Tópicos | fusão

Caminhando “de mãos dadas” a nível nacional, desde as eleições de 2014, o PPS e o PSB anunciaram nesta terça-feira (29), a fusão das duas legendas. A decisão foi divulgada em coletiva de imprensa na sede do PSB, em Brasília e na presença de autoridades políticas. 

Na página de seu Facebook, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, disse que a união das agremiações era uma atitude importante. “Vamos começar as tratativas para nos fundirmos e organizar o novo partido, juntando duas siglas que têm uma história em comum. É algo importante para o país”, avaliou.

##RECOMENDA##

De olho nas eleições de 2016, o parlamentar também considerou a fusão como um novo rumo para o futuro da sociedade. “Precisamos construir isso até porque a democracia brasileira com toda essa crise conjuntural, precisa de um instrumento, de atores que apontem caminhos e rumos para um futuro melhor”, pontuou.

Na visão do governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, a união é positiva. “É um processo que está acontecendo de maneira muito transparente. Sou particularmente favorável”, disse nesta terça, durante Seminário Todos por Pernambuco. O Presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira também participou do anúncio. “Talvez os grandes partidos não tenham tantos bons nomes para lançar candidatos como nós temos”, salientou Siqueira. Na coletiva, Marta Suplicy foi dada como certa para disputar a prefeitura de São Paulo. “É uma das candidatas mais competitivas”, observou o presidnete do PSB. 

Siqueira classificou o processo de aproximação dos partidos como uma vitória da política e disse que a fusão é uma homenagem à memória de Eduardo Campos. O presidente do PSB afirmou ainda que não tem conhecimento de um pedido de aproximação do partido com o governo por parte da presidente Dilma e que não tem tido contato com o ex-presidente Lula. “Nosso compromisso é com o Brasil, que está numa situação grave. A fusão vai agregar força política capaz de oferecer uma alternativa diferente, de esquerda e democrática”, concluiu. 

Após anúncio de hoje, as duas legendas pretendem oficializar a fusão até junho. Até lá serão realziados congressos nacionais dos partidos para aprovar a medida. A nova legenda nascerá com 45 deputados federais, oito senadores, contando com a entrada da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, três governadores, 92 deputados estaduais, 588 prefeitos, sendo quatro deles de capitais, 5.832 vereadores e 792 mil filiados.

O nome da nova sigla fundida entre PSB e PPS ainda será discutida e anunciada posteriormente. No entanto, o PSB pretende manter a que já usa atualmente. 

A Executiva Nacional do PSB aprovou nesta manhã o início do processo de discussão sobre a fusão com o PPS. Os presidentes das duas siglas, Carlos Siqueira (PSB) e Roberto Freire (PPS), darão mais explicações em coletiva de imprensa, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (29).

A questão será discutida também nos diretórios estaduais e a expectativa é de que a conversa entre as duas legendas avance. De acordo com a assessoria de imprensa do PSB, a palavra final será dada no congresso do partido, que deve ocorrer em junho ou julho deste ano.

##RECOMENDA##

Apesar de não estar presente no encontro desta quarta, o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, se colocou como favorável a aglutinação dos dois partidos. Para Câmara, o PPS “agrega muito” ao PSB. Ele não participou da reunião decisória porque comandou a última edição de seminários do Todos por Pernambuco, no Recife.

“É um processo que está acontecendo de maneira muito transparente. Sou particularmente favorável. É um partido que agrega muito”, afirmou após fazer a abertura do encontro que coleta sugestões populares para a formação do Plano Plurianual (PPA) do Governo de Pernambuco. “O PPS pode ajudar o PSB a pensar um Brasil melhor, um Brasil para o futuro, que seja mais forte e com mais ética. Vamos discutir esta questão e maturar isso com muita responsabilidade. Se fizermos uma junção será em favor do Brasil”, acrescentou.

Com a colaboração de Giselly Santos.

 

O PSB vai discutir em reunião da Executiva Nacional nesta quarta-feira, 29, a possível fusão com o PPS. Segundo informou o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a reunião foi convocada com o intuito principal de discutir a união, até agora debatida informalmente entre os dirigentes do PSB. "O início da discussão formal será amanhã. Tem um sentido político na fusão, já que PPS e PSB têm afinidades históricas. Mas vamos ouvir os membros da Executiva com o intuito de não impor uma decisão a ninguém", afirmou Siqueira.

A decisão de prosseguir com o projeto de fusão com o PPS foi articulada pelo grupo que vem ganhando força dentro do PSB desde o rompimento com o PT e o lançamento da candidatura do falecido Eduardo Campos à Presidência. É o mesmo grupo que defendeu o apoio ao tucano Aécio Neves no segundo turno, cujos componentes mais notórios são o presidente do PSB em São Paulo, Márcio França (vice-governador do tucano Geraldo Alckmin), o ex-deputado que foi vice de Marina Silva nas eleições, Beto Albuquerque (RS), o deputado Júlio Delgado (MG), e Geraldo Júlio, prefeito de Recife, e Paulo Câmara, governador de Pernambuco. E foi reforçado com o afastamento de figuras históricas do PSB mais alinhadas à esquerda e com laços antigos com o PT, como Roberto Amaral - que perdeu a presidência da sigla e a posição na Executiva - e Luiza Erundina - que foi contra apoiar Aécio e também deixou a Executiva.

##RECOMENDA##

Segundo fontes do PSB ouvidas pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a tendência é aprovar a fusão com o PPS. Se não acontecer amanhã, a aprovação formal da Executiva deve acontecer até maio. O movimento não deve contar com apoio folgado da direção, mas será provavelmente aceito com os votos do grupo que se tornou majoritário.

"Existem posições contrárias, das figuras de sempre mais alinhadas com PT, e há receios relacionados à abertura de porta de saída ou disputas por cargos de direção. Mas a visão majoritária é de que o partido tem mais a ganhar que a perder", disse um membro da Executiva do PSB que prefere não se identificar.

A fusão permitiria a soma de tempo de TV e de fundo partidário a partir da junção das bancadas na Câmara. Hoje, o PSB tem 32 deputados em exercício e o PPS, 11. A fusão é vista pela maioria dos dirigentes como um passo importante na estratégia do partido de passar de uma legenda média para um partido grande, que não seja visto como linha auxiliar nem do PT nem do PSDB, mas uma terceira via de fato.

O partido avalia como baixo o risco de perder parlamentares - já que a fusão permite que deputados deixem a agremiação sem possibilidade de perda de mandato. Os dirigentes ouvidos julgam que a melhora da estrutura pode atrair quadros com potencial de votação em grandes cidades nas disputas municipais de 2016, como a senadora Marta Suplicy em São Paulo. A senadora oficializou nesta terça a saída do PT e deve pedir filiação ao PSB nos próximos meses - após uma eventual fusão.

Resistências

Entre os dirigentes que devem se opor à fusão com o PPS estão figuras do Norte e Nordeste, onde o partido tinha laços mais fortes com o PT. São políticos como o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, os senadores Antonio Carlos Valadares (SE) e João Capiberibe (AP), e o secretário sindical do partido, Joilson Cardoso.

Em entrevista ao Broadcast Político, Cardoso disse que ainda não foi consultado, mas que, se a fusão for colocada na mesa de discussão, será contrário. Ele inclusive afirmou que o telegrama convocatório para a reunião da Executiva amanhã cita um debate de conjuntura. "Fiquei sabendo de discussão sobre fusão pela imprensa", afirmou. "Não vejo congruência em uma fusão com o PPS. Eles têm uma postura no Congresso de direita, enquanto nós mantemos uma posição crítica ao governo, mas de independência", completou.

Liderado por Roberto Freire, o PPS tem um discurso bem mais duro que o PSB em relação ao governo Dilma. Freire e o PPS chegaram a defender abertamente a abertura de um processo de impeachment e depois recuaram. Após receber pareceres de juristas, Freire disse recentemente que não há "condições objetivas" para um processo de impedimento da presidente.

PPS

O PPS tem interesse mais claro na fusão, mesmo que cedendo a liderança para o PSB, pois passaria de uma legenda pequena para média ou grande. A Executiva Nacional do partido já aprovou a fusão e dirigentes têm costurado para que a negociação avance. O presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou à reportagem que não pedirá nenhum cargo no processo de negociação e se mostrou abertamente a favor da fusão. "Nós já aprovamos essa que seria a junção de duas histórias partidárias. Estamos aguardando a decisão do PSB."

Preocupados com o aumento da força da oposição no Congresso, integrantes da base aliada têm conversado com membros do PTB na tentativa de evitar a fusão do partido com o DEM. Se o plano vingar, a nova legenda se tornará a quarta maior bancada tanto da Câmara quanto do Senado, dificultando ainda mais a situação do Planalto no Legislativo.

Um dos principais interlocutores é o ministro petebista Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), para quem não seria o melhor momento para discutir a questão. A legenda, que se diz independente, não reconhece o ministério como de sua cota.

##RECOMENDA##

Em outra frente, o governo tenta convencer a ala governista do PTB a se manter ao menos independente, mediante manutenção de cargos já sob seu controle no segundo escalão. Na semana passada, o vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer, prometeu manter sob comando da bancada petebista a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Os dois lados negam que a oferta seja uma tentativa de frustrar a fusão das siglas.

Resistências

Integrantes do governo reconhecem que a união de PTB e DEM não lhes interessa, pois a tendência é de que o novo partido seja oposicionista e detenha 47 deputados e 8 senadores. A negociação entre as cúpulas das siglas está avançada, mas as bancadas do PTB no Congresso têm demonstrado resistência. A situação é a mesma de 2014, quando a Executiva do partido decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) ao Planalto e a maioria dos parlamentares ficou ao lado da presidente Dilma Rousseff.

"Querem criar um monstro de duas cabeças, que já está dividido na gestação. É um filho indesejado e pronto para o aborto", diz o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO). Há duas semanas, ele reuniu congressistas e fez um apelo à Executiva para que as bases do partido fossem ouvidas e a decisão fosse tomada de maneira mais "serena".

Para a presidente nacional do PTB, deputada Cristiane Brasil (RJ), não há como recuar na fusão. Filha de Roberto Jefferson, delator do mensalão, ela representa a ala oposicionista do partido ao lado do diretório paulista, aliado de longa data do PSDB.

Cristiane defende independência completa do Planalto. Reconhece que há quadros no PTB com perfil governista que podem se sentir contrariados e decidirem deixar o partido. "Nosso objetivo é não perder parlamentar nenhum. Mas, se para fazer o omelete precisarmos quebrar alguns ovos, vamos fazer isso."

De acordo com dirigentes das duas siglas, ideia é que o processo de fusão seja concluído até meados de maio, para não haver problemas para as eleições municipais de 2016. A legislação determina que novos partidos façam seus registros na Justiça Eleitoral até um ano antes do pleito - ou seja, até outubro.

No DEM, as divergências são mais pontuais e têm sido encabeçadas pelo líder da sigla no Senado, Ronaldo Caiado (GO). Na semana passada, ele se manifestou contra decisão da Executiva do partido, que aprovou dar continuidade ao processo de fusão por 21 votos a 4. "O eleitor não vai entender como um partido como DEM, que se firmou como referência na oposição, vai se aliar a um partido que esteve ao lado de governos petistas."

O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), minimiza a preocupação do correligionário. "Nós vamos precisar de apenas 15 dias de atuação no Congresso para que as pessoas saibam de que lado vamos estar." (Colaborou Erich Decat)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputados federais do PTB de Pernambuco se reuniram, nesta segunda-feira (13), no Recife, com a direção estadual do partido e com a bancada petebista na Assembleia Legislativa para tratar da possibilidade de fusão da legenda com o DEM. O principal objetivo do encontro foi nivelar as informações com os dirigentes pernambucanos sobre o andamento das negociações entre as cúpulas nacionais dos dois partidos e há negativa da união entre os parlamentares federais.

Segundo o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB), a maioria da bancada da Câmara dos Deputados se posicionou contrária à fusão e pediu mais tempo para que as lideranças possam ouvir as bases. “Nós informamos que somos contra isso. A direção estadual e a bancada na Assembleia avaliaram que a nossa bancada federal agiu corretamente ao se contrapor a uma fusão imediata”, afirmou Real, contando detalhes da reunião ocorrida semana passada.

##RECOMENDA##

Para o parlamentar há várias dificuldades para a fusão dos dois partidos como as divergências políticas em diversos Estados, inclusive em Pernambuco, onde os democratas apoiam o governo estadual, enquanto os petebistas estão na oposição.

Outro ponto externado por Côrte Real foi que na reunião da bancada federal, na semana passada, os deputados federais sugeriram que as negociações se prolonguem até setembro, que tenha a presença de dois deputados federais e um senador na comissão que negocia com o DEM, além de que se prevaleça o número 14, caso a junção entre os dois partidos avance.

Estiveram presentes no encontro desta segunda o também deputado federal Ricardo Teobaldo (PT), o presidente estadual do PTB José Chaves, o secretário-geral do partido e deputado estadual José Humberto Cavalcanti, além dos parlamentares petebistas Sílvio Costa Filho, Romário Dias, Álvaro Porto, Júlio Cavalcanti e Augusto César.

 

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) afirmou ao Portal LeiaJá, nesta quarta-feira (8), que não pretende migrar para o PDT caso a fusão entre o DEM e o PTB aconteça. A informação de que a mudança de legenda da parlamentar estava sendo articulada nos bastidores foi divulgada hoje pelo colunista Magno Martins

“Não cogitei nada disso. É uma novidade para mim também. Agora estou focada no momento que vive o meu partido e no meu mandato de deputada estadual”, garantiu.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a publicação do jornalista, Krause teria aberto um canal de diálogo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), que também pretende ir para o PDT com a união entre democratas e petebistas. 

Candidatura à prefeita do Recife

Especulada também como a candidata do PDT a Prefeitura do Recife, Priscila Krause reforçou que estava focada no mandato estadual dela. Mas observou que se desejasse ser candidata em 2016 teria o apoio do seu partido, o DEM. “Se por acaso isso viesse a acontecer, Mendonça estaria ao meu lado”, cravou.  

Sobre o assunto, o presidente estadual do DEM e deputado federal Mendonça Filho deixou claro o apoio a Krause e deixou intrínseco o desejo dele em permanecer com a deputada no quadro político encabeçado por ele. 

“O que eu coloco é o que nome dela tem ascensão no partido e liderança no Recife, seria um bom quadro para disputar pelo Democratas, partido no qual somos filiados. Além disso não posso dizer, pois é um processo em construção”, afirmou Mendonça. 

Apesar da Executiva Nacional do DEM ter decidido que as articulações para fusão da legenda com o PTB devem continuar, o caminho até a junção dos dois partidos aparenta não ser muito fácil. De acordo com o deputado federal e presidente estadual da legenda, Mendonça Filho, foram estabelecidas algumas regras pelos democratas para a ampliação das conversas, como a manutenção da linha de independência do partido; a permanência da nomenclatura do PTB, com o número do DEM (25); e a adoção de uma política trabalhista, ideológica liberal e democrática. 

Os itens, segundo Mendonça, ampliaram a visão positiva da fusão entre o PTB e o DEM. Durante uma reunião nessa terça-feira (7), 21 democratas votaram a favor da manutenção das articulações, inclusive ele, e apenas 4 foram contra. No entanto, um dos maiores impasses está na articulação em oito estados, entre eles Pernambuco. 

##RECOMENDA##

“Temos uma harmonização já posta em 19 estados e nos outros ainda há impasses, Pernambuco é um deles, e eu não acho que é uma coisa simples de se decidir”, cravou em conversa com o Portal LeiaJá. “Preservando estes aspectos que elencamos, o que queremos é o fortalecimento da legenda e dos nossos políticos”, acrescentou.

Questionado sobre os impasses em Pernambuco e a possível saída do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, do PTB caso a fusão aconteça, Mendonça foi irredutível e afirmou que não mudará de posicionamento quanto ao Governo Federal. 

“Nossas posições, no que pese o respeito que tenho por ele, são inconciliáveis no retrato da política atual. Sou oposição e não abro mão, nem abrirei. E, muito menos, farei alianças com o PT. O PT representa o contrário de tudo o que eu penso”, disparou o deputado.

Outro lado

Os deputados federais do PTB e o ministro Armando Monteiro também se reuniram nessa terça-feira (7). Na reunião, de acordo com o deputado federal Jorge Côrte Real, ficou definido que a fusão não poderá ser feita até setembro e as negociações seriam feitas, além da Executiva Nacional, com a participação de dois deputados e um senador. 

“O período até setembro é para que as bases sejam ouvidas, não somos um partido só da Cúpula. Nós deputados federais entramos na negociação agora”, frisou Côrte Real, em conversa com o Portal LeiaJá. O parlamentar também afirmou que nos itens determinados pela reunião a legenda não abrirá mão da nomenclatura PTB e do número 14, o que já entra em divergência com o posicionamento do DEM. 

Indagado se é favorável ou não a junção dos partidos, o deputado federal afirmou que não.  “Se fosse para fortalecer os partidos eu até seria a favor. Mas pelas declarações que a gente está vendo. Eles não vão mudar as suas convicções partidárias e políticas. Fica muito estranho um partido dividido. Vão ser duas lideranças na mesma Casa? Dois posicionamentos no mesmo estado?”, questionou.  “É muito difícil esta situação. Vamos ter todas as dificuldades, mas não estamos nos fechando a conversar e buscar uma saída”, acrescentou. 

Sobre a possibilidade de encontrarem um meio termo para o diálogo e a fusão entre os partidos, Côrte Real brincou. “Confesso a você que eu não sei. Ao invés de fusão seria uma confusão. Mas brincadeiras à parte, tenho uma grande admiração pelo DEM, principalmente os colegas de Pernambuco. O problema é que eles não querem mudar de posição, nem nós”, concluiu. 

Lideranças do Partido Democratas (DEM) se reúnem, nesta terça-feira (7), em Brasília, para abrir um diálogo sobre a possível fusão entre a legenda e o PTB. Deste encontro deve sair a primeira definição nacional quanto à junção dos partidos. Se favorável, as articulações com os trabalhistas deve ser aprofundada. 

Um dos maiores desafios para as direções nacionais das legendas será unificar alguns diretórios estaduais, Pernambuco é um deles. Tanto para democratas quanto para petebistas existe uma resistência interna para a fusão. 

##RECOMENDA##

Dos pernambucanos, quem participa do encontro é o presidente da legenda no estado e deputado federal, Mendonça Filho. Segundo ele, a reunião vai pontuar convergências e divergências entre as agremiações para ver se é possível ou não avançar com as negociações. “Existem pontos que são fundamentais, que devem ser considerados. O primeiro é a nossa posição de oposição que tem ser mantida, e a nossa linha tem que ser de independência e de oposição. O segundo aspecto é a governança de como vai ser a nível local e a nível nacional”, enumerou. 

Além do líder do DEM na Câmara, a deputada estadual Priscila Krause também está em Brasília para a reunião com os correligionários. Para ela a maior dificuldade de união entre os partidos será “conciliar os interesses locais”. “São muitas variáveis e a lógica maior é trazer para as questões locais e tomar alguns posicionamentos”, disse Krause. 

“Não sei quais são os argumentos de quem defende a fusão e de quais seriam esses termos para poder avaliar de uma maneira cuidadosa. Particularmente, eu gosto muito de meu partido, mas a política é dinâmica”, acrescentou a deputada.  

A possibilidade de junção entre os partidos Democratas e o PTB será a principal pauta de uma reunião com líderes democratas na próxima terça-feira (7), em Brasília. O encontro marcado para as 10h, na sede do partido, tem o objetivo de dialogar com os membros da legenda e definir uma posição nacional sobre a fusão.

Com 22 deputados federais e cinco senadores, o DEM atua com uma postura de oposição ao governo há mais de dez anos. E esse, deve ser um dos possíveis embates a níveis locais, principalmente em Pernambuco, onde DEM e PTB atuam politicamente diferentes. “A grande dificuldade da fusão é você conciliar os interesses locais. Ficariam as pessoas no mesmo partido? as posições individuais seriam respeitadas? São muitas vaiáveis e a lógica maior é trazer para as questões locais e tomar alguns posicionamentos”, avaliou a deputada estadual, Priscila Krause (DEM), em entrevista ao Portal LeiaJá

##RECOMENDA##

De acordo com a parlamentar, sua participação na reunião é para ouvir as opiniões divergentes de quem aceita e de quem reprova a fusão. “Eu estou indo exatamente para ter as informações. As informações que eu tenho são as gerias e eu estou indo para lá para formar opinião. Eu não sei quais são os argumentos de quem defende a fusão e de quais seriam esses termos para poder avaliar de uma maneira cuidadosa. Particularmente, eu gosto muito de meu partido, mas a política é dinâmica”, destacou a deputada. 

Semelhante a Krause, o líder do Democratas na Câmara dos Deputados e presidente estadual da legenda em Pernambuco, Mendonça Filho, garantiu que o intuito da reunião é dialogar a possibilidade da união das duas siglas. “Eu acho que na verdade será um encontro para discussões gerais e avaliação do tema para saber se é possível avançar ou não”, comentou.

O parlamentar também elencou alguns aspectos relevantes que devem ser analisados para a realização da fusão. “Existem pontos que são fundamentais, que devem ser considerados. O primeiro é a nossa posição de oposição que tem ser mentida, e a nossa linha tem que ser de independência e de oposição. O segundo aspecto é a governança de como vai ser a nível local e a nível nacional”, pontuou, alegando só se posicionar a nível estadual depois de uma decisão da direção nacional. “Quero conhecer apenas o quadro nacional para depois discutir o local”, reforçou. 

A reunião com os líderes do DEM é interna e não terá a participação de membros do PTB. 

O PMDB viu "jogo combinado" na demora da presidente Dilma Rousseff em sancionar a lei que cria uma quarentena para a fusão entre partidos - apelidado de projeto "anti-Kassab" - e promete retaliar o governo no Congresso e desencadear uma batalha jurídica para impedir a refundação do Partido Liberal.

O tema foi tratado nesta terça-feira, 24, em reunião realizada no gabinete do vice-presidente Michel Temer (PMDB) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM). No encontro em que ficou clara a revolta com o Palácio do Planalto, eles culparam os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Cidades, Gilberto Kassab, pela articulação que abriu uma brecha para que o PL seja recriado e posteriormente fundido ao PSD.

##RECOMENDA##

O PMDB, maior partido aliado e que vive em clima de conflagração com o governo, trabalhou intensamente para impedir o registro do PL, sigla que está sendo montada por Kassab, presidente licenciado do PSD. O objetivo do ministro das Cidades é fundir os dois partidos e os peemedebistas veem nisso um movimento para enfraquecer o PMDB por meio da cooptação de parlamentares. Isso porque a Justiça eleitoral não considera que a mudança para uma sigla recém-criada configura infidelidade partidária. Além disso, os parlamentares de uma legenda que vai se fundir com outra podem carregar consigo para a nova agremiação sua cota do fundo partidário.

No início do ano, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Renan Calheiros capitanearam a aprovação de um projeto que visava barrar o PL. Além de estabelecer que só poderá haver fusão ou incorporação entre partidos que tenham ao menos cinco anos de existência, ele também só considera válidas as assinaturas de apoiamento para a obtenção de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de pessoas não filiadas a qualquer partido político.

Mas a presidente Dilma só sancionou o texto ontem, um dia depois de os aliados de Kassab terem entrado com a papelada no TSE para pedir a refundação do PL. Com isso, eles argumentam que a fusão poderá ocorrer porque o registro foi requisitado quando as alterações na lei dos partidos políticos ainda não haviam entrado em vigor.

Ministros e ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouvidos reservadamente argumentaram que a antecipação do pedido de registro feito pelo PL pode não gerar resultados, uma vez que a criação da legenda só será considerada quando todas as assinaturas estiverem certificadas pela Corte, o que ocorrerá com as novas regras já em vigor. Com uma briga judicial instalada, a decisão final deverá caber o Plenário do tribunal.

Reação

Parlamentares do PMDB consultados pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, afirmaram que a movimentação de Kassab só agrava a crise na base aliada. Eles estudam entrar na Justiça questionando o fato de o pedido de registro não trazer todas as 484.169 assinaturas certificadas.

Eles planejam também impor novas derrotas ao governo Dilma. No Senado, Renan quer votar ainda hoje o projeto aprovado ontem pela Câmara que obriga a presidente Dilma a regulamentar dentro de 30 dias uma lei aprovada no ano passado que trocou os indexadores das dívidas de Estados e municípios com a União. Por trazer fatores de correção mais vantajosos aos entes federados, a lei pode colocar em risco o ajuste fiscal implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Também consta como primeiro item na pauta de votações do Senado desta tarde um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que obriga os chefes do Poder Executivo (presidentes, governadores e prefeitos) a se desincompatibilizarem dos cargos até seis meses antes do pleito para disputar a reeleição.

Ciúmes

O presidente do PL, Cleovan Siqueira, minimiza a polêmica com o PMDB. "Não precisam ter medo de nós. O PL nascerá pequeno. Já somos proibidos pela lei", disse. Ainda segundo o dirigente, a fusão já não está mais no horizonte da sigla. "Não há razão para tanto ciúme. Mas eu sei que a dor de cotovelo, que é antiga, às vezes volta."

A presidente Dilma Rousseff sancionou, com dois vetos, a Lei 13.107, que trata sobre fusão de partidos políticos. Entre outros pontos, o texto estabelece o tempo mínimo de cinco anos de existência para que as legendas possam se fundir. O objetivo central da proposta, segundo os congressistas, é evitar a criação de siglas apenas para driblar o instituto da fidelidade partidária. A proposta ficou conhecida por 'Lei Anti-Kassab', porque impede que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, prossiga com a ideia de fundir o PSD, do qual é presidente, com o Pros, do ex-ministro da Educação Cid Gomes, e o futuro PL, em gestação.

A presidente vetou o trecho que, em caso de fusão, fixava em 30 dias o prazo para que os detentores de mandatos de outras legendas pudessem se filiar ao novo partido sem perda do mandato. Dilma rejeitou outro trecho que dizia que "a fusão dá origem a um novo partido, cuja existência legal tem início com o registro, no Ofício Civil competente da Capital Federal, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes".

##RECOMENDA##

Nas razões dos vetos enviadas ao Congresso, Dilma justifica que "os dispositivos equiparariam dois mecanismos distintos de formação de partidos políticos, a criação e a fusão". "Tal distinção é um dos instrumentos garantidores do princípio da fidelidade partidária, fundamental ao sistema representativo político-eleitoral", afirmou. "Além disso, tais medidas estariam em desacordo com o previsto no art. 17 da Constituição e com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, pois atribuiriam prerrogativas jurídicas próprias de partidos criados àqueles frutos de fusões", acrescentou.

A nova lei proíbe ainda que as mudanças de filiação partidária ligadas à fusão de partidos sejam consideradas para o cálculo da distribuição do Fundo Partidário. A mesma restrição vale para o tempo de propaganda no rádio e na televisão. A lei está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

O processo de fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Democratas (DEM) é algo real que já virou alvo de conversas nos bastidores da política. Apesar de alguns petebistas pernambucanos negarem o diálogo sobre o assunto, o presidente estadual do DEM em Pernambuco e deputado federal, Mendonça Filho, confirmou a possibilidade e até assegurou não mudar sua atuação como opositor no governo.

Em entrevista ao LeiaJá, alguns petebistas como o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro (PTB) garantiu não ter tratado dos desdobramentos da síntese. “Eu não estou acompanhando este assunto”, esquivou-se. Além do ex-senador, o vice-presidente estadual da legenda, o deputado estadual José Humberto (PTB), negou ter conversado com membros da sigla. “Até o presente momento nós não tivemos nenhuma reunião com esse objetivo e não temos tratado desta questão porque ela não chegou para nós ainda”, ressaltou, revelando que irá marcar uma reunião com a direção para pontuar o assunto. “Nem democratas nem nós iniciamos essa conversa, eu desconheço. O que ouvi foi apenas comentários de blogs, mas devo me encontrar com o presidente do partido assim que chegar de São Paulo para saber”, disse Humberto.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Diferente dos petebistas, o deputado Mendonça Filho confirmou os rumores, mas deixou claro que há diferenças entre os partidos e que a fusão deverá ocorrer em longo prazo. “Na verdade isso tem sido uma conversa entre as executivas dos partidos, mas não é um processo simples porque exige compatibilidade, sintonia entre os Estados. Não é um desdobramento de curto prazo”, esclareceu.

Apesar de confirmar as conversas, o democrata disse não haver reuniões marcadas para tratar do assunto e independente da junção, garantiu não deixar de ser oposição ao governo, postura diferente do PTB que se apresenta em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), principalmente em Pernambuco. “Por enquanto não há nada marcado, até porque esse quadro precisa estar maduro a nível nacional para poder ser discutido localmente, e um dos obstáculos é minha opinião de oposição que é nítida, e claro, não mudaria ela, então, essa é uma dificuldade real, mas a gente sempre conversa (dentro do DEM)”, admitiu.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira o projeto que cria quarentena para a fusão de partidos políticos. Incomodados com a intenção do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), de recriar o PL para fundi-lo com o PSD (partido formalizado em 2011), os deputados apoiaram a proposta do DEM que determina que um partido recém-criado precisa aguardar cinco anos a partir da obtenção do registro definitivo para fundir-se a outra legenda. A matéria será apreciada agora pelos senadores.

O projeto restringiu ainda mais a criação, fusão e incorporação de partidos. O substitutivo apresentado nesta noite impede que eleitores filiados a siglas existentes assinem a ficha de apoiamento para a criação de nova legenda. O texto inibe a portabilidade pelo partido surgido do tempo de TV e do fundo partidário. "A gente quis restringir ainda mais a indústria de criação de partidos", explicou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

##RECOMENDA##

A liderança do governo e o PT liberou os aliados para votarem de forma autônoma. A bancada do PSD se manifestou contra a quarentena. "Isso é uma aberração jurídica", afirmou em discurso o deputado Índio da Costa (PSD-RJ), citando o artigo 17 da Constituição, segundo o qual "livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos". "Vai contra a Constituição. Livre é livre, não estabelece prazo", disse Índio da Costa no final da votação. Segundo parlamentares do PSD, dirigentes do partido ligaram durante o dia para pedir que os parlamentares esvaziassem a sessão desta noite.

Chamada por alguns parlamentares de "Lei Kassab", o projeto gerou divergências em plenário. Alguns deputados chegaram a propor que a matéria fosse encaminhada para a comissão especial da reforma política. "Lá é o foro competente e adequado. Não é oportuno que esse debate seja feito agora", defendeu o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA). Em seu discurso contra o projeto, o deputado disse que tendência de fusão era inevitável na reforma política, principalmente num momento em que a Câmara trabalha com 28 siglas. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitou os apelos e manteve o assunto em pauta.

Nos discursos, os deputados favoráveis à proposta atacavam abertamente a movimentação política de Kassab. "Não podemos deixar brechas para que a lei seja descumprida", disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). O peemedebista pregou a fidelidade partidária e disse que o Parlamento precisava dar uma demonstração de respeito à legislação.

Velocidade? Sim. Paciência? Não. Redes sociais? Sim. Livros? Não. Ambição? Sim. Obediência? Não. Videogames? Sim. Esportes? Não. Fique de olho na "geração Z", apressada, pragmática, autônoma e teimosa.

Estes dois bilhões de jovens nascidos depois de 1995, com a internet, estão decididos a construir uma vida distante dos códigos e das aspirações dos mais velhos. São "mutantes", como são denominados por alguns pesquisadores, fascinados por sua fusão com o mundo digital.

##RECOMENDA##

Leia mais:

Novas tecnologias: uma ferramenta para vigiar as crianças

Japão tem nova geração viciada em internet

Seu dia a dia

Eles navegam em várias telas e estão acostumados ao "tudo, ao mesmo tempo, agora". Soa normal pagar muito pelo último 'smartphone' e, ao mesmo tempo, baixar gratuitamente filmes e música na internet.

Os códigos dos adultos parecem defasados para eles, que gostam das marcas "rebeldes" e se informam, sobretudo, através das redes sociais, segundo estudos realizados na Europa e nos Estados Unidos por grandes empresas, como BNP e Ford, que querem entender seus futuros clientes.

Estes jovens, com idades entre 13 e 20 anos, se consideram de mente aberta e inovadores, mas reconhecem que são impacientes e cabeça-dura.

Adotam os modismos que se propagam pela internet em todo o planeta, seja por meio de sucessos de bilheteria americanos, como "Jogos Vorazes" ou "Divergente", ou a K-Pop coreana. Seu vocabulário é repleto de acrônimos e anglicismos.

Seus ídolos são astros da internet, como o sueco PewDiePie, comentarista de games que tem mais de 30 milhões de seguidores no YouTube.

Seus amigos

Seus amigos das redes sociais são tão importantes quanto os da vida real e, às vezes, acabam se encontrando pessoalmente.

Desde os 16 anos, até mesmo antes, frequentam páginas de contatos. Mais da metade dos Z considera que a autêntica vida social acontece nas redes, onde 84% têm conta registrada, segundo consulta da agência americana JWT. Para eles, é mais simples teclar do que falar.

Seus conhecimentos

Seus pais não foram capazes de ajudá-los com as novas tecnologias, então se acostumaram aos tutoriais no YouTube, a ser autodidatas. Integraram "o autoaprendizado permanente" ao seu cotidiano.

Viram caducar várias tecnologias como os vídeo cassetes, relegados ao universo das relíquias, assim com rádios, CDs e DVDs. Agora, tudo se faz na rede, onde veem qualquer coisa, inclusive violência e pornografia.

Múltiplas telas

Eles passam mais de três horas por dia na frente de telas, segundo o escritório de estudos americano Sparks and Honey. Sofrem de "FOMO" ("Fear of Missing Out"), o medo de perder alguma coisa, e odeiam a ideia de não estar conectados.

Não lhes basta consumir séries e filmes. Eles querem participar, criar seu canal no YouTube ou blogs de vídeo. Alguns adolescentes ficaram famosos desta forma, como o jovem humorista americano "Fred" (Lucas Cruikshan).

Estão em várias redes sociais, como Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter e Tumblr.

A maioria navega pela internet, enquanto assiste à televisão e pensa que a tecnologia torna tudo possível. Sua atenção é breve, mais que ler, escaneiam, o que às vezes provoca respostas superficiais às perguntas de seus professores.

Os Z e o mercado de trabalho

Entre 50% e 72% destes jovens querem criar sua própria 'start-up', segundo diferentes pesquisas. A palavra "empresa" evoca ideias muito negativas: "complicada", "impiedosa", "uma selva".

Para vencer, confiam mais em sua "rede" de contatos do que nos diplomas e preferem uma organização horizontal à hierarquia. Nesta geração que quer se realizar, 76% gostariam de transformar seu hobby em trabalho.

Os Z e o futuro

Filhos da crise, eles têm critérios muito definidos com relação às suas escolhas profissionais. Na França, pelo menos salário, 25% elegeriam a empresa mais divertida, 22%, a mais inovadora, e 21%, a mais ética.

Desejosos de ter um impacto no mundo, gostam do voluntariado, praticada por um quarto dos jovens de 16 a 19 anos nos Estados Unidos.

A maioria dos Z se considera "estressada" com o futuro, que lhes parece sombrio, sobretudo para o meio ambiente e a economia.

O processo de fusão e incorporação dos partidos políticos está na mira do legislativo. Desta vez, um proposta foi apresentada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) estabelecendo regras para a efetuação das duas estratégias partidárias. O socialista estabelece, na matéria, o período mínimo de 12 anos ou três legislaturas, a contar da criação da legenda, para a possibilidade de fusão ou incorporação com outras siglas. 

No texto, Bezerra justificou que esse prazo é necessário para que as novas agremiações tenham a chance de colocar em prática os programas partidários. Além disso, de acordo com o senador, esse tempo evitaria a extinção precoce de partidos. A primeira proposta sobre o assunto começou a tramitar, em regime de urgência, na última semana na Câmara Federal. A matéria é do também pernambucano Mendonça Filho (DEM). 

##RECOMENDA##

Atualmente o Tribunal Superior Eleitoral tem registrado a existência de 32 partidos políticos. Os dois últimos foram criados em 2013 – Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade (SD). Alguns partidos são resultado de fusões entre duas ou mais legendas, como é o caso do Partido da República (PR), que reuniu PL e Prona.

Regra vigente

A Lei dos Partidos Políticos, assim como a Constituição, estabelece ser livre a criação, fusão, incorporação e extinção das legendas, desde que haja respeito à soberania nacional, ao regime democrático, ao pluripartidarismo e aos direitos humanos. A legislação traz ainda regras para que as fusões e incorporação aconteçam, mas não define em qual período isso pode acontecer.

A Constituição também obriga que os partidos tenham caráter nacional. Estão proibidos de receber dinheiro de entidades ou governos estrangeiros e devem prestar contas à Justiça Eleitoral.

A Latam Airlines está prestes a anunciar ao mercado sua nova marca. A empresa, resultado da fusão da TAM com a LAN, deve tornar público até o fim do ano o novo nome com que atuará nos mercados do Brasil, do Chile e de outros cinco países da América Latina. "Depois de muito estudo, chegamos à conclusão de que as duas marcas são muito fortes em seus mercados e que não poderíamos optar por uma ou outra", disse Marco Bologna, presidente da TAM S/A. "O que podemos revelar agora é que teremos uma nova marca."

A partir daí, a companhia dará início à pintura de aeronaves, padronização de uniformes e unificação dos programas de reserva. Toda a integração deve ser concluída em um ano e meio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

O PSB e o PPS estão negociando uma fusão entre as legendas. Nesta terça-feira (14), uma delegação socialista se reuniu com o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), onde definiram as primeiras ações visando aprofundar a discussão iniciada com ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto, sobre a integração das legendas. Caso o acordo dê certo, o “novo PSB” sai fortalecido passando a configurar a quarta maior bancada da Câmara Federal. 

A reunião, de acordo com o dirigente, marcou a retomada das costuras para a unificação das legendas. “Seria um reencontro ideológico e histórico das forças da esquerda. Estamos começando a discutir os primeiros passos mais profundos desta questão. Do PSB só não veio Carlos Siqueira, pois ele fez uma cirurgia há pouco”, disse. Segundo ele, a nova direção eleita pelo PSB nessa segunda (13) é a favor do procedimento. “Eles concordam e o PPS tem muita simpatia por isso”, frisou o dirigente.

##RECOMENDA##

Roberto Freire preferiu não detalhar o que ficou acertado no encontro com os socialistas, mas disse que novas reuniões já foram marcadas para fortalecer a ideia. Entre os principais objetivos do PSB e do PPS com fusão, está à possibilidade de se tornarem a via alternativa ao duelo histórico entre PT e PSDB. “São questões que envolvem as estruturas de poder, mesmo que pequenas, controle e hegemonia”, observou. 

Indagado sobre como surgiu à intenção de fundir as legendas, o presidente pontuou o reencontro do PPS com o PSB para as eleições presidenciais. “Isso foi algo discutido lá trás entre eu e Eduardo Campos, quando começamos a ver a questão de possíveis apoios para a eleição. Ele ainda não era nem candidato a presidente”, detalhou. “A discussão era que com o nosso reencontro (PPS e PSB) a possibilidade de unificação viesse à tona. Estivemos juntos durante muito tempo, em especial em Pernambuco. Desse reencontro poderia surgir uma fusão e algo mais concreto”, acrescentou.  

Após os escândalos envolvendo os investimentos da Portugal Telecom na Rioforte, holding de ativos não financeiros do Grupo Espírito Santo, comprometendo os termos da fusão entre a operadora portuguesa e a brasileira Oi, o mercado de teles no Brasil voltou aos holofotes nos últimos dias com a disputa bilionária entre Telefônica e Telecom Itália pelos ativos da operadora GVT, do grupo francês Vivendi.

O conselho de administração da Vivendi deverá analisar nesta quinta-feira, 28, as duas propostas. A Telefônica, segundo fontes, teria elevado a oferta de 6,7 bilhões de euros para 8 bilhões de euros para fazer frente à da Telecom Itália, de cerca de 7 bilhões de euros, pelo negócio. A proposta da Telecom Itália daria à Vivendi uma fatia entre 15% e 20% no grupo italiano, disseram fontes à Reuters. A Telefônica é considerada favorita.

##RECOMENDA##

Em meio a essa disputa, a Oi anuncia interesse nos ativos da TIM. Fontes familiarizadas com a operação afirmaram que, se o grupo italiano for escolhido pela Vivendi, as negociações entre Oi e TIM terão de ser interrompidas até que a operação global se consolide. "Mas depois serão retomadas."

Os rumores em torno da venda da fatia da TIM começaram no início do ano, após o Cade estabelecer que a Telefônica não poderia ficar com 100% do capital da Vivo sem se desfazer da participação indireta na TIM. A Telefônica é acionista majoritária da Telco, holding controladora da Telecom Itália, dona da TIM Brasil. Se concretizada a transação que o BTG está costurando, a Telefônica volta a aumentar sua fatia no grupo italiano - a espanhola reduziu recentemente a participação no grupo de 14,8% para 7%.

Apesar de a operação ter gerado dúvidas sobre a condição financeira da Oi para arcar com o negócio, os papéis foram puxados pela visão de que a consolidação do setor é positiva para as companhias, por gerar maior lucratividade e melhores margens. As ações ON da Oi avançaram 6,72% na quarta-feira, 27, enquanto as ON da TIM subiram 11,19%, liderando as altas do Ibovespa. "Não faz sentido o mercado brasileiro ter cinco operadoras. Esse setor é muito consolidado. Nos EUA, por exemplo, são dois grandes players", disse uma fonte.

O interesse da Oi em entrar no capital da TIM acendeu o sinal de alerta do mercado em relação às estratégias para o leilão de celular 4G, no qual o governo espera arrecadar, no mínimo, de R$ 7,7 bilhões. A preocupação gira em torno do grande desembolso que as companhias terão para participar do leilão e se ainda haverá caixa para as três grandes teles - Oi, Telefônica e Claro - dividirem a TIM.

"Está todo mundo querendo comprar a TIM, mas tem de ver quem tem cacife para isso. A Oi está entrando na disputa com chances bem menores", disse o ex-ministro das comunicações e sócio da Órion Consultoria, Juarez Quadros. "O desafio do momento é o leilão do 4G na frequência de 700 MHz."

A companhia canadense Tim Hortons e o Burger King confirmaram um acordo para criar uma nova empresa no setor de restaurantes de serviço rápido, que deverá ter vendas anuais estimadas de aproximadamente US$ 23 bilhões e 18 mil restaurantes em 100 países.

Controlador do Burger King, o fundo de private equity 3G Capital - comandado pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira - terá uma participação de cerca de 51% na nova empresa.

##RECOMENDA##

A companhia terá sede no Canadá, segundo comunicado divulgado pela Tim Hortons. Após a conclusão da transação, cada marca será gerenciada de maneira independente. A diretoria da nova instituição contará com oito executivos atuais do Burger King e outros três que serão nomeados pela Tim Hortons.

Sob termos padrões do acordo, que foram aprovados unanimemente pelas diretorias de ambas as companhias, os acionistas da Tim Hortons receberão 65,50 dólares canadenses em dinheiro e 0,8025 ação ordinária da nova empresa por papel da Tim Hortons. As ações do Burger King serão convertidas em 0,99 ação da nova empresa e 0,01 de uma unidade de uma nova parceria limitada de Ontário controlada pela instituição recém criada.

O setor de Energia registrou 27 operações de fusão e aquisição no primeiro semestre deste ano, de acordo com a KPMG. O número representa uma expansão de 237,5% em relação às oito transações ocorridas no mesmo período do ano passado. A maior parte das operações, em um total de 17 ocorrências, envolveu apenas companhias brasileiras.

O levantamento semestral aponta também que foram realizadas seis operações envolvendo grupos estrangeiros que adquiriram companhias brasileiras de grupos nacionais no País. Outras três transações foram realizadas por empresas de capital majoritariamente estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, empresas instaladas no Brasil. Também ocorreu uma operação de compra de um ativo estrangeiro por empresa brasileira, em negociação com um grupo cujo capital era majoritariamente estrangeiro.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando