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Provocados pela Coalizão Negra por Direitos, sete partidos políticos de esquerda pedem que Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça "o estado de coisas inconstitucionais" caracterizados pela alta letalidade de pessoas negras, ocasionada pela violência do Estado e pelo desmonte de políticas públicas voltadas à população negra do país.

PT, PSOL, PSB, PCdoB, Rede Sustentabilidade, PDT e PV querem a implantação de um Plano Nacional de Enfrentamento ao Racismo Institucional. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 973 foi apresentada na última sexta-feira (13), data que marca os 134 anos da abolição da escravatura

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As legendas destacam, no entanto, que as pessoas escravizadas foram libertadas sem nenhuma perspectiva de inserção formal na educação, na economia e na cultura. 

"Pessoas negras foram marginalizadas e, sem trabalho ou terra, compulsoriamente transformadas nos principais alvos da repressão policial, uma das táticas executivas mais eficientes de controle social e vigilância de coletividades, grupos sociais e territórios vulnerabilizados historicamente", ressaltam os partidos.

As legendas querem que sejam reconhecidas e sanadas as lesões a preceitos fundamentais da Constituição praticadas pelo Estado brasileiro por ações e omissões que têm levado a uma violação sistemática dos direitos constitucionais à vida, à saúde, à segurança e à alimentação digna da população negra.

Os partidos políticos destacam o  crescente aumento da letalidade de pessoas negras em decorrência da violência institucional – sobretudo fruto da atuação policial –, bem como o desmonte de políticas públicas de atenção à saúde da população negra e de redistribuição de renda, que dificulta ou impossibilita o acesso às condições de vida digna, entre elas a alimentação saudável.

A ADPF foi distribuída para a ministra Rosa Weber, que deve se debruçar sobre o dever de impor aos Poderes Públicos a formulação e a promoção de medidas efetivas para que as violações de direitos sejam mitigadas.

Os partidos políticos precisam prestar contas em relação as suas despesas. Para fazer esse balanço, os responsáveis são os profissionais que atuam na administração. Pensando nisso, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, promove o curso gratuito “Qual o papel do administrador ordenador de despesas dos partidos políticos?”. O evento gratuito e aberto ao público acontece no dia 15 de fevereiro, às 18h, na Instituição.

Quem ministra o evento é o contador e coordenador do curso de Ciências Contábeis da UNINASSAU Graças, Romero Araújo. Ele mostrará como é importante o papel dos profissionais que atuam nessa prestação de contas.

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“Quem atua nessa área é o responsável por conduzir todas as questões referentes aos gastos eleitorais.Sempre estão vinculados aos candidatos ou aos partidos políticos no gerenciamento dos recursos. As entradas e saídas de dinheiro que transitam na conta corrente, bem como o controle de notas fiscais, recibos, quitações, ou seja, toda a questão ligada ao financeiro”, explica. As inscrições são realizadas por meio do site de extensão da instituição

*Da assessoria de imprensa

Após ser revelada uma investigação contra três militares filiados ao PT, a Força Aérea Brasileira (FAB) se pronunciou, garantindo que não há direcionamento específico ao partido e que 221 integrantes são investigados por envolvimento com 26 legendas.

A instituição lembrou que o art. 143, § 3º, inciso V, da Constituição Federal veda a filiação de militares ativos a partidos políticos.

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“Com objetivo de orientar e fazer cumprir o dispositivo legal supracitado, independentemente de partido político, a Força Aérea Brasileira realiza levantamentos periódicos no âmbito de seu efetivo. Os dados sobre filiação político-partidária de qualquer cidadão são informações disponíveis para consulta mediante número do título de eleitor", esclareceu.

Ainda mais militares em partidos em 2020

A FAB ressalta que o índice foi maior em 2020. No ano passado, 908 filiações - equivalente a 1,3% do seu efetivo - em 29 legendas foram identificados para a abertura de Procedimento de Apuração e Transgressão Disciplinar.

O LeiaJá solicitou o prazo para o desfecho da investigação que corre em sigilo, mas o comunicado não discriminou o período.

Os Três Poderes, o Ministério Público e até as Forças Armadas passam por um período de baixa na avaliação dos brasileiros, segundo aponta pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (24). O levantamento, feito entre os dias 13 e 15 deste mês, mostra que em relação ao levantamento anterior, realizado em julho de 2019, subiu a desconfiança da população acerca do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de outros atores institucionais. A Presidência da República foi a instituição com a maior piora: tinha a desconfiança de 31% dos entrevistados em 2019 e agora está com 50%. 

No ranking da confiança popular, novamente o primeiro lugar ficou com as Forças Armadas, com 76%. A desconfiança, porém, aumentou numericamente em relação a dois anos atrás, atingindo a taxa mais alta da série histórica iniciada em 2017. Eram 19% em 2019 e agora são 22%. 

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Entre os dez pesquisados pelo Datafolha, o pior resultado ficou com os partidos políticos, que sofrem a desconfiança de 61% dos entrevistados. A rejeição às agremiações era de 58% em 2019 e agora está em 61%. O sentimento antipolítica também atinge fortemente o Congresso Nacional, visto como não confiável por 49%. 

A imprensa, alvo de críticas constantes do bolsonarismo, tinha a desconfiança de 30% há dois anos e agora está com 32%. Dizem confiar na imprensa 66%, divididos em 48% que afirmam confiar "um pouco" e 18% que dizem "muito". O Ministério Público, que costuma ser bem avaliado pela população, teve um revés nessa rodada do Datafolha. Disseram que não confiam na instituição 30%, ante 23% em 2019 

O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre as redes sociais. Disseram que não confiam nelas 53% —eram 46% na pesquisa anterior. Afirmam que confiam 46%, sendo que 40% disseram "um pouco" e 6%, "muito". Em relação às grandes empresas brasileiras, 29% disseram não confiar, e 69% afirmaram que confiam. O detalhamento dos dados da pesquisa mostra diferenças de opinião entre diversos segmentos da população. 

Os jovens de 16 a 24 anos tendem a confiar mais nos partidos políticos, no Judiciário e no Congresso. Na direção oposta, são mais céticos sobre a imprensa. As Forças Armadas têm imagem melhor entre homens, quem tem renda familiar acima de cinco salários mínimos e moradores de Centro-Oeste. O Judiciário, que no quadro geral tem a desconfiança de 31% dos entrevistados, no Nordeste é visto dessa maneira por 34%. Os resultados da pesquisa também variam de maneira expressiva de acordo com as preferências políticas do entrevistado. 

Entre eleitores que dizem que votarão em Bolsonaro em 2022, a desconfiança na imprensa passa de 32% para 47% e, em relação às redes sociais, cai de 53% para 46%. Os eleitores bolsonaristas também desconfiam mais do Supremo Tribunal Federal. 

Já os entrevistados que dizem que votarão em Luiz Inácio Lula da Silva no próximo ano tendem a ser mais avessos ao Ministério Público. O petista se tornou um crítico de procuradores ao longo de seus embates com autoridades da Lava Jato e chegou a processar o ex-chefe da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol. Entre eleitores de Lula, os que não confiam nos promotores e procuradores passam de 30% para 33%. 

Quem pretende votar no PT em 2022 também tende a apoiar menos as Forças Armadas. A taxa de desconfiança nesse segmento passa de 22% para 32%. O Datafolha ouviu presencialmente 3.667 pessoas em 190 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 

 

O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que permite aos partidos políticos se unirem em uma federação a fim de atuarem como uma só legenda nas eleições e na legislatura. O veto integral foi publicado na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União.

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O texto vetado aplicava à federação de partidos todas as normas previstas para os partidos políticos nas eleições, como escolha de candidatos, propaganda eleitoral e arrecadação de recursos para campanhas, além da fidelidade partidária durante o mandato.

O projeto foi aprovado com o objetivo de ajudar os partidos menores a alcançarem a cláusula de barreira, regra legal que limita a atuação de legendas que não obtém determinada porcentagem de votos para o Congresso. Pelo texto vetado, a cláusula seria calculada para a federação como um todo e não para cada partido individualmente.

O projeto (PL 2522/15) foi aprovado na Câmara dos Deputados no mês passado. A proposta é oriunda do Senado, onde foi aprovada em 2015.

Na mensagem de veto publicada, Bolsonaro afirmou que as novas regras inaugurariam um formato com características análogas à das coligações partidárias, que estão proibidas pela Emenda Constitucional 97, de 2017.

Segundo Bolsonaro, a emenda constitucional visou reduzir a fragmentação partidária, aprimorando o sistema representativo. “Assim, a possibilidade da federação partidária iria na contramão deste processo, o que contraria interesse público”, completou.

O veto presidencial será analisado agora pelo Congresso Nacional, em sessão a ser marcada. Os deputados e senadores podem manter o veto ou derrubá-lo, restaurando o projeto, que assim se torna lei.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A transparência dos partidos políticos ainda é um desafio no País. Apesar de avanços recentes, como a adoção do Sistema de Prestação de Contas Anuais (SPCA), em 2018, entidades que atuam na proposição de reformas e regras de transparência no Brasil avaliam que a legislação ainda é insuficiente e que há pouca cooperação da classe política por mais transparência no uso de recursos públicos por parte das siglas.

O problema é antigo e esbarra numa confusão de conceitos: para alguns, regras rígidas de transparência podem comprometer a autonomia partidária, conceito que definiu como princípio constitucional a liberdade às siglas depois do período de repressão da ditadura. Na prática, essa autonomia garante aos partidos o direito de fazer suas escolhas políticas e análises de viabilidade eleitoral sem intervenções do Estado.

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"Nenhuma liberdade é absoluta e a autonomia partidária também não deve ser", diz a advogada Marilda Silveira, especialista em Direito Eleitoral. "Até onde a lei deve fixar a forma de agir dos partidos não é uma decisão simples. Partidos não são empresas, não são parte do poder público e nem devem ser. Mas precisamos encontrar um caminho para ampliar a participação dos filiados, aumentar a transparência e, sendo a vontade dos filiados, aumentar a alternância."

É neste contexto que atuam movimentos pró-transparência. "É um desafio aumentar o nível de transparência dos partidos porque a classe política não se mobiliza neste sentido", diz Manoel Galdino, do Transparência Brasil. "Sou muito cético em relação a isso. Algumas siglas dizem querer fazer mudança, muitos prometem estabelecer regras de compliance (normas de integridade e conformidade), democracia interna, mas na prática isso não acontece."

Siglas como o MDB, PT, PSDB, PDT, Podemos e PSL chegaram a anunciar em anos anteriores que implantariam sistemas de transparência usados no mundo corporativo, mas nada ainda saiu do papel. "É preciso buscar um equilíbrio entre transparência e autonomia dos partidos", diz o presidente do PSOL, Juliano Medeiros. "Se, por um lado, a maioria dos partidos são verdadeiras caixas-pretas quanto à definição de suas candidaturas, por outro, a busca por transparência não pode justificar intervenções indevidas."

Um projeto de lei de autoria do senador Antônio Anastasia (PSDB) quer obrigar partidos a cumprirem uma série de normas para aumentar a transparência e evitar atos de corrupção. É a principal matéria em discussão no Congresso sobre transparência, mas está parada no Senado desde o ano passado.

Justiça

O caminho adotado por entidades e pela sociedade civil para exigir mais transparência das siglas tem sido o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2018, o tribunal determinou a adoção de um sistema eletrônico para que as legendas informassem de forma padronizada seus dados financeiros, o SPCA. Com o sistema, tornou-se possível detalhar e automatizar a análise dos dados da contabilidade dos partidos.

Ainda assim, há o que melhorar, na avaliação do diretor do Transparência Partidária, Marcelo Issa. "Quando analisamos a legislação relativas à utilização de recursos públicos por outras entidades privadas, e mesmo por órgãos governamentais, vemos parâmetros de transparência mais rigorosos que aqueles aos quais estão submetidas as contas dos partidos políticos."

O Transparência Partidária e o Transparência Brasil são coautores de um requerimento protocolado no TSE que pode tornar obrigatória a divulgação mensal dos extratos bancários dos partidos. O relator do caso no tribunal, ministro Luis Felipe Salomão, recebeu da ProcuradoriaGeral Eleitoral, no fim de agosto, parecer favorável à obrigatoriedade. Atualmente, os partidos precisam expor esse tipo de movimentação financeira apenas uma vez ao ano. O que as entidades defendem é a disponibilização dos dados em tempo real.

A avaliação é que desta forma há um ganho em transparência, já que gastos e movimentações atípicas nas contas dos partidos podem ser identificados com mais rapidez. Com os dados do SPCA, Issa fala em criar um sistema para emitir automaticamente alertas de movimentações atípicas nas contas dos partidos.

Um exemplo recente que poderia ser apontado num sistema similar ao que as entidades propõem é a compra feita pelo Patriota de um veículo Mitsubishi no valor de R$ 260 mil

com dinheiro público. A compra foi realizada em 2019, mas só foi divulgada no mês passado, diante da apresentação dos dados anuais pelo partido. A sigla não respondeu. A outro jornal, disse que era uma "ferramenta necessária" para o trabalho. "Quando se fala em transparência, o timing é muito importante", diz Issa.

Enquanto novas regras são discutidas, outras tentam ser derrubadas. O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou no mês passado a julgar um pedido formulado por 17 partidos para derrubar uma regra que vigora desde 2015. Os partidos questionavam o mecanismo que prevê que, se os partidos não apresentarem explicações sobre suas movimentações quando forem cobrados na Justiça, perdem o direito de manifestar esses mesmos argumentos ou explicações depois, no decorrer do julgamento da prestação de contas.

"Eles não querem ser controlados", diz Galdino. "Os partidos sabem que, sem transparência, podem atuar na ilegalidade ou na imoralidade. Não é proibido remunerar caciques com valores exorbitantes, mas se o público fica sabendo que o dinheiro público é usado para enriquecer uma pessoa, o público não vai achar legal."

Em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei cuja tramitação foi marcada por polêmica. Entre os pontos que chegaram a ser debatidos estavam a flexibilização da Lei da Ficha Limpa, a autorização para usar recursos públicos para pagar a defesa de políticos acusados de corrupção, a exigência de conduta dolosa para multar partidos e até o pagamento de passagens aéreas com público a qualquer pessoa não filiada. Nada disso passou.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil tem hoje 16.499.493 pessoas filiadas a partidos políticos no país, sendo 9.015.650 do sexo masculino, 7.476.783 do sexo feminino e 7.060 sem gênero informado. Das 33 legendas registradas no TSE, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) é o que tem mais filiados: 2.163.450 pessoas. Já o recém-criado Unidade Popular (UP) é a agremiação política brasileira com menos filiados, totalizando 1.116 membros.

Além do MDB, apenas outros seis partidos políticos registrados na Justiça Eleitoral contam com mais de 1 milhão de filiados: Partido dos Trabalhadores (PT), com 1.535.390; Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que tem 1.379.564; Progressistas (PP), com 1.342.038; Partido Democrático Trabalhista (PDT), que conta com 1.162.475 filiados; Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 1.092.195; e Democratas (DEM), com 1.025.415 filiados.

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O Estado de São Paulo é o reduto da maior parte dos filiados brasileiros, com 3.092.214; seguido do estado de Minas Gerais, com 1.724.890; e do Rio Grande do Sul, com 1.343.540.

Requisito

A filiação partidária é pré-requisito para o eleitor se candidatar a algum cargo eletivo. De acordo com a legislação, para postular uma vaga eletiva, o eleitor, entre outros requisitos, deve estar filiado ao partido no mínimo seis meses antes da data fixada para as eleições, sendo facultado à agremiação estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação partidária superiores.

A Justiça Eleitoral recebe as informações encaminhadas pelos partidos para os fins de arquivamento, publicação e verificação do cumprimento dos prazos de filiação para efeito de registro de candidaturas.

A legislação estabelece que os partidos devem apresentar a relação de filiados anualmente, sempre na segunda semana dos meses de abril e outubro.

*Do site do TSE

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 24, em definitivo, projeto de lei que anistia multas aplicadas a partidos políticos. O texto segue agora para a sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro. A anistia vale para todas as siglas que receberam multas decorrentes de aplicação incorreta de parte dos recursos do Fundo Partidário. Os partidos que não gastaram, por exemplo, o mínimo de 5% do Fundo Partidário com ações para incentivar a participação feminina na política até o ano de 2018 vão ficar livres de punição por parte da Justiça Eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde que Sergio Guerra morreu em 2014 que o PSDB de Pernambuco virou um corpo sem cabeça, tendo muitos quadros relevantes e expressivos mas nenhum que significasse hegemonia no partido e representasse uma expectativa de poder. Por força das circunstâncias, Bruno Araújo, que está no terceiro mandato de deputado federal, acabou se tornando ministro das Cidades de Michel Temer, o que evidentemente o diferenciou dos demais quadros do partido no estado.

Por ser o terceiro maior partido do Brasil e ter governado o país por oito anos, o PSDB deveria ocupar um espaço de protagonismo nas discussões de 2018 em Pernambuco, porém apesar de prefeitos reconhecerem a liderança do ministro das Cidades, dois deputados federais trabalham diariamente para sabotar Bruno que é um dos principais ministros de Temer.

Daniel Coelho e Betinho Gomes há muito tempo vêm adotando uma postura que não condiz com uma seccional do partido que tem prestígio na esplanada. Daniel e Betinho deveriam respeitar a prevalência de Bruno no partido e seguir a sua orientação. Caso não quisessem, deveriam se afastar da sigla pois beira o oportunismo ter benefícios diretos ou indiretos junto a Bruno Araújo mas não querem arcar com a responsabilidade de defender o ministro e o governo que ele faz parte.

O fato de Daniel e Betinho não falarem a mesma língua de Bruno tem intensificado as confusões e a temperatura do partido. Daniel, Betinho e Elias agora estão unidos para fazer um contraponto ao ministro, que ganhou o apoio irrestrito dos prefeitos da sigla para assumir a presidência estadual do PSDB. Essa confusão não tem a menor condição de terminar bem.

Enquanto Bruno está a vida inteira no PSDB, Daniel e Betinho vivem pulando de galho em galho, o primeiro já foi do PV e agora quer ir para o PSL, enquanto o segundo já foi do PPS e estaria em negociações para junto com Elias Gomes ir para o PV. Essa briga interna acaba fragilizando não só a liderança de Bruno, que teria todas as condições de ser pelo menos candidato a senador em 2018 devido à força do partido, mas também a própria situação de Daniel e Betinho, que devem cair abruptamente suas votações no ano que vem, com Betinho tendo riscos reais de sequer se reeleger.

No fim das contas Bruno deverá ficar com um PSDB mais enxuto, porém sem fôlego para disputar o Senado, e os outros seguirão sua vida política completamente fragilizados e sem qualquer perspectiva majoritária ou de cargos no executivo.

Aposta - Uma das principais apostas do grupo dos Ferreira para deputado estadual é o delegado Erick Lessa, que obteve 41.102 votos para prefeito de Caruaru. O delegado fez uma campanha bonita, leve e propositiva e por muito pouco não chegou ao segundo turno. Em 2018 pode ser o fato novo de Caruaru por uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco.

Estadual - Um nome que deve sacudir a política pernambucana no ano que vem é o secretário de Planejamento e Gestão da prefeitura do Recife Alexandre Rebelo, que será candidato a deputado estadual com o apoio irrestrito de Geraldo Julio. O projeto passa muito mais do que tentar uma cadeira na Alepe, segundo informações ele estaria sendo trabalhado pelo prefeito para ser o seu sucessor em 2020.

Felipe Carreras - Outro que é pré-candidato a sucessor de Geraldo, Felipe Carreras, que é deputado federal e diz que tentará a reeleição, volta e meia tem seu nome ventilado para disputar uma cadeira na Casa Joaquim Nabuco. O primeiro motivo seria o de abrir bases para João Campos, que é candidato a federal, e o segundo é o fato de na Alepe ficar mais próximo do Recife para fortalecer seu projeto majoritário em 2020.

Rec'n'Play - O prefeito Geraldo Julio participa nesta sexta-feira do lançamento do projeto Rec'n'Play, apresentado pelo Porto Digital. O evento acontece entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro e foi formatado para acontecer em diversos polos no Bairro do Recife. A iniciativa tem objetivo de gerar novos vínculos entre os participantes e a cidade, por meio da tecnologia, integrando diversas áreas como Desenvolvimento de Games, e-Sports, Música, Fotografia, Design, Audiovisual, Cidades Inteligentes & Sustentabilidade, IoT, Robótica e Fabricação Digital e Tecnologias da Informação e Comunicação.

RÁPIDAS

Igarassu - A vereadora Erica Uchoa (PTB) espalhou outdoors pela região do litoral Norte e já está sendo cotada como candidata a deputada estadual em 2018. Desde que Ceça Ribeiro deixou de ser deputada em 2010 que a cidade não possui nenhum representante. No segundo mandato como vereadora, Erica foi a quarta mais votada do município e espera lograr êxito no ano que vem.

Sanharó - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou seguimento (julgou inviável) ao Habeas corpus, ao ex-prefeito do município de Sanharó Cesar Augusto de Freitas. A decisão cabe último recurso ao pleno do STF e, se confirmada a decisão da ministra, o ex-prefeito cumprirá a pena e perderá seus direitos políticos por oito anos.

Inocente quer saber - Em quanto tempo Bruno Pereira voltará para a prefeitura de São Lourenço da Mata?

Pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão, organização social sem fins lucrativos voltada à comunicação e aos direitos das mulheres, revela que os partidos políticos brasileiros convidam mulheres para concorrer em eleições apenas para preencher a cota mínima exigida por lei.

O tema foi debatido nesta segunda-feira (8) na capital paulista, no seminário Desafios para a Igualdade de Gênero nas Eleições Municipais de 2016. O estudo foi realizado em 2014 com base em entrevistas com 14 mulheres que concorreram como vereadoras na eleição de 2012. Metade delas conseguiu se eleger.

Segundo a pesquisa, o convite dos partidos é feito com um ou dois meses de antecedência das campanhas políticas, mostrando o baixo interesse dos partidos em formar candidatas com chance real de vitória. “É preciso se preparar pelo menos um ano antes, tem que preparar estratégia, mostrar a militância. Sou contra decidir ser candidata uma semana antes da convenção, nós temos que desencorajar isso”, disse Jacira Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão.

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Entre as razões que levam essas mulheres a aceitar os convites estão a preocupação em ajudar o partido ao qual já são filiadas, além do gosto pelo desafio. As candidatas alegaram ainda o apoio de amigos e familiares, que se comprometem a ajudar na campanha.

De acordo com o levantamento, as candidatas em potencial são engenheiras, advogadas, professoras, policiais, profissionais da saúde ou líderes de movimentos sociais. “As mulheres, em geral, não se veem como candidatas. Antes de se candidatar a cargos eletivos já construíram trajetórias de longa experiência de atuação política, mas não necessariamente partidária”, diz o estudo.

Figurante - A pesquisa mostra que somente no decorrer da campanha as mulheres percebem que entraram em um “jogo em que não deveriam ter entrado”. “Ela passa a ser vista como uma candidata de segunda categoria, de menor importância”, explica Jacira. O estudo mostra ainda que as candidatas mulheres não são vistas pelos partidos como participantes ativas, mas figurantes.

Para reverter esse quadro, conclui o estudo, a mulher precisa se integrar à estrutura do partido e atuar como protagonista. “É essencial frequentar o partido nos espaços de disputa e fazer parte da dinâmica do poder. A disponibilidade para o tempo partidário tem a ver com o tempo masculino na vida pública e privada”, diz a pesquisa.

A desocupação das escolas paulistas deflagrou um impasse em torno do comando dos protestos. Após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) suspender o plano de fechar 93 colégios no próximo ano, alunos autônomos disputam a liderança da condução das ocupações restantes com movimentos estudantis tradicionais, ligados a partidos políticos.

Alunos de nove escolas deixaram os prédios na terça-feira, 8, segundo a Secretaria Estadual da Educação - 145 ainda estavam tomadas e, no auge, foram 196.

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Ao menos duas organizações reivindicam ter legitimidade para reunir o movimento: o Comando das Escolas Ocupadas, formado por representantes de colégios invadidos e que se diz o "único porta-voz", e o bloco da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com os braços estadual (Upes) e municipal (Umes), sob a influência de partidos, como o PCdoB.

O Comando, que teria reunido lideranças de 130 escolas, acusa, nas redes sociais, a Ubes de tentar tirar os alunos das ocupações. "Recebemos diversas denúncias de que a Ubes está forçando e prometendo desocupar os estudantes de muitas escolas da capital. Nenhuma entidade estudantil representa os estudantes", diz o texto.

A Ubes, que garante ter reunido 50 escolas em suas assembleias, nega. Camila Lanes, presidente da entidade, diz que é favorável à manutenção das ocupações, mas respeita a autonomia dos colégios. "Não orientamos a desocupação. Apoiamos a decisão de cada escola." A Ubes tem influência sobre grêmios estudantis de colégios estaduais. Alunos que lideram o movimento nas escolas acabam se conhecendo em encontros anuais de grêmios promovidos pela entidade.

Mais partido

Ligado ao PSOL, o Juntos participa de invasões em ao menos sete unidades. "Os alunos ocuparam e nós estamos nas escolas dando apoio", diz Helen Cristine, de 17 anos, do Juntos e aluna da Escola Estadual Dario de Queiroz.

A presidente da Apeoesp, sindicato dos docentes com lideranças ligadas ao PT, Maria Izabel Noronha, afirma agora que a entidade defende a desocupação. "Diante do anúncio do governador, podemos estabelecer um calendário de lutas que não acontece agora, mas não orientamos. Eles têm autonomia e isso deve ser respeitado." Antes da revogação, a entidade, porém, apoiou as ocupações feitas pelos estudantes.

José Diógenes, de 19 anos, ex-aluno e ocupante da Escola Estadual Romeu de Moraes, na Lapa, diz que a decisão de continuar foi tomada em assembleia, sem influência externa. "O sindicato (Apeoesp) nos procurou, mas entendemos que o melhor é continuar." O mesmo aconteceu na Escola Estadual Silvio Xavier, no Piqueri. "Colocaram na cabeça dos pais e professores que nossa luta foi vencida, mas não foi", diz a aluna Dafine Cavalcanti, de 17 anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os partidos políticos, o Congresso Nacional, a Presidência da República e os ministérios são, nesta ordem, as instituições menos confiáveis entre os brasileiros. A informação faz parte de pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil para avaliar o grau de credibilidade de 14 instituições.

O resultado do levantamento, que também apontou que 74% dos brasileiros são contra doações de empresas a partidos políticos e candidatos, ocorre em meio ao escândalo da Operação Lava Jato, que vem revelando suspeitas de irregularidades e trocas de favores envolvendo as doações e propinas de grandes empreiteiras a partidos políticos.

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A pesquisa entrevistou 2.125 pessoas de 135 municípios de todas as regiões do País entre 9 e 13 de junho e tem margem de erro de dois pontos porcentuais. No outro extremo da tabela, as Forças Armadas e o Conselho Federal da OAB são as instituições mais confiáveis entre os brasileiros.

De acordo com a pesquisa, 73% dos entrevistados confiam nas Forças Armadas, 24% não confiam e 4% não souberam responder. No caso do Conselho Federal da OAB, 66% confiam, 27% não confiam e 7% não souberam responder. Em terceiro lugar ficou a Igreja Católica, com 61% confiando, 37% não e 3% sem saber responder.

A pesquisa mostra ainda que o Poder Judiciário ficou em quarto lugar, sendo considerado confiável para 55% da população, contra 40% dos que não confiam e 5% dos que não responderam. O levantamento também indicou que população não confia em instituições ligadas à política. Segundo a pesquisa, somente 19% confiam na Presidência e nos Ministérios, outros 78% não confiam e 3% não souberam responder.

O Congresso Nacional conta com a confiança de 15% dos entrevistados enquanto que 82% não confiam e 3% não sabem responder. Os partidos políticos, por fim, detém a confiança de apenas 7% da população, 91% não confiam e 2% não souberam responder.

Para a criação do ranking, o instituto de pesquisa exclui as menções positivas das negativas e soma 100 ao resultado, o que evita números negativos. Devido a isso, índices superiores a 100 são considerados positivos e inferiores negativos.

No ranking, as Forças Armadas aparecem com 149 pontos, o Conselho Federal da OAB com 139 e a Igreja Católica com 124. Em junho do ano passado, a OAB aparecia com 125.

No fim da tabela, os partidos políticos aparecem com 17 pontos, o Congresso Nacional com 33 e a Presidência e os ministérios com 41.

Vários motivos podem levar dois partidos a optarem por uma fusão. Fortalecimento das legendas, ampliações das bancadas, ideologias semelhantes e tantos outros arranjos políticos. Na história da política o ato é praticado há algum tempo como a fundação do PR em 2006, fruto da fusão do Prona com o PL. De volta à atualidade, o PTB e o DEM estão “namorando” há meses e a qualquer momento podem se fundir. Já o PPS e o PSB, sem deixar escapar as conversas, pegaram alguns pós-comunistas de surpresa como a presidente estadual em Pernambuco, Débora Albuquerque e anunciaram a junção a menos de uma semana. Mas como funciona esta fusão?

Segundo o coordenador de Registros e Informações Processuais do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE), Marcos Valério, a prática é legal, conforme orienta a Lei dos Partidos Políticos, nº: 9.096/95. “É um processo legal definido na própria Lei dos Partidos e na Constituição Federal, artigo 17º”, explicou, acrescentando que não é necessário colher assinaturas de eleitores, como se faz para a criação de uma nova legenda. “Isso é uma outra etapa, porque os partidos já estão criados. A fusão é a reunião de dois ou mais partidos num só”, esclareceu.

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Como cada partido possui um estatuto e uma comissão nacional definida, a fusão exigirá mudanças nesses aspectos, assim como em outros. “Não há prazo definido desde que anunciado até a oficialização, mas o ideal é que seja feito o mais rápido possível, pois cada um tem seu estatuto e programas e o primeiro passo é deliberarem com a direção nacional a fusão, e posteriormente, elaborar um novo projeto, um novo estatuto e uma nova comissão nacional comum aos dois partidos”, pontuou.

Depois da definição da união das siglas e da composição do novo diretório nacional, os líderes precisão registrar a legenda. “A nova comissão é responsável para cuidar do registro perante o Cartório Cívil do Distrito Federal, em Brasília. E depois disso, oficializar junto ao Tribunal Superior Eleitoral”, detalhou o representante do TRE-PE. 

Marcos Velório também comentou a definição de incorporação, algo semelhante à fusão, porém, com uma diferença significante. “Quando um partido migra para o outro, e o outro aceita o estatuto, chamamos incorporação. Para ser fusão é necessário criar uma nova sigla, porque se permanecer uma das duas é incorporação”, definiu. Neste caso, se o PSB permanecer sem alterações em relação à união com o PPS como foi garantido pelo vice-presidente nacional de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque, o ato poderá ser encarado como uma incorporação. 

Ainda sobre a sigla que deve ou não permanecer, Valério pontuou não haver nenhuma regra da Justiça Eleitoral. “A sigla depende de um entendimento deles. Eles podem criar qualquer nova sigla, desde que não seja nenhuma que já exista”, frisou. 

Perda de mandato – Outro assunto abordado pelo coordenador do TRE-PE refere-se à insatisfação de algum filiado com mandato eletivo. No entanto, o assunto é visto como justa causa e livra o político da perda do cargo. “A Resolução 22.610/07 do TSE trata da infidelidade partidária, ou seja, é considerado como justa causa às hipóteses de incorporação ou fusão do partido. Então, se o político não concorda com algum desses dois procedimentos, pode se desfiliar sem perder seu mandato, mas o ideal é entrar com essa ação antes do partido pedir seu cargo”, orientou. 

Apesar da recomendação de Marcos Valério, ele lembrou que casos como esses devem ser avaliados com detalhes pelos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o país, nos casos de cargos para governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores, e pelo TSE nos casos de senadores, deputados federais e presidente da República. O coordenador do TRE-PE também avaliou de forma positiva a existência de fusão partidária dentro da Justiça Eleitoral. “Isso é bom. É previsto na própria Constituição Federal e significa liberdade e autonomia entre os partidos”, considerou Valério. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta segunda-feira (4) que todos os 32 partidos políticos apresentaram a prestação de contas partidárias do exercício de 2014 dentro do prazo, até 30 de abril. Após a publicação do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício de cada partido no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), o conteúdo dos dois demonstrativos será disponibilizado no Portal do TSE na internet. 

Pela resolução, os autos da prestação de contas devem ficar disponíveis na Secretaria Judiciária do TSE pelo prazo de 15 dias, para que qualquer interessado possa consultá-los. Em seguida, o processo permanece por mais cinco dias para que o MP ou qualquer partido político possa impugnar as contas, se desejar.

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Ainda de acordo com as normas, os diretórios nacionais das legendas devem entregar no TSE as respectivas prestações de contas. Já os diretórios estaduais devem apresentá-las aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), e os diretórios municipais, nas zonas eleitorais.

Há dois tipos de prestações de contas que devem ser feitas à Justiça Eleitoral: a do período eleitoral e a partidária anual. No caso de ano eleitoral, os candidatos, os partidos e os comitês financeiros têm de encaminhar as prestações de contas em três momentos, sendo duas entregas parciais em agosto e setembro do ano eleitoral, e a prestação final, tanto do primeiro turno quanto do segundo, se houver, até o término de novembro. Com relação à prestação anual das contas partidárias, todos os partidos registrados na Justiça Eleitoral têm de entregar as contas até 30 de abril do ano posterior ao exercício. 

Após a entrega das contas, os técnicos do TSE analisam toda a documentação apresentada com base na legislação eleitoral e partidária. Segundo legislação a Justiça Eleitoral deve exercer a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas dos partidos e, em caso de ano eleitoral, sobre as despesas de campanha. As prestações de contas devem conter: a discriminação dos valores e a destinação dos recursos recebidos do Fundo Partidário; a origem e o valor das contribuições e doações; as despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e televisão, comitês, propaganda, publicações, comícios e demais atividades de campanha; e a discriminação detalhada das receitas e despesas.

Até agora o TSE já disponibilizou as informações do PPL, PSC, PRB, PRP. Para visualizar as informações cliquei AQUI

O prazo para que os partidos políticos encaminhem à Justiça Eleitoral a prestação de contas anual, referente ao exercício financeiro de 2014, encerra nesta quinta-feira (30). Os órgãos partidários nacionais devem entregar suas contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os estaduais devem apresentar os registros econômicos aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). As representações municipais das siglas terão suas contas encaminhadas aos respectivos juízos eleitorais (cartórios eleitorais).

A entrega da prestação de contas anual pelos partidos políticos é determinada pela Constituição Federal e pela Lei dos Partidos Políticos. De acordo com a legislação, compete à Justiça Eleitoral fiscalizar as contas dos partidos e a escrituração contábil e patrimonial, para verificar a correta regularidade das contas, dos registros contábeis e da aplicação dos recursos recebidos, próprios ou do Fundo Partidário.

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Há dois tipos de prestações de contas que devem ser feitas à Justiça Eleitoral: a do período eleitoral e a partidária anual. No caso de ano eleitoral, os candidatos, os partidos e os comitês financeiros têm de encaminhar as prestações de contas em três momentos, sendo duas entregas parciais em agosto e setembro do ano eleitoral, e a prestação final, tanto do primeiro turno quanto do segundo, se houver, até o término de novembro. Com relação à prestação anual das contas partidárias, todos os partidos registrados na Justiça Eleitoral têm de entregar as contas até 30 de abril do ano posterior ao exercício.

 

Os 32 partidos políticos com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm até quinta-feira (30) para apresentarem suas prestações de contas referentes ao exercício de 2014. Os diretórios nacionais das legendas devem entregar os documentos ao TSE. Já os diretórios estaduais devem apresentá-las aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), e os diretórios municipais, nas zonas eleitorais.

A entrega da documentação deve seguir as Orientações Técnicas nº 1 e nº 2 de 2015, da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) do TSE, nos termos  da Portaria TSE nº 107 de 4 de março deste ano. Caso as informações de exercícios anteriores não tenham sido entregues, valem as mesmas regras.

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Após a entrega das contas, os técnicos analisam toda a documentação apresentada com base na legislação eleitoral e partidária. Se houver peças faltando, é aberto o prazo de 72 horas para os devidos esclarecimentos.

Caso o partido não entregue a prestação de contas dentro do prazo, a Presidência do Tribunal é informada que a sigla está inadimplente quanto a essa obrigação. O partido, então, é intimado a apresentar as contas em um prazo de 72 horas. Se o novo limite for descumprido, é determinada a suspensão imediata da distribuição ou repasse de novas cotas do Fundo Partidário, sujeitando-se, ainda, o partido ao julgamento de contas não prestadas.

Se a prestação estiver completa, a Justiça Eleitoral determinará, imediatamente, a publicação dos balanços na imprensa oficial, e, onde ela não existir, a afixação dos balanços no cartório eleitoral, para que algum outro partido ou cidadão, caso queira, possa questionar as contas ou impugná-las.

A entrega da prestação de contas anual pelos partidos políticos é determinada pela Constituição Federal. De acordo com a legislação, compete à Justiça Eleitoral fiscalizar as contas dos partidos e a escrituração contábil e patrimonial, para verificar a correta regularidade das contas, dos registros contábeis e da aplicação dos recursos recebidos, próprios ou do Fundo Partidário.

As prestações de contas devem conter: a discriminação dos valores e a destinação dos recursos recebidos do Fundo Partidário; a origem e o valor das contribuições e doações; as despesas de caráter eleitoral, com a especificação e comprovação dos gastos com programas no rádio e televisão, comitês, propaganda, publicações, comícios e demais atividades de campanha; e a discriminação detalhada das receitas e despesas.

Todos os partidos políticos com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderão realizar convenções destinadas à deliberação sobre coligações e à escolha de candidatos a partir desta terça-feira (10). O prazo determinado pela Justiça Eleitoral respeita a Lei das Eleições e segue até o dia 30 de junho. 

As convenções partidárias devem ser realizadas em conformidade com as normas estatutárias da legenda. Para as eleições deste ano, serão escolhidos os candidatos aos cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual/distrital.

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Em Pernambuco, os pré-candidatos da Frente Popular serão os primeiros membros de uma chapa política a realizar a convenção. Os futuros candidatos promoverão o ato no próximo domingo (15), no Centro de Convenções, em Olinda. 

Procedimento - Para a realização das convenções de caráter eleitoral, os partidos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento, devendo comunicar por escrito ao responsável pelo local, com antecedência mínima de 72 horas, a intenção de promover o evento no local. 

Registro - Apesar de o prazo das convenções encerrarem dia 30 de junho, o registro de candidatura poderá ser feito até 5 de julho, no TSE, até às 19h. O requerimento de registro de candidatos a presidente e vice-presidente da República também vale para a apresentação, aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), dos requerimentos de registros de candidatos a governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual ou distrital.

A Diretoria de Regulação do Banco Central estabeleceu as regras para a abertura e movimentação de contas eleitorais. As orientações foram publicadas nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o comunicado, os partidos políticos devem abrir a conta até o dia 5 de julho, apresentando os documentos previstos na norma. As contas eleitorais de candidatos e comitês financeiros devem ser encerradas até a diplomação dos eleitos.

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Os partidos políticos devem encaminhar à Justiça Eleitoral as relações atualizadas de filiados até a próxima segunda-feira (14). As informações devem ser enviadas pela internet e serão divulgadas pela Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE) após o processamento dos dados. Atualmente, 32 partidos estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A relação atualizada deve conter a data de filiação e o número dos títulos e das seções eleitorais em que os filiados às legendas estiverem inscritos. Os dados devem ser disponibilizados através do site do Filiaweb, que permite a interação on-line com o Sistema de Filiação Partidária.

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De 15 a 20 de outubro o TSE fará a identificação das duplicidades de filiação partidária, isto é, identificará as pessoas que estão ligadas a mais de uma sigla. No final de outubro, será feita a divulgação das duplicidades de filiação e a publicação na internet das relações oficiais de filiados. 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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Com o registro do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e o do Solidariedade, o Brasil atingiu a marca de 32 legendas no ano de 2013. No entanto, em vez de atrair adeptos, as siglas afastam os eleitores. Eles não acreditam mais nas representações partidárias e acabam se identificando com os candidatos a um cargo majoritário do que com os próprios partidos.

De acordo com a pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN) sobre os partidos políticos, 63,3% dos entrevistados disseram que um partido de um candidato não influencia no voto para a Presidência da República.







“Hoje em dia os eleitores não querem saber da bandeira do presidente ou do partido desse mesmo presidente. Elas querem saber se o candidato é capaz de resolver os problemas. Além disso, as responsabilidades de um cargo presidencial afastam a “partidarização” do discurso presidencial. As proibições que estão na legislação não permitem que o presidente faça “propaganda” do partido”, explicou o cientista político Vitor Diniz.

A pesquisa do IPMN também mostra que, mesmo com a aversão aos partidos políticos, muitos entrevistados têm suas preferências partidárias em uma campanha eleitoral. Questionados sobre qual a legenda que desejam que vença a eleição presidencial, a grande maioria escolheu o PT (34,3%), em segundo lugar, os eleitores relataram que não preferem nenhuma outra legenda (18,4%). As siglas PSB (5,3%), PMDB (4,3%), PSDB (2,6%) e PV (1%) também foram lembrados.

No entanto, na mesma pesquisa, 17,8% dos entrevistados afirmaram que tem medo que o PT vença as eleições presidenciais.  Outros 16,5% foram céticos e prefere que nenhum outro partido os represente. O PMDB (8,4%), o PSDB (5,3%), o PSB (2,3%), o DEM (1,3%) e o PV (1,1) também foram citados.“O PT é de longe o partido mais institucionalizado do Brasil. Por isso é também o mais conhecido. Durante a trajetória do partido, o conteúdo programático foi sempre ressaltado. Outro ponto importante é que o PT está a frente do poder presidencial desde 2003 e isso também influencia em ser o mais preferido ou o mais rejeitado pelos eleitores”, ressaltou o analista.

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