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A americana Simone Biles conquistou neste domingo sua terceira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos-2016 na ginástica artística, durante a prova do salto. Ela ainda tentará mais dois ouros.

A texana de 19 anos conquistou na semana passada as competições gerais, por equipes e individual, e vai disputar as finais individuais do solo e cavalo. No salto, ela dividiu o pódio com a russa Maria Paseka, prata, e a suíça Giulia Steingruber, bronze.

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O Brasil brilhou em dose dupla na ginástica artística masculina. Arthur Noty ficou na terceira posição, garantiu o bronze e comemorou muito a conquista. Diego Hipolyto garantiu a prata, mas também confirmou que é possível levantar, sacudir a poeira, dar a volta por cima e chegar ao “pódio da vida”.

Na Olimpíada de Pequim, Diego se desequilibrou e caiu. Além disso, a derrota em Londres e o próprio desestímulo no esporte o jogaram em uma depressão, segundo entrevista concedida à Rede Globo. O carioca quase desistiu de continuar sua carreira, mas o destino quis que ele chegasse aos Jogos do Rio e conquistasse uma medalha perante o povo brasileiro.

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Em entrevista à Globo, Diego Hipolyto agradeceu a torcida brasileira e garantiu que vai à Olimpíada de Tóquio, daqui a quatro anos. Emocionado, ele deixou uma mensagem positiva aos brasileiros.

“Passei por vários momentos para chegar aqui. Só consegui continuar porque vocês acreditaram em mim. Nunca imaginei que ia estar aqui. Torcida brasileira, povo brasileiro, se meu sonho foi possível, o de todos também é. Não desista quando falarem que você não pode”, declarou o atleta. “Na minha primeira Olimpíada caí de bunda, a segunda de cara, e a de hoje de pé”, completou.

Na disputa de solo, Diego fez 15.533 pontos e Arthur 15.433. Campeão, o britânico Max Whitlock teve uma pontuação de 15.633 pontos.

 

Nadia Comaneci, a lenda da ginástica artística, declarou nesta quinta-feira que só o tempo dirá se Simone Biles é a melhor ginasta da história esportiva, no dia seguinte em que a americana ganhou sua segunda medalha olímpica nos Jogos do Rio-2016.

"Simone é uma campeã olímpica incrível e sou fã dela", afirmou a romena ao jornal americano USA Today. "No entanto, só o tempo dirá se será a melhor de todos os tempos".

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No Rio, Biles venceu por hora a apresentação individual e por equipe. A ginasta de 19 anos aspira ganhar outros três ouros nas finais por aparelho: salto no domingo, barra fixa na segunda e solo na terça.

Se conseguir seu objetivo de cinco medalhas de ouro, a texana conseguirá um fato inédito da história da ginástica.

Até agora, o recorde olímpico é da soviética Larisa Latynina (1956), da tchecoslovaca Vera Caslavska (1968) e da romena Ecaterina Szabo (1984), todas com quatro ouros em uma única edição dos Jogos.

Comaneci ganhou cinco medalhas de ouro olímpicas, mas em dois Jogos Olímpicos: três em Montreal-1976 e duas a mais em Moscou-1980.

Mas entrou para a história como a primeira atleta que conseguiu o primeiro "10" ou pontuação perfeita em 1976. O sistema de pontuação mudou em 2006.

Comaneci, que assiste às provas de ginástica na Arena Olímpica do Rio, reagiu às medalhas do concurso individual com dois tuítes: "Felicidades a Simone Biles e Aly Raisman. Que grande conquista!", e "Felicidades a Alya Mustafina pela medalha de bronze. Bem merecida!"

As americanas conquistaram nesta terça-feira a medalha de ouro na ginástica artística feminina por equipes nos Jogos Rio-2016, lideradas pela estrela Simone Biles, que começa a fazer história nesta edição.

A medalha de ouro foi a confirmação do título conquistado pelas americanas em Londres-2012 e o terceiro por equipes dos Estados Unidos na ginástica artística feminina.

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A Rússia conquistou a medalha de prata, oito pontos atrás das americanas, enquanto a China levou a medalha de bronze.

Este é o primeiro título olímpico do já impressionante currículo da melhor ginasta do mundo, que aspira conquistar no Rio o recorde de cinco ouros em sua estreia nos Jogos.

O dia foi marcado pelo fim do jejum de medalhas de ouro da França, que conquistou um título no torneio de Hipismo e outro na Canoagem.

Os cavaleiros franceses levaram a primeira medalha de ouro para seu país no Rio ao vencer o concurso completo por equipes no centro de hipismo de Deodoro.

Os franceses somaram 169 pontos para conquistar seu segundo título neste concurso, após o alcançado em Atenas-2004. A Alemanha, campeã olímpica em Londres-2012, ficou com a medalha de prata, após somar 172,80 pontos, enquanto os australianos, que lideravam a classificação após o adestramento e o 'cross country', terminaram com o bronze com 175,30 pontos.

Na prova individual do concurso completo, o alemão Michael Jung também conquistou o primeiro ouro de seu país no Rio, revalidando o título de Londres-2012.

A medalha de prata ficou com o francês Astier Nicolas, e o americano Phillip Dutton levou o bronze.

Na Canoagem, o francês Denis Gargaud obteve o título no C1 slalom, sucedendo seu compatriota Tony Estanguet, três vezes campeão olímpico, inclusive há quatro anos em Londres.

Gargaud superou no pódio o eslovaco Matej Benus, prata, e o japonês Haneda Takuya, bronze.

A atiradora Anna Korakaki deu à Grécia sua primeira medalha de ouro no Rio, na prova de tiro esportivo da pistola a 25 metros.

A grega de 20 anos derrotou a alemã Monika Karsh, prata, por 8-6 no duelo pelo título. A suíça Heidi Diethelm Gerber ficou com o bronze.

No judô, Tina Trstenjak também deu à Eslovênia sua primeira medalha de ouro, com a vitória sobre a francesa Clarisse Agbegnenou na categoria até 63 quilos. A holandesa Anicka Van Emden e a israelense Yarden Gerbi ficaram com o bronze.

Na categoria até 81 quilos, o russo Khasan Khalmurzaev obteve o ouro ao derrotar o americano Travis Stevens. As medalhas de bronze ficaram com o japonês Takanori Nagase e o árabe emirense Sergiu Toma.

As chinesas Chen Ruolin e Liu Huixia conquistaram a medalha de ouro na disputa da plataforma de 10 metros sincronizada dos saltos ornamentais.

Esta é a quinta medalha de ouro olímpica de Chen, igualando a marca estabelecida no domingo pela colega de equipe Wu Minxia.

A prata foi conquistada por Pandelela Rinong e Cheong Jun Hoong, da Malásia, enquanto as canadenses Meaghan Benfeito e Roseline Filion ficaram com o bronze.

No levantamento de peso, a chinesa Deng Wei ganhou o ouro na categoria de 63kg com um recorde mundial, com um total combinado de 262 kg.

A norte-coreana Choe Hyo-Sim conseguiu a medalha de prata (248 kg), enquanto a cazaque Karina Goricheva foi bronze (243 kg).

Deng Wei levantou 115 kg no arranque e 147 kg no arremesso, quebrando em um quilo o recorde de 261 kg da taiwanesa Lin Tzu-chi, que conseguiu essa marca quando conquistou o ouro nos Jogos Asiáticos de Incheon.

O chinês Shi Zhiyong conquistou o ouro na categoria até 69 kg, ao levantar o total de 352 quilos.

O turco Daniyar Ismayilov (351 kg) levou a medalha de bronze e Izzat Artykov (339 kg), do Quirguistão, o bronze.

No torneio de esgrima, o sul-coreano Park Sang-young obteve seu primeiro título de campeão olímpico ao ganhar a final de espada individual por 15-14 diante do húngaro Geza Imre.

A medalha de bronze ficou com o francês Gauthier Grumier.

Violência no Rio

Enquanto nas arenas o esporte segue sem maiores incidentes, nas ruas do Rio os criminosos não se intimidam com o enorme aparato de segurança montado na cidade.

Um ônibus para o transporte de jornalistas credenciados foi atacado na noite de terça-feira perto da Cidade de Deus, mas não ficou claro se foram tiros ou pedras.

"Escutamos dois impactos no lado direito do ônibus, duas janelas se quebraram. Uma pessoa ficou ferida, um repórter de Belarus, na mão, no dedo. A confusão era se eram balas ou pedras", disse à AFP Gastón Sainz, do jornal argentino La Nación.

"Nós nos jogamos no chão e em dois minutos chegou a polícia, parou o ônibus e nos escoltou até o MPC (Centro Principal de Imprensa) com os vidros quebrados".

O incidente aconteceu pouco depois das 20h00 na altura de Curicica, perto da Cidade de Deus.

Na praia de Copacabana, o belga Dirk Van Tichelt, medalha de bronze de judô na categoria até 73 kg, foi agredido na segunda à noite, segundo o Comitê Olímpico Belga.

"O celular de seu parceiro de treino tinha acabado de ser roubado e, quando corria para tentar pegar o ladrão, foi agredido no rosto por outro", contou o diretor de Comunicações do COB, Luc Rampaer.

"Como a polícia estava do lado, ele prestou queixa, antes de ir para um hospital para ser examinado, por precaução, mesmo que não tenho sido nada grave", acrescentou.

Desde os início dos Jogos Olímpicos Rio-2016, várias delegações estrangeiras foram vítimas de roubos e agressões. No último sábado, o ministro português da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, foi atacado e roubado em Ipanema.

Um dia depois de conquistar a primeira medalha de ouro, com a judoca Rafaela Silva, o Brasil terá mais um dia de destaques femininos nos Jogos Olímpicos nesta terça-feira, com Marta em campo e as meninas da ginástica na competição por equipes.

Diante da decepção com a seleção masculina de futebol, um dos cantos que entraram na boca da torcida é "Marta é melhor que Neymar". Em Manaus, a Rainha tentará liderar a equipe rumo aos 100% de aproveitamento, depois das vitórias arrasadoras sobre China (3-0) e África do Sul (5-1).

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O adversário da vez é a África do Sul, cuja seleção masculina segurou o empate sem gols com Neymar e companhia na estreia.

Outra grande atração do dia será a final por equipes feminina da ginástica artística, depois dos homens terem obtido um ótimo sexto lugar na segunda-feira.

Será muito difícil conquistar medalha, mas a prova dará uma ideia melhor do potencial das meninas, que podem almejar pódios individuais com Rebeca Andrade e Flávia Saraiva.

No judô, Victor Penalber (até 81 kg) e Mariana Silva (até 63 kg) esperam seguir na onda de Rafaela Silva, que amenizou a decepção dos dois primeiros dias ao inaugurar em grande estilo a contagem de medalhas brasileira nos tatames da Arena Carioca 2.

Penalber é visto como real chance de medalha, enquanto Mariana corre por fora, embora tenha obtido bons resultados recentemente.

Na natação, Marcelo Chierighini fará sua estreia individual nos 100 m nado livre, com boa expectativa de chegar à final.

Já a seleção masculina de basquete, que estreou com derrota para a Lituânia em jogo emocionante, terá outra parada duríssima pela frente, diante da Espanha.

A equipe feminina, que iniciou sua campanha com duas derrotas, enfrenta Belarus.

No handebol masculino, o Brasil mede forças com a Eslovênia, depois de surpreender a todos ao derrotar a Polônia, terceira colocada no último Mundial.

- Basquete

Masculino - Fase de grupos

(14h15) Brasil x Espanha

Feminino - Fase de grupos

(15h30) Brasil x Belarus

- Boxe

Masculino - até 60 kg

(11h45) Robson Conceiçao x Yunusov Anvar (TJK)

- Esgrima

Espada individual masculina

(9h00) Athos Achwantes, Guilherme Merelagno e Nicolas Ferreira

- Futebol feminino

(22h00) Brasil x África do Sul

- Ginástica artística

Final por equipes

(16h00) Equipe brasileira

- Handebol masculino

(16h40) Brasil x Eslovênia

- Hipismo

Salto por equipes - Fase classificatória

(10h00) Final

- Hóquei sobre grama

Fase de grupos

(18h00) Brasil x Grã-Bretanha

-Judô

(10h00) Mariana Silva (até 63 kg) e Victor Penalber (Até 81 kg)

-Natação

Séries

(13h17) 100 m livre masculino: Marcelo Chierighini e Nicolas Nilo

(13h38) 200 m borboleta feminino: Joanna Maranhão

(13h55) 200 m peito masculino: Tales Cerdeira e Thiago Simon

(14h17) Revezamento 4x200 m livre masculino: Equipe do Brasil

Finais

(22h19) 200 m livre feminino

(22h28) 200 m borboleta masculino

(23h29) 200 m medley feminino

(23h38) Revezamento 4x200 m livre

-Polo aquático feminino

(10h20) Brasil x Itália

-Remo

Skiff duplo peso leve - Repescagem

(11h20) Fernanda Nunes e Vanessa Cozzi

(11h50) Willian Giareton e Xavier Maggi

-Rúgbi masculino

Fase de grupos

(13h30) Brasil x Fiji

(18h00) Brasil x Estados Unidos

-Saltos ornamentais

(16h00) Plataforma 10 m sincronizada: Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso

-Tênis

-Tênis de mesa

-Tiro com arco

Competição individual

(9h12) Daniel Rezende x Lee Seungyun (COR)

(10h31) Bernardo Oliveira x Alex Pottis (AUS)

(10h44) Sarah Nikitin x Un Ju Kang (CRN)

(16h18) Marcus Vinícius D´Almeida x Jake Kaminski (EUA)

-Vela

RS:X masculino: Ricardo Winicki Santos

(13h05) Regata 4

(14h05) Regata 5

(15h05) Regata 6

RS:X feminino: Patrícia Freitas

(13h15) Regata 4

(14h15) Regata 5

(15h15) Reagata 6

Finn: Jorge Zariff

(13h05) Regata 1

(14h30) Regata 2

Lasee Radial: Fernanda Oliveira

(13h05) Regata 3

(14h30) Regata 4

Laser: Robert Scheid

(13h15) Regata 3

(14h40) Regata 4

-Vôlei de praia

(10h00) Evandro/Pedro x Chaim Schalk/Ben Saxton (CAN)

(16h30) Larissa/Talita x Lauren Ferndrick/Brooke Sweat (EUA)

-Vôlei masculino

(22h35) Brasil x Canadá

Dono de cinco medalhas olímpicas, Kohei Uchimura não perde uma grande competição no individual geral desde a prata em Pequim-2008. Desde então, o astro japonês ganhou seis Mundiais e a Olimpíada de Londres. No Rio de Janeiro, é de novo o grande candidato ao título, ainda que, na avaliação do brasileiro Sergio Sasaki, não seja imbatível.

"Imbatível ninguém é. Ele é muito bom, mas ele não é invencível. Ele é um atleta. A gente treina para ganhar dele. Ele é o cara a ser batido, mas não é uma máquina. Ele é um ser humano como a gente. Se ele pode ganhar, a gente também pode", avalia o brasileiro, otimista com o bom momento.

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Como sofreu grave lesão no joelho em meados do ano passado, Sasaki não faz uma boa competição individual geral desde o Mundial de Nanning (China), em 2014, quando ficou em sétimo lugar. O retorno, este ano, foi por doses, priorizando as avaliações internas da comissão técnica, que definiram a escalação para a Olimpíada.

"Consegui 90 (pontos) em algumas avaliações, cheguei a 89, mas a gente sabe que pode ser trabalhado mais", admite Sasaki, que tentou tergiversar ao ser perguntado sobre uma meta de pontos, dizendo que "o melhor sempre vai ganhar com as melhores notas", mas duas vezes durante a coletiva disse que "não queria ficar falando de uma meta, de fazer 91 pontos" para não ser cobrado depois.

Em Londres, por exemplo, o medalhista de bronze fez 90,6. No Mundial do ano passado, apenas 90,1. Se Sasaki alcançar o que tem como objetivo, tem grandes chances de beliscar um pódio, depois de ser 10º na última Olimpíada.

"Hoje eu sei onde eu posso chegar, meu potencial. O corpo não é o mesmo, a gente vai sofrendo algumas lesões, mas a cabeça com certeza é mais forte. Eu me sinto mais preparado mentalmente do que pelo corpo. Me sinto preparado. É a hora de dar tudo de si e o Sasaki de 2016 é talvez um Sasaki novo", afirma.

O Comitê Rio-2016 anunciou que irá liberar um novo lote de ingressos para as finais de nado sincronizado, das ginásticas artística, rítmica, de trampolim e de gala - que não vale medalha, mas reúne exibição dos principais competidores. Haverá inclusive bilhetes para a final das argolas, prova que é especialidade do brasileiro Arthur Zanetti.

A venda das entradas começa às 12 horas desta quinta-feira (16), no portal de ingressos do Rio-2016. Haverá bilhetes para todas as categorias de preço. O mais barato custa R$ 140, para as finais de nado; os mais caros chegam a R$ 900, na ginástica artística.

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O Rio-2016 tem colocado à venda novos lotes de ingressos todas as quintas-feiras, sempre com esportes diferentes. Até o momento, quatro milhões de ingressos para a Olimpíada foram comercializados. Futebol, basquete, vôlei, atletismo e handebol são os esportes mais procurados. Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia são os estados que lideram a busca pelas entradas.

Confira quais são os ingressos disponibilizados para venda a partir desta quinta-feira:

Finais Nado Sincronizado:

Dueto Rotina Livre Finais

Terça-feira, 16 de agosto, 2016

14h00 - 15h30

Ingressos de R$ 140 a R$ 420

Rotina Livre por equipes

Sexta-feira,19 de agosto, 2016

12h00 - 13h30

Ingressos de R$ 140 a R$ 420

Finais da Ginástica Artística:

Competição por equipes masculina - Final

Segunda-feira, 08 de agosto, 2016

16h00 - 19h00

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Competição por equipes feminina - Final

Terça-feira, 09 de agosto, 2016

16h00 - 18h15

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Competição individual geral masculina - Final

Quarta-feira, 10 de agosto, 2016

16h00 - 18h45

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Competição individual geral feminina - Final

Quinta-feira, 11 de agosto, 2016

16h00 - 18h10

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Masculino e Feminino - Finais de aparelhos

Domingo, 14 de agosto, 2016

14h00 - 17h00

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Masculino e Feminino - Finais de aparelhos

Final da Argola Masculino

Segunda-feira, 15 de agosto, 2016

14h00 - 16h25

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Masculino e Feminino - Finais de aparelhos

Terça-feira, 16 de agosto, 2016

14h00 - 16h15

Ingressos de R$ 260 a R$ 900

Finais da Ginástica Rítmica

Competição individual geral feminina - Final

Sábado, 20 de agosto, 2016

15h20 - 17h45

Ingressos de R$ 220 a R$ 540

Competição por equipes femininas - Final

Domingo, 21 de agosto, 2016

11h00 - 12h45

Ingressos de R$ 220 a R$ 540

Vencedor do evento-teste na Arena Olímpica no Rio, Arthur Zanetti reconhece que a ansiedade está cada vez maior para os Jogos deste ano. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, em evento em São Paulo, o atleta conta como foi competir no ginásio que receberá a ginástica artística na Olimpíada, fala sobre a estrutura preparada para o evento e enfatiza o sentimento de ter a família e a torcida brasileira ao seu lado.

Ídolo, dentro e fora do ginásio, Arthur Zanetti detém a admiração por ser o único campeão olímpico da ginástica brasileira. Um dos seus maiores fãs é Guilherme Aquino, jovem que também pratica ginástica e vê no atleta a sua maior inspiração.

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"Vi (Zanetti) pela primeira vez através da televisão, fiquei admirado com a habilidade dele nas argolas. Hoje, é o meu espelho para um dia poder trazer uma medalha para o Brasil," disse Guilherme. E completou: "Um dos melhores momentos da minha vida, foi quando o conheci pessoalmente. Até ganhei algumas dicas para melhorar meu desempenho".

Após vencer o evento-teste qual foi a sensação de subir mais uma vez ao pódio?

Posso dizer que foi um privilégio, pelo fato de estar competindo na mesma arena que acontecerá a Olimpíada. As equipes (que competiram) praticamente já sabem os caminhos a serem seguidos. Podemos dizer que estamos um passo à frente dos outros competidores e temos de agradecer.

A série que garantiu o ouro no evento-teste será a mesma usada na Olimpíada?

Sim, a série que eu fiz agora é a mesma que realizei no Mundial do ano passado, em outras competições e também a usarei no Rio.

Ao conhecer o ginásio que vai competir na Olimpíada, o que achou da estrutura e dos aparelhos?

A estrutura é muito boa, os aparelhos são excelentes, utilizados mundialmente dentro da modalidade. O curioso é que eles fizeram uma modificação nas cores, adaptando para a Olimpíada no Brasil, o que chamou mais atenção.

Este ano a etapa de São Paulo da Copa do Mundo contará com a sua presença?

Ainda não está certo porque não fecharam os atletas que vão competir. Eu gostaria muito, por ser mais uma competição no Brasil, mas depende da comissão técnica.

Como avalia o cenário da ginástica aqui no Brasil?

Posso dizer que a ginástica cresceu muito, devido ao bom desempenho de outros atletas, sejam eles veteranos ou mais jovens, que se veem motivados por isso.

Você acredita que o Brasil pode se tornar uma potência olímpica?

Acho que sim. Se trabalhar como vem trabalhando nesses últimos tempos. A estrutura que a gente tem hoje no Brasil é muito grande, praticamente todos os clubes estão bem equipados, com aparelhagem de ponta. Acredito que um dia possamos ser uma potência olímpica, não neste momento, mas daqui a alguns ciclos. É o que esperamos.

A Olimpíada será disputada no Brasil. O País poderá levar o maior número de conquistas da sua história, superando o quadro de 17 medalhas em Londres (2012)?

Talvez, não podemos garantir nada, pelo fato de ser uma Olimpíada e estarmos competindo contra os melhores atletas. Então, qualquer erro ou vacilo, você sai do pódio. Posso dar um exemplo recente, neste evento-teste, a diferença da minha nota para o segundo colocado foi de menos de um décimo. São detalhes, que na soma final fazem a diferença.

Qual a sua expectativa para os Jogos Olímpicos?

Estou ansioso, quero que chegue logo. É um evento que todo mundo espera, e após competir no Aquece Rio, a ansiedade aumentou um pouco. Sentir este clima olímpico é muito bom para os atletas.

Competir em casa ajuda?

Posso dizer que ajuda, a presença da torcida brasileira e dos familiares jogam ao nosso favor. Isso dá uma motivação a mais para os atletas.

Você sentiu que precisa de alguma mudança para lutar por uma medalha na Olimpíada?

Preciso continuar treinando porque atletas de alto rendimento são muito perfeccionistas. É preciso manter os treinamentos para consertar os detalhes. Temos feito isso para conseguir fazer o melhor dentro da competição.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 coloca à venda, a partir das 10h desta sexta-feira (22), ingressos para a maior competição esportiva do planeta, marcada para agosto, no Rio de Janeiro. Será possível encontrar tíquetes para competições como ginástica artística, ginástica rítmica e de trampolim, judô, ciclismo de pista e saltos ornamentais.

Além disso, ainda há bilhetes disponíveis para as modalidades disponibilizadas na quinta(21), como futebol, tiro com arco, handebol, boxe, rugby, basquete, tênis de mesa e vôlei.

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Para comprar o ingresso – que será vendido de forma direta (sem sorteio) – é preciso acessar o site do Comitê Organizador (www.rio2016.com/ingressos). É possível comprar ingressos de quatro a seis entradas (por sessão) para até seis sessões. O pagamento pode ser feito através de cartão de crédito Visa e Solução de Pagamento Virtual.

A norte-americana Simone Biles mostrou mais uma vez que não tem mesmo adversárias na ginástica atualmente. Depois de liderar os Estados Unidos ao ouro por equipes, a jovem de apenas 18 anos cravou de vez seu nome na história da modalidade nesta quinta-feira, ao faturar o tricampeonato mundial consecutivo no individual geral em Glasgow, na Escócia.

Os números de Simone Biles são de impressionar e confirmam a norte-americana como grande favorita ao ouro também para os Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem. Desde que passou a disputar as competições principais, em 2013, ela participou de três Campeonatos Mundiais, faturando oito medalhas de ouro, sendo três no individual geral.

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Nesta quinta, a norte-americana não teve maiores dificuldades para garantir-se no lugar mais alto do pódio mais uma vez. Na soma dos quatro aparelhos, conseguiu 60.399 pontos, bem à frente de sua compatriota, Gabby Douglas, que cravou 59.316 e ficou com a prata. A romena Larissa Iordache veio na sequência, com o bronze: 59.107.

Com a conquista, Biles se tornou a primeira atleta na história a conquistar três títulos mundiais consecutivos no individual geral, e logo nas três primeiras vezes que disputou a competição. Ela também é a primeira norte-americana a faturar oito medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais.

E o show de Biles aconteceu sob olhares atentos de duas brasileiras. Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva fizeram bonito na fase de classificação e se garantiram na final desta quinta-feira, mas pararam por aí. Elas ficaram longe da briga por medalhas e terminaram, respectivamente, na 18.ª e 24.ª posições.

As duas foram atrapalhadas pelas quedas. Lorrane caiu nas suas apresentações na trave e no solo e acabou ficando bem abaixo da ótima décima colocação da primeira fase. Somou 55.031 pontos.

Já Flávia Saraiva falhou justamente nos dois aparelhos que são considerados seus mais fortes. Também sofreu quedas na trave, duas vezes, e no solo, o que a deixou na última colocação entre as 24 finalistas, com 53.232 pontos.

Nesta sexta-feira, o Brasil volta a ter atletas competindo no Mundial, na final do individual geral masculino. Arthur Nory e Lucas Bittencourt vão em busca de um bom resultado depois de terem terminado, respectivamente, em 11.º e 20.º na fase de classificação.

A equipe masculina de ginástica artística do Brasil fez bonito no Mundial ao garantir uma inédita classificação para os Jogos Olímpicos do ano que vem. Na final, no entanto, os brasileiros não conseguiram ir além e deixaram a competição em Glasgow, na Escócia, somente com a oitava colocação obtida na final desta quarta-feira (28).

Diego Hypolito, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt terminaram com 259.577, pouco atrás da Coreia do Sul, sétima colocada, com 260.035. O ouro ficou com o Japão, que marcou 270.818, seguido da Grã-Bretanha, prata com 270.345, e da China, bronze com 269.959.

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"O principal objetivo da seleção masculina, que a gente focou muito tempo atrás, desde o ano passado, era conseguir essa vaga olímpica. Fizemos nosso papel na qualificação e conseguimos a vaga. Foi uma competição boa, a gente tentou curtir ao máximo, porque essa é uma competição maravilhosa", disse Zanetti.

Se a histórica vaga olímpica era o objetivo e foi alcançada, o time brasileiro deixa o Mundial sabendo que poderia ter ido além, mas acabou errando muito na final. O País sofreu com as quedas. Foram três, com Caio Souza na paralelas e Francisco Barretto na barra fixa e no cavalo com alças.

O Brasil acabou não conseguindo melhorar o resultado do ano passado, em Nanning, quando terminou em sexto, mas teve uma boa notícia em Diego Hypolito. Promovido a titular às pressas, ele cravou a marca de 15.233 no solo, a sexta melhor entre os 24 competidores no aparelho.

Quem também se destacou, mas já era esperado, foi Arthur Zanetti. O atual campeão olímpico nas argolas teve a melhor nota entre os competidores brasileiros: 15.533. Foi também a terceira melhor pontuação entre os 24 atletas no aparelho, atrás apenas de dois chineses.

O Mundial de Glasgow terá sequência nesta quinta-feira, com a disputa da final do individual geral entre as mulheres. O Brasil será representado por duas atletas: Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, que fazem bonito em sua primeira participação na competição e se classificaram para a decisão, respectivamente, em 11.º e 14.º.

A equipe brasileira masculina de ginástica fez história nesta segunda-feira ao obter uma inédita classificação olímpica para os Jogos do Rio, em 2016. A vaga foi obtida no Mundial de Glasgow, na Escócia, com o time composto por Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt e Péricles Silva.

A classificação olímpica foi resultado da sétima colocação obtida pela equipe brasileira na fase qualificatória do Mundial. Além de se garantir no Rio, os brasileiros avançaram à final por equipes, ao registrar 349,057 pontos. A disputa das finais está marcada para esta quarta. Também se garantiram na final Japão, China, Grã-Bretanha, Rússia, Estados Unidos, Suíça e Coreia do Sul.

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"Esse é o fruto de um grande trabalho que começou há alguns anos. É um momento histórico. Classificar uma equipe inteira sempre foi o nosso sonho. Já perseguimos isso há algum tempo", comemorou o treinador chefe da seleção, Renato Araújo. "Batemos na trave no último ciclo, pois em Londres tivemos três atletas, mas não a equipe completa. Este é o melhor momento da ginástica artística masculina do Brasil."

A vaga é muito comemorada porque amplia as possibilidades de medalha para o Brasil na Olimpíada. Com o lugar na disputa por equipes, a seleção pode ter mais atletas competindo no individual geral ou por aparelhos.

Com a vaga obtida na Escócia, a seleção também festeja o maior tempo para a preparação olímpica. "Temos, agora, pouco mais de nove meses para trabalhar focados na Olimpíada. Se não tivéssemos nos classificados, teríamos que nos organizar para o evento-teste e, só depois disso, começar a trabalhar para os Jogos Olímpicos. Acredito que podemos ter um resultado melhor em 2016 com essa preparação desde já", afirmou o treinador.

No Mundial de Glasgow, o Brasil também será representado na final da barra fixa, pela primeira vez, e no individual geral. Arthur Nory Mariano, terceiro colocado na classificação, competirá na barra fixa e no individual. Neste terá a companhia de Lucas Bitencourt.

Os brasileiros começaram mal no Mundial de ginástica, disputado em Glasgow, na Escócia. Neste domingo, no primeiro dia de disputas do masculino, a equipe nacional sofreu quedas em quatro dos seis aparelhos e teve dificuldades com o rigor mais forte dos juízes na competição que vale vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A equipe obteve 349,057 pontos: 57,849 no solo, 56,965 no cavalo com alças, 58,165 nas argolas, 59,448 no salto, 58,165 nas barras paralelas e 58,465 na barra fixa. O resultado foi melhor do que no ano passado, quando obteve 348,100. No entanto, ficou abaixo do que esperava a comissão técnica, entre 350 e 351 pontos.

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O time brasileiro quer ficar entre os oito melhores em Glasgow para assegurar a classificação olímpica. Para tanto, terá que esperar pela apresentação das demais equipes, nos próximos dias, para conhecer sua colocação geral. Se ficar de fora, terá mais uma chance de obter a vaga no Rio-2016 em competição marcada para abril. Mas, para ter esta nova oportunidade, precisará ficar entre o 9º e o 16º lugar no Mundial.

Apesar das quedas e do maior rigor dos juízes, Arthur Zanetti fez boa avaliação da apresentação brasileira. "A equipe, no geral, foi bem. Acho que cada um fez a sua parte. Todo mundo entrou bem focado, bem unido, como uma equipe bem forte", disse o especialista nas argolas, que se apresentou também no solo e no salto.

"Gostei bastante do meu salto (14.816). Não foi uma das melhores provas a que eu fiz nas argolas (15.433) e não gostei da minha nota, um pouco baixa, mas eu sei que tem o critério dos árbitros que estão descontando mais. Isso é normal. E só no solo que eu não gostei. Caí na segunda diagonal", lamentou o ginasta.

A ginástica artística feminina do Brasil não atingiu seu objetivo no Mundial que está sendo realizado em Glasgow, na Escócia. Com a apresentação mais regular da fase de classificação até aqui, a Holanda ultrapassou o Brasil por menos de 0,5 ponto e jogou a equipe brasileira para fora de zona de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Na sua apresentação na sexta-feira, o Brasil somou 221,861 pontos. Por conta das diferenças de nível técnico, já era esperado que a equipe brasileira fosse superada por EUA, China, Grã-Bretanha e Rússia - como realmente foi. Dos rivais diretos pelas quatro vagas restantes, o Brasil ficou atrás de Itália, Japão e Canadá.

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Por isso, neste sábado, não havia margem de erro. Nenhuma equipe, exceto China e EUA, poderia passar o Brasil. O dia começou bom, com Bélgica, Coreias do Sul e do Norte, França e Austrália tendo desempenhos piores do que das brasileiras.

Faltava, porém, torcer contra a Holanda, 10ª colocada no Mundial do ano passado. Mas a equipe europeia conseguiu o que o Brasil não foi capaz: ser regular. As holandesas não brilharam em nenhum aparelho, mas também não falharam nenhuma vez. Nos quatro aparelhos somaram entre 55,2 e 56,0 pontos, terminando com 222,354.

Acabou fazendo toda a diferença para o Brasil o fraco desempenho nas barras assimétricas, onde somou 51,9 pontos. O Japão, que ficou 2,0 pontos à frente no geral, foi 3,2 pontos melhor nas barras. O Canadá, melhor por 0,9, tirou 3,7 de diferença só nesse aparelho. O erro de Jade Barbosa, campeã sul-americana das barras, que caiu na sua apresentação, acabou tirando do Brasil a vaga olímpica.

Em nono, faltando ainda outras quatro equipes (mais fracas) se apresentarem, o Brasil só vai com equipe completa aos Jogos Olímpicos do Rio se terminar entre os quatro primeiros do evento-teste da ginástica, que vai acontecer em abril, no Rio. Até lá, espera contar com o retorno de Rebeca Andrade, principal ginasta do País, que operou o joelho e não foi a Glasgow.

Um exercício baseado em passos de balé clássico. Ao invés da técnica apurada para uma apresentação de dança, o objetivo é trabalhar o corpo com alongamentos e agachamentos. Os benefícios são vários: tonificação corporal, desenvolvimento de força, melhoria na postura, flexibilidade, concentração, equilíbrio e respiração. O 'cross ballet' se popularizou entre celebridades como Grazi Massafera, Sheron Menezzes, Sabrina Sato, Ticiane Pinheiro e Taís Araújo.

A prática não tem limite de idade, mas os interessados precisam passar por avaliação de um instrutor antes de iniciar as aulas. Os exercícios envolvem os passos de balé clássico simples como plié, grand plié, saltos pequenos e longos. Entretanto, diferente da dança em si, que envolve muita repetição, o exercício com ginástica é mais descontraído e tem mais movimentos de solo.

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Aluna da Academia Hi, em Setúbal, Vanessa Almeida fala sobre sobre a diferença. "Sou meio suspeita, porque, quando eu fazia balé clássico, eu amava. O cross ballet é mais descontraído, é menos tenso. Mas tem muitas semelhanças e eu amo os dois", comenta.

O professor Everton Câmara conta que o cross ballet, por trabalhar bastante a força, ajuda bastante os bailarinos. "O balé normalmente requer muito da força física e pede que haja um preparação especial. O cross ballet trabalha isso, a força, a flexibilidade. Então, até mesmo para quem pretende seguir na dança a atividade tem um bom objetivo", explica.

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O brasileiro Francisco Barreto superou todas as expectativas e garantiu a segunda medalha da equipe brasileira na etapa de Anadia, em Portugal, da Copa do Mundo de Ginástica. Depois de Caio Souza levar o bronze no solo no sábado (23), "Chico" foi ainda melhor e alcançou a segunda colocação na barra fixa neste domingo (24).

A medalha foi uma surpresa, já que o brasileiro havia garantido vaga na decisão somente com a sétima melhor pontuação. Mas neste domingo ele realizou uma série de alto grau de dificuldade com poucos erros, convenceu os juízes e conseguiu a segunda melhor performance do dia, com 14,950 pontos.

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O resultado brasileiro em Anadia também surpreendeu porque, diferente da etapa paulista da Copa do Mundo, quando os especialistas se apresentaram, em Anadia os treinadores da seleção estão observando o desempenho dos chamados generalistas, que têm como foco somar a maior pontuação possível na soma de todos os aparelhos. Como não se concentram em apenas uma prova, teriam menos chances de pódio.

E neste domingo, Chico quase conseguiu o ouro. Ele ficou somente 0,025 ponto atrás do cubano Manrique Larduet, que subiu no lugar mais alto do pódio ao fazer 14,975. A terceira posição ficou com outro cubano, Randy Leri Bell, que anotou 14,400 pontos.

Outro brasileiro em atividade neste domingo, Caio Souza não repetiu o bom desempenho de sábado e ficou sem medalhas nas barras paralelas. Depois de se classificar na quinta posição, ele cometeu algumas falhas em sua apresentação e terminou somente na sexta colocação, com 14,350 pontos.

Os ginastas Arthur Nory, Fellipe Arakawa e Henrique Flores, que ofenderam com injúrias raciais o companheiro de seleção brasileira Ângelo Assumpção, foram convocados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da modalidade para dar explicações. Eles serão ouvidos na terça-feira, assim como Assumpção. A partir dos depoimentos, o órgão vai decidir se serão ou não denunciados. Os três já estão suspensos por 30 dias pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Os atletas foram punidos pela Confederação com base em um vídeo em que ironizam Assumpção com piadas racistas. O vídeo publicado na rede social Snapchat e divulgado pelo jornal O Globo provocou indignação. Com a repercussão negativa, eles alegaram ter feito apenas uma "brincadeira" com o colega, o mais novo do grupo - tem 18 anos.

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Mas os autores das "ironias" acabaram afastados da seleção brasileira e de competições nacionais e internacionais por 30 dias. Também tiveram suspensas as bolsas esportivas que recebem. Agora, Henrique (24 anos), Arthur (21) e Fellipe (21) poderão se encrencar também no STJD. Por enquanto, o órgão está fazendo uma investigação preliminar. "Os supostos infratores serão ouvidos, mas não como acusados", afirmou a presidente do STJD, Renata Quadros.

Ao fim do inquérito, caso se considere que houve uma infração disciplinar, eles serão denunciados e, em seguida, julgados. Se houver denúncia, uma das hipóteses é que os ginastas sejam enquadrados no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos discriminatórios. A pena prevista é de multa e suspensão.

No entanto, o caso não ocorreu durante uma competição. Por isso, é provável que, se entender que Arthur, Fellipe e Henrique merecem alguma penalização o STJD, ao invés de aplicá-la automaticamente, comunique à CBG o que deverá ser feito. Assim, caberá à Confederação a iniciativa de aplicar a punição.

REAÇÃO - Presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman foi veemente ao condenar a atitude dos ginastas com o colega de equipe. "O racismo fere todos os valores olímpicos. Sou radicalmente contra. Tem de ser tomada alguma atitude porque isso não pode ficar em branco. Isso não pode ser levado nem como brincadeira. Nós não podemos admitir isso aqui, principalmente às vésperas dos Jogos Olímpicos", destacou. "Espero que sejam tomadas medidas adequadas, como me parece que a Confederação Brasileira de Ginástica está tomando".

Com a suspensão de 30 dias, Arthur Nory, atleta do Pinheiros-SP (mesmo clube de Ângelo Assumpção), Henrique Flores, do São Caetano-SP, e Fellipe Arakawa, do Minas Tênis Clube-MG, não poderão participar do Sul-Americano de Cali, na Colômbia, de 16 a 22 de junho.

Mas em tese estarão aptos a disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. A competição de ginástica será entre 10 a 15 de julho. Isso se não tiverem a pena agravada e se forem convocados para a seleção que representará o País.

A Educafro, entidade que oferece programas de educação para negros e pessoas carentes, abriu uma ação judicial nesta quarta-feira contra os ginastas Arthur Nory, Henrique Flores e Fellipe Arakawa, envolvidos em vídeo com injúrias raciais contra o companheiro de seleção Ângelo Assumpção. Os três foram afastados pela Confederação Brasileira de Ginástica por 30 dias ou até que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STDJ) da Ginástica tome uma decisão definitiva.

A entidade pede a abertura de um inquérito policial para apurar a responsabilidade por crime de injúria racial e também um inquérito civil, alegando um dano coletivo para a população negra no episódio. A entidade solicita uma indenização que corresponde ao valor de 50 bolsas de estudo para jovens carentes, que seria paga pelos atletas afastados.

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"Nós entendemos que houve um dano para toda a população, não só para o atleta negro. Pela repercussão na mídia e pela punição imposta aos atletas, esse caso pode ser um exemplo no esporte brasileiro", afirma Frei David Santos, diretor da Educafro.

No vídeo, os atletas comparam negros a um celular com defeito e a um saco de lixo, durante período de treinamento em Portugal, na semana passada. Ângelo Assumpção aparece constrangido no vídeo. Na mesma gravação, os ginastas tentam fazer as pazes com Ângelo, que não parece querer conversar com Arthur, Fellipe e Henrique.

Diante da repercussão negativa, os ginastas divulgaram outro vídeo pedindo desculpas. Nas redes sociais, Nory disse que passou dos limites: "Aqui é uma equipe e está tudo bem. Exageramos e passamos dos limites. Aqui todo mundo gosta de todo mundo. Por favor, não nos entendam mal", escreveu.

Com hora marcada para encontrar a rígida Georgette Vidor, coordenadora da seleção feminina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a ginasta Flávia Saraiva entrou em uma van na companhia da mãe, Fábia Brito. O trajeto entre a casa no bairro Paciência, no Rio, e a Academia Bodytech, na Barra da Tijuca, levava cerca de uma hora. Mas naquele dia chuvoso um caminhão havia tombado na serra e bloqueava a passagem. Enquanto o motorista aconselhava Fábia a desmarcar o compromisso, ela decidiu seguir o trajeto a pé. Apesar da disposição, um motoqueiro ofereceu carona e não foi preciso tanto esforço. A mãe é grata ao desconhecido, que ajudou a atleta na busca para ser uma vencedora.

Esta foi uma das muitas vezes em que a família não poupou esforços para tornar o sonho de Flávia realidade. E a dificuldade começava na questão financeira. "Foi muito complicado. A gente não tinha emprego fixo, gastava quase todo dia R$ 50", contou o pai, João Saraiva, que na época vendia cesta básica de porta em porta. Fábia levava a filha ao centro de treinamento de ônibus. Vez ou outra cedia ao apelo de cansaço da ginasta e optava por uma van, até deixando de lanchar fora de casa. Ela parou de trabalhar para se dedicar à filha e encarou a missão com profissionalismo.

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A primeira vez que soube do interesse de Flávia pela ginástica foi por meio da diretora do Centro Educacional Monteiro Valadão, que mostrou alguns desenhos no caderno da criança. Aconselhada por um parente, Fábia levou a menina ao projeto social Qualivida na Faculdade Moacyr Bastos, em Campo Grande.

Aos sete anos, Flávia dava seus primeiros passos na ginástica. Em pouco tempo foi indicada para uma turma mais avançada, liderada pela ex-ginasta Heine Milani na empresa Gerdau, em Santa Cruz, e passou a treinar quatro vezes por semana nos dois locais. A dedicação e o perfeccionismo ficaram marcados na memória de Heine. "Em uma competição, ela chorou porque ficou em segundo. Nos treinos, quando uma menina conseguia fazer um exercício, ela só saía do aparelho se conseguisse fazer também", disse.

À medida que Flávia ficava mais velha, a carga horária precisava ser mais intensa. Georgette ajudou a incluí-la na equipe da Academia Bodytech, da ex-ginasta Altair Prado, para treinos diários. A parceria durou até 2012.

INFÂNCIA - "A vida dela era andar de mão para baixo e perna para cima". É assim que o pai define a meninice de Flávia Saraiva. João conta que a atleta sempre foi bastante levada e adorava subir na goiabeira que havia em frente à casa da família em Paciência, onde deu as suas primeiras piruetas.

Um admirador de suas peripécias é o avô Claudio Saraiva Cardoso, conhecido como "Seu Tide". Mas ele só consegue paparicar a neta durante as férias de fim de ano, quando ela o visita no sítio em Chapada da União, na zona rural do município de Exu (Pernambuco), mesma terra de Luiz Gonzaga. Flávia gosta de andar a cavalo, brincar com os primos e até dar uns "dois, três pulinhos". "Às vezes eu peço para ela saltar, mas ela responde: ‘Aqui não dá porque o chão é duro’", contou.

Resta a "Seu Tide" ver as apresentações pela televisão. Mas ele já fica satisfeito com o carinho da pequena. "Ela é boa demais, não mudou nada. Ela se abraça com a gente, é querida com todo mundo". Com apenas 1,33 metros, a ginasta chama atenção pela miudeza. Para a mãe, de 1,60m, a baixa estatura da menina deve-se à genética do marido (1,57m).

Em dezembro de 2014, Flávia ficou no Rio para se recuperar de uma lesão e não pôde visitar a grande família - o pai tem 11 irmãos. De acordo com o tio Demóstenes Saraiva Lucas, os resultados da ginasta têm gerado burburinho na cidade. "A gente está tendo uma repercussão muito interessante. É até uma forma de incentivar o esporte local, que é muito amador".

Em 2012, Georgette Vidor conseguiu um patrocínio do Sesi para formar uma equipe em Três Rios, treinada por Alexandre Cuia. Para fazer parte do grupo, Flávia Saraiva deveria ir morar a 160 km de sua casa em Paciência. A mãe ficou reticente, mas a jovem foi firme e insistiu. Durante um ano e meio, a atleta só voltava para casa aos fins de semana.

Fábia conta que, sem dinheiro para pagar um hotel, diversas vezes dormia com a filha no carro aos domingos. "Ela começou a ter dificuldades, sentir muita saudade e pediu para a gente morar com ela", disse. A família atendeu ao pedido da garota. Como o irmão João Júnior não se adaptou ao clima da cidade, a mãe retornou à capital, enquanto o pai permaneceu ao lado de Flávia por seis meses. Com a inauguração de um novo CT na Barra da Tijuca, a Qualivida voltou ao Rio.

Apesar da rotina intensa de treinos, Flávia nunca deixou os estudos de lado. Depois de frequentar uma escola pública em Três Rios, a ginasta adotou o ensino à distância. Dessa forma, consegue conciliar a obrigação com as rotineiras viagens de todo atleta. Em 2014, ela esteve em Nanquim, na China, onde brilhou nos Jogos Olímpicos da Juventude com as medalhas de ouro no solo e prata na trave e no individual geral.

SUCESSO - Aos 15 anos, Flávia divide o mesmo teto com a família e ganhou mais três "irmãs". A mãe passou a ser responsável por algumas atletas da Qualivida e todas moram em um apartamento próximo ao CT. Mas os Saraiva não abriram mão da casa em Paciência. Os antigos vizinhos acompanham de perto o sucesso de Flávia, com direito a telão e a churrasco enquanto assistiam à etapa de São Paulo na Copa do Mundo, no último fim de semana. A ginasta não decepcionou e conquistou ouro no solo e prata na trave em sua estreia no "adulto". Nervosa, a mãe quis ficar em casa.

Georgette está orgulhosa da pupila. "Foi uma experiência ótima. Vejo que a arbitragem sorri, ela faz uma coisa tão clássica, tão bonita". E o companheiro de seleção Diego Hypolito acredita no sucesso da novata: "A Flavinha é sensacional, tem tudo para brilhar. Espero que ela consiga ter cada vez mais segurança para que nos Jogos Olímpicos esteja 100%". No que depender da torcida, Flávia Saraiva já tem um lugar garantido na Olimpíada.

Perder massa muscular e ainda emagrecer sem freqüentar academia é o sonho de qualquer pessoa. Um aliado para este desafio é exercício com elástico, que é prático, dinâmico e ainda traz ótimos resultados.

O elástico pode ser usado nos mais diferentes tipos de treinamentos: funcionais, além de musculação e ginástica, auxiliando no fortalecimento, na definição muscular e na flexibilidade. E para ensinar você a utilizar este acessório para a prática de atividades físicas, o Educador físico Márcio Atalla traz ótimas dicas e séries com o elástico, que com certeza vão trazer ótimos benefícios para sua vida.

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Assista a série completa e as dicas abaixo no vídeo:

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