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As expectativas pelo desempenho de Simone Biles nos Jogos Olímpicos de Tóquio eram gigantescas. Havia quem apontasse a ginasta americana como favorita em todos os aparelhos e disputas individual geral e por equipe. Essa pressão fez Simone Biles tornar prioridade a sua saúde mental e decidir abdicar das apresentações na capital japonesa, tendo atuado somente em parte da final por equipes e da trave.

Questionada sobre algum arrependimento por não ter competido na maioria das finais olímpicas, Simone Biles disse não ter alterado sua opinião. "Eu não mudaria nada. É um pequeno preço a pagar. Não faz mal que tudo não esteja bem. Não importa quão forte sejam os holofotes", disse a atleta americana.

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A justificativa de Biles para não competir na maioria das finais jogou luz sobre um tema delicado na vida dos atletas. A pressão constante por melhores resultados leva, muitas vezes, a um prejuízo mental. Na ginástica artística, por exemplo, a falta de concentração nos movimentos - seja por qualquer motivo - pode causar graves lesões.

A ginasta entende que, ao tratar do tema de forma bastante dura, em uma decisão corajosa, abriu espaço para que outros atletas, das demais modalidades, tenham a possibilidade de expor suas angústias e tratem a saúde mental como prioridade frente às competições.

"Eu dei uma brecha para que os atletas falassem sobre saúde mental e sobre seu bem-estar e compreender que você pode se colocar em primeiro lugar, antes do atleta", explicou Biles. Nas duas únicas decisões em que participou na Olimpíada de Tóquio, Biles faturou uma prata (por equipes) e um bronze (na trave).

A ginasta participará a partir de setembro do Gold Over America Tour. Nesta edição, com Simone Biles, o objetivo é, de acordo com a organização, "celebrar as poderosas atletas, que, juntas, são uma força que representa com orgulho a prática da ginástica feminina, inspirando a próxima geração". A primeira apresentação será em Tucson, em 21 de setembro.

O ginasta brasileiro Caio Souza terminou em oitavo na prova do salto nesta segunda-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, uma prova vencida pelo sul-coreano Jeahwan Shin.

Ele obteve a pontuação de 14.446 no primeiro salto, mas caiu sentado no segundo e obteve a média final de 13.683.

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O sul-coreano Jeahwan Shin conquistou a medalha de ouro ao superar o russo Denis Abliazin (prata) e o armênio Artur Davtyan (bronze).

Shin, 23 anos, e Abliazin, prata na Rio-2016, alcançaram a mesma média de 14.783 nos dois saltos, mas o ouro foi para o sul-coreano, autor do melhor salto, no critério de desempate. Davtyan alcançou a nota 14.733.

Caio Souza, estreante em Olimpíadas, se mostrou satisfeito, apesar de não conseguir uma medalha. "A gente treina muito para poder estar no primeiro lugar. Só tem três lugares no pódio. Estou muito feliz com a minha participação olímpica. Encerro como finalista olímpico", disse Caio, em entrevista à rede Globo, após a prova.

"Foi uma vitória, porque na final do individual geral eu acabei machucando meu pé e acabou virando uma incógnita se eu iria competir ou não. Todo mundo compete no sacrifício. A gente sempre compete no sacrifício. Eu estou feliz com tudo o que aconteceu. Óbvio que eu queria estar no pódio, mas estou feliz com minhas primeiras Olimpíadas", acrescentou.

O sonho de Arthur Zanetti, 31 anos, de se tornar o primeiro ginasta do mundo a conquistar uma medalha nas argolas em três edições consecutivas dos Jogos Olímpicos acabou com uma queda com o rosto no chão ao final de sua apresentação nesta segunda-feira (2) em Tóquio. Ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016, o ginasta foi o primeiro finalista a se apresentar e decidiu arriscar uma saída diferente e mais difícil para buscar um lugar ao pódio, mas acabou falhando. A conclusão com um triplo mortal grupado não saiu como planejado, e Zanetti caiu de cara no colchão.

A final das argolas foi dominada pelos chineses. Liu Yang recebeu nota 15,500 e ficou com o ouro, seguido de You Hao (15,300). O grego Eleftherios Petrounias, que havia sido campeão no Rio, completou o pódio com nota 15,200. Zanetti terminou na oitava e última colocação.

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Antes da queda, Zanetti até que fazia uma boa série nas argolas. Mas, perdeu 1 ponto no final e acabou recebendo nota 14,133 dos jurados, muito abaixo dos seus adversários. Visivelmente constrangido após a sua apresentação, ele ganhou um abraço do técnico Marcos Goto e exibiu para as câmeras um macacão do filho Liam, que nasceu no ano passado.

Havia grande expectativa em torno da apresentação de Zanetti nesta segunda-feira. Na classificatória, ele havia recebido nota 14.900 e saiu da prova ciente de que tinha condições de melhorar seu rendimento. Zanetti, inclusive, disputou apenas a prova das argolas em Tóquio e ficou na reserva na disputa por equipes para se poupar para o individual na prova que é sua especialidade.

"Temos que sair felizes em tudo na nossa vida. Não é porque errei que tenho que sair triste. Saí feliz porque arrisquei. Tinha que arriscar e, como falei, ninguém sabe o quanto sofri para fazer essa saída. Machuquei o pé várias vezes para fazer a saída e, se eu não tivesse feito hoje, com certeza ficaria triste. Pelas notas que venho tirando nas apresentações, ficaria em quarto e quinto. Aí você me veria triste, porque não arrisquei. Não tive o melhor resultado, mas saio satisfeito porque coloquei em prática o que vinha treinando", disse Zanetti, após a prova.

O atleta explicou a mudança de estratégia. "Você não sabe o quanto fizemos para essa nota de partida aumentar. Podemos fazer o que quisermos na prova, mas teria que mudar muito a configuração da série e isso desgastaria muito mais pra aumentar um décimo. Fiz a série normal e uma saída nova, que aumentou três décimos. É uma saída arriscada, mas era tudo ou nada: é um triplo mortal grupado, que estou treinando há quase um ano. A chance de acertar era de 70%, 80%, mas há o fator competição que bagunça toda a estatística. Se eu cravasse, tiraria 15.350, 15.400, seria pódio. Esse é um momento diferente, era momento de arriscar e fazer uma nova rotina para os árbitros saberem que eu tinha uma série diferente. Volto para o Brasil feliz, satisfeito, com um pouco de dor no dedão, porque dei uma topadinha ali, e com saudade da família."

Mesmo aos 31 anos, Zanetti planeja disputar a Olimpíada de 2024, em Paris. Como o ciclo olímpico é mais curto, de apenas três anos, o ginasta acredita ter chances de continuar competindo em alto nível.

Zanetti enfrentou vários percalços durante a sua preparação para os Jogos de Tóquio. A pandemia, por exemplo, o deixou 15 meses sem participar de uma competição oficial. Em junho, ele sofreu uma inflamação no ombro direito e ficou ausente do Pan-Americano.

Depois de ficar fora das finais por equipe, individual geral, salto, barras assimétricas e solo para cuidar de sua saúde mental, a ginasta Simone Biles confirmou presença na final da trave da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Tóquio, prova que também terá a brasileira Flávia Saraiva.

A confirmação da participação de Biles na prova foi anunciada nesta segunda-feira (1º)  pela Federação Americana de Ginástica (USA Gymnastics, na sigla em inglês), em um breve comunicado.

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"Estamos muito animados em confirmar que vocês verão duas atletas americanas na final da trave amanhã - Suni Lee e Simone Biles. Mal podemos esperar para vê-las", informou a federação nas redes sociais, fazendo menção também a Sunisa Lee, atleta americana que faturou o ouro no individual geral e bronze nas barras assimétricas.

A final da trave é a última da ginástica artística feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio e será disputada nesta terça-feira (3) a partir das 5h50 (horário de Brasília).

Biles se classificou para todas as quatro finais de aparelhos, mas optou por se retirar de todas, exceto a trave. Antes, ela já havia desistido da competição por equipes durante a disputa depois de se perder no ar e da final individual geral para se concentrar inteiramente em sua saúde mental.

Em suas redes sociais, Biles detalhou suas lutas no treinamento com os "twisties", um termo da ginástica para quando o corpo e a mente de uma ginasta não estão em sincronia.

"Minha mente e meu corpo simplesmente não estão em sincronia", explicou a ginasta americana. "Para qualquer um que diga que parei. Eu não desisti", completou a estrela da ginástica. Ela relatou que havia sofrido com o problema anteriormente, mas apenas no chão.

A desorientação relatada por Biles é causada por problemas de saúde mental, intensificados em momentos de pressão, como a disputa dos Jogos Olímpicos. A decisão de não participar das disputas foi tomada em conjunto com a equipe médica da ginástica americana, visando evitar qualquer tipo de lesão grave.

Biles terá a chance de ganhar sua segunda medalha em Tóquio, já que, apesar de ter sido retirada da final após uma falha no salto, levou a prata na disputa por equipes. Ela ostenta quatro ouros e um bronze conquistados na Olimpíada do Rio, em 2016.

A ginasta Rebeca Andrade, vice-campeã olímpica nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 no individual geral, vai atrás de outra medalha no domingo, às 5h45 (horário de Brasília). Ela compete na prova de salto e, se depender do desempenho que já teve nesta edição da Olimpíada neste aparelho, tem tudo para levar mais uma medalha.

Na fase de qualificação Rebeca fez 15,100 no salto, ficando atrás apenas de duas atletas dos Estados Unidos: Simone Biles (15,183) e Jade Carey (15,166). Foi aí que ela se classificou com a terceira melhor pontuação. Já na final do individual geral, ela conseguiu a maior nota no salto, com 15,300, superando Jade Carey que anotou 15,200.

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Para a final, é possível que Biles não participe, e aí ela daria lugar para Mykayla Skinner. Já Sunisa Lee, campeã olímpica no individual geral, não está na disputa. Até por isso, a expectativa de novo pódio para Rebeca é grande, pois a diferença dela para as outras competidoras, com exceção das atletas dos EUA, é bem grande.

"Eu preciso aproveitar este momento e não deixar essa chance passar", afirmou Rebeca, que ainda vai disputar a final do solo, marcada para segunda-feira, às 5h45 (horário de Brasília). Este é outro aparelho que ela tem chance de subir ao pódio e com isso igualaria Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, que nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 ganhou três medalhas para o Brasil.

Segundo Francisco Porath Neto, o Chico, treinador de Rebeca e técnico da seleção feminina desde 2014, eles ainda vão avaliar o que a atleta vai fazer na prova de salto. "Eu até perguntei para ela se agora estava com mais vontade ainda de outra medalha. Queremos buscar mais um pódio e vamos pensar a melhor estratégia", disse Chico.

Uma opção seria aumentar a nota de dificuldade do salto, mas poderia correr o risco de falhar um pouco na execução, ou se tenta algo um pouco mais simples para fazer a execução com mais segurança. De qualquer forma, qualquer que seja a escolha, Rebeca tem condições de fazer um ótimo papel.

Para o treinador, o pódio conquistado nos Jogos de Tóquio vai ajudar a ginasta nas próximas disputas. "Primeiro precisávamos fechar o individual geral. Eu queria muito essa medalha para que tirasse um pouco do peso nas costas dela. A Rebeca tem um salto excelente e agora temos mais tranquilidade para se preparar para esta disputa", avisou.

O bom momento da ginasta coroa uma história de superação que começou na recuperação da terceira cirurgia que teve no joelho direito para reparar o ligamento cruzado anterior, uma das lesões mais sérias que ocorrem em atletas de alto nível. Foi por causa de lesões que ela perdeu eventos importantes, como Mundiais e os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019

"Eu tenho cinco cirurgias em um joelho, pois fazia fibrose e eu tinha de tirar, pois não conseguia dobrar a perna totalmente. E isso que sou jovem. Então tive muitas oportunidades de desistir, mas eu não desisti e estou aqui com a minha medalha de prata", comentou a atleta de 22 anos.

Rebeca conta que aproveitou a pandemia de covid-19 para se conhecer melhor e também para recuperar seu corpo da última lesão. "A pandemia foi incrível para mim, tanto para minha operação quanto para o meu psicológico. Eu pude me cuidar, me conhecer melhor, saber o que era bom, o que era ruim. Eu me conectei comigo mesma, e hoje a gente vê o resultado disso."

Antes de conquistar a medalha de prata no individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira (29), Rebeca Andrade contou com uma torcida de peso no Centro de Ariake. Além da energia positiva do Brasil, na plateia, a norte-americana Simone Biles acompanhou a disputa e vibrou com o show da brasileira nas barras assimétricas.

O fenômeno da ginastica mundial, que só no Rio 2016 levou quatro ouros e um bronze, Biles viu a história sendo escrita com o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica feminina. Ela abandonou a final em Tóquio por problemas psicológicos, mas, ainda assim, fez questão de prestigiar pessoalmente as concorrentes.

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Nas assimétricas, a brasileira atingiu a quinta melhor pontuação com 14.666 pontos. Após o término do exercício, Biles foi flagrada na arquibancada aplaudindo de Ariake e vibrando muito pelo desempenho de Rebeca.

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Na soma dos quatro aparelhos, a paulista de 22 anos totalizou 57.298 pontos e se sagrou vice-campeão das Olimpíadas de 2020. A ginasta fez o melhor salto, com 15.300; nas barras ficou com 14.666; na trave teve o quarto melhor resultado com 13.666 e também foi a quarta no solo com 13.666 . O ouro ficou com a norte-americana Sunisa Lee.

O sorriso de Rebeca Andrade logo após o primeiro salto que abriu sua participação na final do individual geral da ginástica artística já dizia como seria aquela disputa. Ela começou brilhando e terminou como vice-campeã olímpica nos Jogos de Tóquio na maior façanha de uma ginasta brasileira na história.

A paulista de Guarulhos, de 22 anos, pareceu não ter sentido a pressão por um bom desempenho, que aumentou depois de a favorita Simone Biles desistir de competir para cuidar de sua saúde mental. Mesmo sem a melhor ginasta da atualidade na disputa, Rebeca deu um show de talento e conquistou um resultado histórico no Centro de Ginástica de Ariake.

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A brasileira, que nos Jogos do Rio tinha ficado na 11ª posição no individual geral, totalizou 57.298 pontos na soma dos quatro aparelhos, ficando na segunda posição. A medalha de ouro ficou com Sunisa Lee, dos Estados Unidos, e o bronze com Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo. Rebeca ainda vai atrás de mais dois pódios no Japão porque está nas finais de salto e do solo. E o ouro só não veio por causa de dois erros no solo, sua especialidade.

O resultado coroa uma atleta que sempre foi muito talentosa, mas teve problemas de lesão que a tiraram de eventos importantes. Mas agora, bem fisicamente, mostrou ao mundo suas qualidades e ganhou aplausos ao se apresentar no salto, barras assimétricas, trave e no solo ao som instrumental de "Baile de Favela".

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Rebeca poderia ter tido uma projeção maior antes não fossem as graves lesões que sofreu. Em 2019 ela foi submetida a uma terceira cirurgia no joelho direito (ligamento cruzado anterior) que a deixou fora do Mundial. Por causa de uma lesão idêntica dois anos antes, ela também perdeu o Mundial e os Jogos Pan-Americanos de Lima.

Por causa da pandemia de covid-19, veio o adiamento para os Jogos de Tóquio e isso para ela foi bom, porque ela pôde se recuperar ainda mais da lesão e ganhar ritmo de competição. Acabou se classificando para a Olimpíada no Campeonato Pan-Americano, realizado no Rio, mostrando séries boas nos aparelhos.

Rebeca começou na ginástica artística em Guarulhos. Sua tia estava trabalhando no Ginásio Bonifácio Cardoso e descobriu que haveria um teste. A mãe da garota permitiu que ela fizesse o teste e foi aprovada logo quando tinha 4 anos. Por ser forte e veloz, logo mostrou que tinha aptidão para aquilo.

Ela treinou por cinco anos lá, entre 2005 e 2010. Mas passou por muitas dificuldades. De família humilde, muitas vezes não tinha como ir até o local para treinar. A mãe trabalhava como empregada doméstica para cuidar dos oito filhos. Mas desde o início ela recebeu bastante ajuda, tanto dos treinadores quanto dos familiares.

O japonês Daiki Hashimoto conquistou nesta quarta-feira (28) a medalha de ouro do individual geral na ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Hashimoto, de 19 anos, somou 88,465 pontos após a passagem por seis aparelhos e sucede como campeão olímpico o compatriota Kohei Uchimura.

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Na disputa desta quarta-feira, o chinês Ruonteg Xiao levou a medalha de prata e o russo Nikita Nagornyy completou o pódio, com o bronze.

O país-sede dos Jogos havia vivido um primeiro dia difícil na ginástica devido à queda da barra fixa de Uchimura, que machucou o ombro, após ter decidido não defender o título na competição geral e focar no seu aparelho preferido.

Hashimoto fez a diferença na última rotação na barra fixa.

A superestrela da ginástica, a americana Simone Biles, declarou que preocupações com sua "saúde mental" levaram-na a abandonar a final por equipes nas Olimpíadas de Tóquio, nesta terça-feira (27).

"Assim que eu piso no tatame, sou só eu e a minha cabeça... lidando com demônios (...) Tenho que fazer o que é certo para mim e me concentrar na minha saúde mental, e não prejudicar minha saúde e meu bem-estar", explicou a americana depois que sua equipe foi derrotada pelo quarteto russo em sua ausência.

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Biles saiu da final no Centro de Ginástica Ariake, depois de um salto de abertura sem brilho, e deixou a área de competição antes de retornar pouco depois.

A seleção americana então retirou a atleta do restante da final.

Depois que ela se juntou a suas companheiras para receber a medalha de prata, a quatro vezes campeã olímpica confirmou que não havia se machucado.

"Só não confio tanto em mim mesma como antes e não sei se é a idade. Fico um pouco mais nervosa", desabafou.

"Sinto que também não estou me divertindo tanto e sei que esses Jogos Olímpicos... Eu queria que fossem para mim", disse ela, começando a chorar.

"É uma droga que isso aconteça aqui nos Jogos Olímpicos... mas, com o ano que tem sido, eu realmente não estou surpresa com a forma como aconteceu", completou.

A participação de Simone Biles no restante dos Jogos Olímpicos de Tóquio virou uma incerteza nesta terça-feira (27), depois que ela foi retirada de maneira inesperada da final por equipes da ginástica artística por um "problema médico".

A superestrela da ginástica americana saiu da final por equipes após um resultado no salto que ficou abaixo de seu padrão habitual (nota 13.766). Ela deixou a área de competição por alguns minutos, antes de retornar para ficar ao lado das companheiras de time.

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A equipe dos Estados Unidos a substituiu nos três aparelhos seguintes, barras assimétricas, trave e solo.

Um comunicado da USA Gymnastics afirma que Biles está sofrendo um "problema médico" não especificado e passará por avaliações diárias para determinar se pode continuar sua campanha olímpica.

"Simone saiu da final por equipes devido a um problema médico. Ela será avaliada diariamente para determinar a liberação médica para competições futuras", afirma um comunicado.

A ginasta americana não pareceu machucada após a realização do salto e conversou muito com seus treinadores.

Biles vestiu sua roupa esportiva com a sigla USA nas costas. Chegando perto da trave de equilíbrio, uma jornalista americana da NBC Sports se dirigiu a ela: "Eu te amo, Simone!". Biles cumprimentou a apresentadora.

Ela não parecia com dores ou machucada e fez alongamentos, incentivando as companheiras, antes de conversar com Cécile Landi, sua treinadora francesa. Inclusive ensaiou uns passos de dança ao som da música ao fundo.

A Federação Internacional de Ginástica (FIG) confirmou posteriormente que ela seria suplente para o resto da competição por equipes, que foi vencida pelas russas, que competem sob bandeira neutra devido às sanções que pesam sobre o país pelos escândalos de doping do passado.

As americanas ficaram com a prata e a Grã-Bretanha com o bronze.

- Erros nas classificatórias -

Vencedora de quatro medalhas de ouro nos Jogos Rio-2016, a americana conseguiu se classificar para as seis finais de Tóquio-2020, mas seu desempenho nas classificatórias de domingo passado foi repleto de erros atípicos.

Em um post no Instagram na segunda-feira, a atleta de 24 anos afirmou que às vezes sente "o peso do mundo" em seus ombros.

"Eu sei que tenho que desligar e fingir que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil... as Olimpíadas não são uma piada".

Se Biles não puder continuar em Tóquio, seria um golpe para um evento em que ela é, para muitos, a grande estrela.

Ela era cotada como a primeira mulher em mais de meio século a ganhar todos os títulos da ginástica e parecia ter uma chance real de superar a ginasta soviética Larisa Latynina, que conquistou nove ouros em Jogos Olímpicos.

Antes das Olimpíadas, Biles revelou que lutou contra a depressão ao apontar que é uma das centenas de ginastas que sofreram abusos sexuais do ex-médico da equipe olímpica Larry Nassar, condenado à prisão perpétua por esses crimes.

Em uma série de posts no Facebook, Biles também revelou que sofreu de problemas no tornozelo este ano, após um exercício de treinamento em maio.

"Agora temos que enfrentar isso", observou Biles.

"Não há nada que possamos fazer a esse respeito. Não temos tempo para descansar", acrescentou.

Biles tem seis medalhas olímpicas e 25 em Mundiais. Ela não perde uma competição individual geral desde 2013.

Uma ginasta da delegação dos Estados Unidos testou positivo para coronavírus nesta segunda-feira (19) em Inzai, a leste de Tóquio, onde a equipe treina para os Jogos Olímpicos. Segundo o oficial da Olimpíada na cidade, trata-se de uma adolescente. Entretanto, sua identidade não foi revelada.

Ainda não há informação se a ginasta pertence ao time principal ou é suplente. Uma das integrantes da equipe é Simone Biles, de 24 anos, apontada como a maior ginasta da atualidade, dona de cinco medalhas na Rio/2016.

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Os dois membros adolescentes da equipe dos EUA são Sunisa Lee e Grace McCallum, ambas de 18 anos. Todos os quatro suplentes, selecionados, caso um dos principais membros da equipe tenha testado positivo, são adolescentes.

Este não é o primeiro caso de teste positivo entre os atletas que vão disputar a Olimpíada. Nesta segunda-feira, a equipe olímpica da República Checa confirmou que Ondrej Perusic, do vôlei de praia, teve um teste positivo para covid-19 na Vila Olímpica, em Tóquio.

O caso de Perusic foi o quarto na Vila Olímpica depois que as infecções de dois jogadores de futebol sul-africanos, que não tiveram suas identidades reveladas, e um analista de vídeo foram reveladas no domingo.

O Comitê Organizador monitora 21 pessoas, na maioria atletas, que tiveram contato com os jogadores sul-africanos. Ao todo, já foram registrados 59 casos positivos de covid relacionados aos Jogos.

A ginástica mundial está de luto. Morreu neste sábado pela manhã, em Kiev, o ucraniano Oleg Ostapenko, ex-técnico da seleção brasileira e de Daiane dos Santos. O treinador de 76 anos estava internado em estado crítico por conta de graves problemas renais e nos pulmões.

Oleg foi treinador da seleção ucraniana, antes de vir ao Brasil, entre 1992 e 2001. Foi técnico individual de Tatiana Lysenko e Viktoria Karpenko. Muitos ginastas estavam contribuindo em uma vaquinha virtual para auxiliar nos custos de sua recuperação, com sessões de hemodiálise. Ele estava de volta à Ucrânia desde 2017 e passava por graves problemas renais.

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Entre 2001 e 2008 ele revolucionou a ginástica brasileira. Além de brilhar com Daiane dos Santos, comandou Diego e Danielle Hipólito, Jade Barbosa e os demais integrantes da seleção brasileira, que evoluíram bastante sob a comissão dele. Levou o time nacional à final olímpica por equipes.

"Hoje o dia começou triste, com uma grande dor no coração, nunca é fácil perder alguém que amamos, OLEG você foi mais que um treinador, um segundo pai, um amigo leal, conselheiro para uma vida inteira.... Em meu coração um mix de sentimentos, tristeza, saudade. Felicidade em ter aprendido com a sua sabedoria, gratidão a Deus por termos unidos os nossos caminhos", postou Daiane dos Santos, campeã do mundo em 2003.

A brasileira ainda deu os pêsames à família Ostapenko e fez um agradecimento final. "Obrigado, mestre, que você descanse em paz. Sua gargalhada fará muita falta."

Oleg piorou muito seu estado crítico e estava internado desde maio. Ginastas do seu país faziam correntes nas redes sociais por sua recuperação. Até recolheram fundos para ajudar no tratamento, mas não obtiveram êxito. Ele passava por sessões de hemodiálise e não resistiu.

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Ângela Maria Gonçalves gravava aulas de dança quando foi surpreendida por um rapaz entrando na sala de sua casa. A mulher conta que, de início, fingiu conhecer o homem, o deixando se aproximar e depois partiu para cima com socos e chutes, não o deixando revidar, até o fazer fugir.

Segundo a vítima, o fato aconteceu na terça-feira (17), na cidade de Paranaguá, no Paraná, enquanto estavam em casa apenas ela e sua filha de 11 anos. “A porta de vidro está parcialmente fechada para quem passar na rua não ter visão nítida de dentro. Me assusto e ajo naturalmente como se o conhecesse, até que ele reage com a intenção de me agarrar. Nessa, meu instinto dócil de pitbull, sento a porrada! Se meu instinto fosse de medo, ele com certeza teria me contido sem poder medir força e o pior poderia ter acontecido!”, postou Ângela em seu facebook, onde ainda publicou o vídeo inteiro da ação do indivíduo.

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A postagem foi feita em forma de denúncia e de alerta para todas as mulheres se conscientizarem que devem sempre estar atentas, até mesmo dentro de suas casas. “Aqui vagabundo não tem vez! Cuidado redobrado às mulheres e crianças!”.

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O distanciamento social e o respeito às normas de segurança estabelecidas por espaços públicos no período de reabertura de locais de convivência coletiva são tão importantes para prevenir o novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, quanto a correta utilização de máscaras e a lavagem das mãos ou utilização do álcool gel. No entanto, não é raro encontrarmos situações em que as regras criadas para proteger a saúde coletiva são negligenciadas. 

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Neste sábado (29), a equipe do LeiaJá circulou pelos parques 13 de Maio, da Jaqueira e Santana, no Recife, onde de acordo com normas determinadas pelo Governo do Estado, é permitido realizar exercícios físicos utilizando máscara e respeitando o distanciamento nas pistas de corrida. Os equipamentos de ginástica individual e parques infantis, no entanto, seguem com sua utilização proibida e estão interditados. 

Apesar disso, durante o período em que a equipe de reportagem esteve fazendo imagens nos parques, foram flagradas pessoas sem máscara circulando pelas áreas comuns. Também encontramos, no Parque Santana, crianças utilizando brinquedos que deveriam estar interditados. 

O Parque Santana é administrado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, enquanto os parques da Jaqueira e 13 de Maio são de responsabilidade da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). 

Procurada pelo LeiaJá, a secretaria enviou uma nota afirmando que os parques seguem com os brinquedos interditados por fitas zebradas para indicar a proibição ao uso, mas a sinalização é frequentemente ignorada pela população. Já a Emlurb afirmou que, sobre a fiscalização, “foi feito um reforço esta semana na Jaqueira e no 13 de Maio, onde há menos colaboração por parte das pessoas”. Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer informa que os parques infantis do Parque Santana contam com sinalização informando que o espaço está interditado. Além de fita zebrada, os balanços ficam enrolados, indicando o uso proibido. No entanto, o que acontece com frequência, é que a população ignora a sinalização, arrancando as fitas, que são repostas diariamente, e desenrolando os balanços. A gestão reforça a necessidade da colaboração da população no controle da pandemia da covid-19.

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informa que os parques citados e que estão sob a responsabilidade do órgão (Jaqueira e 13 de Maio) estão com os equipamentos interditados conforme decreto, porém, os usuários desses parques não colaboram com a regra e retiram o material usado para a  interdição. Foi feito um reforço esta semana na Jaqueira e no 13 de Maio, onde há menos colaboração por parte das pessoas.”

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 Durante o período de quarentena em combate ao novo coronavírus muitas pessoas tem optado por se exercitar em casa, já que a maioria dos locais como academias e parques estão fechados.

Com a interrupção das atividades nos polos municipais Esporte & Vida, a Prefeitura do Cabo decidiu adotar as aulas online para o público que se exercitava nesses espaços. 

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As aulas acontecem uma vez por semana, pela manhã, e são transmitidas através do Facebook e Instagram da Prefeitura. Em média cerca de 4 mil pessoas tem acompanhado as transmissões de casa, que contam também com aulas de dança. Cada semana um professor se apresenta na iniciativa, para manter a população em movimento, mesmo dentro de suas casas.

 

O Brasil encerrou sua participação na ginástica artística nos Jogos Pan-Americanos, em Lima, com mais quatro medalhas e chegou a um total de 11 na modalidade, uma marca bastante expressiva, com quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze. É a melhor campanha da história no Pan, superando a marca do Rio, em 2007.

Nesta quarta-feira, o Brasil fez mais uma dobradinha, desta vez na barra fixa. Chico Barretto conquistou o ouro e Arthur Nory foi prata numa prova que os atletas nacionais foram bastante superiores e o lugar no pódio foi decidido em detalhes. Já Caio Souza conquistou a prata nas barras paralelas enquanto Flavia Saraiva foi bronze no solo em um julgamento polêmico, com pedido de revisão de nota do Brasil, mas que não adiantou.

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A curiosidade em relação a essa dobradinha do Brasil no pódio na barra fixa foi que Nory, que iria disputar as paralelas, pediu para Chico ir em seu lugar, para se dedicar apenas ao outro aparelho. O brasileiro foi mal nas barras paralelas, mas na fixa tirou o ouro do companheiro em sua última ação em Lima, em uma disputa apertada e emocionante.

Antes, o Time Brasil havia conquistado o ouro por equipes no masculino e bronze por equipes no feminino, o ouro com Caio Souza e prata com Arthur Nory no individual geral, o bronze de Flavia no individual geral, o ouro de Chico Barretto no cavalo com alças e a prata de Arthur Zanetti nas argolas.

Nesta quarta-feira, Flavinha também ficou na quinta posição na trave. Ela chegou a se desequilibrar uma vez e na sequência acabou caindo, perdendo a chance de subir ao pódio. O jovem Luis Porto, por sua vez, encerrou sua participação no Pan com o sétimo lugar na prova de salto.

Ele teve um desequilíbrio no final do primeiro salto e acabou saindo da área do colchão. Sua nota foi rebaixada um pouco e ele não teve chance de brigar pelo pódio, que ficou com Audrys Nin, da República Dominicana (ouro), Jorge Alfredo Vega, da Guatemala (prata) e Alejandro de La Cruz, de Cuba (bronze).

Quase um ano após vir à tona uma série de denúncias de abuso sexual envolvendo o seu nome, o ex-treinador da seleção brasileira masculina de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes foi banido do esporte. A decisão foi tomada neste domingo (31) pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

O julgamento foi realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Aracaju (cidade que sedia a CBG) e levou em conta as acusações de abuso sexual e assédio moral feitas por atletas que trabalharam com o técnico na seleção brasileira e no Clube Movimento de Expansão Social Católica (Mesc), de São Bernardo do Campo (SP).

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A sentença foi definida de forma unânime pelo STJD por meio do voto do relator William Figueiredo e teve como base o Código de Conduta e Estatutos da Federação Internacional de Ginástica (FIG).

O júri considerou Fernando de Carvalho culpado com base nos artigos 243 ("constranger alguém, mediante violência, grave ameaça ou por qualquer outro meio") e 258 ("assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código") do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Além do banimento do esporte, o ex-técnico da seleção também foi multado em R$ 1,6 milhão.

Não cabe recurso à decisão do tribunal no Brasil, mas os advogados de Fernando de Carvalho podem recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.

Em novembro de 2018, no primeiro julgamento do caso, o treinador já havia sido condenado pela Primeira Comissão do STJD da ginástica, em Brasília, a quase quatro anos de suspensão, além de ter recebido uma multa de R$ 300 mil.

O CASO - Fernando de Carvalho Lopes, ex-técnico da seleção brasileira masculina de ginástica artística e ex-funcionário do Mesc, de São Bernardo do Campo, passou a ser alvo de investigação do Ministério Público Estadual de São Paulo por supostos abusos sexuais cometidos contra meninos, menores de idade, entre os anos de 1999 e 2016. A denúncia foi feita no programa Fantástico, da TV Globo, em abril do ano passado.

De acordo com a reportagem, Fernando de Carvalho Lopes teria cometido os abusos sexuais durante vários anos em treinos, testes físicos e ainda em viagens com vários atletas. A polícia passou a investigar o caso a partir da denúncia de um garoto de 13, identificado como a primeira vítima a relatar o fato.

Foi por conta de uma denúncia de abuso sexual que Fernando de Carvalho Lopes foi afastado da seleção brasileira da modalidade um mês antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. O treinador sempre trabalhou com as categorias de base, começou no vôlei e mudou para a ginástica.

Os atletas acusam o treinador de ter se aproveitado da pouca idade e da falta de conhecimento técnico. Segundo eles, o treinador os tocava em suas partes íntimas constantemente. Campeão pan-americano por equipes com a seleção brasileira em Guadalajara, no México, en 2011, Pétrix Barbosa, hoje com 26 anos, foi um dos que confirmou os abusos e contou que chegou "a acordar com a mão de Fernando dentro da minha calça". Posteriormente, outros atletas vieram a público e denunciaram o treinador por abuso sexual.

A ginasta Jackelyne Soares Gomes da Silva, de apenas 17 anos, faleceu na quarta-feira. A causa da morte ainda não foi divulgada e o corpo da atleta do Clube Pinheiros será velado e sepultado no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo. Ela nasceu em 24 de julho de 2001 e fazia parte da equipe do clube desde 2010.

"Jack, como era conhecida, tinha um jeito brincalhão e sua alegria contagiava todos que conviviam com a atleta, dentro e fora dos treinamentos. Em quase nove anos, ela fez parte de bons momentos da nossa equipe de ginástica e o clube acompanhou seu crescimento, como atleta e como pessoa", disse o Pinheiros. "Solidário à dor de familiares e amigos, o Pinheiros está acompanhando e prestando todo o suporte possível nesse momento de despedida."

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O clube acabou sendo pego de surpresa, até porque os atletas estavam em período de recesso, longe dos treinamentos. A notícia chegou no final da tarde de quarta-feira com o pai da atleta, mas as causas ainda não foram divulgadas. A diretoria do Pinheiros está cuidando de todos os trâmites de velório e enterro, além de arcar com os custos.

A Federação Paulista de Ginástica também homenageou a atleta em suas redes sociais. "Queremos expressar aos familiares e amigos e a toda comunidade da ginástica os nossos sentimentos pela morte da ginasta Jackelyne da Silva, aos 17 anos. Ela era ginasta do Pinheiros e participava de competições da FPG. O céu ganhou uma estrela brilhante."

A Confederação Brasileira de Ginástica também lamentou o falecimento de uma atleta que defendeu as categorias de base da seleção. "Recebemos com tristeza a notícia do falecimento da atleta e nos solidarizamos com os familiares, amigos e técnicos. Ficam, agora, as boas recordações da atleta fazendo o que mais amava", comentou a entidade.

Na tarde desta sexta-feira (11), o multicampeão mundial e medalhista olímpico Diego Hypolito, fez uso de suas redes sociais para um desabafo. O ginasta informou que seu vínculo com a Prefeitura de São Bernardo do Campo encerrou, e que a Caixa teria terminado o seu contrato.

Além disso, em texto postado em seu facebook, Diego diz que ficou sete, dos últimos 24 meses, sem receber salário. “Eu não sei como a coisa andou, se a Caixa efetuava o pagamento, mas eu não recebi sete dos 24 meses que trabalhei por lá”, afirmou.

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Em seu desabafo, o ginasta faz críticas a Secretaria de Esportes e Lazer da cidade. Segundo ele, “A secretaria deu um show de amadorismo ao receber recursos da Caixa e não repassar ao atleta”. Diego conta ainda, que atualmente está sem nenhum patrocínio e nenhuma estrutura para treinar, literalmente sem salário.

“A partir de segunda, vamos procurar novo lugar para treinar, novos patrocinadores que acreditem no nosso potencial e gestores públicos que sejam sérios em cumprir com seus compromissos” finalizou.

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O Campeonato Estadual de Ginástica Rítmica, realizado em Belém, mostrou a beleza e encanto desse esporte. As competições ocorreram na quadra de esportes do colégio Moderno, no último sábado (3).

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As escolas e clubes têm um papel fundamental na preparação da competição. A ginástica exige concentração, disciplina, equilíbrio e condicionamento físico. “O treinamento das meninas deveria ser realizado todos os dias, mas infelizmente não há um suporte de investimento no Estado. Então trabalhamos na escola três vezes na semana e quando está perto do campeonato, acrescentamos mais alguns dias”, afirmou a treinadora Alline Gatti.

Gatti destacou a admiração e o esforço das crianças para a prática de um esporte que exige bastante preparo e equilíbrio. “Já fui atleta e hoje vejo o fruto do meu trabalho. O coração fica na mão, porque são meninas pequenas e elas começam com 4 anos. Temos que passar essa experiência e calma para que elas consigam se estimular mais e praticar a modalidade”, disse Alline.

As etapas da competição são definidas com os presidentes de clubes filiados. O presidente da Federação de Ginástica Rítmica de Belém, Agenor Paes, destacou a importância do evento para o Estado. “É uma grande oportunidade para crianças da capital, bem como do interior, pois o evento tem duas vertentes: é a oportunidade para que novas crianças surjam nos centros de treinamento de clubes e proporciona a participação de jovens com atletas profissionais”, explicou.

Segundo Agenor, as atletas participam de campeonatos estaduais, nacionais e internacionais. “A primeira etapa de ginastica rítmica foi em maio”, explicou Agenor.

Entre o intervalo de uma apresentação e outra, o apoio da família e amigos é fundamental. Isabel Borges Maia, de 13 anos, começou na dança aos 5 anos e fez uma passagem pelo judô, o que a motiva na ginástica rítmica. “Na escola, duas técnicas me ajudaram e apoiaram. Ano passado viajei e comecei a competir de verdade. Fui me inspirando cada vez mais, e com toda a certeza me imagino participando de campeonatos fora do país. O meu objetivo é entrar na Seleção Brasileira de ginástica rítmica e representar o país”, disse Isabel.

Sobre a importância do evento, muitos responsáveis comentaram o benefício na vida das crianças, ao longo do tempo. A mãe de uma das atletas do campeonato relatou como é a realidade no dia a dia de suas filhas. “Esse evento é muito significativo, principalmente pelas minhas duas filhas. Elas têm compromissos, dedicação e isso ajuda muito para elas se desenvolverem e se interessarem no esporte. Também ajuda na escola e na vida pessoal ”, disse Lucélia Almeida.

Por Natália Lavoura.

 

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