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Criado em 1º de novembro de 2004 - quando se comemorou o centenário de nascimento do grande músico e compositor recifense Edgard Moraes -, o Dia do Frevo de Bloco será celebrado neste domingo (3). Em sua 16º edição, o encontro será integrado ao Arrastão do Frevo, programação regular do museu Paço do Frevo que promove o cortejo com agremiações nas ruas do Bairro do Recife.

A concentração ocorre às 15h30, no Marco Zero, com saída às 16h em direção à Praça do Arsenal. Ao fim do percurso, o público será recebido com um show do Coral Edgard Moraes, anfitrião do encontro, em frente ao Paço.

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Desde 2004, a comunidade do frevo - representada por músicos, compositores, dançarinos, artesãos, foliões e membros de agremiações - se reúne anualmente para comemorar a data com um Encontro de Blocos Líricos. Neste sábado (2), Dia de Finados, o Paço do Frevo não funcionará.

*Da assessoria

Compositores, músicos e intérpretes têm até a próxima sexta (20) para inscrever canções no Festival Nacional do Frevo, promovido pela Prefeitura do Recife. É neste dia que se encerram as inscrições para o concurso que tem como objetivo cooperar para a salvaguarda e renovação do frevo, gênero musical que é patrimônio cultural imaterial da humanidade.

Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil de premiação entre os vencedores. Os concorrentes disputam em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Os prêmios variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil. As eliminatórias acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro.

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As inscrições devem ser feitas pela internet no site do festival. Podem se inscrever quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer.

 

Com programação para enaltecer o Frevo, a Matinê do Maestro Oséas realiza um ensaio aberto gratuito neste domingo (22). O evento acontece no Clube Atlântico, em Olinda, às 16h.

A proposta do projeto é a promover e valorizar o Frevo que é patrimônio imaterial da humanidade. E contar a historia do Maestro Oseas, que aos 65 anos ainda realiza o evento, e toca desde os 16 anos pelas ladeiras do município.

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Serviço

Matinê do Maestro Oséas

Domingo (22) | 16h

Clube Atlântico (Av. Sigismundo Gonçalves, 1002 - Carmo, Olinda)

Gratuito

Informações: (81) 98828-4975 / 98817-0833

O jazz encontra o frevo e o baião na segunda edição do Festival Panela do Jazz. O evento promove música, gastronomia e economia criativa, no Poço da Panela, no dia seis de julho.

A proposta desta edição é evidenciar as relações de proximidade entre o experimentalismo do jazz e a diversidade da cultura pernambucana, por meio dos ritmos do frevo, baião e choro. A programação vai contar com shows de Mongiovi Trio, Bia Villa-Chan com Bráulio Araújo, Di Stéffano Quarteto, Orquestra Quebramar e Luciano Magno com participação especial do sanfoneiro Cezzinha.

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Além da música, o festival vai fazer uma integração com a Feira Livre do Poço, que comercializa produtos alimentícios, artigos de moda e acessórios artesanais de produtores locais e regionais. Também haverá espaço para a gastronomia e o público poderá encontrar de geleias à comida vegana.

Serviço

2ª edição do Panela no Jazz

6 de julho - 14h

Em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde (final da Estrada Real do Poço, Poço da Panela)

Gratuito

 

O Carnaval de 2020 ainda está distante mas já tem bloco se organizando para a festa. A Troça Carnavalesca Mista A Porca realiza, nesta sexta (3), um ensaio aberto para arrecadar fundos para a agremiação. Quem anima a noite é a Orquestra do Maestro Carlos, Tião do Coco e Acauã Cia de Dança. A movimentação começa às 18h, na Praça Laura Nigro, em Olinda.

A troça A Porca celebrou 50 anos em 2019 e, para aumentar o frevo fora do período carnavalesco, além de já começar a se organizar para ele, decidiu colocar o bloco na rua antes da hora. A festa é gratuita, mas haverá venda de chopp e espetinho que terá o arrecadado revertido para a agremiação.

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Além disso, A Porca pretende fazer um 'carnaval junino' com um desfile no dia 15 de junho. As informações sobre a festa de São João do bloco carnavalesco serão divulgadas em breve.

Serviço

Ensaio da Porca

Sexta (3) - 18h

Praça Laura Nigro (Próximo ao Mercado da Ribeira)

Gratuito

Em meados da década de 1980, o Carnaval da pequena cidade de São José Ferrer, na Mata Norte de Pernambuco, se viu ameaçado. O cantor da orquestra que animaria a folia do município passou mal depois de uma bebedeira e o maestro, desesperado, se viu com pouco tempo para arrumar um substituto. Logo alí ao lado, como quem não quisesse nada, um jovem rapaz de apenas 13 anos, Edilson Carlos. O garoto já era conhecido por tocar saxofone por aquelas bandas e foi chamado para salvar a festa. E salvou.

A partir dali, o menino que sonhava em ser artista começou a trilhar o seu caminho. Cantava forró ao lado de um padrinho sanfoneiro e frevo na orquestra da cidade. Os ritmos tradicionais de Pernambuco viraram o seu "feijão com arroz". O sonho de brilhar nos palcos foi trilhado a pé, em caminhões de banana que o levavam de carona à capital Recife, e nos ônibus 1002 que também faziam o caminho até a cidade grande. Edilson, hoje conhecido como Ed Carlos, se perdeu, literalmente, várias vezes nessas idas e vindas; mal sabia ele que estava se perdendo pelos caminhos certos e hoje, o cantor celebra seus 30 anos de carreira.

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Ed começou pra valer cantando forró no Cavalo Dourado, hoje o Baile Perfumado, localizado no bairro do Prado, no Recife. Ele conseguiu uma vaga por insistência da tia, que trabalhava no lugar mas, apesar de ter conquistado o público e o contratante, precisou suportar a desconfiança de outros artistas que diziam que o jovem não tinha o menor jeito de forrozeiro. Os longos cabelos negros do cantor lhe davam ares de roqueiro e até Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, lhe deu ordens para que os cortassem. Não o fez até hoje.

Em 1988, Ed conquistou o seu primeiro reconhecimento. Venceu o festival Frevança, como compositor, com a música Frevo Alegria. O que ele queria mesmo era cantar, mas foi impedido por não ser conhecido do público. Quem executou sua canção foi Bubuska Valença que o levou ao palco quando a canção chegou à final. Ed Carlos cantou observado por 'monstros' do frevo: Edson Rodrigues, Ademir Araújo, Jota Michiles e Getúlio Cavalcanti; e não fez feio. "Subi anônimo no palco, ao lado do meu intérprete, e fiquei em segundo lugar. Um menino com 18 anos de idade, entre os feras, aquela nata de compositores da época", relembra o artista.

No ano seguinte, ele voltou ao palco do Frevança e saiu de lá com o prêmio 'Sombrinha de Prata’, como cantor revelação. A partir daquela data - que ele estabeleceu como o começo oficial de sua carreira -, Ed cantou em vários outros palcos. Os compositores de frevo passaram a procurá-lo, um "indiozinho sem pedigree, sem costas quentes nem parentes importantes", como ele próprio diz, e  passou a cantar as composições de todos eles. Foi assim que ele acabou se tornando o intérprete que mais gravou frevos de um compositor só e ganhou uma posição no RankBrasil, livro dos recordes brasileiros. "Foi acontecendo, não fiz isso de propósito. Foi uma consequência mesmo", diz.

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Dos festivais, Ed Carlos partiu para as ruas. Cantou em inúmeros blocos de Carnaval pelas periferias da capital pernambucana e comandou a Frevioca do Galo da Madrugada por cinco anos. Uma conquista suada, o próprio cantor pediu o 'emprego' na Secretaria de Cultura, após vencer um festival, e , apesar da desconfiança inicial dos gestores, conseguiu. "Nunca tive moleza, não. Esse é o grande lance dessa conquista toda", diz. Ele virou o cantor oficial da Frevioca e se 'graduou' em Galo. “Em cinco anos a gente se forma, né? Eu me formei em Galo da Madrugada”, brinca.

Ed acredita ter corroborado para que o frevo, esse ritmo tão popular, se tornasse ainda mais "do povo". Ele passou a animar o Carnaval do Recife e, driblando vaidades e desconfianças, foi construindo seu nome. Até que cansou. Foi namorar com o maracatu de baque virado, tendo passado cinco anos ao lado do Nação Pernambuco, em Olinda; e cantou com Antúlio Madureira, quando surgiu o icônico Passo da Ema. Do namoro com o Nação vieram três temporadas na Europa. Na última delas, o  pernambucano resolveu ficar por lá, fazendo shows e cantando todos os ritmos de seu lugar de origem.

Na Europa, Ed passou pela França, Alemanha e Itália, entre outros países. Ele encantou os 'gringos' e, também, muitos brasileiros que conheceram lá no velho Continente as particularidade de sua própria cultura. "Vi um pernambucano pedindo desculpas porque saiu de Olinda sem conhecer sua cultura e conheceu comigo lá. Hoje eu sou reconhecido em casa, mas tudo isso aconteceu fora. Foi aí que eu vi que estava no caminho certo". O cantor é considerado um dos artistas que mais divulgou a cultura pernambucana mundo afora e ganhou até um prêmio, concedido pela Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), por isso.

'A música nossa de cada dia'

A experiência de Ed Carlos foi adquirida, não só pela sua dedicação à música, mas, também, pelo seu convívio com grandes mestres da cultura pernambucana. Ele reconhece a importância de ter aprendido com os maiores e, de maneira respeitosa, cita seus professores: "Minha relação com os mestres foi muito forte. Com Mestre Salú, com Ademir Araújo, o pessoal de Badia, Dona Selma do Coco... Da minha geração, eu sou o único artista que tem amizade em todos os segmentos".

Mas, além da amizade, o cantor pode orgulhar-se de ser um dos poucos artistas gabaritados para trafegar entre as mais diversas manifestações tradicionais de Pernambuco. Para não deixar dúvidas, já gravou Luiz Gonzaga, excursionou com Dona Selma do Coco e com o maracatu, cantou para Ariano Suassuna e dividiu composições com Mestre Salú, por exemplo. "Virei um arquivo vivo da minha geração. Eu cantei o forró de véio, o frevo de desocupado e o maracatu de negro e macumbeiro", brinca.

Ed Carlos 'para baixinhos'

As três décadas de carreira de Ed Carlos parecem apenas um começo quando se observa sua relação com a criançada. O cantor tem o costume de chamar crianças ao palco em seus shows e tem sido o animador oficial do Calunguinha, prévia infantil do Homem da Meia-Noite. "Essa coisa com a criança tem muito a ver comigo, até pq eu sou criança 24 horas por dia, não tenho maldade com ninguém e criança também não tem, então elas percebem isso em mim".

Ele vê nessa relação uma verdadeira renovação de seu público. para os pequenos, uma oportunidade de conhecer mais sobre a cultura pernambucana e curtir com um artista consagrado da área. "Hoje eu tenho fãs dos sete aos 70 anos. Tanto as crianças lá do Calunguinha como as senhorinhas do Bloco da Saudade. Todo dia eu encontro uma criança de oito, 10 anos que vem me dar um abraço. Isso não tem preço, é realmente uma renovação".

'Eu sou o frevo'

Para celebrar as três décadas de carreira, Ed Carlos tem preparado algumas surpresas. Ainda este ano pretende lançar um álbum autoral e também pensa em fazer um DVD. Apesar da longa estrada, o cantor ainda trabalha com a energia e o fôlego de iniciante, pronto para todas as oportunidades que, assim como no começo, ele está disposto a agarrar: "São 30 anos de coisas bacanas que aconteceram e estão acontecendo. São 30 anos de verdade fazendo o que eu faço com amor. Pra mim, ainda faltam muitos anos, isso é só a continuidade de um sonho que se tornou realidade".

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Um dos maiores intérpretes da música pernambucana, o cantor e compositor Ed Carlos, recebeu nesta quarta-feira (20) março, em reunião solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco uma homenagem pelos seus 30 anos de carreira. Em entrevista ao LeiaJá, Ed Carlos contou mais sobre a emoção em receber a homenagem e relembrou um pouco sobre sua carreira repleta de música, amor e prêmios.

“É sempre uma honra receber homenagens principalmente para mim que estou na casa dos 50 anos (risos), tudo é consequência do trabalho, faço tudo sempre com muita verdade, muito amor, mesmo na época quando as pessoas não acreditavam na música e na luta pelos ritmos pernambucanos. Uma homenagem dessa é muito gratificante”, disse o cantor.

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A homenagem atende um requerimento do deputado estadual Antônio Morais, “O convite da homenagem veio antes do Carnaval, mas devido as agendas, festividades, foi decido ficar para agora. A votação foi unanime, todos concordaram e apoiaram a minha homenagem”, revela Ed.

O artista não esconde suas origens e leva para o mundo suas influências. “A minha sorte é que eu vim de uma raiz bem construída, minha mãe sempre dizia para ouvir os mais velhos e eu escutei eles, mestres como Maestro Duda, Ademir Araújo, Salustiano, Claudionor Germano... eles foram a minha base, minha faculdade foi a da vida”, conta. “Gratidão pelas pessoas que passaram na minha vida”, relembra Ed. “Lutei, sonhei e acreditei e estou aqui”, ressalta.

A humildade é uma das características do consagrado intérprete pernambucano, “Eu ainda acho que tenho que aprender. Ainda hoje eu sinto o friozinho na barriga antes de subir no palco e começar um show, e isso é muito gostoso. Todo dia é um aprendizado, eu, com 30 anos de carreira sinto que ainda tenho que aprender mais", disse.

Ed Carlos deixa bem claro sua relação de amor com os ritmos que ele trabalha. “O frevo e o forró são meu feijão com arroz, sem eles eu não vivo. Quando eu faço um show eu me divirto muito e faço com que todo mundo se divirta também, meu show é uma festa", o intérprete ainda ressalta: “luta, verdade, amor pela arte, pela música e pelo povo", fala, emocionado.

O cantor e compositor já é consagrado um dos maiores intérpretes brasileiros, prova disso são seus prêmios, “Em 1989 eu fui premiado como cantor revelação no Frevança, onde eu tive destaque. Eu estou no RankinBrasil (Guinness Brasileiro) como o artista que mais interpretou frevos no país”, diz.

O currículo do artista ainda conta com o Canta Nordeste, Recifevoé e o prêmio Adoriran Barbosa, entre outros. Ed Carlos pretende lançar ainda este ano um álbum em comemoração aos seus 30 anos de carreira.

 

Começa no próximo dia 26 de março no Museu Paço do Frevo, as oficinas de Frevo Cinquentão ministradas pelo professor Otávio Bastos do canal 'Mexe Com Tudo' (YouTube), considerado uma das maiores referências na dança do frevo no mundo. A oficina promete explorar a divertida dança do cinquentão, que é uma das modalidades do frevo onde os movimentos são curtos, colados a música e com muita munganga. As vagas são limitadas. A oficina será dividida em duas turmas e terá um valor de R$ 240, com duração de 8 semanas.

Segundo Otávio o Cinquentão é uma das modalidades do frevo dança, já catalogada pelo Mestre Nascimento do Passo, que consiste em um frevo pouco acrobático, que lida com a criatividade, a improvisação. Na oficina o aluno será encorajado a abonar certos padrões de beleza, através do estímulo à criatividade e a imaginação na busca por uma poética dançante. A ideia é que cada um desenvolva sua própria dança respeitando corpos e limites. A oficina pode ser feita por jovens e adultos de 16 a 65 anos com ou sem experiência em dança.

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Serviço

Oficina de Frevo Cinquentão - Otávio Bastos

Turma 1: segundas e quartas de 26/03 à 15/05 | 19h às 20h30

Turma 2: Terças e quintas de 26/04 à 16/05 | 19h às 20h30

R$ 240 (Valor pode ser dividido em 2 vezes)

Museu Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, S/N, Recife-PE)

Pré inscrição

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o museu Paço do Frevo, traz em sua tradicional programação nas tardes de sábado do mês de março, o protagonismo feminino com o tema "Tempos Mulheres Virão".

Na programação estão a participação da violeira e violinista Laís de Assis e da também violinista e rabequeira Aglaia Costa, na Hora do Frevo, dos dias 15 e 29 de março. No sábado 23, a convidada de honra será a compositora Mônica Feijó, realizando o projeto "Frevo para ouvir deitado".

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Também trazendo a temática feminina, o Observatório do Frevo, marcado para o dia 30 de março, em uma roda de conversa abre o debate sobre a história da mulher no frevo, com o tema "A Mulher no Frevo: de musa a musicista", que conta com nomes de peso do cenário pernambucano como o da clarinetista e maestrina da Orquestra 100% Mulher, Carmem Pontes; a pianista, cantora e maestrina da Trupe Lírico Musical Um Bloco em Poesia Dalva Torres e da flautista, cantora e coordenadora do Coral Edgar, Moares Valéria Moraes.

Serviço

Hora do Frevo com Laís de Assis

15 de março | 12h

Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Recife-PE)

Gratuito

Sábado no Paço com Mônica Feijó

23 de março | 16h

Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Recife-PE)

Gratuito

Hora do Frevo com Aglaia Costa

23 de março | 12h

Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Recife-PE)

Gratuito

Observatório do Frevo, "A mulher no frevo: de musa a musicista"

30 de março | 15h

Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Recife-PE)

Gratuito

No final da tarde deste sábado (9), marcado pelo dia do Frevo, o Balé Popular do Recife promoveu  uma festa para inaugurar novo espaço, localizado na Rua do Bom Jesus 143, no Bairro do Recife. Em entrevista ao LeiaJá, Angélica Madureira, diretora artística do Balé e filha do fundador falou do novo espaço e dos desafios enfrentados desde o despejo da última sede na Rua do Sossego.Angélica lembra da difícil fase do Balé: \"Fomos despejados da nossa antiga sede na Rua do Sossego, em meados de agosto/setembro, onde ficamos por 31 anos. O Paço Alfândega cedeu um espaço para que a gente não deixasse nossas atividades\", relembra a diretora. Ela também diz que o Balé esteve esquecido. \"Agora nós conseguimos uma parceria com a Prefeitura do Recife, vamos fazer 42 anos no dia 20 de maio, a Prefeitura deu o espaço, mas a reforma nós fizemos com empréstimos que realizamos por conta própria, mas ainda falta muita coisa\", desabafa Angélica.\"Ainda precisamos de apoio. As portas ficaram fechadas e agora se abriram um pouco, mas precisamos de mais incentivos, mais contratos para eventos ou empresários que queiram nos ajudar\", revela Angélica. O amor pelo frevo foi o motivo pelo qual a inauguração foi realizada no dia do ritmo. \"Frevo é tudo na minha vida, pra mim é um ser vivo!\", conta Angélica emocionadaCom um novo espaço, a escola faz planos para o futuro. \"Vamos ampliar nossas atividades, com aulas de teatro, música, dança de salão, popular, entre outras. Também vamos inaugurar o nosso museu aqui, vamos cobrar uma taxa simbólica para nos ajudar\", conta a diretora. Segundo Angélica, durante o Carnaval, a sede ficará aberta com uma feirinha de artesanatos e para quem quiser conhecer mais sobre a escola.

O frevo surgiu no Recife, no século XIX, e hoje é símbolo incontestável do Carnaval de Pernambuco. Com roupas coloridas, paetês, arranjos e a famosa sombrinha, os passistas encantam e deixam a festa ainda mais bonita. Para comemorar o Dia do Frevo, o LeiaJá recorreu ao professor de frevo Bhrunno Henrique, que deu várias dicas para não fazer feio na hora de cair no passo. Veja no vídeo:

A Escola de Frevo Maestro Fernando Borges, ou Escola de Frevo do Recife, irá ofertar 725 vagas, distribuídas em 29 turmas neste ano letivo 2019, para quem quer aprender ou aperfeiçoar os passos do ritmo pernambucano. Os interessados poderão se matricular nos dias 21 e 22 do mesmo mês e as aulas terão início no dia 11 de março. Segundo a instituição, qualquer pessoa pode participar das aulas a partir dos cinco anos de idade, a matrícula e o curso são gratuitos.As turmas são divididas em níveis, iniciante, intermediário e avançado. Os interessados devem comparecer a escola com a cópia do RG ou certidão de nascimento, cópia do CPF e uma foto 3x4. ServiçoEscola de Frevo abre vagas para novos alunos21 e 22 de fevereiroEscola do Frevo Maestro Fernando Borges (Rua Castro Alves, 440 – Encruzilhada-Recife)GratuitoInformações (81) 3355.3102

Os moradores e visitantes de Olinda que forem recepcionar o ano de 2019 na cidade podem se preparar para um Carnaval fora da época. A programação local promete muita festa na orla, com frevo, na próxima segunda (31), dia em que será comemorado o Réveillon.

A comemoração vai começar cedo. Às 5h da segunda (31), um Acorda Povo sairá da Igreja de Rio Doce com destino à praça Duque de Caxias, prometendo arrastar o público com muita música e cultura popular.

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Na noite da virada, a partir das 22h, orquestras de frevo e de outros ritmos variados vão desfilar pela avenida Ministro Marcos Freire promovendo um mini-Carnaval fora de época. Já a queima de fogos, às 0h, acontecerá na altura da praça do Carmo, na orla, com 12 minutos de duração.

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O cantor Romero Ferro realizará no próximo sábado (29), a partir das 15h, na frente do Paço do Frevo, no Bairro do Recife, um show em comemoração aos dois anos do projeto Frevália. 

Divulgando a canção "Acabar A Brincadeira", lançada no final de novembro, o pernambucano convidou Michelle Mello e Cannibal, entre outras atrações, para dividir os vocais no espetáculo.

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Além das músicas que fazem parte do disco "Arsênico", primeiro álbum de Romero, o repertório de Frevália é recheado de releituras da música pernambucana, como "Frevo de Saudade" e também de sucessos já conhecidos do público, a exemplo de "Banho de Cheiro". A entrada para o show de Romero Ferro é gratuita.

O Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fez uma avaliação inédita sobre o gasto calórico do frevo. O gasto foi de 300 calorias contando o metabolismo aeróbio e anaeróbio, em uma série de cinco passos de dois minutos, com cinco minutos de intervalo.

“O frevo é mais que uma atividade física, é um exercício físico. Em termos práticos, 35 minutos de frevo, sendo 10 minutos de dança mais 25 de recuperação, equivalem a mais do que uma hora de ciclismo moderado ou uma hora de futebol”, explica o professor Eduardo Zapaterra Campos, do Departamento de Educação Física, que realizou o estudo.

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De acordo com o professor Eduardo, o gasto calórico de 35 minutos de frevo fica abaixo do gasto em uma corrida de cinco quilômetros. Porém, na corrida os atletas se exercitaram por 30 minutos contínuos, enquanto no frevo o passista dançou por dez minutos. Normalizando pelo tempo de esforço, o frevo apresenta 30 calorias por minuto, considerando esforço e pausa, e a corrida de cinco quilômetros apresenta 14,6.

“Assim, parece claro que o frevo pode sim ser usado como exercício físico a fim de melhorar a aptidão física. Vale ressaltar que o teste foi realizado com um passista e não sabemos o efeito da dança em pessoas fisicamente ativas”, explica.

A avaliação foi feita com o equipamento K4b2, que mensura o consumo de oxigênio de maneira portátil. Além disso, a estimativa foi feita pelo acúmulo de lactato durante o esforço e o consumo de oxigênio durante a recuperação. O equipamento foi emprestado pelo professor Marcelo Papoti, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto.

O docente ficou por três meses no Departamento de Educação Física da UFPE, após a aprovação de um edital de apoio a programas de pós-graduação nota 3 da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

 

Já se contam mais de 30 dias de incerteza quanto ao futuro do Paço do Frevo, um dos mais emblemáticos museus instalados no Bairro do Recife, que surgiu como ferramenta de fomento e salvaguarda do frevo, uma das expressões culturais símbolo de Pernambuco. Desde o dia 13 de novembro, o equipamento cultural funciona 'pela metade' e novos prazos para o retorno de suas atividades seguem sendo descumpridos pela Prefeitura do Recife. O Paço havia sido prometido, novamente, para o dia 16 de dezembro, último domingo, porém, a situação do museu segue na mesma.

Nesta terça (18), a reportagem do LeiaJá apurou que o funcionamento continua sendo parcial. Segundo uma funcionária, o museu ainda está abrindo apenas pela parte da tarde, das 13h às 17h, com entrada gratuita, e este horário deve permanecer até o fim de dezembro. A funcionária também confirmou que o elevador do museu continua quebrado e que só deve ser consertado quando uma nova empresa assumir a gestão do lugar.

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A situação do Paço já foi motivo de protestos na internet e fora dela. No dia 2 de dezembro, artistas e pessoas que admiram o frevo desenvolveram atividades na frente do museu e deram um abraço simbólico nele. No dia seguinte, a Prefeitura do Recife (PCR) emitiu uma nota oficial informando de que no dia 16 de dezembro o museu voltaria ao seu funcionamento normal. Este seria um segundo prazo, já que o primeiro prometia a volta do Paço para o dia 1° do mês.

Agora, uma nova data  foi estipulado pela PCR para o museu: a segunda semana de janeiro de 2019. Questionada pelo LeiaJá, a Prefeitura prometeu regularizar o funcionamento do equipamento cultural apenas no próximo ano, através de nota oficial. O comunicado, porém, não respondeu sobre o motivo da demora na concretização do novo contrato de gestão do Paço do Frevo com o IDG nem sobre a manutenção do elevador. Confira na íntegra.

“A Prefeitura do Recife e a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), após assinarem novo contrato de gestão do Paço do Frevo, válido pelos próximos dois anos, asseguram o pleno funcionamento do espaço de salvaguarda da mais pernambucana das manifestações culturais a partir da segunda semana de janeiro. Os próximos dias serão de recomposição de equipe e formatação de serviços e programações para o museu, que permanece aberto diariamente para visitação”.

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O Carnaval de Olinda não é para amadores. Prova disso é a dedicação das agremiações e blocos que meses antes da festa já começam a preparar roupas, coreografias e batuques, para que seus integrantes estejam tinindo nos dias de folia.

Mas os ensaios de blocos percussivos, afoxés e orquestras de frevo são tão bons e divertidos que acabam virando um Carnaval fora de época arrastando para as ladeiras do Sítio Histórico aqueles foliões que não sabem esperar. Para ajudar a localizar alguns desses (mini) eventos, o LeiaJá preparou um roteiro com parte dos ensaios que tomam as ruas olindenses semanas antes da festa oficial.

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Prepare a animação e planeje a folia:

Orquestra Mistura Fina - Terça - 20h, Grêmio Henrique Dias (Quatro Cantos)

Bloco Alafia - Quarta - 20h, Mercado da Ribeira

Orquestra do Maestro Carlos - Quinta - 19h, Clube Vassourinhas (Amparo)

Orquestra do Maestro Oséas - Sextas - 19h ,  Grêmio Henrique Dias (Quatro Cantos)

Aparte Percussiva - Sábado - 17h, Bica dos Quatro Cantos (Amparo)

Maracatu Nação Pernambuco - Sábado e Domingo 15h às 18h, Praça do Carmo

Bateria Cabulosa -Domingo - 16h às 18h, Praça do Carmo

Samba Sol Delas - Domingo - 15h às 17h, Praça do Carmo

Maracatu Batadoni -Domingo - 15h às 18h, Praça do Carmo

Maracatu Batuques de Pernambuco - Domingo - 15h às 18h, Praça do Carmo

Tambores de Saia - Domingo - 15h às 18h - Receptivo Turístico (Praça Maxabomba, no Carmo)

Bloco da Dinda -  Domingo - 16h às 18:00h, Vila Popular

Patusco - Domingo -  15h às 20h, Espaço Cultural do Patusco (Santa Tereza)

Sambadeiras -  Domingo - 15h às 18h, Mourisco (Carmo)

Tambores Dumundo - Domingo - 16h,  Prefeitura de Olinda

Pitombeira dos Quatro Cantos  - Domingo - 13h, Carmo

Afoxé Alafin Oyó - Domingo - 14h, Fábrica do Carnaval (Varadouro)

Afoxé Oxum Pandá - Domingos - 15h, Solar da Marquesa  (Varadouro)

*Algumas agremiações fazem uma parada para as festas de final de ano, retomando os ensaios no mês de janeiro.

O Paço do Frevo, museu construído no coração do Bairro do Recife com o objetivo de salvaguardar o frevo, ritmo que mais forte ‘pulsa’ no estado de Pernambuco, continua no aguardo da normalização de suas atividades. Apesar de sua volta plena ter sido prometida à população, pela Prefeitura do Recife (PCR), para o último sábado (1º), o prazo não foi cumprido pelo órgão, que estabeleceu nova data para que o equipamento cultural possa funcionar a contento novamente.

A incerteza quanto ao futuro do Paço do Frevo começou no dia 13 de novembro, quando o contrato da PCR com a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), empresa que geria o espaço, chegou ao fim. Diante disso, o museu passou a operar apenas na parte da tarde, das 13h às 17h, e com equipe reduzida.

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No último domingo (2), um dia após o prazo prometido para a retomada das atividades normais do equipamento, um grupo de amantes do frevo e profissionais da música, como a multiartista Maria Flor, o maestro Ademir Araújo e o grupo Brincantes das Ladeiras, promoveram diversas atividades em frente ao Paço, além de um abraço simbólico no museu para sensibilizar os governantes em relação à sua importância e valor.

Até então, o Paço do Frevo segue funcionando somente no período da tarde. Estão abertos para a visitação apenas o térreo, onde se encontra uma linha do tempo do frevo, e o terceiro andar, sem ações, segundo informações de Maria Flor. O elevador do museu também está fora de uso.

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife informou, através de nota, que ainda não houve tempo hábil para que o novo contrato estabelecido com o IDG passasse por todos os trâmites burocráticos necessários. Sendo assim, uma nova data para retomada do Paço foi estipulada, 16 de dezembro. Até lá o museu continua recebendo visitantes somente à tarde, das 13h às 17h, com enrada gratuita.

Confira a nota na íntegra

A Prefeitura do Recife informa que, em função dos trâmites burocráticos do processo de contratação, a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) estará apta a reassumir a gestão do Paço do Frevo a partir do próximo dia 16 de dezembro. Até lá, atividades formativas e serviços oferecidos pelo equipamento serão mantidos, no expediente das 13h às 17h, de terça a domingo, pela equipe de transição, que está à frente das atividades do Paço desde o último dia 14 de novembro. Desta data até ontem, foram recebidos mais de 3,3 mil visitantes. A regularidade dos serviços do Paço se confirma até fora das instalações do equipamento. Ontem, por exemplo, foi realizado o Arrastão do Frevo, tradicional cortejo pelas ruas do Recife antigo, oferecido pelo Paço no primeiro domingo de cada mês.

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A próxima edição do projeto “Quinta do Galo” já tem data marcada para acontecer. Na quinta-feira (8), a partir das 20h, a Sede do Galo da Madrugada receberá Gui Menezes e a Orquestra Perfil, para uma noite de frevo, maracatu, caboclinho, blocos líricos e outros ritmos da cultura pernambucana.

Os ingressos custam R$ 30 (individual), R$ 15 (meia), e R$ 120,00 a mesa para quatro pessoas (adquiridas apenas na sede do Galo). As entradas podem ser comprada na bilheteria do clube ou através do site da sympla.

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Por Adnan Morais

Em outubro, todas as atenções estão voltadas para as crianças e para os professores, já que, nesse mês, o dia de ambos é celebrado. Pensando nisso, o Paço do Frevo traz uma semana de programações com oficinas e atividades lúdicas para todas as idades, com interesse de proporcionar atrações para visitantes dos dois grupos. 

A programação começa a partir desta sexta-feira (12) e cai até o dia 19. São apenas 15 vagas por atividades, com as inscrições sendo feitas na hora, na recepção, e os valores do ingressos são simbólicos custando R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).

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Para mais informações da programação da semana das crianças e professores do Paço do Frevo, basta acessar o site da instituição.

Serviço

Semana das Crianças e Professores Paço do Frevo

De 12 a 19 de outubro

Paço do Frevo - (Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife - Recife, PE)

R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)

*Por Jhorge Nascimento

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