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A Justiça de São Paulo condenou três dos cinco acusados de matar um casal e filho adolescente no ABC paulista. O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2020. A família foi encontrada carbonizada no porta-malas de um veículo encontrado em uma estrada rural de São Bernardo do Campo.

A residência das vítimas ficava dentro de um condomínio, no bairro Jardim Irene, no município de Santo André, a 6,5 quilômetros dali. Na madrugada desta quarta-feira, 14, a condenação foi proferida pelo Tribunal do júri realizado na Comarca de Santo André. As penas somadas passam de 192 anos.

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As vítimas da tragédia foram Flaviana de Meneses Guimarães, de 40 anos, Romuyuki Veras Gonçalves, de 43, e Juan Victor Meneses Gonçalves, de 15. A filha do casal, Anaflávia Martins Meneses Gonçalves, e a então companheira, Carina Ramos de Abreu, foram acusadas de envolvimento no crime. Outros três homens também participaram da ação. Todos foram acusados anteriormente pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Agora, a Justiça condenou três dos acusados. Dois serão julgados posteriormente.

"Os jurados consideraram os réus culpados pelos crimes de homicídio qualificado (motivo fútil, com emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas), roubo majorado, destruição de cadáver e associação criminosa", disse o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).

Conforme a decisão, a filha das vítimas, Anaflávia, que facilitou a entrada dos comparsas no condomínio onde morava a família e participou dos crimes, foi sentenciada a 61 anos, cinco meses e 23 dias de reclusão.

A companheira dela à época dos fatos, Carina, foi condenada a 74 anos, sete meses e dez dias de reclusão, e o terceiro envolvido, Guilherme Ramos da Silva, amigo de um dos primos de Carina, foi condenado a 56 anos, dois meses e 20 dias de reclusão. Todos em regime inicial fechado, de acordo com o TJ-SP.

"Consta nos autos que a filha das vítimas informou sua companheira da existência de um cofre na casa dos pais. Com a ajuda de três homens (dois deles tiveram seus processos desmembrados e serão julgados posteriormente) entraram no condomínio onde morava a família. Os corpos das vítimas foram encontrados no dia seguinte, carbonizados", acrescenta o tribunal.

Na sentença, o juiz Lucas Tambor Bueno, que presidiu os trabalhos iniciados na segunda-feira, 12, destacou que as circunstâncias dos fatos extrapolaram "aquelas normais para este tipo de crime", bem como "houve nítida premeditação para as práticas delitivas".

Segundo o TJ-SP, apesar de caber recurso contra o julgamento, os réus não poderão recorrer da decisão em liberdade. Os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, outros dois acusados, serão julgados posteriormente.

Veja abaixo as sentenças:

- AnaFlávia Martins Meneses Gonçalves foi sentenciada a 61 anos, cinco meses e 23 dias de reclusão.

- Carina Ramos de Abreu foi condenada a 74 anos, sete meses e dez dias de reclusão.

- Guilherme Ramos da Silva foi condenado a 56 anos, dois meses e 20 dias de reclusão.

Relembre o crime

Às 2h32 de 28 de janeiro de 2020, uma terça-feira, o 6º Batalhão da Polícia Militar da região foi acionado para atender a ocorrência. Um incêndio aparentemente em um carro de luxo tinha acabado de ser controlado pelo Corpo de Bombeiros em um recôndito da Estrada do Montanhão, periferia de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Havia cadáveres escondidos no porta-malas. Quando a viatura chegou, os agentes se depararam com a imagem: os corpos, carbonizados, estavam colados uns aos outros.

Levou menos de 24 horas para a polícia confirmar Romuyuki entre os corpos no porta-malas. Também identificaram a mulher dele, Flaviana e o filho caçula Juan Victor.

Imagens de câmeras de segurança mostraram Carina, companheira de Ana Flávia, chegando no condomínio, assim como a presença dos outros envolvidos no crime. Na ocasião, para prender as duas, a polícia alegou ter havido contradições nos depoimentos, como horários de atividades ao longo daquele dia. Posteriormente, os outros três envolvidos também foram presos.

"Carina e Anaflavia mataram as vítimas por motivo torpe, consistente na cobiça de ambas, em ficar com a casa, com os veículos, com o dinheiro que achavam que estava no cofre, e com o dinheiro do seguro de vida. Juliano, Jonathan e Guilherme agiram mediante promessa de recompensa", disse também na época o MP-SP.

"Todos os cinco empregaram meio cruel para matar as vítimas, pois bateram tanto em suas cabeças, que seus crânios estavam afundados na lateral direita. E se utilizaram de recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois além de estarem em superioridade numérica, e de amarrar, amordaçar e entorpecê-las, tinham no grupo duas pessoas da família, Carina e Anaflavia, cuja presença não gerava suspeita", afirmou ainda no MP-SP quando denunciou os cinco envolvidos no crime.

Também na época, em depoimento, Juliano Júnior afirmou que todos tinham bolado o plano juntos e que Anaflávia e Carina participaram ativamente de toda a ação. Isso após receber a informação de que as vítimas haviam recebido R$ 85 mil de uma herança. Ainda segundo o MP-SP, Carina e Anaflavia também suspeitavam que Romuyuki tinha feito um seguro de vida.

O ator Miguel Herrán foi à internet para contar uma novidade aos fãs. O astro da série La Casa de Papel contou nas redes sociais que será pais pela primeira vez. Postando um clique do ultrassom, o companheiro de Celia Pedraza se derreteu ao dar a notícia.

"Bem... Pouco mais posso dizer. As imagens falam por si... Esta é a minha família. E é o que mais quero neste mundo. Celia Pedraza me deu o maior presente da minha vida.. Vamos ser pais. Hoje não sabemos nada, só que de momento está tudo perfeito e que temos uma ilusão que nos custa muito questionar", disse.

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Após fazer a postagem, o espanhol recebeu uma enxurrada de mensagens carinhosas dos internautas. No Instagram, uma pessoa comentou: "Parabéns! Que Deus te ilumine! Muitas bênçãos para sua família. Filho sempre será bênção".

Confira o comunicado:

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A doação de uma cadeira de rodas por servidores da Polícia Federal (PF) a um homem em situação de rua, no Recife, desencadeou uma história de reencontro. Sem as pernas, Átila Rosa, de 57 anos, deixou Santa Catarina e chegou ao Recife após fugir de casa. Ele tem diagnóstico de esquizofrenia e era procurado pela família há quase um ano.

Após um dia como ambulante nos semáforos do Cais do Apolo, na área central do Recife, Átila costumava dormir nos bancos da Praça Tiradentes, em frente à sede provisória da PF. Na madrugada de 23 de abril, sua cadeira de rodas foi furtada por usuários de drogas. 

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Átila com a cadeira que ganhou dos policiais federais.  Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Exposto à chuva e com dificuldade para fazer as necessidades básicas, policiais federais se sensibilizaram com a situação e criaram um grupo no WhatsApp para arrecadar o valor de uma nova cadeira. 

"Nossos policiais viram que ele estava na chuva, apenas com uma capa, e aí começou toda uma movimentação para comprar uma cadeira e depois a gente veio descobrir a história dele", comentou o chefe da comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro.

O papiloscopia André Sobral conta que foi "muito emocionante" participar da campanha que reuniu cerca de 12 servidores e representantes do sindicato da categoria. Cinco dias após o furto, Átila foi presenteado com a nova cadeira e despertou a curiosidade sobre sua história por conta do sotaque.

As informações que ele havia repassado foram cruzadas com os dados do banco da PF e, em seguida, uma análise facial confirmou sua identidade. Átila é natural de Florianópolis e estava longe da família há 10 meses. A irmã Simoni Bianchi veio ao Recife para encontrá-lo e explicou que, devido à condição mental, ele já havia saído de casa outras vezes, mas nunca tinha ficado sumido por tanto tempo. "A gente tava procurando por lá, porque ele já teve várias outras saídas, o que é comum para quem tem esse sofrimento mental, mas ele sempre ficava por ali".

Simoni acreditada que não ia encontrar mais o irmão. Júlio Gomes/LeiaJá

Ela conta que Átila tinha uma vida estruturada financeiramente, trabalhava como vendedor, era casado, pai de uma filha, mas sua vida começou a ser afetada pelos primeiros surtos e ele foi morar com os pais. Há cerca de nove anos, em uma de suas fugas, ele perdeu as duas pernas em um acidente no Paraná. "Essas pernas minhas aqui, eu peguei a estrada para Curitiba como mochileiro e acabei sendo atropelado na BR-101", recordou.

Átila se considera um "aventureiro" e disse que decidiu vir ao nordeste em busca de "mais uma aventura". No caminho ao Recife, ele interrompeu o tratamento e deixou de tomar os remédios. Desde então, a família vivia na incerteza sobre seu paradeiro e cogitava que ele já não estivesse mais vivo. A primeira pessoa procurada pelos policiais foi a filha Tássia, de 34, mãe de dois meninos de dois e cinco anos. 

Simoni abraça Átila. Júlio Gomes/LeiaJá

Com voo marcado às 22h, Átila e Simoni deixam o Recife e devem chegar em Florianópolis no início da manhã desta sexta-feira (2). Além da cadeira de rodas, os policiais federais atuaram como assistentes sociais na confecção da carteira de identidade e documentação necessária para o voo.

Simoni conta que o irmão voltar para a casa dos pais, onde uma recepção o aguarda para celebrar o reecontro com a família. 

Junho vai começar convidando o futuro para dançar. Nos próximos sábado e domingo (3 e 4), a artista, mãe e fada magrinha Lulu Araújo realiza a terceira edição do Festival da Criança, na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A programação será caprichada, com direito a tudo que a criançada mais gosta, de magia a malabares, contação de história, oficinas e muita música para embalar os pequenos recifenses. Tudo de graça, das 14h às 18h, para servir alegria em doses generosas como sobremesa do almoço e suar a testa do fim de semana, de tanta farra.

No sábado, a programação cultural, viabilizada com recursos do SIC, mecanismo de fomento cultural da Prefeitura do Recife, começa mágica, a partir das 14h, com truques saindo da cartola do Mágico Rodrigo Lima para abrir sorrisos e arrancar suspiros do púbico. Depois Mari Bígio e Banda espalham acordes, contos e encantos pela festa. Vai ter ainda o Grupo Infantil Arco de Flores e a oficina Corpos Brincantes, com Anne Costa, além de atividades lúdicas e sensoriais voltadas especialmente para a primeira infância, com a Casa das Asas, o Novo Quintal e o Caminhão da Primeira Infância.

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No domingo, tem mais mágica, além dos shows da Banda Mini Rock e de Lulu Araújo, que estreia a turnê de seu disco Lululoops, o segundo da carreira solo da artista, lançado recentemente, misturando bases eletrônicas com música regional, Tom Zé com ciranda, letras autorais e afetivas com o cancioneiro popular do Congo, para celebrar todos os caminhos que dão no coração do público infantil, audiência tão cativa quanto seletiva, garante Lulu.

E ainda tem mais! Para encher o domingo de história, música e brincadeira animada, apresentam-se ainda Carol Levy e o Palhaço Lui, personagem cheio de graça do ator e escritor Luciano Pontes.

Além das atrações no palco, o evento contará com um Polo de Vivências, que oferecerá oficinas de circo, de avião de papel, bolha de sabão, brincadeiras e espaço de troca de cartas Pokémon. Todas as ações são gratuitas e não necessitam inscrição prévia. Para ninguém ficar de fora da festa, os espetáculos musicais contarão ainda com intérpretes de libras. Todo mundo cabe e é bem-vindo na programação!

“O Festival da Criança nasceu da necessidade de apresentar ao público infantil uma programação cuidadosa, que incluísse várias linguagens e que se comprometesse em apresentar a arte e cultura pernambucana”, explica Lulu Araújo, que garante: esse ano, a festa será em dobro, porque o Festival vai encerrar a 9ª Semana no Bebê, promovida pela Prefeitura da Cidade do Recife, por meio da Primeira Infância do Recife.

E tudo isso, junto e misturado, ganha como moldura e reforço o evento que combina rua e sala de aula, saberes e fazeres culturais: o Curta a UFPE, projeto institucional que tem como objetivo tornar a universidade um território de convivências, construções conjuntas e trocas de saberes a partir da sua integração com os vários setores da sociedade, também aos fins de semana.

Para os atletas de todo dia ou de fim de semana, o Curta a UFPE vai oferecer diversas atividades esportivas, nas manhãs do sábado (a partir das 8h) e do domingo (a partir das 7h), além de vacinação contra covid-19 e gripe para o público infanto-juvenil.

A celebração no campus contará também com feirinhas de alimentação, artesanato e produtos diversos. Bucho cheio, riso largo, alegria e saúde: não vai faltar nada na festa da criançada. Nem ninguém, né?!

*Via assessoria de imprensa. 

Ludmilla quer ser mãe, e em breve. A cantora falou sobre os planos de aumentar a família ao lado de sua esposa, Brunna Gonçalves, durante sua participação no programa Conversa com Bial, na última sexta (19). A atração comemorou os 10 anos de carreira da artista.

Além de repassar sua trajetória e falar de suas conquistas profissionais, Lud também falou sobre família na entrevista a Bial. A cantora contou que ela e Brunna pretendem ser mães assim que a rotina apertada permitir. "A gente tá esperando esse momento certo. Mas tá logo ali, viu?”, confessou ela.

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Ludmilla explicou que as duas estão esperando pelo momento certo para que possam se dedicar integralmente à maternidade. “A gente quer ter filho e separar esse espaço para ele, quer dar toda a assistência, toda a atenção, quer aproveitar esse momento”.

Eliezer decidiu gravar na pelo o amor pela família, a esposa Viih Tube e a filha do casal, Lua. Sem que ninguém soubesse, ele fez uma tatuagem em homenagem às duas. Os fãs do ex-BBB ficaram encantados com a demonstração de carinho dele e o elogiaram muito. 

Sem que ninguém soubesse, Eli chamou um tatuador até sua casa para fazer o trabalho. No braço, ele tatuou as digitais dele e a de Viih e o pézinho da pequena Lua. Ao mostrar para a esposa o resultado, ela chorou de emoção com a surpresa. 

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O ex-BBB postou em seu Instagram um vídeo mostrando todo o processo da tatuagem e recebeu muitos elogios pelo ato de carinho pela família. “Por isso gosto de te acompanhar, passa verdade não é modinha”; “Parabéns Eli, você merece muito. Sou sua seguidora fiel desde o bbb e amo teu conteúdo”; “Vocês estão sendo necessários demais! Esse número ainda vai duplicar”; “Família linda,  acompanho cada detalhe”. 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se tornou alvo de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) após ter usado dinheiro público para pagar o salário do motorista do tio dele por sete anos. Conforme revelou o Estadão, o funcionário esteve lotado no gabinete do então deputado Juscelino entre 2015 e 2022, mas, na prática, prestava serviços braçais nas fazendas do ex-senador e ex-prefeito de Santa Inês Roberth Bringel, tio do ministro. O trabalhador sequer se comunicava com Juscelino.

A ação foi protocolada no Supremo pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). A petição solicita a abertura de uma investigação contra Juscelino Filho por peculato. O processo foi distribuído nessa quarta-feira, 12, ao ministro Kassio Nunes Marques.

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"Ora, inegável que, se confirmada à conduta praticada pelo atual Ministro das Comunicações, configurado estaria o peculato desvio, porquanto trata-se de utilização de verba pública para fins privados, bem como de contratação de terceiro vinculado à administração pública que sequer desempenha qualquer função laborativa inerente ao cargo", escreveu o parlamentar mineiro na inicial.

Em entrevista ao Estadão, o motorista Waldenôr Alves Catarino, de 57 anos, confirmou nunca ter trabalhado para Juscelino. "Era assim, ó: eu era lotado aí na Câmara Federal e trabalhava aqui para o tio dele na fazenda. [...] Eu fazia tudo, trabalhava num caminhão. Levava óleo para trator, instalando estaca na fazenda, fazia tudo…", disse o funcionário.

Waldênor estava contratado na Câmara como secretário parlamentar e recebia uma remuneração mensal de R$ 2,3 mil. No acumulado, a verba desviada chegou a R$ 171,4 mil nos sete anos.

O homem contou também que ao longo dos sete anos falou poucas vezes com Juscelino, que, na prática, deveria ser seu chefe. A contratação irregular chegou ao fim somente em maio de 2022, quando Waldênor se fartou do trabalho puxado que tinha com Bringel. "Eu tinha que levantar todos os dias 5 da manhã, não tinha horário para parar", contou.

A reportagem do Estadão revelou também uma série de outros casos que indicam desvio de verba pública pelo atual ministro das Comunicações. Uma mulher apontada como secretária da família Bringel também foi lotada no gabinete do deputado. Juscelino Filho ainda empregou com dinheiro público o piloto de sua aeronave e o gerente do seu haras em Vitorino Freire, no Maranhão. Se juntar todos esses casos, a Câmara já desembolsou mais de R$ 2 milhões com os quatro empregados.

Em março, o Estadão revelou ainda que Juscelino Filho emplacou o sócio do haras onde cria seus cavalos como funcionário fantasma na liderança do PDT no Senado. Gustavo Gaspar recebia um salário de R$ 17,2 mil, mas no local onde deveria trabalhar, ninguém o conhecia. Ele foi exonerado após a publicação da reportagem.

Outras ações

Essa é a primeira ação contra Juscelino Filho que chega ao STF. O ministro das Comunicações, no entanto, também precisará prestar contas a outros órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Justiça Federal, a Comissão de Ética Pública, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) apontou "controvérsia" e "incerteza" na prestação de contas da campanha de deputado de Juscelino Filho após o Estadão revelar que o político usou dados falsos para justificar 23 dos 77 voos de helicóptero declarados. Um empresário listado pela equipe de Juscelino como passageiro afirmou que não tem nenhuma ligação com o político e que não trabalhou na campanha. "Isso aí está errado, provavelmente é uma fraude. (...) Usaram meu nome, da minha família, da minha filha", disse Daniel Andrade. O caso agora será analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral também foi cobrado pelo deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) para investigar Juscelino após o Estadão mostrar que o ministro das Comunicações escondeu em sua declaração de bens à Justiça um patrimônio superior a R$ 2,2 milhões em cavalos de raça.

Na Justiça Federal, Juscelino responde a uma ação popular por ter usado R$ 5 milhões do orçamento secreto para asfaltar uma estrada de terra que passa no meio de suas fazendas, em Vitorino Freire. A propriedade também abriga uma pista de pouso para seu avião particular e um heliponto.

Na Comissão de Ética Pública e no Tribunal de Contas da União (TCU), Juscelino Filho responde por ter usado voos da Força Aérea Brasileira (FAB), já como ministro de Estado, para ir a São Paulo e participar de leilões de cavalos de raça. A viagem foi feita em janeiro. Ele passou o fim de semana dedicado a atividades privadas e, mesmo assim, ganhou diárias por isso, uma vez que alegou estar em "missão oficial". A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi acionada para apurar uso indevido de recursos públicos.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, contratou com dinheiro público o "faz-tudo" de fazendas de sua família localizadas no interior do Maranhão. O motorista Waldenôr Alves Catarino passou quase uma década realizando serviços nas propriedades enquanto era pago pela Câmara dos Deputados. Em entrevista ao Estadão, o homem de 57 anos afirmou que foi contratado por Juscelino como assessor parlamentar, mas nunca trabalhou na função. Seu local de trabalho, disse, eram as terras do ex-senador e ex-prefeito de Santa Inês Roberth Bringel, tio do ministro.

"Era assim, ó: eu era lotado aí na Câmara Federal e trabalhava aqui para o tio dele (de Juscelino) na fazenda", afirmou Catarino. "Eu fazia tudo, trabalhava num caminhão. Levava óleo para trator, instalando estaca na fazenda, fazia tudo…", disse ele (mais informações nesta página).

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Catarino foi nomeado como secretário parlamentar no gabinete de Juscelino logo no início de seu mandato como deputado, em outubro de 2015. A contratação irregular chegou ao fim em maio de 2022, um ano antes de Juscelino virar ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, porque o funcionário quis mudar de emprego. "O serviço era muito puxado. Tinha que levantar todos os dias 5 da manhã, não tinha horário para parar", relatou.

Sem contato

Durante os sete anos em que esteve nomeado na Câmara, o motorista disse que uma das únicas vezes em que fez algo para Juscelino foi buscá-lo certa vez no aeroporto. Afirmou ainda que nem sequer se comunicava com o então deputado, que, no papel, era seu chefe. "Se eu for dizer as vezes que eu falei com Juscelino, foi pouco." O salário do motorista era de R$ 2,3 mil. Pelo período em que ficou na Casa, ganhou R$ 171,4 mil.

O caso de Catarino se junta a outros revelados pelo Estadão que indicam mau uso de dinheiro público por Juscelino, que hoje comanda uma pasta com orçamento de mais de R$ 3 bilhões. Na semana passada, reportagem mostrou que o piloto da aeronave e o gerente do haras de Juscelino são pagos até hoje com verba da Câmara. Eles estão lotados no gabinete do suplente do ministro, mas dão expediente nas propriedades de Juscelino.

Klennyo Ribeiro foi contratado em 2016 e recebe R$ 7,8 mil por mês. Lotado na Câmara, ele cuida do Parque & Haras Luanna, em Vitorino Freire (MA). Já Leumas Rendder Campos Figueiredo pilota o bimotor Piper PA-34-220T Seneca V, que Juscelino tem em parceria com um outro tio. Para isso, recebe R$ 10,2 mil. A Casa abriu uma apuração sobre a situação do piloto.

O Estadão revelou também que Juscelino, já como ministro de Lula, recebeu diárias e usou avião da FAB para cumprir agenda particular em São Paulo, onde participou de leilões de cavalos de raça. O caso é investigado pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. O deputado licenciado também usou dados falsos para justificar 23 dos 77 voos declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última campanha.

Suplentes

O tio de Juscelino para quem Catarino disse ter trabalhado por sete anos é Roberth Bringel, irmão da mãe do ministro. Bringel é suplente do senador Weverton (PDT-MA), aliado do titular das Comunicações. Sua mulher, Maria Vianey Bringel, também foi prefeita de Santa Inês.

Catarino não é o único caso de funcionário que esteve lotado no gabinete de Juscelino e que, ao mesmo tempo, trabalhou para a família Bringel. O Estadão apurou que Vanuza Silva Mendes atua como secretária de Roberth Bringel. Ela paga contas para o político.

Após diversas ligações não atendidas, a reportagem entrou em contato com a mulher via aplicativo de mensagens, e perguntou se falava com "Vanuza, secretária do senhor Roberth Bringel". Ela disse que "sim". Em seguida, apagou o mensagem. Questionada novamente, informou que não trabalha com o político. "Não tenho como te ajudar", declarou.

Vanuza foi nomeada no gabinete de Juscelino em fevereiro de 2015 no cargo de secretária parlamentar. Ela ganha R$ 6.181,07 por mês. A Câmara já desembolsou R$ 801,9 mil com a funcionária.

Procurado, o ministro não havia respondido aos questionamentos do Estadão até a noite desta segunda-feira (10).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A frieza com a qual o administrador Guilherme José Lira dos Santos teria lidado com a morte da ex-esposa, que faleceu em um acidente de carro provocado por ele, é um dos principais motivos para a família da vítima acreditar que as circunstâncias da morte de Patrícia Cristina Araújo dos Santos configuram o crime de feminicídio. Patrícia, que era engenheira e mãe de dois filhos, morreu há cerca de quatro anos, no Centro do Recife. O acusado por sua morte é Guilherme, ex-marido, com quem ela viveu por 19 anos.

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O caso é de novembro de 2018. De acordo com a família, a rotina de violência psicológica e física não era de conhecimento dos familiares, pois Patrícia era uma pessoa reservada. Já relatos de amigos mencionam que a vítima passou a viver "um inferno" nos últimos cinco anos de matrimônio, até que a fatalidade aconteceu. Somente após a morte da engenheira é que toda a rede de apoio passou a ter acesso às mensagens e documentos que denunciariam a situação de violência. 

Guilherme é acusado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por homicídio qualificado por motivo torpe e com possível qualificação de feminicídio. A tese se dá levando em consideração não apenas o histórico de abuso do casal, mas também a conduta do réu diante dos fatos.

O acidente ocorreu após cerca de um ano de divórcio. O acusado teria coagido a vítima a entrar em seu carro e então, lançado o veículo contra uma árvore na rua Fernandes Vieira, no bairro da Boa Vista. A mulher faleceu no local, sem direito a socorro por parte do ex-marido, que abandonou a cena do crime. O julgamento do suspeito iniciou nesta segunda-feira (10), no Fórum Desembargador Aureliano, no Recife. 

De acordo com Marcílio Araújo, de 66 anos, tio, amigo e ex-professor de Patrícia, Guilherme ligou para o ex-cunhado, irmão da vítima, para contar do acidente e chegou a dizer que havia "dado ruim" para a ex-companheira. Segundo ele, a indiferença com que Guilherme José Lira dos Santos saiu do carro, se evadiu do local e deixou o corpo de Patrícia sozinho, sem o mínimo de socorro, é apenas um dos indícios de que o crime havia sido planejado.

“Ele foi embora do local do crime. Ligou para o meu sobrinho e disse: ‘olha, eu briguei com a sua irmã dentro do carro, bati numa árvore perto da casa da sua mãe e deu ruim para ela, vai até lá ver o que aconteceu’. Como é que você sofre um acidente e se porta dessa maneira?”, questionou. 

“Se eu tivesse dando carona para uma pessoa qualquer que seja, eu ficaria presente, nervoso, porque de qualquer maneira eu teria que responder por aquela vida. E por que uma pessoa que viveu com ele 19 anos, mãe de dois filhos, ele sairia do local sem nenhum constrangimento? É como se ele tivesse feito o que havia imaginado, planejado. Conseguiu e ponto final, ‘não tenho mais nada para fazer aqui”, complementou Marcílio. 

“Não há nenhuma dúvida”, cravou o tio, sobre o assassinato. “As conversas entre eles nos celulares. A gente leu e tudo leva a crer que foi intencional, até porque ele diz ‘eu vou botar os meninos no carro, vou jogar no poste [o carro] e matá-los, para você ficar com remorso para o resto da sua vida’. Ele tentou suicídio duas vezes. Se ele tenta contra a própria vida, imagina contra a de um terceiro”, complementou Marcílio. 

Se havia alguma dúvida por parte da família se havia sido crime ou acidente, o que não havia, apesar de não saberem o que acontecia, os relatos das amigas confirmam “que a vida dela se tornou um inferno” perto do fim do casamento.

“A conversa, os relatos das amigas que Patrícia diz que a vida se tornou um inferno nos últimos cinco anos porque a pressão psicológica se tornou muito grande já dizem tudo. Só que a gente não sabia de nada porque ela escondia tudo da família. Geralmente as vítimas de feminicídio têm medo de denunciar. Se ela tivesse feito um b.o, a gente provaria que foi assassinado. Mas vai ser provado pela fala das testemunhas, conversa entre eles pelo WhatsApp. Isso [que foi assassinato] eu não tenho dúvida e nunca tive”, afirmou. 

O tio e professor disse, ainda, que soube da notícia pelo enredo de que “Guilherme bateu com o carro na Fernandes Vieira e Patrícia está morta”. “Eu falei: ele bateu, não. Ele jogou o carro contra a árvore. Ele matou ela”, lembrou. “A família espera a condenação máxima. Que ele pague a pena máxima e a expectativa é para que isso sirva de exemplo para que outros feminicidas não façam isso por conta da impunidade. Basta de impunidade no Brasil”. 

Amiga de Patrícia desde 2015, Raissa Ferreira, de 33 anos, esteve junto com a amiga na última saída antes da sua morte. De acordo com Raissa, o relacionamento era conturbado e, desde quando Guilherme entendeu que haveria a separação, começou a perseguir Patrícia e garantiu que daria “a paz que ela queria”.

“Ele a ameaçava no sentido de: ‘vou lhe dar a sua paz’; ‘a gente separou, mas você vai viver em paz’; ‘você vai ter a paz que você quer’. E com isso ele deu a paz que ela queria. No final de semana do dia 4 de novembro estávamos viajando, passamos o final de semana na praia e, quando voltamos, ele colocou ela dentro do carro e meteu o carro na árvore”, relembrou. 

“Era um relacionamento difícil. Ele muito ciumento, possessivo. Não aceitava o final do que viviam. A violência física foi o fato já consumado, mas a violência psicológica, emocional, perseguição, monitoramento da vida dela era frequente. Eu não consigo datar, mas ela passou anos assim com ele: acessando o telefone, invadindo a privacidade dela. Até que ela realmente decidiu separar definitivamente e ele piorou no monitoramento e controle”, contou Ferreira. 

“Ela tinha muito medo dele”, informou a amiga, que acrescentou que Patrícia não achava que Guilherme seria capaz de agredi-la ou matá-la. “Ela não achava que ele seria capaz de fazer o que fez, mas depois ela entendeu e ia na delegacia prestar queixa pelo controle dele, até a pedido de alguns amigos também. Ela entendeu que era um movimento que precisava ser feito e ela iria na delegacia abrir medida protetiva, mas infelizmente não deu tempo”, expôs. 

Raissa Ferreira disse, ainda, que o suspeito não gostava de algumas amigas da vítima e que também tolhia a liberdade dela neste sentido. No entanto, a relação paterna sempre foi normal. “Ele nunca foi violento com os filhos. Mas também ele fazia o que lhe competia, nada de extraordinário. Também entendo que ela era a provedora da casa, era a pessoa que sempre esteve à frente da educação escolar dos meninos, de tudo dentro de casa. Ela era referência na área de tecnologia, implantou diversos projetos em grandes empresas. Eu tive a oportunidade de trabalhar com ela em uma empresa. Ela era uma pessoa muito bem quista, bastante competente. Uma profissional excelente”. 

A amiga também teceu comentários positivos sobre quem era a pessoa, a amiga, a mãe Patrícia Cristina Araújo dos Santos. “Ela era uma mulher espetacular. Tinha sede de vida. Era uma mulher fantástica, uma amiga exemplar, presente na vida dos filhos, Uma amiga apoio, uma amiga fiel. Foi uma perda imperdoável. Um assassinato realmente brutal. Temos o costume de ver isso e precisamos não normalizar essa violência. Estamos aqui justamente para tentar fazer justiça”, afirmou. 

A tia da vítima Neuma Santos, de 54 anos, disse que não havia muita conversa de Patrícia com a família mas que, no último encontro delas antes da sua morte, a sobrinha deu um recado: “Um dia vocês vão conhecer quem é o Guilherme”. “Ao ponto que, quando ia sair para algum lugar, ela tinha que passar o dinheiro para a conta das amigas porque ele tinha um rastreamento. Ficamos sabendo disso quando já estavam separados. No dia da morte, quando chegamos ao local, o corpo dela ainda estava no chão. O perito chegou para mim e para Marcílio e disse para a gente que eram indícios de que não era acidente de trânsito, pois não havia frenagem na pista”, informou. 

*Com Alice Albuquerque 

Durante entrevista ao Gshow na última sexta-feira (7), a mãe do cantor Arthur Singer, falecido na quinta-feira (6), divulgou a causa de sua morte. O artista de apenas 13 anos foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), causado por uma má formação de nascença que nunca foi detectada. 

"Má formação essa que nunca foi detectada porque o meu filho nunca reclamou de dor de cabeça e a gente só procura fazer uma tomografia, uma ressonância quando nós temos uma queixa. O meu filho nunca se queixou disso, mas, segundo os médicos, o meu filho teve uma má formação", disse Meire Adriane, que é diretora de uma escola em Suzano (SP).

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Ela também rechaçou as fake news que associavam a morte de seu filho a um suposto efeito da vacina contra covid-19. "Quero dizer que sou absolutamente a favor da vacina e que não tem absolutamente nada a ver. Foi uma questão de má formação mesmo", acrescentou.

Arthur Singer tornou-se nacionalmente conhecido em razão de sua participação no reality musical Canta Comigo Teen, da Record. O jovem também participou dos musicais "The Pilgrims" e "Matilda".

 

Às vezes é necessário deixar as polêmicas de lado para curtir um momento gostoso, não é mesmo?! Virginia Fonseca decidiu esquecer por um dia a troca de farpas com Evaristo Costa para ficar na companhia da família em uma festa de aniversário que comemorava a chegada de seus 24 anos de idade.

Nas redes sociais, a influenciadora abriu um álbum de fotos repleto de registros da festa de tema prateado. Amigos e familiares aparecem nos cliques posando ao lado da aniversariante, que curtiu a data com um look composto por regata azul e saia branca.

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Na legenda, a mãe de Maria Alice e Maria Flor escreveu:

"24 anos!!!!!! Só tenho a agradecer a Deus por tudo que fez e faz por mim, pela minha família, pelos meus amigos, por ter vocês, por absolutamente tudo!! Inicio mais um ciclo com o coração cheio de gratidão!!! Que Deus me dê saúde, sabedoria, paz e ilumine meus caminhos sempre, pois sem ELE eu não seria nada. VIVA!!!".

Zé Felipe fez questão de deixar um comentário na publicação exaltando a esposa:

"Te amamossss demais meu amor você merece tudo de melhor nesse mundo parabéns".

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A produção cinematográfica “A Baleia”, que rendeu o oscar de “Melhor Ator” para Brendan Fraser, conta a história de Charlie, um professor de literatura acometido por obesidade severa e que vive recluso, longe dos amigos, familiares e da filha Ellie, personagem de Sadie Sink, da qual se mantém distante desde que ela tinha apenas oito anos. Na trama, a história de Charlie aborda temas como obesidade, depressão, homossexualidade e o abandono afetivo, com a discussão sobre as consequências da ausência afetiva na vida de crianças e adolescentes. 

No filme, mesmo se mantendo afastado por escolha própria, o pai de Ellie continuou a contribuir financeiramente para o sustento da filha. Mas a postura dele causa o seguinte questionamento: será que somente pagar a pensão alimentícia é suficiente para o desenvolvimento de uma criança psicologicamente saudável?

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Segundo a advogada Melissa Maciel, especialista em Direito da Família, os deveres dos pais em relação aos filhos vão além de prover o sustento financeiro. “Os pais possuem o que nós denominamos no direito das famílias como poder familiar, que se configura como conjunto de direitos e deveres em relação aos filhos menores, divididos em dois blocos: material e emocional. Material é o que todo mundo conhece, que é de prover a subsistência através da pensão, e o emocional está atrelado ao dever de cuidado e criação dos filhos. Toda criança, e o adolescente, para se desenvolver de forma plena, precisa desse amparo afetivo”, argumentou.

Negligenciar afetivamente os filhos, não prestar assistência psíquica, moral e social ou omitir cuidados referentes à criação e educação são práticas configuradas como abandono afetivo. Ainda que não seja crime, a prática  pode levar o(a) genitor(a) ausente a pagar uma indenização, com base no Artigo 227 da Constituição Federal, que prevê como dever da família proteger crianças e adolescentes de toda negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 

"Ninguém é obrigado a dar afeto. Só que existe um dever de prover o amparo psicológico para garantir que esse menor cresça de forma plena. Os pais possuem um dever de preservar os filhos de qualquer negligência ”, afirmou Melissa. 

Em “A Baleia”, Ellie cresceu assustada, arredia e com dificuldade de se relacionar com as pessoas à sua volta, sinais de possíveis traumas causados pelo abandono paterno e que prejudicaram o seu desenvolvimento psicológico. Na vida real, uma jovem de 20 anos, que preferiu não ter a identidade revelada, relatou que, apesar de não ter ressentimentos, carrega muitas dores devido à ausência do pai. “Eu sinto que se eu tivesse o amor de pai, não teria desencadeado tantos gatilhos e seria uma pessoa mais forte, sinto que a maior parte do meu dos meus problemas psicológicos são por conta disso. Nunca tive e não tenho mágoa, mas dentro de mim sinto falta. Eu queria ter tido um amor paterno, acho que toda pessoa que quer ter o amor de um pai presente”, narrou. 

Assim como no filme, a jovem contou que recebe pensão alimentícia do genitor até hoje. No entanto, ela sente falta da presença física e do afeto. “Na minha vida ele só é presente de forma financeira, nunca deixou faltar nada e sempre que pode, ajuda. E pra falar a verdade, eu entendo que isso é uma forma de amor, ele está amando do jeito dele e acha que colocar a comida na mesa é uma forma de amor. Só que não é o suficiente, não supre a necessidade, não não supre o amor, o carinho, o cuidado”, lamentou. 

Crianças e adolescentes com pais ausentes podem desenvolver baixa autoestima, insegurança, medo excessivo, dependência emocional e, em alguns casos, depressão. De acordo com a consteladora familiar, hipinoterapeuta conversacional e mentora sistêmica Tayna Caroline, estar sempre na defensiva, apreensivo e ter baixa tolerância à frustração também podem ser marcas do trauma. 

“Essa pessoa pode se tornar, por exemplo, muito passiva. Imagina que ela tem um desafio profissional de se expor a oferecer o seu serviço para alguém. Então, ela vai estar em contato com uma experiência na qual pode receber um não ou se sentir frustrada. Para não entrar em contato com essa memória de dor, ela desiste de fazer esse movimento, ela desiste de tentar”, citou Tayna.

Além disso, um adulto com feridas de abandono na infância também pode refletir isso no campo dos relacionamentos afetivos. “Às vezes ele vai entrar em polo ou ativo ou passivo na relação. No polo passivo é a pessoa dependente, que precisa dos outros pra fazer tudo e não faz nada sozinha. Ou a pessoa entra num polo ativo, em que ela é uma doadora compulsiva, que faz sempre mais na relação. Ela se esforça muito para oferecer razões para a outra pessoa não ir embora, como um dia já fizeram lá atrás”, pontuou.

A terapeuta destacou, ainda, que o abandono também pode acontecer por parte de pais que estão presentes fisicamente, mas não atendem às necessidades emocionais dos filhos. “Como consequência dessa experiência, muitas vezes a criança pode desenvolver um um recurso de dependência muito forte e, para não entrar em contato com essa ferida, com essa dor de abandono, ela começa a criar recursos. Uma pessoa que sofreu um trauma de abandono em algum período primário é geralmente mais comunicativa; você olha e consegue ler o que ela está sentindo, porque se torna uma pessoa muito expressiva, já que lá atrás ela precisou desenvolver esses recursos para que tivesse suas necessidades atendidas”, explicou.

No Brasil, o abandono paterno é uma realidade assustadora. Somente no primeiro semestre de 2022, mais de 86 mil crianças foram registradas sem o nome do pai na certidão de nascimento. O dado é ainda mais assustador se comparado ao de natalidade, já que 2022 também registrou o menor número de nascimentos dos últimos quatro anos. 

Por Kamilla Murakami (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Uma menina afegã, com apenas algumas semanas de vida quando foi levada de Cabul em 2021 após perder seus pais em um atentado, encontrou seus familiares em um orfanato no Catar.

Com quase dois anos de idade, a menina, a quem o orfanato batizou de Maryam — embora seu nome de nascimento seja Aliza — viu seu tio, Yaar Mohammad Niazi, e seus irmãos pela primeira vez.

"Não sabia se iríamos encontrá-la e agora estou tomado de emoção", diz Niazi, 40 anos, pai de outros quatro filhos.

"Quando a peguei nos braços, disse para mim mesmo: 'ela está viva'", contou.

Este homem procurava sua sobrinha desde o final de agosto de 2021, quando ela foi retirada de avião de Cabul, logo depois que os talibãs assumiram o controle da cidade.

Seus pais, que haviam fugido para o aeroporto com seus quatro filhos, morreram em 26 de agosto, em um atentado letal reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). O ataque deixou 183 mortos.

Em meio ao massacre, um jovem pegou nos braços esse bebê, de poucas semanas, e embarcou-o em um avião militar que transportava expatriados e afegãos para Doha, disse à AFP uma autoridade do Catar que pediu para não ser identificada.

A menina — parte dos 200 menores afegãos levados de avião sem seus pais, ou familiares — foi acolhida no orfanato Dreama, em Doha. Seu irmão e suas duas irmãs ficaram no Afeganistão.

Seis semanas após o ataque, a ONU encontrou a pista.

“Entraram em contato conosco para fazer testes de DNA” na menina, acrescentou o mesmo funcionário do Catar.

Niazi também fez esses testes em Cabul, e os resultados coincidiram.

O tio teve de esperar meses para conseguir um passaporte e poder levar a família para o Catar. Desde então, instalado em Doha, Niazi espera conseguir um visto para morar com sua família nos Estados Unidos.

"Só queremos estar em segurança", desabafou.

Fred abriu o coração na madrugada deste domingo, dia 19, em conversa no BBB23. O youtuber falou sobre as dificuldades de ter uma vida pública e chegou a afirmar que isso atrapalhou seu relacionamento com Bianca Andrade, com quem tem um filho.

- A gente sempre expôs muito a nossa vida. Ai inventaram um negócio bizarro. E a partir daí muda muita coisa. A gente chegou à conclusão de que não estava da hora nem pra minha vida, nem pra dela e foi a decisão que a gente tomou. É óbvio que é difícil pra caramba, aconteceram uma série de coisas por conta de rede social. É um negócio que eu demonizei durante muito tempo.

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Fred afirma que o relacionamento dele e de Boca Rosa chegou ao fim devido aos conflitos causados pela grande exposição online:

- Posso falar, hoje eu estou bem, estou feliz, ela também está bem, está feliz, acho que até melhor do que quando a gente estava juntos. Mas, assim, foi a Internet que acabou com a minha família. Minha mulher, meu filho... Acabou com a minha família, a Internet. Não tem outro bagulho. Não foi um bagulho nosso, foi a Internet.

Fred e Bianca anunciaram o fim do relacionamento em abril de 2022. Os dois são pais de Cris, de um ano de idade.

Amarildo Pinho, tio de MC Guimê, foi às redes sociais defender o sobrinho após sua eliminação no BBB 23, acusado de assédio. Para o parente do funkeiro, a culpa da saída dele do reality teria sido de sua esposa Lexa, que surgiu nas redes desabafando após ver o marido alisando outra concorrente dentro do confinamento. O posicionamento de Amarildo revoltou parte do público. 

Em um comentário, Amarildo disse que Lexa teria feito “drama” e que isso teria prejudicado seu sobrinho. Ele também alfinetou a cantora Anitta que se manifestou em apoio à amiga revelando que a levaria em uma viagem, após o ocorrido. “Trutão, tomara que o drama da sua senhora [Lexa] não lhe traga muitos prejuízos e você consiga seguir na sua caminhada. Tá meio estranho tanto drama e depois ir viajar com a Rainha da Putari*. Só quem bebe sabe as mancadas que damo.”

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Reprodução

O posicionamento de Amarildo não repercutiu bem e deixou parte do público revoltado. Vários se manifestaram criticando o tio de Guimê. “É, porque foi a Lexa quem tava dentro da casa passando a mão na bunda das mulheres e agarrando elas toda hora”; “A mãe do Sapato culpando a vítima, dizendo que ele caiu em uma armadilha, o tio do Guimê culpando a esposa do cara e a bebida. Incrível que mesmo depois de provas esfregadas na cara do país inteiro, o homem ainda é o coitadinho”.

Na manhã desta quinta-feira (16), o presidente Lula se encontrou com a viúva e os filhos de Marcelo Arruda. Ex-tesoureiro do PT e entusiasta da campanha do então candidato, Marcelo foi morto a tiros na própria festa de aniversário pelo policial Jorge Guaranho, em julho de 2022. 

Pamela Silva e os dois filhos foram recebidos pelo presidente durante uma passagem em Foz do Iguaçu, no Paraná.

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"Encontrei hoje em Foz do Iguaçu a família de Marcelo Arruda, covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar. Minha solidariedade a sua companheira, Pâmela Silva, e seus filhos, que carregarão a memória e o orgulho do seu pai", publicou o líder petista nas redes sociais. 

Marcelo comemorava os 50 anos e planejou uma festa com tema do PT, quando Guaranho interrompeu a comemoração e efetuou disparos contra o aniversariante. Na época, o filho mais novo do casal tinha apenas 40 dias.  

O autor dos disparos foi preso no dia 13 de agosto, no Complexo Médico Penal de Pinhais. O policial penal deve ser levado a júri popular, conforme decisão do juiz Gustavo Germano Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. 

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---> Laudo sobre assassinato de petista aponta 13 tiros

 

Ainda sem atualizações sobre o paradeiro ou estado de saúde de Geildon Ferreira da Silva, de 40 anos, familiares do homem desaparecido no Recife estão oferecendo uma recompensa no valor de R$ 5 mil para quem ajudar a localizar o pernambucano. Geildon é natural de São José do Belmonte, no Sertão, e chegou à capital pernambucana na semana passada para um procedimento médico. Ele desapareceu no dia 18 de fevereiro, um sábado.

O paciente aguardava uma cirurgia na cabeça, no Hospital da Restauração. Ele estava na Ala Vermelha da unidade de saúde, sob observação e, sem o conhecimento da família, assinou um termo de saída, negando a operação. De acordo com o irmão, que foi acompanhante de Geildon até o Recife, ele estava desorientado. Os médicos em São José o transferiram para o HR após notarem uma “mancha de sangue” na cabeça do homem, que se envolveu em um incidente com motocicleta no último dia 10.

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Mais informações

Geildon não tem mais os pais, não é casado e nem tem filhos. Tem 40 anos e, quando desapareceu, vestia uma camisa estampada com mangas curtas, na cor rosa e com desenhos de folhas na cor verde. É loiro, magro, tem olhos verdes e barba. É conhecido como “Macaxeira”. Está desaparecido no Recife desde às 13h do dia 18 de fevereiro e pode estar ferido.

Tem alguma informação? Entre em contato com a família

(87) 9. 9635-5700 (Thalles)

(81) 9. 9925-3554

(87) 9. 9995-9353

(81) 9. 9618-4410

Nesta sexta-feira, dia 24, Rita Lee, que está em remissão de um câncer no pulmão, deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Agora, o perfil oficial da cantora se pronunciou sobre a notícia, com uma imagem postada no Instagram:

"Como qualquer pessoa que passou ou que passa por tratamento oncológico, internações para exames e avaliações podem ser necessárias. A família agradece o carinho, certa do respeito à privacidade, como estabelecido desde o início."

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Procurada pelo ESTRELANDO, a assessoria do hospital confirmou que Rita foi internada, mas não deu mais detalhes sobre o caso.

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Os pais e a irmã da cineasta Halyna Hutchins, vítima de um disparo fatal durante a filmagem de um faroeste em outubro de 2021, entraram com um processo contra o astro Alec Baldwin e os produtores do filme, informaram seus advogados nesta quinta-feira (9).

Halyna foi morta por um tiro disparado pela arma que Baldwin manuseava nos ensaios das cenas no Novo México, enquanto o diretor Joel Souza ficou ferido. Baldwin e a armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, já enfrentam acusações de homicídio culposo, que podem levá-los à prisão.

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A ação foi movida em Los Angeles pela mãe de Halyna, Olga Solovey; por seu pai, Anatolii Androsovyche; e por sua irmã Svetlana Zemko, que mora na Ucrânia. A família busca uma indenização por agressão e negligência, entre outros, informou sua advogada, a célebre Gloria Allred.

"Para os nossos três clientes, a perda trágica de sua filha e irmã é dilacerante, mas, agora, além dessa tragédia, eles têm que tentar enfrentar essa perda vivendo na Ucrânia em meio à guerra de Putin", comentou Gloria.

"Olga faz o melhor que pode para lidar com a perda de Halyna, enquanto trabalha como enfermeira de emergências na sala de cirurgia de um hospital na Ucrânia, onde cuida dos feridos na batalha", ressaltou a advogada.

Baldwin e outros produtores de Rust fecharam um acordo financeiro com o viúvo de Halyna, Matthew. Segundo Gloria Allred, o novo caso está separado desse acordo.

Regina Duarte e Gabriela, mãe e filha, possuem posicionamentos políticos bem diferentes, porém, isso não as impede de conviverem bem em família. A herdeira da ex-secretária especial da Cultura do governo Bolsonaro garantiu que as duas se dão muito bem na vida particular e ainda homenageou a matriarca com um posto de aniversário, no último domingo (05). Os seguidores da atriz adoraram a publicação e elogiaram a postura de ambas.

Gabriela já foi a público algumas vezes comentar alguns posicionamentos da  mãe. Ela sempre deixou claro que não concorda com vários posicionamentos da mãe, mas também faz questão de mostrar que as duas não romperam por conta disso. Na publicação em sua homenagem, pelo aniversário de Regina, a atriz se declarou. “Parabéns, mãe. Amo você. E para quem acha que não nos falamos, rompemos, brigamos… Está aí. Somos e sempre seremos mãe e filha. Família. Podemos não concordar em muitas coisas, como vocês já sabem. Cada um que cuide do seu CPF (risos). Mas família é o mais importante (para mim)”. 

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Nos comentários, os seguidores elogiaram mãe e filha. “É sobre isso! Parabéns”; “Lindas, parabéns pra ela”; “Muito bom Gabi. Sempre lúcida.”; “Muito legal diferenciar amor e opinião para preservar ambos e ser feliz!”; “O amor é a resposta!”; “É sobre amor, é sempre sobre amor! Vocês são especiais, muito especiais! E muito amadas!”.   

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