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O escritor turco Yasar Kemal, um dos mais importantes escritores do país, traduzido a várias línguas, morreu neste sábado em um hospital de Istambul aos 92 anos, informou a imprensa turca.

Hospitalizado desde janeiro, Kemal morreu por complicações ocorridas após uma infecção pulmonar e uma arritmia cardíaca, indicaram seus médicos, citados pela agência de notícias governamental Anatolia. Nascido em 1923 em Osmaniye, no sul da Turquia, fez sucesso com seu primeiro romance, "Memed meu Falcão", em 1955, que posteriormente foi traduzido a mais de 40 idiomas.

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Yasar Kemal ganhou vários prêmios e foi citado com frequência como possível primeiro Prêmio Nobel de literatura turco, mas tal honra foi obtida finalmente em 2006 por Orhan Pamuk.

De origem curda, também era um artista militante de esquerda e da causa curda, o que lhe valeu processos e inclusive a prisão após o golpe de Estado militar de 1971, além de um exílio de vários anos na Suécia.

O escritor sul-africano Andre Brink, combatente ferrenho do apartheid e autor de "Uma estação branca e seca", faleceu na madrugada deste sábado aos 79 anos, informaram os meios de comunicação sul-africanos. A agência de rádio Eye Witness News confirmou seu falecimento através de sua ex-mulher, Alta Brink.

Ex-professBrink morreu a bordo de um avião que o levava de volta da Europa, depois de ter recebido na Bélgica um diploma honoris causa da Universidade Católica de Leuvenor de inglês da universidade de El Cabo, .

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Indicado várias vezes ao Nobel de Literatura, Brink recebeu diversos prêmios em seu país e no exterior, entre eles na França o Prêmio Médicis estrangeiro em 1980 por "Uma estação branca e seca".

André Brink nasceu em maio de 1935. Seu pai era magistrado e sua mãe professora em um colégio inglês. Brink escrevia tanto em inglês quanto em africâner, o idioma dominante da minoria branca sul-africana.

Ele era membro do "Die Sestigers", um movimento literário que se opunha à política do apartheid a partir dos anos 1970. Em 1973 tornou-se o primeiro escritor africâner submetido à censura, por um romance classificado de pornográfico, o que lhe valeu as críticas dos meios conservadores sul-africanos.

"Uma estação branca e seca", sua obra mais conhecida, foi proibida na África do Sul e publicada em Londres em 1979.

O romance conta a história de um sul-africano branco que investiga a morte de dois amigos negros, pai e filho, contrários ao regime do apartheid.

O escritor grego Menis Kumandareas, de 83 anos e um dos mais conhecidos em seu país, morreu estrangulado, segundo a necropsia realizada no corpo, que foi encontrado no sábado, em sua residência em Atenas. O escritor recebeu, além disso, socos na barriga e no rosto, segundo a perícia.

De acordo com os primeiros elementos da investigação, o autor tinha saído na sexta-feira à noite com alguns amigos a um bairro próximo de sua casa. Num certo momento da noite, disse que precisava dar um pulo em casa, mas não voltou mais. A porta de sua casa não possuía sinais de ter sido forçada, segundo a polícia.

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Autor de inúmeros romances, contos e ensaios desde os anos 60, Menis Kumandareas recebeu duas vezes o Prêmio estatal de romance e foi traduzido para várias línguas. Também traduziu para o grego autores como Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald e William Faulkner.

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Nas eleições para Prefeitura do Recife, no ano de 2012, a TV LeiaJá estava presente no momento em que o escritor e dramaturgo, Ariano Suassuano falecido no dia de nesta terça-feira (23), no momento em que ele acabava de votar. Em conversa com a nossa equipe, Ariano confessou sua felicidade por estar votando: "Como sempre é um momento muito alegre. Eu sou sertanejo, e gosto de votar, já estou com 85 anos, mas eu faço questão de votar", comentou. No momento o escritor apoiava a candidatura do atual prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

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Além da sua paixão pela política, o dramaturgo também se fez presente e participou da política do Estado como Secretário de Cultura de Pernambuco nos anos de 1994 à 1998 no governo de Miguel Arraes, avô do atual presidenciável Eduardo Campos, que em seu governo nos anos de 2006 à 2014, no estado de Pernambuco teve Ariano como Secretário de Assessoria. 

Acompanhe a entrevista feita com o escritor no dia votação da Eleição de 2012 no vídeo acima. 

Nascido no ano de 1927 em Nossa Senhora das Neves (atual João Pessoa), o escritor Ariano Vilar Suassuna foi um dos principais escritores da literatura nacional. Dono de um estilo literário único, ele ocupava a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Ainda criança se mudou para o sertão e, posteriormente, seguiu para o Rio de Janeiro, onde seu pai foi assassinado por motivos políticos, causando assim a volta da família para a Paraíba. Idealizador do movimento Armorial, ele morreu nesta quarta-feira (23) em decorrência de um AVC.

Em 1942, Ariano passou a morar no Recife. Na capital pernambucana ele terminou seus estudos secundários e iniciou a Faculdade de Direito. Na academia ele conhece Hermilo Borba Filho e juntos fundam o Teatro do Estudante de Pernambuco, escrevendo Uma Mulher Vestida de Sol, sua primeira peça teatral, já em 1947. Os anos seguintes foram bastante produtivos, com uma média de um espetáculo por ano, ele se viu obrigado a retornar a Taperoá devido a problemas pulmonares em 1950.

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Dois anos depois, já de volta à 'Veneza brasileira', Suassuna passa a se dedicar à advocacia, mas não deixa de lado sua paixão pelo teatro e escreve algumas de suas principais obras. Em 1955 escreveu o Auto da Compadecida, sua obra mais conhecida e considerada um dos textos mais populares das artes cênicas nacionais. Ainda durante a década de 1950, ele passou a lecionar na Universidade Federal de Pernambuco, instituição em que trabalhou até o ano de 1994.

Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura em 1967. Na década de 1970 iniciou o Movimento Armorial, que incentivava o desenvolvimento e o conhecimento das formas de expressão populares nordestinas tradicionais. Desde 1993 integra a Academia Pernambucana de Letras e em 2000 entrou para a Academia Paraibana de Letras.

O corpo de João Ubaldo Ribeiro foi enterrado pouco antes das 10 horas no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, na zona sul.

O escritor foi homenageado com coroas de flores enviadas por editoras, jornais, políticos e fãs. Mas duas chamavam a atenção ­- foram enviadas pelo bar e pela padaria que João Ubaldo costumava frequentar no Leblon, zona sul, onde morava.

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O ator e apresentador Bento Ribeiro, filho do escritor, disse que o pai deixa inconcluso um livro em que registrava as impressões de um baiano sobre o Leblon.

O último amor de Marguerite Duras, seu companheiro de vida durante 16 anos e com quem ela mantinha uma relação singular, absorvente e literária, o escritor Yann Andréa, foi encontrado morto na quinta-feira (10) em seu apartamento de Paris, aos 63 anos. "As brigas acontecem em todos os casais, não é nada original", minimizava Yann Andréa, ao mencionar o tumultuado relacionamento com Marguerite Duras, repleto de rupturas e reencontros, de paixão e submissão, mas que durou até a morte de Duras em 3 de maio de 1996.

De silhueta frágil, rosto jovem e bigode, Yann Andréa era homossexual e seu nome verdadeiro era Yann Lemée. Ele revelou que se apaixonou por Duras ao lser seu romance "Les petits chevaux de Tarquinia". Durante cinco anos, escreveu cartas para a autora, sem receber respostas da escritora famosa. Até que um dia, em 1980, o jovem bateu na porta da casa de Marguerite Duras em Trouville (oeste da França). Ela tinha 66 anos e ele 28, mas o relacionamento prosseguiu até a morte da escritora em 1996.

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Yann Andréa escreveu diversos livros, como M.D. (1983), "Cet amour-là" (1999), "Ainsi" (2000), "Dieu commence chaque matin" (2001). "Cet amour-là" foi adaptado ao cinema por Josée Dayan em um filme no qual Marguerite Duras foi interpretada por Jeanne Moreau. O livro relata de maneira detalhada um relacionamento especial no qual a escritora idosa controlava e decidia tudo, até o nome de seu companheiro, que não fazia sexo com ela.

Após uma análise com câmeras infravermelhas e scanners tridimensionais, especialistas anunciaram ter identificado, nesta segunda-feira (9), cinco áreas no subsolo de uma pequena igreja do convento das Trinitárias onde pode estar sepultado o corpo do escritor Miguel de Cervantes.

"É como um paciente que passa por um centro cirúrgico, primeiro faz uma radiografia, passa por um scanner", explicou em coletiva de imprensa o antropólogo Francisco Etxeberria que chefia a equipe de cientistas.

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"Não se deve gerar falsas expectativas, não sei o que vamos encontrar", alertou este especialista internacional, que participou da necropsia que estabeleceu como suicídio a causa da morte do ex-presidente chileno Salvador Allende, durante o golpe de Estado de Augusto Pinochet em setembro de 1973.

Graças às imagens obtidas com um geo-radar e câmeras infravermelhas, os cientistas depositam suas esperanças em uma dessas cinco áreas, situadas na cripta da pequena igreja, um prédio de tijolos vermelhos no centro da capital espanhola.

Na cripta, foram localizados 30 nichos onde poderiam estar os restos mortais do autor de "Dom Quixote de La Mancha". Um dos maiores escritores do Século de Ouro espanhol, Cervantes morreu na pobreza em 22 abril de 1616 e, segundo textos da época, foi sepultado um dia depois nesta igreja, anexa a um convento cuja arquitetura foi modificada várias vezes desde então.

Quatro séculos depois da sua morte, o local exato continua sendo uma incógnita. As religiosas ainda vivem no convento, incluído no patrimônio cultural de Madri desde 1921, o que dificulta fazer escavações sem ter uma localização precisa.

Os investigadores querem evitar qualquer precipitação: "Estamos falando de um personagem universal, queremos fazer as coisas sem pressa alguma, com seriedade", disse Etxeberria. A prefeita de Madri, Ana Botella, anunciou que a cidade assumirá os riscos dos gastos ligados à nova etapa de buscas, sem informar o montante.

No momento da apresentação da operação, no final de abril, o historiador Fernando de Pardo, membro da equipe de especialistas, tinha calculado o custo de todo o programa em 100 mil euros. Nascido em 1547, na velha cidade universitária de Alcalá de Henares, perto de Madri, Miguel de Cervantes é considerado o pai do romance moderno com o "Dom Quixote", publicado em 1605, e o sucesso do livro o levou a publicar uma segunda parte em 1615.

Uma visita vai demorar a ser esquecida por estudantes da Escola Técnica Estadual (ETE) Cícero Dias, situada em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Os alunos receberam, na última sexta-feira (9), o escritor, dramaturgo, poeta e romancista Ariano Suassuna. O ilustre visitante conversou com os estudantes sobre literatura, tecnologia, aventuras na infância e na adolescente, entre outros assuntos.

“Trabalhei quatro anos como advogado e não tinha vocação. Então o que eu digo a vocês é que trabalhem com o que vocês gostam, porque a pior coisa é fazer algo que não faça a pessoa feliz”, aconselhou Ariano, conforme informações da Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE). A interação com os alunos deixou muita gente alegre. “Meu pai é muito fã dele e sempre me contou o quanto ele é uma pessoa simples. Fiquei emocionado e tímido ao me dirigir ao mestre, mas consegui o autógrafo e vou dar ao meu pai de presente”, contou o estudante  Vinícius Guilherme da Silva, 16, segundo a assessoria.

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De acordo com a SEE, o encontro do escritor com os estudantes é fruto de uma parceria da Oscip Planetapontocom e uma empresa de televisão. A presidente da Planetapontocom, Silvana Gontijo, destacou a importância do evento. “O objetivo dos Núcleos Avançados em Educação (Nave) é trabalhar com a cultura em todos os aspectos. Entendemos que a educação transcende os conteúdos curriculares e que, quanto mais próximo o jovem estiver da sua cultura mais ele poderá desenvolver novas ideias com criatividade e originalidade”, explicou Silvana, conforme a assessoria.

 

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A família de Gabriel García Márquez esteve no Palácio de Belas Artes, na Cidade do México, onde o escritor recebeu uma homenagem póstuma. Milhares de fãs também compareceram ao local para se despedir do colombiano, que é considerado um dos maiores autores do século XX e que faleceu no último dia 17.

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Para o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, "García Márquez é o maior romancista da América Latina de todos os tempos na língua espanhola". O escritor também recebeu homenagens no seu país natal. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ressaltou que Gabriel García Márquez continuará vivo em seus livros e textos, mas, sobretudo, "viverá para sempre nas esperanças da humanidade".

García Márquez faleceu aos 87 anos, por conta de uma pneumonia. Entre os livros de destaque do autor, um dos principais é Cem Anos de Solidão. Reconhecido também pela crítica, o colombiano também faturou dois dos prêmios mais importantes para um autor, o Prêmio Internacional Neustadt de Literatura (1972) e o Nobel de Literatura (1982).

*Por Cyntia Ventura

Lembranças do menino superprotegido pelo avô e anedotas das duas únicas visitas que Gabriel García Márquez fez a Aracataca após ganhar o Nobel dominam as conversas dos vizinhos desta empoeirada cidadezinha colombiana, que viu nascer o escritor, hoje transformado em lenda.

Em Aracataca, que ao mesmo tempo é a Macondo insólita e cheia de realismo de "Cem anos de solidão", obra-prima de García Márquez, a morte do Nobel não se sente nas ruas em forma de luto ou tristeza assoladora.

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Vizinhos e turistas prestam homenagens a García Márquez, falecido na quinta-feira (17) aos 87 anos na Cidade do México, de forma mais alegre do que triste: alguns trazem nas roupas as flores amarelas que eram suas favoritas, outros lembram histórias de sua juventude, enquanto tomam cerveja, alguns cantam em sua homenagem e muitos visitam aquela que foi sua casa natal, transformada há anos em museu.

Aníbal Calle, vizinho de García Márquez de 95 anos, contou à AFP que sua primeira lembrança do escritor é de quando era "muito pequeno" e "a professora o levava pela mão para a aula".

"O avô, que era coronel, o protegia muito em casa e só saía assim, para ir à escola", contou Calle, com os olhos postos do outro lado da rua, que dá para o frondoso pátio da casa do escritor.

- "Aracataca é Macondo" -

Calle lembra a Aracataca daquela época, no fim dos anos 1920 e começo dos 1930, como uma cidade "com muitos generais e coronéis", como o avô de García Márquez e tantos outros que aparecem em suas obras: Aureliano Buendía, de pé diante do pelotão de fuzilamento em "Cem anos de Solidão" ou o protagonista de "Ninguém escreve ao Coronel", que morre esperando sua pensão.

Elvia Vizcaíno compartilha uma anedota familiar da visita de Gabo à cidade em 1983, um ano depois de ganhar o Nobel.

"Meu marido, que era mais conhecido como 'o russo' (el mono) Todaro, com algumas bebidas a mais, se aproximou de Gabo para pedir uma garrafa de rum. Não o deixou em paz durante os atos, o perseguiu por toda parte até que Gabo lhe pediu um papel para fazer um vale", relatou Vizcaíno.

"Vale 10 garrafas de rum para o russo Todaro", diz a nota assinada por García Márquez, hoje guardada como um tesouro pela viúva.

"O melhor é que quando meu marido se deu conta de que não tinha onde cobrar o vale, perguntou a Gabo e ele lhe disse: em Estocolmo!", contou Vizcaíno às gargalhadas, lembrando a forma de agir do escritor, com um dos tantos casos escondidos atrás das portas de latão das casas humildes de Aracataca.

Muitas anedotas e lembranças como estas aproximam Aracataca da Macondo imaginária de García Márquez.

"A maior parte das histórias dele são daqui. Macondo é uma figura literária, mas Aracataca é Macondo", afirmou Fabián Marriaga, em meio ao falatório dos vizinhos que se protegiam do sol abrasador em um pequeno armazém e que assentiam ou ouvi-lo falar.

- O trem da prosperidade -

Marriaga, ex-secretário de Cultura de Aracataca, foi um dos que promoveu, em 2007, a última visita de García Márquez à sua terra. "Um ato incrível, que lotou as ruas, ao qual veio gente de todos os lugares e no qual Gabo não quis que a polícia colocasse um cordão de segurança, mas que crianças da escola fizessem um corredor de homenagem por toda a rua", disse.

O Nobel chegou em 2007 a Aracataca a bordo do trem amarelo que mencionou também em seus escritos, circulando excepcionalmente por uma via que desde 1970 não presta serviços para o transporte de pessoas - unicamente de carvão - e por onde os vizinhos sonham que, em breve, chegue um trem turístico ligando Aracataca à cidade de Santa Marta, a 70 km de distância e banhada pelo mar do Caribe.

"O trem amarelo é algo que desejamos, traria uma mudança, bem-estar e prosperidade com a chegada de mais turistas", afirmou à AFP Jakeline Massi, de 35 anos.

Com aproximadamente 46 mil habitantes, Aracataca atrai visitantes por ser a cidade natal de García Márquez, mas não em números consideráveis e os moradores explicam o fato por duas razões: há apenas quatro hospedarias que não chegam a ser hotéis e a conexão com Santa Marta não é direta.

"Com o trem chegariam investimento, hotéis, trabalho. É algo que consideramos possível agora com a morte de Gabo, embora seja triste dizê-lo, que venha o trem e o turismo ganhe força", disse Dania Todaro, cujo pai, 'O Russo', morreu em 1996 esperando ganhar as prometidas 10 garrafas de rum.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nesta quinta-feira nota sobre a morte do escritor Gabriel García Márquez. "Gabriel García Márquez foi um extraordinário escritor, um exímio jornalista, um grande militante das causas democráticas populares e um símbolo para todos nós da América Latina e do mundo. Em seus livros ele retratou com grande talento a realidade e a magia do povo latino-americano. Ele, que foi o primeiro colombiano a receber o Prêmio Nobel de Literatura, representou a América Latina em suas obras e por onde passou. Manifestamos nossa solidariedade aos parentes, amigos e milhões de admiradores do nosso querido Gabo." A nota é assinada por Marisa Letícia e Lula.

O escritor colombiano Gabriel García Márquez foi hospitalizado na Cidade do México, informou à AFP a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, que não detalhou as causas da internação.

"Efetivamente está internado. A família nos pediu para não passarmos mais informações sobre seu estado de saúde", afirmou um funcionário que não quis ser identificado.

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O escritor francês Gérard de Villiers, autor de livros de espionagem e pai do "SAS", morreu nessa quinta-feira (31) em Paris aos 83 anos, anunciou nesta sexta-feira (1º) pelo Twitter seu advogado, Eric Morain. "O príncipe Malko Linge ficou órfão: o escritor Gérard de Villiers faleceu ontem em Paris após uma longa doença", anunciou o advogado.

De Villiers foi autor de 200 livros com seu protagonista Sua Alteza Sereníssima (SAS), Malko Linge. O primeiro deles, "SAS em Istambul", foi publicado em 1965. O escritor havia declarado recentemente ignorar o número de livros vendidos desde então: "sem dúvida entre 120 e 150 milhões, em todos os países", calculava.

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No início de fevereiro, o New York Times o consagrou como "o autor de romances de espionagem que sabia demais". Villiers tinha acabado de passar 10 dias no Afeganistão, palco dos seus dois próximos SAS, o 198º e 199º da série. O escritor não hesitou em viajar a um total de 130 países para situar neles as aventuras de seu herói.

Costumava publicar uma média de quatro SAS por ano, sempre com grandes doses de geopolítica e exotismo, tudo temperado com um pouco de sexo. "Nunca tive a pretensão de ser um autor literário", explicava Villiers. "Considero-me um narrador que escreve para distrair as pessoas, para as quais não envio mensagens".

Mas muitas vezes seus livros eram premonitórios: em 1980, em "Complô no Cairo", relatava o assassinato do presidente Anwar al-Sadat, um ano antes de o atentado efetivamente ocorrer. Christine de Villiers, esposa do autor, confirmou sua morte. "Em maio ele foi diagnosticado com um câncer de pâncreas com metástase no fígado", relatou em uma conversa por telefone com a AFP.

"Nas últimas semanas estava consciente, mas muito frágil. Não havia suportado a quimioterapia", acrescentou.

Uma agenda inédita de Marcel Proust sobre a gênese do primeiro volume de seu gigantesco romance "Em Busca do Tempo Perdido", que completa 100 anos, foi adquirida pela Biblioteca Nacional da França (BNF) com a ajuda de um mecenas.

"Não se conhecia nenhuma outra agenda deste tipo pertencente a Marcel Proust", destacou a BNF.

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Esta agenda manuscrita, que até então havia escapado das investigações "proustianas", representa uma peça que faltava no quebra-cabeças da criação do início do famoso romance.

A densidade das anotações de Proust faz desta agenda uma peça única, já que inclui todo o universo do episódio de Combray em "No caminho de Swann", o primeiro volume da obra.

A agenda contém listas de termos de arquitetura, cozinha e botânica.

Maior agremiação carnavalesca do mundo, segundo o Guiness Book, o Galo da Madrugada elegeu o romancista e dramaturgo Ariano Suassuna como o grande homenageado do carnaval 2014. O tema faz referência ao Auto da Compadecida e a Pedra do Reino, as duas obras mais famosas de Ariano.

O cenógrafo do Galo da Madrugada, Ary Nóbrega, assina os croquis dos principais carros alegóricos do desfile “Foi um grande prazer unir à cultura folclórica do carnaval com a expressão literária deste grande autor Nordestino. Nestes vinte anos trabalhando com as alegorias do Galo foi o trabalho mais difícil que realizei”, afirmou.

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De acordo o presidente do Galo, Rômulo Meneses, foi uma grande honra poder homenagear Ariano Suassuna. “Assim como Ariano, o Galo da Madrugada também defende e dissemina a cultura local pelo mundo e nada melhor que unir estes dois símbolos. Na próxima coletiva esperamos a presença dele conosco”,  disse.

Ariano também será inspiração para CD Frevo-Canção do Galo 2014. São 20 canções de artistas pernambucanos convidados, entre eles, Dudu do Acordeon, Fernando Azevedo, Benil, Adriana BB, Ed Carlos e o Quinteto Violado. “Esse ano a grande novidade é que iremos substituir o concurso para o Frevo tema do Galo pela gravação do CD. Com o dinheiro arrecadado iremos bancar um programa de frevo em duas rádios”, explica o presidente.

A partir desta quinta-feira (26), tem início o projeto Quinta no Galo, com Gustavo Travassos cantando com André Rio, Beto Hortis, Nádia Maia e Deyse Trajano, que se apresentam no palco do Palácio Enéas Freire, a partir das 19h. Os ingressos estão a venda no local por R$ 20 (individual) ou R$ 100 (mesa para quatro pessoas). Maiores informações : (81) 3224-2899.

O escritor alemão Erich Loest, uma das principais vozes críticas da Alemanha Oriental comunista, faleceu na quinta-feira aos 87 anos, depois de se jogar pela janela, informou a polícia. Erich Loest, considerado um dos melhores cronistas da vida cotidiana na República Democrática da Alemanha (RDA, Alemanha Oriental), aparentemente cometeu suicídio ao se jogar pela janela de um quarto de hospital, onde estava internado há alguns dias em Leipzig.

O ministro da Cultura, Bernd Neumann, afirmou que "o cronista da história alemã continuou sendo combativo e incorruptível, apesar das represálias" das quais foi vítima na Alemanha Oriental. O escritor, que foi espionado pela Stasi, a temível polícia política da Alemanha Oriental, ficou detido por sete anos nas prisões do regime comunista por ter fundado um grupo "contrarrevolucionário".

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Ele descreveu esta época como "o período assassinado". Entre suas obras mais conhecidas está "Nikolaikirche", nome da igreja de Leipzig na qual teve início o movimento de contestação ao regime comunista no fim de 1989. Neste livro, ele descreveu os últimos dias da RDA.

Loest nasceu em 1926. Foi membro do partido NSDAP de Adolf Hitler e jovem soldado nazista ao fim da guerra. Foi comunista, mas rapidamente se desiludiu e, depois da revolta operária de 17 de junho de 1953 na RDA, se tornou uma voz tão crítica que suas obras foram censuradas. Em 1981, se refugiou na Alemanha Ocidental e retornou a Leipzig após queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989.

Galo da Madrugada 2014 homenageará Ariano Suassuna. O anuncio foi dado pelo presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Menezes, esta semana. A decisão foi tomada há mais de um mês - bem antes do problema de saúde com o escritor.  

Com 86 anos, Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, atualmente João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927. É filho de Cássia Villar e João Suassuna. 

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O médico e escritor Perseu Lemos lança nesta terça (13), às 20h, na Casa de Recepções Anturius, no Bairro de Apipucos, seu oitavo livro intitulado Confissões de um cirurgião plástico. A obra reúne memórias e ideias de Perseu na área de cirurgias plásticas durante seus 56 anos de profissão.

Publicado pela Novoestilo Edições do Autor, o livro foi ditado por Perseu à editora Salete Rêgo Barros - responsável por transportar as lembranças e ideias do médico para as páginas da sua obra. Confissões de um cirurgião plástico tem prefácios de Ana Maria Cesar e Waldênio Porto, ambos membros da Academia Pernambucana de Letras.

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Autor de sete livros, o médico lança sua oitava obra no dia do aniversário de 88 anos. Criador de técnicas como a correção de lábio leporino unilateral, Perseu é graduado em medicina desde 1948 e em 1960 criou a primeira clínica de cirurgia plástica da região.

Serviço

Lançamento Confissões de um cirurgião plástico

Terça (13) | 20h

Casa de Recepções Anturius (Av. Dezessete de Agosto, 1031 – Apipucos)

O Centro Cultural Correio sedia nesta sexta (19), às 19h, o lançamento do livro Poesia Pernambucana Hoje – Volume 1 , do poeta, escritor e jornalista Vital Corrêa de Araújo. Com pretensão de ser uma continuidade de compilação de trabalhos de outros poetas pernambucanos, a obra foi organizada pelo professor Carlos Newton Júnior. 

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O autor nasceu Vertentes, interior de Pernambuco, estudou Direito e cursou História e Filosofia, além de ser tradutor e editor do Jornal O Monitor, de Garanhuns, e das Revistas literárias Papel Jornal e Singular

Serviço

Lançamento do livro Poesia Pernambucana Hoje – Volume 1

Sexta (19) l 19h

Centro Cultural Correio (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

 

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