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Adhemar Ferreira da Silva, um dos maiores nomes do esporte brasileiro, está prestes a ter o nome inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria. O reconhecimento foi aprovado nessa terça-feira (4) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado.

Adhemar nasceu em São Paulo e se tornou uma lenda nacional. O atleta negro é detentor de feitos históricos: se tornou o primeiro bicampeão olímpico do país, conquistando medalhas de ouro nos anos de 1952 e 1956 no salto triplo e recordista mundial do esporte por 5 vezes, além de ser o primeiro atleta a quebrar a barreira dos 16 metros no salto triplo.

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“Ele inaugurou uma das mais vitoriosas tradições brasileiras no atletismo mundial, inspirando outros medalhistas do salto triplo no mundo. Revolucionou a técnica do salto triplo, passando a conceder inédita, até então, importância ao segundo salto”, destacou Paulo Paim (PT), relator do projeto.

Outros feitos de Adhemar Ferreira da Silva incluem ainda, entre outros, um tricampeonato nos Jogos Pan-Americanos (1951, 1955 e 1959) e dez campeonatos brasileiros da categoria.

O atleta faleceu em 12 de janeiro de 2001. Em 2012, foi imortalizado no Hall da Fama do Atletismo. Ele é o único brasileiro a representar o país no salão da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), criado como parte das celebrações pelo centenário da instituição.

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A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados.

Com informações da assessoria do PT no Senado

Após não conseguir participar dos últimos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, há cinco anos, em função de uma lesão no tornozelo às vésperas da competição, Gianmarco Tamberi viu a glória neste domingo (1°) na Olimpíada de Tóquio-2020. O italiano de 29 anos foi o atleta que voou mais alto no salto em altura, faturando a medalha de ouro.

Mas um fato curioso aconteceu no estádio Olímpico. O ponto mais privilegiado do pódio foi compartilhado com Mutaz Essa Barshim, do Catar, por ele ter atingido o mesmo número: 2,37 metros.

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Os atletas chegaram a tentar uma meta mais alta, de 2,39 metros, mas ambos falharam em suas tentativas. Com isso, Barshim não pensou duas vezes e disse: "Podemos ter dois ouros?", perguntou o atleta ao oficial da prova, que acenou positivo com a cabeça. Bastou o aval para ambos comemorarem juntos o ouro em Tóquio. Maksim Nedasekau, de Belarus, ficou com a medalha de bronze.

Já na final do salto triplo feminino, também disputada neste domingo, a venezuelana Yulimar Rojas ganhou a medalha de ouro com estilo. Ela quebrou o recorde mundial da prova, com 15,67 metros, ultrapassando a marca da ucraniana Inessa Kravetz de 15,50 metros, obtida em 1995.

A portuguesa Patricia Mamona ficou com a prata, com um salto de 15,01 metros, e a espanhola Ana Peleteiro saltou 14,87 metros, garantindo a medalha de bronze.

A venezuelana Yulimar Rojas escreveu a página mais importante de sua carreira esportiva, ao alcançar a marca de 15,67 metros neste domingo (1º), em Tóquio, e conquistar seu primeiro ouro olímpico com um recorde mundial que estava de pé há quase três décadas.

Rojas, de 25 anos e que tinha uma melhor marca pessoal de 15,43 metros antes dessa final, melhora em 17 centímetros o recorde anterior. Esta marca pertencia à ucraniana Inessa Kravets, com 15,50 metros registrados no Mundial de Gotemburgo-1995.

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A prata de Tóquio-2020 nesta prova ficou com a portuguesa Patricia Mamona (15,01 metros), e o bronze, com a espanhola Ana Peleteiro (14,87 metros). O resultado de ambas também representa recordes para seus países.

Depois de levar a prata nos Jogos do Rio-2016, atrás de Caterine Ibargüen, de 37 anos, Yulimar Rojas agora sucede à estrela colombiana, que ficou em 10º nesta domingo, marcando apenas 14,25 metros.

Este é o primeiro ouro da Venezuela nesta edição dos Jogos e a quarta medalha do país na capital japonesa.

Além do segundo lugar de Daniel Dhers no ciclismo BMX freestyle, a Venezuela teve outras duas pratas, ambas em levantamento de peso: Julio Mayora (categoria de 73 kg) e Keydomar Vallenilla (96 kg).

O atleta da Univeritas/UNG, Alexsandro de Mello, conhecido como Bolt brasileiro, conquistou o bicampeonato no salto triplo durante o Troféu Brasil Caixa de Atletismo. A vitória veio com o salto de 16.69 metros. Ele também se consagrou campeão no salto à distância, com 8.19 metros.

O atleta conta que a competição foi bem disputada nas duas provas, já que haviam atletas com melhores resultados, principalmente no salto triplo. Entretanto, ele conseguiu fazer duas marcas expressivas no triplo e no salto à distância, melhorando sua marca pessoal.

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“Essa vitória é de grande importância para a minha carreira, pois sabemos que o trabalho que realizamos com dedicação está dando frutos. Contudo, temos um longo caminho para percorrer e melhorar cada vez mais”, afirmou.

Alexsandro ficou conhecido como Bolt brasileiro por participar de provas de velocidade no início da carreira, além do porte físico parecido com a lenda do atletismo, o jamaicano Usain Bolt, que encerrou sua carreira em 2017. “Todo mundo me chama assim, os outros atletas e até meu treinador”, disse.

O último torneio de que o atleta participou pela universidade foi o Campeonato Universitário, promovido pela Federação Universitária Paulista de Esportes, onde ficou em 1º lugar no salto triplo e em 3º lugar no salto à distância. O próximo campeonato que o Bolt brasileiro competirá será o JUBs Nacional, disputado entre o dia 4 e 11 de novembro, em Maringá, no Paraná.

O americano Christian Taylor manteve o título olímpico no salto triplo, marcando 17,86 m (v +0,7 m/s) na primeira tentativa, ultrapassando, como em Londres, o compatriota Will Claye (17,76 m) e o chinês Dong Bin (17,58 m).

Como Taylor, igualmente bicampeão mundial (2011/2015), Claye e Dong, que oferece a sua primeira medalha olímpica para o seu país na disciplina (homens e mulheres combinados) alcançaram seus melhores saltos na primeira tentativa.

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Taylor confirmou o seu domínio nas duas outras tentativas com 17,77 m.

Desta forma, o recorde mundial (18,29 m) do britânico Jonathan Edwards segue valendo depois de 21 anos.

A colombiana Caterine Ibarguen sagrou-se campeã olímpica do salto triplo dos Jogos do Rio, nesse domingo (14), ao dominar a prova, que venceu com a marca de 15,17 m, sua melhor no ano, a 14 centímetros de seu recorde pessoal.

A atleta de 32 anos, que foi a única a saltar além dos 15 metros, superou outra sul-americana, a venezuelana Yulimar Rojas, que ficou com a prata (14.98m)

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O bronze foi para a cazaque Olga Rypakova (14.74m).

Atual bicampeã mundial do salto triplo, Ibarguen havia levado a medalha de prata há quatro anos, nos Jogos de Londres.

As brasileiras Núbia Soares e Keyla Costa não conseguiram vaga na final do salto triplo dos Jogos do Rio, por ter ficado com a 23ª e 24ª marca da fase classificatória, respectivamente, nesta sexta-feira (12), no Estádio Olímpico Nílton Santos.

Estreante em Olimpíadas, Núbia, de apenas 20 anos, queimou seu primeiro salto, alcançou 13,81 m no segundo e melhorou um pouco o terceiro, chegando a 13,85 m, mas não foi suficiente para chegar entre as 12 classificadas para a final, marcada para segunda-feira. Mesmo assim, a jovem mineira parecia encantada com a experiência de disputar seus primeiros Jogos em casa.

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"Cada nova competição em que participo é uma experiência. Já chego mais madura, então vai ser super valoroso. Estou bem feliz porque eu deveria me preparar só para o ciclo 2020, mas consegui adiantar um ciclo. Errei, claro, mas na próxima vou estar mais experiente", disse a saltadora à AFP depois da prova.

"O público é incrível, foi bem divertido competir e acho que para 2020 vou chegar mais madura e fazer saltos melhores. Agora resta treinar e dar tempo ao tempo", completou.

Já a experiente Keyla, de 33 anos, disputa sua quarta Olimpíada. A pernambucana estava bastante abatida por não ter conseguido chegar à final.

"Essa olimpíada do Rio é especial, por ter o público todo ao meu favor, torcendo, gritando por mim. Infelizmente, eu não consegui corresponder à expectativa, não só do público mas a minha. Eu pretendia saltar bem melhor aqui", lamentou Keyla. "Agora vou tentar voltar para o salto em distância e fazer um pouco melhor", avisou.

Foi no salto em distância que Keyla disputou sua única final olímpica, em Pequim-2008, quando acabou terminando em 11º lugar. A fase classificatória está marcada para quarta-feira.

Vice-campeã olímpica e atual bicampeã mundial da modalidade, a colombiana Catherine Ibarguen precisou de apenas um salto para garantir a classificação para final, com 14.52, a melhor marca do dia.

Todas as atletas que saltavam 14.30 avançavam diretamente, mas Ibarguen foi a única a alcançar essa distância.

A Olimpíada do Rio de Janeiro deve ficar marcada por vários recordes em pistas, piscinas, quadras, campos e ringues. Mas, antes mesmo de começar, os Jogos já dão motivos de sobra para o torcedor brasileiro comemorar. A delegação canarinha será composta por 465 atletas, que vão disputar medalhas nas mais diversas modalidades.

A quantidade, maior da história nacional em Olimpíadas, traz também o maior número de atletas pernambucanos. Pernambuco vai contar com 15 representantes, entre estreantes e veteranos. A quantidade supera, em muito, os seis integrantes que disputaram os Jogos de Pequim, em 2008, recorde anterior.

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Para o torcedor saber quem estará representando o Estado na Rio-2016, o LeiaJá preparou uma galeria com os atletas classificados e suas respectivas modalidades. Confira:

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--> Confira todas as tabelas das modalidades dos Jogos 

O campeão mundial do salto triplo em 2014 está fora dos Jogos Olímpicos. Neste sábado, Teddy Tamgho sofreu uma fratura no fêmur e não terá condições se recuperar a tempo do evento no Rio, confirmou a Federação Francesa de Atletismo.

Tamgho se lesionou gravemente durante um salto na disputa do Campeonato Francês, em Angers, que também é classificatório para a Olimpíada. Esse tipo de contusão costuma necessitar de um período de seis meses de recuperação.

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A lesão não foi a primeira grave sofrida por Tamgho nos últimos anos e ocorreu nove meses depois de o francês romper o tendão de Aquiles. Em 2011, o triplista rompeu o tornozelo. Um mês depois, o problema foi na tíbia.

Ainda assim, Tamgho possui um retrospecto de várias conquistas, as principais delas as medalhas de ouro no Mundial de 2013 e no Mundial Indoor de 2011. O francês, aliás, é o recordista mundial indoor do salto triplo com a marca de 17,92 metros.

Tamgho tentou evitar lamentar a grave lesão que o impedirá de competir na Olimpíada do Rio. "Independente do que ocorre, tenho que manter a cabeça erguida. Não é o fim do mundo", escreveu o atleta francês em seu perfil na rede social Twitter.

Se não caiu nesta sexta-feira, o recorde de João do Pulo no salto triplo dos Jogos Pan-Americanos ainda deve demorar muito tempo a ser batido. Afinal, o cubano Pedro Pablo Pichardo, principal nome das provas de atletismo em Toronto, até ganhou o ouro, mas ficou longe de superar o brasileiro, que saltou a 17,89 metros no Pan da Cidade do México, em 1975.

Dono de dois dos quatro melhores saltos de todos os tempos e saltando regularmente acima de 17,50m, Pichardo alcançou 17,54m no seu melhor salto em Toronto para assegurar, com folga, o alto do pódio. Foi seguido por Leevan Sands, de Bahamas, com 16,99m, e pelo compatriota Ernesto Reve, que marcou 16,94m. Pichardo foi o único a superar 17 metros, o que fez quatro vezes.

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A manhã, aliás, foi ótima para Cuba, que também fez dobradinha no pódio do lançamento do disco. Ouro para a líder do ranking mundial Denia Caballero (65,39m), seguida da compatriota Yaime Perez (64,99m). Os Estados Unidos foram ao pódio com o bronze de Gia Smalwood.

Assim, Cuba começa a deslanchar no atletismo depois de ganhar apenas duas medalhas nos três primeiros dias de competições no Estádio da Universidade de York. Com essas duas conquistas, foi a 28 de ouro no quadro de medalhas. À noite, os cubanos são favoritos nas cinco finais no boxe, podendo encostar nas 34 douradas que o Brasil já tem.

FRACASSO - Para o Brasil, a manhã desta sexta-feira na Universidade de York foi decepcionante. No revezamento 4x400m feminino, a equipe que vinha de final no Mundial de Revezamentos, em maio, e de prata no Pan de Guadalajara, foi a última colocada de sua série semifinal e sequer vai disputar a final do Pan.

Formada por Geisa Coutinho, Flávia Maria de Lima, Jailma de Lima e Liliane Fernandes, a equipe completou a eliminatória em 3min34s97, ficando mais de cinco segundos aquém ao melhor tempo do ano. O time estava desfalcado de Joelma das Neves, que se machucou na prova individual.

Nos 110m com barreiras, também se esperava mais do Brasil. Ao menos uma final, mas nem isso aconteceu. Jonatha Mendes foi último da sua série, com 13s81. Eder Souza, que já tem índice para a Olimpíada, foi um pouco melhor: 13s80, também em último.

No disco, o Brasil também contou com a presença de atletas qualificadas para a Olimpíada. Mas tanto Fernanda Martins quanto Andressa de Morais ficaram muito longe de suas melhores marcas. Terminaram em quarto (60,50m) e quinto (58,08m), respectivamente. Ambas tinham marcas, nesta temporada, para conquistarem o bronze.

A tradição do País no salto triplo ficou longe de ser honrada. Jefferson Sabino foi só o quinto colocado, com 16,43m, numa prova que, exceto Pichardo, teve nível técnico muito baixo. Jean Casemiro Rosa terminou num decepcionante 14º e último lugar, com 15,79m.

O País só se salvou no 4x400m masculino. Foi o quarto colocado na sua bateria, atrás de Jamaica, Cuba e Trinidad e Tobago, e avançou à final pelo tempo. A equipe fez a marca de 3min01s66, apenas um pior do que seu melhor resultado na temporada. Assim como entre as mulheres, o Brasil fez final do Mundial de Revezamentos nessa prova.

A Federação Francesa de Atletismo (FFA) anunciou que o atual campeão mundial de salto triplo, Teddy Tamgho, foi suspenso por um ano por faltar a três exames antidoping. De acordo com comunicado da entidade, a punição começou a valer no último dia 18 de março, por isso o atleta ficará afastado do esporte até março do ano que vem.

A FFA explicou que a "boa fé" de Tamgho foi levada em consideração e por isso a punição não foi ainda maior. Vale lembrar que a suspensão acontece em um momento em que o francês está se recuperando de uma fratura na tíbia, que o afasta das pistas desde novembro do ano passado.

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Tamgho faltou a exames antidoping em dezembro de 2012, janeiro e março de 2014. Apesar das repetidas ausências, o comunicado explicou que o atleta não "forneceu conscientemente informações falsas de seu paradeiro". A entidade garantiu que tratou-se apenas de "negligência".

Por conta da contusão, Tamgho provavelmente já não competiria até o fim do ano. Seu objetivo é voltar a ter as melhores condições físicas para o Mundial de Pequim, em agosto de 2015. O francês é dono da terceira melhor marca de todos os tempos no salto triplo: 18,04m, obtida no Mundial de Moscou, no ano passado, quando se sagrou campeão.

Única representante do Brasil em ação no início do quarto dia de disputas do Mundial de Atletismo em Moscou, Keila Costa não conseguiu a classificação para a final do salto triplo. A pernambucana, que bateu o recorde brasileiro em junho com a marca de 14,58 metros, não passou dos 13,82 metros no Estádio Luzhniki e terminou na 13ª colocação.

Foram apenas seis centímetros e uma posição que a separaram da última classificada, a eslovaca Dana Veldakova, que ficou em 12º lugar. A ucraniana Olga Saladuha foi a melhor atletas das eliminatórias, com 14,69 metros. A final será disputada nesta quinta-feira, às 12h40 (horário de Brasília).

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Também nesta terça-feira, a Rússia garantiu sua segunda medalha de ouro na marcha atlética, desta vez na prova dos 20 quilômetros para mulheres. A jovem campeã olímpica Elena Lashmanova, que completou 21 anos em 2013, faturou o título em casa, com a marca de 1h27min08. No pódio, foi seguida pela compatriota Anisya Kirdyapkina, que chegou somente três segundos depois. A chinesa Hong Liu foi bronze, com 1h28min10.

Nas eliminatórias dos 5 mil metros, Mo Farah não teve problemas para continuar na busca pelo segundo título e conquistar em Moscou a dobradinha que conseguiu na Olimpíada de Londres - ele já venceu os 10 mil metros. O fundista britânico passou para a final com o oitavo tempo (13min23s93), enquanto o etíope Muktar Edris conseguiu a melhor marca (13min20s82). A briga por medalhas será na sexta-feira, às 13h45.

Sensação deste início de temporada e candidato a bater um recorde mundial que já dura 20 anos, o ucraniano Bohdan Bondarenko está classificado para a final do salto em altura. Pela primeira vez na carreira, ele é o favorito para o ouro - ele nunca conseguiu grandes resultados até agora. A final é na quinta, com início ao meio-dia.

O Brasil começou muito mal a sua participação no atletismo dos Jogos de Londres. Nesta sexta-feira, Keila Costa, no salto triplo, foi a primeira do País a competir no Estádio Olímpico e decepcionou. Ela ficou longe de repetir o seu melhor salto da temporada, não passou de 13,84m e não conseguiu avançar à final, que acontece no domingo.

Keila precisava ficar entre as 12 primeiras entre 35 competidoras para passar pela fase eliminatórias, mas acabou apenas em 19.º. Medalhista de bronze no Mundial Indoor de 2009, a brasileira queimou o primeiro salto, fez 13,69m no segundo e, no terceiro, só conseguiu avançar mais 15 centímetros. Se tivesse repetido os 14,31m que fez em Doha, em abril, estaria na final olímpica.

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O melhor salto da manhã foi de Olga Rypakova, do Casaquistão, atual vice-campeã mundial, com 14,79m. Em segundo, a jamaicana Kimberly Williams, que fez o melhor salto da vida, de 14,53m. A final, domingo, terá ainda uma britânica, uma colombiana, duas ucranianas, duas russas, duas eslovenas, uma cubana e outra jamaicana.

Primeira a chegar no centro de treinamento do Brasil em Londres, no início da semana, a saltadora Keila Costa deixou a capital inglesa para participar, sábado, do torneio denominado Memorial Janusz Kusocinskiego, na cidade de Szczecin, na Áustria. E o resultado não foi bom.

Uma semana antes do início da Olimpíada, ela terminou a competição no sétimo lugar, com a marca de 13,90 metros, abaixo 41 centímetros do seu melhor salto da temporada. A vitória na Áustria ficou com a russa Olesya Zabara, com 14,48m. A líder do ranking mundial em 2012 é a ucraniana Olha Saladuha, com 14,99m.

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REVEZAMENTO VENCE - Também no sábado, a equipe de pista do Brasil competiu no Meeting de Amsterdã, na Holanda. E os revezamentos 4x100 metros conquistaram duas vitórias. No masculino, José Carlos "Codó", Sandro Viana, Nilson André e Bruno Lins correram em 39s12, meio segundo abaixo da marca feita no Troféu Brasil.

Entre as mulheres, a garota Tamiris de Liz, medalhista de bronze no Mundial Juvenil, foi testada na equipe, que marcou 44s14 com Rosângela Santos, Ana Cláudia Lemos e Evelyn Carolina dos Santos, mais de um segundo abaixo do tempo marcado no Troféu Brasil.

Rosângela Santos também subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100m, com 11s30, nove centésimos abaixo da sua melhor marca no ano. Nos 200m, Ana Cláudia Silva ficou com a prata, mas o tempo de 23s29 não é representativo. Situação idêntica de Sandro Silva, prata na prova masculina com 20s66, e Fabiano Peçanha, ouro nos 800m com 1min47s48.

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Keila da Silva Costa, 29 anos, pernambucana de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Aparentemente, esses dados poderiam ser de qualquer pessoa, mas se tratam de uma das mais importantes saltadoras do atletismo brasileiro. Vinda de família humilde, a atleta de 1,70cm e 61 kg precisou vencer uma série de adversidades para chegar ao status atual. Em 2012, ela chegará a sua terceira olimpíada e além de ser uma das representantes do Estado no evento, também é uma das principais esperanças de medalhas brasileiras no salto triplo.

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Aos nove anos, Keila dava seus primeiros passos no esporte durante as aulas de educação física do professor Roberto Andrade, na Escola Professora Azinete Ramos Carneiro, no bairro de Caetés III. Logo, mostrou talento e foi chamada pelo docente, em 1994, para integrar o projeto “Atletas com Futuro” e mudou o local de ensino, passando a estudar e treinar no Colégio Professora Isaura de França.

Ela lembra o começo difícil. “Foi bem complicado. Não tínhamos o equipamento adequado. Faltava pista, sapatilhas, caixa de areia. Treinávamos no pátio da escola”, recorda. Mesmo assim, as dificuldades se tornaram apenas mais um obstáculo superado pela pernambucana, que relata o apoio que recebeu. “O Roberto foi quem mais me incentivou, ao lado da minha mãe. Mesmo sem condições, ela sempre nos levou para as competições, com o objetivo de que a gente continuasse no esporte”, afirmou.

Seu primeiro resultado importante foi em 2002, quando se tornou a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha em campeonatos mundiais de atletismo. Na ocasião, Keila ficou com o bronze na World Junior Championships/IAAF, ao marcar 13,70m. Essa conquista é considerada a mais especial da carreira para a atleta. Depois disso, ela já iniciou participações em disputas para adultos.

Quando perguntada sobre o momento na qual achou que realmente a carreira ia deslanchar, ela não hesita. “Foi na minha primeira convocação para a seleção. O sonho virou realidade. Fui chamada no final de julho de 2004, quando segui para a disputa das Olimpíadas de Atenas, na Grécia, no salto em distância”. Nessa competição, a atleta terminou eliminada na fase de classificação, com a marca de 6,33m. Em 2008, mais madura, ela melhorou os resultados e chegou à final dos Jogos de Pequim, ficando com a 11ª posição, após fazer 6,43m.

Chegando para mais uma disputa, Keila não esconde que a medalha olímpica, no salto triplo, é um sonho. “Como todo atleta, o objetivo é estar no pódio. Estou treinando muito para isso. Nosso pensamento é ficar acima da marca de 14,70m para brigar por medalha”, completou. No entanto, para chegar ao resultado esperado, a atleta explica que terá fortes adversárias. Entre as principais estão a colombiana Catherine Ibarguen; Olga Rypakova, do Cazaquistão, além das cubanas e das russas que sempre são grandes rivais, segundo Costa.

A atleta deixou a equipe do Orcampi/Unimed (2010) e retornou este ano para a sua segunda passagem pela equipe da BM&FBOVESPA, na qual já tinha defendido em 2005. Dessa vez, ela está sob os olhares atentos do treinador Neilton Moura. Sobre a preparação para os Jogos de Londres, Keila revela algumas dificuldades superadas. “Começou um pouco mais tarde por causa da mudança de técnico, quando passei a ser comandada por Neilton. Adaptamos os treinamentos para superar o fator tempo e obter a melhor preparação. Venho treinando intensamente e já estou no ritmo forte”, analisou.

(No vídeo abaixo, a pernambucana fazia a sua melhor marca no salto em distância na temporada atual. No entanto, a própria saltadora superou o resultado neste mês, em São Paulo).

Assegurada em Londres no salto triplo, após conquistar a prata na etapa do Catar da Diamond League, com a marca de 14,31m, a atleta ainda não é presença certa na disputa do salto em distância. Para alcançar o índice, ela precisa saltar 6,75m e quase conseguiu no Grande Prêmio São Paulo, onde ficou com a marca de 6,68m.

A classificação é uma realidade, tendo em vista que o recorde pessoal da saltadora nessa prova é de 6,88m. A próxima chance para sacramentar a vaga será em duas etapas da Diamond League, a primeira em Roma, a partir de 31 de maio e a segunda em Nova York, com início em 9 de junho.

Mesmo se garantir a vaga no salto em distância, a sua participação na disputa não está assegurada. A decisão vai depender da ordem das provas. “É necessário saber o calendário. Se o salto triplo for o primeiro a ser realizado, competirei nas duas provas. Se o salto em distância iniciar os Jogos de Londres, não participarei para evitar desgaste e não atrapalhar o foco no salto triplo, que é a minha prioridade”, explicou.

Primeiro lugar no ranking brasileiro de salto triplo e segunda melhor no salto em distância, Keila sabe da responsabilidade de ser o principal nome brasileiro na modalidade, mas acredita no seu trabalho. “Não vejo isso como um peso. Sempre fui de me cobrar, de ter comprometimento. As coisas acontecem naturalmente, mas tudo é fruto de muito trabalho. Abri mão de muitas coisas para chegar até aqui”, ressaltou a saltadora – informando ainda que treina em média 4h por dia, chegando muitas vezes a fazer atividades aos domingo.

Keila acredita que a delegação brasileira vai à Londres terá um bom desempenho. “Eu acho que esse grupo é o mais forte desde que iniciei a minha participação nos Jogos Olímpicos, em 2004. A equipe é boa e tem muitas chances”, ressaltou.

Fora das pistas, ela garante que é uma pessoa comum. “É bem difícil se definir, né? (Risos) Sou tranquila, gosto de sair, de pagode, samba. Coisas que nem sempre faço por conta dos horários e dos treinamentos. Também amo praia. É o que eu mais sinto falta. Aqui em São Paulo, sempre que posso vou ao cinema e ao shopping. Fazer o que gosta é importante para a saúde mental do atleta”, comentou.

Pernambucana, ela também revela seu time do coração. “Para a tristeza da minha mãe, que é Santa Cruz, eu sou rubro-negra. Mas não sou muito de acompanhar. Não tem aquela história de que todo mundo precisa ter um time? Pronto, me identifiquei com o Sport”, afirmou sorrindo.

Por fim, ela deixou um recado para torcedores de seu Estado natal. “Gostaria de agradecer pela torcida, pelo carinho que sempre recebo. Acreditem mesmo, darei o meu melhor para trazer uma medalha para o Brasil e, principalmente, para Pernambuco”, pontuou.

Principais resultados de Keila Costa na carreira:

Salto em distância
Pentacampeã do Troféu Brasil (2004/2005/2007/2009 e 2010)
Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, com 6,73m
Prata no Sul-Americano de Buenos Aires, em 2011, com 6,45m
Bronze no mundial indoor de Doha/2010, com 6,63 m

Salto triplo
Pentacampeã do Troféu Brasil no Salto triplo (2004/2005/2007/2010 e 2011)
Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, com 14,38m
Prata no Sul-Americano de Buenos Aires, em 2011, com 13,96m
Bronze no Mundial Juvenil na Jamaica, em 2002, com 13,70m

A pernambucana Keila Costa ficou em último lugar na final da prova do salto triplo no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Com a marca de 13,72 metros no seu melhor salto, ela terminou a disputa apenas na 12ª colocação. A ucraniana Olha Saladuha faturou a medalha de ouro ao atingir 14,94 metros.

Keila Costa se classificou para a final apenas na 12ª posição, mas com a marca de 14,15 metros. Se repetisse o salto, ela terminaria a decisão desta quinta-feira em oitavo lugar. A brasileira queimou uma das suas tentativas na final e alcançou 13,71 e 13,72 metros nas outras duas, marcas bem inferiores ao seu recorde pessoal que é de 14,57 metros, obtido em 9 de junho de 2007.

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Para faturar a medalha de ouro, Olha Saladuha superou a casaque Olga Rypakova, que é a atual campeã mundial indoor do salto triplo e ficou em segundo lugar com 14,89 metros. A colombiana Caterine Ibarguen, faturou a medalha de bronze com 14,84 metros.

200 METROS - A velocista Ana Cláudia Lemos da Silva não conseguiu se classificar para a final da prova dos 200 metros no Mundial de Atletismo, assim como Vanda Gomes. Nas semifinais, Ana Cláudia ficou em quarto lugar na sua série, com o tempo de 22s97 e terminou sendo eliminada.

O tempo registrado pela brasileira foi apenas o 11º das semifinais. A sua série foi vencida pela norte-americana Carmelita Jeter, que se garantiu na final com o segundo melhor tempo, com 22s47. A também norte-americana Shalonda Solomon foi a mais rápida, com 22s46.

Recordista sul-americana da prova, Ana Cláudia conseguiu avançar para as semifinais dos 200 metros ao terminar a sua eliminatória em terceiro lugar, com 22s96. Já Vanda Gomes parou nas eliminatórias. A brasileira ficou apenas na quinta colocação na sua série com o tempo de 23s70.

A brasileira Keila Costa está classificada para a final da prova do salto triplo no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. A vaga na disputa de medalhas foi garantida nas eliminatórias desta terça-feira, com a brasileira obtendo apenas a 12ª melhor marca.

Keila Costa chegou a cogitar não competir no salto triplo no Mundial de Atletismo por conta de dores na perna. A brasileira passou a sentir o incômodo após a disputa das eliminatórias do salto em distância, na qual não avançou para a final. Mas ela decidiu competir após conversas com o médico Cristiano Laurino e com a treinadora Tânia Moura.

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Nesta terça-feira, Keila Costa saltou 13,50 metros e 14,02 metros na primeira e segunda tentativa, respectivamente, nas eliminatórias. Assim, a brasileira só conseguiu a vaga na final no último salto, em que atingiu 14,15 metros. Com este resultado, ela ficou em sexto lugar no seu grupo eliminatório e na 12ª posição na classificação geral.

A cubana Yargeris Savigne avançou em primeiro lugar nas eliminatórias do salto triplo ao alcançar 14,62 metros. Mabel Gay, sua compatriota, garantiu a segunda posição, com 14,53 metros. Já a colombiana Caterine Ibargüen atingiu 14,52 metros na sua única tentativa. A final feminina do salto triplo será disputada na quinta-feira, a partir das 7h20 (de Brasília).

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