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Madri, 13 - O banco espanhol Bankia anunciou neste domingo que reservará € 4,72 bilhões como provisão para cobrir perdas potenciais e cumprir as novas exigências de capitalização feitas pelo governo do país. Na última sexta-feira, o governo conservador liderado pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy havia dito que os bancos da Espanha precisam elevar suas provisões para cobrir perdas potenciais no mercado imobiliário.

A decisão foi anunciada depois de o governo da Espanha assumir uma participação de 45% no Bankia, o quarto maior banco do país em valor de mercado. As informações são da Dow Jones. (Renato Martins)

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Madri, 13 - O espanhol Banco Santander informou hoje que vai reservar € 2,7 bilhões para cobrir possíveis perdas e atender as novas exigências do governo daquele país.

Sob um plano do governo espanhol, anunciado na sexta-feira, os bancos têm de reservar US$ 38,8 bilhões adicionais em suas provisões contra perdas e remover ativos "podres" de seus balanços patrimoniais. Alguns meses atrás, o governo já havia pedido mais proteção contra possíveis prejuízos.

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Em um comunicado, o Banco Santander informou ainda que vai manter seu compromisso de pagar aos acionistas um dividendo em 2012 de € 0,60 por ação. As informações são da Dow Jones. (Renan Carreira)

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, defendeu neste domingo as duras medidas de austeridade de seu governo, destinadas a melhorar a previsão econômica sombria para o país, um dia após dezenas de milhares de espanhóis saírem às ruas para protestar contra o modo que ele conduz a pior crise na Espanha em décadas. Rajoy disse que as medidas eram "necessárias", haja vista a terrível situação do país, com uma taxa de desemprego de quase 25%.

"Estamos fazendo o que é preciso e isso significa tomar decisões difíceis", afirmou. "Estamos fazendo coisas que não estavam em nossa plataforma de campanha, mas tivemos de fazê-las", disse ele. "Há decisões de que não gostamos, porém, digo a vocês que vamos continuar tomando as decisões necessárias para ver a Espanha superar essa situação."

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Cerca de 70 mil pessoas protestaram neste sábado na Espanha, de acordo com a polícia, com 30 mil em Barcelona e 22 mil em Madri. Hoje, a polícia informou que prendeu 18 manifestantes que passaram a noite na área de Puerta del Sol pedindo pelo fim do que consideram medidas radicais feitas pelo governo.

As informações são da Associated Press.

Em um final de corrida apertado, o venezuelano Pastor Maldonado surpreendeu neste domingo ao superar o veterano Fernando Alonso e faturar o GP da Espanha, em Barcelona. Com a primeira vitória de um piloto da Venezuela na categoria, Maldonado encerrou um jejum de 8 anos sem triunfos da equipe Williams na Fórmula 1. Kimi Raikkonen completou o pódio. Felipe Massa chegou em 15º e Bruno Senna não completou a prova.

A inesperada vitória de Maldonado coincidiu com as homenagens deste fim de semana a Frank Williams, fundador da equipe, que completou 70 anos recentemente. A ex-escuderia de Ayrton Senna não subia ao lugar mais alto do pódio desde o GP do Brasil de 2004.

O resultado deste domingo deixou o Mundial de Fórmula 1 ainda mais equilibrado. Frustrado por não ter vencido diante de sua torcida, Alonso teve como prêmio de consolação a liderança dividida com Sebastian Vettel. Os dois somam 61 pontos. Lewis Hamilton (53), Raikkonen (49) e Mark Webber (48) vêm logo na sequência. Bruno Senna é o 13º (14) e Massa, o 17º (2).

A CORRIDA - Largando pela primeira vez na pole, Maldonado não conseguiu resistir a Fernando Alonso no início e foi ultrapassado antes da primeira curva. Raikkonen também largou bem e assumiu a terceira posição, deixando o companheiro de Lotus, Romain Grosjean, para trás.

Daí em diante, os quatro pilotos se mantiveram no pelotão dianteiro, com revezamento entre Alonso e Maldonado na primeira posição. O venezuelano assumiu a ponta na volta 27 ao antecipar a segunda parada para troca de pneus. Também contou com a sorte, porque Alonso perdeu tempo ao ficar atrás de retardatários.

O espanhol chegou a retomar a dianteira na terceira parada de Maldonado, mais lenta que as demais, mas voltou a ficar atrás do rival após nova troca de pneus na 45ª volta. Os dois, então, passaram a fazer grande disputa, com uma diferença inferior a 1 segundo. O venezuelano segurou bem a pressão do espanhol, mais próximo a cada volta, e faturou a primeira vitória em seu segundo ano na categoria.

Protagonistas em outras etapas, Vettel, Button e Hamilton não conseguiram passar do pelotão intermediário. Vencedor da última corrida, o alemão teve sua prova comprometida por uma passagem nos boxes, punição por não ter reduzido a velocidade na bandeira amarela, e por pit stop para trocar o bico do carro. Cruzou a linha de chegada em sexto.

Button, por sua vez, ficou aquém do esperado e terminou atrás do companheiro Hamilton, que largou em último após ser punido e perder a pole position no sábado. Hamilton fez uma boa prova de recuperação e, com direito a nova disputa com Massa, terminou na zona de pontuação, em 8º.

O desempenho do brasileiro contrastou mais uma vez com o de Alonso. Massa fez grande largada, ao ganhar cinco posições e saltar para 11º, mas não conseguiu embalar no decorrer da prova. Na volta 28, também foi punido com uma passagem nos boxes, pelo mesmo motivo de Vettel, e caiu para 16º. Com uma parada extra, chegou a levar uma volta do companheiro de Ferrari e de Maldonado na 53ª volta antes de cruzar a linha de chegada em 15º.

Bruno Senna não teve melhor sorte. Após fraca largada, o brasileiro da Williams abandonou a corrida na 13ª volta em choque com Michael Schumacher. O alemão acertou em cheio a traseira de Bruno ao tentar fazer frustrada ultrapassagem e ficou na bronca. Com a suspensão danificada e um pneu furado, o brasileiro deixou a prova, assim como Schumacher.

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada daqui a duas semanas, no circuito de rua de Mônaco, em Montecarlo, no dia 27.


Confira a classificação final do GP da Espanha:

1.º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1h39min09s145
2.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 3s1
3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), a 3s8
4.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 14s7
5.º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), a 64s6
6.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 67s5
7.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 77s9
8.º - Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 78s1
9.º - Jenson Button (ING/McLaren), a 85s2
10.º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), a 1 volta
11.º - Mark Webber

Dezenas de milhares de espanhóis enfurecidos com uma sombria perspectiva econômica saíram às ruas neste sábado para marcar o aniversário de um ano do movimento de protesto que inspirou grupos similares em outros países.

Manifestantes em Madri lotaram a praça Puerta del Sol à noite e planejavam permanecer ali por três dias. Autoridades advertiram, no entanto, que não permitiriam que ninguém acampasse no local durante a noite.

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"Estou aqui para defender os direitos que estamos perdendo e pelos jovens, que sofrem tanto", disse o professor Roberto Alonso, de 57 anos. "Eles estão mais bem educados do que nunca. Mas não têm trabalho. Eles não têm nada. Eles estão ficando para trás e vão continuar assim."

Pelo menos 20 mil pessoas protestaram em Barcelona. Também houve marchas em Bilbao, Málaga e Sevilha. Simpatizantes realizaram protestos em outras cidades europeias. As manifestações começaram em 15 de maio do ano passado e atraíram centenas de milhares de pessoas que se diziam parte do Movimento dos Indignados. Os protestos se espalharam pela Espanha e outros países da Europa com a intensificação do sentimento contrário a medidas de austeridade.

A Espanha enfrenta profundas dificuldades econômicas. O país está em recessão e o desemprego está em torno de 25% - a taxa mais alta entre os 17 países que têm o euro como moeda.

Em Londres, centenas de manifestantes anticapitalismo marcharam pacificamente pelo centro financeiro da cidade, realizando protestos diante dos escritórios de grandes bancos como o Merrill Lynch e o Santander. Centenas também saíram às ruas em Bruxelas e Lisboa. As informações são da Associated Press.

O governo espanhol informou neste sábado que pode forçar Asturias a fazer novos cortes orçamentários e possivelmente assumir o controle das finanças da pequena região, ao norte do país. Devido à turbulência política, Asturias não apresentou o programa de ajuste orçamentário exigido, informou o Ministério de Orçamento da Espanha em um comunicado.

Os partidos políticos da região não têm conseguido formar um governo desde as eleições locais, realizadas em março. A Espanha está sob intensa pressão da União Europeia (UE) e dos investidores internacionais para reduzir um déficit orçamentário que atingiu 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. As informações são da Dow Jones.

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O inglês Lewis Hamilton faturou a pole position do GP da Espanha de Fórmula 1, neste sábado, ao desbancar o venezuelano Pastor Maldonado, grande surpresa do treino classificatório, e o local Fernando Alonso, que sairá em terceiro no grid. Os brasileiros foram mal no circuito de Barcelona e largarão no pelotão traseiro. Felipe Massa ficou com a 17ª posição, enquanto Bruno Senna sairá em 18º.

Hamilton faturou sua terceira pole do ano ao cravar 1min21s707 nos instantes finais do treino. A marca desbancou Maldonado, então dono do melhor tempo do Q3, a terceira sessão do treino classificatório. O venezuelano, companheiro de Bruno Senna na Williams, liderou a segunda sessão antes de entrar na briga pela pole.

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Correndo diante de sua torcida, Alonso levantou as arquibancadas ao ficar provisoriamente na primeira colocação na última sessão, até ser superado por Maldonado e Hamilton. Seu bom desempenho contrastou mais uma vez com o rendimento de Massa, que não conseguiu avançar ao Q3. Ele teve problemas com o tráfego e acabou registrando o último tempo da segunda sessão.

O brasileiro não foi o único a decepcionar neste sábado. Jenson Button, da McLaren, e Mark Webber, da Red Bull, também não avançaram ao Q3. O piloto inglês, que já chegou a liderar o campeonato neste ano, foi apenas o 11º, enquanto o australiano, o 12º.

Atual líder do Mundial de F1, Sebastian Vettel preferiu poupar os pneus na última sessão e se contentou com o oitavo lugar no grid, atrás dos carros da Lotus. O finlandês Kimi Raikkonen chegou a liderar a briga pela pole, mas terminou no quinto lugar do grid, logo atrás do francês Romain Grosjean, com outra boa atuação em um treino classificatório.







Outros destaques da sessão deste sábado foram os carros da Sauber. O mexicano Sergio Perez faturou o sexto lugar, enquanto o japonês Kamui Kobayashi ficou com o décimo. Assim como Vettel, Kobayashi preferiu preservar os pneus para a corrida deste domingo.







A etapa da Espanha de Fórmula 1 será disputada neste domingo, às 9 horas (horário de Brasília), no circuito de Barcelona.







Confira o grid de largada do GP da Espanha:







1.º - Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min21s707



2.º - Pastor Maldonado(VEN/Williams), 1min22s285



3.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min22s302



4.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min22s424



5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min22s487



6.º - Sergio Perez (MEX/Sauber), 1min22s533



7.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min23s005



8.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), sem tempo



9.º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo



10.º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), sem tempo



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11.º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min22s944



12.º - Mark Webber (AUS/Red Bull, 1min22s977



13.º - Paul di Resta (ESC/Force India), 1min23s125



14.º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), 1min23s175



15.º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min23s265



16.º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min23s442



17.º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min23s444



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18.º - Bruno Senna (BRA/Williams), 1min24s981



19.º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min25s277



20.º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min25s507



21.º - Charles Pic (FRA/Marussia), 1min26s582



22.º - Timo Glock (ALE/Marussia), 1min27s032



23.º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 1min27s555



24.º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min31s122

Ativistas espanhois enfurecidos com uma sombria perspectiva econômica planejam manifestações em todo o país para marcar o aniversário de um ano do movimento de protesto que inspirou grupos similares em outros países.

A Espanha enfrenta profundas dificuldades econômicas. O país está em recessão e o desemprego gira em torno de 25%, taxa mais alta entre os 17 países que têm o euro como moeda.

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Os manifestantes, em sua maioria jovens, pretendem ocupar a praça Puerta del Sol, em Madri, na noite de sábado, e permanecer no local por três dias. Mas autoridades dizem que não permitirão que ninguém acampe durante a madrugada. Cerca de 2 mil policiais estão de plantão na capital.

Os protestos começaram em 15 de maio de 2011, atraindo centenas de milhares de pessoas que se diziam parte do Movimento dos Indignados. As manifestações se espalharam por vários países da Europa, à medida que crescia um sentimento anti-austeridade. As informações são da Associated Press.

Com aumento em preços administrados, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Espanha subiu 2% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês de 2011, segundo metodologia da União Europeia. Em março, o avanço foi de 1,8% em bases anuais. Usando metodologia própria da Espanha, na mesma base de comparação, o CPI subiu 2,1% em abril, contra avanço de 1,9% em março.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas da Espanha (INE). Os dados preliminares refletem um aumento de 7% na tarifa elétrica para a maioria dos consumidores domésticos, bem como a elevação nos preços do tabaco - medidas que visam reduzir déficit no orçamento da Espanha. As informações são da Dow Jones.

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Um pequeno município espanhol na região de Castilla La Mancha precisará de 7.058 anos para saldar sua dívida pública, afirmou indignado nesta quinta-feira o secretário de Estado para as Administrações Públicas do governo espanhol, Antonio Beteta, dizendo que o endividamento da prefeitura em questão é demonstração do disparate financeiro que tomou conta de cidades e regiões espanholas na década passada. Beteta não nomeou o município, mas a prefeita do município de Pioz, Amelia Rodríguez, acha que ele se referia à cidade que ela governa.

"Acho que ele se referia a nós", disse Amelia à Associated Press em entrevista por telefone. "A situação é muito complicada". Amelia denunciou que a antiga administração de Pioz usou a bolha imobiliária que tomou conta da Espanha na década passada para lançar projetos que foram impossíveis de serem pagos quando a bolha estourou com a crise econômica de 2009. Entre esses projetos, ela enumerou uma piscina olímpica, uma estação depuradora de água, que custou US$ 7 milhões, e um centro médico atualmente abandonado. Pioz, na província de Guadalajara, tem 3.500 habitantes. O município acumula dívida de € 16 milhões (US$ 20,5 milhões).

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"Nós não temos renda de impostos. Não temos empresas e não temos indústrias", disse Amelia Rodríguez. "Não podemos nem pagar a calefação e a iluminação pública". Rodríguez disse que a situação é dramática: "devemos dinheiro a todo mundo".

Segundo ela, a única esperança para o município é um projeto lançado pelo governo espanhol, o qual permitirá que os municípios tenham acesso a uma linha de crédito para saldar dívidas, em troca de um ajuste interno, no qual está prevista a futura devolução do dinheiro a Madri.

Até agora, 4.623 municípios dos 8 mil que existem na Espanha aderiram ao programa do governo. Beteta criticou os gastos que foram feitos nos municípios inadimplentes e mais particularmente o município identificado como Pioz.

"Não sei como eles conseguiram gastar tanto dinheiro, ou como os juros foram computados, mas esperamos que não demorem 7 mil anos para nós devolvermos tudo", disse a prefeita Amelia Rodríguez. "Se levar 7 mil anos, nossos netos e bisnetos continuarão a pagar", disse.

As informações são da Associated Press.

A seleção brasileira permanece na sexta colocação no ranking da Fifa após a atualização mensal da lista, nesta quarta-feira. A equipe dirigida por Mano Menezes, que não entra em campo desde 28 de fevereiro, quando bateu a Bósnia-Herzegovina por 2 a 1 em amistoso disputado na Suíça, soma 1.165 pontos, atrás de outras cinco seleções.

Com apenas oito jogos internacionais, sendo todos eles amistosos, disputados no último mês, o ranking da Fifa apresentou poucas alterações em comparação com a classificação de abril. Assim, a lista continua sendo liderada pela seleção espanhola, atual campeã europeia e mundial, com 1.442 pontos.

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Os espanhóis são seguidos pela Alemanha, que ocupa o segundo lugar, com 1.345 pontos, e pelo Uruguai, atual vencedor da Copa América, com 1.309 pontos. A Holanda ocupa a quarta colocação, com 1.207 pontos, apenas 17 a mais do que Portugal, que está à frente da seleção brasileira.

O Brasil é seguido de perto pela Inglaterra, sétima colocada com 1.132 pontos, e pela Croácia, que está em oitavo lugar, com 1.114 pontos. A única alteração entre as 10 primeiras seleções da lista se deu em virtude da ascensão da Argentina, que alcançou o nono lugar ao ultrapassar a Dinamarca, que caiu para a 10ª posição.

A próxima atualização do ranking da Fifa será apresentada em 6 de junho, dois dias antes do começo da Eurocopa. Nesse período, a seleção brasileira vai disputar três amistosos. A equipe vai encarar a Dinamarca, 10ª da lista, em 26 de maio, em Hamburgo, os Estados Unidos, 29º colocado, no dia 30, em Washington, e o México, que está em 20º lugar, em Arlington (Estados Unidos), em 3 de junho.

Mano Menezes vai convocar nesta sexta-feira a seleção brasileira para estes três jogos e também para o amistoso contra a Argentina, que está marcado para o dia 9 de junho, em New Jersey.

Confira os 20 primeiros colocados do ranking da Fifa:

1) Espanha, 1.442 pontos

2) Alemanha, 1.345

3) Uruguai, 1.309

4) Holanda, 1.207

5) Portugal, 1.190

6) Brasil, 1.165

7) Inglaterra, 1.132

8) Croácia, 1.114

9) Argentina, 1.076

10) Dinamarca, 1.069

11) Rússia, 1.049

12) Itália, 1.041

13) Chile, 968

14) Grécia, 961

15) Costa do Marfim, 951

16) França, 938

17) Suécia, 931

18) Irlanda, 891

18) Suíça, 891

20) México, 868

O zagueiro Carles Puyol não escondeu a decepção com a cirurgia que precisará fazer no joelho direito e descartou a possibilidade de se recuperar a tempo de defender a Espanha na Eurocopa deste ano. Nesta terça-feira, o jogador do Barcelona disse que é "impossível" ele participar da competição que acontecerá na Ucrânia e na Polônia.

"É muito complicado, vamos ver como vai ser a operação, mas acho que será impossível porque há um tempo de recuperação", disse. A expectativa inicial é de que Puyol fique cerca de seis semanas afastado do futebol, o que, aliado ao tempo para retomar o ritmo de jogo, impossibilitaria que ele atuasse no torneio continental, que vai do dia 8 de junho a 1.º de julho.

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Com a provável ausência na Eurocopa, o zagueiro, que já atuou em 99 jogos pela Espanha, perderá a chance de fazer sua centésima partida pela seleção na competição. Aos 34 anos de idade, é possível também que esta fosse a última oportunidade para o jogador disputar o torneio, mas ele negou que a cirurgia fará com que ele abandone a carreira.

"Tinha muita vontade de fazer a partida de número 100 e de ir à Eurocopa, mas agora minha única ideia é operar e me recuperar o mais rápido possível", comentou. "Não sei se esta seria minha última Eurocopa, mas estou certo de que quero me aposentar no campo e não em uma sala de operações", completou.

Além da seleção espanhola, Puyol também será um desfalque sentido no Barcelona. Capitão da equipe, ele está fora da decisão da Copa do Rei diante do Athletic de Bilbao, que acontecerá no próximo dia 25, no Vicente Calderón.

O zagueiro Puyol terá de passar por uma cirurgia no joelho direito e irá desfalcar o Barcelona na final da Copa do Rei, contra o Athletic Bilbao, no próximo dia 25. O clube anunciou nesta terça-feira que o jogador será submetido a uma artroscopia, depois de ter reclamado de um desconforto após a vitória por 4 a 0 sobre o Espanyol, no último sábado, pelo Campeonato Espanhol.

O Barça informou também que o procedimento cirúrgico será realizado no próximo sábado e que o período de recuperação será de cerca de seis semanas. Com isso, o capitão da equipe catalã também deverá desfalcar a Espanha na Eurocopa, que será realizada entre 8 de junho e 1.º de julho, na Polônia e na Ucrânia.

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A necessidade de cirurgia no atleta de 34 anos foi constatada após exames realizados depois da partida contra o Espanyol. Anteriormente, no dia 1.º de junho do ano passado, o defensor foi submetido a uma operação no joelho direito.

Após passar pela cirurgia, Puyol retornou ao time do Barcelona em 13 de setembro, no jogo contra o Milan, pela Liga dos Campeões, e desde então seguiu como um dos jogadores mais utilizados pelo técnico Pep Guardiola nas partidas da equipe. Agora, porém, voltou a amargar uma lesão grave em seu outro joelho.

A lesão sofrida por Puyol deverá significar uma baixa de peso para a Espanha na Eurocopa de 2012, na qual a seleção comandada por Vicente del Bosque defenderá a condição de atual campeã da competição e lutará para conquistar seu terceiro título consecutivo de peso, após ter faturado também a Copa do Mundo de 2010.

Um dos principais líderes da Espanha, Puyol participou de todos os jogos do país na campanha da Eurocopa de 2008, na Áustria, e também de todas as partidas do Mundial realizado dois anos depois na África do Sul. Ao total, ele já disputou 99 partidas pela seleção espanhola.

A Espanha irá abrir a sua campanha na Eurocopa de 2012 no dia 10 de junho, contra a Itália, em jogo válido pelo Grupo C. O país também enfrentará a Irlanda e a Croácia na primeira fase da competição.

A segunda colocação no GP do Bahrein, no último dia 22 de abril, parece ter empolgado o finlandês Kimi Raikkonen para a sequência da temporada da Fórmula 1. O piloto não escondeu o otimismo para o GP da Espanha, que será disputado em Barcelona neste domingo, e avaliou que a Lotus deverá estar "muito competitiva" na corrida.

"Acho que a Lotus estará muito competitiva em Barcelona. Será muito, muito disputado entre as principais equipes. Este é o único circuito em que as equipes já testaram com os novos carros e os ajustes são essenciais, já que a pista muda com o vento e a temperatura. Todas as equipes evoluíram para a prova, o que torna tudo mais interessante e disputado na parte de cima", afirmou.

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A prova na Espanha será a primeira da fase europeia do calendário da Fórmula 1 e, de acordo com Raikkonen, servirá como um teste para mostrar como as equipes estão para o restante da temporada. Por isso ele apontou a necessidade de fazer uma boa prova e conseguir terminar entre os primeiros colocados.

"Eu fiz testes aqui várias vezes. É um circuito desafiador, você se diverte com um bom carro, mas não é tão legal com um carro não muito bom. Normalmente um carro que vai bem em Barcelona, vai bem em qualquer lugar", declarou o finlandês. "O carro evoluiu e eu me sinto mais confortável nele", completou.

 

A produção industrial espanhola caiu 7,5% em março, em taxa ajustada, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O dado, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), dá nova evidencias sobre a profunda desaceleração da economia do país.

De acordo com o INE, a produção industrial havia caído 5,3% em fevereiro e 4,4% no primeiro mês de 2012. O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha recuou 0,3% no primeiro trimestre de 2012 na comparação com o quarto trimestre do ano passado, informou a agência na semana passada. As informações são da Dow Jones.

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A Espanha está tomando as medidas necessárias para mudar sua economia e estabilizar as finanças públicas, o que significa que o país não precisará de ajuda do fundo de resgate da União Europeia, afirmou o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, à revista semanal Focus.

"A Espanha está no caminho certo", disse Schäuble na entrevista, acrescentando que "a Espanha informou que vai resolver seus desafios sozinha e eu acredito neles".

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Os comentários foram feitos depois de os mercados financeiros mostrarem nervosismo recentemente quanto à capacidade do governo espanhol de cumprir as medidas de austeridade exigidas pela UE, em razão dos sinais de recessão econômica. As informações são da Dow Jones.

O embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de la Cámara, avaliou nesta quarta-feira que os investimentos espanhóis no País estão bem mais seguros do que os realizados em outros países da América Latina, como Argentina e Bolívia, que, recentemente, romperam contratos de empresas espanholas no setor energético. "O Brasil é muito diferente de outros países da região. A segurança jurídica e o respeito a contratos dão muita segurança para os investimentos espanhóis", disse o embaixador, após encontro com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Segundo ele, a expropriação de 51% do capital da petrolífera Repsol na companhia argentina YPF foi tratada na reunião, mas La Cámara não pediu a Lobão ajuda nas negociações com o governo argentino. "O Brasil tem suas próprias relações com a Argentina e não solicitamos, por enquanto, algum tipo de auxílio. Mas podemos pensar uma colaboração nesse sentido, embora nesse momento não seja fácil dialogar com a Argentina", completou o embaixador.

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Ele também citou a nacionalização dos ativos espanhóis de distribuição de energia na Bolívia, determinada ontem pelo presidente Evo Morales. La Cámara afirmou que o sistema de distribuição da Bolívia funciona "muito bem" e que os investimentos realizados pela companhia no país eram suficientes. "Foi uma decisão política de um governo que não é muito previsível. Esperamos que o governo boliviano pague as compensações devidas", acrescentou o embaixador, que lembrou que o Brasil também já teve problemas com a administração de Morales após a nacionalização de unidades da Petrobras no país vizinho.

Durante o encontro com Lobão, o embaixador também tratou da cooperação entre Brasil e Espanha na geração de energia por meio de fontes renováveis. A Espanha é forte no segmento de energia eólica, inclusive com a instalação de indústrias de fabricação de turbinas no Brasil, e também pretende ampliar sua participação na geração de energia solar no País. Segundo La Cámara, foi discutida ainda parceria entre a Petrobras e a Repsol na operação de gasodutos.

Turismo

La Cámara também disse que o governo espanhol tenta junto às autoridades brasileiras flexibilizar e facilitar a entrada de turistas entre os dois países. Há cerca de um mês, o Brasil endureceu as regras para a entrada de espanhóis no País em reciprocidade às medidas em vigor no país europeu.

"Compreendemos a medida brasileira e o número de espanhóis barrados, por enquanto, não foi significativo. Mas trabalhamos para flexibilizar entre os dois países", disse.

Segundo La Cámara, na próxima semana, o ministério do Interior e a polícia espanhola terão uma reunião na embaixada brasileira em Madri para discutir ações no sentido de melhorar as relações entre autoridades espanholas e os viajantes brasileiros no país.

"Os brasileiros são muito bem vindos na Espanha, mas sempre terá alguma pessoa que não vai entrar por falta de documentação. Em 2011, apenas 0,5% dos brasileiros foram barrados e acredito que a situação vá melhorando", disse La Cámara.

O presidente Nicolas Sarkozy disse hoje que é principalmente a Espanha que precisa resolver seus problemas econômicos com reformas. "Salvar a Espanha é primeiramente um problema dos espanhóis", afirmou Sarkozy.

Entretanto, o presidente francês disse que a Europa não pode deixar a Espanha entrar em colapso, citando ligações econômicas entre a França e seus vizinhos do sudoeste.

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Sarkozy está travando uma dura batalha por sua reeleição antes do segundo turno, no próximo domingo. O atual presidente francês está sob pressão para ganhar os votos dos eleitores da candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen, que ficou com 18% dos votos no primeiro turno das eleições.

Em entrevista na rádio RMC, o presidente da França repetiu que o voto para Le Pen é um voto "crítico", mas também afirmou que ele está se tornando mais e mais um voto de adesão nas ideias de Le Pen. Sarkozy se distanciou da posição da Frente Nacional contra o euro. "É um absurdo sair do euro porque teríamos de reembolsar nossa dívida em moeda forte, o euro, com uma moeda fraca, o franco", afirmou ele. As informações são da Dow Jones.

Temores relacionados à recuperação da economia dos Estados Unidos e o retorno da Espanha à recessão derrubaram nesta segunda-feira os índices de ações em Nova York, mas não foram suficientes para que o Dow Jones encerrasse abril em queda.

O índice industrial Dow Jones fechou em queda de 14,68 pontos (0,11%), a 13.213,63 pontos. Em abril, porém, houve alta de 0,01%. Trata-se do sétimo mês seguido de alta do Dow, a maior sequência em cinco anos.

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O índice Standard & Poor's, por sua vez, caiu 5,45 pontos (0,39%), terminando em 1.397,91 e registrando a primeira queda mensal desde novembro, de 0,75%.

O índice Nasdaq, enquanto isso, recuou 22,84 pontos (0,74%), fechando em 3.046,36 pontos. Em abril, o Nasdaq recuou 1,46%.

Os setores industrial e de tecnologia da informação influenciaram na queda do S&P500 hoje. Os papéis da seguradora humana caíram 8,13%, enquanto os da Nyse Euronext recuaram 4,88%.

"Hoje, as notícias da Espanha e a ausência de bons números econômicos não deram nenhuma razão específica para se ir às compras, pelo menos no curto prazo", disse Rick Bensignor, estrategista-chefe de mercado da Merlin Securities.

Além da confirmação da recessão espanhola, o dado de gastos pessoais e outros números sobre a economia norte-americana vieram aquém da expectativa dos analistas, pesando sobre o apetite por risco dos investidores. As informações são da Dow Jones.

A maior aversão ao risco e a formação da Ptax, por aqui, deram sustentação para a moeda norte-americana subir 1,06%, a R$ 1,9060 e encerrar na maior cotação desde 22 de setembro de 2011 (R$ 1,9100). A segunda-feira entre o fim de semana e o feriado pelo Dia do Trabalho, na terça-feira, teve negócios reduzidos também no mercado de câmbio. Na hora final, o dólar pronto engatou um movimento de alta, puxado, principalmente, por ajustes de última hora para a formação da Ptax que será usada para liquidar, na quarta-feira, os contratos de câmbio futuro que vencem nesta segunda-feira.

"Hoje, muitas corretoras adotaram esquema de plantão, grande parte do vencimento foi antecipada na sexta-feira", disse um operador, ressaltando que a puxada no final é atribuída ao movimento de zeragem de operação. "É investidor zerando operação do fluxo do dia. Por isso teve essa puxada no final", afirmou.

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Durante a sessão, o dólar balcão oscilou entre a mínima de R$ 1,8850 (-0,05%) e a máxima de R$ 1,9090 (+1,21%). Com o desempenho desta segunda-feira, a moeda registrou o segundo mês seguido de valorização (+4,32%) e também conseguiu zerar as perdas do ano. Agora, o dólar no balcão sobe 1,98% no período. Na BM&F, o dólar spot subiu menos (+0,15%), a R$ 1,8870. No mês, a divisa apura ganho de 3,50% e, no ano, de 1,26%. O giro total registrado até 16h30 na clearing de câmbio somava US$ 1,298 bilhão, sendo US$ 923 milhões em D+2.

No mercado futuro, até às 16h25, cinco vencimentos de dólar foram negociados, com giro total de US$ 14,475 bilhões. Nesse horário, o dólar para maio, que será liquidado na próxima quarta-feira, com base na Ptax de hoje, estava em R$ 1,892, com volume de US$ 784 milhões. O dólar junho 2012 era negociado a R$ 1,916, com giro US$ 13,672 bilhões.

Temores com a economia da Espanha e dados fracos da atividade industrial em Chicago ofuscaram números melhores que o esperado da renda pessoal nos EUA e balanços corporativos positivos.

Logo cedo, na Europa, o instituto de estatísticas INE disse que a economia da Espanha teve uma contração de 0,3% no primeiro trimestre de 2012, na comparação com trimestre anterior, após ter recuado 0,3% no quarto trimestre, segundo dados preliminares. As duas quedas trimestrais seguidas do PIB significam que o país voltou a entrar em recessão técnica.

Além disso, a agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou que rebaixou 16 bancos espanhóis. O corte dos ratings dos bancos se seguiu ao rebaixamento em dois níveis do rating soberano da Espanha pela agência na última sexta-feira para BBB+, de A.

Nos EUA, os números do relatório do Departamento do Comércio sobre os gastos dos consumidores no país apontou uma alta de 0,3% em março, enquanto a renda pessoal aumentou 0,4%. Os economistas previam alta de 0,4% dos gastos e aumento de 0,2% da renda pessoal.

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