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O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou nesta terça-feira (17) que o partido discute se fundir com seis legendas. Raupp não quis revelar quais são os partidos, mas acredita que as conversas se intensificarão após as eleições municipais.

"Nós estamos conversando. Neste momento de eleição, não seria interessante dizer os nomes. Após as eleições, vamos intensificar as conversas e a possibilidade de fusão é praticamente real. Nós estamos conversando com meia dúzia de partidos", afirmou. Um dos que participam dessas tratativas é o Democratas.

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Raupp disse que há um "desconforto" de várias legendas com o que chamou de "pulverização de partidos". Atualmente são 30 disputando as eleições. "Esse número está excessivo. Estou sabendo que igrejas estão querendo criar novos partidos. Em 2014, podem criar mais meia dúzia. Vai virar uma torre de babel, com todo respeito à democracia", avaliou.

Segundo o presidente do PMDB, as fusões no ano que vem poderiam amenizar este quadro, fortalecendo os partidos. Para o peemedebista, a tendência para a eleição de 2014 é a legenda encampar a reeleição da presidente Dilma Rousseff e, somente em 2018, almejar uma candidatura própria. Questionado sobre quais seriam os nomes, Raupp disse: "Não se forma liderança do dia para a noite: (Michel) Temer, (Sérgio) Cabral, (Eduardo) Paes, (Gabriel) Chalita. Precisa projetar nomes para 2018".

Raupp disse que o PMDB espera eleger em outubro 1,2 mil prefeitos. O partido lançou cerca de 2,3 mil candidatos a prefeitos, 1,7 mil a vice-prefeitos e 41 mil candidatos a vereadores. O presidente do PMDB, que lançou hoje um novo site do partido integrado a redes sociais, se licencia nesta terça-feira do Senado para se dedicar às candidaturas da legenda.

Ele afirmou ainda não ver "nada demais" no fato de o partido presidir, a partir de 2013, a Câmara e o Senado ao mesmo tempo. Na Câmara, o nome do líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN), está, segundo Raupp, "consolidado". E no Senado, completou, a praxe é a maior bancada lançar o candidato. Entre os potenciais postulantes, estão o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MA), que poderia reassumir o cargo de senador.

 

A Fiat Industrial informou nesta quarta-feira que pretende fundir-se à Case New Holland (CNH), empresa mundial que fabrica equipamentos agrícolas e de construção, para formar uma única companhia a ser listada na Bolsa de Nova York. O grupo italiano já controla a CNH.

A Fiat Industrial informou ter convidado o conselho da CNH para "explorar os benefícios" do acordo, que não teria nenhum impacto sobre as operações atuais. As ações seriam negociadas inicialmente na NYSE, com uma listagem secundária na Europa. O grupo italiano disse que não tinha intenção de fazer uma oferta em dinheiro pelos 12% das ações da CNH que ainda não possui. As informações são da Dow Jones.

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A Chilena Lan Airlines informou em comunicado à imprensa que o Supremo Tribunal do Chile confirmou nesta quinta-feira a aprovação dada pelo Tribunal de Defesa da Livre Concorrência chileno (TDLC) à fusão da companhia com a brasileira TAM. A decisão inclui a maioria das condições determinadas pelo TDLC para que a transação se conclua. O Supremo Tribunal do Chile rejeitou recursos da Lan contra 14 das medidas de mitigação decididas pelo TDLC. As informações são da Dow Jones.

O valor movimentado nas operações de fusões e aquisições, no mundo, no setor de tecnologia, alcançou US$ 167,7 bilhões em 2011, ou US$ 48 bilhões mais do que em 2010, de acordo com o estudo Global Technology M&A Update, divulgado pela Ernst & Young, nesta quarta-feira.

O destaque em valores foram as transações envolvendo fundos de private equity, que subiram 67% durante o ano, para US$ 33 bilhões. De acordo com o estudo, o número desse tipo de operação aumentou a cada trimestre, chegando ao total de 317 acordos em 2011, 19% a mais do que em 2010.

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O total de negócios em 2011 foi 13% superior aos 2.658 verificados em 2010, totalizando 3.006. No quarto trimestre, a quantia de transações foi a menor desde o segundo trimestre de 2012, mostrando que os negócios globais em TI não estão imunes aos efeitos da incerteza econômica que esfriou o movimento de fusões e aquisições em outras indústrias. Os negócios nas Américas representaram pouco mais da metade de todo o número global de fusões e aquisições em tecnologia em 2011.

O responsável pela área de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco, Ricardo Reis, explica, em nota, que mídias sociais, mobilidade, computação em nuvem, entre outras tendências, têm sido o combustível para o aumento significativo dos negócios em tecnologia desde 2009.

Reis acrescenta ainda que as pressões macroeconômicas do final de 2011 sugerem que o crescimento poderá ser lento em 2012, mas a perspectiva de longo prazo continua forte devido à inovação tecnológica em curso. Ainda de acordo com o profissional, em 2012, as empresas de private equity demonstram maior disposição para investir.

Os bancos de poupança espanhóis Unicaja e Caja España chegaram a um acordo para fundir suas operações depois de o governo da Espanha ter exigido que os bancos locais aumentem substancialmente as provisões para cobrir exposição a ativos imobiliários tóxicos.

A fusão, pela qual o Banco Caja España-Duero (Banco Ceiss) será efetivamente absorvido pelo Unicaja Banco, criará uma instituição financeira com cerca de € 80 bilhões (US$ 104,9 bilhões) em ativos totais e faturamento de € 120 bilhões, segundo um comunicado conjunto divulgado na sexta-feira.

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O acordo, que depende da aprovação do Ministério das Finanças e banco central espanhóis, exigirá uma ajuda oficial de € 850 milhões, além dos € 525 milhões que já foram injetados no Caja España pelo fundo de reestruturação do Banco da Espanha, o BC do país. As informações são da Associated Press.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (14), por unanimidade, a fusão da companhia aérea TAM com a chilena Lan, mas determinou restrições para a operação que criou a maior empresa do setor na América Latina e uma das dez maiores do mundo.

O órgão antitruste brasileiro detectou que a criação da Latam acarretou uma grande concentração de mercado na rota Guarulhos (São Paulo) - Santiago (Chile) - Guarulhos (SP), onde a nova companhia dominaria mais de 80% do transporte de passageiros.

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Por isso, a sugestão do conselheiro relator do caso, Olavo Chinaglia, foi o veto à união das companhias nessa rota, determinando que a Latam permute com outras companhias aéreas os dois pares de slots diários da TAM em Guarulhos com esse destino. Dessa forma, a nova empresa ficaria apenas com os seis slots diários nessa rota que a Lan já possuía.

Outra determinação do Cade foi a obrigatoriedade dessa permuta se dar em horários comercialmente atrativos, para permitir a efetiva concorrência de outras companhias nessa rota. Inicialmente, a permuta deverá durar pelo menos três anos, que poderão ser prorrogáveis pelo órgão de defesa da concorrência.

O órgão antitruste do Chile já havia determinado que a Latam se desfizesse de slots nessa rota, mas o conselheiro Chinaglia explicou que a determinação do Cade servirá como uma espécie de "reserva" caso a decisão chilena seja derrubada na Justiça do país andino.

Assim como seu par chileno, o Cade também decidiu que a Latam deverá optar por apenas uma aliança global de milhagem. Atualmente, a TAM faz parte da Star Aliance e a Lan integra a One World. A decisão da companhia deverá ser informada à autarquia.

Os presidentes da Tokyo Stock Exchange (TSE) e da Osaka Securities Exchange (OSE) - as duas maiores bolsas de valores do Japão - fecharam um acordo para fundir suas operações em 2012 ou até 2013. A fusão criará a terceira maior operadora de bolsas do mundo, com o valor de mercado combinado de ações negociadas de US$ 3,6 trilhões, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto.

O acordo entre a Tokyo Stock Exchange e a Osaka Securities Exchange ocorre após meses de negociações, à medidas que a pressão de órgãos reguladores financeiros forçaram as duas rivais a assumirem compromissos sobre questões espinhosas, incluindo a relação a proporção da fusão.

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Sob os termos do acordo, a TSE comprará uma participação de 66,6% na Osaka Securities Exchange por meio de uma oferta pública, afirmou a fonte. O valor de mercado do TSE, que não tem ações listadas na Bolsa, será calculado em cerca de 1,7 vez o valor da Bolsa de Osaka, acrescentou. O valor de mercado da OSE era avaliado em 111,65 bilhões de ienes (US$ 1,5 bilhão) hoje.

Um anúncio oficial deverá ser feito até terça-feira, quando o conselho administrativo da TSE deverá realizar uma reunião. Em comunicados separados, as duas bolsas afirmaram que nenhuma decisão sobre a fusão foi tomada. As informações são da Dow Jones.

As duas maiores bolsas de valores do Japão, de Tóquio e Osaka, devem fechar um acordo de fusão, que pode sair na próxima terça-feira, após meses de conversas sobre como combinar suas forças e sobreviver a uma onda global de consolidações, disse hoje uma pessoa familiarizada com as negociações.

Pressionadas em parte por reguladores financeiros frustrados com o ritmo das negociações, as duas bolsas podem optar por fechar uma tentativa de acordo antes de aparar as diferenças, enquanto projetam a integração para o outono (boreal) de 2012, disse a fonte.

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A fusão entre a Tokyo Stock Exchange e sua rival no oeste japonês, a Osaka Securities Exchange, criaria a terceira maior bolsa do mundo em ativos negociados, no valor de cerca de US$ 3,6 bilhões, superando a London Stock Exchange e atrás da líder Nyse Euronext e do Nasdaq OMX Group.

As duas bolsas anunciaram planos para começar as conversas sobre a fusão em março, mas elas têm avançado lentamente. De acordo com uma proposta, a Bolsa de Tóquio é avaliada em entre 1,5 e 2 vezes o valor de mercado da de Osaka. O valor de mercado da Bolsa de Osaka é de 109,76 bilhões de ienes (US$ 1,4 bilhão). Porta-vozes das bolsas não quiseram comentar detalhes das negociações. As informações são da Dow Jones.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), o número de fusões & aquisições realizadas nesse começo de ano caiu. Foram registradas, de janeiro a março, 24 operações, totalizando um volume de R$ 32,7 bilhões. Os números representam uma queda de 38% no montante e de 31,4% no total de negócios, quando comparados ao mesmo período de 2010.

Ainda que os dados apontem uma retração, 2011  não terminou e tudo indica que o mercado registrará um aquecimento nos próximos meses. Nossa avaliação, de consultores e especialistas atuantes nessa área, é de que os setores de infraestrutura, varejo, serviços e educação prometem ser os mais promissores. Com os investidores de olho nas boas oportunidades e as fusões & aquisições na pauta dos executivos, valem algumas reflexões sobre o tema.

É bom ressaltar que quando uma negociação começa, imediatamente outra tem início, mesmo que as pessoas não percebam. Em geral, é essa negociação – a não explícita – que determinará o rumo da conversa. Isso porque os executivos, cada um do seu jeito e não necessariamente por maldade, têm uma agenda oculta. Ao levarmos em conta que um processo dessa natureza traz à tona uma gama de sentimentos – nem todos nobres, como a ambição, a inveja, o orgulho e outros -, o risco de no final das contas as partes fecharem um mau negócio é bem alto. Diferentes estudos mostram que cerca de 70% dos processos de fusão & aquisição falham. 

Entender o contexto de cada empresa envolvida na transação é, no mínimo, prudente. O impulso de eliminar um concorrente ou aumentar o bônus com uma empresa mais robusta pode ser uma armadilha perigosa.  Vale a pena ouvir o que o mercado tem a dizer sobre a empresa que está sendo comprada e analisar como a marca é vista pelos concorrentes, funcionários e fornecedores. É preciso avaliar se os negócios têm sinergia e o quanto essa fusão faz parte do plano estratégico desenhado para o futuro.

Mesmo que no discurso cotidiano a palavra “fusão” tenha se tornado bastante usual, no fundo o que acontece realmente é uma aquisição. Na aliança formada entre as empresas, sempre há uma que está comprando e uma que está sendo comprada. Portanto, a agenda racional do lado de quem está comprando é muito importante.

Ainda que respeitadas a confidencialidade e a agilidade que esse tipo de negociação exige, o simples ventilar de um movimento nesse sentido já provoca um estremecimento nas organizações. A junção de duas empresas significa unir culturas e valores e as pessoas envolvidas nesse organismo vivo que é uma companhia em plena transformação, reagem de formas diversas a esse momento. 

Quando uma aquisição é apresentada travestida de fusão, o estrago pode ser ainda maior. Num piscar de olhos, a organização pode perder seus melhores talentos, sem nem ter a chance de fazer escolha entre o time que resultou da união.

Ninguém é ingênuo. Todos sabem que a sobreposição de funções existirá por pouco tempo e que ninguém está com seu emprego garantido. Em poucos meses, a organização terá novo organograma. É fundamental, portanto, levar-se  em contar o fator humano envolvido nesse “due dilligence”.

Desconsiderar os aspectos culturais de uma fusão & aquisição pode evitar danos futuros. Em alguns casos, um descuido nesse sentido pode resultar até mesmo em um rompimento futuro. Quando esse tipo de junção acontece, tem início uma verdadeira batalha pelo poder. Nos bastidores trava-se uma guerra onde um lado será o vencedor. O efeito moral nas pessoas onde o território mudou de controlador é nefasto e precisa ser levado em conta em um trabalho prévio de pavimentação da futura governança corporativa.

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