritor descreveu como essencial a quem viaja ao espaço. Ao clicar no elevador, exibido na imagem, Marvin, o herói paranoico é revelado. Nos botões à direita do doodle é possível visualizar um botão de zoom, que ao clicar, aparece a biografia do humorista.

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Douglas Adams nasceu em 11 de Março de 1952 em Cambridge, na Inglaterra. O título de sucesso começou como um programa de rádio na BBC em 1978 e a primeira sua edição em livro foi publicada no ano seguinte. A edição vendeu mais de 250 mil cópias nos três primeiros meses. 

Douglas criou mais cinco episódios que se transformaram em mais quatro livros: “O Restaurante no Fim do Universo”, “A Vida, o Universo e Tudo Mais”, “Até logo e Obrigado pelos Peixes” e “Praticamente Inofensiva”.  

O projeto Arte de Narrar inicia suas atividades neste sábado (9), das 11h às 13h, com o músico, escritor e professor Lepê Correira e o grupo Kandala Etu, realizando uma palestra-pocket show com duração de 1h. O evento, que acontece no auditório da Livraria Jaqueira, tem como tema A literatura e a música.

A apresentação faz parte do projeto Arte de Narrar, coordenado por Neilton Lima, com coordenação literária de Adilson Jardim. O evento acontece todo segundo sábado de cada mês e tem como objetivo convidar um escritor com livro publicado no mercado, para tratar de seu trabalho artístico na composição da obra (independente dos gêneros ou classificações).

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Serviço

Projeto Arte de Narrar 

Sábado (9), das 11h às 13h

Livraria Jaqueira (Rua Antenor Navarro, 138 – Jaqueira)

Gratuito

(81) 3265 9455

A 11ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece entre os dias 3 e 7 de julho no litoral sul do Rio de Janeiro, confirmou nesta segunda (18) a presença do escritor irlandês John Banville. Cotado ao Prêmio Nobel de Literatura e vencedor do Booker Proze, Banville vai lançar, na Flip, seu 16° romance Luz Antiga, pela Globo Livros.

John já escreveu outros romances sob o pseudônimo Benjamin Black: O cisne de prata e O pecado de Christine. Além disso, já ganhou o prêmio Man Booker Prize devido ao sucesso do livro O mar, de 2005. Com curadoria do jornalista Miguel Conde, a Festa Literária Internacional de Paraty vai celebrar a obra de Graciliano Ramos, que este ano completa 120 anos de nascimento. Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Gilberto Freyre, Oswald de Andrade e Carlos Drummond de Andrade já foram homenageados em edições anteriores da Flip.

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O poeta, escritor e jornalista Lêdo Ivo morreu neste domingo, aos 88 anos, em Sevilha, na Espanha, onde estava a passeio. Lêdo Ivo ocupava a cadeira número 10 da Academia Brasileira de Letras (ABL) e será homenageado pelos acadêmicos em sessão extraordinária marcada para o dia 10 de janeiro. O corpo será cremado na Espanha e as cinzas serão trazidas pela família para o Rio.

Nota divulgada pela ABL informa que "Lêdo Ivo foi vítima de infarto às 2h e morreu nos braços do filho, o artista plástico Gonçalo Ivo, que vive em Paris e o acompanhava na visita a Sevilha".

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Nascido em Maceió (AL) em 18 de fevereiro de 1924, Lêdo Ivo estudou na cidade natal até 1940, quando mudou-se para Recife e depois para o Rio, onde cursou a Faculdade Nacional de Direito.

Estreou na literatura com As imaginações, de poesias, em 1944. No ano seguinte, publicou Ode e elegia, que lhe rendeu o prêmio Olavo Bilac, da ABL. O romance de estreia, As alianças, foi publicado em 1947. Escreveu dois livros de memórias, Confissões de um poeta (1979) e O aluno relapso (1991). Com Finisterra, o poeta recebeu quatro prêmios, entre eles o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Lêdo Ivo também foi premiado no México, em Cuba e na Espanha.

"Poeta e ficcionista versátil, de obra variada que abarcava vários gêneros, Lêdo Ivo gozava de uma vitalidade assombrosa para seus quase noventa anos e sua saúde frágil. Falava alto, gostava de comer bem, se esmerava em contar histórias divertidas. Nos últimos tempos, essa disposição estava sendo comprovada o tempo todo, nas sucessivas viagens que se multiplicavam , fossem para participar de festivais internacionais de poesia, fossem para receber homenagens no exterior, sobretudo nos países de língua hispânica", disse a presidente da ABL, Ana Maria Machado, na nota oficial.

O escritor Luis Fernando Verissimo, de 76 anos, que está internado desde quarta-feira em Porto Alegre, responde bem ao tratamento e depende cada vez menos do auxílio de equipamentos para respirar. Porém, conforme boletim médico divulgado no final da tarde deste domingo, seu estado ainda é considerado grave.

Verissimo começou a se sentir mal após uma viagem por Minas Gerais e Rio de Janeiro, há cerca de uma semana. Ele se queixou de sintomas de gripe, assim como seus companheiros de viagem, como sua mulher, Lúcia, e o escritor Zuenir Ventura. No entanto, Verissimo piorou e teve que ser internado.

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Neste sábado, os médicos identificaram que Verissimo é vítima do vírus Influenza A, a gripe comum. Seu quadro se agravou com tanta rapidez possivelmente pelo fato de ser hipertenso e diabético.

Além de escritor, Veríssimo também é jornalista, cartunista, roteirista de televisão, autor de teatro, tradutor e colunista do jornal O Estado de S. Paulo. O pai, Erico Veríssimo, foi um dos principais autores brasileiros.

Foi internado na noite desta quarta-feira (21), o escritor Luis Fernando Veríssimo, de 76 anos, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, em estado grave.

Segundo a família do escritor, Veríssimo apresentava sintomas parecidos com uma gripe muito forte. Devido ao quadro de saúde, ele foi transferido para o CTI onde está sedado e respirando com ajuda de aparelhos. 

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O boletim divulgado pelo hospital no fim da tarde desta quinta-feira (22), Luis Fernando Veríssimo apresenta um quadro de infecção generalizada, possivelmente provocada por uma virose. Os médicos informaram ainda que o estado dele continua grave. 

Otto Lara Resende completaria, hoje, 90 anos. Jornalista, cronista, escritor, ele era um artista múltiplo, um pensador que, acima de tudo, sabia ouvir. Mineiro de São João Del Rei, ele fazia parte de uma família de vinte filhos. Aos 18 anos já trabalhava como jornalista em Belo Horizonte.

Anos depois, no Rio de Janeiro, passou pelos principais jornais, como O Globo, Diário Carioca, Correio da Manhã, Última Hora, Manchete, Jornal do Brasil e TV Globo. Otto era um frasista genial. O amigo dramaturgo, Nelson Rodrigues, dizia que ele era tão bom de papo que deveriam colocar um taquígrafo atrás do amigo para vender as anotações para uma loja de frases.

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O jornalista fez entrevistas inesquecíveis na TV Globo, como uma em 1987, que proporcionou ao telespectador no Programa Painel um bate-papo genial com o amigo Rodrigues.

Otto foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. O jornalista morreu em 1992 depois de uma infecção hospitalar. No mesmo ano recebeu uma homenagem em uma praça no Rio de Janeiro. O jornalista, especialista em ideias gerais, deixou textos inesquecíveis que até hoje merecem ser lidos, como o conto "O lado Humano" e as crônicas "Bom dia para nascer", publicadas na Folha de São Paulo.

Confira algumas frases de Resende:

Há em mim um velho que não sou eu.

Europa é uma burrice aparelhada de museus.

Tenho para mim que sei, como todos os brasileiros, os três primeiros minutos de qualquer assunto.

 

Como pai, me considero, modéstia à parte, uma mãe exemplar.

Sou um falante que ama o silêncio.

A tocaia é a grande contribuição de Minas à cultura universal.

O mineiro só é solidário no câncer.

Todo mundo que cruzou comigo, sem precisar parar, está incorporado ao meu destino.

Deus é humorista.

Ultimamente, passaram-se muitos anos.

Devo ter sido o único mineiro que deixou de ser diretor de banco.

 Sou um sobrevivente sob os escombros de valores mortos.

Texto de jornal é estação de trem depois que o trem passou. Deixou de ter interesse.

A morte é noturna. À noite, todos os doentes agonizam.

 Leio muito à noite. Só não sou inteiramente uma besta porque sofro de insônia.

Sou autor de muitos originais e de nenhuma originalidade.

 O mineiro seria um cara que não dá passo em falso, é cauteloso. Em Minas Gerais não se diz cautela, se diz pré-cautela...

 A morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável.

 Escrever é de amargar.

O escritor dissidente chinês Zhu Yufu foi sentenciado nesta sexta-feira a sete anos de prisão por difundir um poema em que exorta os cidadãos a protestar em praça pública, informou o grupo Defensores dos Direitos Humanos Chineses. Ele recebeu a condenação na cidade de Hangzhou. Assistiram à audiência a ex-esposa dele e seu filho, afirmou o grupo.

Zhu está entre o grupo de escritores e intelectuais sobre o qual as autoridades chinesas concentram ações para impedir a eclosão de revoltas populares como as que atingiram o mundo árabe. Nos últimos meses, outros três dissidentes na China receberam sentenças de nove e dez anos de prisão depois de serem acusados de subversão ou de incitar a subversão. As informações são da Associated Press.

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Outrora, a expansão de formatos como o MP3 (MPEG Audio Layer-3) fizeram estremecer a indústria fonográfica – e ainda o fazem. O formato, que possui facilidade de divulgação e circulação na internet, veio a atingir o funcionamento de todo um esquema que envolve o mundo da música: compositores, intérpretes, músicos, gravadoras, selos, produtores musicais, executivos, lojas de discos. Todos sentiram-se ameaçados pela tecnologia, facilidade e gratuidade da difusão que esta mídia, unida a internet, proporciona aos fãs de música.

Hoje, um novo dilema se instaura em outra indústria cultural tão ou mais forte que a fonográfica: a editorial. O rebuliço é ainda maior, devido à tradição que os livros têm, que remonta à antiguidade, mas o fato é que os livros digitais tem conquistado seu espaço na vida dos leitores. Ainda que tímida e vagarosamente, os e-readers já começaram a aparecer com cada vez mais força e aceitação do público.

Boa parcela do leitor de hoje faz parte de uma geração já inserida em um contexto em que a internet é quase onipresente, com suas infindáveis possibilidades e facilidades de acesso à informação. Por outro lado, podemos ver autores que não encontram brecha para adentrar o mercado editorial da maneira tradicional e resolvem se arriscar a lançar suas obras no ambiente da web, de divulgação mais ampla, simples e sem custos.

Carlos Gomes, 30, é um deles. Professor de literatura e editor do blog Outros Críticos, lançou recentemente um livro digital sob o custo de R$ 6 em seu blog pessoal, para ser vendido em sites como Amazon.com e PagSeguro. A obra foi disponibilizada em formatos como EPUB, PDF e Kindle Edition. “Livro digital é opção pra quem não encontra espaço em editora. É o primeiro que coloco no formato digital. As vendas ainda estão tímidas, mas espero melhoras. A chegada da Amazon ao Brasil, por exemplo, é uma das coisas que facilitará a venda dos produtos em formato Kindle”, pontua Gomes.

Todo escrito em letras minúsculas, corto por um atalho em terras estrangeiras é o nome da obra de Carlos, que aos poucos vem tomando maiores dimensões de acesso e downloads pagos. Vale dizer que a qualidade da obra não muda, apenas o formato. E isso em nada impede de se folhear, a cada página – digital ou não –, uma prosa latentemente poética. Segundo Gomes, seu livro levou três anos para ser construído.

O livro tem a presença de uma musicalidade marcante, do uso de metáforas e repetição de palavras e é dividida em quatro momentos: Cenários, Corpos, Estudos e Vozes. “Tenho como referência escritores como Osman Lins, Jorge Luis Borges e Joyce, que se caracterizam como três momentos meus enquanto leitor de contos, e me influenciaram como escritor, pois ainda estou engatinhando”, afirma.

Já existem boas obras disponíveis na internet, como a autopublicação de Gomes. O futuro do livro digital é, porém, antes de tudo uma questão cultural: a procura e a aceitação são fatores que ditam o que vai e o que fica nas estantes – ou nos e-readers. Cabe ao tempo, e à tecnologia, se (a)firmar.

Morreu na madrugada de hoje, em Belo Horizonte, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós, de 66 anos. Ele estava internado no Hospital Felício Rocho, na região centro-sul da cidade, segundo informações do hospital.

Autor de poemas e histórias infantis e juvenis, educador, crítico de arte, museógrafo e ensaísta, seu primeiro livro, "O peixe e o pássaro", foi publicado em 1974. Em maio do ano passado, o escritor lançou Vermelho Amargo, que revisita a própria infância.

O escritor e dono da Editora Sixty-Eight Publishers, Josef Skvorecky, morreu na última quarta-feira (4), em Toronto, no Canadá, aos 87 anos, vítima de um câncer. O autor é conhecido por livros que retratam os perseguidos do regime comunista e pelos diversos prêmios literários que conquistou ao longo de sua carreira: Ordem do Leão Branco e a Ordem do Canadá.

Skvoreck ensinou literatura na Universidade de Toronto e sua editora publicou um total de 227 títulos.

Morreu vítima de câncer de pulmão, na última quarta-feira, aos 72 anos de idade, em casa, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, o escritor, tradutor e jornalista Marcos Santarrita. Nascido em Aracaju, no Sergipe, Santarrita foi criado na Bahia, entre os municípios de Itamaraju e Ilhéus, no sul do Estado.

Segundo ele mesmo costumava contar, a vocação para a carreira literária foi "descoberta" por um professor de português quando cursava o "científico" - o equivalente ao ensino médio atual -, em Ilhéus. A carreira propriamente dita teve início em Salvador, como colaborador, com traduções e contos, para os periódicos soteropolitanos Jornal da Bahia, A Tarde e Diário de Notícias. Nos anos 60, Santarrita fundou, com outros escritores, a publicação literária Revista da Bahia.

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Em 1967, mudou-se para o Rio, onde foi redator dos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Última Hora, além de ter trabalhado na revista Fatos e Fotos. Também colaborou para o jornal Folha de S. Paulo e para a revista Isto É. Aficcionado por literatura, virou referência em tradução literária no País. Transcreveu para o português mais de 120 obras, de autores como Alexandre Dumas, Philip Roth, Dashiell Hammett, Eric Hobsbawm, J. G. Ballard e Charles Bukowski.

Santarrita também escreveu romances, como A Ilha dos Trópicos, de 1990, e Mares do Sul, de 1999, este último premiado pela Academia Brasileira de Letras, em 2001. Em 2004, a ABL o homenageou pelo conjunto de sua carreira como tradutor.O corpo do escritor foi velado na Capela da Real Grandeza, em Botafogo, e enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio.

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