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O Citi anunciou hoje que chegou a um acordo definitivo para vender seu negócio de varejo na Argentina para o Banco Santander Río, subsidiária do grupo espanhol no país. De acordo com comunicado do Citigroup à imprensa, a venda envolve cerca de US$ 1,4 bilhão em ativos e inclui cartões de crédito, empréstimos pessoais e contas de depósito bancário. A operação está sujeita a aprovações regulatórias.

O Citigroup informou ainda que não espera que os termos financeiros da transação sejam relevantes aos seus resultados financeiros. A instituição vai continuar a operar na Argentina, atendendo clientes de bancos de investimento e institucionais. "A Argentina é um dos mercados mais importantes do Citi na América Latina e seu futuro é extremamente promissor", disse Jane Fraser, CEO do Citi América Latina.

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O Citi pretende se concentrar nos serviços às empresas argentinas, instituições financeiras e clientes do setor público, bem como continuar a atender companhias multinacionais com operações locais e a clientela do seu banco comercial.

Ontem, o Itaú Unibanco confirmou a compra da unidade de varejo do Citibank no Brasil, por R$ 710 milhões. Segundo documento publicado ontem na CVM, a compra envolve o varejo voltado a pessoas físicas, incluindo empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros. Também estão no pacote as participações societárias detidas pelo Citibank na Tecban (5,64% do capital social) e na Cibrasec (3,60% do capital).

A participação de investidores estrangeiros nas fusões e aquisições concluídas nos primeiros três meses do ano voltou a superar a fatia do capital nacional, algo que não ocorria desde 2005, num 1º trimestre. Dos 189 negócios fechados entre janeiro e março, 167 tiveram a origem do capital identificado. Destes, os investidores estrangeiros participaram de 51% dos negócios e os nacionais ficaram com 49%, segundo Relatório de Fusões e Aquisições da PricewaterhouseCoopers (PWC).

A valorização do dólar em relação ao real, que neste ano acumulou alta de quase 14% até ontem (20), é o principal fator que explica esse movimento de avanço dos estrangeiros. "Neste momento, os preços em dólar ficaram mais razoáveis para os estrangeiros. O Brasil é um país caro, mas agora é menos caro em dólar", afirma o sócio da PwC Brasil e em líder em fusões e aquisições, Rogério Gollo.

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Ele explica que o fato de o câmbio ter se estabilizado num novo patamar (o dólar fechou ontem cotado a R$ 3,024) contribuiu para que os estrangeiros acelerassem a conclusão de negócios no País. Um dos temores dos investidores é finalizar a compra de uma empresa e logo em seguida constatar que poderia ter desembolsando menos porque o real se depreciou ainda mais.

Além disso, Gollo observa que a liquidez de recursos é muito grande hoje no mercado financeiro internacional. "Tem muito dinheiro circulando no mundo à procura de oportunidades de investimento e o Brasil, apesar de não estar entre as principais oportunidades, é uma delas."

O sócio da PwC acredita que a tendência de avanço dos investidores estrangeiros nas fusões e aquisições deve se acelerar nos próximos meses não só pelos efeitos do câmbio, mas também pela maior confiança no País, depois que os escândalos de corrupção envolvendo empresas de peso como a Petrobrás e empreiteiras vieram à tona. "Os escândalos representam notícias velhas. Os estrangeiros tendem a ficar mais confiantes à medida que o ajuste fiscal for implementado e que uma agenda positiva de investimentos for colocada em prática." Segundo o executivo, a principal preocupação hoje dos investidores estrangeiros diz respeito às negociações entre o poder Executivo e o Congresso para fechamento de acordos com o objetivo de aprovar o ajuste fiscal.

Março

Entre nacionais e estrangeiros, só no mês de março foram fechados 75 negócios de fusões e aquisições, um número 19% maior do que no mesmo mês do ano passado. Em março deste ano foi fechado o maior número de fusões e aquisições desde 2010. Naquele ano foram 83 negócios.

Gollo explica que vários eventos de 2014, como Copa do Mundo, eleições e escândalos de corrupção represaram o fechamento de muitos negócios. O resultado foi que eles acabaram sendo concluídos no 1º trimestre, especialmente no mês passado. Para o ano inteiro de 2015, o sócio da PwC acredita que haverá crescimento de 10% no número de transações em relação ao ano passado, quando foram concluídas 879 transações de fusões e aquisições.

Mesmo superada boa parte da crise de confiança que adiou o fechamento de negócios, os investidores continuam cautelosos. Tanto é que a maioria das transações concluídas no 1º primeiro trimestre (47,1%) foi de participações minoritárias. "Os investidores estão vindo primeiro para conhecer o mercado brasileiro, adquirindo parcelas menores das empresas. Eles são novos entrantes que querem experimentar o mercado", diz Gollo. O estudo mostra também que a compra do controle acionário, modalidade de negócio que sinaliza uma aposta mais firme da parte do investidor, respondeu por 41,3% dos negócios fechados entre janeiro e março.

Saúde

Em relação aos setores, as empresas de Tecnologia da Informação (TI) lideraram o ranking em número de negócios fechados no mês passado. Foram 40 transações, ante 28 em março de 2014. "TI tem liderado o ranking de segmentos nos últimos quatro anos e deve se manter na primeira posição", prevê Gollo.

Ele baseia o seu prognóstico no fato de que há um grande número de empresas prestadoras de serviços de TI no País com faturamento anual abaixo de US$ 100 milhões. "Há poucos grandes players e muitos pequenos, o que abre espaço para consolidação nesse setor." Gollo lembra que pequenas empresas localizadas em polos de tecnologia, como Campinas (SP) e São Carlos (SP), ficaram mais atraentes para os investidores.

A previsão da PwC para os próximos meses é de que o setor de saúde ganhe destaque nas transações de fusão e aquisição, depois que a legislação permitiu a entrada de empresas de capital estrangeiro no segmento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) brasileiro registrou um total de 879 transações no ano de 2014, número 8,25% acima dos 812 negócios realizados em 2013, segundo relatório divulgado há pouco pela PwC. Foi o maior número de transações da história do mercado de fusões e aquisições do Brasil, diz a consultoria.

Conforme o relatório, das 879 transações anunciadas em 2014, 266 tiveram seu valor divulgado, somando um total de US$ 108,30 bilhões movimentados no mercado de M&A brasileiro. Do total anunciado, 22 transações tiveram valor de compra acima de US$ 1 bilhão, totalizando US$ 79,83 bilhões. Já as transações até US$ 100 milhões lideram o total de negócios com valor divulgado - foram 168 transações neste perfil que representam 63,6% das 266 cujo valor foi divulgado. Outras 76 transações foram consideradas de médio porte, movimentando entre US$ 101 milhões e US$ 999 milhões.

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"A atividade de fusões e aquisições no País continua sendo multissetorial e consolidadora. O segmento de TI é o campeão em 2014 com 141 transações, representando 16% do mercado", diz a PwC. Outro dado é que a Região Sudeste liderou as operações em 2014, com 71,7% de participação, ante 68,6% em 2013.

Nos oito primeiros meses deste ano, o Brasil registrou 166 transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), que somaram US$ 28,2 bilhões, considerando os negócios anunciados, segundo dados elaborados pela consultoria Mergermarket em conjunto com a Merrill DataSite, enviados com exclusividade ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Em número de operações, o total representa queda de 28,7% em relação ao observado no mesmo período de 2013 e em valores o recuo registrado é de 6,7%, na mesma base de comparação.

Entre os setores, o de serviços financeiros lidera em valores ao movimentar US$ 9,135 bilhões em 17 transações. Em número de operações, por outro lado, o setor industrial, químico e de engenharia totalizaram 29 transações no período analisado, na primeira colocação. Os dados, segundo a consultoria, incluem negócios acima de US$ 5 milhões.

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Ao considerar os dados da América Latina, as transações de janeiro a agosto deste ano somaram US$ 74,127 bilhões, aumento de 36% ante o mesmo intervalo de 2013. Já as transações chegaram em 323, recuo de 24% em relação ao mesmo período de 2013.

Segundo o levantamento realizado, com o primeiro semestre do ano, o maior anúncio da América Latina envolve a oferta do Santander para aquisição de 25% da sua subsidiária brasileira. Em seguida está a operação da MMG South America Management para a compra da Xstrata Las Bambas.

Ainda em relação às operações na América Latina nos seis primeiros meses do ano, em valores, o Bank of America Merrill Lynch lidera o ranking dos assessores financeiros. Em número de transações, o Itaú BBA é o primeiro.

O setor de Tecnologia da Informação (TI) registrou 54 operações de fusões e aquisições nos primeiros seis meses do ano, um crescimento de 87% ante igual período do ano passado, segundo pesquisa de fusões e aquisições realizada e divulgada trimestralmente pela KPMG. Os negócios domésticos - feitos entre empresas brasileiras - foram responsáveis por 25 operações, que representam 46% de toda a movimentação do setor.

"Conforme esperado e identificado desde 2008, TI se mantém líder em negociações entre os segmentos do mercado. Além das transações domésticas, também temos que destacar o interesse vindo do exterior no setor, já que foram 15 negociações de empresas de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil", afirma, em nota, o sócio-líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, Luís Motta.

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O segmento de internet foi responsável por 43 operações realizadas durante os seis primeiros meses do ano, expansão de quase 70% frente ao primeiro semestre do ano passado. O destaque foram as 25 transações envolvendo empresas de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa no País. Este tipo de operação representou 58% dos negócios.

"A pesquisa foi capaz de identificar o segmento de internet como o segundo mais representativo, ficando atrás apenas de TI", completa Motta.

A pesquisa envolve operações entre empresas brasileiras; companhias de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior ou no Brasil; e companhias de capital majoritário estrangeiro comprando, de brasileiros ou estrangeiros, empresa estabelecida no Brasil, ou de brasileiros, companhia estabelecida no exterior.

Durante o mês de julho foram realizados 65 negócios na área de fusões e aquisições (M&A, da sigla em inglês) no Brasil. O montante representa uma queda de 8,45% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a PwC. No acumulado do ano, o número chega a 462, 2,53% a menos do que o registrado de janeiro a julho de 2012.

Conforme o levantamento da consultoria, os investidores nacionais continuam liderando o mercado de M&A brasileiro, participando de 239 transações. "Verificamos marginal aumento no porcentual absoluto em relação ao mesmo período do ano passado, onde detinham 55% do mercado", observa a empresa.

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Já os investidores estrangeiros participaram de 42%, ou 175 negócios, o que representa queda de três pontos porcentuais em comparação a 2012.

As aquisições majoritárias representam 55% do mercado, somando 253 transações, seguidas pelas compras de participações minoritárias, com 35% (161 negócios). As joint ventures aparecem em terceiro, com 22 transações e fatia de 5%.

O setor de TI, historicamente mais explorado, deixou o posto de primeiro lugar no ranking em julho para o segmento de serviços auxiliares (consultoria, administração e participação, marketing e propaganda, assessoria e corretagem, etc) que totalizou 67 transações desde janeiro. Em segundo vem TI, com 61 negócios, seguido de varejo, com 43 transações.

Setores como educação, logística e transporte e serviços de saúde juntos somam 136 fusões e aquisições.

A participação dos fundos de private equity alcançou 232 negócios, somando 50,2% do total de atividades realizadas neste ano.

Dentre os principais negócios estão a compra de 45% da Epharma, por R$ 170 milhões e a compra do Colégio Motivo pela Abril Educação, por R$ 103,1 milhões.

O número de fusões e aquisições caiu 15% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, diz pesquisa da KPMG. No trimestre, foram registrados 194 negócios, contra 229 no mesmo intervalo de 2012. O contexto econômico menos favorável e a menor expectativa de crescimento no País foram as principais razões da queda, que foi observada também no primeiro trimestre ante um ano atrás, segundo a KPMG.

Para Luís Motta, sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, apesar do cenário de queda com relação a 2012, a tendência deste ano é de estabilidade nos patamares atuais. "Fechamos o primeiro trimestre de 2013 com 192 operações e o segundo com 194. Os números são muito parecidos e possivelmente serão mantidos até dezembro. No que diz respeito à redução do número de transações em comparação com o ano passado, o investidor está mais receoso em função, principalmente, da expectativa de crescimento do Brasil, que veio diminuindo nos últimos meses e aumentando o risco implícito neste tipo de transação", disse Motta.

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A pesquisa apresenta, ainda, os setores com número maior de operações de fusões e aquisições. Os destaques do trimestre foram Tecnologia da Informação (21), Óleo e Gás (18), Alimentos, Bebidas e Tabaco (15), Empresas de internet (14) e Prestadoras de Serviço (13). "O destaque do período ficou por conta da indústria de Óleo e Gás, que viveu um momento peculiar com a realização recente dos leilões de campos petrolíferos pela Agência Nacional do Petróleo", apontou o coordenador da pesquisa.

O número de fusões e aquisições cresceu 13,2% em fevereiro frente ao mês anterior, para um total de 60 transações, segundo estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC) antecipado ao Grupo Estado. "O mercado de fusões e aquisições mostra os primeiros sinais de que não está adormecido", afirma o documento, em relação aos dados de fevereiro. No acumulado do ano, porém, o número de processos, 113, é 4,4% menor do que o observado no mesmo período de 2012 (118).

Nos dois primeiros meses deste ano, houve aumento na participação do capital estrangeiro nas fusões e aquisições, de 15%. Os investidores estrangeiros estiveram presentes em 44,4% das transações anunciadas. Os fundos de private equity participaram em 50% das transações em fevereiro e, no acumulado do bimestre, em 58 operações. De acordo com a PwC, os fundos estrangeiros de private equity que investem no Brasil representam um terço do total aportado entre janeiro e fevereiro.

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Na divisão por segmentos, o setor de TI foi o que registrou o maior número de fusões e aquisições em 2013: 17, duas a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. A pesquisa também observou fortes movimentos nos setores de serviços auxiliares (de 2 para 13) e mineração (de 3 para 11). "Essa movimentação reforça o perfil multissetorial dos negócios efetivados no País", afirma o estudo.

Segundo o relatório de Fusões e Aquisições no Brasil da PwC, as atividas foram de 53 transações no mês de janeiro de 2013 e esse número está de acordo com o mesmo período de 2012.

Janeiro de 2013 começou com o setor de varejo na liderança e com 10 transações anunciadas. O setor de Tecnologia da Informação (TI) apresentou quatro negócios. De acordo com o relatório, 35 das transações anunciadas no neste ano, somaram o valor de US$ 3,3 bilhões.

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Em relação ao mês de janeiro de 2012, houve uma redução de 8,6% no volume de negócios, passando de 58 para 53 transações anunciadas. Trinta e uma transações foram feitas por investidores brasileiros e 22 por estrangeiros. 

 

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