Tópicos | Olimpíadas 2016

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É impossível pensar em outra atleta com o tamanho que Yane Marques atingiu no Pentatlo Moderno. Pernambucana de Afogados da Ingazeira, Yane chega ao Rio de Janeiro com a experiência de quem foi mais longe na história do Brasil no esporte. Em Londres-2012, a pentatleta conquistou o bronze, primeira medalha do país na modalidade olímpica, e criou no público a esperança de uma atuação ainda mais grandiosa em 2016, no Rio.

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Aos 32 anos, Yane Marques é sinônimo de vitórias. Difícil imaginar algo diferente assistindo a pernambucana sobrar em competições de alto nível. Curioso que a pentatleta poderia ter se tornado nadadora se não fosse o convite da Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno. Assim que foi fundada, em 2003, a entidade viu em Yane potencial para compor a equipe estadual. 

Logo tal expectativa se concretizou. No ano seguinte ao início dos treinos de hipismo, esgrima, tiro esportivo e corrida, a jovem venceu o Campeonato Nacional em Porto Alegre. O Pentatlo caiu no gosto de Yane. Em 2007, o ouro no Pan do Rio confirmou o que os treinadores já sabiam: Yane era uma excelente pentatleta. A partir daquele momento, as vitórias se tornaram rotina e as conquistas nos Jogos Militares em 2011 aumentaram a confiança dela.

Caminho até o Rio

A Prata no Pan de Guadalajara (2011) foi o último feito antes de Yane Marques cravar de vez seu nome na história do esporte. A conquista do bronze nas olimpíadas de Londres-2012 tornou Yane a única pentatleta brasileira medalhista em Jogos Olímpicos. O momento, inesquecível para a pernambucana, foi também o maior do Brasil no pentatlo moderno. 

Yane Marques chega ao Rio de Janeiro, ainda mais consagrada pelas conquistas do Sul-americano de 2014 e o Pan de Toronto, em 2015. Se preparando na cidade onde conquistou o ouro nos jogos pan-americanos há 13 anos, Yane tem status de favorita ao ouro. Nada mais justo para quem faz história desde o momento em que trocou uma vida junto da família, na modesta cidade do interior pernambucano, pelo sonho olímpico.

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Na tarde desta terça-feira (16), longas filas se formaram na entrada do Maracanãzinho, Rio de Janeiro. Com horário previsto para as 14h, o público que foi assistir às quartas de final entre as seleções de vôlei do Japão e Estados Unidos, ainda aguardava na fila para adentrar ao ginásio às 14h15.

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O servidor público, Diego Brito, que já assistiu a outros jogos no local, afirma que “este foi o dia mais demorado para entrar”. Além das filas, o trânsito por conta das ruas interditadas atrapalha os planos de quem se programou para acompanhar outros jogos com horários próximos.

Foi o caso do aposentado Takatoshi Imafuku. Ele conta que estava com ingressos para assistir uma partida de tênis de mesa no Parque Olímpico e acabou não acompanhando o jogo porque “precisou sair mais cedo para não perder o vôlei no Maracanãzinho”.

Na entrada do ginásio, voluntários auxiliavam o público informando qual o portão específico para cada ingresso. Também havia um forte policiamento no local.

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Localizado na zona portuária do Rio de Janeiro, um mural com 3 mil metros quadrados ganhou vida e cores pelas mãos do artista Eduardo Kobra. O mural faz parte do Boulevard Olímpico, que é uma das áreas de lazer gratuita, revitalizada especialmente para os jogos.

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A obra denominada Etnias, contém cinco retratos coloridos que representam os povos que formaram a miscigenação da cultura brasileira e também fazem referência aos arcos olímpicos.

O público que passeia pelo local, está sempre em busca do melhor ângulo para registrar o momento e eternizar a lembrança.

A chegada dos Jogos Olímpicos significa que milhares de atletas de outros países estarão disputando medalhas no Brasil nos próximos dias. Esses estrangeiros chegam com o desejo de levar para casa o máximo possível de conquistas. Porém, alguns dos 'gringos' que estarão no Rio de Janeiro já falam português e não têm a menor intenção de deixar isso acontecer.

Esse grupo é formado por gente de vários cantos do planeta, mas que, durante o Rio-2016, são tão brasileiros quanto os atletas que nasceram por aqui. O LeiaJá preparou uma lista com alguns estrangeiros para você torcer sem medo de perder o patriotismo.

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A Olimpíada do Rio de Janeiro será a vigésima oitava edição dos Jogos, que começaram sua versão moderna em 1896, em Atenas, Grécia. Nesse tempo todo, foram milhares de premiações distribuídas para atletas de delegações espalhadas por todo o planeta. Confira quais são os países recordistas em medalhas e qual a posição do Brasil neste ranking.

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“Eu adoro todo tipo de música, inclusive, eu acho que a música brasileira vai de Chico Buarque a Bonde do Tigrão”. Com essa frase, Preta Gil definiu bem como seria o seu show na noite deste sábado (6), no Palco Encontros, localizado no centro do Rio de Janeiro: um verdadeiro mix de estilos e gêneros musicais. 

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A cantora iniciou a apresentação, que faz parte da programação cultural do Boulevard Olímpico, ao som de seus maiores sucessos. “Stereo”, “Meu Corpo Quer Você” e “Sinais de Fogo” fizeram o público cantar e pular junto com ela.

Em seguida, Preta emendou músicas de autores nordestinos. Entre elas estavam “Frevo Mulher”, do paraibano Zé Ramalho, e “Pedras Que Cantam”, do cearense Fagner. O público, que lotou a Praça Mauá, foi ao delírio quando ouviu as primeiras estrofes do conhecido refrão de Wesley Safadão, “agora assista aí de camarote...”, e a efervescência continuou ao som da música “Aquele 1% (tô namorando todo mundo)”, também entoada pela cantora.

 

Mesmo aniversariando apenas na próxima segunda (8), Preta, que é carioca, aproveitou o momento do show para cantar os parabéns.

A Olimpíada do Rio de Janeiro deve ficar marcada por vários recordes em pistas, piscinas, quadras, campos e ringues. Mas, antes mesmo de começar, os Jogos já dão motivos de sobra para o torcedor brasileiro comemorar. A delegação canarinha será composta por 465 atletas, que vão disputar medalhas nas mais diversas modalidades.

A quantidade, maior da história nacional em Olimpíadas, traz também o maior número de atletas pernambucanos. Pernambuco vai contar com 15 representantes, entre estreantes e veteranos. A quantidade supera, em muito, os seis integrantes que disputaram os Jogos de Pequim, em 2008, recorde anterior.

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Para o torcedor saber quem estará representando o Estado na Rio-2016, o LeiaJá preparou uma galeria com os atletas classificados e suas respectivas modalidades. Confira:

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--> Confira todas as tabelas das modalidades dos Jogos 

Em 120 anos de Olimpíadas, o Brasil conquistou várias medalhas e soma inúmeras histórias curiosas. Desde o primeiro ouro até aqueles que sequer subiram ao pódio, os atletas nacionais viveram momentos marcantes durante todo esse tempo. Nada mais justo que relembrar quem foram os protagonistas das maiores proezas nos jogos defendendo o verde e amarelo. Fizemos uma galeria especial com dez personagens que serão lembrados pela eternidade por seus feitos e desempenhos marcantes. Confira:

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O Brasil é o país do futebol, certo? Se o tema em questão for Jogos Olímpicos, a resposta será negativa. Na verdade, se forem consideradas apenas as medalhas de ouro, a seleção canarinho é apenas a 21ª melhor do mundo. Mais difícil do que digerir tal afirmativa é não cobrar da nova geração uma mudança nesse quadro. A pressão para a geração liderada por Neymar é imensa e o craque vai precisar superar a desconfiança para guiar seus companheiros ao ouro inédito no Rio-2016.

Camisa pesada

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O futebol foi o segundo esporte coletivo incorporado às Olimpíadas. Em Paris, 1900, foi disputado o primeiro torneio do esporte bretão, que chega a sua 27ª edição em 120 anos de jogos olímpicos. Nesse tempo todo, 16 países conquistaram o ouro entre os homens. Entre eles, Hungria, Bélgica, Nigéria, Camarões, República Tcheca e a extinta Iugoslávia, países com pouca tradição em Copas do Mundo.

Some o título desses países aos momentos que o Brasil não conquistou o ouro e você vai ter apenas um resultado possível: pressão. Nenhuma palavra define melhor o que os jovens atletas do Sub-23 encaram sempre que vestem a amarelinha em Olimpíada. Em 2016 não será diferente, não bastassem as cobranças por um título que ainda não aconteceu, a equipe de Neymar entra nos Jogos como favorito para a conquista, o que só aumenta o peso da camisa, já bastante pesada desde o 7 a 1 sofrido na Copa do mundo do Brasil contra a Alemanha.

Em 1996, o Brasil parou esbarrou na Nigéria (Divulgação/COI)

Os craques sem títulos

É difícil entender o que acontece com o país que domina o futebol nas copas quando disputa os Jogos. O Brasil foi três vezes medalha de prata (1984, 1988 e 2012) e levou o bronze em outras duas oportunidades (1996 e 2008). Nos times vice-campeões figuravam grandes craques como Romário, Bebeto, Mazinho, Careca, Taffarel, Dunga, Mauro Galvão e, mais recentemente, Neymar, Lucas Moura, Marcelo e Thiago Silva. O time de 1996, por exemplo, bronze em Atlanta, entrou dois anos depois de a equipe principal vencer sua quarta Copa do Mundo, nos EUA, em 1994. Mas se as seleções em que estavam surgindo craques não conseguiram vencer, por que no Rio-2016 seria diferente? A explicação para tal está no contexto em que chegam às Olimpíadas.

Messi não irá disputar a olimpíada do Rio (Divulgação/AFA/Facebook)Adversários 'desarmados'

Além do fator casa, já que o Brasil nunca havia sediado uma edição dos jogos, e dessa vez os principais adversários entram com times mais desfalcados. Os maiores craques da atualidade, Cristiano Ronaldo (POR) e Messi (ARG), sequer virão ao Rio de Janeiro. O português por conta de uma lesão sofrida na final da Eurocopa; o argentino, por opção.

Outra candidata ao título que não terá força total é a Alemanha. Os atuais campeões mundiais optaram por apostar em suas jovens promessas, que já têm se destacado nos clubes nacionais. O México, que ficou com o ouro contra o Brasil em Londres-2012, vem com um time bem diferente. Mas o carrasco da amarelinha, Peralta, é presença garantida. Correndo por fora, a Colômbia não terá James Rodriguez, Cuadrado ou Jackson Martínes nos jogos. Teófilo Gutiérrez e Miguel Borja, algoz do São Paulo na Libertadores, são os nomes mais fortes para a disputa.

Neymar é a esperança do Brasil para conquista o ouro (Divulgação/CBF/Facebook)

Grupo forte

O elenco da seleção canarinho já sai na frente do restante por conta da presença de Neymar. De longe o maior craque na competição, o camisa 10 terá as companhias de jovens atletas que já são protagonistas em seus clubes, inclusive os que jogam na europa. Marquinhos (PSG), Felipe Anderson (Lazio) e Rafinha Alcântara (Barcelona) são fortes nomes para brilhar na Rio-2016. Além dos que jogam no exterior, o Brasil conta com os favoritos que atuam na liga nacional e já tem mostrado muita personalidade. Douglas Santos, Rodrigo Caio, Thiago Maia, Gabigol, Luan e Gabriel Jesus já se destacam no Brasileirão e também devem se destacar durante os jogos.

Seleção olímpica tem elenco forte para os jogos (Paulo Uchôa/LeiaJáImagens)

'Chance de ouro'

Com um tempo de preparação maior, jogando em casa, tendo o maior craque da competição e em um grupo mais fraco e longe da chave dos principais adversários, o Brasil tem tudo para fazer uma bela campanha. Com o sorteio das chaves, a seleção não encontrará Alemanha, Portugal, México ou Argentina até a semifinal do torneio.

Em um grupo com Iraque, Dinamarca e África do Sul, espera-se que a classificação em primeiro lugar seja relativamente tranquila. Neste momento, resta ao público brasileiro acompanhar os jogos e torcer para que os atletas da amarelinha consigam fazer história, de preferência, sem repetir os desempenhos passados. Ao menos, os resultados olímpicos.

Em 120 anos de Olimpíadas, mais de 200 equipes disputaram medalhas em Jogos de Verão e Inverno. Mas a edição do Rio-2016 já tem uma novidade nunca antes vista; a primeira Equipe Olímpica de Refugiados. Composto por dois nadadores sírios, dois judocas provenientes da República Democrática do Congo, um maratonista da Etiópia e cinco corredores de meia-distância do Sudão do Sul, o 'TeamRefugees' irá representar as mais de 59 milhões de pessoas que precisaram fugir suas casas por conta de conflitos violentos.

Dois destes refugiados já estavam no Brasil e vão disputar medalhas no judô. Em 2013, Popole Misenga, 23 anos, e Yolanda Bukasa, 28, tiveram que deixar a República do Congo por conta de uma guerra civil e estão vivendo em comunidades carentes no Rio de Janeiro. Ambos foram incluídos, em maio, no programa 'Solidariedade Olímpica', fundo de emergência recém-criado pelo COI para auxiliar os refugiados, via comitês nacionais.

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De acordo com Filippo Grandi, alto comissário do ACNUR, Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a criação da equipe tem o intuito de servir como inspiração para todos que precisam reconstruir suas vidas. "A sua participação nos Jogos Olímpicos é uma homenagem à coragem e perseverança de todos os refugiados em superar a adversidade e construir um futuro melhor para si e suas famílias. O ACNUR está com eles e com todos os refugiados", afirmou o comissário.

Conheça um pouco mais dos dez integrantes que compõem a Equipe Olímpica de Refugiados:

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A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio informou que houve atraso em algumas parcelas devidas aos bancos de depósitos consignados, mas acrescentou que a situação está sendo regularizada. Hoje, o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública do Rio informou que abriu procedimento para apurar a suposta inclusão do nome de servidores em cadastros restritivos de crédito.

De acordo com a entidade, a ação pode estar sendo praticada por bancos que realizam empréstimos consignados para funcionários públicos, aposentados e pensionistas e que deixaram de receber o valor da parcela do empréstimo por inadimplência do Estado.

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A Fazenda acrescentou que somente em abril teve mais de R$ 760 milhões bloqueados. "Imediatamente, a Secretaria de Estado de Fazenda reuniu os bancos e informou uma previsão de pagamentos dessas parcelas, que já estão sendo efetuados. O pagamento é prioridade da Fazenda e está ocorrendo estritamente de acordo com o combinado com as instituições financeiras", informou em nota.

A Defensoria pretende chamar representantes de cerca de 30 instituições financeiras para prestar esclarecimentos. "Não podemos permitir um absurdo de tamanha grandeza. O consumidor preza muito por seu nome e não pode, nem mesmo numa situação de dificuldades do Estado, ser colocado em uma posição de vexame e com restrição de crédito por uma inadimplência que não deu causa", disse em nota Patricia Cardoso, coordenadora do Nudecon.

Socorro

O governo do Rio confirmou a chegada de recursos da União nesta sexta-feira, 1, e informou que irá remanejar verbas do orçamento para pagar a parcela restante da folha de maio de servidores ativos, aposentados e pensionistas. O acerto será feito na próxima segunda-feira, 4.

Às vésperas da Olimpíada, a União liberou crédito extraordinário de R$ 2,9 bilhões ao Estado. O recurso do governo federal deverá ser aplicado em ações de segurança pública para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que serão realizados em agosto e setembro. Com a chegada do dinheiro, o Rio fez o remanejamento no seu orçamento para pagar os salários atrasados.

Em meio a dificuldades financeiras, o Rio parcelou o pagamento dos vencimentos referentes a maio. A primeira parte foi paga no dia 14, décimo dia útil do mês. Na data, 70% da folha de pagamento foi quitada, com desembolso de R$ 1,1 bilhão. Apenas os 85.737 servidores ativos da secretaria de Educação receberam integralmente. O atraso afetou 393.143 servidores ativos e inativos.

No último dia 17, o governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), declarou estado de calamidade pública nas finanças do Estado. Para justificar a medida, o governo fluminense enumerou alguns itens: a grave crise econômica; queda na arrecadação, principalmente, a observada no ICMS e nos royalties e participações especiais do petróleo; e esforços de reprogramação financeira já empreendidos para ajustar as contas estaduais. Além disso, foi mencionado que a crise acarreta "severas dificuldades" na prestação dos serviços públicos essenciais e pode ocasionar colapso na segurança pública, na Saúde, Educação, mobilidade e na gestão ambiental.

O atraso no pagamento dos salários já tinha acontecido anteriormente. Primeiro, o governo mudou a data de pagamento dos funcionários públicos. Em abril, decidiu postergar para maio o pagamento dos vencimentos de março de parte dos servidores aposentados e pensionistas. Em ação movida pela Defensoria Pública, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) bloqueou R$ 649 milhões de contas bancárias do Estado para regularizar esses pagamentos. Depois, voltou a ter recursos bloqueados.

Os vencimentos foram pagos, mas o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que os recursos depositados nas contas eram oriundos de financiamentos para investimentos e não poderiam, por lei, ser usados para pagar folha de pessoal.

O Recife se prepara para receber o desfile da Tocha Olímpica dos jogos 2016 nesta terça-feira (31) e, por conta disso, o trânsito na cidade receberá alterações. Ônibus terão itinerário alterado visto que alguns corredores serão interditados. 

As avenidas Alfredo Lisboa e Marquês de Olinda, no Recife Antigo, área central da cidade, serão interditadas pela CTTU/Recife, onde será o final do percurso. Como a interdição acontecerá a partir das 5h, o Consórcio Grande Recife irá modificar temporariamente o trajeto de 12 linhas de ônibus.

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Confira as linhas que sofrerão alteração de itinerário:

018 – Brasília Teimosa – Via PCR

033 – Aeroporto – Via PCR

071 – Candeias – Via PCR

242 – Pacheco – Via PCR

432 – CDU (Várzea) – Via PCR

433 – Brasilit – Via PCR

Itinerário normal: ...Cais Santa Rita, Ponte Doze de Setembro, Avenida Alfredo Lisboa, Praça Barão do Rio Branco (Marco Zero), Avenida Alfredo Lisboa , Avenida Militar, Avenida Cais do Apolo, Cais da Alfândega, Ponte Doze de Setembro, Cais Santa Rita, Terminal de Passageiros Santa Rita...

Alteração de itinerário: ...Cais Santa Rita, Av. Martins de Barros, Ponte Buarque de Macedo, Cais do Apolo, Avenida Cais do Apolo (Retorno defronte à PCR), Avenida Cais do Apolo, Ponte Conde Maurício de Nassau, Rua Primeiro de Março, Rua do Imperador, Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, Av. Martins de Barros, Cais Santa Rita, Terminal de Passageiros Santa Rita...

032 – Setúbal

042 – Aeroporto (Opcional)

521 – Alto Santa Isabel

Itinerário normal: ...Cais Santa Rita, Ponte Doze de Setembro, Avenida Alfredo Lisboa, Praça Barão do Rio Branco (Marco Zero), Avenida Marquês de Olinda, Ponte Conde Maurício de Nassau, Rua Primeiro de Março.....

Alteração de itinerário: ...Cais Santa Rita, Av. Martins de Barros, Rua Primeiro de Março.....

064 – Piedade (Opcional)

Itinerário normal: ...Viaduto das Cinco Pontas, Cais Santa Rita, Ponte Doze de Setembro, Avenida Alfredo Lisboa, Praça Barão do Rio Branco (Marco Zero), Avenida Marquês de Olinda, Ponte Conde Maurício de Nassau, Avenida Martins de Barros, Rua Siqueira Campos...

Alteração de itinerário: ...Viaduto das Cinco Pontas, Cais Santa Rita, Av. Martins de Barros, Rua Siqueira Campos...

100 – Circular (Conde da Boa Vista / Prefeitura)

2459 – Loteamento Santos Cosme e Damião

Itinerário normal: ….Ponte Buarque de Macedo, Avenida Cais do Apolo, Cais da Alfândega, Avenida Alfredo Lisboa, Praça Barão do Rio Branco (Marco Zero), Avenida Alfredo Lisboa, Avenida Militar, Avenida Cais do Apolo, Ponte Conde Maurício de Nassau....

Alteração de itinerário: ….Ponte Buarque de Macedo, Cais do Apolo, Avenida Cais do Apolo (Retorno defronte à PCR), Avenida Cais do Apolo, Ponte Conde Maurício de Nassau...

O Grande Recife aponta que para mais informações os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente no 0800.081.0158.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), está reunido, na manhã desta segunda-feira (16), com os comandantes das Forças Armadas para alinhar os últimos detalhes sobre as estratégias de segurança nacional para o período em que o país estará sediando as Olimpíadas 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro. O plano de trabalho será apresentado ainda hoje para o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). 

O período, inclusive, é a prioridade do Ministério da Defesa neste momento, de acordo com Raul Jungmann. “Estamos a praticamente 80 dias dos Jogos e há uma série de exigências internacionais e nacionais, assumidas pelo governo brasileiro”, argumentou o ministro.  “Estaremos mobilizando algo em torno de 38 mil homens das Forças Armadas. O centro do evento será no Rio de Janeiro, mas existem também partidas de futebol em São Paulo, Manaus, Salvador, Brasília e Belo Horizonte. É um esquema gigantesco que teremos que preparar”, acrescentou.

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Segundo o pernambucano, durante os Jogos Olímpicos o país receberá 15 mil atletas, 350 mil turistas, além de autoridades, como chefes de Estado. “Ainda por cima, bilhões de pessoas no mundo inteiro estarão de olho no Brasil. Portanto, é uma responsabilidade global que teremos que assumir. Por isso, temos que discutir as estratégias e já estamos em contato com agências de inteligência dos Estados Unidos, da França, de Israel e da Inglaterra, por exemplo, coletando e processando informações”, ressaltou o ministro da Defesa.

Posse – A cerimônia de posse de Raul Jungmann acontece na tarde desta segunda.  O evento, marcado para às 15h30, será realizado no Clube da Aeronáutica de Brasília, no setor de Clubes Esportivos Norte, em Brasília. 

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 coloca à venda, a partir das 10h desta sexta-feira (22), ingressos para a maior competição esportiva do planeta, marcada para agosto, no Rio de Janeiro. Será possível encontrar tíquetes para competições como ginástica artística, ginástica rítmica e de trampolim, judô, ciclismo de pista e saltos ornamentais.

Além disso, ainda há bilhetes disponíveis para as modalidades disponibilizadas na quinta(21), como futebol, tiro com arco, handebol, boxe, rugby, basquete, tênis de mesa e vôlei.

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Para comprar o ingresso – que será vendido de forma direta (sem sorteio) – é preciso acessar o site do Comitê Organizador (www.rio2016.com/ingressos). É possível comprar ingressos de quatro a seis entradas (por sessão) para até seis sessões. O pagamento pode ser feito através de cartão de crédito Visa e Solução de Pagamento Virtual.

Os clubes envolvidos na edição 2015/2016 da LBF enviaram nesta quinta-feira (26) um ofício à Confederação Brasileira de Basquete (CBB) solicitando que a gestão da Seleção feminina olímpica de basquete passe a ser feita por um colegiado formado pelo representantes destas equipes até as Olímpiadas do Rio do próximo ano. A alegação para tal ação é o descaso que a entidade responsável pelo esporte no país com a categoria.

Os clubes envolvidos na LBF argumentam que há algum tempo as ações tomadas pela CBB vem sendo feitas sem uma consulta prévia às equipes, o que resultou na edição deste ano na ausência de patrocinadores e na vísivel diminuição de times: atualmente apenas seis participam do campeonato. O objetivo do pedido, segundo a nota, é evitar que o basquete feminino brasileiro seja “enterrado”.

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A proposta pelo gerenciamento do esporte feminino no país se dá ao fato de boa parte das atletas que integram a seleção participarem da LBF e com isso os técnicos teriam mais propriedade para decidir quem eles levariam para as olimpíadas. O documento é assinado pelos representantes das seis equipes que estão no torneio nacional.

Confira a nota na íntegra:

“Em função do descaso da Confederação Brasileira de Basketball com as seleções femininas nós, representados pelos clubes que estão disputando a 6º edição da Liga de Basquete Feminina, decidimos não mais protestar mas sim colocar em prática ações que visam que nosso país tenha uma representação honrada nas Olimpíadas de 2016, algo que deve ser do interesse da CBB também - imaginamos.

Até agora civilizadamente aceitamos todas as decisões da Confederação Brasileira referente ao feminino sem sequer sermos consultados. Entendemos o momento, mas não iremos mais esperar outro vexame do basquete feminino para tomar providências que já deveriam ter sido tomadas pela entidade que dirige o basquete brasileiro.

A consequência da irresponsabilidade da CBB é clara e pode ser vista na queda dos patrocinadores do feminino e no prejuízo de imagem que as jogadoras tiveram durante os torneios onde a Confederação demonstrou despreparado e desconhecimento da modalidade feminina. Estes são os problemas mais tangíveis, mas há também os que falam da diminuição de atletas, diminuição de clubes, de postos de trabalho, de visibilidade etc. .

Nós, clubes, não temos o mínimo interesse em cargos ou remuneração. Nosso objetivo não é “enterrar” o basquete feminino, algo que vemos a passos largos acontecer, mas sim dar a volta por cima. E agora.

Nossa proposta, portanto, é:

A Confederação Brasileira de Basketball, através do seu presidente, aceita que de agora até o final das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a gestão do basquete feminino seja feita pelas 6 equipes que estão representando os clubes através da disputa do campeonato Liga de Basquete Feminino (LBF).

As 6 equipes formarão o Colegiado que irá definir todos os passos da Seleção Feminina de agora em diante. Nosso entendimento é que este colegiado possui totais condições de

tomar decisões, desde a programação até mesmo comissão técnica e convocação de atletas. São essas seis equipes que estão convivendo diariamente com o basquete feminino. São estes técnicos que estão no dia a dia com as atletas ( 99% das atletas selecionadas estão na LBF).

Acreditamos na capacidade da presidência da Confederação Brasileira em unir-se com esta proposta em prol ao basquete feminino. Não existe por parte dos clubes o mínimo interesse em atrapalhar, em prejudicar, por mais que estejamos sendo boicotados há tempos.

Que esteja claro: a não presença de jogadoras das equipes aqui envolvidas na seleção persistirá caso não tenhamos evolução em nossa proposta frente a mais um descaso da Confederação.

Por fim, aguardamos pelo posição da Confederação Brasileira de Basketball confiantes que acima dos interesses pessoais existe o objetivo de recuperar o basquete feminino.”

Terminada a edição de 2015 dos Jogos Pan-Americanos, realizados na cidade canadense de Toronto, está aberta a contagem regressiva para a próxima grande competição esportiva: as Olimpíadas de 2016. A disputa será realizada no Rio de Janeiro, a partir do dia 05 de agosto do ano que vem.

Ao todo, a disputa reunirá competidores de 28 modalidades, totalizando duas a mais que a edição de Londres, em 2012. Na edição brasileira, a primeira na América do Sul e a segunda na América Latina, estão inclusas também as disputas de rugby sevens (que conta com sete jogadores) e o golfe, ambas aprovadas durante 121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional.

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Faltando pouco mais de um ano para o Rio de Janeiro receber a principal competição esportiva do planeta, a Vila Olímpica que está sendo montada para receber os atletas entra na fase final para conclusão. Ao todo, 85% da obra está pronta. Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Entre os dias 6 e 8 de março, Jaboatão dos Guararapes será sede da 8ª etapa do Circuito Nacional de Vôlei de Praia. Estão na disputa 32 equipes, masculinas e femininas.

O torneio conta pontos para as olimpíadas do Rio em 2016. A arena que irá receber os jogos já está sendo montada na praia de Candeias e tem capacidade para mil pessoas. Além da quadra principal estão sendo montadas mais quatro quadras na área externa. O acesso aos jogos será gratuito e o público que for assistir as partidas ganhará camisas da organização do evento.

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Esta é a primeira vez que o circuito acontece em Jaboatão. O ex-jogador e integrante da Confederação Pernambucana de Vôlei, Lula Barbosa, comemorou a vinda do evento para o estado . "Será um marco para o município, que, pela sua grandiosidade, está ocupando seu espaço merecido", comentou.

O torneio conta com 16 duplas masculinas e 16 duplas femininas que vão disputar a fase classificatória na sexta-feira (06) e sábado (07) pela manhã, a partir das 9h. No sábado, à noite, acontecem os jogos eliminatórios. E no domingo (08), a partir das 9h30 acontecem os jogos da fase final.

O secretário de Esportes e Lazer de Jaboatão dos Guararapes, Marcus Sanchez, também falou da felicidade em receber o evento na praia de Candeias. Ele contou sobre alguns projetos que a prefeitura está preparando para a orla da praia, entre eles a criação de uma escolinha de vôlei que será aberta ao público. "Vamos transformar a cidade num polo de esportes de praia e náuticos", ressaltou.

 

 

O Comitê das Olimpíadas Rio 2016 abre, nesta quinta-feira (28), as inscrições para voluntários que queiram trabalhar nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Para ocupar as vagas, os candidatos precisam ter no mínimo o ensino fundamental completo, idade mínima de 18 anos em fevereiro de 2016 e disponibilidade para voluntariar. Não é preciso saber outro idioma, já que a comissão de preparação oferecerá cursos de línguas online. As inscrições podem ser feitas através do site do evento. Clique aqui.

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos acontecem entre os dias 5 e 21; e 7 e 18 de setembro de 2016, respectivamente. Haverá também treinamento para os voluntários atuarem no evento. Já os benefícios incluem alimentação, transporte na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, uniforme, brindes e certificado de participação. Os custos de hospedagem e de translado para o Rio de Janeiro e para as cidades do futebol (São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Salvador) são de responsabilidade do participante. 

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Dois tipos de voluntários podem participar da seleção. O voluntário generalista e o especialista. O primeiro não precisa de conhecimento técnico ou específico para a função, já o especialista precisa ter formação técnica ou específica, como profissionais da saúde, tecnologia da informação, esportistas ou pessoas vinculadas ao esporte. 

A tradição do trabalho voluntário nos jogos começou no ano de 1952, em Helsinki, na Finlândia, com cerca de 2.191 participantes. Em 2016, 45 mil voluntários selecionados devem participar dos primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos na América do Sul. Os ingressos do evento estarão à disposição do público no primeiro semestre de 2015. Confira abaixo o evento em números: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com quatro meses de atraso desde o último prazo divulgado, começou nos últimos dias a construção do velódromo que vai abrigar as provas de ciclismo em pista nos Jogos Olímpicos do Rio/2016. Localizada no Parque Olímpico, a estrutura tem orçamento previsto em R$ 136,9 milhões, praticamente 10 vezes mais do que custou o velódromo dos Jogos Pan-Americanos de 2007.

A antiga pista, construída exclusivamente para o Pan ao custo de R$ 14,1 milhões, porém, não recebeu homologação da UCI (União Ciclística Internacional) por ter um grau de inclinação diferente do exigido para os Jogos Olímpicos e por ter pilares que atrapalhavam a visão do público.

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Assim, a pista do Pan foi desmontada no ano passado e segue estocada enquanto aguarda a prefeitura de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, concluir licitação para transportar os contêineres com o velódromo. Goiânia, que deveria receber a estrutura, acabou por recusá-la por conta dos custos de montagem e manutenção.

Já o velódromo olímpico está sendo construído pela Tecnosolo Serviços de Engenharia S.A., vencedora da licitação realizada pela prefeitura, através da Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe) e da Empresa Olímpica Municipal (EOM), com apoio do Ministério do Esporte, que repassará à prefeitura do Rio os R$ 136,9 milhões para a obra, além de R$ 7,2 milhões para o custeio de operação por 23 meses.

O terreno onde ficará a estrutura é da prefeitura, enquanto a União arcará com o investimento para a construção do velódromo e das outras três instalações do Parque Olímpico que não fazem parte da Parceria Público-Privada (PPP): Centro de Tênis, Centro Aquático, Arena de Handebol.

Ao contrário de outras instalações do Parque Olímpico, o velódromo será permanente, com capacidade para 5 mil lugares fixos e 800 provisórios. A arena de ciclismo também permitirá mudança de configuração para abrigar outros esportes eventualmente.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, em entrevista em agosto de 2012, garantia que não iria demolir o antigo velódromo. "Podem vir com todo argumento técnico possível do mundo para mim que não vai demolir. Porque é um simbolismo muito ruim começarmos nossa Olimpíada dizendo que uma coisa que teve investimento público será demolida", disse ele na época.

Ainda segundo o prefeito, manter o prédio antigo preservaria os R$ 14 milhões e evitaria o gasto adicional de R$ 10 milhões, a diferença entre reformar o velho e erguer o novo. "Dá para construir umas quatro escolas na cidade", discursava, na ocasião, Eduardo Paes.

Mas, apenas três meses depois, Eduardo Paes mudou de postura e decretou que o velódromo do Pan seria destruído, alegando que o trabalho para reformá-lo seria superior ao gasto extra.

Após um 2013 de títulos, recordes e índices alcançados, Etiene Medeiros iniciou a preparação para a próxima temporada com um misto de projeção e nostalgia. Isso porque a recifense de 22 anos, “caiu na água” das piscinas do Parque Aquático Adolfo Teixeira, na Ilha do Retiro - local onde nadou durante a infância. Em entrevista ao Portal LeiaJá, a atleta do Sesi-SP contou sobre a evolução e as expectativas até 2016. “Quando vejo as propagandas das Olimpíadas na TV me arrepio toda, fico energizada. É algo revigorante. Eu sei que posso e quero conquistar uma medalha olímpica”, revelou.

Etiene Medeiros fechou 2013 com um desempenho impressionante. No Mundial de Barcelona, a recifense ficou com a quarta colocação nos 50m costas, a melhor marca já conquistada por uma brasileira. Na Copa do Mundo de Tóquio – na mesma modalidade – o resultado foi a medalha de ouro. Por fim, bateu o recorde no Troféu Open de Natação, em Porto Alegre, com 28s11. “Espero manter a evolução em 2014, porque sei que se conseguir permanecer nessa progressão estarei muito próxima da meta de chegar forte em 2015 e me garantir nas olimpíadas”, projetou a nadadora.



Evolução em 2013
A recifense começou o último ano com uma notícia não tão boa. Então atleta do Flamengo, Etiene Medeiros recebeu a notícia de que o clube não teria mais atividades na equipe de natação profissional. A nadadora se mudou do Rio de Janeiro para a capital paulista e passou a nadar pelo Sesi. “Foi onde tive uma evolução muito intensa. São Paulo é bem diferente de Pernambuco. O povo, o ritmo da cidade. Estranhei um pouco no início, mas aprendi muito. O nível preparação é muito bom e os treinamentos são sempre fortes”, falou. E completou: “Lá, eu treino dia a dia com alguns dos melhores nadadores do Brasil”.

Em São Paulo, Etiene passou a treinar sob os mínimos cuidados do técnico e coordenadorda natação feminina da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Fernando Vanzella. A recifense ainda conta que o novo treinador abriu novas perspectivas que a fizeram evoluir em outras modalidades. “Eu sempre nadei os 50 metros costas. Vanzella foi quem conversou comigo e me mostrou que poderia melhorar muito nos 100 metros também. Hoje, os 100 metros costas é o meu foco, a prova que pode me colocar nas Olimpíadas. A mudança praticamente redirecionou minhas estratégias. Tenho aprendido e melhorado muito”, revelou Etiene Medeiros.

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Referência
Pode soar antagônico e até estranho, mas a atleta de 22 anos se tornou referência e é uma das mais experientes da natação brasileira. “Isso acontece porque existe uma renovação. Muitas atletas boas estão se aposentando”, explica Etiene. “Acho que a mais ‘velha’ da seleção, hoje, é Daynara (de Paula), que tem 24 anos”. 

Por ter se tornado referência e número 1 da natação brasileira no nado costas feminino, Etiene revelou receber mensagens de atletas mais jovens pedindo dicas. “É interessante, agora, vem muita gente falar comigo: ‘olha, eu nadei assim e tive tal desempenho, como posso melhorar?’. Recebo muitos e-mails e respondo o máximo que posso. Isso é muito legal.”

Nostalgia e decepção
As águas do Parque Aquático Adolfo Teixeira, na Ilha do Retiro, aguçam as memórias de Etiene Medeiros. Foi lá onde a pernambucana nadou durante quase toda infância. "Era muito bom. Essa piscina ficava lotada de crianças, de um canto a outro", lembra. Diferente do situação atual. Enquanto a reportagem do Portal LeiaJá conversava com Etiene, as turmas de natação do Sport Club do Recife estavam em aulas. Porém, não mais como à época de quando a recifense deixou o clube, em 2004. "Diminuiu muito a quantidade de alunos e nadadores. Não só aqui em Pernambuco, no Nordeste. Acredito que essa mudança tem acontecido por falta de incentivos, sabe?"

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