Tópicos | ginástica

Arthur Zanetti está de volta ao pódio no Campeonato Mundial. Nesta sexta-feira, em Doha, no Catar, o campeão olímpico de Londres-2012 conquistou a medalha de prata nas argolas, com a nota 15,100, superado apenas pelo grego Eleftherios Petrounias, que conseguiu 15,366. O atleta europeu chegou ao tricampeonato e na segunda-feira será submetido a uma cirurgia no ombro. A medalha de bronze ficou com o italiano Marco Lodadio.

"Estou muito feliz com o resultado. Não foi minha melhor nota, mas foi minha melhor apresentação. Meus giros foram todos estendidos, cravei na saída. Estou muito satisfeito", disse Zanetti, em entrevista ao canal SporTV. "Este foi o primeiro passo para Tóquio-2020. Temos muitos treinos difíceis pela frente para encarar."

##RECOMENDA##

Foi a segunda vez consecutiva que Zanetti foi superado pelo grego. Mas o brasileiro fez questão de destacar a boa relação com o rival. "Petrounias é um grande atleta, uma grande pessoa, torço muito por ele e espero que ele se recupere bem da cirurgia." O grego também de sua admiração por Zanetti. "Zanetti era um ídolo para mim e continua a ser. Fico muito feliz quando estou na mesma competição com ele. Eu me sinto melhor. Ele é uma inspiração para mim", afirmou o europeu, ao fim da disputa.

Zanetti, de 28 anos, também competiu com uma lesão no bíceps direito e se recuperou após o sétimo lugar obtido no Mundial do ano passado. Ele soma quatro medalhas em mundiais: ouro na Antuérpia-2013 e prata em Tóquio-2011, Nanning-2013 e Doha-2018, além, do ouro olímpico em Londres-2012 e da prata na Rio-2016. Sempre nas argolas.

Depois de ter caído no salto que leva seu nome na final do individual geral, a norte-americana Simone Biles levou o título no salto sem ser ameaçada, com média 15,366. Atual campeã olímpica do salto, ela conquistou seu primeiro ouro no aparelho em Mundiais. A canadense Shallon Olsen ficou com a prata (14,516) e a mexicana Alexa Moreno completou o pódio (14,508).

Nas barras assimétricas, Biles ficou com a prata, ao receber a nota 14,700, a sua primeira medalha no aparelho em grandes competições. O ouro ficou com a belga Nina Derwael, que recebeu 15,200. Foi a primeira medalha de ouro da Bélgica na história do Mundial. O bronze foi para a alemã Elisabeth Seitz, com 14,600.

"Parabenizo a Nina pelo resultado e estou muito satisfeita com meu resultado, pois tenho dificuldades nas barras assimétricas", disse Simone Biles, dona de 13 medalhas em mundiais. Neste sábado, a norte-americana vai tentar mais dois pódios, ao participar das competições do salto e da trave.

A grande surpresa do dia no Mundial do Catar foi o bronze de Carlos Edriel Yulo, de 18 anos, primeira medalha da história das Filipinas, com 14,600. O russo Artur Dalaloyan, campeão individual geral, deu mais um show no solo, conseguiu 14,900 pontos e superou o favorito japonês Kenzo Shirai, que defendia o título mundial, e terminou com a prata com 14,866.

CEU Paraíso, em Guarulhos, recebe encerramento do programa “Movimenta Saúde” e “Junho Marrom” com ginástica multifuncional neste sábado, 30 de junho, das 8h às 11h. Antes disso o programa contemplou atividades como “Manhã Zen” no Lago dos Patos, as “Práticas Integrativas e Complementares em Saúde”, no Parque Júlio Fracalanza, e a “Festa Junina na Academia da Saúde”.

“A Ginástica Multifuncional colabora com a melhora do condicionamento físico e controle de peso corporal, além de contribuir para a redução das doenças degenerativas”, informa Nanci Soares Gouvêa Ramos, uma das três educadoras físicas que dará a atividade.

##RECOMENDA##

Para participar, os interessados devem comparecer ao local na hora e data estipuladas, usando roupas leves e tênis.

Serviço

Movimenta Saúde - Ginástica Multifuncional

Data: 30/06/2018

Horário: das 8 às 11h

Local: CEU Paraíso/Alvorada. Rua Dom Silvério, s/n° - V. Paraíso

Gratuito

 

O advogado André Sica, que representa três ginastas em um pedido de inquérito contra o ex-treinador Fernando de Carvalho Lopes no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da modalidade, disse ao Estado que, caso o Tribunal decida não acatar a solicitação e arquive o caso, este poderá ser levado a uma instância superior fora do País.

"A FIG (Federação Internacional de Ginástica) possui mecanismos próprios de punição disciplinar, inclusive caso fique comprovado que a Confederação Brasileira foi omissa no caso", afirmou Sica.

##RECOMENDA##

Por enquanto, fazem parte da ação três vítimas de abusos sexuais que teriam sido cometidos pelo ex-técnico da seleção brasileira masculina, mas, de acordo com o advogado, este número tende a aumentar. Como há menores de idade envolvidos, as identidades deles precisam ser preservadas. Os atletas querem que o STJD investigue o caso e abra processo para condenar o treinador por suas infrações.

"O CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) tem previsão expressa de pena em casos de ameaça (art. 243-C) e submeter menor a vexame ou constrangimento (art. 243-E)", explicou o advogado.

O pedido ainda será apresentado ao Tribunal para que instaure inquérito e utilize as provas já disponíveis publicamente, bem como as que estão no inquérito policial conduzido pela Delegacia da Mulher, da Criança e do Adolescente de São Bernardo do Campo, onde estão sendo colhidos os depoimentos dos envolvidos no caso.

De acordo com Sica, ainda não houve nenhum caso parecido no STJD da ginástica, nem mesmo de alguém que tenha sido banido para sempre da modalidade por outra razão que não abuso sexual.

Ao todo, 40 ginastas e ex-ginastas afirmaram que foram vítimas de abusos sexuais praticados por Fernando de Carvalho Lopes entre 1999 e 2016, quando ele era técnico do Mesc (Movimento de Expansão Social Católica), clube particular de São Bernardo do qual foi afastado de todas as funções na semana passada, após as denúncias virem à tona.

No COB (Comitê Olímpico do Brasil), a Comissão de Atletas encaminhou uma representação para o Conselho de Ética da entidade pedindo esclarecimentos sobre a responsabilidade da CBG e do técnico Marcos Goto, coordenador de seleções, no caso.

As denúncias de abuso sexual na ginástica artística brasileira podem provocar consequências na Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A Caixa, patrocinadora da entidade, está atenta aos desdobramentos das acusações e tem cobrado explicações. A estatal prega cautela, mas não descarta romper o contrato com a entidade.

"Esclarecemos que há cláusulas que resguardam a Caixa e o interesse público por ela tutelado enquanto entidade patrocinadora. A Caixa está avaliando todas as medidas cabíveis para a correta verificação dos fatos e consequências pertinentes", explicou o banco ao Estado.

##RECOMENDA##

A situação tem mexido com a cúpula da estatal. O contrato possui cláusulas que permitem punições por multa ou até a quebra do acordo com a CBG. Os termos são mantidos sob sigilo. A maior preocupação é que as acusações manchem um pouco a imagem da atual parceira da confederação.

A Caixa patrocina a CBG desde 2006. Na última renovação de contrato, foi assinado um acordo de R$ 20 milhões pelo período de 2017 a 2020. No momento, é a única patrocinadora da entidade. Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da modalidade e para a manutenção dos atletas em atividade no exterior. Procurada, a confederação preferiu não se manifestar.

Ao todo, 40 ginastas e ex-ginastas afirmaram que foram vítimas de abusos sexuais praticados por Fernando de Carvalho Lopes entre 1999 e 2016, quando ele era técnico do Movimento de Expansão Social Católica (Mesc), clube particular de São Bernardo do qual foi afastado de todas as funções na semana passada, após as denúncias virem à tona.

No Comitê Olímpico do Brasil (COB), a Comissão de Atletas encaminhou uma representação para o Conselho de Ética da entidade pedindo esclarecimentos sobre a responsabilidade da CBG e do técnico Marcos Goto, coordenador de seleções, no caso. "O Conselho de Ética tem observado essa situação com extrema cautela. Recebemos a representação da Comissão de Atletas e vamos processar o caso nos termos do nosso Regimento Interno, no mais absoluto sigilo", explicou o advogado Alberto Murray Neto, presidente do conselho.

A confederação e Goto têm até quarta-feira para apresentarem sua defesa. Depois, os cinco integrantes do conselho (Murray, Guilherme Caputo Bastos, Ney Bello, Sami Arap e Bernardino Santi) vão analisar as justificativas e definir se será feita uma investigação. Goto foi acusado por alguns atletas de fazer piadas sobre os supostos casos de assédio, mas o profissional negou e se defendeu dizendo que nunca algum atleta o procurou para fazer denúncias.

"Os fatos eram tratados como boatos e podem ter gerado algum tipo de gracejo na época por muitos envolvidos na ginástica, inclusive entre os próprios atletas oriundos de São Bernardo do Campo, acolhidos por mim em São Caetano do Sul. Tanto parecia boataria que alguns atletas retornaram a treinar em São Bernardo com o mesmo treinador aqui dito", afirmou o treinador.

Os núcleos do Programa Atividade Física Orientada (AFO), em Guarulhos, estão com inscrições abertas para os munícipes com idade a partir dos 18 anos. As atividades são gratuitas e estão divididas em 43 unidades para as aulas de pilates, yoga, ginástica, corrida e dança.

Para participar é necessário que o interessado entre em contato pelo telefone 2087-6860. Em seguida, compareça ao local mais próximo de sua residência portando documento de identidade original e atestado médico.

##RECOMENDA##

De acordo com a Subsecretaria de Esportes e Lazer, "o objetivo da AFO é proporcionar mudanças nos hábitos dos cidadãos guarulhenses".

Confira a lista de atividades por unidade clicando aqui.

O procurador-geral de Michigan, Bill Schuette, criticou a Universidade Estadual de Michigan por permitir que Larry Nassar abusasse sexualmente de crianças e mulheres durante anos, e também mandou um recado para o conselho de administração da instituição.

"Não preciso de conselhos do conselho", disse Schuette em uma entrevista coletiva neste sábado. "Francamente, eles são os últimos que deveriam dar conselhos por causa de seu comportamento".

##RECOMENDA##

A procuradoria investiga a forma como a universidade lidou com as acusações de abuso sexual contra o médico. Schuette disse que Williams Forsyth, um promotor aposentado com mais de 40 anos de experiência, trabalhará em tempo integral na investigação independente. Forsyth liderará um grupo que inclui investigadores do escritório da procuradoria de Michigan e da polícia estadual.

"O que deixou a Estadual de Michigan apertada é a sensação de que eles se esconderam informações", disse Forsyth. "Talvez porque eles pensaram que isso os tornaria melhores, mas você não pode fazer isso ".

Nassar foi sentenciado nesta semana a um mínimo de 40 anos de prisão por abusar sexualmente de jovens mulheres, muitos delas atletas da universidade. Há uma crescente pressão para saber se funcionários da universidade estavam conscientes do seu comportamento e de como eles reagiriam às acusações de abusos.

A presidente da universidade, Lou Anna Simon, renunciou algumas horas depois da sentença contra Nassar na quarta-feira, e o diretor esportivo da universidade, Mark Hollis, deixou seu cargo na sexta-feira.

Os jornais Lansing State Journal e The Detroit News informaram na sexta-feira que a universidade não compartilhou com uma paciente todas as conclusões de uma investigação de 2014 sobre suas acusações contra Nassar por abuso sexual.

A paciente, Amanda Thomashow, recebeu uma versão abreviada do relatório, que concluiu que o comportamento de Nassar não era de natureza sexual, e por isso não violava a política da universidade sobre assédio.

A universidade não forneceu a Thomashow o resto de suas descobertas, incluindo que Nassar não explicou os procedimentos "invasivos e sensitivos" que realizou, e que ao não receber o consentimento dos pacientes "expunha os pacientes a um trauma desnecessário com base na possibilidade de que (o tratamento) foi percebido como comportamento sexual inapropriado".

Além de seu trabalho na universidade, Nassar atuou como médico da Federação de Ginástica dos Estados Unidos, e várias atletas olímpicas do país o denunciaram por abuso sexual. Toda a diretoria da federação renunciou após pressão do Comitê Olímpico dos Estados Unidos.

Depois de uma semana de julgamento e sentidos depoimentos de mais de 150 ginastas, o ex-médico da Federação de Ginástica dos Estados Unidos (USA Gymnastics) Larry Nassar conheceu nesta quarta-feira sua sentença. Ele foi condenado a até 175 anos de prisão por abusar sexualmente de atletas, a maior parte delas menor de idade.

O julgamento era referente a sete dos seus crimes cometidos em Michigan, todos de abuso, mas a juíza Rosemarie Aquilina permitiu que todas as ginastas abusadas por Nassar comparecessem para prestar depoimento. O resultado foi longas e comoventes audiências, que tomaram conta do noticiário dos Estados Unidos até esta quarta.

##RECOMENDA##

Desde o início, a juíza Aquilina se mostrou disposta a fazer Nassar pagar por seus crimes. E nesta quarta-feira, admitiu a satisfação com a condenação. "Você não fez nada para merecer sair da prisão novamente. Eu acabei de assinar sua pena de morte", declarou.

Nassar, de 54 anos, já havia se declarado culpado por abusar de sete pessoas na região de Lansing, mas foram liberados os depoimentos de todas aquelas que quisessem acusá-lo no julgamento desta semana. Inicialmente, cerca de 80 mulheres iriam falar em três dias, mas novas vítimas foram aparecendo. No total, foram 158 testemunhos em sete dias de audiência.

Após as acusações iniciais de Rachael Denhollander, primeira pessoa a tornar públicas as acusações contra Nassar, mais e mais ginastas ganharam voz contra o médico, incluindo campeãs olímpicas pelos Estados Unidos, como Simone Biles, Gabby Douglas, Aly Raisman, Jordyn Wieber e McKayla Maroney.

Estas mulheres narraram que o médico as tocava com as mãos, sem qualquer justificativa, quando estavam na maca de exames. Elas eram menor de idade quando os crimes aconteceram e explicaram que não se manifestavam na época por confiarem em Nassar, por se negarem a aceitar o que ocorrera ou por medo de fazer uma denúncia.

O próprio Nassar já havia sido condenado em dezembro do ano passado a 60 anos de prisão por posse de pornografia infantil. Diante de tantas evidências e do comportamento do médico nos últimos anos, a juíza Aquilina não mediu palavras ao criticá-lo nesta quarta.

"É uma honra e um privilégio condená-lo. Você é um perigo, continua sendo um perigo", afirmou. "Estou considerando o impacto de todos os depoimentos, não apenas das sete mulheres relacionadas às acusações. Não era medicina o que você fazia, não era um tratamento. Você não é um médico. Não mandaria meus cachorros para você. Você sabia que tinha um problema desde jovem, antes de virar um médico. Isso está claro para mim. Você poderia ter se afastado da tentação, mas não o fez. Sua decisão de molestar foi precisa, calculada, desonesta, desprezível."

Ao longo da semana, Nassar criticou a abertura dada para que todas as ginastas falassem no julgamento e acusou Aquilina de transformar o processo em um "circo midiático", mas foi duramente repreendido pela juíza. "Você pode achar duro estar aqui escutando, mas nada é mais difícil do que aquilo que suas vítimas encararam por milhares de horas nas suas mãos."

Nesta quarta, Nassar mudou a postura e se disse arrependido de suas ações. "Suas palavras nos últimos sete dias tiveram um impacto significativo em mim, me abalaram muito, me estremeceram até a espinha. Não tenho palavras para dizer o quanto estou arrependido. Vou carregar suas palavras pelo resto dos meus dias", afirmou.

O presidente e dois membros do conselho da Federação de Ginástica dos Estados Unidos (USA Gymnastics) pediram demissão nesta segunda-feira. Eles renunciaram sob intensa pressão que resulta dos casos de abuso sexual protagonizados pelo ex-médico da entidade, Larry Nassar. O anúncio ocorre depois que dezenas de atletas campeãs olímpicas criticaram a entidade publicamente com declarações de impacto.

Paul Parilla, Jay Binder e Bitsy Kelley, presidente do conselho de diretores, vice-presidente e tesoureira do conselho, respectivamente, foram os funcionários que deixaram a Federação de Ginástica dos EUA. Nenhum dos três ainda falou publicamente sobre o assunto.

##RECOMENDA##

O presidente da entidade, no entanto, veio a público para comentar o ocorrido. "Nós apoiamos suas decisões de renunciar neste momento", disse o presidente da USA Gymnastics, Kerry Perry, em uma declaração publicada nas redes sociais. "Nós acreditamos que este passo nos permitirá avançar mais efetivamente na implementação de mudanças dentro de nossa organização".

O Comitê Olímpico dos EUA, que também foi criticado por sua omissão no caso Nassar, elogiou as demissões. Scott Blackmun, executivo-chefe do comitê olímpico, disse em um comunicado que a organização havia discutido mudanças no conselho com a Federação de Ginástica desde outubro e que as negociações se intensificaram durante o fim de semana.

"A nova liderança do conselho é necessária porque os líderes atuais têm se concentrado em comprovar que eles não fizeram nada de errado", disse Blackmun. "A família olímpica falhou nos casos desses atletas e devemos continuar a tomar todas as medidas necessárias para garantir que isso nunca mais aconteça".

Mark Jones, porta-voz do Comitê Olímpico americano, disse que os principais dirigentes da entidade se encontraram com Parilla no dia 11 de janeiro para pedir que ele renunciasse.

O anúncio das demissões ocorre no quinto dia do julgamento de Larry Nassar, que deve ser concluído nesta semana. No julgamento, realizado em Michigan, mais de 140 mulheres testemunharam contra o médico, que já foi condenado a 60 anos de prisão por pedofilia em outro caso judicial.

Muitas das vítimas que deram depoimento contra Nassar acusaram a Federação de Ginástica americana de "fechar os olhos" diante dos casos de abuso, que, segundo relataram as mulheres, ocorreram na casa do médico e no próprio centro de treinamento da Federação de Ginástica dos EUA.

Dona de três medalhas de ouro olímpicas, a ginasta Gabby Douglas revelou nesta terça-feira que também foi abusada sexualmente pelo ex-médico da equipe dos Estados Unidos de ginástica, Larry Nassar. Trata-se da terceira atleta a acusar de abuso o médico, que já foi condenado pela Justiça.

Douglas fez a revelação nas redes sociais ao se desculpar por comentários feitos anteriormente. Ela havia sido criticada por afirmar que as mulheres deveriam usar roupas menos provocativas para evitar abusos. E, ao se retratar sobre o post, ela revelou também ter sido vítima de Larry Nassar.

##RECOMENDA##

"Seria como dizer que, só porque usávamos roupas de ginástica, era nossa culpa ser abusada por Larry Nassar", declarou Gabby Douglas. "Eu não entendi meus comentários como colocar a culpa nas mulheres porque não importa o que você vista, isso nunca dá o direito a ninguém de abusar de você."

A ginasta de 21 anos disse que não havia feito a revelação anteriormente porque "foi condicionada a ficar em silêncio". "Eu não tornei públicas as minhas experiências, como fizeram outras colegas, porque durante anos nós fomos condicionadas a ficar em silêncio e, honestamente, algumas coisas são extremamente dolorosas."

Douglas é a terceira ginasta da forte equipe dos Estados Unidos, campeã olímpica por equipes nos Jogos de Londres-2012, a revelar caso de abuso sexual por parte do médico. Antes dela, fizeram a denúncia Aly Raisman e McKayla Maroney.

Larry Nassar, de 54 anos, sofreu outras quatro acusações de abuso sexual. Ele já se declarou culpado por conta das denúncias e pode pegar 25 anos de prisão. O médico atuou com atletas da ginástica por mais de duas décadas na equipe americana e também na Michigan State University. Ele foi demitido do time dos EUA em 2015 devido às acusações.

Laryssa Teixeira, Bianca Lopes e Giulia Fracari, que ganharam medalha de ouro representando Guarulhos no Campeonato Brasilerio, em Goiânia, na categoria de 9 a 15 anos, estará presente no Campeonato Estadual de Ginástica, no dia 25, a partir das 9h, em Guarulhos.

Além das meninas que ganharam ouro, a dupla Pamela Aleixo e Emilly Rafaele ficou com o bronze, e Roberta Leane e Rafaela Alexandre na 4ª colocação, na categoria de 9 a 15 anos.

##RECOMENDA##

“Foi uma participação maravilhosa por ser uma estreia no Campeonato Brasileiro. As meninas foram elogiadas por toda a arbitragem. Acredito que tenham um futuro muito promissor na modalidade”, afirmou a técnica Ana Cecília.

Outra conquista das ginastas de Guarulhos foi para Gabriella Moino, Deborah Teixeira e Giovana Marinho, que foram convocadas para participarem do Mundial na Bélgica, que acontecerá em 2018.

As meninas ficaram em segundo lugar na categoria de 12 a 18 anos, souberam da notícia logo após o campeonato.

“Quando uma atleta sua é convocada para a Seleção a alegria é igual para o treinador. É o ápice de um trabalho. Espero que elas consigam um bom desempenho no mundial e permaneçam representando nosso país”, declarou Ana Cecília.  (Por  Beatriz Gouvêa)

Os Jogos Escolares da Juventude Brasília 2017 começaram, na última quinta-feira (16), com abertura no Ginásio Nilson Nelson, e vão até 25 de novembro. Dez modalidades deram início às disputas na sexta-feira (17), com a participação de estudantes de 15 a 17 anos.

Os adolescentes buscarão medalhas em atletismo, badminton, ciclismo, judô, ginástica rítmica, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez. Na próxima terça, terão início os esportes coletivos, como basquete, futsal, handebol e vôlei. 

##RECOMENDA##

Campeões olímpicos como Sarah Menezes, do judô, e mundiais, como a também judoca Mayra Aguiar, já passaram pelos Jogos Escolares da Juventude. O público pode entrar gratuitamente em todos os espaços de competição.

Para o diretor geral dos Jogos Escolares e gerente geral de Juventude do Comitê Olímpico Brasileiro, Edgar Hubner, o esporte como ferramenta de transformação social é “o principal pilar dos Jogos Escolares”. “Hoje o evento está consolidado como referência internacional e tem a missão de inserir socialmente os jovens por meio do esporte”, acrescentou.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), co-realizados pelo Ministério do Esporte e pelo Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio e do Governo de Brasília.

Começo

A abertura do maior evento esportivo escolar do Brasil movimentou o ginásio Nilson Nelson nessa quinta-feira (16). Houve duas apresentações de dança. O espetáculo “Stam Show”, com passos de dança de rua, foi apresentado pelo grupo Tribos Urbanas, com mais de 20 membros, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos. Já a Academia de Dança Bailacci realizou amostra coreográfica com profissionais de diferentes biotipos, desmistificando a ideia de que há um “corpo ideal para dançar”.

Houve o tradicional desfile das delegações, com as bandeiras dos 27 estados, além da equipe com seis atletas japoneses, do atletismo e da natação. Com sons de latas, tonéis, baldes, panelas e peças de automóveis, o grupo Patubatê entoou o Hino Nacional.

A jovem Ana Luiza Pereira França fez o juramento do atleta. Ela já disputou quatro edições dos Jogos Escolares e conquistou um ouro e duas pratas na luta olímpica.

Embaixadores

Grandes atletas brasileiros atuarão como embaixadores na competição. Vão interagir com os atletas, entregar medalhas no pódio e ministrar palestras. Saiba quem são.

– Caio Bonfim (Atletismo)

– Vanderlei Cordeiro de Lima (Atletismo)

– Fabiana da Silva (Badminton)

– Kelly Santos (Basquete)

– Henrique Avancini (Ciclismo)

– Lenísio (Futsal)

– Francielly Machado (Ginástica rítmica)

– Silvia Helena Pitombeira (Handebol)

– Érika Miranda (Judô)

– Laís Nunes (Luta olímpica)

– Joanna Maranhão (Natação)

– Hugo Hoyama (Tênis de mesa)

– Helia Pinto/Fofão (Vôlei)

– Emanuel Rego (Vôlei de praia)


O Brasil terá dois representantes nas finais das provas masculinas do Mundial de Ginástica Artística, que está sendo realizado em Montreal, no Canadá. Nesta terça-feira (3), Arthur Zanetti avançou para a disputa de medalha nas argolas, enquanto Caio Souza se classificou no individual geral.

Zanetti conseguiu a última das oito vagas na final das argolas, com 14,700 pontos, o que deu um tom de drama para a sua classificação, quase repetindo o que havia ocorrido no Mundial de 2015, em Glasgow, quando foi o nono colocado no classificatório.

##RECOMENDA##

As eliminatórias desse aparelho foram lideradas pelo grego Eleftherios Petrounias, com 15,400 pontos. A final das argolas está agendada para o próximo sábado, quando Zanetti buscará a sua quarta medalha em Mundiais, pois foi campeão em 2013 e prata em 2011 e em 2014.

Caio Souza foi o único representante brasileiros em todos os aparelhos, assegurando a passagem para a final do individual geral com 81,548 pontos, em 14º lugar, e mostrando que está em evolução como um generalista. Os 24 primeiros nas eliminatórias se garantiam na final, que está marcada para a próxima quinta-feira. O melhor desempenho do classificatório foi do cubano Manrique Larduet, com 86,699 pontos.

Na suas apresentações, Caio Souza conseguiu 13,566 pontos no solo, 12,700 no cavalo com alças, 14,200 nas argolas, 14,483 no salto, 14,433 nas barras paralelas e 12,166 na barra fixa.

Já Arthur Nory não conseguiu avançar nos dois aparelhos em que competiu. Medalhista de bronze no solo na Olimpíada do Rio, ele ficou na 16ª posição no solo, com 14,033 pontos. Na barra fixa, o brasileiro fez 13,866 pontos, o que lhe rendeu o 12º lugar nas eliminatórias. Os oito melhores em cada um dos aparelhos avançavam à final.

A academia de ginástica vai virar sala de aula, no próximo domingo (24). O professor Darlan Moutinho vai usar o espaço da Academia Corpo Livre, em Boa Viagem, para ministrar sua aula de matemática para o Enem. A atividade começa às 14h e as inscrições estão abertas na secretaria do curso do professor (Rua Benfica, 505 - Madalena).

O formato será de mini-circuito, intercalando treinamentos com problemas do cotidiano, utilizando máquinas e pesos para exemplificar questões e assuntos referentes à disciplina. Além disso, os estudantes receberão dicas de postura e alongamento e orientações sobre quais os melhores alimentos e bebidas para encarar os dias de provas.

##RECOMENDA##

[@#relacionadas#@]

O ginasta Mario Junior, de 20 anos, está confirmado para participar do Campeonato Brasileiro de Elite de Ginástica Artística, em São Paulo, que será realizado no Esporte Clube Pinheiros, de 3 a 6 de agosto. O atleta paraense, tricampeão do Torneio Nacional e campeão paraense de 2016, vai participar de disputas com grandes nomes da modalidade, como Arthur Zanetti e Diego Hypólito, medalhistas olímpicos. 

Mario esteve na capital paulista, no mês de junho, em um período de cursos e treinamentos com os principais nomes da ginástica brasileira e mundial, buscando se aprimorar. Em Belém, o atleta do Bolsa Talento, programa em que recebe apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), segue treinando no Centro Norte de Ginástica Artística. "Eu procuro sempre aprimorar e não perder o foco. Tenho me esforçado e pretendo representar muito bem o meu Pará. Competir ao lado de estrelas reconhecidas mundialmente é um privilégio. Minha meta é obter melhores resultados em eventos nacionais como esse", disse o atleta.

##RECOMENDA##

As informações são da assessoria da Seel.


Na Copa do Mundo de ginástica artística em Osijek, na Croácia, o Brasil conquistou mais uma medalha de ouro. O campeão olímpico Arthur Zanetti obteve a maior pontuação na prova das argolas, modalidade que lhe rendeu o segundo lugar no pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

O atleta, que é sargento da Aeronáutica, alcançou a pontuação de 14.900. Recentemente, o Zanetti ficou com o lugar mais alto do pódio na etapa de Koper, na Eslovênia.

##RECOMENDA##

O campeão olímpico de Londres-2012 disse estar satisfeito com a turnê europeia. "Estou em grande forma, ainda melhor do que nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Estou cheio de motivação para ganhar a medalha de ouro em Tóquio", disse.

Para padronizar o trabalho na ginástica artística masculina e feminina, Marcos Goto foi designado para a coordenação técnica das seleções brasileiras. O treinador do medalhista Arthur Zanetti, que assumiu o cargo há um mês, vislumbra o ciclo olímpico até Tóquio-2020. Sua principal meta é repetir a fórmula de sucesso do masculino e chegar ao pódio inédito com as meninas.

"Um dos objetivos é buscar uma medalha no time feminino, que tem potencial muito grande e meninas em evolução. No masculino, o objetivo é conseguir se manter no cenário internacional com resultados expressivos e brigar pelo maior número de medalhas possível", comentou o técnico. "Lógico que não vai ser igual aos Jogos do Rio porque houve uma redução no número de atletas para a próxima Olimpíada".

##RECOMENDA##

A equipe olímpica brasileira passou de cinco para quatro ginastas, o que fez aumentar também a competitividade entre os postulantes. Antes de assumir a nova função, Marcos Goto tornou-se referência como técnico ao liderar Arthur Zanetti na conquista de duas medalhas olímpicas - ouro nas argolas em Londres-2012 e prata no aparelho no Rio-2016 -, e conduzir Diego Hypolito ao pódio em pouco tempo de trabalho com o segundo lugar no solo na última Olimpíada. Para seus comandados, a ordem é ter comprometimento.

A seleção brasileira começará a tomar forma entre os dias 3 e 6 agosto, quando os ginastas participarão da primeira seletiva nacional. Ninguém está garantido ainda. A avaliação será feita no Campeonato Brasileiro, em São Paulo, a partir dos conceitos "excelente", "muito bom" e "bom" para cada aparelho. No total, serão 12 vagas para a equipe masculina e 12 para o time feminino, sendo seis para generalistas (todos os aparelhos), quatro para especialistas (aparelhos determinados) e duas vagas definidas pela comissão técnica.

Outras seletivas serão programadas posteriormente de forma que os atletas que ficarem fora da equipe possam continuar sonhando com uma vaga. "Vamos reformular a seleção. A gente quer fazer uma coisa bem aberta para motivar quem estiver treinando no clube e com critérios bem definidos para os treinadores terem direcionamento de que lado seu atleta deve ir para integrar a seleção nacional", explicou Marcos Goto.

Essa primeira avaliação também definirá a base para o Mundial de Montreal, no Canadá, em outubro. Para melhorar o nível técnico das equipes visando o principal compromisso do ano, o coordenador já tem uma diretriz. "O principal agora é que os atletas e os treinadores tenham em mente que as notas de partida precisam aumentar, temos de nos adequar ao código novo de avaliação".

O código de pontuação foi atualizado neste ciclo olímpico e já tem gerado impacto na nota dos ginastas. "O Europeu deu uma boa baliza para a gente. Agora precisamos ver como nós estamos dentro do mundo", disse Marcos Goto.

O primeiro teste das brasileiras ocorreu no Trofeo Cittá di Jesolo, na Itália, no início de abril. Já a primeira participação da equipe masculina em competições internacionais nesta temporada será nas etapas da Copa do Mundo da Eslovênia e da Croácia, a partir do próximo dia 12. Convocados, Arthur Zanetti, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bittencourt, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e a novata Thais Fidelis se reuniram no CT do Rio para os últimos ajustes.

Ausentes nas primeiras etapas da Copa do Mundo, os ginastas brasileiros se colocam de forma tardia no cenário internacional. Segundo Marcos Goto, os atletas não estavam em condições físicas e técnicas de representar o País no início do ano. No entanto, o coordenador reconhece que isso traz prejuízo na preparação para o Mundial e prevê mudanças no calendário nacional.

"Nosso calendário é totalmente contrário, estamos de férias em dezembro e janeiro. No ciclo passado, fizemos a experiência de mandar atletas competirem nas Copas do Mundo em fevereiro e foi um desastre porque eles não estavam preparados. Estamos estudando a possibilidade de mudar o calendário no próximo ano (2018), colocar férias mais cedo e retornar mais cedo também para, em fevereiro, já estar todo mundo em condição de competir no individual geral", defendeu.

A Caixa ainda não confirmou a manutenção do patrocínio à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) para este ciclo olímpico. À espera, Marcos Goto evita fazer projeções sobre a possível redução de investimento na modalidade. "Os recursos que tivemos para a Olimpíada do Rio não iam ser mantidos. Estamos no primeiro ano (após os Jogos do Rio-2016), ainda não dá para sentir o impacto. Ano que vem, vamos conseguir enxergar melhor o cenário".

A ginástica artística do Brasil vai iniciar na próxima semana a disputa da temporada de 2017 da Copa do Mundo. As seleções feminina e masculina embarcam nesta segunda-feira para Koper, na Eslovênia, onde disputarão a primeira etapa do ano. A competição será realizada entre os próximos dias 12 e 14, na Arena Bonifika Cesta Zore.

O chefe de delegação será Marcos Goto. No feminino, as ginastas que vão competir são Flávia Saraiva - quinta colocada na trave nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 -, Rebeca Andrade - finalista no individual geral na Olimpíada -, e Thaís Santos. O técnico será Roger Medina.

##RECOMENDA##

No masculino, os ginastas que vão disputar a Copa do Mundo na Eslovênia são Arthur Zanetti - campeão mundial e olímpico e prata nas argolas na Olimpíada do Rio -, Francisco Barretto Júnior - quinto colocado na barra fixa no Rio-2016 - e Lucas Bitencourt. Eles terão, como treinadores, Cristiano Albino e Marcos Goto.

"O objetivo são as assimétricas e o salto. Vou voltar a fazer dois saltos, o que não faço desde a Copa do Mundo de São Paulo, em 2015. A escolha foi essa por acharmos que posso conseguir ir para a final neste aparelho, talvez até conquistar medalha. Preciso de uma boa execução. Mudou muita coisa no código de pontuação e está difícil conseguir nota alta. Mas minha expectativa é boa porque venho treinando forte e bem", destacou Rebeca Andrade.

"Como estou voltando de cirurgia (no ombro esquerdo) e faz oito meses que estou sem competir, não vou fazer nenhum teste. Será nossa primeira competição no ano e vamos aproveitar para nos adaptarmos ao novo código de pontuação. Agora, os descontos aumentaram e é importante testarmos as mudanças", comentou Arthur Zanetti.

Após disputar a Copa do Mundo na Eslovênia, a delegação embarca para a Croácia, onde vai competir na etapa de Osijek. A viagem de um país europeu para o outro será no dia 15 e a competição de 18 a 21 deste mês.

A Federação Britânica de Ginástica anunciou nesta terça-feira a suspensão do atleta Louis Smith de qualquer competição por dois meses, por mau comportamento. A decisão aconteceu após a repercussão negativa de um vídeo no qual o ginasta aparece ironizando os muçulmanos.

No vídeo, gravado antes de um casamento, o ginasta aposentado Luke Carson imita um muçulmano rezando ajoelhado, enquanto Smith, que grava tudo com um celular, diverte-se. Apesar de simples e rápido (dura apenas cinco segundos), o vídeo foi repercutido em toda a imprensa britânica e Smith teve que se desculpar.

##RECOMENDA##

"Eu estou profundamente arrependido pelo recente vídeo que vocês devem ter visto. Eu não estou me defendendo, o que eu fiz foi errado. Eu quero me desculpar pela profunda vergonha que eu causei para mim e para minha família, que também foi afetada pelas minhas ações sem pensar", escreveu o ginasta no Facebook, na época.

Apesar dos pedidos de desculpas, a federação britânica considerou a atitude passível de punição, até pela reincidência de Smith, que já havia sido advertido em junho por um outro caso de mau comportamento.

Sobre o último caso, uma comissão independente acionada pela federação considerou a atitude uma "violação dos padrões de conduta". "A comissão determinou que uma punição cumulativa era apropriada e ordenou um período de dois meses de suspensão", explicou a entidade.

Smith é um dos grandes nomes da ginástica britânica na atualidade, até por sua popularidade. Ele conquistou duas medalhas de prata olímpicas consecutivas no cavalo com alças, em Londres-2012 e no Rio-2016, e uma de bronze no mesmo aparelho, em Pequim-2008. O atleta possui ainda um bronze por equipes em Londres.

Medalhista de prata nas argolas nos Jogos do Rio-2016, Arthur Zanetti já mira o próximo ciclo olímpico. Para começar bem a preparação para a Olimpíada de Tóquio, em 2020, o ginasta passou por uma artroscopia no ombro esquerdo para correção de lesão no manguito rotador, na última quarta-feira, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A previsão é de que volte progressivamente aos treinos em um mês e retorne às competições no próximo ano.

"Meu tendão deu uma desgrudada, estava rompido. A cirurgia foi feita para pregá-lo no lugar. Eu quero começar o ano bem, focado no ciclo olímpico até Tóquio, em 2020. Geralmente são alguns meses de recuperação, mas vou estar no ginásio fazendo fisioterapia", disse Zanetti.

##RECOMENDA##

O medalhista olímpico garante que o problema no tendão não atrapalhou seu desempenho no Rio. "Esse problema não vem de agora, vem de anos e não interferiu na apresentação do Rio. Eu estava fazendo a minha rotina normalmente e o resultado era esse mesmo (a medalha de prata)", afirmou.

Em 2010, Zanetti foi submetido ao mesmo tipo de procedimento cirúrgico no ombro direito e voltou a competir conquistando vários títulos nas argolas. Faturou o inédito ouro olímpico para a ginástica artística em Londres-2012, sagrou-se campeão mundial na Antuérpia-2013 e acumulou ainda a prata no Mundial de Nanning-2014 e ouro no Pan de Toronto-2015.

De acordo com o médico Benno Ejnisman, foi o momento ideal para Zanetti passar pela operação. "O Arthur compete em um esporte de alta exigência física e em função da sobrecarga teve uma lesão no ombro. Esse era o melhor momento para fazer a correção", explicou o especialista em medicina do esporte e em cirurgia de ombro e cotovelo.

Campeão olímpico em Londres-2012, o ginasta brasileiro Arthur Zanetti conquistou nesta segunda-feira (15) a medalha de prata nos Jogos do Rio. O seu maior rival, o grego Eleftherios Petrounias, levou o ouro. Com apresentação irretocável, Petrounias, atual campeão mundial do aparelho, ganhou a competição com nota altíssima de 16,000, contra 15,766 de Zanetti. O russo Denis Alizin completou o pódio, com 15.700.

Foi a terceira medalha da ginástica brasileira nos Jogos io-2016, depois de Diego Hypolito levar a prata e Arthur Nory o bronze no solo. Há quatro anos, na capital inglesa, o ouro de Zanetti foi o primeiro pódio da história do país na modalidade.

##RECOMENDA##

O paulista de 26 anos não conseguiu repetir o feito de Adhemar Ferreira da Silva, único brasileiro a ter conquistado o ouro na mesma prova individual em duas Olimpíadas seguidas, ao se consagrar bicampeão no salto triplo do atletismo em Helsique-1952 e Melbourne-1956. A apresentação de Petrounias foi tão impressionante que ficou logo claro que Zanetti teria que fazer algo realmente excepcional para defender seu título.

Último a se apresentar, o brasileiro foi para o aparelho com muita garra, encantou o público e saiu comemorando no final, mas deu para perceber no seu rosto que a vibração não foi a mesma de Londres, quando tinha certeza de ter conquistado o ouro.

Mais contido, Zanetti se contentou a levantar o braço para o ar, com sensação de dever cumprido de um grande campeão. Afinal, ganhar duas medalhas seguidas em Olimpíadas é para poucos. Na cerimônia de premiação, depois da execução do hino grego, a torcida presente na Arena Olímpica do Rio cantou o hino nacional.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando