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Uma reunião no Egito discute uma solução para os conflitos entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Para o presidente egípcio, Abdel Fattah Sissi, a proposta egípcia representa uma "possibilidade real" para o fim ao conflito na Faixa de Gaza, devastada por 26 dias de guerra entre o Hamas e Israel.

A iniciativa egípcia, apresentada dias depois do início da ofensiva israelense, previa um cessar-fogo seguido de negociações. Foi aceita por Israel, mas rejeitada pelo Hamas, que exigia como condição prévia o fim do bloqueio em vigor desde 2006, a abertura da fronteira com o Egito e a libertação de prisioneiros por Israel.

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Apesar do fracasso de uma trégua humanitária, de 72 horas, na sexta-feira (1°), o Egito assegurou que mantém o convite às delegações palestina e israelense para negociações tendo em vista um cessar-fogo.

"A iniciativa egípcia é uma possibilidade real para pôr fim à crise e ao banho de sangue na Faixa de Gaza", afirmou Sissi. Uma delegação palestina é esperada hoje (2) no Cairo para novas negociações com o objetivo de estabelecer uma trégua entre o Hamas e Israel.

Sissi destacou que "o tempo urge". Mais de 1.600 palestinos civis já morreram desde o início da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, assegurou que uma delegação composta por membros do Fatah, bem como do Hamas e da 'Jihad' islâmica, estarão hoje no Cairo, "quaisquer que fossem as circunstâncias" para negociações.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que os presidentes dos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) propuseram nesta terça-feira (29), em reunião privada durante a 46ª cúpula do bloco, a divulgação de um comunicado expressando posição contra os ataques de Israel à população palestina e exigindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Maduro destacou que há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino e que há consenso quanto à necessidade de um cessar-fogo imediato na região e de retomada das conversações de paz.

O presidente venezuelano fez as declarações antes de começaram as deliberações públicas da Cúpula do Mercosul, aberta nesta terça-feira na Casa Amarela, sede da Chancelaria venezuelana. Além de Maduro, participam do encontro de Caracas os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner,  do Brasil; Dilma Rousseff, do Uruguai; José Mujica, do Paraguai; Horacio Cartes, e da Bolivia, Evo Morales.

Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, o objetivo da ofensiva israelense, que teve início há cerca de 20 dias, é destruir os túneis da froneira supostamente usados pelo movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Até agora, o número de mortos no conflito passa de 1.000, entre os quais há crianças e civis.

 

O conflito entre Israel e a região da Palestina está deixando um rastro de destruição e mortes no Oriente Médio. Na Faixa de Gaza, local que também está sendo assolado pelo conflito, uma notícia surpreendeu o mundo: um bebê nasceu mesmo depois de sua mãe, de 23 anos, morrer após um ataque aéreo israelense.

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Shayma Sheikh al-Eid nasceu por meio de uma cesariana realizada no Hospital Nasser, localizado na cidade de Khan Yunis. A bebê chegou ao mundo de forma prematura, já que a mãe contabilizava somente 23 semanas de gestação.

Shayma ainda luta pela sobrevivência. Confira outros detalhes no vídeo: 

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (27) que o Hamas violou o cessar-fogo com o qual havia concordado. "O Hamas está simplesmente mantendo suas operações e Israel não deixará que essa operação de terror decida quando é o momento conveniente para eles e quando não é conveniente para eles", disse Netanyahu neste domingo no programa "Estado da União" da CNN. "Faremos o que for necessário para proteger nosso povo", acrescentou.

Netanyahu referiu-se aos dois cessar-fogo separados dos últimos dois dias, incluindo um pedido pelas Nações Unidas para que ajuda humanitária fosse levada à região do conflito depois de três semanas de bombardeio na Faixa de Gaza e outro requisitado pelo Hamas. "Eles violaram inclusive o cessar-fogo que pediram", declarou Netanyahu.

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Israel e o Hamas concordaram em fazer trégua de um dia, mas no começo do domingo o Hamas lançou foguetes contra o sul de Israel, o que provocou reação de Israel. Horas depois, o Hamas reverteu sua posição e pediu a retomada do cessar-fogo de 24 horas, a partir das 7h (de Brasília) deste domingo.

Netanyahu disse que o Hamas está usando "civis como escudo humano". "Não penso que os americanos, europeus ou asiáticos, ou qualquer um pode querer isto estabelecido como princípio", disse Netanyahu.

Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse depois na CNN que Israel tem o direito de defender-se e que a culpa do conflito é do Hamas. "O Hamas é responsável pelo conflito", disse Rhodes. Ele também observou que Israel precisa fazer mais para evitar a morte de civis, apesar de Netanyahu dizer que está fazendo o possível.

Jerusalém, 27/07/2014 - O Hamas anunciou há pouco concordar com um novo cessar-fogo de 24 horas, depois de ter rejeitado proposta de Israel e o conflito ter sido reiniciado no começo deste domingo. O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse que o cessar-fogo poderia ser iniciado às 7h (de Brasília) de hoje. Amanhã ou terça-feira, dependendo da visão da lua nova, começam as comemorações de três dias do Eid al-Fitr, que encerra o feriado mais longo feriado muçulmano Ramadan.

O porta-voz do exército de Israel, coronel Peter Lerner, não confirmou se Israel suspenderá o bombardeio contra a Faixa de Gaza a partir desse horário, mas afirmou que seu exército continuará demolindo os túneis militares do Hamas.

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O Hamas pedia a suspensão do bloqueio de Israel e do Egito no território e a liberação de prisioneiros como condição para um novo cessar-fogo, seguindo-se ao de sábado. Mesmo assim, Israel havia decidido, unilateralmente, dar prosseguimento ao cessar-fogo até às 17h (de Brasília) deste domingo, advertindo que responderia militarmente a qualquer foguete vindo de Gaza e que, de qualquer forma, seguiria demolindo os túneis entre fronteiras utilizados pelos militantes para ataques.

No entanto, nesta manhã Israel retomou sua ofensiva, dando por encerrada uma extensão unilateral de cessar-fogo humanitário, após militantes palestinos terem atirado vários foguetes contra o sul de Israel.

O exército de Israel disse que aproximadamente uma dúzia de foguetes foram atirados contra Israel desde a meia noite, sem causar mortes ou prejuízos, e que, por isso, "retomaria as atividades aéreas, navais e por terra na Faixa de Gaza". Fonte: Associated Press.

No décimo quinto dia da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, o número de palestinos mortos já passa de 600, a maioria, civis, entre eles 121 crianças, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU). Do lado israelense, 27 soldados e dois civis morreram até agora. Um soldado está desaparecido. Nesta terça-feira (22), foguetes lançados por Israel atingiram uma escola da ONU e locais utilizados pela imprensa internacional. “Uma escola de meninas da Agência da ONU para Refugiados da Palestina [UNRWA, na sigla em inglês] em Gaza atingida diretamente por bombardeios israelenses provoca mais deslocamentos e destruição”, escreveu a agência no Twitter.

Mais de 118 mil palestinos abandonaram seus lares por causa dos bombardeios. Os refúgios da ONU estão lotados e em Gaza, uma faixa de 360 quilômetros quadrados, não há para onde fugir. As saídas para Israel e para o Egito estão fechadas.

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A agência da ONU confirma ter encontrado em pelo menos dois de seus abrigos munição de grupos terroristas, provavelmente do Hamas e da Jihad Islâmica, mas afirma que isso não pode ser uma desculpa para que Israel não poupe o pessoal médico e as crianças dos ataques.

A imprensa internacional também foi atingida nesta terça-feira. Um avião de combate israelense bombardeou, sem provocar vítimas, o último andar de uma torre de apartamentos no centro de Gaza, onde estão localizadas a sede da rede de televisão Al Jazeera e os escritórios da agência de notícias norte-americana Associated Press.

“Nos disseram que foi um erro, mas que seria melhor que não voltássemos a nos aproximar da área”, explicou um dos jornalistas, protegido com colete e capacete. Na busca pelos túneis subterrâneos do Hamas, as tropas israelenses bombardeiam instalações civis, como um hospital, atingido ontem (21). Durante a madrugada, pelo menos sete palestinos morreram em um novo bombardeio, cinco deles da mesma família. A aviação israelense também atingiu uma mesquita construída no centro de Gaza, poucas horas antes da oração diária dos fieis.

Nesta terça-feira, Israel registrou o desaparecimento de um de seus soldados. O militar foi declarado “desaparecido e presumidamente morto” pelo Exército israelense. Tudo indica que o tanque em que o soldado estava foi atingido por um foguete e explodiu.

O representante palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), Riyad Mansour, afirmou que um rascunho de resolução da ONU pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza será formalmente entregue ao Conselho de Segurança.

Antes de participar da reunião do Conselho de Segurança a respeito do conflito entre israelenses e palestinos, Mansour disse que o documento seria entregue a todos os 15 membros do Conselho de Segurança até o fim do dia.

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Datado de 18 de julho, o documento pede "um imediato, durável e plenamente respeitado cessar-fogo, incluindo a retirada das forças de ocupação de Israel da Faixa de Gaza". Também solicita que sejam tomadas "as medidas necessárias para assegurar a proteção de civis, incluindo a suspensão imediata de represálias militares, punições coletivas e uso excessivo da força contra a população civil palestina". Fonte: Associated Press

Quarenta e quatro palestinos foram mortos nesta sexta-feira (18), no 11° dia dos confrontos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Com isso, aumentou para 285 o número de palestinos mortos desde 8 de julho, segundo fontes médicas.

Um soldado israelense também foi morto quando as tropas começaram uma ofensiva na periferia de Gaza, que visava a destruir uma rede de túneis transfronteiriços do Hamas, informou o Exército.

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Entre os últimos palestinos mortos estão cinco membros de uma mesma família – dois homens, duas mulheres e uma criança. As mortes ocorreram na sequência de um ataque à casa da família, no norte da Faixa de Gaza, de acordo com os serviços de emergência. Quatro crianças, com idade entre 2 e 13 anos, foram mortas em bombardeios no leste de Gaza.

Segundo dados do Centro Palestino para os Direitos Humanos em Gaza, os civis representam mais de 80% das vítimas da ofensiva israelense.Além dos mortos, pelo menos 2,2 mil palestinos ficaram feridos.

Desde que a operação israelense começou, mais de 1,2 mil mísseis foram disparados de Gaza e atingiram Israel, segundo números do Exército. Do lado israelense, um civil foi morto por disparos de mísseis, enquanto quatro outros ficaram gravemente feridos.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, parte neste sábado rumo ao Oriente Médio para ajudar a mediar as negociações referentes ao conflito na Faixa de Gaza, envolvendo Israel e o Hamas. A informação foi dada pelo subsecretário-geral para Assuntos Políticos das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, que participou hoje de reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para tratar do assunto.

Segundo ele, o cessar-fogo é "indispensável" para que os urgentes esforços humanitários sejam bem-sucedidos. Para Feltman, a agência de refugiados da ONU já está em seu limite.

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O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, ameaçou recorrer à entidade e aos tribunais internacionais - o que provavelmente inclui o Tribunal Penal Internacional - se o Conselho de Segurança da ONU não agir para proteger os civis palestinos dos ataques de Israel e acabar com o conflito em Gaza.

Para Mansour, a "selvagem" agressão de Israel na Faixa de Gaza "não pode ser justificada por qualquer meio". "Isso não é auto-defesa", enfatizou. "Isso é uma agressão militar vingativa e intencionalmente planejada", disse. Ele ainda acrescentou que a campanha israelense é projetada para destruir "a unidade palestina e colocar em colapso o governo de consenso nacional".

O embaixador israelense, Ron Prosor, por sua vez, afirmou que o Hamas estava usando ambulâncias com crianças "para mover seus terroristas ao redor de Gaza". Segundo ele, o Hamas "vive pela violência e celebra a morte". "Eu quero ser claro, nossas forças estão lutando em Gaza, mas eles não estão lutando contra o povo de Gaza.", destacou. Fonte: Associated Press

O exército de Israel informou que aceita uma suspensão nos ataques à Faixa de Gaza por razões humanitárias, seguindo pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), para permitir que os palestinos reabasteçam seus estoques de produtos básicos.

Em comunicado nesta quarta-feira (16), o exército declarou que interromperia os bombardeios por cinco horas a partir das 10h da manhã, no horário local. O documento acrescenta que haverá retaliação "firme e decisiva" caso o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lance foguetes contra Israel durante esse período.

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Segundo um oficial do exército, os ataques contínuos do Hamas fazem com que "a cada dia a possibilidade [de uma invasão da Faixa de Gaza] se torne mais evidente".

Autoridades israelenses alertaram que estão preparadas para, se necessário, aumentar os bombardeios para acabar com a ofensiva do Hamas. Ao todo, mais de 200 palestinos, incluindo crianças e mulheres, e um israelense foram mortos desde o começo do novo ciclo de violência há nove dias.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Israel intensificou os ataques contra a Faixa de Gaza nesta quarta-feira atingindo líderes do Hamas e a costa do território palestino, em bombardeio que matou quatro crianças. A escalada de violência veio após o Hamas rejeitar formalmente o cessar-fogo proposto pelo Egito, que havia sido aceito por Israel. Ao todo, 213 palestinos e um israelense foram mortos durante os nove dias deste novo ciclo de conflitos.

As quatro crianças, de idade entre 9 e 11 anos, foram mortas enquanto brincavam na praia da Cidade de Gaza, segundo o médico palestino Ashraf Al Kedra. Outras sete pessoas foram feridas no ataque.

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O oficial do Hamas, Sami Abu Zahri, pediu que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia, também se opusesse ao acorde de cessar-fogo. Ele disse ainda, em pronunciamento à imprensa, que o Hamas está "sozinho no campo de batalha" e clamou por apoio do mundo árabe. O grupo, que controla a Faixa de Gaza, diz não aceitar o acordo até que Israel flexibilize o cerco a Gaza e liberte prisioneiros palestinos.

Segundo o site do Ministério do Interior de Gaza, aviões de Israel fizeram dúzias de ataques apenas nesta quarta-feira, atingindo 30 casas, incluindo a dos líderes do Hamas Mahmoud Zahar, Jamila Shanti, Fathi Hamas e Ismail Ashkar.

Zahar foi um dos principais responsáveis pela tomada violenta do poder em Gaza pelo Hamas em 2007, enquanto os outros três eram membros do parlamento palestino eleitos em 2006. Fonte: Associated Press.

Centenas de famílias palestinas fugiram nesta quarta-feira depois de Israel ter intensificado seus ataques aéreos contra alvos do Hamas, o que incluiu as casas de líderes do grupo, após o fracasso do projeto de cessar-fogo apresentado pelo Egito.

Antes de lançar novos bombardeios, Israel advertiu dezenas de milhares de moradores das regiões que fazem fronteira com seu território para que deixassem suas casas.

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O número de palestinos mortos em nove dias de ofensiva subiu para 204, com 1450 feridos. Pelo menos 39 crianças e 24 mulheres estão entre os mortos, informaram autoridades palestinas. Apenas um homem israelense morreu e algumas pessoas ficaram feridas no território de Israel desde o início dos confrontos, no dia 8 de julho.

A Acnur, a agência para Refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), disse que cerca de 3 mil palestinos foram recebidos em abrigos improvisados durante a noite.

Os novos ataques aéreos israelenses acontecem um dia depois de Israel ter aceitado a proposta de trégua apresentada pelo Egito, mas recusada pelo Hamas, que lançou mais foguetes contra Israel. Embora o grupo considere o possível alívio do bloqueio a Gaza importante para sua sobrevivência, seus integrantes não confiam no atual governo egípcio.

Com o fracasso da proposta de cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu que o Hamas pagaria um preço alto por ter rejeitado a oferta.

Dezenas de milhares de moradores da cidade de Beit Lahiya, norte do território, e dos bairros de Zeitoun e Shijaiyah, na cidade de Gaza, receberam comunicados de Israel para que saíssem de suas casas até as 8h desta quarta-feira. Os avisos foram feitos por mensagens de texto enviadas para telefones celulares, mensagens gravadas de voz, também para telefones móveis, e panfletos lançados de aviões.

Na mensagem, Israel diz que uma grande quantidade de foguetes foi lançada dessas áreas e que o governo planeja bombardear a região. "Quem quer que desconsidere essas instruções e não se retire imediatamente, põe em risco a própria vida, assim como a de seus familiares", diz o texto. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Um avião não tripulado (drone) militar israelense caiu no norte da Faixa de Gaza neste domingo (3), abatido por palestinos, segundo fontes no terreno. Uma fonte ligada aos serviços de segurança do Hamas, no poder em Gaza, informou que o movimento islâmico "havia capturado um drone israelense que sobrevoava a área leste de Jabalia esta manhã, no norte da Faixa de Gaza".

A fonte não deu detalhes sobre como o aparelho foi capturado. O braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, afirmou em sua conta no Twitter "ter abatido um mini-drone israelense".

O Exército israelense negou esta versão, assegurando que um "pequeno veículo aéreos teleguiado (UAV) tático, de modelo 'Skylark', caiu hoje na Faixa de Gaza devido a uma falha técnica". Israel tem recorrido ao uso de drones para espionar a Faixa de Gaza, a fim de coletar informações e, por vezes, realizar ataques.

As forças militares de Israel descobriram um túnel, cavado a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. As autoridades disseram acreditar que militantes pretendiam usar o túnel para atacar ou sequestrar israelenses.

Em resposta, os militares congelaram a transferência de materiais de construção para o território palestino. Um porta-voz militar do Hamas em Gaza, Abu Obeida, minimizou a descoberta e disse, em seu Twitter, que mais "milhares" de túneis serão feitos.

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De acordo com os militares israelenses, o túnel tem 2,5 quilômetros de comprimento e aparentemente foi cavado recentemente e estava em uso até ser descoberto, na semana passada. Eles disseram que aguardaram uma semana para tornar pública a história porque buscavam explosivos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou a descoberta do túnel e disse que a política de Israel em relação à Faixa de Gaza resultou no "ano mais tranquilo em mais de uma década" ao longo da fronteira entre Israel e Gaza. Fonte: Associated Press.

Um funcionário egípcio disse que a fronteira do país com Gaza, que havia sido fechada depois de um ataque mortal a policiais no início desta semana, foi finalmente reaberta.

A passagem de fronteira de Rafah foi fechada depois que militantes mataram 25 policiais nesta segunda-feira em um dos ataques mais mortais no Sinai recentemente.

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O General Sami Metwali disse que a travessia será aberta apenas durante quatro horas, todos os dias, porque as preocupações com a segurança mantêm-se elevadas no Sinai.

Outro funcionário do governo diz que as tropas egípcias mataram quatro militantes que atacaram um posto de controle militar no Sinai, perto da fronteira com Gaza, também neste sábado. O funcionário falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com a imprensa. Ele não deu mais detalhes.

Ataques na Península do Sinai aumentaram desde que o golpe militar depôs o presidente islamita Mohammed Mursi no Egito, no mês passado. Fonte: Associated Press.

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Apesar do cerco que existe na região que faz com que a entrada de bens e pessoas seja criteriosamente controlada, os produtos alimentícios desse tipo são levados por contrabandistas através de túneis de Rafah, no Egito. Criado por um morador local, até mesmo página no Facebook foi criada para o novo serviço. 

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Por ser um contrabando, a entrega dos produtos não é nada rápida, podendo o tempo de espera chegar até 4h. Pelo mesmo motivo o custo também não é convidativo, como afirma Rafat Shororo, responsável pelas entregas. "O preço varia de acordo com o pedido. (…) Um pedido custa entre US$27 e US$34".

Mesmo com as dificuldades, a clientela se mostra bastante interessada no novo tipo de serviço, que traz um produto saboroso e de difícil acesso por parte da maioria dos moradores da região.

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O Centro Palestino para os Direitos Humanos afirma que muitos jovens foram forçados a raspar a cabeça pela polícia do grupo militante islâmico Hamas. Segundo a ONG, o motivo seria porque o corte de cabelo dos jovens seria considerado "indecente" por parte do Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

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"Estava indo comprar pão. Meu cabelo era normal, como de qualquer jovem da minha idade (…). Um jipe da polícia parou e me disseram para entrar", afirmou o jovem Tarek Alnakeeb, que teve o seu cabelo raspado.

A polícia confirmou que alguns rapazes foram obrigados a corta o cabelo, mas informou que a medida foi tomada por causa de um comportamento inadequado de grupos que estariam assediando mulheres nas ruas. O porta-voz do governo negou as informações de que tenha havido brutalidade policial, entretanto, não deixou clara as circunstâncias da ação.

O movimento palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, lançou uma campanha nesta terça-feira dando um prazo de um mês para que os "colaboradores" de Israel se arrependam.

"Anunciamos a abertura da porta do arrependimento para os colaboradores restantes e todos aqueles que caíram na armadilha tecida pelos serviços de inteligência inimigo", declarou o porta-voz do ministério do Interior do governo do Hamas em Gaza, Islam Chahwane.

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"Nós os exortamos a retornar ao seio de seu povo e de suas famílias", pediu o oficial do Hamas, que se expressou durante uma coletiva de imprensa, acrescentando que a oferta de clemência expira em 11 de abril.

"Esta campanha é uma mensagem que enviamos para o inimigo sionista para afirmar sua falha em termos de segurança e inteligência. As fontes de informação sobre nosso povo e nossa força em breve secarão", assegurou.

Um membro do Departamento de Segurança Interna em Gaza, Mohammad Lafi, disse por sua vez que os pacientes são submetidos a "chantagens para que espionem quando são transportados para tratamento em hospitais israelenses e da Cisjordânia".

O governo do Hamas trabalha "para listar as famílias de todos os colaboradores como o ministério dos Assuntos Sociais para assegurar uma pensão a fim que permaneçam protegidas", afirmou.

O Hamas havia anunciado em novembro a criação de uma comissão de investigação sobre as execuções ilegais de palestinos acusados de colaborar durante a operação israelenses realizada entre os dias 14 e 21 do mesmo mês contra a Faixa de Gaza.

Ao menos sete palestinos foram executados sumariamente. Alguns cadáveres foram exibidos pelas ruas de Gaza com mensagens assinadas pelo braço armado do Hamas reivindicando "execução dos traidores e criminosos".

O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU (HCDH) condenou essas "execuções sumárias", ressaltando que as vítimas foram detidas pelo governo do Hamas antes das mortes.

O HCDH contabilizou a morte de "174 palestinos na Faixa de Gaza" durante a operação. Entre elas "168 morreram nas ações militares israelenses, incluindo 101 considerados civis".

Segundo um balanço estabelecido pela AFP com base em fontes médicas dos dois lados, 177 palestinos foram mortos, entre eles mais de uma centena de civis, assim como seis israelenses, quatro civis e dois militares.

A chancelaria do Egito anunciou na tarde desta quarta-feira que um cessar-fogo entre Israel e o movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza, entrará em vigor às 17h desta quarta-feira (hora de Brasília; 19h, no horário internacional). A emissora Al Jazeera, do Catar, confirmou com fontes palestinas na Faixa de Gaza que uma trégua foi firmada. Um funcionário palestino no Cairo disse à Associated press que o Egito será o fiador da trégua.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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Aviões de Israel atacaram áreas populosas da Faixa de Gaza nesta segunda-feira e levaram o número de palestinos mortos a 94. Israel tem aumentado seus alvos nos confrontos contra o Hamas, que já duram seis dias. Em uma escalada de seus bombardeios, Israel atacou casas de ativistas do Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, no domingo. Os ataques mataram 24 civis em menos de dois dias, dobrando o número de civis mortos no conflito, segundo fontes. O crescente número de vítimas intensificou a pressão sobre Israel para o término dos confrontos.

Enquanto isso, militantes do Hamas atiraram centenas de foguetes em Israel, um dos quais atingiu uma escola vazia. Outros atingiram áreas abertas das cidades de Beer sheva, Ashdod e Asheklon. As escolas localizadas no sul de Israel estão fechadas desde quarta-feira, quando começou o conflito.

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Os novos ataques foram feitos no momento em que o Egito tenta negociar um cessar-fogo, com a ajuda da Turquia e do Catar. O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, e uma delegação de ministros árabes são esperados em Gaza nesta terça-feira. Um rápido fim ao conflito, no entanto, parece improvável.

Uma autoridade egípcia disse à Associated Press nesta segunda-feira que tanto Israel quanto o Hamas estão apresentando suas condições para cessar-fogo ao Egito. "Espero que até o fim do dia recebamos um sinal definitivo do que pode ser feito", disse. A fonte afirmou ainda que Israel e Hamas buscam garantias para dar um fim de longo prazo às hostilidades. Segundo a autoridade, o objetivo do Egito é acabar com o conflito.

Ao todo, o confronto já matou 94 palestinos, incluindo 50 civis, e deixou 720 feridos, segundo uma fonte ligada à saúde em Gaza. Entre os feridos estão 225 crianças. No lado de Israel, três civis foram mortos por ataques de foguetes e dezenas ficaram feridos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse estar em contato com países da região na tentativa de dar fim ao conflito, apesar de afirmar que Israel tem o direito de se defender dos ataques de foguetes. Ele também alertou para os riscos que o país judeu enfrentaria se a guerra, por enquanto aérea, chegasse ao solo. As informações são da Associated Press.

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