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Fátima Bernardes aproveitou o último sábado, dia 26, em grande estilo. A apresentadora caiu no forró ao lado do namorado Túlio Gadêlha e roubou a cena.

O casal marcou presença no Forrobodó do Braz e aproveitou a noite recifense ao som da cantora Eliane, conhecida como a A rainha do forró. A apresentadora mostrou que tem muito molejo e arrasou!

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Fátima aproveitou o show em grande estilo e ainda ganhou flores. Será que Túlio fez o tipo romântico e presentou a amada? Túlio e Fátima, como sempre esbanjaram simpatia. Além de sorrirem para as fotos, ainda deram toda a atenção para os fãs que pediram para posar ao lado do casal. E não dá para negar que paixão é o que não falta para o casal, que ainda trocaram carinhos e beijos por toda a noite.

A comissão de Desenvolvimento Regional e Turístico realizou nesta quinta-feira (26), no Rio de Janeiro, uma audiência pública para discutir a proposta de transformar o forró em Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira. Na ocasião, estiveram presentes representantes do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, Fórum Forró e do Ministério da Cultura.

A proposta já foi pauta da comissão no segundo semestre de 2017, em João Pessoa, na Paraíba. O documento foi idealizado por músicos, compositores, intérpretes e dançarinos do ritmo, e visa valorizar e proteger as danças e festas regionais.

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A presidente do colegiado, a senadora Fátima Bezerra (PT), ressalta que o reconhecimento é necessário para reforçar o movimento artístico e cultural do Nordeste. O pedido foi encaminhado ao Iphan e outras audiências serão realizadas ainda nesse semestre em Natal e no Distrito Federal.

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É só o tempo de remover o glitter. Passado o período de Momo, os primeiros eventos com forró sendo a atração principal já começam a surgir no Recife. Nesta sexta (13), é a vez do Texas Ranch entrar no clima junino e receber Edson Lima e sua banda, Gatinha Manhosa.

No repertório, não podem faltar clássicos do "forró deprê" que marcaram a carreira da banda como: "Leilão", "Sai de Mim Tristeza", “Tentei te esquecer”, "Meu anjo azul”, “Tudo deu em nada”, entre outros sucessos.

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O show de abertura será com a atração sertaneja Lili Trindade, a partir das 22h. Os ingressos custam R$ 50 e estão sendo vendidos no local. O Texas Ranch está localizado nos Armazéns do Porto, no Bairro do Recife, ao lado do Marco Zero.

Por Rafaella Soares

 

 

As bandas Limão com Mel, Magníficos e Mastruz com Leite se juntam para relembrar e embalar o público com seus grandes clássicos. O Forró das Antigas promete uma noite de muito saudosismo no dia 12 de maio, no Classic Hall. 

As três bandas, representantes autênticas do forró eletrônico, prometem shows com os sucessos que marcaram o público. Músicas como Verdadeiro Amor, Me Usa, Apaixonada (Magníficos); Um sonho de amor, De janeiro a janeiro (Limão com Mel); e Meu vaqueiro meu peão e Saga de um Vaqueiro (Mastruz com Leite); não faltarão no setlist dos shows. 

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Serviço

Forró das Antigas

12 de maio | 21h30

Classic Hall (Av. Agamenon Magalhães, S/N - Salgadinho)

R$ 50 a R$ 850 

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Representante da resistência e do autêntico 'forró pé-de-serra', o músico Ivan Ferraz comemora 76 anos no próximo sábado (17). Para celebrar a data, o sertanejo de Floresta promove um show, que contará com diversos convidados e lançará um clipe. A apresentação será no Espaço Cultural Dominguinhos, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, e contará com a presença do compositor Jota Michiles, os sanfoneiros e forrozeiros Diego Reis, Forró Xinela Rasgado, Ari de Arimatéia, Lene Rodrigues, Edinho Queiroz, Deivinho Sanfoneiro e Raphael Queiroz.

O show recebe o nome de Juventude No Forró, em homenagem à composição de Brito Lucena, e foi a canção escolhida para a produção do clipe. Brito Lucena tem músicas gravadas também por Genival Lacerda, Jacinto Silva, Marinêz, Elino Julião, Azulão de Caruaru, entre outros.” Essa música dele, Juventude No Forró, eu gravei pela primeira vez em 1981 na Copacabana, gravadora de São Paulo e regravei em 2006, colocando como título de um CD meu”, conta Ivan.

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A música sempre esteve presente na vida de Ivan Ferreira, mas a relação com a arte ficou mais forte após assistir um show de Luiz Gonzaga, aos 10 anos. Já no Recife, gravou, em 1977, um compacto cantando o primeiro xote, Riqueza do Sertão, e não parou mais. Nestes anos de carreira, o músico tem nove LPS lançados 11 CDs e 1 DVD, que foi gravado no Teatro de Santa Isabel, no Show Baião dos Dois – Homenagem à Luiz Gonzaga e Zé Dantas.

Serviço

Ivan Ferraz

Sábado (17)| 15h

Espaço Cultural Dominguinhos (Associação dos Servidores da Sudene – Rua Lindolfo Collor S/N – Engenho do Meio - Recife)

Gratuito

Uma verdadeira festa com apresentações musicais, banda de forró e até com direito a uma recepção de personagens em cima de pernas de pau que dão boas-vindas aos insatisfeitos com o atual governo Paulo Câmara. É assim que se pode definir a estrutura montada pelos parlamentares de oposição ao governador, que escolheram, na manhã deste sábado (3), nada mais e nada menos que a Arena Caruaru, antigo Paladium, considerada uma das casas de shows mais importantes da Capital do Forró.

O ato político "Pernambuco Quer Mudar" foi criado para se contrapor ao atual governo. Esse é o terceiro ato que a oposição promove em Pernambuco. O primeiro aconteceu no Recife e o segundo em Petrolina, reduto eleitoral do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). 

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Um grande palco montado, onde subirão uma grande quantidade de deputados federais e estaduais, prefeitos e outros políticos também chama a atenção. Na fileira principal, placas reservadas confirmam os protagonistas principais para a realização do evento de hoje, como do senador Fernando Bezerra Coelho, que virá acompanhado dois dois filhos: o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho; e do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. O discurso de FBC, antigo aliado de Câmara e atualmente um dos principais críticos, é um dos mais aguardados.

Também prestigia o ato de hoje o senador Armando Monteiro, o ex-governador Joaquim Francisco, o ministro de Educação, Mendonca Filho, o deputado federal Brujo Araujo. Também estão confirmadas a presença do ex-prefeito João Lyra Neto e da filha, a atual prefeita de Caruaru, Raquel Lyra.

Enquanto aguardam a chegada do palanque da oposição, cerimonialistas animal o evento repetindo que "o Leão do Norte está dormindo ainda. Vamos acordar o Leão".  "Pernambuco não pode ficar atras do Ceara. Pernambuco está sentindo vontade de mudar. Está chegando a hora", ressaltou o outro. Eles também destacam as grandes obras que estão acontecendo na cidade de Caruaru.

O Forró do Gago, em Cajazeiras, em Fortaleza, palco da maior chacina da história do Ceará, em que 14 pessoas foram mortas e outras 18 ficaram feridas no sábado, 27, vai virar uma igreja evangélica. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 1º, pelo proprietário da casa, José Clediano Girão Nobre, ao prestar depoimento sobre a matança, ao delegado do 13º Distrito Policial, Hélio Marques.

"Ele nos disse que pretende alugar o espaço na Rua Madre Tereza de Calcutá para uma igreja evangélica, pois não quer mais realizar festas lá, depois da chacina. Ele inclusive disse que o culto inaugural deve acontecer já no próximo fim de semana", informou o delegado.

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No depoimento, Nobre declarou que promovia festas no Forró do Gago todas sextas-feiras, mas não sabia da presença de integrantes de facções nem de comemorações que faziam apologia ao crime. Segundo ele, seu público era variado.

Ao apreender os equipamentos de som do Forró do Gago, a polícia constatou que a casa atingia 150 decibéis durante as festas, quando o permitido para uma área residencial é de, no máximo, 75 decibéis. A perícia observou ainda que o local não tinha saída de emergência ampliada de conformidade com as determinações do Corpo de Bombeiros.

"É um espaço muito reduzido. Só tinha uma saída que parece um portão de uma garagem", disse o delegado.

O forró é um dos ritmos brasileiros mais populares e está perto de receber o título de patrimônio imaterial brasileiro. Segundo a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) a inclusão do ritmo na lista de bens imateriais brasileiros pode valorizar a dança, a história e a cultura nordestinas. Para 2018, são esperadas audiências públicas no Nordeste para debater o tema. 

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o pedido de reconhecimento apareceu por meio de um movimento do setor cultural para valorizar os artistas que trabalham com o forró em diferentes gêneros, como o baião, xote, xaxado, rojão, xamego, balanço, miudinho, forró-samba e quadrilha/arrasta-pé. 

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Esse estilo musical, em suas variedades, traz o regionalismo e a representação cultural do Nordeste brasileiro. “Enxergo o forró como forma de manter a chama cultural viva. A gente vê que não é coisa só para os mais velhos, mas para a juventude também”, explica um dos coordenadores da quadrilha Sabugo de Milho, Alexandre da Silva Marques.

Para quem pensa que o Rock In Rio só tem música de rock, está muito enganado. Na última sexta-feira (22), no palco Sunset, os artistas pernambucanos Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho agitaram a cidade do rock com músicas do frevo pernambucano e do forró nordestino.

Seguindo o show do BaianaSystem, "O Grande Encontro", contou com canções como Anunciação, Morena Tropicana, Dia Branco, Belle De Jour, Girassol, Chão de Giz e Frevo Mulher.  A apresentação ainda trouxe bailarinos do Grupo Grial de Dança e da Banda de Pífanos Zé do Estado, de Caruaru. "O Grande Encontro" relembrou o grupo formado em 1996 pelos três artistas mais Zé Ramalho.

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Durante o show, a baiana e Alceu não perderam a oportunidade de protestar contra o governo brasileiro. "Fora Temer e todos os políticos corruptos", disse Elba. 

 

Veja o vídeo compartilhado pelo Senador Humberto Costa em uma rede social:

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Mastruz com Leite, Magníficos e Limão com Mel são algumas das bandas que marcaram época na década de 1990. Mais de vinte anos depois dos sucessos lançados, o "forró das antigas" ainda emociona corações e é tema de muitos eventos no Nordeste. Para relembrar essas canções antigas de forró, o LeiaJá separou uma lista com 14 sucessos das antigas que se eternizaram na memória dos nordestinos. 

Confira:

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 1. Magníficos – Me Usa

2. Capim com Mel - Eclipse Total

3. Catuaba Com Amendoim - Saga de um Vaqueiro

4. Cavalo de Pau - Timidez

5. Calcinha Preta - Onde o Sonho Mora 

6. Limão Com Mel - De Janeiro a Janeiro 

7. Banda Magnificos - Carta branca

8. Brucelose - É o amor

9. Mastruz com Leite - Meu Vaqueiro, Meu Peão

10. Forrozão Tropykália - Planeta de Cores

11. Banda Líbanos - Brigas

12. Gatinha Manhosa - Adeus Nunca Mais

13. Kara Véia - Filho Sem Sorte

14. Sirano e Sirino - Ô Mulher Você é Linda


Teve forrozeiro reclamando e teve sertanejo se defendendo. No meio dessa polêmica, um público dividido entre a tradição e o som da moda, ambos ritmos que agradam a maioria das pessoas. A briga entre Forró e Sertanejo Universitário por mais espaço nas festas do Nordeste foi assunto durante o São João e ainda rende.

Na noite dessa quinta-feira (27), quando se apresentou no Festival de Inverno de Garanhuns, junto com o projeto Setenta com Sete, o ator e cantor Chambinho comentou o assunto. "A trilha sonora do São João é o forró, principalmente no Nordeste. Sempre teve Sertanejo, mas numa proporção menor, mas esse ano acho que exageraram um pouco na dose", opinou.

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Segundo Chambinho, a perda de espaço para o sertanejo é pior para os cantores menos conhecidos. "O que sai mais prejudicado não é o artista de nome nacional. Quando Elba (Ramalho) reclamou, ela não estava reclamando só pelo trabalho dela, mas por aquele sanfoneiro do pé de serra, que espera o ano inteiro para tocar e esse ano ficou paradão. Eu tenho relatos de artistas que estão vendendo a sanfona, uma coisa triste. Tem espaço para todos, mas pelo menos 80% tem que ser forró", disse.

Em entrevista ao programa 'A Tarde é Sua', Wesley Safadão falou sobre sua parceria com Maluma. Na última semana, rumores envolvendo a colaboração dos dois começaram a circular, e diziam que houve um mal-estar entre os cantores que levou ao cancelamento da música. A causa teria sido um suposto trecho muito explícito da canção do qual, por um lado, o forrozeiro não queria gravar, e, por outro, o colombiano não queria abrir mão. 

Safadão negou os boatos e garantiu que a música será lançada. Segundo o cantor, o único problema tem sido que os dois não têm conseguido arrumar tempo para gravar o novo trabalho. Outra questão que está atrasando a parceria é a mudança no plano original da gravadora. Antes a ideia era regravar uma música já lançada, mas Maluma está em busca de um hit inédito.

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"A gente começou a compor uma música junto, algo extraordinário e saí de lá muito feliz. Precisamos encontrar a agenda de um e de outro", disse Wesley Safadão. "Nossa intenção não é só gravar e lançar. É gravar, fazer um clipe... Existe muita responsabilidade em cima de Wesley e de Maluma. Não podemos lançar qualquer coisa", concluiu o cantor. 

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Depois de uma maratona de shows, a noite de São João ficará na memória das milhares de pessoas que foram ao pátio Ana das Carrancas para prestigiar a última noite dos festejos juninos de Petrolina. Mais uma vez, o público mostrou disposição para curtir as quatro atrações que se apresentaram neste sábado (24) encerrando a programação.A noite começou com muito forró tradicional na voz da cantora Fabiana Santiago que cantou grandes sucessos numa apresentação que arrebatou o público. Com um rico repertório e um figurino encantador, a cantora surpreendeu a todos com uma performance cheia de originalidade.Ao fim da apresentação, a artista falou do repertório preparado especialmente para a noite de São João que teve direito a muitas homenagens aos grandes ícones da cultura nordestina como o Rei do Baião e Dominguinhos.“É sempre muito emocionante estar no palco e poder trazer para o público a nossa cultura, o nosso forró de Luiz Gonzaga e Dominguinhos ainda mais nesta noite de São João. Então não há data mais especial que esta, agradeço muito pela oportunidade e espero estar de volta várias vezes”, disse a cantora.  Em seguida, o público vibrou com as apresentações de Guilherme Dantas e da Toca do Vale que fizeram todo mundo dançar no melhor estilo vaqueirama. Uma das grandes atrações da noite, o cantor Flávio Leandro, foi o último a se apresentar para fascínio dos fãs de várias regiões que aguardavam ansiosos a sua apresentação.Com muito forró e poesia, o poeta cantador abrilhantou ainda mais o dia do santo maior da festa e encerrou em grande estilo a última noite do São João de Petrolina.Da Assessoria

Uma das principais atrações em Caruaru, neste sábado (24), é o show de Petrúcio Amorim, no palco principal, nesta noite.  O cantor, horas antes da apresentação, falou com exclusividade ao LeiaJá sobre a emoção de cantar diante de uma multidão. \"A emoção e a alegria são grandes. É muito efervescente. Eu digo que aquele pátio é como se fosse o coliseu do forró\", declarou.  Petrúcio conta que a emoção é ainda maior por ser filho da terra. O caruaruense confessou que, apesar de 32 anos de carreira, o sentimento é mais especial. \"Geralmente quando estou cantando naquele parque de eventos passa um filme na minha cabeça. Primeiramente, porque eu me lembro muito da minha infância. Eu lembro muito dos meus amigos, lembro muito do período que eu estudava e que eu morava no Vassoraul, que eu passava por aquele Parque. Vem uma lembrança. Eu canto e lembro dos momentos da minha infância. É diferente\", declarou.  Sobre se as fortes chuvas atrapalha ou não, Petrúcio Amorim respondeu: \"Onde cantei e onde andei choveu, mas o pessoal não quer saber disso. O pessoal quer saber é de alegria, de forró e de dançar. Uns falam sobre a chuva e o frio, mas quando começa a tocar aí deixa de lado isso e cai no forró, vai na alegria. Venham todos\", convidou. 

No ano de 1941, um homem chamado Luiz Gonzaga, na época aos 29 anos, se tornou o responsável por criar e difundir o que hoje é um dos maiores símbolos da Região Nordeste: o forró. Até então, a cultura da região era muito confundida com a do Norte do país, mas, graças ao Rei do Baião, uma identidade única e marcante, que vigora até hoje, foi atribuída ao Nordeste brasileiro. De lá pra cá, essa música passou por mudanças e adaptações e manteve-se firme e forte, sendo propagada tanto em sua forma clássica como nas mais modernas.O forró de Gonzaga era o baião. O Pernambucano, nascido em Exu, acrescentou ao ritmo o trio instrumental de forró, que se tornou referência. Ele uniu a sanfona, o triângulo e a zabumba como pano de fundo para as suas canções de cunho regional, cheias de referências ao sertão brasileiro, seu povo, suas belezas e maldições. A música do Rei do Baião atingiu seu auge em 1947, com o lançamento de \'Asa Branca\', fruto de uma de suas parcerias com Humberto Teixeira e um marco não só para o ritmo, como também para toda a música brasileira. Seu legado atravessou gerações e fez com que o baião, o xaxado e o xote sobrevivessem ao tempo.Luiz Gonzaga apadrinhou muitos dos atuais representantes do forró pé de serra. Nomes como Elba Ramalho, Alcymar Monteiro, Gennaro e Maciel Melo, além de Dominguinhos, Arlindo dos Oito Baixos e Camarão (esses em memória) são todos gratos pelo “Velho Lua” e, como recompensa, seguem defendendo suas tradições e perpetuando o ritmo da maneira mais próxima a sua forma original. “O forró, sobretudo o pé de serra, o autêntico, é de extrema importância para o Nordeste. A criação de Luiz Gonzaga foi o que projetou nossa região para o Brasil e para o mundo”, afirma o músico e jornalista Ivan Ferraz, que apresenta o programa de rádio “Forró, Verso e Viola”.O NOVO FORRÓ Ao longo das décadas, o estilo musical assumiu novas roupagens e se reinventou, mantendo um pouco da tradição e se modernizando para atrair diferentes públicos. Wesley Safadão, Aviões do Forró e Gabriel Diniz são alguns dos mais populares representantes dessa nova modalidade do forró, que conquistou uma audiência fiel de norte a sul do país. Esses nomes do forró universitário, como é comumente chamada a nova versão, mesclam o embalo dançante e o som dos instrumentos típicos do ritmo nordestino com traços da música oriunda de outras regiões do país.A nova geração de forrozeiros, que atualmente é quem está na moda, começou a ser moldada nos anos 90, com a banda Mastruz com Leite. A mudança veio no acréscimo do teclado, da guitarra, bateria e dos instrumentos de sopro ao forró tradicional. Essas inovações abriram portas para um forró “estilizado”, que fez sucesso principalmente entre os jovens e rendeu lucros milionários. O empresário Emmanuel Gurgel é um dos nomes por trás dessa reinvenção, e foi responsável por mudar a linguagem do ritmo, deixando de lado as letras sobre fome, seca e o nordestino do sertão e adotando uma linguagem mais romântica e alegre. Ele também contribuiu ao transformar o ritmo em um produto, investindo mais no marketing e na tecnologia e fazendo muito sucesso com a comercialização da música.Ivan Ferraz aponta que esses artistas atuais têm papel fundamental na manutenção do ritmo, pois apesar de não tocarem o forró autentico, eles o difundem para o país, o mantêm na mídia e agradam as gerações mais jovens. “Acho que Luiz Gonzaga aprovaria”, opina.Em entrevista anterior ao LeiaJá, José Mário Austregésilo, escritor do livro “Luiz Gonzaga, o homem, sua terra e sua luta”, frisou que, para sua época, o próprio Gonzaga não fazia uma música tradicional, e sim moderna, que virou moda, sobretudo graças a adição do trio de forró. “Ele construiu uma forma de cantar que não era a do pai, não era a dos cantadores que conhecia”, diz José, que relembra como foi o início da construção do legado do cantor: “Ele entrou no rádio, no meio de comunicação de massa. O Baião virou uma grande novidade, virou a dança da moda”.A RESISTÊNCIA DA TRADIÇÃOAlcymar Monteiro, grande nome da resistência do forró tradicional, não se mostra muito adepto as mudanças sofridas pelo ritmo. “O novo sempre virá, mas precisamos saber que novo é esse, que identidade ele traz. Nem sempre ele será bom”, diz o cantor. Ele enfatiza sua crença de que há apenas um forró: o autêntico. A este, se refere como “o legítimo, gonzaguiano, oriundo dos sertões e o gênero musical representativo da nossa região”.O jornalista Ivan Ferraz também faz questão de defender o devido espaço da música tradicional nos festejos juninos. “O Brasil é um país continental, cheio de cultura, e cada Estado tem a sua própria música, suas tradições. O São João é a nossa tradição, então acho importante preservar e dar mais espaço ao forró autêntico, que faz parte disso”, disse Ivan, garantindo também reconhecer que toda música tem sua beleza, e que todo ritmo tem vez, “Mas deixa pra outras épocas do ano, né? Eles podem vir quando quiser”, concluiu o músico e radialista.Nesse ponto, Alcymar concorda que há lugar para todos, mas alfineta: “[tem espaço] inclusive pra quem não tem talento nenhum e vive as custas de um gênero que não lhes pertence, para o qual eles não contribuíram com a construção”.Defensor ferrenho da autenticidade dessa música típica nordestina, ele afirma que a tradição não pode se deixar atropelar por esse novo movimento musical. Em suas palavras, “os forrozeiros devem seguir falando a linguagem do povo, cantando nas praças públicas e tratando o forró como o nosso legado maior”. Ele finaliza fazendo um alerta, que, segundo ele, foi uma lição aprendida com o Rei do Baião: “O modismo sempre vai ter, sempre vai existir. Luiz Gonzaga me dizia para ter cuidado com a moda, porque ela é que nem sapato velho: quando não presta mais, a gente joga fora”.No fim das contas, há forró para todos os gostos e gerações. O ponto principal é perpetuar o ritmo e mantê-lo eterno, transcendendo os limites do tempo. Afinal, ele é a alma e a expressão de cerca de 55 milhões de nordestinos. Como Alcymar Monteiro lembra, “Enquanto tiver uma sanfona, um sanfoneiro, uma zabumba, um zabumbeiro, um triângulo, um triangueiro e um \'arraiá\' iluminado, o forró não se acabará\".

A predominância do forró durante as festas juninas persistiu por muito, porém não é mais consenso. Há alguns anos já se fala que ramificações mais modernas do estilo tomaram parte dos palcos de artistas do forró denominado de “raiz”. No São João de 2017, entretanto, outro ritmo parecer dividir ainda mais a atenção: o sertanejo. Após declarações polêmicas de vários artistas sobre o assunto, o LeiaJá foi às ruas perguntar ao povo se o forró deve continuar hegemônico ou pode a festa junina tem espaço pra todos os ritmos. Confira!

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Solange Almeida anunciou que está preparando sua primeira turnê internacional. Entre as cidades estrangeiras que receberão seus shows estão New Jersey, Atlanta e Boston, nos Estados Unidos.

Recentemente, a cantora saiu da banda 'Aviões do Forró', da qual foi vocalista por 14 anos, e agora segue em carreira solo. Solange conta que está fazendo questão de cuidar dos detalhes da turnê e escolher o reportório pessoalmente. Entre os hits da sua nova fase e que podem compor a setlist dos shows estão músicas como 'Revoltada', parceria com Ivete Sangalo, 'Meu sexto sentido' e 'Esquema, rolo e beijo'. 

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Até lá, a cantora segue com agenda lotada no Brasil. No São João, ela vem a Pernambuco se apresentar no São João da Capitá, em Recife, no dia 10 de junho e no São João de Petrolina no dia 18. 

Um dos cantores da banda de forró Toca do Vale foi preso por estupro. Emerson Eli Barbosa Nunes, de 39 anos, conhecido como Emerson Barnes, teria mandado mensagens de cunho libidinoso para um adolescente de 13 anos.

O homem, que é backing vocal na banda, foi preso após um show em Fortaleza. O crime foi registrado em 2013 e o mandado de prisão estava em aberto.

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Segundo a Polícia Civil, a rotina do artista foi investigada ao longo de três meses. No momento da prisão, ele não reagiu. Na Delegacia de Combate a Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) ele se manteve calado. 

Com a proposta de apresentar a cultura nordestina para o mundo, artistas consagrados do cenário regional pretendem levar a quatro capitais da Europa na mostra 'Brasil Junino', que acontece gratuitamente, do dia 7 de abril a 28 de maio.

Roma, Lisboa, Paris e Madri serão as cidades contempladas com a autêntica música popular brasileira, sob o comando de nomes como Lucy Alves, Elba Ramalho, Os Gonzagas e Pé de Cerrado. A programação do evento conta ainda com a animação de grupos e quadrilhas de Estados do Nordeste, que farão uma maratona para apresentar os ritmos que agitam os mais diversos festejos regionais de São João. Já os atores Rebeca Oliveira e Fagner Saraiva interpretam os personagens Mateus e Catirina, prometem encantar o público com narrativa teatral do Bumba Meu Boi.

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De 7 a 16 de abril, a exposição desembarca em Lisboa, Portugal. Entre os dias 21 e 30, a mostra permanece em Madri, na Espanha. De lá, segue para Roma onde o Brasil Junino fica de 5 a  14 de maio. A última parada será em Paris de 19 a 28 de maio.

Serviço

Brasil Junino em Lisboa

7 a 16 de abril

Pavilhão de Portugal (Parque das Nações, Alameda dos Oceanos, Madri, Portugal)

Brasil Junino em Madri

21 a 30 de abril

Colegio Mayor - Casa do Brasil (Av. Arco de La Victoria, 3 - 28040 Madrid, Espanha)

Brasil Junino em Roma

5 a 14 de maio

Embaixada do Brasil em Roma (Piazza Navona, 14 - 00186 Roma, Itália)

Brasil Junino em Paris

19 a 28 de maio

Local aguardando definição

Entrada gratuita

O Cais do Sertão recebe apresentação de Verônica Sanfoniera, que vai contar histótias da sua vida e tocar para o público na próxima sexta-feira (27), a partir das 15h30. O preço tem o mesmo valor da entrada do museu, R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia. A apresentação é parte do 'Minuto Puxa o Fole', que busca apresentar a diversidade de estilos musicais através da poética sertaneja.

Serviço
Minuto Puxa o Fole com Verônica Sanfoneira
Sexta-feira (27)
15h30
Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, S/N, Bairro do Recife)

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