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Fundador e ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral classificou de "tragédia" a fusão do PSB com o PPS e disse que o objetivo da junção das duas legendas é pavimentar o caminho do atual governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, às eleições presidenciais de 2018. O paulista trava uma disputa interna com o correligionário mineiro, o senador Aécio Neves, pela cabeça de chapa do partido. "Na verdade, o PSB de hoje virou um pasto na disputa interna do PSDB às eleições presidenciais de 2018, da ala tucana ligada ao governador Geraldo Alckmin, na tentativa de fortalecê-lo na disputa interna com Aécio Neves", disse Amaral, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

Além de ser uma tragédia, "uma burrice e uma traição ao socialismo", Amaral avalia que a fusão de seu partido com o PPS é compatível com a visão pragmática da nova direção da legenda, que privilegia o crescimento aritmético em detrimento da política. "É lamentável que, em vez de se tornar um desaguadouro dos quadros descontentes da esquerda, o PSB tenha optado por ser um ator secundário da direita", disse, reiterando que a junção das siglas já está sendo arquitetada há muito tempo, com a finalidade de alçar Alckmin à cabeça de chapa do PSDB nas próximas eleições ao Palácio do Planalto.

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Para o ex-presidente nacional do PSB, infelizmente a fusão das duas siglas já está dada. "A renúncia ao socialismo já foi feita, não é mais o partido de João Mangabeira, Miguel Arraes e Jamil Haddad." Em reunião ocorrida na semana passada, os presidentes dos diretórios estaduais da legenda aprovaram, por maioria, a fusão com o PPS. A oficialização do acordo deverá ser feita no dia 20 de junho, na convenção nacional do PSB, que será realizada em Brasília. Nesse mesmo dia, o PPS também realiza sua convenção para autorizar a união. Com a fusão, a nova legenda será a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, atrás apenas do PMDB, PT e PSDB.

Apesar das duras críticas, Amaral disse que ainda não definiu seu futuro partidário e que não pensa, no momento, em deixar o PSB, que ajudou a fundar a sigla. Fontes ligadas à legenda, que também estão descontentes com a fusão com o PPS, informaram ao Broadcast Político que não deverá haver uma decisão individual de desfiliação, mas uma ação coletiva está em estudo.

Roberto Freire

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), não quis comentar as críticas feitas pelo fundador e ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. "Não vou comentar as declarações de Amaral, pois a nossa diferença é clara, enquanto eu apoiei Eduardo Campos (ex-governador do PSB que faleceu em acidente aéreo no ano passado, durante a campanha presidencial), ele apoiou Dilma Rousseff (presidente reeleita pelo PT)", limitou-se a dizer Freire, ao Broadcast Político.

Capiberibe

O senador João Capiberibe (PSB-AP), tradicional quadro da ala considerada mais esquerdista do partido, avalia que a fusão com o PPS não é um problema chave no contexto atual da legenda. "A argumentação de que a fusão com o PPS seria uma guinada à direita não faz sentido, porque o PSB já deu essa guinada à direita lá atrás", disse o senador ao Broadcast Político. "Nós, dos setores mais progressistas do PSB, já perdemos a luta interna".

Ele avalia que essa derrota ficou evidente quando o partido decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial do ano passado e, pouco depois, quando quadros históricos foram afastados da direção, Roberto Amaral da presidência da legenda e a deputada Luiza Erundina (SP) da Executiva Nacional.

Para ele, tanto PSB como PPS, dentro de um contexto que envolve também um recrudescimento em todo o Congresso, tendem ao que ele chama de "neoconservadorismo". "Na representação parlamentar, há uma nítida representação da direita conservadora. Nesse aspecto, tanto PPS como PSB têm uma semelhança, têm quadros de esquerda históricos, mas têm uma forte presença desse 'neoconservadorismo'." Capiberibe está há 28 anos no PSB.

Para o senador, a tendência mais realista é que a fusão com o PPS seja aprovada no congresso extraordinário da legenda, agendado para 20 de junho. Ele não descarta, contudo, que os movimentos sociais do partido consigam reverter a fusão - só considera uma saída menos provável. "Os movimentos estão na vanguarda política, no contato direto com a sociedade, eles têm muita legitimidade para se posicionar. Agora, nem sempre os movimentos sociais estão 'consensuados' com a representação parlamentar", afirmou o senador.

Nesta semana, filiados do PSB ligados ao movimento sindical publicaram um manifesto contrário à fusão. O movimento foi liderado por Joilson Cardoso, secretário sindical do PSB e única voz na Executiva Nacional contrária à fusão. Assim como o movimento sindical, o deputado Glauber Braga (RJ) tem condenado a fusão, dizendo que ela reforça o movimento do partido de se tornar um "satélite do PSDB" e destruir a origem socialista da agremiação de Miguel Arraes e Jamil Haddad.

Capiberibe acredita que o movimento contra a fusão pode ter chance de sucesso se conseguir se articular com maior clareza e se aumentar o grau de manifestações. O senador afirma, no entanto, que o maior empecilho à união com o PPS hoje não é a questão ideológica, mas a composição da direção da nova legenda. Segundo ele, tem crescido nos bastidores o receio de integrantes do PSB de terem de ceder espaço nas executivas e nos diretórios para os quadros que virão do PPS.

As cobranças feitas pelo PTB ao Governo Federal durante propaganda partidária na noite dessa quinta-feira (21) não são aceitas por petebistas pernambucanos. Aliados da presidente Dilma Rousseff (PT), parlamentares estaduais confirmam divergências internas da legenda a nível local e nacional e garantem que a agremiação “precisa acertar o passo”. 

Para o vice-presidente do PTB-PE, deputado José Humberto Cavalcanti, as críticas veiculadas nos meios de comunicação não é uma posição única do partido e para exemplificar, ele pontuou as divergências existentes no PMDB. “O PMDB é que é mestre nesta questão. É uma federação de partidos. Aqui em Pernambuco você tem Jarbas que é oposição declarada e ao mesmo tempo o partido integra a vice-presidência, a presidência da Câmara e do Senado, isso é fruto desta questão partidária do país”, comparou. 

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Cavalcanti fez questão de frisar seu apreço por Dilma. “Nós (petebistas pernambucanos) temos uma posição bastante clara desde o primeiro turno da presidente Dilma. Nós temos a maior bancada do PTB sobre a liderança do senador licenciado Armando Monteiro. Temos o senador Douglas Cintra e a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), de maneira que todo este conjunto que lhe falei, não comunga com as ideias e a direção do partido”, expôs. 

Ainda contabilizando os parlamentares, o vice-presidente disse que há 25 deputados do PTB na Câmara Federal e a grande maioria não se alinha com a direção nacional. “Apenas cinco deputados federais se colocaram na linha da presidente na propaganda. A maioria dos senadores são integrantes da bancada aliada e dos deputados 80% não concordam em ser contra ao PT”, contou. 

Outro deputado desfavorável às criticas do PTB nacional foi o líder da oposição na Alepe, Sílvio Costa Filho. “Infelizmente hoje o partido PTB está muito dividido em ponto de vista nacional. A direção defende uma postura de independência e a fusão, e a bancada federal defende o alinhamento com a presidente Dilma e acredita que são desproporcionais as questões que foram apresentadas na propaganda do PTB”, opinou ao Portal LeiaJá

De acordo com Sílvio Costa a postura da legenda deverá ser definida em reunião com a Executiva Nacional no mês de junho. “Estamos esperando uma reunião no dia 30 de junho para a gente ver, de fato, qual é o encaminhamento do parido: se é de fato ir para a oposição ou se alinhar ao Governo Federal”, anseia o petebista. 

Reforçando a postura de ser contra da maneira que o PTB se apresentou nos meios de comunicação nessa quinta, o petebista criticou o próprio partido. “As críticas de ontem foram desproporcionais tendo em vista que a própria bancada federal tem dado apoio a presidente Dilma. Acho que o PTB nacional está precisando acertar o passo numa visão mais estratégica para o país, não só apontando criticas, mas apontando propostas parta o estado brasileiro”, desabafou. 

Fusão com o DEM – Segundo José Cavalcanti, desde a última reunião do partido, a maioria dos parlamentares demonstraram desfavoráveis com a união com o DEM. “Houve reunião em que a bancada federal esteve presente e fez indagações sobre essa questão da ideia da fusão se posicionamento contrariamente. Dos 25 deputados, 21 se coloram contrário a essa ideia da fusão”, revelou, contextualizando com o cenário local. “Aqui em Pernambuco, com todo respeito a Mendonça e a Priscila, somos seis na Alepe e na Câmara Federal somos quatro e o democrata tem apenas um, que é o próprio Mendonça, então, é algo que terá um desfecho dentro de pouco tempo e eu acredito que não haverá essa fusão. Esse é o desejo da cúpula, mas não é massivamente da maioria do partido”, destacou o petebista. 

 

 

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), confirmou o convite feito ao deputado federal Raul Jungmann (PPS) para que migre à sigla tucana. Em meio ao processo de fusão com o PSB, o chefe do executivo acredita que o pós-comunista ficará numa situação desconfortável e revelou que até o senador Aécio Neves (PSDB) já sinalizou dando as boas vindas ao parlamentar. 

Analisando a união do PSB com o PPS, Gomes frisou a postura de oposição do PPS. “É um processo complexo essa fusão, porque se você pensar, o PPS é oposição bem demarcada contra o governo do PT há muitos anos, o PSB fez parte deste governo e agora tem uma postura de independência como é que vai ficar esse futuro partido? Isso não está claro!”, observou. 

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Para o prefeito de Jaboatão, outras questões que precisam ser aliadas é o comando do PBS a nível estadual e nacional. “A outra coisa é que o eixo de comando do partido se desloca de Pernambuco para São Paulo e perde os ‘eduardistas”. “Eles têm razão, o PSB de Pernambuco em não concordar, como também os paulistas têm razão em querer esta unidade”, pontuou.

De acordo com Elias Gomes, a situação mais complicada será dos pós-comunistas. “Agora, eu acho que os companheiros do PPS de Pernambuco estão numa situação um tanto quanto desconfortável: vai para um partido que não quer o PPS integrando este partido? Eu percebi isso lá atrás e fui o primeiro a conversar com Raul Jungmann e fiz o convite”, revelou. Ele também contou que o presidente nacional do PSDB já sabe da possível ida de Jungmann a legenda. “Conversei com Aécio, pedi que recebesse bem e nós estamos esperando e que ele fique claro da decisão. Agora Raul disse que qualquer movimento dele não significa um distanciamento do governador Paulo Câmara porque nós também do PSDB somos da base do governo estadual do daqui de Pernambuco”, destacou. 

Enfatizando a espera de Jungmann, o tucano disse que o secretário geral do PSDB em Pernambuco, o deputado federal Betinho Gomes também apoiou a migração. “Eu o deixei a vontade, disse que o receberia bem, o secretário geral do partido disse que o receberia com o maior carinho. Ele tem tempo, não tem pressa e a decisão que ele tomar será compreendida e a expectativa que se ele vir, termos um quadro nacional e qualificado com que teremos afinidade”, anseia Elias Gomes. 

Os anseios e opiniões entre os partidos do DEM e PTB, legendas que tratam de uma possível fusão, não estão apenas nas atuações de oposição e governo. Em reunião nessa segunda-feira (11), a bancada de deputados estaduais do PTB-PE decidiu que mesmo haja a união entre as siglas, eles também querem o comando do novo partido. 

De acordo com o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), apesar de o assunto estar em discussão, o desejo maior dos parlamentares é pela não fusão, ou, pela permanência na legenda. “Está decidido entre nós que a ideia é permanecermos no PTB. Mesmo esta fusão acontecendo, nós permaneceremos no PTB, tendo o controle do partido no Estado. A gente está trabalhando pela não fusão. Não ocorrendo, a gente irá permanecer no partido”, revelou. 

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Com uma reunião nacional marcada para o final deste mês de maio, a expectativa é de que no encontro seja definida uma posição sobre o assunto. “Vai ter uma Convenção Nacional agora do PTB e a gente espera que saia uma decisão a partir do dia 30 de maio. (...) Majoritariamente, a gente quer deliberar pela permanência do PTB”, reforçou. 

Sílvio Costa contou ainda que o sentimento dos deputados estaduais é o mesmo da bancada federal e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB).

Outra fonte política, em reserva, comentou da possibilidade de o deputado e presidente estadual do DEM-PE, Mendonça Filho (DEM) sair da liderança do partido, após fusão. “A ideia é que Mendonça saia”, disse um petebista em reserva. 

Em meio às insatisfações de algumas alas do PSB nos Estados como é o caso em Pernambuco, por exemplo, que não concorda com a fusão com o PPS, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, convocou o Conselho de Presidentes Estaduais para uma reunião na tarde nesta terça-feira (12). O encontro será realizado na sede do partido em Brasília, e deverá contar com a presença do vice-presidente nacional da legenda, governador Paulo Câmara (PSB), que não divulgou agenda pública hoje e do presidnete estadual do PSB-PE, Sileno Guedes.

A principal pauta da reunião é a discussão sobre a possível fusão do PSB com o Partido Popular Socialista (PPS). Para isso, Siqueira deseja conhecer a opinião de cada estado e a posição de cada um dos membros do partido. Até agora, já foram realizadas reuniões com a Executiva Nacional do PSB e a Bancada do PSB na Câmara dos Deputados.

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A semana no meio político começou com a regularização dos títulos de eleitores de alguns cidadãos faltosos às últimas eleições. No decorrer dos dias, o Recife se movimentou com a manifestação do Ocupe Estelita e do Movimento Direitos Urbanos, que se posicionaram contra o Projeto de Lei (PL) 08/2015, aprovado na Câmara do Recife e os membros do PSB e do PPS continuaram em conversa sobre a possível fusão.

Na segunda-feira (4), a Câmara do Recife teve uma sessão bem agitada. Na Casa Legislativa o PL que trata do Projeto Urbanístico no Cais José Estelita foi aprovado em clima de revolta no Plenário. No local, vereadores da oposição se negaram a votar na norma. Devido impasses, o presidente da Câmara, vereador André Vicente Gomes (PSB), pediu para fechar as portas da Casa José Mariano e o tumulto tomou conta da parte externa. 

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Na terça-feira (5) começaram os desdobramentos contrários a aprovação do Projeto de Lei. Por isso, manifestantes protestaram contra. Na mesma data o PPS anunciou ir buscar novas informações em Brasília sobre a fusão com PSB e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) garantiu que a legenda não mudará a sigla nem o número. Na mesma noite movimentos “Vem para Rua”, convidaram as pessoas a participarem do panelaço contra a propaganda do PT exibida durante à noite. 

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Na quarta-feira (6), o deputado estadual Edilson Silva (Psol) disse que há irregularidades em contrato da Arena Pernambuco e secretários da Fazenda do Nordeste debateram sobre ajustes fiscais. Ainda na quarta-feira, o vereador de Olinda Arlindo Siqueira (PSL) ingressou no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco contra a deputada Luciana Santos (PCdoB) e a vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), saiu de licença maternidade e aproveitou o discurso para criticar Geraldo Julio (PSB).

Na quinta-feira (7), o vereador Wanderson Florêncio (PSDB) criticou os excessos do movimento 'Ocupe Estelita' e o deputado Sílvio Costa Filho compareceu a evento nacional do PRB, mas negou migração para a sigla. Já na sexta-feira (8), a Executiva do PSB-PE anunciou ser contra  a fusão com o PPS e governadores do Nordeste se reuniram com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Natal. Neste sábado (9) o PT-PE realizou um debate sobre diversidade sexual, gênero e raças e o deputado federal Tadeu Alencar confirmou debate na Câmara do Recife na próxima segunda-feira (11) sobre a reforma política.

A insatisfação exposta pela vereadora do Recife e dissidente do PSB, Marília Arraes, com a maneira que as decisões dentro da legenda são tomadas já vem desde as eleições de 2014. Prevista para sair da agremiação desde que optou por atuar na oposição, a parlamentar conversou com a equipe do Portal LeiaJá nesta semana e garantiu sua desfiliação do PSB de uma vez por toda. Para ela, o ponto crucial desta vez foi à fusão do partido com PPS. 

“Sem dúvida a saída do PSB é algo inevitável, mas a gente tem até setembro para tomar essa decisão. Então, a gente deve sair sim do partido. Estamos em conversa com outros partidos, mas a gente vai tomar o tempo que for necessário”, confirmou.

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De acordo com Arraes além da falta de diálogo apontada anteriormente, a união do PSB com o PPS configura uma mudança grande da legenda. “O que consolidou essa minha urgência de sair do PSB foi à questão da fusão, porque a fusão na verdade só confirmou tudo o que eu vinha dizendo: que o PSB partiu para outro rumo que não é o que historicamente é defendido. Isso foi à gota d’água. Não dá para continuar”, cravou.

Segundo a vereadora, a conversa com o PPS e uma possível fusão é algo tratado há cerca de uma década, mas não era bem vista por Miguel Arraes. “Essa fusão com o PPS já vem sendo falada a mais de dez anos, inclusive, quando Miguel Arraes era vivo, e ele próprio já refutava totalmente, e agora, que o PPS está numa situação muito pior que era naquela época, o PBS vem a se colocar para se fundir com esse partido e se colocar no mesmo patamar que ele, que era o que a gente vinha dizendo: que o PSB ia virar uma sublegenda do PSDB”, disparou.

Questionada se já recebeu convite para migrar para outro partido, a ainda socialista contou sobre a proposta de um petista do Agreste. “Só o presidente do PT de Caruaru foi lá e convidou e só isso. A gente está conversando e está vendo como é que faz”, despistou. 

Saída em massa do PSB – Durante a entrevista com o LeiaJá, Marília revelou a possibilidade de outras pessoas saírem do PSB, assim como ela. “Estou conversando com muitas pessoas do PSB que também devem sair e a gente vai ver se faz um caminho em conjunto, nacionalmente falando. Tanto parlamentares quanto dirigentes nacionais que discordam do rumo que o PSB está tomando. Então, a gente vai conversar para até o meio e final de setembro a gente tomar esta decisão e fazer de forma que caracteriza mais força por esse grupo que defendia outro rumo para o partido”, contou.

Esposa de um também vereador do Recife, Felipe Francismar (PSB) ela garantiu que a união não atrapalha sua decisão em relação ao partido. “A nossa relação é pautada pelo respeito aos posicionamentos e as convicções de cada um. A gente quando se conheceu já era adversário. A gente já disputou uma vaga pelo fato de sermos do mesmo partido, então, isso nunca foi problema. (...) Felipe é uma pessoa muito compreensiva e nunca teve esse problema não”, alegou.

Eleições 2016 – Sobre os anseios de permanecer na vida política e quem sabe, compor uma chapa majoritária no Recife, Marília Arraes, confirmou os desejos. “A gente continua a disposição. Isso depende muito do partido para onde a gente vai, mas estou à disposição e tem muita gente que fala: mas corre o risco de ficar sem mandato. Mas a atuação política não é somente a gente ter mandato. A gente tem que trabalhar por um projeto e eu acredito que o projeto hoje pede que a gente trabalhe por mudanças na cidade do Recife  e se essas mudanças for por ter que haver uma candidatura para ganhar ou para perder estamos ai, disponível para compor a chapa”, pontuou.

Nos últimos 25 anos o Partido Socialista Brasileiro (PSB) foi marcado por mudanças de lideranças e ideologias. Este ano, a agremiação está prestes a protagonizar mais uma modificação estrutural e pragmática com a fusão (ou incorporação) ao Partido Popular Socialista (PPS). O “novo PSB”, como vem sendo denominado por alguns líderes, deve estar oficializado em setembro, no entanto, até lá muitas águas devem rolar sob a ponte PSB-PPS. Entre elas, as marcas históricas da legenda socialista que integram uma “metamorfose ambulante” de ideologias, aliados, ascensão e queda.

Criado para seguir uma linha política à esquerda e com uma carga mais acadêmica, a primeira grande mudança da legenda desde a redemocratização veio a partir de 1990, com o ingresso do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes. Ele atraiu consigo uma carga de ideais políticos mais populares, quebrando o retrato elitizado da sigla. “Com a chegada dele que o partido começou a escrever a formação da sua base, Arraes foi o encontro do PSB diretamente com o povo. Foi nessa época que o partido criou os segmentos sociais e populares”, lembrou o presidente do PSB estadual de Pernambuco, Sileno Guedes, em entrevista ao Portal LeiaJá

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Sob a presidência nacional de Arraes (1993 a 2005) o PSB, apesar de pequeno, tinha uma identidade mais definida e no hall de aliados estavam apenas legendas como o PT, PCdoB e PDT. O quadro começou a mudar em 2005, quando o ex-governador Eduardo Campos passou a comandar a agremiação. Naquele ano foi autorizada a adesão dos socialistas aos palanques do PSDB e PMDB, principais aliados da legenda atualmente. 

De acordo com uma fonte socialista com influência durante o comando de Arraes e Campos, o PSB registrou nos últimos anos um crescimento mais amplo e uniformizado em todo o país, entretanto ficou descaracterizado. “O partido se tornou o quarto maior do Brasil, mas ficou com uma menor identidade de esquerda e passou a ser mais centro-esquerda. Esse foi o preço do crescimento”, observou em reserva, à reportagem do Portal.

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Com a abertura, a legenda passou a se portar com mais flexibilidade, abandonando algumas teses de esquerda. “Com a liderança de Arraes, por exemplo, dificilmente a bancada do PSB votaria a favor do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil”, contextualizou a fonte. 

Para conquistar a colocação de quarta maior sigla, o PSB precisou alçar voos mais ousados. O primeiro aconteceu com o lançamento da candidatura de Antony Garotinho à presidência da República em 2002. Já o segundo, foi justamente protagonizado por Campos ao desembarcar da base aliada do PT, em 2013, e se lançar na disputa pelo Palácio do Planalto contra a afilhada política do ex-presidente Lula (PT), a presidente Dilma Rousseff (PT). 

A alternativa foi sem sucesso, com a morte do pernambucano em agosto do ano passado. Episódio que também acarretou o início de uma queda do partido e uma nova reorganização interna. A presidência da legenda, por exemplo, passou a ser ocupada pelo também pernambucano Carlos Siqueira. A escolha, segundo Sileno Guedes, foi na expectativa de que sejam forjados, sob a liderança de Siqueira, novos protagonistas nacionais como Campos. "A escolha de Siqueira foi para o amadurecimento de outros quadros, para que se possam inaugurar novas lideranças. Eles (Paulo Câmara, Rodrigo Rollemberg, Geraldo Julio e Beto Albuquerque) podem se firmar como lideranças, apesar das incertezas, e colocar o partido para frente", observou. 

Carlos Siqueira é quem tem conduzido o processo de fusão junto ao PPS. A mudança é vista, por alguns, como uma forma de recuperar forças e o protagonismo. “Nosso compromisso é com o Brasil, que está numa situação grave. A fusão vai agregar força política capaz de oferecer uma alternativa diferente, de esquerda e democrática. Talvez os grandes partidos não tenham tantos bons nomes para lançar candidatos como nós temos”, salientou o dirigente.

O posicionamento, no entanto, não é unanime já que o processo não é tão positivo para muitos diretórios, inclusive, o de Pernambuco. “É uma posição que pode avançar e vá recebendo argumentos ou até mesmo ser modificada, mas agora o nosso sentimento é de muita preocupação em garantir a identidade do partido e a capilaridade que o partido tem hoje no país inteiro”, destrinchou Sileno Guedes. 

Ao que se aparenta, o posicionamento do dirigente pernambucano seria possivelmente acompanhado por Miguel Arraes, caso tivesse vivo. “Não creio que Arraes fosse discutir uma fusão com o PPS, este assunto já foi tratado e ele esteve contra. Isto porque na visão dele, o PPS havia nascido para ser um braço do PSDB e de lá para cá ele continua com o mesmo perfil”, afirmou reservadamente uma fonte pessebista.

A decisão concreta sobre a fusão entre o PPS e o PSB só será consolidada em junho, durante o Congresso Nacional das duas legendas. Até lá estão agendadas diversas reuniões para definirem o espaço de cada agremiação no novo contexto político. 

 

 

Insatisfeito com a possível fusão entre o PTB e o DEM, o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) negou nesta quinta-feira (7), em entrevista ao Portal LeiaJá, as especulações de sua ida ao PRB e sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife. Apesar de não confirmar nenhum dos dois processos, o parlamentar compareceu a 11° Convenção Nacional do PRB em Brasília e se reuniu com o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). 

Segundo Sílvio Costa, a ida ao evento do PRB foi apenas para desejar sucesso ao presidente nacional da legenda, reeleito durante evento, Marcos Pereira. “Essa informação não procede (ida ao PRB). Nós fomos hoje ao encontro nacional do partido pelas relações que nós construímos com o PRB. O PRB votou no ministro Armando e nós construímos com o partido uma relação muito boa, de muito apreço e, sobretudo, com o seu presidente Marcos Pereira, e como hoje ele foi reeleito, nós fizemos uma visita e desejamos a boa sorte”, despistou. 

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Confirmando trabalhar contra a não fusão com o DEM, o deputado explicou os motivos pelos quais não concorda com a união entre as legendas. “Não tem sentido o PTB alinhado ao Governo Federal, se alinhar com o DEM. Então, nós somos contrários”, pontuou. 

Questionado sobre o interesse de participar da eleição de 2016 num cargo majoritário, o petebista também negou a candidatura. “Eu não serei candidato a prefeito. A gente tem trabalhado na oposição, mas eu só irei falar de eleição em 2018, no processo nosso de reeleição a deputado”, garantiu. 

Reafirmando ser contrário à fusão, Sílvio Costa deixa claro que, caso exista a união entre os partidos, ele seguirá os caminhos de Armando Monteiro. “Nós seguiremos o ministro Armando Monteiro, mas o sentimento é que esta fusão possa não acontecer, então, a gente só vai abrir qualquer diálogo se houver esta fusão, até porque nosso desejo é continuar no PTB e seguir no alinhando de Armando. Nosso sentimento é que a gente fique no PTB”, ressaltou. 

 

Indagado se o presidente nacional do PRB fez algum convite para ingressar na legenda, o parlamentar alegou que o líder respeita sua filiação atual. “Ele sabe que o nosso projeto é ficar no PTB e sabe da relação de apreço que a gente tem pelo partido. Nós tivemos juntos no processo eleitoral, nós construímos essa relação muito natural e viemos apenas desejar boa sorte a executiva reeleita”, reafirmou. 

Reunião com parlamentares – Além do evento do PRB, Sílvio Costa contou que se reuniu com políticos como os deputados federais Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti (PTB), Ricardo Teobaldo (PTB), Sílvio Costa (PSC) e o ministro Armando Monteiro. “Nós fizemos uma visita a alguns deputados federais para tratar de algumas obras na perspectiva do Arco Metropolitano, que é uma obra fundamental. Também tivemos uma reunião com a Caixa Econômica Federal que ficou de apresentar um balanço de todas as obras federais de Pernambuco e fazer um diagnóstico no Estado”, revelou. 

Sobre novas reuniões para tratar da fusão, o petebista disse que a expectativa é conversar com correligionários no final do mês de maio. “Não tem nada ainda definido, possivelmente deverá ter uma reunião no final do mês”, contou. 

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, convocou, por meio do Diário Oficial da União (D.O.U), todos os delegados do partido para o Congresso Extraordinário Nacional que será realizado no dia 20 de junho. Com o objetivo de discutir e deliberar sobre a fusão com o Partido Popular Socialista (PPS), o evento ocorrerá a partir das 8h30, no Hotel Nacional, em Brasília. 

A união entre as duas siglas foi anunciada no último dia 29 de abril em coletiva de imprensa. Apesar da divulgação oficial, os dirigentes de ambas as siglas estão em constantes diálogos. De um lado, a maioria da ala do PSB aceita a fusão, como foi discutida em Brasília nessa terça-feira (5). Já membros do PPS ainda estão em busca de novas informações sobre as recomendações e estratégias, a partir de agora, como é o caso do PPS-PE, que por meio de sua presidente estadual, Débora Albuquerque, obteve a informação com surpresa. 

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Segundo informações do site do PSB, o Congresso Nacional terá regimento próprio e será encaminhado a todos os diretórios municipais e estaduais, além de encontrar-se disponível no site www.psb40.org.br do Diretório Nacional.

O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, reuniu-se nesta terça-feira (5) com a bancada do PSB da Câmara dos Deputados para dar continuidade ao processo de ausculta de opiniões que em relação ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. A reunião foi realizada na sede Nacional do Partido em Brasília e contou, também, com as presenças dos vice-presidentes, governador de Pernambuco Paulo Câmara e Beto Albuquerque, do primeiro-secretário Nacional, prefeito do Recife Geraldo Julio, e do secretário-geral e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

Depois da reunião desta terça, os próximos encontros estão programados com a bancada no Senado e com os presidentes estaduais do PSB. Já a consolidação da fusão entre PSB e PPS será realizada no dia 20 de junho em Congresso Nacional Extraordinário. “Para a decisão ser tomada é necessária à presença de um quórum altamente qualificado. Ouvir as bancadas e os estados sobre essa nova proposta nos leva a discussões bastante intensas e qualificadas e é o caminho mais democrático para processarmos o que nos está posto”, explicou Siqueira.

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Os deputados federais presentes expuseram as peculiaridades de cada estado e, segundo informações divulgadas no site do PSB, apenas dois parlamentares foram contrários ao processo de fusão entre o PSB e o PPS. Para Siqueira o debate tem relação direta com a reforma política. “Trabalhar nessa nova perspectiva de fusão é estarmos nos antecipando à reforma política. Essa é uma situação que aglutina e nos tornaremos um partido polo de novos ingressos de parlamentares que terão os próprios partidos inviabilizados”, anseia o presidente nacional. 

Vários motivos podem levar dois partidos a optarem por uma fusão. Fortalecimento das legendas, ampliações das bancadas, ideologias semelhantes e tantos outros arranjos políticos. Na história da política o ato é praticado há algum tempo como a fundação do PR em 2006, fruto da fusão do Prona com o PL. De volta à atualidade, o PTB e o DEM estão “namorando” há meses e a qualquer momento podem se fundir. Já o PPS e o PSB, sem deixar escapar as conversas, pegaram alguns pós-comunistas de surpresa como a presidente estadual em Pernambuco, Débora Albuquerque e anunciaram a junção a menos de uma semana. Mas como funciona esta fusão?

Segundo o coordenador de Registros e Informações Processuais do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE), Marcos Valério, a prática é legal, conforme orienta a Lei dos Partidos Políticos, nº: 9.096/95. “É um processo legal definido na própria Lei dos Partidos e na Constituição Federal, artigo 17º”, explicou, acrescentando que não é necessário colher assinaturas de eleitores, como se faz para a criação de uma nova legenda. “Isso é uma outra etapa, porque os partidos já estão criados. A fusão é a reunião de dois ou mais partidos num só”, esclareceu.

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Como cada partido possui um estatuto e uma comissão nacional definida, a fusão exigirá mudanças nesses aspectos, assim como em outros. “Não há prazo definido desde que anunciado até a oficialização, mas o ideal é que seja feito o mais rápido possível, pois cada um tem seu estatuto e programas e o primeiro passo é deliberarem com a direção nacional a fusão, e posteriormente, elaborar um novo projeto, um novo estatuto e uma nova comissão nacional comum aos dois partidos”, pontuou.

Depois da definição da união das siglas e da composição do novo diretório nacional, os líderes precisão registrar a legenda. “A nova comissão é responsável para cuidar do registro perante o Cartório Cívil do Distrito Federal, em Brasília. E depois disso, oficializar junto ao Tribunal Superior Eleitoral”, detalhou o representante do TRE-PE. 

Marcos Velório também comentou a definição de incorporação, algo semelhante à fusão, porém, com uma diferença significante. “Quando um partido migra para o outro, e o outro aceita o estatuto, chamamos incorporação. Para ser fusão é necessário criar uma nova sigla, porque se permanecer uma das duas é incorporação”, definiu. Neste caso, se o PSB permanecer sem alterações em relação à união com o PPS como foi garantido pelo vice-presidente nacional de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque, o ato poderá ser encarado como uma incorporação. 

Ainda sobre a sigla que deve ou não permanecer, Valério pontuou não haver nenhuma regra da Justiça Eleitoral. “A sigla depende de um entendimento deles. Eles podem criar qualquer nova sigla, desde que não seja nenhuma que já exista”, frisou. 

Perda de mandato – Outro assunto abordado pelo coordenador do TRE-PE refere-se à insatisfação de algum filiado com mandato eletivo. No entanto, o assunto é visto como justa causa e livra o político da perda do cargo. “A Resolução 22.610/07 do TSE trata da infidelidade partidária, ou seja, é considerado como justa causa às hipóteses de incorporação ou fusão do partido. Então, se o político não concorda com algum desses dois procedimentos, pode se desfiliar sem perder seu mandato, mas o ideal é entrar com essa ação antes do partido pedir seu cargo”, orientou. 

Apesar da recomendação de Marcos Valério, ele lembrou que casos como esses devem ser avaliados com detalhes pelos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o país, nos casos de cargos para governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores, e pelo TSE nos casos de senadores, deputados federais e presidente da República. O coordenador do TRE-PE também avaliou de forma positiva a existência de fusão partidária dentro da Justiça Eleitoral. “Isso é bom. É previsto na própria Constituição Federal e significa liberdade e autonomia entre os partidos”, considerou Valério. 

A união do PPS e PSB anunciada a menos de uma semana foi esclarecida pelo vice-presidente nacional de Relações Governamentais do PSB, e deputado federal, Beto Albuquerque (RS), nesta terça-feira (5). Em nota, o socialista tratou do assunto que ainda está sendo analisado pelos líderes do PPS em Pernambuco, garantiu permanecer com a mesma sigla e com o uso do número “40” e ainda analisou o processo como uma ousadia pautada “na coragem de mudar”.

Segundo Albuquerque há muito tempo a marca do PSB tem sido a ousadia. “Nossa história é pautada pela coragem de inovar, de romper com velhos paradigmas. São essas características que aproximam o povo brasileiro, que tem na coragem uma grande virtude. E por que falo sobre ousadia e coragem hoje? Porque vocês devem ter lido, visto ou ouvido, há alguns dias, a notícia sobre a fusão do PSB com o PPS (...). Esta decisão é mais uma das tantas pautadas pela coragem de mudar”, inicia a nota.

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Na visão do socialista o Brasil vive um período de inércia política porque há décadas a Reforma Política é prioridade, e ainda assim, não sai do papel. “O país tem mais de 30 partidos políticos e estamos próximos da criação de novos partidos, ao apagar das luzes da lei que ainda permite isso. O Brasil precisa de ação, de exemplo. Por isso entendemos que é hora de fazer a Reforma Política na prática e, após muitos meses de conversas, estudos e avaliações, decidimos promover a fusão de dois partidos com trajetória política, história e compromissos com os brasileiros”, justificou.

Beto Albuquerque explanou na nota a dúvida sobre a sigla do “novo partido” e qual número vão manter a partir de agora. “Seguiremos com o nome PSB e com o número 40. Passaremos a ser a quarta maior bancada do Congresso Nacional. Juntos, teremos 792 mil filiados, quatro governadores, sete senadores, 45 deputados federais, 92 deputados estaduais, 588 prefeitos e 5831 vereadores”, contabilizou. 

Enaltecendo seu próprio partido e suas atuações, o deputado federal disse ter “compromisso com a boa política, com as práticas éticas, com os brasileiros”, e revelou o desejo de transformar o Brasil. “Nós queremos um país que abandone a inércia e ouse, que tenha coragem de enfrentar seus maiores inimigos: a corrupção, o aparelhamento do Estado, os conchavos, a troca de favores, o apadrinhamento político”, descreveu, prometendo agir contra esses problemas. “E nós, do PSB e do PPS, decidimos não mais calar diante dessa realidade. Decidimos unir forças e esforços para vencer aqueles que fazem dessa prática uma forma de perpetuação no poder”, destacou.

Diferente de correligionários críticos do PSB, como o ex-presidente da legenda Roberto Amaral e a vereadora do Recife, Marília Arraes, Albuquerque afirmou ter muita honra no passado da sigla e na sua participação na história recente do país. “Queremos mostrar ao Brasil que é possível, sim, fazer uma política justa, honesta, sem carguismo, sem ceder a pressões”, alegou relembrando o ex-governador Eduardo Campos. “Com Eduardo Campos, em 2014, mostramos um modelo de gestão possível e viável para nosso povo. Infelizmente, a mentira venceu. Mas não nos derrotou! Saíamos de cabeça erguida, com coerência, com compromisso. Aos poucos, milhões de brasileiros estão vendo o que falávamos. Isso, sem dúvida, é um avanço”, disparou.

Segundo Albuquerque é com o desejo de avançar que a união do PPS com o PSB foi oficializada. Ele também cravou a postura de independência. “Seguiremos independentes! Não somos e não seremos um partido satélite de PT e PSDB. Seremos cada vez mais um partido forte, com apoio popular, com exemplos bem sucedidos para mostrar ao país. Seremos cada vez mais o partido que tem como principal compromisso a verdade, a ética e a transparência”, enumerou. 

No final da nota de quase duas laudas, o vice-presidente nacional de Relações Governamentais do PSB, prometeu pousar ainda mais. “Ousamos e seguiremos ousando. Jamais perderemos a coragem de lutar pelo que nos move: um país justo para todos. Mas que essa justiça e igualdade não seja conquistada à base de concessões. Nós acreditamos que o Brasil merece mais, pode mais. E é por esses milhões de brasileiros que damos um importante passo na luta política democrática”, esclareceu o socialista. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou brevemente o anúncio da provável fusão entre PSB e PPS, anunciada pelas legendas na semana passada. Nos bastidores, fala-se que a fusão pode beneficiar uma candidatura presidencial de Alckmin em 2018 - o movimento envolve duas legendas de apoio ao governador em São Paulo e a fusão foi em grande parte articulada pelo vice de Alckmin, Márcio França. França é o presidente do PSB no Estado e teria planos de suceder o tucano quando esse alçasse voo presidencial.

O governador evitou qualquer comentário sobre 2018, mas elogiou a fusão de PPS e PSB como uma medida "louvável" para a redução do número de partidos no País. "Não é razoável ter 32 partidos, mais três para ter o registro agora, mais 26 na fila, isso é ingovernabilidade, isso não existe no mundo. Então esta fusão do PSB com o PPS é louvável duplamente, porque são menos partidos, partidos mais estruturados e mais programáticos. São dois partidos que não são iguais, mas que têm um programa muito próximo, então acho que é bom pra democracia."

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Dia do trabalho

Alckmin disse apoiar a decisão da presidente Dilma Rousseff de não ter feito um pronunciamento de rádio e TV no dia do trabalhador, celebrado em primeiro de maio. Alckmin não quis comentar se foi ou não um sinal de acuamento do governo federal, mas disse que deveria se aproveitar para abolir a prática dos pronunciamentos para "proselitismo político".

"A presidente Dilma acertou em não fazer pronunciamento. Infelizmente a situação é muito ruim do ponto de vista social e econômico neste momento e, em segundo lugar, sou contra essa 'fala do trono', essa questão de você invadir a casa das pessoas pra falar platitudes ou fazer proselitismo político. Isso não é necessário, devia ser abolido", disse o governador.

Depois do susto da fusão oficial entre o PPS e o PSB, a nível nacional, divulgada na última quarta-feira (29), a Executiva Estadual do PPS em Pernambuco se reunirá nesta segunda-feira (4) para traçar as estratégias do partido, a partir de agora. O encontro que seria realizado na última quinta (30), foi remarcado para as 19h, na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite, no Recife.

Em nota, o PPS-PE detalhou que a pauta principal será a fusão com o PSB. No dia do anúncio da junção das agremiações, a presidente estadual do PPS-PE, Débora Albuquerque, revelou ao Portal LeiaJá que não foi comunicada do anúncio. Ela também demonstrou preocupação e disse precisar alinhar a conversa entre os filiados e principalmente aos oposicionistas, como o deputado federal Raul Jungmann (PPS).  

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Com o processo de fusão iniciado entre o PSB e o PPS, o meio político tem avaliado as consequências da criação do “novo PSB”, como os próprios socialistas têm intitulado. A junção ao PPS, entretanto, é considerado o fim da linha para que o PSB se reaproxime do PT. Para o líder petista no Senado, Humberto Costa, as lideranças do PPS “jamais” deixariam de ocupar o campo de oposição a presidente Dilma Rousseff (PT).

“As principais lideranças do PPS são inimigos fidagais do PT, do presidente Lula e da presidente Dilma, e não iriam jamais se fundir com outro partido para participar do governo ou deixar de fazer oposição a Dilma”, observou em entrevista ao Portal LeiaJá, afirmando que o PSB, com a fusão, estará mais distante dos petistas. Ao contrário da visão do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), segundo ele a nova legenda não inviabilizará o relacionamento com o PT. 

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“Pelo contrário, acho que agora temos que dar contribuições para melhorar a governança nacional. A gente precisa evitar que a inflação aumente, criar condições para com maior confiança reverter as expectativas e colocar o Brasil de volta na rota de crescimento econômico. Sem abrir mão das nossas propostas e identidades”, disse após a confirmação do início do processo.

Entusiasta de um possível realinhamento dos socialistas com o governo, Humberto Costa pontuou que o PSB quebra as expectativas de muitos políticos com a nova reorganização. “(A nova legenda) Vai fortalecer um polo conservador. Sinceramente a nossa expectativa era de que o PSB pudesse marcar um posicionamento nacional mais a esquerda. Esta fusão vai fazer com que o PSB se coloque de uma maneira mais clara ao lado do conservadorismo”, avaliou o senador. 

O PSB aprovou na sua executiva nacional anteontem a fusão com o PPS, presidido nacionalmente pelo deputado federal Roberto Freire (SP). Com a “nova” legenda, o partido se torna a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados e ganha maior representatividade no Brasil.

Se ela for efetivada, porque ainda falta o PPS aprovar, bem como ser realizada uma convenção conjunta para confirmar o casamento, o partido terá sete senadores, 45 deputados federais, 92 deputados estaduais, quatro governadores, 588 prefeitos, 5.831 vereadores e 792 mil filiados. 

Hoje com o cenário de 33 partidos políticos ficou cada vez mais difícil ganhar representatividade com uma pulverização de siglas que acabam prejudicando a viabilidade daqueles partidos que possuem uma ideologia definida, como é o caso do PPS e do PSB.

Os presidentes das siglas Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PPS) possuem muitas convergências políticas. O próprio Roberto Freire tinha uma ligação histórica com Miguel Arraes, tendo sido inclusive eleito senador na chapa do ex-governador de Pernambuco em 1994. 

Essa fusão começou a ser articulada pelo então presidente nacional do PSB e candidato da sigla a presidente da República Eduardo Campos. Mesmo com sua morte as ideias prosperaram, bem como as conversas entre as siglas. Este “novo” partido tem uma viabilidade maior de dar certo do que por exemplo a fusão entre PTB e DEM, que deve ser efetivada ainda em 2015, mas os partidos daquela fusão são antagônicos no âmbito da ideologia, já PPS e PSB possuem muitas convergências. 

Petrobras - O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro conseguiu ontem repatriar R$ 87 milhões desviados da Petrobras, que estavam bloqueados na Suíça. A maior parte deste valor é fruto da propina que Pedro Barusco acumulou. Barusco foi gerente na diretoria de exploração e produção até 2003, depois assumiu até 2011 a gerência executiva de engenharia da diretoria de serviços da estatal.

Feriado - De acordo com o ministério do Turismo o estado de Pernambuco deve atrair cerca de 71 mil turistas de hoje até domingo que deverão movimentar cerca de R$ 65 milhões na economia do estado. O secretário de Turismo e Lazer Felipe Carreras comemora bastante este resultado.

STF - O deputado federal Tadeu Alencar (PSB), que tem exercido um excelente mandato em Brasília, defendeu uma mudança no sistema de indicação dos ministros do Supremo Tribunal Federal, hoje uma prerrogativa exclusiva do presidente da República. Para Tadeu, é preciso aperfeiçoar a indicação realizando sabatinas efetivas nos aspirantes a ministros do STF e não protocolares como atualmente.

Municípios – A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a PEC 56/07 de autoria do ex-deputado Vicentinho (PR/TO) que trata da criação de novos municípios como prerrogativa dos estados e não da União como é atualmente. A criação de municípios terá que passar por plebiscito entre a população diretamente interessada.

RÁPIDAS 

Itaquitinga - A bancada de oposição na Alepe segue querendo visitar as obras do presídio de Itaquitinga. O presídio foi fruto de uma malsucedida Parceria Público-Privada onde o parceiro privado acabou desistindo do projeto, causando enorme prejuízo para o estado.

Camaragibe - A prefeitura de Camaragibe foi a única da Região Metropolitana a apresentar um plano de mobilidade urbana dentro do prazo estabelecido pela legislação. A cidade é governada pelo prefeito Jorge Alexandre (PSDB).

Inocente quer saber - Além de Antonio Figueira, Danilo Cabral também estaria de olho no Senado?

A fusão entre o PSB e o PPS tem animado lideranças socialistas locais e nacionais. Para o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, instalou-se entre as duas legendas um “processo de convergência” que deve ser finalizado até setembro, quando acontecem os congressos nacionais dos partidos. 

Em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (30), após participar de um almoço em comemoração aos 180 anos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ele destacou que no final de todas as articulações, deve permanecer a nomenclatura socialista e o número para votação 40. Além dos princípios do PSB. “Temos um histórico e acho importante, não tenho visto objeção disso por parte do PPS”, disse nesta quinta. 

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Paulo Câmara fez questão de minimizar as resistências de lideranças locais, como o deputado federal Raul Jungmann (PPS), ao processo. “Faz parte da democracia. A grande maioria do PPS tem apoiado, Raul tem sua opinião e é uma pessoa que tem me ajudado, tem seus pontos de vista. Tenho certeza que mais na frente ele vai mudar de ideia e se incorporar a todos nós”, pontuou Câmara. 

Corroborando a linha de raciocínio de Câmara, o Fernando Bezerra Coelho (PSB) se colocou como entusiasta do processo e pontuou como deve acontecer a aglutinação das legendas. Sob a ótica de Bezerra, a fusão “tem tudo para ser positiva”, principalmente, porque reflete algo iniciado em 2014 pelo ex-governador Eduardo Campos. 

“Pelas manifestações que a gente recolhe existe muita identidade na história e nos propósitos (dos dois partidos). O PPS tem uma linha mais de oposição, é verdade, sobretudo em meados do governo Lula para cá, mas ele teve um gesto importante nas últimas eleições em 2014. O PPS que tinha tudo para marchar com o PSDB preferiu ficar ao lado de Eduardo, que era a candidatura alternativa para quebrar a polarização política do Brasil”, frisou. 

Mesmo louvando a atitude do PPS de ingressar ao palanque socialista em 2014, o senador afirmou que o PSB já colocou as cartas na mesa para a negociação e deixou claro do que não abre mão. Curiosamente, alguns pontos vão de encontro às defesas do pós-comunistas. “O PSB já firmou sua posição, de independência, e o PPS deverá evoluir para esta posição. É evidente que sempre haverá espaço para a crítica, de sugestões e indicações que possa melhorar a governança do Brasil e também o PSB se definiu contra qualquer iniciativa de impeachment, não existe condições para isso. Essas são as duas premissas políticas que estão sob a mesa”, cravou.

Entre os socialistas, Bezerra Coelho é um dos que mais defendem a reaproximação da legenda com a presidente Dilma Rousseff (PT). Questionado se a fusão com o PPS mudaria algo no canal de diálogo entre a legenda e a petista, ele disse que não. “Pelo contrário, acho que agora temos que dar contribuições para melhorar a governança nacional. A gente precisa evitar que a inflação aumente, criar condições para com maior confiança reverter as expectativas e colocar o Brasil de volta na rota de crescimento econômico. Sem abrir mão das nossas propostas e identidades”, afirmou. 

Processo eleitoral de 2016

Sobre o processo eleitoral de 2016, se já havia uma projeção local de disputa com a fusão entre o PPS e o PSB, Paulo Câmara usou o discurso de que “discussão sobre 2016 apenas em 2016”. “Não temos nada definido ainda. O partido agora vai começar a viajar o estado. Temos uma ampla aliança e em 2016 vamos disputar as eleições com muitos candidatos e apoiando outros”, concluiu. 

Apesar de não dar detalhes sobre as pretensões, Fernando Bezerra Coelho frisou que 2016 será “rico” para o “novo PSB”. “Existe um espaço enorme para o novo PSB disputar com muita força as prefeituras no próximo ano. É um momento rico para os que estão no PSB”, ressaltou o parlamentar. 

O discurso adotado pelos presidentes nacionais do PPS e PSB ao anunciar, na tarde desta quarta-feira, 29, o início do processo de fusão foi o de que a divisão de espaços do novo partido será definida apenas durante o congresso extraordinário previsto para ocorrer até o meio do ano. O encontro deverá servir para confirmar a junção das duas legendas.

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que agora não é o momento para esse tipo de discussão. Sentado ao lado de Freire, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, nada falou, apenas consentiu. Apesar do gesto, Siqueira chegou à coletiva de imprensa poucos minutos depois de se reunir com a Executiva Nacional do PSB, em Brasília. Na reunião, por ampla maioria, a cúpula da legenda decidiu pela fusão com o PPS. Mas ponderaram que 2/3 dos postos de comando nacional da nova sigla devem ficar com representantes do PSB.

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Esse mesmo desenho de estrutura deverá se estender no âmbito dos diretórios estaduais e municipais. A predominância dos espaços também deve ocorrer no Congresso Nacional, onde o PSB tem a maioria dos parlamentares, podendo dessa forma impor a escolha dos próximos líderes de bancada na Câmara e Senado.

Outro ponto que também já é consenso dentro do PSB, embora Roberto Freire tenha demonstrado que também não é o momento para uma definição, é o nome da nova sigla: PSB 40. A manutenção do nome se deve ao desempenho obtido na última eleição presidencial, disputa em que a candidata Marina Silva obteve cerca de 20 milhões de votos. "Não podemos abrir mão de uma marca de 20 milhões", afirmou ao Estado um dirigente do PSB.

Embora ainda alguns pontos precisem ser acertados até uma confirmação da fusão, o entendimento por parte do PSB é que na maioria dos Estados não haverá disputa entre integrantes das duas legendas nas próximas eleições municipais de 2016. Há focos de brigas, entretanto, no Maranhão, Ceará, Paraná e Manaus.

A fusão entre os partidos PSB e PPS divulgada na tarde desta quarta-feira (29) pegou a presidente estadual do PPS em Pernambuco, Débora Albuquerque, de surpresa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, a dirigente alegou ter ciência das conversas existentes entre as legendas, mas garantiu não ter sido comunicada com antecedência sobre o anúncio de hoje. Ainda aérea com a notícia, ele fará uma reunião nesta quinta-feira (30) para traçar os próximos passos da sigla no Estado. 

De acordo com a presidente estadual, a oficialização da união dos dois partidos foi recebida de forma preocupante. “A gente sabia deste trabalho que estava sendo feito, mas quando a notícia chega sacramentada a gente fica um pouco apreensiva. Eu pelo menos soube desta reunião da executiva e definição hoje ainda, mas não recebi comunicado prévio”, pontuou, alegando estar surpresa com a decisão. 

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Revelando ter recebido inúmeras ligações de filiados de todo o Estado na tarde e noite de hoje, Albuquerque revelou que alguns militantes comentaram o desejo de sair da legenda, mas ela pediu cautela. Ela contou que a fusão mudará os planos de novas filiações almejadas pelo diretório. “O que se sabe hoje é que é uma decisão muito séria, que muda tudo. Os trabalhos do partido, o objetivo de fortalecer, de trazer caras novas. Umas candidaturas que estavam meio alinhadas e de uma hora para outra, toda esta questão foi deixada de lado”, desabafou. 

Segundo Albuquerque, a juventude do PPS tinha encontro marcado para os próximos, e agora, a pauta não mais existirá. “A juventude ia fazer uma grande festa e, enfim, agora a gente vai ter que avaliar tudo. Em tese, não vai ter mais nada disso”, lamentou. 

Desembaraçar – Questionada como iria contornar a situação, a presidente do PPS já marcou uma conversa para esta quinta-feira (30). “Temos uma reunião da executiva estadual e acredito que no mais tardar daqui há dois ou três dias, teremos um posicionamento”, explicou, destacando o diálogo como marco para o entendimento deste momento. “Muita conversa para se desenvolver para que os companheiros entendam e talvez foi bom no sentido de fortalecer o PPS, o objetivo do coração de Roberto (Freire) e da direção nacional. No mais, uma nova força política. Com a união, agora virou a quarta maior bancada da Câmara”, contabilizou. 

Oposição- Outro assunto tratado por Débora Albuquerque foi a atuação oposicionista, principalmente em alguns municípios. Por isso, ela terá que construir um só diálogo dentro do partido e com o deputado federal Raul Jungmann (PPS). “Eu acredito que isso vai ser muito da inteligência, experiência e sabedoria do próprio Raul. Ele se posicionou fortemente (ano passado), porque a oposição dele foi do mandado conferido a nível municipal e não do Estado. Agora é conversar mesmo. O discurso como vai ser feito? Uma empreitada que ele vai ter que pensar como vai conduzir esta costura com o eleitorado”, avaliou.

Apesar desta questão, Jungmann elogiou a união. “E acho que os dois partidos têm grande afinidade histórica. Tem uma trajetória em defesa das causas populares, na candidatura de Marina e Eduardo estiveram juntos, e juntos, devem criar uma nova força política e tem tudo para ocupar o que vai sendo deixado pelo PT, a partir da frustração dos brasileiros e da proposta inicial do partido, e o seu posterior estelionato político eleitoral”, avaliou. Sobre a postura oposicionista, o deputado só falará depois de uma definição do diretório. “Vamos reunir o partido para deliberar uma posição a nível local e nacional”, ressaltou.

Depois da reunião desta quinta-feira (30) com os principais líderes da legenda, Débora Albuquerque pretende reunir demais filiados como vereadores e a juventude na próxima segunda-feira (4).

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