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Há algum tempo, quando as pessoas não podiam ou não queriam ir ao cinema, um bom programa era local filmes, em VHS ou DVD, e curtir obras cinematográficas em casa. Era muito comum encontrar os amantes de locadoras que, por vários finais de semana, adquiriam pacotes com diversos filmes e das suas residências faziam verdadeiros cinemas.

Entretanto, com a expansão da internet e a proliferação da pirataria, essa prática começou a ser prejudicada. Esse contexto se complica mais no que diz respeito aos donos de locadoras, uma vez que a demanda pelo aluguel dos filmes caiu bastante. “Prefiro baixar filmes. O custo é bem menor e posso assistir quando quiser”, opina o administrador, Bruno Henrique de Arruda Melo.

Menos locações e prejuízo para muitos donos de locadora. Essa realidade “quebrou” boa parte desse segmento. Para quem não investiu em seus estabelecimentos, como por exemplo, parou na aquisição de DVD´s e deixou de lado games e Blu-Ray, o prejuízo foi maior. No bairro de Boa Viagem, localizado na Zona Sul do Recife, a locadora Mundo do DVD está fechando suas portas e vendendo todos os filmes.

“É um mercado que está defasado. Nem o Blu-Ray está sendo locado. A tendência é que essa e outras locadoras parem de funcionar”, diz o funcionário, Josa Darck. De acordo com o profissional, para não perder os filmes, o dono do estabelecimento resolveu comercializar as obras. “Até o dia 30 deste mês a gente precisa vender tudo”.

O estabelecimento fica naa Avenida Conselheiro Aguiar, 1205. Os valores dos filmes variam de R$ 10 a R$ 40. De segunda a sexta-feira, o funcionamento é das 13h às 21h. Aos sábados, o horário é das 10h às 21h. “Meu patrão já está decidido. A locadora vai fechar e já recebemos a ordem de vender todos os filmes. No máximo, conseguimos locar por dia dois ou três filmes. O movimento está péssimo”, completa Darck.

Sobrevivente



Como em todos os ramos empresariais existem exceções, na atual e difícil situação das locadoras, poucos, mas fortes estabelecimentos conseguem sobreviver. Um deles é a locadora SMS, localizada no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife.

Com mais de 25 anos de existência, diariamente, a locadora tem mais de 240 locações, entre DVD´s, Blu-Ray e games. Só de filmes em formato DVD, a empresa possui um acervo com 32 mil unidades.

A locadora é grande fisicamente e de forma organizada tem seus filmes expostos. Além da facilidade para encontrar obras de todos os estilos e gostos, o estabelecimento também vende comidas que tudo tem a ver com um bom filme em casa.

“Sou uma pessoa que amo locar filmes. Acho que é bem mais interessante ser tradicional e assistir filmes da locadora”, diz Maria Edileuza Monteiro, que há 15 anos é cliente da SMS. “A gente vem se atualizando e por isso conseguimos manter nossas locações vivas e melhoramos o número de clientes”, comenta a gerente da unidade, Ana Carla dos Santos.

Na SMS, os filmes em DVD têm preços que variam de R$ 5 a R$ 10. As obras em formato Blu-Ray custam R$ 10.    







 















  















 

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Depois de passar dois meses em reforma por causa de problemas nos projetores ocorridos no mês de abril, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco abre as portas da tradicional sala de exibição do Recife e traz novidades para o seu seleto grupo de frequentadores. Agora o auditório José Carlos Cavalcante Borges possui um projetor digital de alta tecnologia, a nível internacional, como disse o cineasta Kléber Mendonça Filho.

Quem sentiu mesmo a diferença entre os projetores foi o projecionista cinematográfico Edmilson Antônio. Ele revela que a diferença entre a qualidade é visível. Mas, para garantir o divertimento de tantos, ele precisou se dedicar por uma semana inteira até aprender como funcionava a nova máquina. "O projeto 35mm é mais fácil de manusear, porém é mais trabalhoso. O digital é mais fácil, apesar de ter mais detalhes para aprender", explica.

Ao todo foram R$ 650 mil de investimento, entre a compra e a instalação dos equipamentos, contou o presidente da Fundação Joaquim Nabuco Fernando Freire. "Em 2014 também ocorre uma reforma na sala", completou ele, que aproveitou a ocasião para dizer que em breve uma nova sala no Museu da Fundação será aberta.

"O projeto arquitetônico já está pronto para a sala de cinema no Museu. Esse investimento também deve ficar, inicialmente, na casa dos R$ 600 mil", explicou. A meta é inaugurar o novo espaço ainda antes da Copa de 2014, deixando para depois a reforma da tradicional sala.

Silvana Meireles, uma das diretoras da Fundação, destacou a importância do local para a cultura do Recife. "Mostramos que é possível fazer cinema de qualidade no sistema público", disse. Sobre a nova sala, ela contou que "Não será um clone, terá personalidade própria, até por estar dentro do museu", e ressaltou o compromisso da instituição para "entregar a população uma programação de qualidade".

A programação especial para comemorar os quinze anos do espaço começa nesta quinta (4) e também foi anunciada. "A ideia é surpreender o público", falou Kléber Mendonça ao explicar a escolha dos títulos. "A programação foi montada com muito carinho para atrair o público de novo para o a sala. Temos duas estreias absolutas aqui no Brasil, Frances Ha, de Noah Bambauch, e The Bling Ring, de Sophia Copolla", contou. Para os amantes dos filmes em 35mm, fica uma boa notícia: o projetor antigo será mantido e funcionará em conjunto com o novo. "Além de preservar, melhoramos o nosso projetor de 35mm", afirmou o crítico de cinema Luiz Joaquim.

Confira a programação completa:

QUI 4 DE JULHO 20h (Abertura)

20h - THE BLING RING - A Gangue de Hollywood

(The Bling Ring, EUA-França, 2013), de Sofia Coppola. Emma Watson, Katie Chang, Israel Broussard. Adaptado de história real, Coppola volta ao seu universo de jovens para mostrar um grupo de colegiais obcecados com a cultura da celebridade em Los Angeles. Munidos de informações via internet, eles invadem mansões hollywoodianas de famosos como Paris Hilton para sentir-se mais próximos da fama e da fortuna. O filme é um retrato às vezes engraçado de uma sociedade moderna. E assustadora.

SEX 5 DE JULHO

15h – ERA UMA VEZ EU, VERÔNICA

(Brasil, 2012) De Marcelo Gomes. Com Hermila Guedes, W. J. Solha, João Miguel. Verônica, uma estudante de medicina recém-formada, passa por um momento de reflexão e incertezas. Ela questiona não só suas escolhas profissionais, mas também suas relações mais íntimas e até mesmo sua capacidade de lidar com a vida. 

17h – O DIA QUE DUROU 21 ANOS

(Brasil, 2012) De Camilo Tavares.

Este documentário mostra a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964. A ação militar que deu início a ditadura contou com a ativa participação de agências como CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Goulart do poder e apoiar o governo do marechal Humberto Castelo Branco.

19h – A CAVERNA DOS SONHOS ESQUECIDOS– 3D

(Cave of Forgotten Dreams, EUA/Canadá/França/Ale/GB), de Werner Herzog. O grande cineasta alemão Werner Herzog experimenta a linguagem do 3D para registrar as cavernas de Chauvet, na França, onde as paredes guardam em relevos fascinantes os desenhos mais antigos de toda a humanidade. A estreia da projeção 3D no Cinema da Fundação.

21h – DEIXE AS LUZES ACESAS

(Keep The Lights On, EUA, 2012). De Ira Sachs. Com Thure Lindhardt, Zachary Booth. Em Nova York, um jovem cineasta relaciona-se com um advogado que ainda lida complicadamente com o fato de ser gay. A relação desenvolve-se com os altos e baixos típicas de relações amorosas, os anos se passam, e o espectador observa um relato pessoal e objetivo sobre como é difícil descobrir, manter e tentar salvar uma relação amorosa. 

SÁB 6 DE JULHO

16h10 – Zarafa

(Zarafa, Fra., 2012) De Jean-Christophe Lie e Rémi Bezançon. Vozes de François-Xavier Demaison, Renaudin Pratt. Animação infantil. Um ancião africano conta as crianças que o rodeiam uma antiga história. Livremente inspirado na verdadeira história da girafa oferecida pelo Paxá do Egipto ao Rei de França em 1827, o filme conta a odisseia de Zarafa, uma girafa capturada, e as tentativas de um menino de dez anos, Maki, para levar Zarafa de volta ao Sudão.

18h – O ABISMO PRATEADO

(Brasil, 2011) De Karin Ainouz. Com Alessandra Negrini, Thiago Martins.  O novo filme do diretor Karim Aïnouz é uma adaptação livre da canção Olhos nos Olhos, de Chico Buarque. A personagem de Alessandra Negrini, assim como na canção, tenta juntar os pedaços da sua autoestima depois de uma separação traumática e repentina. Aeroportos na madrugada podem ser uma fuga... Prêmio de melhor diretor no Festival do Rio em 2012.Vitrine / inédito /  83 min. / 14 anos / TELA LARGA / DCP 2K / Dolby 5.1

20h - A Gangue de Hollywood (2º sessão)

(The Bling Ring, EUA-França, 2013), de Sofia Coppola. Emma Watson, Katie Chang, Israel Broussard.

22h20 – ANTES DA MEIA NOITE

(Before Midnight, Estados Unidos/Grécia, 2013). De Richard Linklater. Com Ethan Hawke e Julie Delpy. Há 18 anos que vimos a história de Jesse e Celine, por conta de um encontro casual num trem que ia de Budapeste a Viena em Antes do Amanhecer. Nove anos depois, se reencontraram em Paris em Antes do Por do Sol, e hoje estão casados depois que ele perdeu aquele avião no último filme. Em Antes da Meia-noite, o terceiro filme, o casal se reencontra durante uma viagem de Jesse com sua filha adolescente à Grécia.

DOM 7 DE JULHO

15h30 – LIV & INGMAR: UMA HISTÓRIA DE AMOR

(Liv & Ingmar, Reino Unido/Noruega, 2012) De Dheeraj Akolkar. Com Liv Ullmann, Ingmar Bergman, Max Von Sydow. Liv Ulmann tinha apenas 25 anos, era uma atriz novata com poucos filmes no currículo. Ingmar Bergman tinha 46 anos e já era considerado um dos maiores cineastas vivos do seu tempo. Eles dois se encontraram nessa época, e ele a convidou para trabalhar em Persona, e a partir daí nunca mais se separaram. Bergman dirigiu Liv em 12 filmes, e eles formaram durante muito tempo uma colaboração muito rica para o cinema. Apesar de terem vivido como casal durante apenas 5 anos, continuaram trabalhando juntos, vivendo um relacionamento que durou 42 anos. Neste documentário sobre esta longa relação, Bergman conta como passaram a vida toda "dolorosamente conectados".

17h30 – ERA UMA VEZ NA ANATÓLIA

(Bir zamanlar Anadolu'da, Turquia. Bósnia, 2011) de Nuri Bilge Ceylan, com Yılmaz Erdoğan, Taner Birsel, Ahmet Mümtaz Taylan. Dramas enigmáticos como Climas (2006) e 3 Macacos (2008) fizeram do diretor turco Nuri Bilge Ceylan um nome relevante em festivais internacionais e um autor a ser ainda totalmente descoberto no Brasil. Anatolia talvez seja seu filme mais forte. Nos arredores da cidade de Keskin, na Anatólia, uma caravana formada por policiais, advogados e coveiros corta as estradas rurais à procura de um corpo. Kenan, suspeito do homicídio, guia os especialistas num trajeto montanhoso e abandonado até o ponto no qual o cadáver teria sido abandonado. No compasso de um road movie realista, a narrativa revela os personagens. E a crônica aparentemente simples ganha a dimensão de um grande drama humano.

20h40 – A CAVERNA DOS SONHOS ESQUECIDOS – 3D - (2ª sessão)

(Cave of Forgotten Dreams, EUA/Canadá/França/Ale/GB), de Werner Herzog.

SEG 8 DE JULHO

16h20 - FRANCISCO BRENNAND

(Brasil, 2012), de Mariana Fortes. Com Francisco Brennand, Hermila Guedes. O documentário mostra o universo particular do pintor, escultor e ceramista pernambucano Francisco Brennand, que aos 85 anos decide romper o silêncio para revelar os segredos de sua arte e sua vida dentro da Oficina Brennand.

17h50 - PINA 3D

(Alemanha, 2010). De Wim Wenders. Lançamos Pina em 2011, mas sem projetá-lo em 3D. A dívida é paga agora com duas sessões especiais do filme de Wim Wenders, um espetáculo de dança e teatro inspirado pelo trabalho da coreógrafa alemã Pina Bausch. Tudo é destacado em detalhes, formas e cores através da tecnologia 3D pelo autor alemão de Paris, Texas e Asas do Desejo. O espetáculo é estrelado por dançarinos da cidade de Wuppertal e seu entorno, local de origem de Pina e por ela considerado como sua força criativa.

20h – ERA UMA VEZ NA ANATÓLIA – (2ª sessão)

(Bir zamanlar Anadolu'da, Turqui. Bósnia, 2011) de Nuri Bilge Ceylan, com Yılmaz Erdoğan, Taner Birsel, Ahmet Mümtaz Taylan.

TER 9 DE JULHO

16h20 - Pernamcubanos: O Caribe que Nos Une

(Bra., Cub., 2012) De Nilton Pereira. Documentário sobre identidades culturais, com ênfase  na música e na religião de matriz africana em Cuba e Pernambuco, vistas através dos olhares de duas artistas: uma atriz e diretora de teatro cubano e de uma coquista e mãe de santo pernambucana, uma em visita ao país da outra. O filme registra o Festival del Caribe, realizado em Santiago de Cuba e cuja trigésima edição homenageou Pernambuco, que teve sua diversidade cultural representada por uma delegação de mais de 150 artistas.

17h50 – LIV & INGMAR: UMA HISTÓRIA DE AMOR

(2ª exibição)

(Liv & Ingmar, Reino Unido/Noruega, 2012) De Dheeraj Akolkar.

Com Liv Ullmann, Ingmar Bergman, Max Von Sydow.

14 anos / 89 min. / Art Films / Inédito

21h – DEIXE AS LUZES ACESSAS - (2ª sessão)

(Keep The Lights On, EUA, 2012). De Ira Sachs. Com Thure Lindhardt, Zachary Booth.

QUA 10 DE JULHO

16h - O DIA QUE DUROU 21 ANOS (2ª exibição)

(Brasil, 2012) de Camilo Tavares, com Flávio Tavares, Edson Mazieiro

17h30 - THE MASTER

(EUA 2012) de Paul Thomas Anderson, com Joaquin Phoenix, Philip Seymour Hoffman, Amy Adams. O carismático Lancaster Dodd (Hoffman) lidera uma organização religiosa nos anos 1950. Entre seus súditos está Freddie Sutton (Phoenix) como seu mais fiel seguidor, até o dia em que ele começa a questionar a fé e, por consequência, seu próprio mestre. Dirigido por um diretor americano dos mais autênticos diretores de sua geração (Anderson), a obra foi inspirada pela figura fundadroa da Igreja da Cientologia, L. Ron Hubbard, o que causou controvérsia nos Estados Unidos.

20h30 – ANTES DA MEIA NOITE (2ª sessão)

14 anos / 109 min. / Diamond Films / Inédito

QUI 11 DE JULHO

16h20 – FILME JARDIM ATLÂNTICO

(Brasil, 2012) – De Jura  Capela. Com Sylvia Prado,  Fransérgio Araújo  e  Mariano  Mattos  Martins. O filme é uma narrativa criada a partir da história de Pierre e Syl, um casal em conflito no duelo entre posse e liberdade de um relacionamento conturbado. Pierre é inseguro e ciumento, enquanto Syl nem imagina o que o convívio com outros amigos pode provocar no emocional do namorado – e o quanto isso poderá afetá-la de forma trágica. 18 anos / 83 min. / 35mm / Plano

19h – CINE HOLLIÚDY

(Brasil, Ceará, 2012) De Halder Gomes. Com: Angeles Woo, Ary Sherlock, Falcão, Fernanda Callou, Fiorella Mattheis, Roberto Bomtempo. Diretor de filmes de suspense e ficção em co-produção com os EUA, e tendo atuado também dublê em Hollywood, Halder Gomes é um persogem único na cinematografia cearense. Com “Cine Holliúdy”, ele põe no mercado seu mais divertido filme. Um retrato autêntico do humor regional, que de tão próprio até vem com orgulhosas legendas em português. No filme acompanhamos a chegada em massa da TV no interior do Ceará. É a década de 1970, que colocou em risco as salas de cinema da região. Mas um herói, chamado Francisgleydisson, resolve lutar contra o domínio televisivo. Suas armas: criatividade e muito bom-humor. O filme é um desafio ao espectador que acha que não irá sorrir durante a sessão.

20h50 – RIO DOCE /CDU

(+debate com a diretora Adelina Pontual)

(Brasil, Recife/Olinda, 2013) De Adelina Pontual. Com este seu primeiro longa-metragem Adelina Pontual gerou o mais interativo público do último Cine-PE. Os mais de 30 quilômetros do percurso que ligam o bairro de Rio Doce, em Olinda, até a Cidade Universitária, no Recife, são traçados pelo coletivo que dá título ao filme. Mais que uma paisagem geográfica, as imagens apresentam a rica paisagem humana de Recife/Olinda. Com um cenário tão comum ao público local, o espectador, em algum momento, certamente levanta o braço durante a projeção para dizer: “Olha, é ali onde eu...”. 

SEX 12 DE JULHO

16h40 - O PAÍS DO DESEJO

(Brasil, 2012), de Paulo Caldas. Maria Padilha, Fábio Assumpção. A história de José, padre progressista que vê sua fé abalada pela excomunhão da mãe e médico que abortaram gravidez em menina de 11 anos, violada pelo tio. A crise de José intensifica ao ver-se apaixonado por Roberta, uma pianista que luta contra doença grave. Caldas co-dirigiu O Baile Perfumado, marco da produção pernambucana.

18h30 - NA NEBLINA

(Rússia , Letônia , Alemanha , Holanda, 2012) de Sergei Loznitsa. Com Vladimir Svirskiy, Vladislav Abashin, Vlad Ivanov. Exibimos o filme anterior de Loznitsa, MINHA FELICIDADE, e NA NEBLINA traz de volta o rigor de linguagem desse cineasta que fez uma poderosa transição entre o documentário e a ficção. É um drama de guerra sobre nazistas e guerrilheiros nas florestas da Belarus, em 1942, onde um homem, injustamente acusado de colaborar com os alemães, terá de enfrentar um dilema moral que expõe um drama que só poderia existir numa guerra. A fotografia é fantástica e os conflitos lembram o melhor de Dostoievsky.

21h - JUAN DE LOS MUERTOS

(Espanha, Cuba, 2011) de Alejandro Brugués, com Alexis Díaz de Villegas, Jorge Molina, Andrea Duro. Um filme de zumbi na ilha de Cuba. A imagem política é muito clara e esse thriller espanhol e cubano é muito divertido como cinema de gênero. O governo cubano informa que os mortos-vivos são opositores do regime.

SÁB 13 DE JULHO

16h10 - MEKHONG HOTEL

De Apichatpong Weerasethakul. Do realizador de Mal dos Trópicos e Tio Boomee Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas, a certeza de que este é um exercício sem igual. Num hotel, na beira do rio Mekhong, na Tailândia, um cineasta tenta captar um certo estado de espírito com música, a paisagem e a relação entre uma Mãe e uma Filha que podem ser vampiras, com sede de carne e sangue.

17h40 -  A CAVERNA DOS SONHOS PERDIDOS – 3D - (3ª sessão)

(Cave of Forgotten Dreams, EUA/Canadá/França/Ale/GB), de Werner Herzog.

19h50 - FRANCES HA

De Noah Baumbach. Com Greta Gerwig.

Excelente crônica nova-iorquina sobre uma mulher de 27 anos que precisa entender que amadurecer é especialmente difícil quando, de fato, você já é uma adulta. Frances quer ser dançarina e divide apartamento com sua amiga inseparável, que progride profissionalmente, enquanto Frances parece regredir dentro dos padrões de ambição estabelecidos pela sociedade. 1a. exibição no Brasil.

21h30 - LEVIATHAN

De Lucien Castaing-Taylor & Véréna Paravel.

Talvez o espectador reveja, a partir de uma sessão de Leviathan, a idéia de “documentário” com esse filme impressionante filmado com dezenas de câmeras de alta definição a bordo de um barco pesqueiro na costa americana, no Atlântico Norte. Sem diálogos, poucas vezes ficou tão clara a idéia de ‘cadeia alimentar’, ao vermos esse assalto inclemente de som e imagem sobre o processo industrial da pesca. Misto de cinema experimental com filme de horror, Leviathan é um dos filmes mais aclamados do último ano em festivais de cinema mundo a fora. Projeção Especial no Cinema da Fundação. 

DOM 14 DE JULHO

16h - BRANCA DE NEVE

(Blancanieves, Espanha, 2012) De Pablo Berger. Com Maribel Verdú, Daniel Gimenez Cacho. Nova interpretação da hstória de Branca de Neve, ambientada na Sevilha, Espanha, dos anos 20, e tendo como personagem principal uma jovem e bela toreadora. Experiência bem realizada em cinema mudo, com música, tela no formato antigo e preto e branco. Um deleite.

18h10 – DOMÉSTICA (+ debate com o diretor)

(Bra., 2012) De Gabriel Mascaro. Sete adolescentes assumem a missão de registrar por uma semana a sua empregada doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens. Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho. Do mesmo realizador pernambucano de Um Lugar ao Sol, um dos melhores registros do cinema brasileiro recente.

20h30 – AMOR PROFUNDO

(The Deep Blue Sea, UK/EUA, 2011) DeTerence Davis. Com Rachel Weisz, Tom Hiddleston. A esposa de um juiz do Estado, muito importante e influente, vive um casamento com afeto, mas morno. Ela envolve-se numa relação mais excitante com um piloto perturbado por suas experiências durante a guerra. Mas a certa altura ela começa a questiona suas escolhas. Indicado ao Globo de Ouro 2013 de Melhor Atriz Drama (Rachel Weisz).

SEG 15 DE JULHO

16h – PINA 3D  (2ª exibição)

(Pina, Ale. 2011). De Wim Wenders.(Alemanha, 2010). De Wim Wenders.

18h10 – O SOM AO REDOR

(Bra., 2012) De Kleber Mendonça Filho. Com Irandhir Santos, Gustavo Jahn e Maeve Jinkings, W. J. Solha. Agora com projeção e som de melhor qualidade, o filme que terminou batendo esse ano o recorde de público dos 15 anos de programação da sala, e que antes pertencia a Dogville, de Lars Von Trier. A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular. A presença desses homens traz tranqulidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Enquanto isso, Bia, casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. Uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho. Prêmio da crítica (Fipresci).

20h40 – A CIDADE É UMA SÓ

(Bra, 2011) De Adirley Santos. Com Dilmar Durães. Num momento de tensões sócio-políticas em que vive o Brasil, o filme do de Adirley Santos joga cinismo e humor para repensarmos a regra do jogo para as eleições no Brasil. Com humor e senso crítico, conhecemos a história do ficcional Díudu (Dilmar Durães) candidato a eleição pelo Partido da Correria Nacional em Ceilândia, cidade satélite de Brasília com 700 mil habitantes. Ao mesmo tempo, Adirley documenta a busca de uma senhora pelas imagens que ela fez quando criança, inocentemente, para uma campanha de erradicação e invasão (CEI) promovida pelo governo de Brasília no início dos anos 1970, e que viria formar a Ceilândia, entre outras cidades satélites com todos os problemas pelos quais elas ainda passam hoje.

TER 16 DE JULHO

15h40 - A FEBRE DO RATO

(Brasil, 2011), de Cláudio Assis. Com Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele, Nanda Costa, Maria Gladys. Zizo é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação de seu tablóide nas ruas do Recife. Em seu mundo próprio, onde ajudar os necessitados é uma mistura de benefício com maldade, ele conhece Eneida (Nanda Costa). A partir de então suas convicções começam a ruir, já que se vê diante de conflitos entre os interesses da coletividade e suas próprias vontades.

18h – ALEM DA ESCURIDÃO – STAR TREK - 3D

(Star Trek Into Darkness, EUA, 2012) De J.J. Abrams. Com Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch. O diretor J. J. Abrams recebe quase uma unanimidade de elogios para o novo filme de Jornada nas Estrelas, um dos blockbusters mais simpáticos da atual temporada. Essa sessão serve também de “fita demo” para os novos equipamentos, 3D e som 7.1. A tripulação da nave Enterprise é enviada para um planeta primitivo, que está prestes a ser destruído pela erupção de um vulcão. Spock é enviado para dentro do vulcão, onde deve deixar um dispositivo que irá congelar a lava incandescente.

20h30 – FERROLHO

(Bra., 2013) De Taciano Valério. Com Everaldo Pontes, Zezita Mattos. Totalmente rodado em Caruaru, “Ferrolho” apresenta o talento do Taciano Valério com inspiração explícita no Cinema Marginal dos anos 1960. A partir de seu personagem título, torcedor do time de futebol Ibis, vemos acontecimentos vivenciados nos interiores das casas. Noutros espaços, o barro é a medida do conflito de uma família. Seleção oficial da Mostra de Cinema de Tiradentes 2013.

QUA 17 DE JULHO

16h50 - O ROCHEDO E A ESTRELA

(Bra, 2012). De Kátia Mesel. O documentário aborda a expansão do judaísmo em Pernambuco, no século 17. Enfoca principalmente o período holandês e como Mauricio de Nassau favoreceu a liberdade religiosa, permitindo a existência de uma comunidade judaica e a fundação, no Recife, da primeira sinagoga das Américas, a Zur Israel. O filme da cineasta pernambucana Katia Mesel, é o resultado de mais de dez anos de trabalho e aborda também a expulsão de holandeses e judeus em 1654, que culminou com a fundação da primeira colônia judaica da América do Norte, em Nova Amsterdã (Nova York).

18h40 – LEVIATHAN (2ª sessão)

De Lucien Castaing-Taylor & Véréna Paravel.

20h30 – ELES VOLTAM

(Bra., 2012) De Marcelo Lordello. Com Maria Luiza Tavares, Georgio Kokkosi, Elayne de Moura, Mauricéia Conceição, Jéssica Silva, Irma Brown,  Clara Oliveira, Germando Haiut, Teresa Costa Rêgo. Cris, 12 anos, e seu irmão mais velho são deixados na beira da estrada por seus pais. Em pouco tempo percebem que o castigo vem a se tornar um desafio ainda maior. O filme acompanha Cris em sua jornada de retorno ao lar. Um caminho feito de encontros, em que realidades distintas serão seus guias. Uma fábula de tons realistas sobre vivências que farão Cris se revisitar.

QUI 18 DE JULHO

15h30 – BRANCA DE NEVE (2ª sessão)

(Blancanieves, Espanha, 2012) De Pablo Berger. Com Maribel Verdú, Daniel Gimenez Cacho.

17h40 – DJANGO LIVRE

(EUA, 2012) De Quentin Tarantino. Com Jamie Foxx, Christopher Waltz, Leonardo DiCaprio. Numa incomum comédia dramática, Christoph Waltz interpreta o caçador de recompensas alemão Dr. Schultz, em 1858, três anos antes do início da guerra civil americana. Quando encontra o escravo Django, consegue libertá-lo e, juntos, vão atrás de três malfeitores com a cabeça a prêmio. Em meio a referências e homenagens, desponta uma sensacional trilha sonora, que mescla temas de Ennio Morricone e Luis Bacalov a canções pop.

20h40 – BOA SORTE MEU AMOR

(Bra. 2012). De Daniel Aragão. Com Vinicius Zinn, Christina Ubach, Maeve Jinkings. Recife, Pernambuco. Dirceu (Vinícius Zinn) tem 30 anos e vem de uma família aristocrata do sertão nordestino. Ele trabalha em uma empresa de demolição, ajudando nas diversas transformações que a cidade tem passado nos últimos anos. Ao encontrar Maria (Christiana Ubach), uma estudante de música com alma de artista, ele passa a sentir a urgência por mudanças em sua própria vida.

O ator James Franco está buscando US$ 500 mil para financiar uma trilogia de filmes baseada em contos de sua autoria. Ele iniciou uma campanha de crowdfunding, arrecadação online, no site Indiegogo.

Segundo ele, o dinheiro vai servir para que jovens diretores sejam contratados para rodar os filmes baseados na coletânea Palo Alto, lançada em 2011. "Por ser quem sou, as pessoas imaginam que é fácil para mim conseguir dinheiro para filmar e distribuir meus projetos. Mas infelizmente as coisas não são assim. Muitas vezes tenho colocado meu próprio dinheiro em projetos meus e de meus alunos", escreveu o ator no site. Os filmes vão se chamar Memoria, Yosemite e Killing Animals e serão dirigidos por Bruce Thierry Cheung, Gabrielle Demeestere, Nina Ljeti e Vladimir de Fontenay.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cinema francês é o tema da edição de junho do projeto Cineclube Coliseu, no Sesc Casa Amarela, que começa nesta sexta (14), às 19h, e segue até o dia 21 de junho. Com filmes contemporâneos, o evento apresenta a Mostra Tati por Inteiro, dedicada ao cineasta Jacques Tati. Itinerante, o evento conta com seis longas-metragens e três curtas-metragens, além de convidados para debates após as exibições dos filmes.

Confira programação:

14/6 | 19h – Palestra O Autômato e o Bailarino: Alienação e Burlesco na mise em scène de Jacques Tati, com Luiz Soares Júnior

14/6 | 19h50 - Meu tio (Mon oncle)

17/6 | 19h - Carrossel da Esperança (Jour de fête)

18/6 | 19h – Tempo de Diversão

19/6 | 19h – As Aventuras do Sr. Hulot no Trânsito Louco (Trafic)

20/6 | 15h - Parada (Parade)

20/6 | 19h – As Férias do Sr. Hulot (Les vacances de Monsieur Hulot) e debate com Rodrigo Carreiro (UFPE), Ludmilla Carvalho e Raquel Santana (Fazendo Milagres Cineclube – Olinda)

21/6 | 18h30 – Cuida da Tua Esquerda!, A escola dos Carteiros, Curso Noturno e Tati: Seguindo os passos do Sr. Hulot

Serviço

Mostra Tati por Inteiro

De 14 a 21 de junho l 19h

Sesc Casa Amarela (Av. Profº José dos Anjos, 1190 –  Mangabeira)

Gratuito

SALVADOR (BA) - A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) lançou a programação do projeto Cultura em Campo. As atrações artísticas do projeto acontecem durante Copa das Confederações em Salvador pondo em evidência a diversidade cultural baiana para turistas locais e internacionais.

Ao todo, são mais de 120 apresentações de dança, música, teatro, exibições de filmes, leituras públicas ditribíidos por 22 espaços culturais da capital. As atividades também vão acontecer nos Centros de Cultura da SecultBA, como a programação especial do Centro de Cultura de Plataforma, Solar Boa Vista e Espaço Xisto, Casa da Música e Espaço Cultural Alagados. Além da Casa da Música, em Itapuã, no Espaço Cultural Alagados, Solar Boa Vista, de Porto Seguro, Feira de Santana e Juazeiro.

De acordo com secretário de cultura da Bahia, Albino Rubim, para este ano, a Secretaria de Cultura e suas unidades vinculadas prepararam uma extensa programação. "O objetivo de dar visibilidade à riqueza e à diversidade da cultura da Bahia, possibilita que baianos, turistas e jornalistas que acompanharem os jogos possam ter acesso a alguns dos mais importantes artistas, grupos e representantes da nossa cultura”, disse.

O Cinefoot – Festival de Cinema de Futebol, que acontece no Rio de Janeiro de 23 a 28 de maio, no Espaço Itaú de Cinema, e em São Paulo no período de seis a 11 de junho no Museu do Futebol e no Espaço Itaú de Cinema Augusta, acaba de divulgar a lista dos selecionados a disputa da Taça Cinefoot. 

Para a Mostra Competitiva de longa-metragem foram selecionados 13 filmes, sendo cinco brasileiros e oito internacionais. Entre os nacionais estão escalados filmes do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. No time internacional aparecem representantes da França, Itália, Sérvia, Argentina, Suécia e Estados Unidos.

Confira a lista dos selecionados:

Mostra Competitiva de Longa-Metragem RJ

A Copa Perdida, (de Lorenzo Garzella e Filippo Macelonni, Itália, 2012)

Bichos Criollos (de Diego Lombardi, Argentina, 2012)

El Outro Fútbol (de Federico Peretti, Argentina, 2012)

Geral do Grêmio (de Juliano Kracker, RS, 2013)

Heleno (de José Henrique Fonseca, RJ, 2011)

Ladie´s Turn (de Helene Harder, França, 2012)

Memórias do Chumbo - O Futebol nos Tempos do Condor (de Lúcio de Castro, RJ, 2012)

Montevideo (de Dragan Bjelogrlic, Sérvia, 2010)

Papão de 54 (de Alexandre Derlam, RS, 2006)

Pelada (de Gwendolyn Oxenham e Luke Boughten, USA, 2010)

Rimet - A Incrível História da Copa Do Mundo (de Cesar Meneghetti, Lorenzo Garzella e Filippo Macelonni, Itália, 2010)

Mostra Competitiva de Curta-Metragem RJ

Amarildo (de Frederico Cardoso, RJ, 2013)

Apito (de Arne Ahrens, Polônia, 2012)

A Promessa de Gerônimo (de Luiz Menegaz, SP, 2013)

Azul (de Nina Tedesco, RJ, 2013)

Belo Horizonte FC (de Bellini Andrade, MG, 2012)

Doppelpass (de Elke Weber-Moore, Alemanha, 2012)

Hooligan Hairdresser (de Juan Manuel Aragón, Espanha, 2012)

Inolvidable (de Diego Carballo e Daniel Carlón, Espanha, 2011)

Lila (de Sebastian Dietsch, Argentina, 2012)

Meine Beschneidung (de Arne Ahrens, Alemanha, 2013)

O Pai do Gol (de Luiz Ferraz, SP, 2012)

O Travesseiro e o Escorpião (de Henrique Carvalhaes, SP, 2013)

Playday ( de Victor Santos, Portugal, 2012)

Ronaldo (de Jan Mettler e Jan-Eric Mack, Suíça, 2010)

Santos para Sempre na Pele (de Bruno Curti e Lorraine Lopes, SP, 2012)

Três no Tri (de Eduardo Souza Lima, RJ, 2013)

Túnel Azul (de Matias Godio e Maycon Melo, SC, 2009)

Um Time, 11 Judeus (de Lucas Fitipaldi, PE, 2013)

Zahy (de Felipe Bragança, RJ, 2012)

Mostra Competitiva de Longa-Metragem SP

Bichos Criollos (de Diego Lombardi, Argentina, 2012)

Geral do Grêmio (de Juliano Kracker, RS, 2013)

Ladie´s Turn (de Helene Harder, França, 2012)

Last Proletarians of Football (Martin Jönsson and Carl Pontus Hjorthén, Suécia, 2011)

Memórias do Chumbo - O Futebol nos Tempos do Condor (de Lúcio de Castro, RJ, 2012)

Rimet - A Incrível História da Copa Do Mundo (de Cesar Meneghetti, Lorenzo Garzella e Filippo Macelonni, Itália, 2010)

Soberano 2 (de Carlos Nader e Maurício Arruda, SP, 2012)

Mostra Competitiva de Curta-Metragem SP

Apito (de Arne Ahrens, Polônia, 2012)

A Procissão (de Rogério Zagallo, SP, 2013)

A Promessa de Gerônimo (de Luiz Menegaz, SP, 2013)

Belo Horizonte FC (de Bellini Andrade, MG, 2012)

Doppelpass (de Elke Weber-Moore, Alemanha, 2012)

Hooligan Hairdresser (de Juan Manuel Aragón, Espanha, 2012)

Inolvidable (de Diego Carballo e Daniel Carlón, Espanha, 2011)

Lila (de Sebastian Dietsch, Argentina, 2012)

Meine Beschneidung (de Arne Ahrens, Alemanha, 2013)

O Pai do Gol (de Luiz Ferraz, SP, 2012)

O Travesseiro e o Escorpião (de Henrique Carvalhaes, SP, 2013)

Playday (de Victor Santos, Portugal, 2012)

Ronaldo (de Jan Mettler e Jan-Eric Mack, Suíça, 2010)

Santos para Sempre na Pele (de Bruno Curti e Lorraine Lopes, SP, 2012)

Três no Tri (de Eduardo Souza Lima, RJ, 2013)

Fábio Porchat e companhia assinaram contrato com a produtora Migdal Filmes para produzir o primeiro longa metragem do Porta dos Fundos. O canal de vídeos, que faz sucesso na internet com esquetes humorísticas, vem chamando atenção da mídia há um bom tempo.

Recentemente saíram boatos em jornais e sites especializados em TV dizendo que o grupo está sendo sondado pela Rede Globo para estrelar um programa no canal. Ainda não há data marcada para estreia do filme, tampouco um roteiro preparado.

Nos dias 15 e 16 de abril, a partir das 18h30, no forródromo de Canindé de São Francisco, acontecem exibições de filmes do projeto Cinema no Ar-Tela Brasil. O objetivo é divulgar e incentivar o conhecimento da arte brasileira de cinematografia, apresentando em praça pública filmes brasileiros de sucesso.

No primeiro dia, serão exibidos os filmes Saneamento Básico de Jorge Furtado e a produção juvenil Eu e Meu Guarda Chuva de Toni Vanzolini. No dia 16 de abril, a população poderá conferir O Palhaço, de Selton Melo e a animação Rio, de Carlos Saldanha.

Em seguida, o projeto chega à cidade de Poço Redondo, com exibições dos mesmos filmes nos dias 18 e 19 de abril, a partir das 18h30, na praça de eventos. O Cinema no Ar-Tela Brasil acontece com o apoio da Buriti Filmes.

Vice-presidente sênior do Departamento de Operações Técnicas da empresa Universal, Michael Daruty é o homem por trás da restauração de clássicos como Tubarão e A Lista de Schindler, ambos de Steven Spielberg. Schindler começa a chegar nesta segunda-feira às lojas. A versão Blu-Ray do clássico de Spielberg ressurge como você nunca viu antes. A restauração não visava melhorar o que já estava nos trinques - a simetria audiovisual -, mas corrigir uma limitação da técnica do ano de 1993.

Vinte anos não representam muito, e menos ainda numa arte pouco mais que centenária como o cinema, mas quando Schindler ganhou os principais Oscars do ano - e o primeiro de direção de Spielberg - ainda não havia tecnologia, apesar de todo o empenho da equipe que ele reuniu, para resolver um pequeno grande problema. Quem já viu se lembra da menina de vermelho que volta e meia irrompe no campo de extermínio dos nazistas, não necessariamente ligada às explosões de sadismo do brutal comandante Ralph Fiennes, mas com certeza para oferecer uma alternativa humana (poética) a elas. "Pouca gente notava isso, mas quando a menina se movia e passava por alguém, ou por um objeto, havia uma momentânea quebra do foco, e isso sempre foi motivo de incômodo para Steven. O problema foi resolvido. Dispomos hoje, finalmente, de tecnologia para fixar a cor em qualquer circunstância", relata Michael Daruty numa entrevista por telefone, realizada no dia seguinte à entrega do Oscar para os melhores de 2012.

A Lista de Schindler e Tubarão são dois dos 13 filmes cujo processo de restauração Michael Daruty comandou, como parte da comemoração do centenário do estúdio. "Fizemos uma seleção dos 100 filmes que melhor representariam o espírito da Universal", contou ele na entrevista. "Deles, selecionamos 13 para restauração." Sem Novidade no Front, Os Pássaros, Drácula e Frankenstein (as versões de 1931), A Noiva de Frankenstein, Confidências à Meia-Noite, Golpe de Mestre e O Sol É para Todos são outros títulos clássicos que integram a lista. Mas justamente Schindler ocupa um espaço decisivo naquilo que Daruty chama de 'legado do estúdio'.

"O cinema já se havia ocupado do Holocausto, mas nunca da forma como Steven abordou o assunto, centrando todo o drama em três personagens que são inesquecíveis, e mais ainda pelos atores que os interpretam. Liam Neeson como Oskar Schindler, o empresário que vai salvar judeus, Ben Kingsley como seu contador e consciência, ainda mais que ele também é judeu, e Ralph Fiennes como o odioso comandante nazista. O que há de mais impressionante neste último é que, por detestável que seja, é também sedutor. Ninguém desgruda o olho de Ralph, quando está em cena."

Uma história de segunda chance, de redenção, de volta para casa, todos temas caros a Spielberg. Um filme humanista, denso, que o espectador carrega pela vida. "Esse é o legado do estúdio, que Schindler engloba e sintetiza. Fizemos (na Universal) grandes filmes de entretenimento, mas aqui a humanidade e, portanto, a consciência histórica e política falam mais forte". A restauração de cada título durou de três a seis meses, a um custo que variou de US$ 250 mil a US$ 500 mil. Schindler usou menos que os seis meses e o topo do custo. Como disse Daruty. "Não pensamos apenas em rentabilidade, ou no mercado, mesmo que o restauro seja com vistas ao lançamento das versões em Blu-Ray. O importante é como cada um desses filmes, e Schindler em particular, contam a história da Universal e da riqueza do estúdio em seus mais de 100 anos de existência."

O próprio Spielberg, ao contrário do que ocorreu com Tubarão, participou da restauração digital de sua obra-prima, e só isso dá a medida da importância que ele também atribui a A Lista de Schindler. O filme foi escaneado para 6K, e depois rebaixado para 4K. O número reflete a resolução horizontal da imagem e isso quer dizer que o novo Schindler tem quatro vezes mais informação acumulada na imagem do que a melhor resolução média nas TVs digitais da atualidade. E Daruty ainda destaca os extras. "Temos um documentário com sobreviventes que torna o lançamento ainda mais forte." E ele arremata que, se o centenário da Universal foi no ano passado, Schindler ficou para este ano para comemorar o aniversário do próprio filme. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.