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Após representar o frevo pernambucano pelos Estados Unidos, a Companhia de Dança Artefolia se apresenta no próximo domingo (8), às 15h, no Paço do Frevo, bairro do Recife Antigo. A entrada do espaço custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).

A companhia traz o espetáculo Preto no Branco, que em 2017 completa dez anos de criação. “O espetáculo foi muito bem recebido pelas cidades americanas por que passamos, como Los Angeles e San Diego. Agora, chega a vez de brindar o Recife com uma apresentação para fechar esse momento do Artefolia e matar as saudades”, conta Marília Rameh, coordenadora do grupo.

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Além da apresentação, haverá exibição de curta-metragem, realizado por João Guilherme de Paula, e bate-papo com a pesquisadora Carmem Lélis e bailarinos que participaram da turnê internacional, que encerrou no dia 12 de setembro deste ano.

Serviço

Espetáculo Preto no Branco

Domingo (8)| 15h

Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, S/N, Recife Antigo)

R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)- taxa referente à entrada no Paço do Frevo

Para quem pensa que o Rock In Rio só tem música de rock, está muito enganado. Na última sexta-feira (22), no palco Sunset, os artistas pernambucanos Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho agitaram a cidade do rock com músicas do frevo pernambucano e do forró nordestino.

Seguindo o show do BaianaSystem, "O Grande Encontro", contou com canções como Anunciação, Morena Tropicana, Dia Branco, Belle De Jour, Girassol, Chão de Giz e Frevo Mulher.  A apresentação ainda trouxe bailarinos do Grupo Grial de Dança e da Banda de Pífanos Zé do Estado, de Caruaru. "O Grande Encontro" relembrou o grupo formado em 1996 pelos três artistas mais Zé Ramalho.

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Durante o show, a baiana e Alceu não perderam a oportunidade de protestar contra o governo brasileiro. "Fora Temer e todos os políticos corruptos", disse Elba. 

 

Veja o vídeo compartilhado pelo Senador Humberto Costa em uma rede social:

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O projeto Frevália, do cantor pernambucano Romero Ferro, nasceu com a proposta de criar um novo espaço criativo para o frevo, além de possibilitar o intercâmbio entre artistas nacionais. Neste domingo (24), o projeto chega à sua terceira edição, no Paço do Frevo, com convidados como Lia Sopia (PA) e Priscilla Sena, da banda Musa (PE). O show começa às 15h e a entrada é gratuita. 

Frevália traz em seu repertório músicas conhecidas e frevos de Isaar, da Banda Mamelungos e de artistas como Adriana Calcanhoto e a paraense Thaís Gulin. A ideia é apresentar o frevo com uma roupagem diferente, utilizando uma pegada pop e moderna. Nesta terceira edição, além de Lia Sophia e Priscila Sena, Romero recebe, também, Silvério Pessoa (PE) e Matheus VK (RJ).

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A banda que acompanha o titular do projeto conta com Amaro Freitas (teclado), Pedrinho Ribeiro (bateria), Guilherme Eira (guitarra), Paulinho Bustorff (percussão) e Bruno Lopes (baixo). Abrindo o show, o DJ Pepe Jordão manda alguns frevos clássicos para equentar o público.  

Serviço

Frevália

Domingo (24) | 15h

Paço do Frevo (Bairro do Recife)

Gratuito

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No dia 14 de setembro é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Frevo. Segundo informações da Agência Senado, o dia foi escolhido em homenagem à data do nascimento do jornalista Osvaldo da Silva Almeida, apontado como um dos criadores da palavra "frevo". Em 2012, o som contagiante foi declarado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas.

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Faltando menos de 150 dias para o Carnaval, o LeiaJá aproveitou a data comemorativa e a contagem regressiva, e adiantou a lista de músicas que tem sido postada toda sexta para poder listar os frevos que todo mundo conhece e não podem faltar durante o período carnavalesco. Confira:

Cabelo de fogo - Maestro Nunes 

Um dos maiores clássicos do frevo de rua, aquele tocado por uma orquestra, sem nehuma adição de voz. Algumas das melodias mais famosas do Carnaval são frevos de rua, e o tema Cabelo de Fogo é logo reconhecido pelo folião.

Vassourinhas

O 'hino' do Carnaval brasileiro, que pode ser tocada 50 vezes que 50 vezes levantará a multidão. A melodia mais conhecida entre os frevos de rua é executada no vídeo pela Orquestra da Polícia Militar de Pernambuco.

Me segura senão eu caio - Alceu Valença

"Nos quatro cantos cheguei, e todo mundo chegou. Descendo ladeira, fazendo poeira, atiçando o calor". Os versos são logo entoados pela multidão na hora do 'fervo' e são um dos mais conhecidos frevos gravados por Alceu.

 

Banho de cheiro - Elba Ramalho 

Um clássico que estourou em todo o Brasil na voz de Elba Ramalho, como parte do projeto 'Asas da América', de Carlos Fernando.

Chuva de sombrinhas - André Rio 

Outra que não pode faltar, a canção do refrão 'Ai que calor!' surgiu numa tentativa de dar ao frevo uma cara mais comercial e estourou.

Hino do Elefante - Almir Rouche

A música feita para um dos mais tradicionais blocos carnavalescos de Olinda é tão identificado com a cidade que é muitas vezes confundida com seu hino. Quem foi ao Carnaval das ladeiras do sítio histórico com certeza já cantou: 'Olinda, quero cantar a ti essa canção...'

 

Chapéu de sol aberto - Claudionor Germano

Um frevo canção de um dos gênios do estilo, Capiba, cantado pela mais simbólica voz do ritmo pernambucano, Claudionor Germano. 

Atrás do trio elétrico - Caetano Veloso

O frevo chegou com toda força à Bahia, e é corresponsável pelo nascimento dos trios elétricos, influenciando diversos artistas. Diferentemente do Recife, o frevo baiano é caracterizado pelos sons das guitarras. 'Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu' é um verso cantado e decantado pelo país até hoje.

Frevo rasgado - Gilberto Gil

O baiano Gilberto Gil também já rendeu homenagem ao ritmo, como nesta bela canção.

Madeira que cupim não rói - Bloco da Saudade 

O tema, composto por Capiba, é talvez o mais conhecido dos frevos de bloco. Ao contrário dos outros tipos de frevo, este é marcado instrumentos de cordas e sopro, composta por banjos, bandolins, violões, cavaquinhos, flautas, saxofones e clarinetes.

Último regresso - Bloco da Saudade 

Um clássico do lirismo feito por um dos mais importantes compositores deste tipo de frevo, Getúlio Cavalcanti.

Batutas de São José - Bloco da Saudade

O hino de uma das mais importantes agremiações do carnaval pernambucano tem os imortais e provocativos versos: "Eu quero entrar na folia, meu bem. Você sabe lá o que é isso?"

O frevo é uma música e dança de origem pernambucana, tombado como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2012, além de ser considerado Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo Iphan desde 2007. E nesta quinta-feira, 14 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Frevo. Tudo isso é muito simples e fácil de dizer. Mas entender de fato o que significa este ritmo "que entra na cabeça, depois toma o corpo e acaba no pé" talvez só seja possível através da experiência de vê-lo numa de suas mais genuínas formas: na rua.

O frevo de rua, aquele tocado pelas orquestras em logradouros do Recife e de Olinda, e dançado por passistas despidos de qualquer pudor e timidez, talvez seja o que mais traduza toda a liberdade contida neste ritmo que ferve. O grupo Brincantes das Ladeiras trabalha, desde 2009, na manutenção dessa modalidade que de tão bela e, ao mesmo tempo, forte, pode ser chamada de arte. O intuito do grupo é reunir amigos e amantes do frevo, de todas as idades, para aulas gratuitas, nas quais se ensina a tradicional dança de forma descontraída e leve.

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Wilson Aguiar, o mestre do passo do Brincantes, tem uma ligação íntima com o ritmo pernambucano, desde que saiu da barriga de sua mãe: "Quando eu nasci, o primeiro passo que eu fiz foi aquele de bicicleta - ficar balançando os pézinhos no ar", brinca. Hoje, 53 anos após o primeiro passo, ele compartilha com os alunos o que aprendeu ao longo de uma vida dedicada ao frevo. Wilson revela ser um pouco difícil explicar a dimensão do significado desta dança, mas tenta resumi-lo: "No frevo é que eu consigo exprimir toda a minha alegria. Naquele momento em que estou fazendo o passo, é o êxtase, é o cume do meu estado mental. Eu consigo traduzir as notas musicais através do passo. Alí eu estou no plano intermediário entre a alegria e a felicidade".

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Maria Flor, também instrutora dos Brincantes, compartilha dessa emoção. Envolvida com diversas linguagens artísticas desde criança, ela diz ter se "encontrado" no frevo: "É um envolvimento forte. Comecei estudando a dança, depois eu quis me aperfeiçoar e entender de fato o que era o frevo, música e dança". Flor, hoje com 27 anos, se dedica a esta arte desde os 14, e o que era apenas paixão, acabou virando profissão - ela ensina o passo, inclusive dando cursos fora do país: "É um amor e um trabalho, existem esses dois momentos na minha vida". E em se tratando de amor, a passista se declara ao ritmo pernambucano: "O frevo é a religião que eu sigo hoje. Ele me educou na música, na dança, no respeito com a sociedade nas manifestações diversas. Ele está tão vivo dentro de mim que não tem nem como mensurar. Como diz o Ferreirinha, o dicionário não teria uma palavra pra definir o que eu sinto quando eu penso em frevo."

O Ferreirinha, mencionado por Maria Flor, é José Ferreira da Silva Irmão. Passista e professor no mesmo grupo, ele tem gravado nas lembranças de infância seus encontros com o frevo indo atrás da centenária troça Pão Duro, mas foi um pouco mais tarde, e por ordem médica, que seus laços com a dança se estreitaram. "A médica do trabalho mandou eu fazer caminhada, mas eu fui e me inscrevi na Escola de Frevo. Hoje, eu danço quase todos os dias". Após se encontrar com os Brincantes das Ladeiras durante a saída de alguns blocos, o passista se integrou ao grupo. Hoje, ao lado de Flor e Wilson, ministra aulas em Olinda e fora do Brasil ensinando o tradicional frevo de rua: "Aqui eu tenho o prazer de dançar com a liberdade que eu tenho. Eu não danço com a sombrinha, eu uso o chapéu, geralmente", explica. Aos 58 anos de idade, Ferreirinha parece também ter se encontrado no passo: "A gente entra na brincadeira sem saber que a brincadeira tem um valor excepcional para os impulsos vitais."

Brincantes das Ladeiras

"Eu, Francis - minha esposa - e outros amigos, percebemos que nas ladeiras de Olinda e nas ruas do Recife, os passistas estavam em menor número. A gente não via quase ninguém fazendo o passo na frente das orquestras", esse foi o mote para que Wilson Aguiar montasse o Brincantes das Ladeiras. Preocupado com a preservação e manutenção dos passos tradicionais e do frevo dançado na rua, ele reuniu os amigos e deram início aos encontros semanais nos quais os interessados na dança, de qualquer idade, podem aprender os passos e, mais do que isso, se divertir de forma espontânea: "Cada um faz o que quer, como quer e como pode. Não adianta ir além do que pode e se lesionar".

Os instrutores do grupo se preparam através de estudos de fisiologia e fisioterapia para evitar que alguém sofra qualquer tipo de lesão. A metodologia é o "frevo convidativo", no qual todos são bem-vindos. As aulas gratuitas começam na primeira semana de agosto e vão até o mês de fevereiro do ano seguinte, sempre às 16h, na Praça Laura Nigro, Sítio Histórico de Olinda, mas o espaço se estende quando passa alguma troça e todos vão atrás colocando o frevo no lugar em que ele transborda, a rua: "Essa foi a forma que nós encontramos de divulgar esta cultura 100% pernambucana, brasileira e mundial. A gente tem que fazer esse patrimônio aparecer.", afirma Wilson.  

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Valorização

A brincadeira é divertida e bastante saudável mas, nem só de alegria vive quem escolhe o frevo como missão. A pouca valorização a esta manifestação, relegada ao período carnavalesco, torna difícil o cotidiano de quem vive dela. "Criou-se uma expectativa na sociedade que o frevo é uma coisa do Carnaval. Hoje nós temos cada vez mais compositores, músicos, passistas, pessoas que trabalham o ano inteiro", afirma Maria Flor. A artista acredita que é preciso educar as pessoas para que elas tenham acesso a esta música e dança, algo que deve começar na escola mas, também, ir além: "De que forma você leva o frevo para as pessoas? Pela TV, pelo rádio, os veículos de comunicação precisam ter uma expressão mais forte de frevo. Isso também é uma forma de valorizar os trabalhos que estão sendo feitos agora."

 Mesma opinião têm os músicos que tocam o frevo ao longo dos 12 meses do ano. "Viver de frevo é muito bom mas a desvalorização da cultura da gente é muito grande.No Carnaval tem a febre do frevo, mas é só durante aquela semana", lamenta Fernando Carvani, baterista e percussionista de várias orquestras como a do Maestro Forró e a Arruando. Seu colega de profissão e de orquestras, o saxofonista Fábio Andrade, estava na França quando o ritmo ganhou o título de Patrimônio da Humanidade e lembra o que o momento representou: "A gente acreditava que, a partir dali, o frevo ia ser mais tocado. Mas, a gente ainda acredita", confessa. Movidos pelo amor, os músicos apostam nesse sentimento para continuar na missão de levar o frevo adiante. E o trompetista Duda Oliveira deixa o recado: "Como é que a gente vai manter o frevo vivo se ficar só no saudosismo? Tem que tocar no rádio".

 

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O semblante não poderia ser diferente para o técnico Vanderlei Luxemburgo. A vitória contra o Salgueiro em pleno sertão, com gol do jovem Everton Felipe, deu o título de campeão pernambucano ao Sport, a primeira conquista de Luxa defendendo as cores do Leão. Luxa era só sorrisos após a vitória desta quarta-feira (28)

Durante a coletiva de imprensa do comandante leonino, a participação do torcedor salgueirense Tarcísio da Buzina foi colocada em pauta para Luxemburgo. Como estava proibido de assistir à final do Pernambucano entoando as sonoridades da buzina, o ilustre sertanejo levou às arquibancadas do Estádio Cornélio de Barros uma orquestra de frevo, que ficou posicionada atrás do banco de reservas do Leão. Luxemburgo brincou com a situação.

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“Não estou preocupado com isso não. Quase dancei com a orquestra”, brincou o técnico rubro-negro. Logo depois, em tom mais sério, o treinador voltou a criticar o uso de objetos que, segundo ele, atrapalham a comunicação entre jogadores e comissão técnica. “É feio para o futebol brasileiro o cara só ir ao estádio para atrapalhar”, disse Vanderlei. 

Ainda no ritmo da comemoração, Luxemburgo exaltou a conquista, mas relembrou outros profissionais que passaram pela Ilha neste ano. “Prefiro ganhar do que perder. Mas quero aqui lembrar do Ney, do Daniel... Eles são merecedores também, cheguei aqui para completar. Foi um jogo difícil, jogamos contra um adversário que queria ganhar. Mas trabalhamos, mostramos vídeo, jogadores e as jogadas fortes deles”, finalizou o técnico Vanderlei Luxemburgo. 

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O músico potiguar, radicado em Pernambuco, Expedito Baracho faleceu na manhã deste sábado (27) em decorrência de uma parada cardíaca. O maior seresteiro do Brasil, como ficou conhecido, estava hospitalizado desde a última quinta-feira (25) após sofrer um mal súbito. O governador Paulo Câmara emitiu nota de pesar:

"Perdemos uma das maiores vozes da música popular brasileira com a morte de Expedito Baracho. Pernambucano por adoção, o potiguar teve uma longa e produtiva produção artística, seja interpretando clássicos do frevo ou músicas românticas. Baracho foi referência para várias gerações de músicos pernambucanos. Meus sinceros sentimentos solidariedade aos seus familiares e amigos".

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Claudionor Germano, grande amigo de Expedito Baracho, lamenta a morte do músico. "Baracho, grande amigo e irmão, foi a melhor voz de Pernambuco. Grande músico. Lamento a sua partida, mas quando se é chamado, nada podemos fazer", disse o músico por telefone.

O velório acontece no final da tarde de sábado, na Casa Funerária São Sebastião, em Santo Amaro. Segundo a família, o enterro está previsto para a manhã do domingo (28), às 11h, no Cemitério de Santo Amaro.

Baracho, ao longo dos seus 60 anos de carreira, influenciou várias gerações de músicos. Interprete de vários frevos-canção e parceiro musical de Capiba, chegou a Pernambuco aos 13 anos e, ainda na adolescência, iniciou a carreira na música. Passou por grupos como "Os Cancioneiros" e "Jazz Band Acadêmica", formada por exclusivamente por estudantes e fundada por Capiba. O músico escolheu a cidade de Olinda para viver e lá ganhou o apelido de seresteiro por ser figura cativa nas serestas na cidade pernambucana.

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O Paço do Frevo recebe, neste domingo (30), uma nova edição do 'Frevália', às 15h. O projeto, que já havia feito uma edição de pré-lançamento em novembro de 2016, é idealizado por Romero Ferro e irá reunir nomes da musica nacional para um encontro musical com muito frevo e outros ritmos regionais. 

Entre as atrações, além do próprio Romero Ferro, estão as pernambucanas Isaar e Flaira Ferro, além da paranaense Thaís Gulin. A poetisa Luna Vitrolira, que fará uma interveção artística com uma música de Luiz Gonzaga, também está confirmada. O show tem roteiro assinado por Cledon Coelho, e propõe reileituras de composições pernambucanas de frevo, na tentativa de dar uma cara mais moderna ao ritmo. 

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Serviço

Frevália
Domingo (30) | 15h
Paço do Frevo (Rua da Guia, s.n, Bairro do Recife)
Gratuito

Nesta quarta-feira (9), o Frevo completa 110 anos e o Paço do Frevo promove diversas atividades para celebrar uma das manifestações mais populares de Pernambuco. No dia de seu aniversário, a programação se estende aos municípios de Recife, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Olinda. Orquestras de frevo e passistas irão tocar e dançar frevo, instigando os milhares de transeuntes que circulam por terminais de ônibus dessas cidades.

A partir das 6h, os clarins de Momo irão soar nos terminais integrados de Joana Bezerra (Recife) e Pelópidas Silveira (Paulista), com a participação de orquestras e passistas. Ao meio-dia, a Estação Central do Recife e o Terminal Integrado Xambá também receberão a ação. Já no começo da noite, às 18h, os músicos e os passistas passarão pelos terminais de Camaragibe e Prazeres. Confira a programação a seguir:

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6h - Terminais Integrados de Joana Bezerra (Recife), com a Cia. de Passistas de A a Z e a Orquestra Rosemblitz; e Pelópidas Silveira (Paulista), com a Cia. de Passistas Ogum Odé e a Orquestra Freviocando;

12h - Estação Central do Recife, com o Grupo de Passistas e a Orquestra Nelson Ferreira; e Terminal Integrado Xambá, com a Cia. de Passistas Ogum Odé e a Orquestra Freviocando;

18h - Terminais Integrados de Camaragibe, com a Cia. de Passistas de A a Z e a Orquestra Rosemblitz; e Prazeres, com o Grupo de Passistas e a Orquestra Nelson Ferreira.

Carnaval chegando, a população recifense, e olindense, já se preparam para curtir a folia nas ruas do Recife Antigo, ladeiras de Olinda, entre outros polos das cidades-irmãs. Entre as atrações nos grandes shows e apresentações de bandas e orquestras, se esperam algumas músicas que já se tornaram patrimônio do carnaval pernambucano. O LeiaJa.com preparou uma lista com alguns desses hits que fazem sucesso entre os foliões há algum tempo. Confira as 'certas' do carnaval:

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1 - Vassourinhas

O frevo escrito por Matias da Rocha e Joana Batista Ramos, composto em 1909, foi comprado pelo Clube Vassourinhas que deu o nome à composição. O ritmo é marcante e, apesar de algumas pessoas não saberem cantar a letra, virou uma marcha utilizada para reacender o passista que está cansado durante a folia. É tão certo quanto o público que irá comparecer ao Galo da Madrugada, o Homem da Meia Noite ou no Bacalhau do Batata, na quarta-feira de cinzas.

2 - Praieira

Música imortalizada na voz do percursor do movimento Mangue Beat, Chico Science, Praieira é o tipo de música que não passa despercebida entre blocos. O refrão que diz "uma cerveja antes do almoço, é muito bom para ficar pensando melhor" já está marcado na mente do folião. É mais uma presença certa nos cinco dias de carnaval em Recife e Olinda.

3 - Hino do Elefante de Olinda

Clídio Nigro, um dos maiores compositores de frevo de Olinda, foi convidado para dar um hino ao Elefante de Olinda. A música demorou um pouco para pegar pois, à época, o Hino da Pitombeira era a composição mais consagrada. Vale salientar que o Elefante surgiu de uma dissidência da Pitombeira. Porém, o tempo passou e premiou a bela música criada pelo olindense Clídio. Impossível subir as ladeiras em sábado de Zé Pereira e não ouvir o público cantando alto.

4 - Arrêa a lenha

O frevo eternizado nas vozes de Marron Brasileiro (compositor) e Almir Rouche (intérprete/puxador do Galo) tira a galera do chão quando toca em pleno meio dia no Galo da Madrugada. É assim sempre que o hit, onde "essa cidade vai tremer", toca no carnaval pernambucano. Mais uma para nossa lista.

5 - Chuva de sombrinhas

Multidão reunida no Galo da Madrugada e ladeiras de Olinda. Sol de meio dia bate forte no folião que pula e canta alto: 'ai que calor'. Calor mesmo, e a chuva de sombrinhas com um refrão tão incisivo não poderia passar batido nessa lista. É tradição do mais novo ao mais velho. O verso tão simples, e repetido, fica na cabeça daquele que curte o carnaval. Presença certa na voz de André Rio e dos intérpretes em todo lugar onde houver música.

6 - Frevo mulher

Quem já curtiu o carnaval em Recife e Olinda, conhece. A música de Zé Ramalho é mais uma das mais cantadas durante as festividades. Curioso ter sido composta no Rio de Janeiro e encaixar tão bem na folia de Pernambuco. Mais uma que vai ser ouvida, sem dúvidas.

7 - Voltei, Recife

A composição de Luiz Bandeira é uma das mais famosas dessa listagem. Alceu Valença ajudou a eternizar após tantos carnavais cantando no Marco Zero. Mas é letra certa na boca do folião pernambucano. Daqueles que realmente estão voltando com saudade, ou só daquele que está de passagem. 

8 - Morena tropicana

A composição de Vicente Barreto e Alceu Valença ganhou as ruas principalmente nas noites de festa no Recife Antigo. A música em ritmo lento, que lembra um reggae, conquistou os foliões e é presença mais do que certa nos shows de Alceu que lotam qualquer ponto de Recife e Olinda.

9 - Último regresso

Lema do Bloco da Saudade, a marchinha é outra que toca em qualquer lugar. Em qualquer lugar mesmo, sem distinção de blocos. Afinal, o carnaval multicultural não tem mais disputa entre agremiações, as cidades recebem todos de peito aberto. Pode apostar, o último regresso vai tocar em 2017 seja com Getúlio Cavalcante ou Alcymar Monteiro.

10 - Quarta-feira ingrata

Tão certa quanto o fim das festividades na quarta-feira de cinzas, vem a marchinha lamentando sua chegada. Mais uma canção de Luiz Bandeira que conquistou o povo pernambucano e se repete a cada carnaval. Alcymar Monteiro eternizou o canto que é reproduzido por outros intérpretes de peso do cenário local. Com uma letra que descreve bem o sentimento de tristeza por terminar a folia, o frevo se consagrou no carnaval do estado. Com certeza, será ouvida onde houver música e festa.

Com a proximidade do Carnaval, o Paço do Frevo oferece durante o mês das férias várias atividades voltadas para crianças, adolescentes e adultas. A programação inclui oficinas de customização de adereços, iniciação ao frevo e dança popular e técnicas teatrais. Já a grade musical também retoma o projeto Hora do Frevo, nas sextas-feiras de janeiro, sempre às 12h, com apresentações gratuitas a partir do dia 13.

O espaço também vai promover o Cinema do Museu. O Centro de Documentação e Memória Maestro Guerra-Peixe disponibiliza, às terças-feiras, produções audiovisuais que têm o frevo e o patrimônio como mote. Serão exibidos os seguintes filmes: 

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10/01 - Olha o Frevo!; Passo de Anjo no Bloco das Flores; O Calunga Misterioso

17/01 - Preto no branco; Frevoeterno - Documentário

24/01 - Maestro Formiga; Pequena Subversão; Curica

31/01 - Frevo Patrimônio Imaterial da Humanidade; Sete Corações

Nos fins de semana, às 15h, acontecem as visitas guiadas em que as letras e melodias do frevo serão usadas para mostrar o acervo do museu (Mediação Dramatizada, nos dias 14 e 15 de janeiro). O acesso às atividades está incluído no ingresso e pessoas de qualquer idade podem participar da programação.

Além disso, o Paço também vai oferecer a oficina ‘No passo do Teatro’, com a professora Márcia Cruz (Cia Maravilhas), que introduzirá para crianças os conceitos básicos do teatro e a exploração do corpo (voz) através de personagens e brinquedos da cultura popular. Outra opção infantil é o curso de Frevo Aprendiz, com os mestres João Vieira e José Marques (Menininho).

Para os adultos, haverá a oficina ‘Pisadas e Trupes’, do artista e educador João Lira, que colocará o aluno em contato com as técnicas corporais do Cavalo-Marinho. Para os amantes da capoeira, tem a oficina ‘No Jogo da Dança’, com mestre Orun Santana, cujo objetivo é a construção da imagem corporal na dança através da capoeira. Confira a programação das oficinas pagas a seguir: 

Oficinas para crianças

Frevo Aprendiz com João Vieira (15 vagas) - Voltadas para crianças de 9 a 12 anos, as aulas acontecem a partir do dia 17 de janeiro e seguem até o dia 20, de terça a sexta-feira, das 10h às 12h. O investimento é de R$ 70 e a inscrição deve ser feita no site do espaço até o dia 15 de janeiro. 

Frevo Aprendiz com José Marques (15 vagas) - As oficinas são direcionadas para crianças de 5 a 8 anos e acontecem durante o período de 17 de janeiro a 20 de fevereiro, de terça às sextas-feiras, sempre das 14h às 16h. O valor do curso é de R$ 70. As inscrições devem ser realiazadas no site do Paço do Frevo. Pagamento até o dia 15 de janeiro. 

No Passo do Teatro com Márcia Cruz (15 vagas) - Introduzir para crianças os conceitos básicos do teatro; exploração do corpo (voz) através de personagens e brinquedos da cultura popular e estados no trabalho do ator; o brincar enquanto linguagem e estrutura para cena; experimentações cênicas. As inscrições podem ser feitas no site do Paço e o pagamento da oficina, que custa R$ 70, deve ser feito até o dia 15 de janeiro. A oficina é voltada para crianças de 5 a 8 anos e acontece de 17 a 20 de janeiro das 9h às 12h 

Oficinas para jovens e adultos 

Pisadas e trupes - Cavalo Marinho, com João Lira  (20 vagas) - Colocará o aluno em contato com as técnicas corporais do Cavalo-Marinho de uma forma objetiva, criando o espaço propício para a investigação individual e em grupo dos movimentos e técnicas do Cavalo-Marinho. A oficina acontece nas terças e quintas a partir do dia 17 de janeiro até 16 de fevereiro, das 19h às 20h30. O investimento é de R$ 70 e a inscrição deve ser realizada no site do Paço até o dia 15 de janeiro.

Danças populares do Nordeste, com Júnior Viegas (20 vagas) - Tem como objetivo proporcionar aos alunos uma vivência significativa no sentido de apreensão dos movimentos da dança popular, assim como a relação como os elementos símbolos das danças, e a possibilidade de recriação em cima do conteúdo apresentado previamente como também oferecer elementos históricos que fortaleçam este aprendizado. As aulas acontecem nas quartas e sextas, a partir do dia 18 de janeiro até 17 de fevereiro, das 12h30 às 13h30. O investimento é de R$ 70 e a inscrição deve ser feita através do site do Paço

Sotaque de um corpo brasileiro, com Alisson Lima (20 vagas) - Essa oficina abordará diferentes ritmos, passos, posturas e manobras coreográficas das danças populares brasileiras. Os participantes irão experimentar possibilidades de reelaborar essas danças para enriquecer e organizar uma linguagem corporal. As relações entre os estudos e as improvisações são organizadas com a turma através de imagens e objetos explorando o imaginário lúdico, respeitando as vocações individuais e coletivas dos participantes. As aulas acontecem nas qurtas e sextas das 19h às 20h30, a partir do dia 18 de janeiro até 3 de fevereiro. As inscrições devem ser realizadas no site do Paço e o investimento é de R$ 70. 

No jogo da dança, com Orun santada - Considerando a capoeira como prática/jogo e buscando interagir com corpo, memória e processos de construção da imagem corporal na dança através da capoeira, a oficina propõe experimentar possibilidades de relação entre dança e a capoeira, visando um estado de corpo/jogo para criação em dança. As aulas acontecem aos sábados, das 16h às 18h, de 21 de janeiro a 11 de fevereiro. O investimento é de R$ 60 e a inscrição deve ser feita no site do paço. Para a oficina estão sendo ofertadas 20 vagas.

Frevo improviso, com Otávio bastos (20 vagas)  - A oficina pretende ser uma introdução aos passos básicos do frevo, um estopim para encontrar uma dança individual através de uma técnica mais sensível e uma presença mais vibrante, desenvolvendo uma maior capacidade para identificar o diálogo com a música. As aulas acontecem nas terças e quintas, a partir do dia 17 de janeiro até 15 de fevereiro. O investimento é de R$ 70 e a inscrição pode ser feita etá o dia 15 de janeiro no site do paço

Frevo Avançado. com Gil Silva (20 vagas)  - Curso voltado para profissionais da dança que queiram trabalhar o frevo como força e potência criativa. As aulas acontecem nas quartas e sextas, das 19h às 20h30. A oficina começa no dia 18 de janeiro e segue até 17 de fevereiro. O investimento é de R$ 70 e a inscrição deve ser feita no site do Paço.

Serviço

Paço do Frevo

Acesso com o ingresso do museu:  R$ 8 (inteira) R$ 4 (meia)

Horário: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h   Sábado e domingo, das 14h às 18h

Oficinas: R$ 60 ou R$ 70

Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife)

(81) 3355-9500  

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Depois de homenagear as mulheres em 2016, com o tema ‘Essas e Tantas Mulheres’, o Clube de Alegoria e Crítica Homem da Meia-Noite irá reverenciar no próximo Carnaval as raízes africanas do Brasil em comemoração aos seus 85 anos, com o tema ‘Negro Rei’. Para os homenageados presentes, durante a coletiva realizada na manhã desta terça-feira (7), na Sede do Bloco, localizada no bairro do Bonsucesso, Sítio Histórico de Olinda, o encontro foi de bastante honraria.

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“Não imaginava ser homenageado, não tenho palavras. Acho que tem tudo a ver comigo o movimento africano, remetendo a mistura de ritmos. Nessa homenagem, o violino será misturado aos ritmos pernambucanos, como a capoeira, o frevo e os batuques do maracatu.”, revela o Maestro Israel de França, um dos que receberão a homenagem do calunga.

Para o Mestre Afonso, mestre do Maracatu Leão Coroado há 20 anos, prestigiar o maracatu centenário é uma forma de preservar as origens e o esforço que faz grupo chegar aos seus 154 anos de história. Já outro homenageado, o dançarino Paulo Cristo, ressalta que ser lembrado em meio a toda sua trajetória com o frevo e outras misturas artísticas é de uma satisfação imensurável.

Elementos como coco e capoeira também irão compor o cenário da mistura dos gêneros musicais no dia da saída do gigante. A tradicional roupa de saída do gigante será realizada pelo grupo de Coco Bongar, que também exibiu a gravata com os tons verde, preto e branco e ressaltou que o design será todo baseado em referências à África.

O presidente do bloco, Luiz Adolfo, revela ao Portal LeiaJá que a escolha feita pelo seu filho foi de uma imensa satisfação à altura dos 85 anos de comemoração do Calunga: “Falar dos elementos afrodescendentes é muito amplo, mas em um tema de 85 anos de história a gente trouxe parte dessa representatividade com história de religião, música, dança e cultura, a exemplo dos homenageados Maracatu Leão Coroado, Maestro Israel França, Paulo Cristo e o Grupo Bongar, que também fará a roupa, prestigiando o grande momento”.

Ele chegou a acrescentar ainda que conta com o apoio maciço do Governador Paulo Câmara para um maior reforço da segurança, em meio ao crescente número de pessoas que prestigiam a agremiação. Diferente dos anos anteriores, em 2017 o Homem da Meia-Noite ficará coberto até sua saída, pontualmente às 0h. Além disso, seu trajeto também será modificado, mas os detalhes serão divulgados apenas em janeiro, por meio de uma nova coletiva. Confira no vídeo as novidades de uma das principais agremiações do carnaval pernambucano:

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O frevo voltou a animar as arquibancadas da Ilha do Retiro na noite deste domingo (16). Depois de passar vários meses afastada por falta de recursos financeiros, a torcida Treme Terra agitou a massa leonina com as canções que exaltam o time rubro-negro. Para completar a festa, o Sport venceu o Vitória por 1 a 0, com gol de Diego Souza.

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O LeiaJá mostrou a inquietação de João Elias do Nascimento, presidente da Treme Terra, por não ver a torcida nos jogos do Sport. Ele contou que a atual gestão do clube deixou de apoiar a organizada, com um valor de R$ 500 por partida. Mas para ver a banda novamente nas sociais da Ilha do Retiro, um grupo de torcedores reuniu dinheiro em prol do retorno da Treme Terra.

Emocionado, seu João descreveu para o LeiaJá a sensação de ver a torcida voltar a animar os rubro-negros. “A maior alegria é ver a Treme Terra voltar ao Sport. Hoje, pra mim, é um dia muito especial. Tenho o cadastro dos músicos há bastante tempo e dei alguns telefonemas para reunir parte dos integrantes da banda. A recepção da torcida foi maravilhosa”, declarou o presidente da Treme Terra.

Mesmo alegre com a volta da torcida, seu João reforçou que o retorno da Treme Terra só foi possível graças aos torcedores. De acordo com ele, não houve ajuda de custo por parte da gestão do Sport. “A diretoria, para ajudar agora, não aceitaria. Eles humilharam quem não devia. Quem nos ajudou foram os torcedores que querem a Treme Terra de volta e também há os patrocinadores que podem nos ajudar”, disse.  

A Treme Terra é registrada como torcida organizada desde 1985. Possui muitos adeptos e é conhecida por ser um grupo que não se mete em violência. O frevo é seu principal ritmo. A partir dele, várias canções em prol do Sport são entoadas pelos rubro-negros. Após o jogo deste domingo, a torcida continuou tocando na sede do Leão. Confira no vídeo a seguir:

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Cerca de 200 tricolores. Esse foi o número necessário para mudar a cara da torcida no Arruda. O Orquestrão Coral, grupo formado por músicos torcedores do Santa Cruz e sob a batuta do maestro Spok, chegou no estádio muito antes da bola rolar na noite desta quarta-feira (28). A ideia era empurrar os atletas contra o Independiente Medellín, na Sul-Americana.

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Teve de tudo um pouco, enquanto a banda cruzava o anel inferior do estádio, vindo da sede social do clube, tocava músicas consagradas na torcida coral e o hino do clube, além, é claro, de frevos que costumam embalar o carnaval de Pernambuco, como 'Vassourinhas'. Com pausa para o hino nacional, a banda voltou a embalar a torcida enquanto o time joga e a promessa é de muita música até o apito final.

Confira a festa do Orquestrão Coral nas arquibancadas do Arruda comandada por Spok:

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A torcida coral tem um motivo a mais para acompanhar o Santa Cruz na noite desta quarta-feira (28), no Arruda. Além de torcer pela equipe pernambucana diante do Independiente, os torcedores acompanharão a estreia do Orquestão Tricolor, que promete animar a massa como muito frevo em alusão à Cobrinha.

Artistas como Maestro Forró e Spok, acompanhados por 150 músicos, tocarão de forma voluntária e sem custos para o Santa Cruz. A partir das 20h30, o grupo sairá do portão das sociais e dará um giro no setor das arquibancadas, tocando muito frevo até o início da partida válida pela Copa Sul-Americana.

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Para o Maestro Forró, o frevo, para um clube como o Santa Cruz, é algo natural. “É uma coisa espontânea, que nasce num clube que tem suas raízes na periferia. O Santa Cruz é uma série de diversidades que se torna uma unidade, especialmente nos momentos mais difíceis. Nesse momento a torcida vai se unir”, declarou o artista. No vídeo a seguir publicado pela TV Coral, confira o ensaio do Orquestão:

Santa Cruz enfrenta o Independiente às 21h45. O jogo é decisivo e pode colocar o time pernambucano na próxima fase da Copa Sul-Americana. Para isso, o Tricolor precisa vencer por, no mínimo, três gols de diferença, tendo em vista que na primeira partida, realizada na Colômbia, a Cobra Coral perdeu por 2 a 0.

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Nesta quarta-feira (14), Pernambuco perdeu um de seus maiores representantes da música popular, o Maestro Nunes. Falecido aos 85 anos, em decorrência de problemas pulmonares, o corpo do maestro será velado a partir das 19h, na Prefeitura de Paulista. 

O velório será aberto aos amigos e público para que possam dar o último adeus a este ícone da música popular pernambucana. Ao LeiaJá, a filha do maestro, Mércia Nunes, garantiu que os fãs poderão se despedir: "Tenho certeza que todos querem dar um último abraço nele", disse.

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O enterro deverá acontecer na tarde desta quinta-feira (15), no Cemitério de Paulista. A família aguarda a chegada de uma outra filha do músico, que mora na Holanda, para definir o horário do sepultamento. 

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O frevo perdeu, nesta quarta-feira (14), um dos seus maiores ícones. José Nunes de Souza, o Maestro Nunes, Patrimônio Vivo de Pernambuco, morreu aos 85 anos por problemas pulmonares. A data ganha duplo significado: 14 de setembro é o Dia Nacional do Frevo, que se soma ao 9 de 'frevereiro', considerada a data de nascimento do ritmo tipicamente pernambucano.

Nunes nasceu em Vicência, na Mata Norte de Pernambuco, em 22 de julho de 1931, filho do clarinetista e violonista José Francisco Nunes e de Maria Apolônia Nunes. Desde criança, seu talento musical era evidente: aos 9 já era clarinetista, quando adolescente já sabia orquestrar. Aos 19 anos, mudou-se com a família para o Recife, onde dedica-se com mais afinco aos estudos musicais.

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Participou do Movimento de Cultura Popular (MCP), ao lados de nomes como Paulo Freire, Germano Coelho, Abelardo da Hora e Miguel Arraes, que foi encerrado violentamente pelo golpe de Estado de 1964. A militância política (era filiado ao Partido Comunista Brasileiro) lhe rendeu perseguições no período, mas sempre esteve presente em suas composições.

Maestro Nunes criou, em 1984, a Banda de Frevos do Nordeste. Foi fundador do Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO) e regente da banda de música 10 de Agosto, em São Lourenço da Mata, município da Região Metropolitana do Recife. Integrou ainda a banda de música do Liceu de Artes e Ofícios, da Universidade Católica de Pernambuco. Ainda em 1972, fundou a Escola Musical do Frevo, focada em ensinar música a crianças de comunidades de baixa renda. Apesar da idade avançada, o músico continuava ensinando emantinha a Escola de Frevos do Nordeste Maestro Nunes, no Largo de Santa Cruz, no Centro do Recife.

Criador prolífico, compô inúmeros frevos para dezenas de agremiações carnavalescas. Seu maior clássico, considerado o hino do frevo de rua, é Cabelo de Fogo, presença garantida no repertório de todas as orquestras e melodia cantarolada e assobiada por todos os amantes do frevo e do carnaval pernambucano.

Em 2009, Maestro Nunes recebeu o título de Patrimônio Vivo, como reconhecimento ao seu valor artístico e cultural. Ele foi um dos sete maestros homenageados no filme Sete Corações, idealizado pelo também maestro Spok. Ao LeiaJá, Spok resumiu a importância do maestro Nunes: "Ninguém é mais tocado que ele nas ruas, nenhum compositor de frevo é mais tocado que ele, por todas as orquestras. As crianças e jovens que começam no frevo começam tocando as músicas dele".

O jovem maestro, responsável pela última grande renovação do frevo à frente da Spok Frevo Orquestra ainda afirmou que Nunes é "Muito especial e importante. Muito simples e grande. Nunes é realmente uma lenda do frevo. Cabe a gente, às orquestras, continuar seu legado, sua música".

O Studio Veigas de Dança vai sair em viagem com o projeto itinerante Entre Passos e Sombrinhas. Serão oito apresentações e oficinas que passarão por cidades como Gravatá, Moreno, Recife e Olinda, até o fim do ano, mostrando e ensinando passos do frevo. A viagem começa na próxima quarta (7), pelo município de Serra Talhada. Já no domingo (11), Olinda é que receberá uma apresentação no Clube Carnavalesco Vassourinhas. 

O projeto, idealizado pelo diretor Júnior Viegas, contará com 10 bailarinos em palco mostrando as possibilidades de movimentações com a sombrinha, objeto que caracteriza o passista. Durante a apresentação, eles também destacarão o corpo do próprio dançarino, visto como descendente da capoeira, unindo esses dois elementos em cena. 

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Abrindo a temporada de Entre Passos e Sombrinhas, o grupo se apresenta em Serra Talhada, no Palco da Cultura Popular, às 20h. Além disso, Júnior Viegas ministrará uma oficina gratuita na Fundação Cultural Cabras de Lampião, às 14h. No domingo (11), a apresentação será em Olind, às 15h, no Clube Carnavalesco Vassourinhas. Em seguida, o projeto seguirá para as cidades de Gravatá, Moreno e Recife. As atividades são gratuitas e as inscrições podem ser feitas diretamente nas instituições onde as oficinas serão ministradas.  

Serviço

Entre Passos e Sombrinhas

Quarta (7) | 20h

Palco Cultura Popular - Serra Talhada

Quarta (7) | 14h

Oficina na Fundação Cultural Cabras de Lampião

Domingo (11) | 15h

Espetáculo no Clube Carnavalesco Vassourinhas 

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Linda, encantadora, emocionante, histórica. Não faltam adjetivos que descrevam a festa de encerramento dos Jogos do Rio, na noite deste domingo (21). A chuva caiu sobre o saudoso Maracanã, mas o temporal de alegria foi que tomou conta do palco. E o que falar da mistura de ritmos durante as apresentações? Parte delas deixou o povo pernambucano orgulhoso. Ver Lenine, frevo, bonecos de barro e outros artistas da terra de Luiz Gonzaga fez brotar emoções dos pernambucanos.

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Lenine cantou “Jack soul brasileiro” homenageando voluntários das Olimpíadas. Já a 'Orchestra Santa Massa', sob a condução de Dj Dolores, mostrou ao Brasil Trummer, Yuri Queiroga, Isaar e Maestro Spok. O grupo exaltou canções pernambucanas, principalmente com o tradicional frevo ‘Vassourinhas’, ovacionado pelo Maracanã.

A cultura do boneco de barro foi destacada e o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, foi relembrado quando todo estádio cantou Asa Branca. Novamente, o público foi ao delírio.

Na internet, o Nordeste ganhou as redes sociais. Comentários de orgulho tomaram conta das pessoas e brincadeiras sugeriam que a próxima Olimpíada fosse realizada num “país chamado Pernambuco”.

Com informações de Paulo Uchôa

O Paço do Frevo abre o mês de agosto com novidades. A Hora do Frevo - que agora passa a ter edições semanais - inaugura nova fase na próxima sexta-feira (5), com a presença de três grandes mestres do ritmo, Clóvis Pereira, Duda e Edson Rodrigues. Eles se juntam para uma apresentação inusitada, contemplando o público com seu talento de instrumentistas. A entrada é gratuita. 

No hall do Paço, Clóvis, Duda e Edson, três dos maiores nomes do Frevo, em atividade, se juntam para uma execução incomum ao público. Eles assumem o papel de instrumentistas sendo o primeiro ao piano e os demais assumindo os saxofones. No repertório, nove músicas em harmonias inéditas. Além de clássicos como Vassourinhas e Fogão, também serão executadas músicas de cada um dos maestros. 

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A Hora do Frevo é um projeto contínuo que tem o propósito de levar o frevo de rua ao palco. A atração acaba de receber um aporte de R$ 100 mil do Prêmio Nacional Funarte de Programação Continuada para Música Popular. Com esse recurso, será reformada a estrutura de palco da atração e, ainda, serão adquiridos equipamentos e tecnologia de ponta para transmissão ao vivo dos shows pela internet. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Hora do Frevo - Maestros Duda, Clóvis Pereira e Edson Rodrigues

Sexta (5) | 12h

Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n - Bairro do Recife)

Gratuito 

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