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A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instala, nesta segunda-feira (20), às 17h, a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O colegiado, que terá o deputado Sileno Guedes (PSB) como coordenador-geral, se propõe a ser um espaço de deliberações e acompanhamento das políticas sociais no Estado, que, embora fundamentais para a assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade social, foram impactadas por cortes de recursos federais nos últimos anos.

Além de Sileno Guedes, compõem a frente parlamentar as deputadas Dani Portela (PSOL), Débora Almeida (PSDB) e Rosa Amorim (PT) e os deputados João de Nadegi (PV), José Patriota (PSB), Luciano Duque (Solidariedade), Mário Ricardo (Republicanos), Rodrigo Farias (PSB) e Waldemar Borges (PSB).

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A reunião de instalação deve contar ainda com a presença de integrantes do Governo do Estado, do Conselho Estadual de Assistência Social, dos colegiados nacional (Congemas) e estadual (Coegemas) de Gestores Municipais de Assistência Social e de entidades de trabalhadores e usuários da assistência social.

*Da assessoria de imprensa

O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), em passagem no Bairro do Recife para acompanhar a agenda do Rec’n’Play 2023, neste sábado (21), informou que vai integrar, nos próximos meses, uma nova frente parlamentar que vai discutir incentivo fiscal para os centros históricos. A novidade pega o gancho da aprovação, nos últimos meses, da Reforma Tributária, e se baseia no modelo do Porto Digital do Recife. 

“[Isso] abre um espaço para que no novo sistema tributário a gente continue possibilitando os incentivos fiscais para a recuperação de centros históricos e para fomento a atividades de inovação, de economia criativa dentro dos centros para revitalizar essas áreas”, declarou o deputado. 

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Segundo o parlamentar, o projeto da frente visa a elaboração de uma lei complementar que permita a criação de programas de revitalização em áreas históricas de cidades. Campos afirmou ainda que deverá haver o envolvimento e participação de órgãos de preservação, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos debates que serão levantados sobre o assunto. “Como é a visão que a gente tem da revitalização desses centros, qual o papel da preservação do patrimônio histórico do Iphan dentro disso, quais são os segmentos da economia que devem ser estimulados no centro para que a gente possa dar condições pra que todos os centros históricos do país tenham um projeto como esse projeto do Porto Digital, que são projetos que se adaptem aqueles centros especificamente”, complementou.

O Senado instala na terça-feira (11), às 11h, a Frente Parlamentar Mista Antirracismo (FPMA), seguida da eleição dos membros do colegiado, que contará com a participação de deputados e terá como coordenador o senador Paulo Paim (PT-RS).

A criação e o funcionamento da frente parlamentar configuram um ato concreto na luta antirracista, segundo Paim. Ele ressalta que o respeito aos direitos e às garantias fundamentais dessa parte da população será uma das principais metas do colegiado.

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“Queremos o bem de todos, sem preconceitos e quaisquer formas de discriminação, como reza a nossa Carta Maior. A Frente nos guiará e norteará os caminhos para continuarmos lutando por uma sociedade mais justa, solidária e humana", destaca Paim.

A resolução que deu origem à frente parlamentar estabelece que o colegiado terá, entre as suas finalidades principais, a promoção de debates e iniciativas a respeito de políticas públicas e outras medidas que busquem efetivar a igualdade racial prevista na Constituição, contando com a participação dos mais diversos segmentos da sociedade.

*Da Agência Senado

A instalação em Pernambuco da Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira voltou a ser defendida por lideranças do Estado. Nesta quinta-feira, Renato Antunes (PL) solicitou a instalação da Frente Parlamentar para acompanhamento das obras do equipamento no território pernambucano.

“A chegada desta Escola para Pernambuco é um marco histórico, mas também econômico e que trará grandes avanços sociais. Vamos lutar para que não haja intercorrências durante o processo e que tudo ocorra de forma como anunciado anteriormente”, disse.

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A cidade de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), venceu a disputa com Ponta Grossa (PR) e Santa Maria (RS) para receber o centro de formação, que terá um investimento de R$ 1,8 bilhão. O projeto vai concentrar cerca de 10 mil pessoas, entre alunos, instrutores, pessoal de apoio e familiares. 

A Frente Parlamentar proposta tem como objetivo acompanhar todo o processo de implantação da Escola de Sargentos até sua conclusão final. De início a Escola de Sargentos irá gerar milhares de empregos diretos e indiretos movimentando a economia do Estado de Pernambuco, ao passo em que se deseja que a Alepe se torne um canal de informação, articulação, mediação e fiscalização entre a sociedade e o poder público.

“Gostaria de agradecer aos deputados que sinalizaram apoio a este instrumento legal de acompanhamento desta instalação. Além de fiscalizar, vamos trazer a população para ver de perto os avanços e as conquistas deste importante momento”, ressaltou Renato. 

A Frente, que será coordenada por Renato Antunes, terá como os membros efetivos: Coronel Alberto Feitosa (PL), Débora Almeida (PSDB) , Eriberto Filho (PSB), Fabrizio Ferraz (Solidariedade), Jarbas Filho (PSB), João de Nadegi (PV), Joãozinho Tenório (Patriota), Joel da Harpa (PL) e Mário Ricardo (Republicanos).

Da assessoria

O Senado aprovou, nessa quinta-feira (28), a criação da Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19, destinada a fiscalizar e acompanhar as providências jurídicas e sanitárias tomadas a partir do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, aprovado na última terça-feira (26). Proposta segue para promulgação.

O Projeto de Resolução do Senado (PRS) que propôs a criação da Frente Parlamentar foi votado na sessão como um item extra-pauta, após pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Randolfe foi o vice-presidente da CPI.

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“É uma frente parlamentar como outras tantas que temos aqui no âmbito do Senado, que não acarretará custo nenhum para o Congresso Nacional e para o Senado. E tem um objetivo: acompanhar os desdobramentos da CPI da Pandemia e monitorar as políticas públicas sobre a pandemia em nosso país”, explicou Randolfe, ao solicitar a votação da proposta em plenário.

Para a relatora do PRS, senadora Zenaide Maia (PROS-RN), a frente parlamentar é importante para garantir a responsabilização dos envolvidos em atos ou omissões que agravaram os resultados da pandemia no país e para garantir a investigação de ações fraudulentas no âmbito do combate à pandemia.

Relatório

O relatório final da CPI sugeriu o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove crimes que vão desde delitos comuns, previstos no Código Penal; a crimes de responsabilidade, conforme a Lei de Impeachment. Há também citação de crimes contra a humanidade, de acordo com o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Além do presidente da República, mais 77 pessoas, entre elas três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados federais, médicos e empresários estão na lista. Há ainda duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog. Com isso, são 80 pedidos de indiciamento no relatório, no total.

Ontem, integrantes da CPI entregaram cópias do relatório ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Os senadores independentes e de oposição, que foram maioria na CPI, defendem que Aras “cumpra seu papel” e dê seguimento aos fatos apurados pela comissão.

Por ser um tribunal político, uma comissão parlamentar de inquérito não pode, por si só, punir qualquer cidadão. Apesar de poder recomendar indiciamentos, o aprofundamento das investigações e o eventual oferecimento de denúncia dependem de outras instituições. No caso do presidente, ministros de Estado, deputados e senadores, isso cabe ao procurador-geral da República, chefe do Ministério Público Federal (MPF).

Frente Parlamentar 

Frentes Parlamentares são associações de parlamentares de vários partidos para debater um determinado tema de interesse da sociedade. Elas podem ser compostas apenas por senadores ou mistas, formadas por deputados e senadores. A criação de uma Frente Parlamentar depende de aprovação de um projeto específico.

O presidente da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado Nereu Crispim (PSL-RS), pediu mais diálogo e entendimento do governo em relação à pauta desses trabalhadores.

A categoria se organiza para uma nova paralisação em 1º de novembro como forma de chamar atenção para suas reivindicações, que incluem uma nova política de preços dos combustíveis, a volta da aposentadoria especial – concedida depois de 25 anos de contribuições previdenciárias – e o piso mínimo de frete, que tem sido alvo de ações na Justiça.

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Em videoconferência promovida pela frente parlamentar nesta quinta-feira (28), mais de 70 lideranças do setor trouxeram suas demandas aos parlamentares. Segundo Crispim, a frente já mandou ofícios ao governo sobre o assunto e também levou a pauta aos presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A expectativa de Nereu Crispim é que o governo, que não participou da reunião, ouça os caminhoneiros e não haja a paralisação. “Precisamos de entendimento, de conversação e de dar dignidade para essas pessoas, que não representam só a categoria, mas representam as famílias que estão pagando R$ 100 em um gás de cozinha”, afirmou.

Preço do diesel

Um dos pontos do debate foram os constantes aumentos do preço do diesel. Deputados e caminhoneiros criticaram a atual política de preços de combustíveis, que se baseia no valor do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar. É a chamada Política de Paridade Internacional (PPI), em vigor desde o governo de Michel Temer (2016-2018).

De janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). A perspectiva é de manutenção dessa tendência de alta devido às flutuações no preço internacional do barril de petróleo.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados no último dia 13, a Petrobras defendeu as regras atuais. Segundo a empresa, a PPI garante o pleno abastecimento ao País.

Especialistas presentes na reunião desta quinta, porém, criticaram o modelo e defenderam a aprovação do Projeto de Lei 750/21, do deputado Nereu Crispim, que tributa a exportação do petróleo bruto, a fim de gerar investimentos em novas refinarias e permitir a redução dos tributos pagos pela população.

“Os consumidores, os caminhoneiros pagam altos impostos. As empresas têm alto lucro e exportam o petróleo bruto e não pagam impostos”, criticou o consultor legislativo aposentado da Câmara Paulo Cesar Lima.

Segundo ele, o modelo de exportar petróleo bruto faz com que o Brasil não invista em refinarias e que se criem monopólios regionais que, se privatizados, podem significar um aumento ainda maior de preços.

O secretário de Políticas Sociais e Acessibilidade da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, acredita que o preço do combustível no Brasil pode ser balizado pelo custo do barril de petróleo produzido internamente, que gira em torno de 30 dólares.

Segundo Dahmer, investir em refinarias pode ser uma saída para aliviar os custos. “Hoje 70% da capacidade de refino não estão sendo feitas, para que esse nosso petróleo seja largado cru para fora do País e retorne no preço internacional de 84 dólares o barril.”

Problema mundial

O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), por outro lado, observou que a alta de preço de combustíveis e de alimentos “não é um privilégio do Brasil”. Todos os países do mundo, disse, lutam para sair o mais rápido possível da recessão.

“O que o governo federal podia fazer e já fez é reduzir o valor dos impostos federais. Resta agora que governadores façam a sua parte e abaixem a parte estadual de imposto que incorre no preço dos combustíveis”, declarou. “Aqui em São Paulo, por exemplo, temos 25% de alíquota sobre o preço dos combustíveis. Isso poderia significar uma redução de até R$ 1,50”, acrescentou Coronel Tadeu.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Senado vai analisar a criação de uma Frente Parlamentar que dará continuidade ao trabalho da CPI da Pandemia, recebendo novas denúncias e monitorando a responsabilização de autoridades. A Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19 é uma proposta do presidente e do vice da CPI, senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) (PRS 53/2021).

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A frente parlamentar entraria em ação após o fim das atividades da CPI, programado para semana que vem. A ideia é acompanhar as providências judiciais que serão encaminhadas pelo relatório, como os pedidos de investigação e de indiciamento de autoridades.

Além disso, a proposta pretende manter um canal aberto para novas denúncias sobre a condução da pandemia no país. A partir delas, a Frente também poderá sugerir iniciativas legislativas para corrigir falhas de gestão da saúde pública.

“Também caberá a este observatório o recebimento de novas informações e denúncias sobre irregularidades e erros no combate à pandemia, tendo como missão propor alterações legislativas que ajudem o Brasil a fortalecer o Sistema Único de Saúde e a se preparar para novas epidemias”, explicam Omar e Randolfe, na proposta de criação da Frente Parlamentar.

A Frente Parlamentar não terá número definitivo de membros: todos os senadores que assinarem a ata de criação farão parte dela. Posteriormente, será permitida também a participação de entidades da sociedade civil.

A ideia de um observatório da pandemia partiu da senadora Zenaide Maia (PROS-RN), na reunião do último dia 7. Na ocasião, a CPI ouviu o relato de Tadeu Frederico Andrade, ex-paciente da Prevent Senior, que foi internado com covid-19 e teve o tratamento de saúde interrompido sem autorização da família. Após o depoimento, Zenaide defendeu a criação de um organismo permanente do Senado que possa vigiar novas revelações semelhantes.

 "O Brasil é grato por essa CPI, que me orgulha muito. Eu acho que devemos criar um observatório para acompanhar de perto, porque muitos brasileiros e brasileiras vão descobrir [irregularidades], como o senhor Tadeu, que teve uma família que foi lá e que tinha condições [de contratar outro médico]. Quantas pessoas idosas não tiveram esse direito?"

Se for criada, a Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19 será a 16ª instalada no Senado. Só no ano de 2021 foram criadas seis novas Frentes. Nem todas hoje estão em funcionamento regular.

Da Agência Senado

 

O Congresso Nacional lança nesta quarta-feira (30) a Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo (FPBC), com mais de 200 integrantes entre senadores e deputados. A Frente vai trabalhar pela redução do Custo Brasil e tem como prioridades as reformas tributária e administrativa. A pauta do grupo engloba ainda temas como qualificação profissional, segurança jurídica e infraestrutura. O lançamento será às 11h, na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"A estratégia é unir forças para melhorar o ambiente de negócios e para permitir que as empresas brasileiras compitam de igual para igual com as concorrentes internacionais", diz a CNI em nota.

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A Frente será presidida pelo deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) que defende que o Congresso tenha papel fundamental no desenvolvimento da agenda de reformas estruturantes. "Os recentes movimentos de abertura da economia por parte do governo federal, tornam essa agenda ainda mais urgente, e dessa vez, inadiável. Precisamos evitar a fuga de empresas, de investimentos e impulsionar o desenvolvimento da competitividade, dando condições para que o setor produtivo nacional seja capaz de concorrer com seus competidores globais", afirma Fonteyne.

O deputado federal Fausto Pinato (PP), presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, se posicionou sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que insinuou que a China teria se beneficiado da Covid-19 e que o vírus pode ter sido criado em laboratório no país asiático.

Pinato afirmou que a frente não compactua "com as afirmações desrespeitosas e irresponsáveis contra a China, que tem sido parceira do Brasil na luta contra a pandemia da Covid-19", disse.

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O deputado complementa dizendo que "não se trata de uma pessoa irresponsável, desequilibrada e sem noção de mundo. Na verdade, pode tratar-se de uma grave doença mental que faz o nosso presidente confundir realidade com ficção".

Fausto chega a recomendar a interdição civil para tratamento médico.

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Começou a tramitar no Senado o Projeto de Resolução (PRS) 18/2021, que cria a "Frente Parlamentar de senadores por vacinas urgentes". De acordo com a proposta, apresentada pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES), a principal atribuição dessa frente será promover uma ação conjunta com órgãos responsáveis, laboratórios, fornecedores de oxigênio e demais instituições que atuam direta ou indiretamente no processo de imunização e controle da Covid-19.

Na justificativa do projeto, Rose de Freitas destacou que essa frente parlamentar será necessária para “resguardar vidas”. Ao ressaltar o número de mortos no país devido à pandemia (mais de 300 mil), ela afirma que essa é a “pior tragédia humanitária já experimentada por nosso povo”.

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“A vacinação segue a passos lentos no Brasil. (...) Nos Estados Unidos da América, esse percentual [de vacinação da população] já supera 20%, sendo que muito estados norte-americanos já vacinaram mais de 30% de sua população”, destaca ela.

Ainda não há data prevista para a apreciação desse projeto.

*Da Agência Senado

A Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizará, na próxima segunda-feira (5), a partir das 10h, um evento on-line em comemoração ao Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Gratuito, o evento contará com a participação do senador Jorginho Mello, presidente da Frente; do presidente do Sebrae, Carlos Melles; e do Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa.

Dentre as temáticas, eles debaterão questões como o Pronampe, o impacto da reforma tributária nos pequenos negócios e a importância da micro e pequena empresa para a retomada da economia do País, frente à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. À tarde, o Sebrae promove, também como parte da celebração, o Webinar sobre “Horizonte pós-pandemia para os pequenos negócios”, às 17h, entre outras atividades. Quem deseja participar pode se inscrever através do site Sympla.

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A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda Básica será lançada nesta terça-feira (21). Entre os objetivos do colegiado, coordenado pelo deputado João Campos (PSB-PE), está a criação de um programa assistencial de longa duração para ajudar a população a superar os efeitos da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

"Muitas pessoas estão se perguntando como será o dia seguinte quando acabar o auxílio emergencial de R$ 600. É preciso revisitar e reforçar o Bolsa Família para pensar no público que não faz parte do programa social nem do mercado formal", afirma o parlamentar.

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A solenidade de lançamento da Frente ocorrerá às 10 horas, na Câmara dos Deputados.

*Da Agência Câmara de Notícias

O atual coordenador e quatro ex-coordenadores da Frente Parlamentar Ambientalista programaram para 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o protocolo de um novo pedido de impeachment do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O principal motivo é a estratégia de Salles revelada no vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em que ele diz querer "aproveitar esse período de pandemia para passar a boiada” e simplificar as normas ambientais por decreto.

O anúncio foi feito pelo coordenador da frente parlamentar, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) em reunião nesta quarta-feira (4). “Não faz sentido ter um ministro do Meio Ambiente que, na verdade, luta contra o meio ambiente”, afirmou.

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Os líderes dos partidos de oposição já haviam protocolado um pedido de impeachment de Ricardo Salles na semana passada.

E, já pensando na nova realidade social, econômica e ambiental pós-pandemia, Agostinho também quer intensificar o debate no Brasil sobre o chamado “green recovery”, que começa a ser implementado nos países que superaram a contaminação do novo coronavírus.

“É o recomeço verde. Essa pandemia vai passar e que o recomeço seja mais sustentável. A Europa está trazendo isso com muita força: os principais fundos que estão investindo agora na retomada da economia estão colocando cláusulas de sustentabilidade. O Brasil não pode ficar fora disso. É um debate que vai ao encontro da valorização das nossas unidades de conservação, das energias alternativas, da busca pelo saneamento”, disse o deputado.

Propostas

Rodrigo Agostinho confirmou que um projeto de lei sobre pagamentos ambientais, atualmente em tramitação no Senado, e a proposta de proteção do bioma marinho, mais conhecida como Lei do Mar (PL 6969/13), fazem parte da “agenda positiva” da frente ambientalista no Congresso Nacional.

A votação dessas matérias prioritárias, no entanto, só deverá ocorrer após a superação da atual crise sanitária. No momento, os deputados tentam evitar o que chamam de “retrocessos” na legislação ambiental. Ex-coordenador da frente, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) comemorou a recente mobilização que impediu a votação da medida provisória sobre regularização fundiária (MP 910/19), vista pelos ambientalistas como uma “licença para desmatamentos”.

“Graças à mobilização da sociedade civil, a gente tem conseguido – nem é segurar o touro na unha, porque o problema não é o touro – segurar o trator na unha. Graças a essa mobilização, a gente conseguiu evitar a MP 910/10 e tenho esperança de que em breve a gente vote a (proposta de) Lei do Mar e outras propostas que podem ajudar bastante”, acredita Molon.

Outra proposta polêmica é o novo marco do licenciamento ambiental. Alguns deputados afirmaram ter havido avanços no último relatório e que seria possível tentar votar alguns pontos consensuais em breve, sobretudo para barrar “aberrações” que, segundo eles, vêm sendo aprovadas por meio de leis estaduais. Mas o ex-ministro do Meio Ambiente e também ex-coordenador da frente parlamentar Sarney Filho recomendou cautela.

“Se conseguirmos um acordo – como tínhamos conseguido na minha época e acabou furado, de última hora, pelo agronegócio –, seria o ideal. Se não, acho que a melhor solução é continuarmos no embate e mobilizando a população para que isso não venha à votação”.

Outros dois ex-coordenadores da frente parlamentar também participaram da reunião virtual. O deputado [[Nilto Tatto]] pediu apoio à agricultura familiar sustentável.

“O pouco que tinha está sendo desmontado. Por isso, esse esforço da frente ambientalista em tentar pautar os projetos da agricultura familiar para serem votados logo na Câmara dos Deputados. Precisamos reverter esses subsídios para a agricultura familiar. Essa é a agenda que precisamos enfrentar no pós-pandemia”.

Armamento e intolerância

E o ex-deputado Ricardo Trípoli manifestou preocupação com outra estratégia revelada na reunião ministerial de 22 de abril: o incentivo ao armamento da população.

“Vamos ter que combater fortemente essa questão do armamento das pessoas, tendo em vista que também é utilizado para o extermínio dos animais silvestres do Brasil”.

Os deputados também reclamaram de intolerância. As duas últimas reuniões virtuais da frente parlamentar ambientalista foram alvo de invasores, que interromperam o encontro por alguns minutos.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara, deputado Capitão Augusto (PL-SP), declarou o apoio do grupo ao ministro da Justiça, Sergio Moro, e aos procuradores federais que atuam na operação Lava Jato. O site The Intercept Brasil publicou no fim de semana uma suposta troca de mensagens entre o ministro, quando ele ainda era juiz federal, e o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

O deputado afirmou que a divulgação das supostas conversas não podem ser usadas para enfraquecer ou desmoralizar "essa importantíssima operação, as instituições e seus membros". Ele criticou ainda a repercussão feita pela maioria dos veículos de imprensa do País que publicaram reportagens sobre o caso.

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"A divulgação de trechos atribuídos às autoridades públicas em vez de causar espécie diante da utilização de meios escusos, criminosos e violentamente contra a nossa Constituição para a sua obtenção, pasmem, ganhou destaque na mídia sob a insinuação de que os trechos livremente manipulados pelo duvidoso site dariam conta de pôr em xeque a credibilidade da operação e dos agentes públicos envolvidos", escreveu na nota.

Os impactos do desmonte das políticas sociais no País foram abordados durante a primeira audiência pública da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (Suas), realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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Somente em Pernambuco, cerca de 22 mil trabalhadores que executam diretamente ações da área e quase dois milhões de famílias podem sentir o reflexo desse enfraquecimento dos últimos anos. Números apresentados pelo Governo Federal apontam que ainda falta R$ 1 bilhão para completar o orçamento de 2019, além de R$ 1,3 bilhão de débitos dos anos de 2017 e 2018.

 Representando a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, o secretário Sileno Guedes reforçou a importância da Frente Parlamentar e a discussão do fortalecimento do ‘Suas’ no âmbito de Pernambuco. “O governador Paulo Câmara vem se posicionando de forma firme e reafirmando seu compromisso com o Suas. Vale lembrar que, apesar do direcionamento contrário do Governo Federal, aqui manteremos a realização da Conferência Estadual e o apoio aos Conselhos de uma forma geral. Ele reconhece essas instituições como um instrumento e participação do controle social, e essa é uma diretriz que vamos levar adiante através da Secretaria de Desenvolvimento Social”, disse o gestor.  

 A audiência reuniu na mesa os deputados estaduais Isaltino Nascimento (PSB), Roberta Arraes (PP) e Diogo Moraes (PSB), o deputado federal Danilo Cabral (PSB), o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, o secretário-executivo Joelson Rodrigues, a presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), Penélope Cruz, a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas), Lourdes Viana, e a ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a assistente social Márcia Lopes.

 Em um relato histórico sobre a construção de ferramentas de estruturação da política da assistência, a ex-ministra Márcia Lopes frisou a importância de analisar os indicadores regionais para construir ações estratégicas personalizadas para cada localidade. “A assistência social não é política de caridade e precisamos reconhecê-la como necessária para grande parte da população. Por isso, é importante sair do nosso lugar, conhecer as pessoas que precisam e usam os dados para criar estratégias de atuação e integrar outras políticas, já que nenhuma política se constrói ou anda sozinha”, pontuou Márcia.

 Em pronunciamento, Isaltino Nascimento destacou que a Frente Parlamentar é um espaço para fortalecer a assistência social, informar a população e mostrar a relevância do ‘Suas’. “Para isso vamos realizar ações descentralizadas em várias regiões do Estado para mobilizar a sociedade e os gestores municipais. Nos próximos dias, iremos para audiências públicas nas Câmaras Municipais de Carpina, Palmares e Caruaru, e nossa meta é ir também para Serra Talhada, Ouricuri e Garanhuns”, afirmou.

 

O pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, Flávio Rocha, vai lançar nesta quarta-feira, 6, em Brasília, uma frente parlamentar que leva o mesmo nome do grupo de renovação política que fundou no início do ano, o Brasil 200. A iniciativa recebeu, até o momento, assinaturas de 249 deputados e 20 senadores, segundo os organizadores.

De acordo com o empresário, que esteve em um evento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o objetivo é "devolver o Estado brasileiro ao seu real dono: o povo brasileiro, que paga a conta e precisa de saúde de qualidade, educação que prepare para o mercado de trabalho e de saúde pública".

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A participação dos parlamentares na frente, acrescentou Rocha, não significa um apoio à sua pré-candidatura. O empresário vai defender, também, as quatro reformas prioritárias para sua candidatura, a administrativa, a tributária, da Previdência e a política.

De acordo com o deputado Jeronimo Goergen (PP-RS), porta-voz da frente, o primeiro trabalho neste ano de pouca atividade parlamentar por causa das eleições será pedir a instalação de uma comissão externa para estudar "o excesso de gastos dentro dos Poderes".

"Já pedi ao Rodrigo Maia (DEM-SP) a instalação dessa comissão. A principal é a do Estado com custo menor. Estamos identificando todos os projetos que venham nessa linha", disse.

O deputado estadual Aluísio Lessa (PSB) apresentou uma proposta para a criação de uma frente parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para combater as famosas ‘fake news’, que assombram os políticos, principalmente com a proximidade das eleições. Ele defendeu que a Casa faça uma articulação com o Poder Judiciário e instituições policiais para reprimir a disseminação de notícias falsas.

“Muita gente já foi vítima de notícias falsas, principalmente nas redes sociais, em que se compartilham informações sem que sejam verificadas as fontes e sem que ninguém assuma a responsabilidade por isso”, apontou o socialista ao apresentar a proposta, nessa segunda-feira (26). “Queremos que o Brasil melhore cada vez mais a discussão política, mas as fake news acabam se tornando o combustível de quem quer incendiar o debate”, acrescentou o parlamentar.

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A proposição ganhou a adesão de outros deputados estaduais. “É muito comum se criar perfis falsos e atribuir crimes a algumas pessoas para prejudicá-las, como se a Internet fosse um ambiente à parte da legislação penal. Precisamos dar respostas à sociedade para evitar que isso aconteça”, considerou Rodrigo Novaes (PSD).

“Infelizmente vemos pessoas formando opinião sobre um tema baseadas em um texto falso que receberam no WhatsApp”, disse o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB). Para o deputado, o combate às fake news “ajudará o debate eleitoral a ficar mais civilizado em 2018”.

Ao argumentar pela criação do colegiado, Aluísio Lessa lembrou ainda que o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) lançou na semana passada uma campanha para combater as ‘fake news’, junto com o Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Polícia Federal (PF).

Numa demonstração de força, a " nova, velha oposição" ao menos mostrou  força em realizar grande reunião nesta segunda feira no Recife. Todos contra Paulo Câmara, este é o lema, o engraçado de tudo isso é que quem está descendo a lenha no governo do PSB foi eleito com a ajuda deste mesmo governo. E as novidades? Que novidades? Uma mesa composta por velhos políticos, já manjados do povo de Pernambuco, muitos pagando de bom moço com processos em operações da Polícia Federal e mais broncas na justiça. Não que o governo do PSB em Pernambuco esteja bem, o estado padece de um governo ruim, fraco e sem números positivos, mas dizer que esta nova oposição vem mostrar algo de novo é uma grande piada e piada de mau gosto. Em resumo, estamos fritos com estes políticos que de novos não tem nada, todos são participantes de um sistema morto, carcomido e acabado.

Frente Parlamentar e os bancos públicos 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco instalou a Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos, cuja coordenação ficará a cargo da deputada Teresa Leitão (PT), com os deputados Odacy Amorim (PT), Lucas Ramos (PSB), Augusto César (PTB) e Rodrigo Novaes (PSD) como membros.

Trabalho

O grupo fará um diagnóstico da situação dos bancos públicos no Estado, levando em conta os planos de privatização do Governo de Michel Temer, as dificuldades provocadas pelo encerramento do atendimento em pequenas cidades e os recorrentes assaltos a agências e a violência contra os trabalhadores bancários.

Primeiras ações

"No primeiro momento nós vamos discutir a questão da privatização, embora tenhamos conquistado uma grande vitória com a Caixa, diante da grande mobilização realizada pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco. Mas a ameaça do Governo Temer é permanente", disse a deputada Teresa Leitão.

Sindicatos apoiam a frente

Presentes no ato, diretores do Sindicato dos Bancários ressaltaram a importância de enfrentar os banqueiros e as investidas do Governo Temer para iniciar um processo de privatização da Caixa Econômica federal. Andreza Camila, Secretária de Ramo Financeiro do Sindicato, comentou a atual conjuntura de sucateamento e fechamento de agências de bancos

O povo participa

A Frente Parlamentar vai integrar-se à agenda de audiências promovidas pelo Sindicato com câmaras municipais, assim como buscar outras formas de combater a intenção do Governo Temer de vender o patrimônio do povo brasileiro. “O país precisa de uma Frente forte para combater questões como esta. Vamos tratar o assunto com a devida importância, trazendo todas as questões para discussão e para que tudo seja tratado com coerência”, disse o deputado Odacy Amorim.

Representação contra juiz começa a ser julgado pelo TRT6

O órgão plenário do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT6) iniciou nessa terça-feira (12) o julgamento do recurso interposto contra a decisão de arquivamento de uma representação apresentada pela OAB Pernambuco contra o juiz Edmilson Alves da Silva, titular da 22ª Vara do Trabalho da Capital, por falta de urbanidade no trato com advogados e advogadas. O fundamento da decisão recorrida era a falta de provas das condutas imputadas ao magistrado.

A fala do presidente

O presidente da OAB-PE, Ronnie Preuss Duarte, realizou a sustentação oral no recurso defendendo a existência de elementos suficientes nos autos para permitir, pelo menos, a instauração de processo disciplinar contra o representado, oportunizando-se então a colheita dos depoimentos pessoais das testemunhas. Ele pontuou que a defesa intransigente das prerrogativas é uma das prioridades da gestão.

Presença em massa

Numa importante demonstração de apoio à iniciativa, dezenas de profissionais da advocacia compareceram ao TRT para acompanhar o julgamento. Entre eles, a diretora tesoureira da OAB-PE Silvia Nogueira, o diretor geral da Escola Superior de Advocacia (ESA-PE) Carlos Neves, a presidente da Subseção da OAB em Ipojuca, Jarlenira Araújo, o presidente da Caixa de Assistência aos Advogados de Pernambuco (Caape) Bruno Baptista, o conselheiro seccional e presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de Pernambuco (AATP) Maximiano Maciel Neto, o presidente da Comissão de Direito do Trabalho (CDT) da Ordem no estado Leonardo Camello, a membro da Comissão da Mulher Advogada Simone Teixeira e o advogado da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (CDAP) Diego Galvão.

Fundação de Cultura convoca agremiações carnavalescas para

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru convoca os responsáveis por agremiações, blocos e troças carnavalescos da cidade, que têm a intenção de desfilar no próximo ano, para compareceram à sede do órgão para atualização de cadastro.

Atualização

Começou nesta quarta-feira (13) e vai até a próxima segunda, 18 de dezembro. Os responsáveis devem levar consigo cópias do RG, CPF e comprovante de residência, das 8h às 13h, à FCTC, localizada na Praça da Criança, nº2, bairro Nossa Senhora das Dores.

Parecer de Armando criando Código do Contribuinte vai a plenário

O contribuinte terá prazo mínimo de 60 dias, a partir da data da cobrança, para o pagamento de impostos federais, estaduais e municipais. A determinação é de parecer do senador Armando Monteiro (PTB-PE) que cria o Código de Defesa do Contribuinte, aprovado nesta terça-feira (12), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O projeto segue agora à votação do plenário.

Muito tempo

Em tramitação no Senado há seis anos, a instituição do Código de Defesa do Contribuinte é um dos 15 projetos de lei em exame no Congresso listados pelo Grupo de Trabalho da Produtividade, instituído na CAE para propor medidas que ampliem a competitividade das empresas. O grupo foi coordenado por Armando. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), comprometeu-se a votar a maioria deles no início do ano legislativo, em fevereiro, incluindo mais cinco projetos, todos novos, sugeridos pelo senador pernambucano no relatório do grupo do trabalho.

A fala do senador

“Não bastassem a carga tributária, o excesso de burocracia, a ausência de transparência, o contribuinte ainda é tratado desigualmente pelo Fisco, que tem hipertrofia de prerrogativas em relação ao cidadão. É preciso harmonizar, em condições de igualdade jurídica, os interesses individuais e coletivos e o poder do Fisco, reforçando a segurança jurídica dos contribuintes e a simplificação das obrigações tributárias”, justifica o parecer de Armando. O senador lembra que vários países, como Estados Unidos, Itália e México, e até estados, como São Paulo, Paraná e Goiás, possuem um código de defesa do contribuinte.

Trabalho sendo feito

As duas cidades estão localizadas no Agreste do Estado. Há cerca de 40 dias, a Compesa iniciou a fase de pré-operação do sistema, que envolve 23 quilômetros de adutora. Como as tubulações dessa rede ficaram seis anos sem funcionar – em função do colapso do manancial, que não resistiu aos sete anos consecutivos de seca na região - o retorno da operação se torna um pouco mais complexo. Os testes estão sendo realizados por etapas, para que sejam feitos os ajustes operacionais em busca da vazão e pressão adequadas de cada trecho, até estabilizar todo sistema adutor. Da ETA, a água tratada seguirá até Alagoinha por um trecho novo da Adutora do Agreste, com cerca de 18 quilômetros de extensão.

O processo de privatização da Eletrobras e, consequentemente, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) será levado para a procuradora-geral da República (PGR) Raquel Dodge. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (2) pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf no Câmara dos Deputados, Danilo Cabral (PSB), durante uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB). Segundo ele, é preciso que a procuradora analise a forma como está sendo montada a modelagem da privatização e o impacto dela sob a ótica do direito do consumidor e da economia nacional. 

“Primeiro a Eletrobras foi toda criada e regulada através de uma lei e o processo de privatização não está seguindo esta lei. Segundo as consequências na ordem econômica e para o consumir. Isso pode levar a abertura de um procedimento administrativo de inquérito e, também, até uma provocação no Poder Judiciário, com a suspensão do processo de privatização, claro que isso vai ser discutido na PGR a partir de um conjunto de informações”, frisou. 

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Para o deputado, o alinhamento de Dodge com o Palácio do Planalto não dificulta o diálogo sobre o assunto ou uma possível intervenção da PGR. “A posição que ela passou foi de preocupação com o tema. Confio plenamente no encaminhamento que será dado por ela”, sinalizou. Danilo Cabral também informou que a Frente vai convidar os governadores do Nordeste para participarem da reunião com a procuradora.

Durante a reunião, Danilo também ressaltou que “o desmonte” protagonizado pelo presidente Michel Temer (PMDB) também tem se dado com a privatização da Eletrobras. “Ela deseja colocar na mão do privado a responsabilidade pela produção da política de energia do país”, cravou. Ele criticou ainda a ausência do diálogo do governo com a Frente e o que chamou de “falta de sensibilidade” do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), com a pauta. 

“Espero que o ministro, a partir deste conjunto de provocações que estão sendo feitas, abra um espaço para o diálogo. Ele esteve nas comissões da Câmara e eu disse, inclusive, a ele, que aquilo [a Renca] servisse de exemplo para que a gente não visse essa repetição. Se ele não tiver sensibilidade para reabrir este debate ele vai ser forçado a fazer isso pela mobilização que está cada vez mais crescente. Cada dia uma nova força se incorpora neste debate”, destacou. 

O presidente da Frente na Assembleia Legislativa (Alepe), deputado estadual Lucas Ramos (PSB) também participou do encontro e disse que o colegiado local vai entrar com uma ação civil pública contra a privatização da Chesf e acionar o Ministério Público Federal (MPF). 

“Não podemos permitir a venda da Chesf. É neste sentimento que a Frente Parlamentar vai entrar com uma Ação Civil Pública contra a privatização. E vamos acionar o Ministério Público Federal. A preocupação não é somente a importância econômica que tem a Chesf, mas a social. O que está posto é um governo que não dialoga com a população. Esta discussão urge”, declarou. Sob a ótica de Ramos, “o resultado financeiro é o único das privatizações do pacote oferecido pelo ministro de Minas e Energia e o presidente Michel Temer”.

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O senador Humberto Costa (PT) também salientou o impacto social da privatização da Chesf. “A Chesf é fundamental para ações sociais no Nordeste e essas ações que conteúdo social não serão prioridade a partir de uma gestão privada. O mais grave é que estamos abrindo mão de um patrimônio que foi construído ao longo do tempo e está sendo vendido a um preço vil. Não para ser investido, mas para tapar um rombo público e passar a falsa ideia de que estamos bem das contas”, observou.

Ainda na lista dos que se manifestaram no encontro, o presidente Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, José Gomes Barbosa, classificou como "falácia do ministro" a privatização da Eletrobras. Já que, segundo o sindicalista, o auxiliar prometeu que "iam fortalecer o nosso sistema".

"A Chesf é uma empresa eficiente e muito mais do que a empresa de telefonia que é exemplo que eles usam de privatização. Ente privado nenhum vai valorizar e revitalizar o Rio", destacou, rebatendo as justificativas apresentadas pelo ministério de Minas e Energia sobre a venda dos ativos da estatal. Ele entregou ao governador uma carranca, para "espantar o espírito ruim" da privatização.

Também participaram do encontro os deputados federais Luciana Santos (PCdoB), Severino Ninho, Tadeu Alencar e Creuza Pereira,  já entre os estaduais estão Isaltino Nascimento, Aluísio Lessa e Laura Gomes, todos do PSB.

A decisão do Governo Federal de privatizar a Eletrobras tem gerado repercussões entre os parlamentares pernambucanos, visto que a medida pode atingir uma das subsidiárias da estatal, a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Contrário a eventual privatização da Chesf, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) iniciou uma articulação para criar uma Frente Parlamentar em defesa da Companhia.  

Segundo o pessebista, é preciso discutir a venda do sistema amplamente com a sociedade, e não apressadamente. A ideia do Ministério das Minas e Energia é de que o processo de privatização seja concluído até o primeiro semestre de 2018. 

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“A condução da política energética do país deve ser do poder público e não da iniciativa privada. É uma questão de soberania nacional. A Chesf tem 70 anos de história. É um patrimônio dos nordestinos e um instrumento fundamental para o desenvolvimento regional”, defendeu Danilo Cabral. A eventual privatização da Chesf também gerou protestos de deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

Para a criação da Frente, são necessárias 187 assinaturas de parlamentares. Atualmente, no Congresso Nacional existe a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Elétrico Brasileiro, coordenada pela deputada Érika Kokay (PT-DF). Lançada em 2016, tem como objetivos fortalecer o sistema elétrico público, discutir um novo modelo para o setor e defender os interesses da classe trabalhadora. 

A Chesf é uma concessionária de serviço público de energia elétrica de capital aberto e economia mista. Foi criada em 1945 e seu parque detém 13 usinas hidrelétricas, a maior parte dela ao longo do Rio São Francisco, e uma termelétrica. A companhia integra o sistema Eletrobras, criado há 55 anos, que controla 13 subsidiárias, 178 empresas e 233 usinas. 

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