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Na quarta-feira (13), o Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo estará fechado ao público. Será realizado no prédio, na Chácara Santo Antônio (zona sul), e nas imediações um exercício de segurança para eventos de grande porte. Assim, o consulado estará fechado ao público e não haverá atendimento aos solicitantes de visto.

A simulação vai acontecer das 8 horas às 13 horas, na sede e nas proximidades do consulado. As ruas Henri Dunant e Thomas Deloney permanecerão interditadas das 7 horas às 14 horas.

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Esse exercício faz parte dos treinamentos que ocorrem periodicamente em instalações diplomáticas do governo norte-americano em todo o mundo. Treinamentos similares já aconteceram em São Paulo em 2014 e 2016.

Os principais objetivos são a preparação dos funcionários do consulado para eventuais emergências e a coordenação com agentes locais acionados nesse tipo de situação, como policiais, bombeiros e socorristas.

O treinamento envolverá carros de polícia, ambulâncias, helicópteros, alarmes e explosões e terá a participação de policiais civis e militares, equipes médicas dos serviços público e privado e outros profissionais.

Segundo o consulado, folhetos informativos estão sendo distribuídos aos moradores da vizinhança para avisar sobre o exercício.

Ao longo deste ano, a fila de espera para a entrevista para quem deseja tirar o visto americano para turismo e negócios (B1/B2) esteve em vários meses superior a 200 dias no consulado na capital paulista.

O Brasil passa pela maior demanda por vistos para os Estados Unidos em todos os tempos. Em média, seis mil são processados todos os dias nas cinco representações consulares existentes do País.

Ao todo, 1,2 milhão de vistos para entrar nos EUA deverão ser processados até o fim deste ano no País.

A Caoa Chery anunciou nesta quinta-feira, 5, que sua fábrica de Jacareí (SP) ficará fechada até 2025, período em que vai ser remodelada para produzir veículos elétricos e híbridos. Boa parte dos 627 funcionários da unidade serão demitidos e receberão indenização extra, segundo informou a empresa.

As indenizações serão negociadas com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. A entidade afirma que a empresa falou em 485 demissões, número que inclui todo o pessoal da produção e cerca de metade da administração. A fábrica produzia o SUV Tiggo 3x, que sairá de linha, e o sedã Arrizo 6, que passará a ser importado.

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Como os funcionários da produção estão em licença remunerada desde 21 de março, nenhum carro foi produzido desde então. O presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, chamou os trabalhadores para um assembleia nesta sexta-feira, 6, às 10h, para discutir medidas para evitar a suspensão das atividades da fábrica.

O grupo pretende ampliar a produção da unidade de Anápolis (GO), onde são produzidos os SUVs Tiggo 5x, Tiggo 7x e Tiggo 8. A empresa afirma que vai eletrificar todos os modelos de suas das marcas a partir de 2023.

"A empresa está atenta às demandas globais em relação à mobilidade sustentável e assume o compromisso com o Brasil e seus consumidores de eletrificar todos os modelos de seu portfólio", afirma em nota.

O grupo fundado pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, falecido em agosto do ano passado, aos 77 anos, informa que a adaptação da unidade de Jacareí terá como parâmetro os processos produtivos flexíveis já adotados na fábrica de Anápolis (GO), que já tem capacidade para produzir veículos híbridos.

Diz também que a suspensão dos processos industriais em Jacareí será compensada pela ampliação da produção em Anápolis, que está sendo preparada para lançamentos no segundo semestre. Com isso, mantém sua meta de comercializar 60 mil unidades no mercado nacional neste ano.

Plano de investimento

O investimento para os novos projetos está incluído no plano de R$ 1,5 bilhão para o período de 2021 a 2025. O grupo informa que será pioneiro no desenvolvimento e produção de veículos "verdes" no País.

O movimento da companhia ocorre em um momento em que a chinesa Great Wall passa a operar no Brasil com projetos de fabricação de carros eletrificados na fábrica adquirida da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP). A BYD, outra chinesa que já produz ônibus elétricos em Campinas (SP), está ampliando sua oferta de automóveis movidos a eletricidade por enquanto importados.

A fábrica de Jacareí foi construída pela chinesa Chery, que depois teve metade das ações adquiridas pela Caoa, e divide a produção de modelos dessa marca e da coreana Hyundai com a fábrica goiana.

A empresa afirma que a ação "faz parte da transição tecnológica da Caoa Chery que visa aumentar sua competitividade no âmbito nacional e internacional , seguindo um dos maiores movimentos tecnológicos da indústria automotiva mundial com forte foco no mercado brasileiro".

Capacidade produtiva

Gonçalves afirma que a entidade desconfia da declaração da empresa de que retomará atividades em 2025 e afirma que a entidade "não vai aceitar o fechamento da fábrica". Ele lembra que o terreno onde a Chery está instalada foi doado pela Prefeitura, que será procurada para discutir a decisão da empresa.

O sindicalista também lembra que, no ano passado, a empresa contratou 280 funcionários com planos de produzir 40 mil veículos neste ano, ante 14 mil em 2021. A planta tem capacidade para 50 mil unidades ao ano, mas, desde sua instalação na cidade, em 2014, nunca atingiu esse volume. "O maior volume foi o do ano passado."

Neste sábado (1º), a Apple anunciou o fechamento de todas as suas 42 lojas na China, devido à preocupação com a transmissão do coronavírus, que até o momento já matou 259 pessoas no país e soma 11.953 casos em 24 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, até o momento, há 16 casos suspeitos e nenhuma confirmação.

Apenas a loja online continuará em operação no país asiático. Em um comunicado oficial, a empresa afirma que decidiu fechar suas lojas e escritórios “com base nos recentes conselhos de especialistas na área da saúde" e que espera reabrir as unidades “o mais cedo possível”. 

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"Nossos pensamentos estão com as pessoas mais imediatamente afetadas pelo coronavírus e com aquelas que trabalham dia e noite para estudá-lo e contê-lo", afirma o comunicado. Atualmente, a China é uma região estratégica para a empresa, configurando-se como o terceiro maior mercado de vendas da Apple, atrás dos Estados Unidos e do continente europeu. 

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