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 Morreu neste domingo (17), aos 83 anos, o escritor João Carlos Marinho. Autor do livro ‘O gênio do crime’, Marinho estava internado para tratar uma infecção desde fevereiro no Hospital Sancta Maggiore da Mooca, na Zona Leste de São Paulo

A notícia foi confirmada pelo filho do escritor, Beto Furquim, no Twitter. ‘Com muita tristeza e perplexidade, comunicamos que nosso querido pai João Carlos Marinho morreu neste domingo. Vai fazer muita falta’, escreveu.

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João Carlos Marinho ficou conhecido pelo livro infanto-juvenil ‘O gênio do crime’, publicado em 1969. De acordo com o autor, a obra vendeu cerca de 1,2 milhão de exemplares. O corpo de Marinho está sendo velado desde às 10h no Cemitério do Araçá e será sepultado às 16h, no Cemitério da Consolação, ambos na capital paulista.

O célebre escritor israelense Amos Oz, um apaixonado defensor da paz e cuja autobiografia romanceada "Uma história de amor e trevas" se converteu em um sucesso mundial, morreu nesta sexta-feira aos 79 anos, anunciou sua filha.

Fania Oz-Salzberger indicou no Twitter que seu pai morreu em consequência de um câncer, e expressou sua gratidão a seus admiradores.

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O poeta paraense Bruno de Menezes (1893-1963) deixou o mundo há 54 anos, mas devido a sua obra e personalidade ímpar jamais foi esquecido. Nesta quinta-feira (13), “Bruno de Menezes: entre andanças e batuques” será o tema do projeto Café Literário da Casa do Fauno, espaço gastronômico e cultural do bairro do Reduto em Belém, a partir das 19 horas, com entrada franca. Três convidados falarão sobre o bardo e folclorista que marcou época na cultura amazônica: os professores Rodrigo Wanzeler, Clei de Souza e Carol Menezes, bisneta do escritor. De acordo com Wanzeler, ele e Carol vão se deter mais nos aspectos biográficos do poeta modernista. 

Bruno de Menezes nasceu no bairro do Jurunas, em Belém, filho de pai pedreiro e mãe doméstica, cursou apenas o primário, na adolescência foi encadernador e, já na vida adulta, tornou-se funcionário público. Como autodidata, desenvolveu desde cedo grande paixão pelos livros e, à medida que evoluiu de leitor para escritor, foi fazendo amigos e influenciando pessoas. “É aí que eu particularmente vou entrar, para falar de um Bruno de Menezes mais maduro e da rede de contatos que ele estabeleceu, ainda na primeira metade do século XX, com pesquisadores e com outros escritores de Belém e de outros estados. Ele se articulava e se movimentava muito bem”, observa Wanzeler, graduado em Letras, mestre em Estudos literários e doutor em Antropologia Social pela UFPA.

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Bruno de Menezes foi, de fato, um dos grandes agitadores da cena cultural paraense no início do século XX. Em 1923, fundou a revista Belém Nova, que propagou as ideias modernistas no Estado e em todo o Norte do País. Hoje, sua bisneta, fotógrafa, graduada em Letras e pesquisadora da UNAMA, desenvolve pesquisas a respeito de sua trajetória também como homem de cultura. Uma das plataformas utilizadas no trabalho é a internet, por meio da fanpage brunodemenezespoeta no Facebook.

A poesia de Bruno de Menezes, especialmente a de "Batuque", sua obra mais conhecida, será abordada por Clei de Souza, professor na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, doutorando em Estudos Literários na UFPA e também escritor e compositor. Lançado em 1931, "Batuque" foi definido pelo romancista Dalcídio Jurandir como “um retrato de Belém, da história do Umarizal, da Pedreira e da Cremação; do cais e das velhas docas”; um livro marcado pela negritude, pelos ritmos africanos, pela plástica depurada e pelos temas populares. “É uma obra extremamente rica de significados. Na minha fala, vou fazer uma relação entre 'Batuque' e a contemporaneidade”, adianta Souza.

Ao longo de seus 70 anos, Bruno de Menezes publicou sete livros de poesia, dois de folclore, um estudo literário sobre o cronista Jacques Flores, uma novela e um romance. Também publicou trabalhos esparsos na imprensa sobre folclore e cooperativismo. Em 1993, suas obras completas foram editadas pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em três volumes: poesia, folclore e ficção.

Serviço

Evento: Café Literário Casa do Fauno.

Tema: "Bruno de Menezes: entre andanças e batuques".

Convidados: Carol Menezes, Rodrigo Wanzeler, Clei de Souza.

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém-PA.

Data e horário: 13 de dezembro, quinta-feira, 19h.

Informações: (91) 99808-2322.

Entrada gratuita.

Da asessoria do evento.

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Considerado o maior nome da literatura amazônica no século XX, o escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909-1979) continua lido, editado, pesquisado e discutido dentro e fora da universidade. Nesta quinta-feira (22), o autor marajoara será tema de uma conversa aberta na Casa do Fauno, em Belém, a partir das 19 horas, com entrada gratuita.

            O evento marcará a retomada do projeto Café Literário e o reinício das atividades do espaço, que estava fechado para reformas. Os convidados para discorrer sobre “Dalcídio Jurandir entre bandeiras e mastros” são os professores doutores Paulo Nunes (literatura) e Maíra Maia (história), especialistas na obra dalcidiana.

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            “Nosso bate-papo vai girar em torno da personalidade intelectual de Dalcídio, autor do maior conjunto de narrativas contextuais da literatura modernista que traz a Amazônia como temática, uma Amazônia vista por ele a partir das margens e daquilo que denominou como ‘criaturas dos pés no chão’”, diz Nunes, professor da UNAMA - Universidade da Amazônia e curador do acervo Dalcídio Jurandir do projeto Memorial do Livro Moronguetá/Fórum Landi.

            O professor e pesquisador assinala que, entre bandeiras e mastros, como sugere o tema do café literário, a trajetória intelectual e política do escritor foi marcada pela formação ideológica do Partido Comunista Brasileiro, do qual era militante, e pela vivência na Academia do Peixe Frito, grupo boêmio e literário que marcou a cena cultural de Belém no início do século passado, e do qual faziam parte, além de Dalcídio, Bruno de Menezes, Abguar Bastos, De Campos Ribeiro, Jacques Flores e Rodrigues Pinagé, dentre outros.

            Professora da UNAMA e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a historiadora Maíra Maia tem pesquisas e trabalhos publicados sobre Dalcídio, inclusive sobre a colaboração dele com a revista “Terra Imatura”, fundada em 1938 e que congregava os modernistas belenenses. Portanto conhece, a fundo, a trajetória política e intelectual do autor de "Marajó" e "Belém do Grão-Pará". “É isso: militância política e participação na vida cultural e literária serão os dois enfoques que guiarão a nossa conversa com o público”, conclui Paulo Nunes.

            De acordo com Cleide Cunha e Fabio Lobo, que dirigem a Casa do Fauno, o Café Literário não é o único projeto da agenda cultural do espaço instalado num casarão do século XIX, no bairro do Reduto. Os outros são a Roda de Conversa, o Café Filosófico e o Sarau no bar-restaurante do local, cuja programação será divulgada sempre com antecedência na imprensa e em plataformas digitais.

            “O sonho que nos move é transformar a Casa do Fauno num espaço de referência em cultura e gastronomia”, diz Cleide, que além de formação em literatura e língua francesa também é chef de cozinha. “Nosso cardápio traz releituras criativas e originais da culinária amazônica, e nossa agenda está recheada de música, cinema, teatro, literatura e artes plásticas. Em outras palavras, experiência para os cinco sentidos”, complementa Lobo, publicitário e especialista em comunicação corporativa que resolveu trilhar o caminho do empreendedorismo cultural.

Serviço

Evento: Café Literário Casa do Fauno.

Tema: "Dalcídio Jurandir entre bandeiras e mastros".

Convidados: Paulo Nunes e Maíra Maia.

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém-PA.

  Data e horário: 22 de novembro, quinta-feira, 19h.

Informações: (91) 99808-2322.

Entrada: gratuita.

Da assessoria do evento.

O escritor finlandês Arto Paasilinna, que ficou conhecido mundialmente por seu livro "O ano da lebre", morreu aos 76 anos, anunciou nesta terça-feira seu editor.

Paasilina, autor de 35 obras traduzidas para dezenas de línguas, nas quais estão muito presentes os bosques de seu país, vendeu oito milhões de livros em meio século de carreira.

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Nascido em 20 de abril de 1942, Paasilina, que também foi jornalista, faleceu na véspera "em uma casa de repouso em Espoo", na região de Helsinki, informou a editora finlandesa WSOY.

"Paasilinna era muito popular na França, onde o comparavam ao prêmio Nobel de literatura colombiano Gabriel García Márquez.

"Continuava escrevendo apenas por prazer", declarou seu filho Petteri, citado pela imprensa finlandesa.

Seus romances tragicômicos sobre a vida nos países nórdicos contam aventuras como a de um geômetra senil e seu companheiro de viagem e a de um jornalista que adota uma lebre com a pata quebrada.

"Como escritor quero exagerar as coisas e é mais fácil fazê-lo com as pessoas do meu país do que buscar em outros lugares (...). Os humanos em geral estão um pouco loucos, de uma maneira comovedora, e os finlandeses, ainda mais, talvez mais que os outros", disse à AFP em 2005.

A candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila (PCdoB) denunciou neste sábado (13) que a estátua do escritor Simões Lopes Neto, localizada na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, teria sido pichada com o símbolo da suástica nazista. "Tempos difíceis, de intolerância, desrespeito e pregação ao ódio", escreveu através do twitter.

Segundo apurou o LeiaJa.com, a foto da pichação foi feita pelo professor da Universidade Federal de Pelotas, Leandro Maia, na sexta-feira (12). Segundo o docente, neste sábado o sinal já havia sido apagado. A reportagem tentou contato com o Governo do Rio Grande do Sul e com a Secretaria de Cultura, mas as nossas ligações não foram atendidas.

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A estátua é um patrimônio público e foi inaugurada em 2016 para marcar os 100 anos da morte de Simões Lopes Neto. Confeccionada pelo artista plástico mineiro Léo Santana, a réplica, em tamanho real, está localizada na praça Coronel Pedro. O escritor é considerado o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul.

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Alexander Soljenítsin, um dos mais célebres escritores do século XX e símbolo da oposição ao regime soviético, parece um pouco esquecido pelos jovens russos, dez anos após sua morte.

"Soljenítsin é um dissidente, alguém que se opôs ao regime soviético, e um grande escritor", resume Sania Poliakovski, de 23 anos, estudante de Relações Internacionais em Moscou, reconhecendo, porém, nunca ter lido nada do autor, falecido em 3 de agosto de 2008.

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"Falaram um pouco dele no colégio, no curso de Literatura e no curso de História, mas eu não me lembro muito", completou o jovem.

Dando a entender que os professores não se atêm muito sobre a obra de Soljenítsin, Sania comenta: "foi minha mãe que me explicou que se trata de um dos maiores escritores do século XX".

A diferença de interesse entre as gerações é flagrante. Sua mãe, Elena, lembra-se com emoção de ter descoberto um livro de Soljenítsin escondido na biblioteca de casa na época soviética.

- Fruto proibido -

"Eu era adolescente, e meus pais me explicaram que não podia dizer para ninguém que tínhamos esse livro em casa. Isso tinha o gosto do fruto proibido! Tudo isso foi um outro tempo, que meu filho nem consegue imaginar", conta ela.

Sania é um exemplo típico de uma jovem geração na Rússia que não sabe muito sobre o período soviético e ignora quase tudo de Soljenítsin, grande figura da dissidência na então URSS, Prêmio Nobel de Literatura em 1970 por seus romances e escritor de renome mundial após o lançamento de "O arquipélago Gulag" em 1973, uma obra monumental sobre os campos stalinistas.

"Em uma turma de 30 alunos, no máximo dois, ou três, leram um livro de Soljenítsin. A maioria não sabe nada dele", lamenta Alexandre Altunian, professor na Faculdade de Jornalismo da Universidade Internacional de Moscou.

Obras do escritor aparecem em programas de aulas nas escolas, mas cada professor decide quanto tempo dedicará ao autor e, na falta de tempo, seu estudo é, com frequência, limitado ao mínimo, reconhecem vários docentes do Ensino Médio.

Já aqueles que insistem nos escritos de Soljenítsin o fazem, em geral, por questões morais e políticas.

- 'Necessidade' de Soljenítsin -

"Precisamos muito ler Soljenítsin hoje, no momento em que se multiplicam as tentativas de negar as repressões stalinistas, no momento em que alguns afirmam que nada de terrível aconteceu naquela época", defende Olga Maïevskaïa, professora de Russo e de Literatura Russa.

Olga dedica várias aulas a obras literárias de Soljenítsin, como "A casa de Matriona", e a outras que tratam da temática dos campos e das repressões, como um "Um dia na vida de Ivan Denissovitch" e "O arquipélago Gulag".

"Eu cito para meus alunos as passagens mais fortes do 'Arquipélago Gulag'. O que é inacreditável, o que não contamos para eles nos cursos de História. É a História do nosso país! É preciso que eles a conheçam para que ela não se repita mais", alega Maïevskaïa.

Os esforços dessa professora vão na contracorrente da tendência dominante que vê na Rússia uma reabilitação crescente de Stalin e de todo período soviético, em paralelo a uma vontade de não insistir nas sangrentas repressões da época comunista, ou mesmo de ignorá-las.

No ano passado, uma pesquisa do instituto VTsIom sobre os "ídolos russos do século XX" colocava Alexander Soljenítsin em quinto lugar, atrás do ator e cantor Vladimir Vyssotski, do primeiro cosmonauta Yuri Gagarin, do marechal Gueorgui Jukov, herói da Segunda Guerra Mundial, e de Stalin.

O ano de 2018, décimo aniversário de sua morte e do centenário de seu nascimento, será marcado pela organização de várias exposições e pela inauguração de uma estátua do escritor na rua que leva seu nome em Moscou.

O escritor peruano Mario Vargas Llosa se encontrava internado sob observação em um hospital de Madri depois de ter sofrido uma queda em sua casa, o que provocou um hematoma e um leve traumatismo craniencefálico, informou o boletim médico.

Segundo o comunicado do hospital Ruber Juan Bravo, o Prêmio Nobel de Literatura de 82 anos caiu durante a madrugada desta quinta em sua casa, e sentiu uma dor intensa na região do glúteo e quadril esquerdo.

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Depois de passar por vários exames, os médicos não constataram uma fratura óssea, mas, sim, um importante hematoma na região glútea esquerda e leve traumatismo cranioencefálico e, por isso, recomendaram que o paciente ficasse internado para observar a evolução de seu quadro.

"Três Casas e um Rio" e "Os Habitantes", dois dos romances do escritor paraense Dalcídio Jurandir que compõem o Ciclo do Extremo Norte (série de dez livros premiada pela Academia Brasileira de Letras em 1972), estavam fora de circulação há décadas e foram reeditados pela Pará.grafo Editora por meio de financiamento coletivo. O relançamento será no Hangar Centro de Convenções, quarta-feira (6), às 18h30, durante a programação da XXII Feira Pan-Amazônica do Livro.

Na ocasião haverá também um bate-papo com os convidados Edilson Pantoja, Marlí Furtado, Denis Bezerra e Girotto Brito sobre a importância de novas edições da obra de Dalcídio Jurandir e sua relevância para a literatura brasileira. O livro também já está à venda no site da editora.

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Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, no Marajó, em 1909 e morre em 1979. Escreveu onze livros, dos quais dez formam o Ciclo do Extremo-Norte. Recebeu com eles o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1972, além de outros prêmios nacionais como o Prêmio Dom Casmurro, da Editora Vecchi, e o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, da Pen Clube (ambos com seu primeiro livro “Chove nos campos de Cachoeira”).

Serviço

Páginas: 240. Preço: R$ 39,90

Capa: Mário Miranda Filho.

Prefácio: Willi Bolle.

Glossário: Rosa Assis.

Ilustrações: Paloma Franca Amorim.

"Três Casas e um Rio", Dalcídio Jurandir.

Páginas: 496. Preço: R$ 44,90.

Capa: Elza Lima.

Prefácio: Marlí Furtado.

Ilustrações: Paloma Franca Amorim.

Da assessoria da editora.

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Arquivos que pertenceram ao escritor francês Marcel Proust e leiloados a vários compradores na noite desta quinta-feira (24), em Paris, alcançaram 750.000 euros, anunciou a casa Sotheby's em um comunicado.

O leilão mais alto correspondeu a um dos primeiros rascunhos de uma das passagens mais bonitas de "No caminho de Swann", arrematado por 132.500 euros, apesar de estar estimado entre 30.000 e 50.000 euros.

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Um dos lotes mais disputados foi o retrato a lápis de Marcel Proust (1871-1922) em seu leito de morte, obra de Jean-Bernard Eschemann, que alcançou 45.000 euros, embora seu valor fosse estimado entre 1.000 e 1.500 euros.

Um lote de folhas de prova de "À sombra das raparigas em flor", estimado entre 15.000 e 20.000 euros, foi vendido por 62.500 euros.

Ao contrário, o conjunto de 138 cartas de Gaston Gallimard para Marcel Proust, estimado entre 100.000 e 150.000 euros, foi arrematado por 93.750 euros.

No total, foram leiloados em 70 lotes procedentes da coleção de Marie-Claude Mante, sobrinha-neta do autor de "Em busca do tempo perdido".

A Sotheby's também vendeu outras obras de escritores e artistas.

O leilão mais caro foi de um dos livros mais brilhantes do pintor Marc Chagall, "Daphnis & Chloé", que inclui 42 litografias originais. O lote, estimado entre 80.000 e 120.000 euros, encontrou comprador por 140.000 euros.

O escritor americano Philip Roth, que faleceu na terça-feira (22) aos 85 anos, publicou quase 30 livros, essencialmente romandes, que marcaram a literatura contemporânea.

- 1959: "Adeus, Columbus"

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- 1962: "Letting Go"

- 1967: "When She Was Good"

- 1969: "O Complexo de Portnoy"

- 1971: "Our Gang"

- 1972: "The Breast"

- 1973: "The Great American Novel"

- 1974: "My Life as a Man"

- 1977: "O Professor do Desejo"

- 1979: "The Ghost Writer"

- 1981: "Zuckerman Acorrentado"

- 1983: "The Anatomy Lesson"

- 1985: "The Prague Orgy"

- 1986: "O Avesso da Vida"

- 1988: "Os Fatos" (memórias)

- 1990: "Deception"

- 1991: "Patrimônio" (memórias)

- 1993: "Operação Shylock"

- 1995: "Teatro de Sabbath"

- 1997: "Pastoral Americana"

- 1998: "Casei com um Comunista"

- 2000: "A Marca Humana"

- 2001: "O Animal Agonizante"

- 2004: "Complô contra a América"

- 2006: "Homem Comum"

- 2007: "Fantasma Sai de Cena"

- 2008: "Indignação"

- 2009: "A Humilhação"

- 2010: "Nêmesis"

O escritor Philip Roth, um dos ícones da literatura dos Estados Unidos na segunda metade do século XX, faleceu aos 85 anos, informou na noite desta terça-feira (22) a mídia americana.

A revista The New Yorker e o jornal The New York Times confirmaram a morte de Roth, que conquistou em 1998 o prêmio Pulitzer por seu aclamado romance "American Pastoral".

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"American Pastoral" (1997) integra a trilogia política composta por Casei com um comunista (1998) e "A Mancha Humana" (2000).

Roth, que viveu em Nova York e Connecticut, foi um virtuoso ensaísta e crítico, assim como um agudo observador da sociedade americana.

Nascido em 19 de março de 1933 na cidade de Newark, Nova Jersey, neto de imigrantes judeus-europeus da primeira onda migratória aos Estados Unidos na primeira parte do século XIX, Roth teve sua obra associada à comunidade judaica, e muitos de seus romances refletem as questões de identidade dos judeus dos Estados Unidos.

O escritor foi uma importante referência da literatura do pós-guerra com a universalidade de sua mensagem.

Entre as obras de Roth se destacam ainda a coletânea de contos Goodbye, Columbus (1959), e o romance O Complexo de Portnoy (1969).

O escritor e jornalista americano Tom Wolfe, pai do "novo jornalismo" e autor do célebre romance "A fogueira das vaidades", morreu em Nova York, nesta terça-feira (15), aos 87 anos - informou a imprensa americana.

Desde a década de 1960, o escritor de rosto eternamente juvenil famoso por seus impecáveis trajes inovou ao usar técnicas de romance em seus artigos jornalísticos, contribuindo para criar a corrente conhecida como "Novo Jornalismo".

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O escritor americano George R.R. Martin anunciou nesta quarta-feira a publicação, em 20 de novembro, de um novo livro sobre o mundo imaginário de Westeros, antes da saga de "Game of Thrones".

"Fire and Blood" acontece vários séculos antes de "Game of Thrones", no mesmo mundo de Westeros, explica o autor em seu blog pessoal, esclarecendo que a nova obra não será "um romance" e sim um livro "histórico" que conta a história dos reis da dinastia Targaryen.

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Bantam Spectra, filial da Penguin Random House, é a editora do livro nos Estados Unidos, segundo George R.R. Martin. O livro está na pré-venda das principais lojas on-line.

O sexto capítulo de "Game of Thrones", "The Winds of Winter", "não chegará em 2018", antecipou o escritor.

Martin publicou cinco tomos de "Game of Thrones" entre 1996 e 2011. Entre o quarto e o quinto livros houve um espaço de seis anos.

Desde a sexta temporada da série de televisão da HBO os roteiristas não se baseiam nos livros de Martin, sobre os quais já haviam tomado diversas liberdades em relação à história original.

A oitava e última temporada da série, que quebrou todos os recordes com 38 prêmios Emmy, é aguardada para 2019.

O jornalista e professor Gilson Souto Maior lançou na Uninassau João Pessoa, nesta terça-feira (24), o livro " História da televisão na Paraíba".  O livro é resultado da preocupação de criar uma bibliografia sobre as mídias da Paraíba e registro histórico da televisão paraibana. A obra conta a história da televisão no Brasil, desde as primeiras transmissões, e posteriormente o autor aborda a história da televisão paraibana, na década de 60, em Campina Grande.  

O lançamento foi marcado com uma palestra do jornalista que expressava a importância do conhecimento na fase de aprendizado e formação jornalística. " O saber é maior patrimônio" declarou Souto Maior. Em entrevista para o Léia Já, o escritor e também professor falou qual o motivo de escrever o livro da televisão paraibana: "pela necessidade que eu senti de que a história fosse contada, não apenas a história das nossas mídias, das nossas emissoras de televisão, de rádio e de jornais, mas também falar um pouco sobre os atores da comunicação, os redatorescinegrafistas, apresentadores, ancoras da televisão. Para que a história não ficasse apenas na oralidade, mas que fosse para os registros da internet e dos papéis".  

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Os alunos presentes no evento se sentiram privilegiados e cheios de expectativas para um jornalismo diferente do que é visto hoje, um jornalismo que está para servir a população com ética, como afirmou a aluna Gabriela Lima, do primeiro período do curso de Jornalismo: " ele realmente transmitiu a mensagem que devemos ser jornalistas pelos motivos corretos, abriu minha visão sobre como fazer jornalismo."  

Da mesma maneira como foi para os estudantes, os professores expressavam sobre esse momento. A professora do curso de Jornalismo, Kaline Vieira comentou que a obra "é um trabalho seminal, rico em imagens e em informação, de extrema importância para os alunos".   

Sobre o autor 

Gilson Souto Maior é jornalista, radialista, professor universitário e pesquisador. Começou na comunicação paraibana em 1965, na Rádio Caturié de Campina Grande, atuando como redator, radioator, repórter, locutor apresentador, locutor-chefe, comentarista e locutor esportivo. É autor do livro "Rádio: história e radiojornalismo".  

Sobre o livro "História da televisão na Paraíba" 

O livro é da editora A União. A obra faz resgastes da história dos meios de comunicação na Paraíba, mostrando o cenário da televisão paraibana desde da década de 60 até os dias atuais. Em busca de concretizar as memórias da mídia no território paraibano. Com prefácio do jornalista e historiador José Octávio de Arruda Mello.  

Os exemplares sobre a televisão paraibana já estão nas livrarias e custa R$ 50 (cinquenta reais).  

Belém receberá o acervo literário, jornalístico e pessoal do escritor paraense Dalcídio Jurandir. Esse patrimônio cultural ficará sob reponsabilidade do “Memorial do Livro Moronguêtá”, projeto da Universidade Federal do Pará (UFPA) coordenado pelo arquiteto Flavio Nassar, do Fórum Landi, e contará com a supervisão do professor Paulo Nunes, da Universidade da Amazônia (Unama).

Doutor em Letras, Paulo Nunes é professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Unama, além de pesquisador da obra e da pessoa de Dalcídio Jurandir. Ele foi convidado para ser consultor técnico responsável pelo acervo de Dalcídio em Belém. “Hoje (sexta-feira, diz 2 de março) foi um dia histórico e emocionante para os pesquisadores da literatura paraense, da história e da comunicação paraense. Belém ganha com a vinda deste acervo para a nossa cidade”, afirmou o professor.

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Além de consultor técnico da obra de Dalcídio Jurandir, Paulo Nunes é coordenador do Grupo de Pesquisa “Academia do Peixe Frito”, que tem Dalcídio como parte do objeto de estudo em andamento desde 2016. O grupo reúne pesquisadores da graduação, do mestrado e doutorado da Unama.

A obra de Dalcídio Jurandir sempre esteve com os familiares, na cidade do Rio de Janeiro. Agora, Belém está prestes a receber todo o material intelectual do escritor. O acervo doado pela família será separado, acondicionado, transportado e disponibilizado à sociedade paraense por meio de ações e projetos acadêmicos que englobam as principais universidade paraenses, como a Universidade da Amazônia (Unama), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Estadual do Pará (Uepa).

O deputado federal Edmilson Rodrigues (Psol-PA) foi autor da emenda parlamentar que permitiu o andamento do projeto. “É com felicidade que nosso mandato colaborou para que o material intelectual de Dalcídio Jurandir pudesse voltar para a nossa cidade”, declarou o deputado.

Dalcídio Jurandir é autor de “Chove Nos Campos de Cachoeira”, romance premiado de 1945. Escreveu também o romance intitulado “Marajó”, além de ter trabalhado em vários veículos de comunicação. Foi repórter do jornal a “Imprensa Popular”, em 1950, e militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). 

Por Alcione Nascimento, especialmente para o LeiaJá Pará.

O escritor e jornalista Carlos Heitor Cony morreu na noite de sexta-feira, 5, de falência múltipla de órgãos. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ele estava com 91 anos. Cony estava internado no Hospital Samaritano no Rio e sua morte foi confirmada pela Companhia das Letras, editora que atualmente lançava seus livros.

Membro da Academia Brasileira de Letras, Carlos Heitor Cony nasceu no Rio em 1926. Sua estreia na literatura se deu com os romances A Verdade de Cada Dia e Tijolo de Segurança. Lançados em 1957 e 1958, os dois livros receberam o Prêmio Manuel Antônio de Almeida - abrindo uma carreira de distinções literárias que mais tarde incluiriam o Prêmio Jabuti (em 1996, 1998 e 2000) e o Prêmio Machado de Assis, em 1996, pelo conjunto da obra, além da comenda de Artes e Letras concedida em 2008 pelo governo francês.

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Antes da estreia na ficção, ele iniciara a vida profissional como jornalista - função que nunca abandonaria. Em 1952, entrou para o Jornal do Brasil e mais tarde foi redator do Correio da Manhã. Foi preso diversas vezes durante a ditadura militar. E, em 2004, o Ministério da Justiça concedeu a ele uma pensão vitalícia de R$ 23 mil, valor correspondente ao salário que receberia como redator-chefe de uma publicação. Após deixar o Correio da Manhã, entrou para a Manchete, onde atuou também no departamento de teledramaturgia, participando de projetos como as novelas A Marquesa de Santos e Dona Beija.

Em meados dos anos 60, Cony já tinha 8 livros publicados - além de ficção, coletâneas de crônicas. "Todos eram romances de forte afirmação do individualismo, numa época e num país com pouca tolerância para com individualismos. As esquerdas viam Cony com desconfiança, apesar de seus livros saírem por uma editora sobre a qual não restava a menor dúvida: a Civilização Brasileira, de Ênio Silveira, um homem ligado ao Partido Comunista. Ênio podia não concordar com Cony quanto à linha apolítica e alienada que imprimia a seus romances, mas não abria mão de tê-lo entre seus editados. Cony era talvez o maior escritor profissional do Brasil - produzia um romance por ano, firmara um público certo e não dava bola para os críticos", escreveu Ruy Castro sobre o autor no Estado no final dos anos 90.

Em 1967, no entanto, lançaria um livro seminal em sua trajetória: Pessach, a Travessia. A obra retrata um escritor carioca que, em pleno regime militar, rejeita qualquer tipo de posição política mais radical, assim como renega sua origem judaica. Pouco depois de completar 40 anos, no entanto, acaba se comprometendo, involuntariamente, com questões políticas. O livro continha crítica dura ao Partido Comunista. Em 1999, o autor voltaria ao tema com Romance Sem Palavras, no qual continuava a história do escritor Paulo.

Ditadura

Em entrevista publicada no Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo em 2008, Cony relembrou o período da ditadura ao falar do romance O Ventre - e tratar da melancolia e do pessimismo que são normalmente associados à sua obra, influência, naquele instante, do pensamento de Sartre. "Havia nessa época um tom exagerado de bossa nova, de desenvolvimento, que não me encantava. Da mesma forma que não aderi à literatura engajada que surgiu depois da Revolução de 1964, mesmo depois de preso pelos militares. Nessa época, escrevi Antes, o Verão, um romance completamente alienado, sem nenhum referência política, assim como Balé Branco, que veio em seguida. Mesmo Pilatos, que saiu em 1973, quando a situação continuava difícil. É curioso que alguns críticos entenderam ao contrário, identificando o homem castrado do romance como uma alusão ao que viviam os cidadãos, alijados politicamente. Mas não era nenhuma metáfora para mim. Minha crítica aberta estava nos textos que escrevia para os jornais, especialmente o Correio da Manhã", disse.

Pilatos é ainda hoje considerado por muitos o grande livro de Cony - inclusive pelo próprio autor. Lançado em 1973, narra a história de um homem que, após sofrer um acidente, vaga pelas ruas do Rio com o órgão sexual mutilado em um jarro, encontrando diferentes personagens pelo caminho. Havia na obra uma sátira sobre a situação política e a contestação no Brasil. E o autor, feliz com o resultado, decidiu abandonar a escrita de romances. Foi o que fez, ao menos pelos próximos 20 anos, até a publicação, em 1995, de Quase Memória.

Nele, o escritor explora território nem sempre claro que existe entre a ficção e a memória - e o faz a partir das lembranças que têm do pai. O cineasta Ruy Guerra trabalha há anos na adaptação para o cinema da obra e, em 1996, em texto publicado no caderno Cultura, explicaria como a relação entre pais e filhos o levou à produção. "Houve mesmo uma vez que cheguei a aflorar o assunto e dediquei-lhe um rápido parágrafo, quando falava de algumas lembranças da minha juventude. Só que depois achei que ele merecia mais, e melhor, e resolvi deixar para outra ocasião. Só que agora a questão se tornou muito mais difícil. Surgiu um livro. Um livro magnífico, que conta as aventuras de um pai que faz lembrar o meu. Talvez por isso me tenha tocado tão profundamente o seu humor e sua ternura. Quase Memória é o livro que eu gostaria de ter escrito sobre o meu pai. Como escrever agora algo sobre a matéria? Só me resta aceitar a sabedoria do destino, fazer um filme com o seu romance, e assim cumprir a minha promessa de infância, de outro modo, sob uma outra forma, com um outro pai."

Relações humanas

Ainda que toque em temas políticos, a obra de Cony tem como foco, antes de mais nada, as relações humanas - e, em direção ao final da vida, essas relações se transformam na possibilidade de reencontro. Quase Memória, na aproximação que o autor tenta com a figura paterna, faz parte desse processo, assim como A Casa do Poeta Trágico, lançado em 1997, que evoca a ideia de que todo homem tem a capacidade de distinguir entre o bem e o mal, mas nem sempre a sabedoria de se decidir por um ou outro. Como coloca o professor gaúcho Antonio Hohlfedt, em texto publicado na edição dos Cadernos de Literatura Brasileira dedicada a Cony, o autor lança mão de recursos memorialísticos para contar histórias da classe média urbana, no quadro da falência da família e da busca da identidade e do sentimento de vazio dos narradores", dentro do conceito de que "a literatura é um modo de resistência".

O modo como tratou esses temas deu ao autor a pecha de pessimista inveterado. O jornalista Zuenir Ventura, amigo do escritor, discordaria, no entanto, em texto também publicado nos Cadernos de Literatura Brasileira. "Desconfiem do auto-proclamado Cony pessimista e muito menos acreditem no Cony cínico. Ou melhor, acreditem, mas considerem que é uma atitude filosófica, moral, intelectual, uma visão do mundo que é desmentida a cada dia por sua prática de vida. Gozador, ele deve se divertir com o efeito sobre os outros da imagem que criou de pessimista, mal-humorado e rabugento."

Na mesma entrevista de 2008 citada acima, Cony falava dos problemas de saúde - "Segundo Ruy Castro, eu já me tornei o mais antigo doente terminal do Brasil" - e da falta de disposição para escrever novos romances. De lá para cá, a Alfaguara realizou trabalho de reedição de suas obras - mas Cony se dedicaria apenas ao jornalismo, seja nas colunas que publicava no jornal Folha de S. Paulo, seja na publicação de reuniões de crônicas. "Com 60 anos de carreira jornalística, é só abrir a gaveta e sacar alguma", brincava.

O escritor e religioso Carlos Alberto Libânio, conhecido como Frei Betto, irá ministrar uma palestra sobre 'Avanços e intervenções da cidadania para a refundação democrática da política'. O evento acontece nesta quarta-feira (27), às 19h, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, em João Pessoa. A entrada é gratuita.

O escritor é o quinto palestrante convidado para o Ciclo de Debates Contemporâneos da Paraíba. Na ocasião, o debate tratará das seguintes temáticas: as desigualdades sociais e profundidades das crises política, societária, civilizatória, a transformação do sistema político e sua liberação da tutela do poder econômico; a função social estratégica das políticas públicas; a “radicalização” da cidadania orientada para a requalificação democrática da política; a pluralidade, diversidade e democracia: uma tríade virtuosa da cidadania; e ainda sobre os caminhos da resistência e da esperança cidadãs.

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Carlos Alberto Libânio

Natural de Belo Horizonte (MG), Frei Betto é autor de  60 livros editados no Brasil e no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou vários prêmios, incluindo o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil.

Foi coordenador da ANAMPOS (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral Operária do ABC (São Paulo), ao Instituto Cidadania (São Paulo) e às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).

O quão terríveis podem ser os nossos pesadelos? Estamos sozinhos dentre as janelas do universo? O que de profano, ultrarromântico, caótico e celestial ecoa nas narrativas dos andarilhos dos mundos? Essas são algumas das indagações promovidas pelo livro "Pesadelos Infaustos", do escritor paraense Breno Torres, que vai ser lançado nesta terça-feira (5), na Livraria Fox, em Belém. A noite de autógrafos será a partir das 18 horas, com entrada gratuita e entregas de brindes.

Em um estilo narrativo experimental, arrojado e surpreendentemente poético, "Pesadelos Infaustos" propõe ao leitor - ao longo de dez profundas histórias - provocar, inquietar e inspirar a meditar sobre elas. O destaque do gênero Terror, da editora Arwen - no primeiro semestre de 2017 -, foi escrito ao longo de quatro anos de pesquisa e apresenta em cada uma de suas histórias uma criatura consagrada do mundo da fantasia. Para o escritor, a obra é empolgante, porque perpassa por diferentes gêneros. "'Pesadelos Infaustos' tirará o fôlego através do medo ou do deleite – ou, como é provável, através de ambos –, só nos resta conferir", comenta.

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De vampiros, anjos caídos, bruxas e elfos a demônios, fadas, seres clássicos do folclore brasileiro e até da mitologia grega, "Pesadelos Infaustos" apresenta em ritmo eletrizante os dramas e horrores de criaturas arruinadas que são nada menos que representações mascaradas dos protagonistas da vida real: o ser humano e seus percalços. O que esperar do destino de uma bruxa que confia nas antigas magias malignas para tornar-se a maior de seu tempo? O que esperar de um sacerdote que comunga com o profano em seu próprio templo sagrado, ou do poder da racionalidade sobre uma musa grega que se alimenta da inspiração artística? O que poderá vir de um anjo injustamente expulso dos céus pelo próprio Criador, do bolero sangrento dançado por um vampiro milenar e sua vítima, do poder avassalador da pureza de uma criança contra o mal, da carnificina de um lobisomem que trucida o próprio destino?

As dez histórias, que seguem uma coesa linha elaborada para conduzir o leitor às mais diversas experiências, compõem a primeira obra solo do estudante de Letras da UFPA e professor de inglês Breno Torres, já foi anteriormente publicado em coletâneas de Terror e indicado ao Prêmio STRIX de Melhor Conto, promovido pela Editora Andross, por uma de suas histórias.

Breno Torres percorreu infância e adolescência se entregando devotamente à arte. Graduando em Letras pela UFPA e professor de Língua Inglesa, descobriu-se escritor ainda cedo nas mãos de mestres como J. K. Rowling, Anne Rice e C. S. Lewis, não parando mais desde então. Amante também de cinema, música, dança e da poesia do cotidiano, publicou contos de Horror em duas antologias, tendo sido indicado ao Prêmio STRIX de Melhor Conto por uma delas. "Pesadelos Infaustos" é sua primeira publicação solo.

Serviço

Lançamento do livro "Pesadelos Infaustos"

Data: 5 de setembro de 2017 (Terça-feira)

Local: Livraria Fox (Travessa Dr. Moraes, 584 - Nazaré)

Horário: 18h

Entrada livre

Por Rayanne Bulhões.

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Em nota à imprensa, a organização da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e a TV Globo informaram hoje (27) que o escritor Anderson França participará, nesta sexta-feira (28), por videoconferência, da mesa Literatura em Todas as Plataformas.

"Atendendo a uma orientação da Flip, a Globo redefiniu a participação do escritor Anderson França na mesa Literatura em Todas as Plataformas, realizada em parceria pelas duas instituições e prevista na programação da FlipZona. A sua presença está confirmada através da entrada, ao vivo, por videoconferência. A decisão foi tomada em comum acordo com o escritor, a fim de garantir a sua participação e o diálogo com o público presente", diz a nota.

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França teria recebido ameaças de morte pore-mail. As ameaças não foram confirmadas, nem desmentidas pela Flip.

Diretor da primeira agência de conteúdo do Complexo da Maré, Anderson França é conhecido por seus artigos no Facebook, nos quais relata casos de violação de direitos humanos. Ele é autor do livro Rio em Shamas, publicado no ano passado pela Editora Objetiva, hoje pertencente ao grupo Companhia das Letras.

O escritor foi procurado pela Agência Brasil, mas não respondeu à mensagem enviada.

No último dia 21, a Delegacia de Repressão Aos Crimes de Informática comunicou a abertura de inquérito para investigar ameaça de morte ao escritor. França disse que sofreu ofensas de cunho racista de um internauta durante fórum de estudantes de uma 

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