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A ginasta Jade Barbosa não disputará o Mundial de Ginástica Artística, que será realizado entre 30 de setembro e 6 de outubro, na Antuérpia, na Bélgica. Ela sofreu uma lesão no tornozelo direito, optou por não fazer uma cirurgia, acreditando que fisioterapia e musculação poderiam colocá-la em condições de competir. Mas as tentativas foram em vão.

"A gente tentou ver se melhorava, e a Jade até nos disse que o pé estava melhor, mas os médicos acharam melhor não forçar", confirmou a supervisora da equipe feminina, Georgette Vidor. "Eu tinha a intenção de levá-la para o Mundial, pelo menos para estar com a gente, mas mudamos de ideia. Ela está fazendo fisioterapia, musculação, e não teria a atenção necessária."

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Com o corte de Jade, que era considerada a principal atleta da equipe brasileira, a seleção feminina será formada por apenas duas ginastas, a veterana Daniele Hypólito, de 29 anos, e a jovem Letícia Costa, que, aos 17 anos, disputará seu primeiro Mundial.

"A Dani vai para o individual geral e passar à final, com 24 atletas, não é fácil, mas acho que é possível. Nos aparelhos, não sei como ela vai estar", avaliou a dirigente. "A Letícia não tem chance de final, é o primeiro Mundial dela. Nossa preocupação é que ela está muito tensa e, com isso, pode até se machucar. Nosso desejo é que ela faça uma ginástica bonita e acerte as suas séries."

No masculino, porém, o Brasil terá força máxima no Mundial da Bélgica. Liderada pelo campeão olímpico Arthur Zanetti, a equipe terá Arthur Nory Mariano, Diego Hypólito, Francisco Barreto, Péricles da Silva e Sérgio Sasaki.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou a contratação do russo Alexandre Alexandrov, considerado um dos melhores do mundo para comandar a seleção brasileira feminina de ginástica até os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Apresentado na última sexta (12), o novo treinador-chefe da equipe nacional já está em Três Rios (RJ) para iniciar os treinamentos e avaliações com as atletas da seleção.

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“Agradeço a oportunidade. É uma grande honra participar desse projeto no Brasil. Espero que com o esforço conjunto entre o COB, a CBG e minha experiência, possamos atingir a meta de conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016”, afirmou Alexandrov em entrevista ao portal do Ministério do Esporte.

Além de Alexandrov, o espanhol Jésus Mórlan (canoagem), a japonesa Yuko Fujii (judô), e os técnicos de ginástica artística Margarita Vatnika e Vladimir Vatkin (Bielorrússia), são os estrangeiros que comandam equipes olímpicas do Brasil.

HISTÓRICO

Alexandrov ingressou na comissão técnica da equipe masculina da antiga União Soviética em 1971. Até Londres 2012, já pela Rússia e na seleção feminina, o treinador contribuiu para a conquista de mais de 20 medalhas olímpicas e mundiais.

Só nos Jogos Olímpicos de 2012, foi parte da conquista de seis medalhas (1 ouro, 2 pratas e 3 bronzes), entre elas a prata por equipes.

O russo esteve presente nos Jogos de Seul 88, Barcelona 92 e Londres 2012. Entre 1994 e 2000 foi morar nos Estados Unidos, onde preparou diversos atletas para os Jogos Olímpicos. Já em 2011 recebeu da Federação Russa de Ginástica o prêmio Gratidão Pessoal por Grandes Realizações em Ginástica Artística.

O ginasta Arthur Zanetti, encarou, nesta quarta-feira (10), em Kazan, na Rússia, sua terceira final consecutiva em Universiades e garantiu o bicampeonato mundial universitário. O campeão Olímpico somou 15.875 e conquistou o lugar mais alto do pódio. O russo Denis Ablyazin (15.550) e o ucraniano Igor Radivilov, (15.525), ficaram na segunda e terceira posição, respectivamente. 

“Uma Universiade sempre é bem disputada, de alto nível. Este ano teve um finalista olímpico, o russo; Rússia e China vieram com equipes completas. E fico feliz pelo titulo, pelo trabalho que está dando certo. Entrei tranqüilo na prova e consegui fazer o meu melhor. Agora é focar no Mundial”, disse Zanetti.

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Arthur Zanetti, Arthur Mariano, Francisco Barreto Jr., Lucas Bitencourt e Péricles da Silva compuseram o time da Ginástica Artística na Universiade 2013. Os atletas garantiram o 5˚ lugar para o Brasil na disputa por equipes e por pouco não alcançaram a medalha de bronze. Em Shenzhen, a equipe havia sido 10ª colocada geral.

Com informações da assessoria

Atual campeão olímpico nas argolas, o brasileiro Arthur Zanetti começará neste final de semana uma série de competições que servirão como preparação para o Mundial de ginástica artística, programado para setembro. Na sexta e no sábado, ele participará da Copa do Mundo, em Anadia, em Portugal. Depois, fará parte de um camping de treinamento com a seleção brasileira em Berlim, na Alemanha, e disputará a Universíade de Kazã, na Rússia, em julho. No total, serão 30 dias na Europa.

"Tenho dois grandes objetivos. O primeiro é a Universíade, mas o principal mesmo do ano é o Mundial (será em Antuérpia, na Bélgica). A intenção para essas competições é eu me preparar para o Mundial. Em Antuérpia, a meta é fazer o melhor resultado, buscar o título. As competições servem para saber qual será a nota dos árbitros, como eles vão nos avaliar, já que entrou um ciclo novo e tudo muda um pouco. Estamos indo para ter essa experiência", declarou.

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Mesmo tendo conquistado o ouro olímpico no ano passado, em Londres, e faturado o título na única etapa da Copa do Mundo que disputou em 2013, em Doha, no Catar, em março, o ginasta brasileiro não quer saber de favoritismo para as próximas competições. "Quando se entra com o favoritismo na cabeça, as coisas não dão certo. Tenho um trabalho psicológico para evitar isso. Então, é fazer a minha parte, fazer o meu melhor e sair satisfeito."

Zanetti até listou seus principais adversários e elegeu aqueles que podem batê-lo. "Tem os russos Denis Ablyazin e Aleksandr Baladim, mais o grego (Petrounias Eleftherios), além de tantos outros, mais os chineses que estão sempre no meio", comentou o brasileiro.

Um aulão de ginástica com intuito de incentivar a prática esportiva e reunir pessoas de diversas idades será realizado neste sábado (13) na Academia da Cidade da praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho. A atividade ocorre a partir das 19h e é aberta ao público.

A aula inclui alongamento, ginástica localizada, dança ou ginástica aeróbia, treinamento em circuito e exercícios funcionais. A ideia de acordo com a educadora física, Adjenilda Costa, é que o encontro seja um momento de descontração para os moradores. “Na atividade os participantes vão relaxar, fazer novas amizades e praticar exercício”, relatou.

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Com informações da assessoria

O saldo vem sendo positivo para ginástica brasileira na etapa de Doha da Copa do Mundo da modalidade. Nesta quinta-feira (28), no ginásio Aspire Dome, duas medalhas para o país. Primeiro, o jovem Arthur Mariano ficou com a prata no solo. Logo depois, o xará mais experiente, Arthur Zanetti, campeão olímpico nos Jogos de Londres, conquistou o ouro nas argolas.

Aos 19 anos, Mariano é o atleta mais jovem da delegação brasileira. Após conseguir a classificação em segundo lugar para as finais, o paulista de Campinas seguiu com uma boa série e somou 14.900 pontos, um pouco menos que o romeno Flavius Koczi, que fez 14.925 e levou o ouro. A medalha de bronze foi para o esloveno Rok Klavora, com 14.700. “Prata no solo! Feliz, mas sabendo que podia ser ouro”, comemorou o brasileiro no Twitter, que ainda disputará as finais da barra fixa nesta sexta (29).

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Em seguida, mais um show de Arthur Zanetti. Medalhista de ouro em Londres, o atleta de 22 anos confirmou o favoritismo e, somando 15.700 pontos, superou o chinês Qiuhua Liau, prata com 15.425. O romeno Artur Tovmasyan completou o pódio. O outro brasileiro na prova, Henrique Medina, fez 15.250 pontos e ficou na quinta posição.

No feminino, até o momento, Adrian Gomes conseguiu o melhor resultado, com a sétima colocação no salto, com nota 13,330. A campeã foi a vietnamita Thi Han Thanh Phan, com 14,825.

Campeão olímpico nas argolas em Londres, em 2012, o brasileiro Arthur Zanetti segue em grande fase e, nesta quarta-feira, garantiu vaga na decisão da Copa do Mundo de ginástica artística, em Doha, no Catar. Ele terminou com a melhor nota entre os 40 concorrentes, de 33 países, que buscavam a classificação para as finais no aparelho.

Em sua primeira competição em 2013, a primeira do ciclo olímpico para 2016, Zanetti conseguiu a marca de 15.800 nas argolas, terminando a primeira fase na primeira colocação. Ele foi seguido por dois ginastas da Armênia que obtiveram a mesma nota: Davtyan Vahagn e Artur Tovmasyan, com 15.500. Zanetti ainda ficou em décimo no solo, com 14.100.

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"Gostei da minha atuação no solo, apesar de não ter conseguido vaga na final. Estou testando uma nova apresentação, mas por causa da falha na chegada tive um grande desconto. Nas argolas, fiz minha parte, passei à final em primeiro. Vou fazer a mesma coisa na decisão, vou fazer minha parte", declarou o brasileiro.

O Brasil também garantiu outro ginasta na decisão das argolas: Henrique Medina, que cravou 14.650 e terminou o dia na oitava colocação. Os dois voltam a competir no dia de disputa por medalhas, nesta quinta-feira, a partir das 10 horas (de Brasília).

Será iniciado nesta quinta-feira (30) o Campeonato Brasileiro de Ginástica 2012. A competição será realiada em Goiânia-GO. As disputas seguem até o próximo domingo (2), quando também ocorre a II Etapa do Circuito Caixa de Ginástica Artística e Rítmica.

As disputas terão a participação de 130 atletas, de 23 clubes. 12 estados estarão representados. As provas da ginástica rítmica serão iniciadas na tarde desta quinta, antes mesmo da abertura, que só ocorrerá à noite. Sexta-feira (31) e sábado (1°) será finalizado o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Já no domingo (2), será a vez da conclusão da segunda etapa do circuito Caixa.

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Atletas conhecidos são esperados na disputa. Entre eles estão Daniele Hypólito e o medalhista de ouro nos Jogos de Londres, Arthur Zanetti. Diego Hypólito não participará das competição, já que ainda se recuperada de duas cirurgias feitas neste mês.

*Com informações da Gazeta Esportiva

Nesta quinta-feira (22), em São Paulo, o ginasta Diego Hypolito será submetido a duas cirurgias. Os procedimentos serão realizados para corrigir duas lesões antigas e que voltaram a comprometer o rendimento do atleta. Uma das operações será no ombro esquerdo e outra no pé direito.

A intenção do atleta era de fazer as cirurgias depois para não comprometer a disputa do Campeonato Nacional e o Circuito Caixa, já que o tempo esperado de recuperação é entre quatro e cinco meses.

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“As contusões já vem de um tempo, mas já está interferindo até no meu cotidiano. Após a avaliação médica, chegamos à conclusão de que agora é a melhor hora para fazer a cirurgia”, explicou Diego. “Era uma vontade minha participar das competições que ainda tenho este ano, mas a dor não está deixando. Tomei algumas injeções para diminuí-la, mas elas já não estão sendo suficientes", complementou.

A equipe feminina de ginástica artística vai estrear nas Olimpíadas neste domingo (29), pelas disputas classificatórias, que começam a partir das 5h30 (horário de Brasília), na North Greenwich Arena. O Brasil leva pela terceira vez consecutiva a seleção feminina completa para disputar os Jogos Olímpicos.

Além das experientes Daiane dos Santos (Atenas-2004 e Pequim-2008) e Daniele Hypolito, a delegação também será composta por Ethiene Franco e as estreantes Bruna Leal e Harumy de Freitas.

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Bruna, Daniele e Ethiene se apresentarão nos quatro aparelhos (salto, assimétricas, trave e solo). Daiane fará paralelas, salto e solo, e Harumy, por enquanto, somente trave. Os adversários do Brasil na competição serão Estados Unidos, Rússia, China, Romênia, Japão, Austrália, Alemanha, Inglaterra, Itália, Canadá e França.

A ginástica artística brasileira chega a Londres com número recorde de atletas e caras novas na equipe masculina. Na modalidade, o Brasil será representado por nove atletas, dos quais, três são homens, Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Sérgio Sasaki.

A equipe brasileira conta com nomes consagrados e jovens revelações para confirmar seu lugar na elite da modalidade. Mas o excelente desempenho nas últimas competições, não cria o clima de favoritismo entre os atletas, que entram em cena neste sábado (28), nas etapas eliminatórias. Diego, no solo; Zanetti, nas argolas; e Sasake, no individual geral, brigarão por vagas nas finais.

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“A ginástica brasileira tem hoje uma estrutura melhor para o masculino e os resultados refletem isso. Chegamos aqui com o Zanetti com grandes chances de ser medalhista, com o Sasake como grande esperança para estes e para os próximos Jogos. É uma renovação muito grande”, comemora Diego, que se diz mais preparado.

Após lesionar a coluna, a atleta da ginástica artística Adrian Gomes está fora dos Jogos Olímpicos de Londres. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) confirmou a informação em comunicado divulgado na manhã desta quinta-feira (26). Sua substituta será Harumi de Freitas.

Adrian sentiu dores nas costas durante o treino de ontem (25) e foi submetida a uma ressonância magnética e tomografia computadorizada, que mostrou uma lesão em uma das vértebras. “Ela não tinha condições de continuar. Sua recuperação vai demorar um pouco. Adrian deverá ficar em repouso e sem exercícios de impacto por até oito semanas”, disse o médico brasileiro José Padilha.

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O outro desfalque da ginástica do Brasil foi a atleta Laís Souza, cortada após sofrer uma lesão na mão direita durante treino realizado no período de aclimatação, em Ipswic. A estreia da ginástica artística nos Jogos Olimpícos será domingo (29) às 5h30.







Há quatro anos, Diego Hypolito tinha acabado de ser campeão mundial e era nome certo no pódio olímpico de Pequim. Mas a chance de o Brasil ter seu primeiro ouro na modalidade se esvaiu em uma queda na finalização da série do ginasta, que ficou apenas em 6º lugar.

O ciclo que levou Diego à China havia sido perfeito. No período que se encerra agora, tudo foi mais difícil, admite o ginasta. Passou por cirurgias em todos os anos, com exceção de 2010. Agora, está treinando há apenas um mês, depois de um problema no pé esquerdo e uma artroscopia no joelho direito no meio de março.

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Apesar de todos os problemas, Diego chega à sua segunda Olimpíada. Não é cotado como um dos favoritos (embora tenha sido medalha de bronze no Mundial do Japão, ano passado), mas diz que não desistiu do sonho de subir ao pódio. Por isso, trouxe um objeto que lhe faz lembrar de um momento muito especial: a medalha de ouro que conquistou no Mundial de Melbourne, em 2005, a primeira da ginástica masculina brasileira.

"Trouxe a medalha para me lembrar o que eu passei naquele momento, que é muito similar com o de agora", disse o ginasta, em entrevista na Vila Olímpica. A medalha virou um amuleto. Diego não quis mostrá-la, mas afirmou que o objeto é companhia constante. "Ela está na bolsa e vai estar andando comigo em todos os lugares".

A medalha em Melbourne foi conquistada após Diego ter uma grave lesão. Em abril de 2005, o ginasta sofreu uma na tíbia da perna direita. Foi operado mas, ansioso, voltou a treinar desobedecendo orientações médicas. O ato de indisciplina agravou a lesão e o ginasta só retornou aos treinos em outubro.

"Daquela vez, eu fui campeão mundial com apenas três semanas de treinamento", lembra o ginasta. Agora, Diego entra na sua quarta semana seguida de trabalhos. Na próxima quarta-feira (25), ele realizará o treino de pódio, um ensaio em que os ginastas apresentam suas séries para os juízes. "O importante é que as coisas estão melhorando na hora certa", disse, confiante, Diego.

Bicampeã da Copa do Mundo, campeã Mundial e Pan-Americana de ginástica, Daiane dos Santos busca em Londres o título que falta para completar sua coleção de conquistas. A atleta considera a conquista de uam medalha de ouro Olímpica a mais difícil da sua carreira.

À caminho sua terceira Olimpíada, a brasileira está confiante, mas sabe que terá concorrentes fortes. Apesar dos últimos problemas enfrentados ( as lesões e a punição por doping), a ginasta promete superar todas as expectativas em Londres.

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Em entrevista para um programa de TV, Daiane falou do alto nível dos ginastas que participarão dos Jogos. “Acho que todos os atletas que vêm para Londres têm chances de vencer. A fase mais difícil é o primeiro dia, quem passar por ele estará com nível para brigar por medalhas. Não há favoritos”, finalizou.

Poucas horas depois de afirmar que Laís Souza havia sofrido uma lesão na mão direita, após uma queda no treinamento realizado na cidade inglesa de Ipswich, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) confirmou no início da noite deste sábado o corte da ginasta dos Jogos Olímpicos de Londres, que começam no próximo dia 27.

Exames realizados na capital inglesa com acompanhamento dos médicos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) constataram que Laís Souza sofreu uma fratura no quarto metacarpo da mão direita durante treino nas paralelas na manhã deste sábado em Ipswich, onde a equipe está concentrada para aclimatação e fase final de preparação.

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O diagnóstico foi feito pelo chefe médico do Time Brasil, Dr. José Padilha, no hospital Kings College. Com a saída de Laís Souza, a seleção brasileira de ginástica terá Ethiene Franco como substituta. "Lamentamos muito o ocorrido, mas no esporte, infelizmente, esses incidentes podem acontecer. A ginasta Ethiene Franco, que está concentrada com o grupo em Ipswich, será a substituta da Laís Souza", informou o supervisor das seleções brasileiras de ginástica, Klayler Mourthe.

O resto da seleção feminina que competirá em Londres é composto por Daniele Hypolito, Adrian Gomes, Daiane dos Santos e Bruna Leal.

A equipe brasileira de ginástica artística, que já não conta com Jade Barbosa, pode sofrer mais uma baixa na caminhada para os Jogos Olímpicos. Neste sábado, Laís Souza sofreu uma contusão na mão direita e precisará passar por exames que definirão sua presença em Londres.

Laís trabalhava normalmente durante a fase final de preparação, que está sendo realizada em Iswich. Quando treinava nas paralelas, a atleta sofreu uma queda, que preocupa a comissão técnica. "Após os exames, comunicaremos se a Laís poderá ou não integrar a seleção nos Jogos Olímpicos", informou o supervisor das seleções brasileiras de ginástica, Klayler Mourthe.

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A ginasta é uma das cinco atletas que compõem a equipe feminina que vai a Londres. Caso não tenha condições de competir, ela será substituída por Ethiene Franco ou Harumy de Freitas, que foram dispensadas na última sexta, mas ainda não voltaram ao Brasil. O resto da seleção feminina é composto por Daniele Hypolito, Adrian Gomes, Daiane dos Santos e Bruna Leal.

De nada adiantou o emocionado pedido feito por Jade Barbosa na véspera. Nesta quarta-feira, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou as sete atletas da seleção feminina de ginástica artística que embarcam para o período de aclimatação na Grã-Bretanha e a flamenguista não está entre as relacionadas. Assim, ela não tem mais chances de ir à Olimpíada.

Jade estava na lista anterior de nove convocadas, mas não se apresentou para treinar, uma vez que se recusou a aceitar o termo de compromisso obrigatório para ir à Olimpíada. Depois, mudou de ideia, entregou o documento assinado à CBG, mas não foi reconvocada. Na terça-feira, fez um pronunciamento emocionando, pedindo uma nova chance. Não foi atendida.

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Sem a medalhista de bronze do salto no Mundial de 2010, a seleção brasileira foi convocada com Daniele Hypolito e Daiane dos Santos como atletas de mais destaque. Quem se deu bem foi Laís Souza, que ocupou a vaga de Jade no grupo das nove, não foi cortada, e agora segue para Ipswich, na Inglaterra, onde acontecerá a aclimatação.

Além de Daniele, do Flamengo, e das duas atletas do Pinheiros foram chamadas Adrian Gomes, do Grêmio Náutico União (RS), Bruna Leal, Ethiene Franco e Harumy de Freitas, todas do Cegin.

Bruna Leal, Daniele Hypolito e Adrian Gomes cumpriram toda a programação tida como critério de convocação (participação em etapa da Copa do Mundo, no Meeting Internacional do Brasil e nos estágios de treinamentos da seleção) e estão garantidas em Londres. Das outras quatro, duas irão a Londres.

"Toda a comissão técnica conversou para definir o que as meninas precisavam realizar este ano para estar na seleção. Apenas três cumpriram todas as etapas, as outras serão escolhidas em Ipswich." afirmou a coordenadora técnica Georgette Vidor.

Mais experiente do grupo, Daniele Hypolito vai para sua quarta Olimpíada. "Estou muito feliz por mim, pela Adrian e pela Bruna, que participarão pela primeira vez de uma Olimpíada. Pra mim é a quarta mas também me emociono. Vai ser muito bom ir com elas e relembrar os momentos que vivi em Sydney".

A ginasta Jade Barbosa quebrou o silêncio nesta terça-feira para fazer um último apelo à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), pedindo para estar na seleção brasileira de ginástica artística que vai aos Jogos Olímpicos de Londres. Ela convocou entrevista no Flamengo, chorou, mas não explicou os motivos que a levaram a se recusar a assinar o termo de compromisso obrigatório para todo atleta olímpico.

O mesmo problema contratual fez ela não participar de nenhuma competição importante no ano com a seleção brasileira, exceção ao Pré-Olímpico. E, sem ter assinado o contrato, ela não atendeu à convocação feita na semana passada. Depois, mudou de ideia, entregou o documento à CBG, mas seguiu fora da equipe.

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"Eu li o contrato e não concordei com algumas cláusulas. Depois disso eu tentei negociar com a confederação sobre o contrato, sem problemas. Domingo à noite eu recebi um e-mail da CBG falando que se eu não estivesse com o contrato assinado eu não poderia comparecer ao treinamento da seleção. Bom, eu continuei tentando conversar sobre o contrato, ao longo disso tudo, eu não pude participar de nenhuma competição", disse a ginasta.

Nem Jade nem a CBG falam abertamente no que divergem quanto ao contrato. É fato que ela teria que usar uniformes com estampa do banco que patrocina a seleção e que é concorrente do seu patrocinador pessoal.

"Eu resolvi assinar esse contrato porque foi muito investimento, muito trabalho em muitos anos que poderiam acabar não acontecendo por cláusulas, pela parte burocrática. Eu cedi em vários momentos, estou aqui à disposição porque é um sonho. E eu quero muito essa oportunidade, é um sonho que eu tenho certeza que eu estou preparada, eu trabalhei muito para isso. Eu queria mesmo fazer parte desse time que vai para Londres", disse Jade, já chorando.

Ela entretanto, tem pouco tempo para comover a CBG. Nove atletas treinam no Rio e, já nesta quarta-feira de manhã, será divulgada a lista de sete ginastas que vão a Londres para o período de aclimatação. Depois, cinco estarão na Olimpíada.

"A esperança é a última que morre, eu estou pedindo de verdade, de coração, realmente é um sonho meu, era uma meta minha. Eu posso ter errado em alguma coisa, mas nunca tive a intenção de constranger a confederação. Mas eu fui até onde eu podia, quando eu vi que eu era fraca demais para isso reavaliamos e vimos o que podia ser feito. Em nenhum momento eu neguei usar o uniforme da seleção. Eu quero usar a minha bandeira, eu quero estar com o Brasil", encerrou a ginasta.

Apesar de Jade Barbosa ter voltado atrás e assinado o termo que lhe permite participar dos Jogos Olímpicos de Londres, a atleta do Flamengo segue afastada dos treinamentos da seleção brasileira de ginástica. E ela não deverá constar na lista de sete atletas que irão a Londres para o período de aclimatação, a ser divulgada nesta quarta.

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), porém, ainda não confirma oficialmente a exclusão. Jade estava na última lista de convocadas, mas, ao se recusar a assinar o termo e não se apresentar à seleção, acabou cortada. Depois, ela mudou de ideia, mas parece não ter convencido os dirigentes, irritados com aquela que é a melhor ginasta brasileira na atualidade.

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Medalhista de bronze no Mundial de 2010 e quinta colocada no do ano passado, sempre no salto. Por isso, era a grande esperança de medalha da ginástica feminina do Brasil em Londres.

Sem ela, voltou à seleção Laís Souza, que está entre as nove atletas que treinam no Rio. Destas, duas serão cortadas em anúncio que será feito nesta quarta-feira pela manhã. "Nós estudamos todas as possibilidades que o Brasil tem, onde a gente pode conseguir a maior nota, e como a atuação de cada ginasta repercute lá fora. Todos esses pontos são levados em conta," explica a coordenadora Georgette Vidor.

"A equipe está correndo atrás, com o compromisso de darmos o melhor resultado ao Brasil. Hoje temos a certeza que construímos valores para este grupo, para o resto de suas vidas", completa Vidor

As nove ginastas que estão treinando no Rio de Janeiro são: Daniele Hypolito, Letícia da Costa, Priscilla Cobello (todas do Flamengo) Daiane dos Santos, Laís Souza (ambas do Pinehiros, Adrian Gomes (Grêmio Náutico União), Bruna Leal Ethiene Franco (Cegin) e Harumi de Freitas (Cegin).

A ginasta Jade Barbosa foi cortada da delegação do Brasil que disputará a Olimpíada de Londres. Ela não atendeu à convocação para reunião da equipe para treinos nesta semana no Rio. Segundo informações da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a atleta não justificou a ausência, mas vinha tendo conflitos com a entidade por se recusar a usar uniformes com marcas as quais não tivesse patrocínio individual.

Jade era a principal esperança de medalha olímpica da ginástica artística feminina do Brasil. Em Pequim, há quatro anos, ela disputou três finais - por equipes, no individual geral e no salto -, mas não conseguiu chegar ao pódio. E, ao longo da carreira, coleciona bons resultados em competições internacionais, como o bronze no Mundial de Roterdã, em 2010, na prova do salto.

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Com a exclusão de Jade, a ginasta Laís Souza foi convocada como substituta. As outras convocadas da seleção são Adrian Gomes, Bruna Yamamoto Leal, Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Ethiene Franco, Gabriela Soares, Harumi de Freitas e Letícia da Costa. Os treinos serão coordenados por Georgette Vidor, com a ajuda dos técnicos Adriana Alves, Irina Ilyashenko, Margarita Vatkina, Raimundo Blanco, Ricardo Pereira e Viviane Cardoso.

Desse grupo de convocadas, sete ginastas serão escolhidas para o período de aclimatação no exterior. E, depois disso, apenas cinco serão inscritas para a disputa da Olimpíada de Londres, cujo início será no dia 27 de julho.

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