A vereadora mais votada do Recife, Michele Collins (PP), está preocupada com um problema mundial: o suicídio. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta sexta-feira (16), ela disse que nesse cenário o trabalho da Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida faz todo o sentido.
“A Frente em Defesa da Família defende as questões mais importantes relacionadas à família e à vida. A gente se preocupa com o grande número de suicídios e abortos e, dessa forma, para combater promovemos audiências, elaboramos campanhas, marcamos encontros e palestras dentro da Casa José Mariano, estudos e projetos de lei. Tudo o que puder ser feito nesse sentido, iremos fazer”, explicou.
##RECOMENDA##Collins declara que é necessário reunir o maior número de pessoas que “realmente defendem os valores e os princípios da família e da vida”. “Esse é o objetivo desta frente parlamentar. Todos que participam defendem a mesma bandeira contra o aborto, contra as drogas e contra o suicídio. A gente pretende unir alguns poderes judiciario, Ministério Público e diversos órgãos. Precisamos pensar juntos em políticas públicas”, comentou.
A vereadora lamenta o cenário atual tomado pela depressão, que culmina no suicídio. “Para a população que não sabe, a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. O Brasil é o oitavo país no ranking dos que mais se suicidam. É algo muito sério”.
Michele Collins, que também é missionária da Assembleia de Deus, conta que o trabalho da Frente em Defesa da Vida por si só não é suficiente. Ela pontuou que a melhor prevenção é o fortalecimento da família.
“Hoje, as famílias parecem que não dão mais atenção para dentro da sua casa. É preciso que os pais dêem mais atenção aos filhos porque, às vezes, o adolescente está tão sem atenção que ele acaba mergulhando na tristeza, o que pode levar à depressão e ao suicídio como o bullying na escola. O adolescente precisa de mais cuidado. Muitas vezes, quando os pais se dão conta não dá mais tempo de fazer alguma coisa”, alertou. A vereadora ainda disse que é preciso fortalecer os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de forma a que tenham mais profissionais como psicológos para atender a demanda.