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Mais do que dentro de campo, o atacante Grafite tem tido participação fora dele no Santa Cruz. O camisa 23, que tem contrato com o tricolor até o final de 2017, já começa a projetar o futuro na carreira. Já tendo declarado anteriormente que pretende assumir funções administrativas após encerrar a carreira nos gramados, ele tem participado de reuniões com o presidente Alírio Morais visando o planejamento do clube para a próxima temporada e acredita que essa transição deva se intensificar a partir do ano que vem.

Desde que chegou ao tricolor, em 2015, Grafite revela já ter participação nos bastidores corais, algo que já tem o ajudado na fase de transição para uma nova função. “Esse ano e ano passado foram assim, não tenho só o papel dentro de campo, tenho também papel dentro do clube, sei o que acontece aqui, claro que não de tudo, mas sempre perguntam minha opinião e já estou nessa fase de transição”, comentou o atleta coral.

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No entanto, mesmo já mirando o futuro, ele ainda espera continuar rendendo bem em campo e até desconversa sobre a aposentadoria no final do próximo ano. “Espero em 2017 fazer um bom ano como esse dentro de campo, onde tive números muito bons, e em 2018 ainda não sei como vai ser. Até porque ano que vem acaba o mandado de Alírio, talvez eu chegue no ano que vem como o Zé Roberto, querendo estender mais, até porque gosto de jogar. Mas, sim, a tendência é que já esteja nessa transição”, ressaltou.

Grafite, inclusive, diz ter se reunido com o atual presidente coral no início desta semana para conversar sobre pautas referentes ao próximo ano, como a renovação de atletas e sua própria continuidade no Santa Cruz. “Tive um encontro com Alírio na segunda-feira e conversamos sobre planejamento, sobre esse ano, onde tivemos acertos e erros, e ele não tem ainda essa definição para o ano que vem dos jogadores que permanecem. O clube tem interesse que eu permaneça e eu falei que tenho interesse de ficar, mas sabemos das dificuldades financeiras. Vamos ficar na expectativa de quando terminar o jogo da última rodada da Série A possamos definir o futuro”, concluiu mirando o jogo restante no dia 11 de dezembro contra o São Paulo.

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O Campeonato Brasileiro está chegando ao fim. Faltando apenas uma rodada, quatro atletas disputam a artilharia da Série A. Se para Fred, artilheiro no momento com 14 gols, vale a chance de ser o goleador máximo novamente, para Grafite e Diego Souza (ambos com 13), é uma oportunidade de entrar para a história, tanto de Santa Cruz, quanto Sport. William Potker, da Ponte Preta, fecha a lista.

No dia 11, o Santa Cruz encara o São Paulo no Pacaembu e o ídolo dos dois tricolores pode ser o segundo na história da Cobra Coral a encerrar a Série A com o prêmio de artilheiro. O primeiro foi Ramón, em 1973, que marcou 21 vezes naquela edição. Outro grande atacante do Tricolor Pernambucano, Nunes até conseguiu o feito, mas já não vestia mais a camisa do Santa. "É algo que me dá uma motivação extra. Nunca fui artilheiro, vou tentar fazer mais gols e ajudar a equipe", disse Grafite.

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Para Diego Souza, conquistar a artilharia é algo ainda maior. O Sport nunca teve um artilheiro e ter justamente com um atleta que não joga de atacante, é algo que engrandeceria o feito. Vale lembrar que o Leão precisa vencer o Figueirense na última rodada para não correr o risco de ser rebaixado. Então, os gols do DS87 valem ainda mais para seus companheiros.

Desde que o Brasileirão recebeu esta denominação, apenas Ramón (Santa Cruz) em 1973 e Charles (Bahia) em 1990 conseguiram encerrar a competição na artilharia disputando por uma equipe nordestina. Entre 1959 e 1967, quando ainda era disputada a Taça Brasil, Bita (Náutico), Léo (Bahia), Bececê (Fortaleza), Ruiter (Confiança) e Chicletes (Treze), foram os goleadores máximos em seis edições. O ídolo alvirrubro conquistou por duas vezes.

Série A 2016 - Artilharia:

14 gols - Fred (Atlético-MG)

13 gols - Grafite (Santa Cruz), Diego Souza (Sport) e William Potker (Ponte Preta)

12 gols - Robinho (Atlético-MG), Sassá (Botafogo) e Gabriel Jesus (Palmeiras)

11 gols - Marinho (Vitória)

10 gols - Bruno Rangel (Chapecoense), Vitor Bueno (Santos), Keno (Santa Cruz), Copete (Santos) e Ricardo Oliveira (Santos)

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A tragédia ocorrida com a equipe da Chapecoense que viajava para Colômbia, onde disputaria a final da Copa Sul-Americana, abalou toda a comunidade desportiva, entre atletas internacionais e nacionais. Em Pernambuco, jogadores de Náutico, Santa Cruz e Sport utilizaram das redes sociais para demonstrar solidariedade aos tripulantes do voo que levava a equipe catarinense.

Diego Souza, Grafite, Léo Moura, Gabriel Xavier, Rodolpho, entre outros foram alguns dos que prestaram apoio aos atletas e familiares envolvidos no acidente. O camisa 87 do Sport escreveu em seu twitter: “Sem palavras!! Muita tristeza, amigos se foram... que Deus conforte as famílias e amigos!! #ForçaChape”. Também por meio do twitter, Grafite desejou conforto as famílias dos atletas, jornalistas e da comissão técnica. “Pai conforte os corações destas famílias!! #LutoEnElFutbolMundial”, publicou.

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Por meio do Instagram, Léo Moura lamentou o fato e a morte de companheiros seus como Caio Júnior, Cleber Santana, Tiaguinho, Marcelo e Arthur Maia. “Acordei com essa trágica noticia. Estou chocado!! Que Deus conforte as famílias. Não da para acreditar. @cjrsar @arthurmaiaoficial @clebersantana88 #Thiaguinho #Marcelo amigos pessoais meus se foram... LUTO. Orem pelas famílias das vitimas!!”, escreveu.

Quem também se manifestou foi o goleiro reserva do Náutico Rodolpho, que atuou por três temporadas no clube catarinense. “Chape, clube que tive o orgulho de jogar por 3 anos seguidos (2011, 2012, 2013), pelo qual eu nutro um carinho gigantesco. Fiz diversos amigos por lá. Estou de luto e sem conseguir acreditar. Gostaria de expressar minha profunda tristeza e minhas condolências aos familiares, amigos e ao povo de Chapecó. Que Deus esteja com todos vocês #ForçaChape #LUTO”, desejou.

Confira as manifestações dos atletas que atuam no estado sobre a tragédia com o time de Chapecó: 

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O rebaixamento se tornou matematicamente irreversível para o Santa Cruz. Ao perder por 1x0 para o Coritiba, nesta quarta-feira (16), o Tricolor não conseguirá alcançar mais a pontuação do primeiro time fora do Z4. Para quem começou a temporada levantando duas taças (Nordestão e Estadual) e liderando a Série A, é difícil encarar a queda faltando três rodadas para o fim do Brasileiro.

"Difícil. Fizemos um primeiro semestre excelente, vencemos dois torneios, entramos bem no campeonato. É melancólico esse fim de ano. Mas, futebol é assim: quem não se prepara, não planeja bem, é punido. Vamos buscar encerrar esses jogos finais com dignidade", disse o atacante Grafite.

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Artilheiro do time na competição com 10 gols, o camisa 23 já fala em conquistar o acesso novamente em 2017. Para isso, espera contar com o apoio da torcida tricolor, a qual fez questão de se desculpar. "Fizemos o nosso melhor, mas não foi o suficiente. Peço desculpas ao torcedor. Sei que o momento é complicado, mas peço que acredite no clube, no presidente, nos jogadores que estão e que ficarem para a próxima temporada. Vamos fazer nosso melhor para voltar a primeira no ano que vem", prometeu.

Grafite declarou recentemente o interesse em renovar seu contrato com o Santa Cruz. O atacante espera se aposentar vestindo a camisa coral e conta que o próximo ano pode ser o último como jogador profissional. 

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A situação financeira do Santa Cruz é muito delicada. Em alguns casos, funcionários do clube não recebem os salários há seis meses. Já não bastasse a folha de pagamento dos atletas que também está atrasada. Com a queda iminente e o clube cada vez mais endividado é natural falar em mudanças para 2017. Na Série B, o Tricolor receberá menos recursos e tem suas obrigações para cumprir ainda neste ano.

"Eu concordo com a readequação salarial, inclusive pela situação atual. Não adianta tentar manter a folha como se tivesse na Série A. Estamos com uma queda iminente. Os valores que virão no ano que vem são menores e tem muita coisa para colocar em dia", declarou o atacante Grafite.

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O jogador mais bem pago do Santa também está sem receber e sabe o que estão passando atletas e funcionários. Não é estranho para os jogadores corais receber pedidos de ajuda e orientações nesse momento de crise.

"A gente procura orientar as pessoas. Houve um caso dos vales para o pessoal da cozinha que um investidor ia bancar e saiu de última hora, complicando para a diretoria. Tem gente com situações bem delicadas. Alguns buscam a gente e tentamos ajudar como é possível. É difícil chegar para trabalhar e ver eles daquela maneira. Sempre busquei ajudar. Acho a folha deles mais importantes que a nossa, eles precisam mais e a diretoria está tentando o possível", revelou.

Renovação

Grafite tem contrato com o Santa Cruz até 2017, mas além de estar com o pagamento atrasado, é possível que o clube negocie o atacante para poder dar vencimento das contas. O atacante conta que pretende encerrar sua carreira no Mais Querido, mas, se sua presença for comprometer o saldo nos cofres, prefere ir para outra equipe. 

"Eu quero continuar no clube, se não fosse assim não fazia contrato até 2017 sem saber se ficava ou não no clube. Quero jogar mais um ano, mas isso depende da situação do clube, eu pretendo encerrar minha carreira aqui. Minha intenção nunca foi tirar dinheiro do clube, o presidente me deixou livre. Tudo depende do que o Santa Cruz precisa para o ano que vem. Precisa estar bem para voltar a Série A. Se aparecer algo e for o melhor para o Santa Cruz, eu vou", afirmou.

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O Santa Cruz vive uma semana turbulenta. Além da situação complicada no Brasileirão – atual vice-lanterna com 23 pontos –, o Tricolor optou por transferir a partida que seria no estádio do Arruda para a Arena Pantanal, no Mato Grosso, com o argumento de um bom retorno financeiro com a venda de ingressos para Santa Cruz x Corinthians.

Depois da derrota em casa para o Flamengo por 3 a 0, mais uma polêmica veio à tona. O atacante Grafite não poupou críticas ao planejamento da equipe para a Série A em 2016. Perguntado sobre os comentários do atacante, o técnico Doriva não aprovou a atitude e explicou a revolta do atleta.

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“Cabeça quente. Os resultados estão não vindo, a gente fica alterado mesmo. Num dos momentos cruciais, ele acabou falando aquilo. Com certeza é uma situação difícil que precisamos administrar. Precisamos focar para tentar reverter essa situação dentro do campo”, explicou Doriva.

A equipe Coral entra em campo nesta quarta-feira (12), às 21h45, pela 30ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, justamente contra o Corinthians. Doriva disse que não haverá mudanças no grupo que enfrentou o Flamengo. Porém, com Allan Vieira suspenso, Roberto poderá entrar no time. O provável time coral é o seguinte: Edson Kölln; Wellington (Danny Morais), Luan Peres (Neris), Léo Moura, Roberto; Uillian Correia, Jadson, João Paulo, Arthur, Grafite e Keno.

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Logo após a derrota para 3 a 0 para o Flamengo, o atacante e ídolo da torcida do Santa Cruz Grafite não escondeu a insatisfação com o momento do time no Campeonato Brasileiro. Segundo ele, o péssimo aproveitamento do tricolor é fruto da falta de planejamento do clube.

"Está tudo errado desde lá de cima até dentro do campo", disse o jogador, ainda na beira do gramado do Pacaembu, onde foi realizada a partida. Depois de exaltar o primeiro semestre, Grafite afirmou que o Santa Cruz não se preparou para a Série A e por isso está tendo um desempenho tão ruim no campeonato.

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Recentemente, o ídolo do tricolor pernambucano comentou os atrasos nos salários. Mesmo visivelmente incomodado, o atacante garantiu, no entanto, que o time seguirá dando tudo de si até o fim: "Vamos honrar nossa camisa", resumiu.

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Se tem algo que o Santa Cruz está se tornando mestre na Série A é na arte de tomar cartão amarelo por reclamação. Já virou costume para os Tricolores, terminar a partida com um ou dois jogadores amarelados por ficar no pé do juiz. Na derrota para o Palmeiras não foi diferente, aliás, foi pior. O time coral tomou, nada menos que, quatro cartões pela cobrança excessiva e dois desses amarelados estão suspensos para a próxima rodada.

O Santa conseguiu tomar seis cartões amarelos na partida desta segunda-feira (3). Porém, o número fica ainda pior quando observado que quatro deles poderiam ter sido evitados com mais cabeça fria. Irritados, os atletas corais foram tirar satisfação com o árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva e ele não perdoou. Puxou o cartão do bolso para Danny Morais, Allan Vieira, Pisano e Grafite pelo mesmo motivo: reclamação.

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A orientação para a arbitragem que vem da CBF é punir com amarelo aqueles exaltados que cobram de forma acintosa ou exaltada durante as partidas oficiais. Palavrões então, nem pensar. A ordem é punir e, se houver continuidade, expulsar de campo. Tais situações são recorrentes no Brasileirão e o Santa não é exceção. Com seus 69 amarelos tomados na competição, o time pernambucano é o sexto que mais foi punido. Não é difícil imaginar que boa parte tenha sido pelas palavras dirigidas aos árbitros.

No caso de Santa Cruz x Palmeiras, as discussões tiveram um efeito bem pior do que aumentar estatísticas na tabela. A dupla de zaga estava pendurada, então além de Neris, que no lance acertou Róger Guedes e pegou o terceiro cartão seguido, Danny Morais foi reclamar da marcação e também não enfrenta o Flamengo no próximo domingo. Para completar, no segundo tempo, Pisano também resolveu demonstrar sua insatisfação para o juiz paraense e vai desfalcar o time coral contra os cariocas.

Talvez seja hora dos jogadores corais reclamarem menos da arbitragem. Afinal, o resultado de tanta discussão não tem sido dos melhores.

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Pela primeira vez desde que chegou ao Santa Cruz,  o goleiro Tiago Cardoso ficou no banco de reservas por opção técnica. Na última quarta-feira (28), diante do Independiente Medellín, a vaga de titular ficou com Edson Kolln, que deve seguir no time para a sequência do brasileiro, segundo o técnico Doriva. Para a situação inédita que vivenciou no clube, o paredão coral contou com o apoio de outro jogador do elenco que algumas partidas atrás vivenciava a mesma situação, o atacante Grafite.

O camisa 23, antes da partida contra os colombianos, vinha atravessando uma má fase e viu Bruno Moraes assumir o posto de centroavante de referência do time. Somente na partida da Sul-Americana voltou a brilhar e se firmar novamente na titularidade. A experiência é utilizada como referência para motivar o goleiro a dar a volta por cima no tricolor. “Conversei com o Tiago antes do jogo e é dificil para ele, foi dificil para o Doriva também ter que tirá-lo do time, mas tudo na vida é aprendizado. Não sei como ele estava se sentindo, se via isso como injustiça por tudo que ele fez, mas falei que ele ia voltar mais forte. Fiquei dois jogos no banco, contra o Santos e o Figueirense, e encarei de maneira normal, de forma positiva, respeitei o momento do Bruno. É uma coisa normal do futebol, independente do cara ser ídolo, não existe intocável, ainda mais, nessa fase que estamos”, revelou o atacante sobre a conversa com o goleiro.

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As falhas que motivaram a saída de Tiago são colocadas por Grafite como inerentes a todo o time. Para isso, destaca também o erro cometido por Edson contra o Independiente Medellín. Porém, apesar do mal momento vivido, vê tanto o camisa 1 com condições de retornar, como o novo arqueiro com capacidade de crescimento na equipe. “Estar tendo falhas individuais acontece com qualquer jogador. O Tiago é um grande goleiro, tem uma história bonita no Santa Cruz. Ele vai voltar no devido momento e bem. O Edson também entrou bem, tem qualidade, tanto que foi o melhor goleiro da Série B do ano passado, mas infelizmente aconteceu a falha no gol. É uma coisa que acontece, não só com o Edson ou Tiago, mas vem acontecendo alguns dos nossos jogadores no decorrer do campeonato, falhas individuais e falhas coletivas, a nossa fase não é das melhores, então temos que estar 95 minutos concentrados”, concluiu, evitando apontar um culpado pelos gols sofridos pelo time.

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A crise no Santa Cruz é maior do que parece. Vice-lanterna no Brasileiro da Série A e eliminado da Sul-Americana, o Tricolor está sofrendo com um fim de temporada desastroso. Não bastassem os resultados que não vem em campo, o clube não está conseguindo cumprir com a folha de pagamento. Em entrevista coletiva, o atacante Grafite resolveu falar da situação e é bem pior do que aparenta. O elenco não recebe há dois meses e os funcionários do clube também estão passando sufoco.

"É delicado, viu? Difícil, porque alguns jogadores já tem um padrão dentro de futebol e pode se dar ao luxo de não receber alguns meses. Mas tem gente que perdendo um, já se complica. Os jogadores são parte disso, os funcionários também estão sem receber, é complicado. Teve situação em que faltou dinheiro até para chegar no treino, pagar o táxi", desabafou.

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A situação complicada faz com que jogadores experientes do elenco, como o próprio Grafite e o zagueiro Danny Morais, tenham que ajudar os companheiros. O camisa 23 diz confiar no trabalho da diretoria para sanar as dívidas e confessa que já tirou do próprio bolso para apoiar colegas. 

"Não adianta vir aqui tapar o sol com a peneira, sei que a diretoria está se esforçando para resolver a situação, virando noite para liberar o dinheiro. Mas chega um ponto que interfere. Isso acaba caindo para mim, para o Danny, ajudar com palavra, ou dinheiro mesmo. Não é fácil chegar para trabalhar com problemas em casa, isso atrapalha demais. Confio que vamos conseguir resolver isso para podermos todos remar juntos rumo à permanência na Série A", ressaltou Grafite.

A situação do Santa Cruz em 2017 deve ser ainda pior. Porém, uma permanência na Série A pode servir para o clube conseguir se ajustar. Segundo o atacante, esse é um pensamento comum a todos do elenco. "Enquanto houver esperança, temos que lutar até não dar mais. Difícil pensar na próxima temporada sem saber. É uma diferença gritante o planejamento com a permanência, ou para a Série B. Para todo mundo, clube, atletas, financeiramente falando. Ficar será algo muito bom e uma queda não é o fim do mundo. Então, temos esperança", contou.

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O Santa Cruz encarou o Independiente Medellín em uma situação nada favorável. O Tricolor precisava reverter uma vantagem de dois gols construída pelo adversário no jogo de ida. Em uma noite em que a estrela de Grafite voltou a brilhar forte, uma falha no segundo tempo acabou tirando do torcedor o sabor da classificação, mesmo vencendo a partida por 3x1.

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Precisando, mais do que nunca, e empurrado pela torcida que cantava “eu acredito”, o Santa Cruz jogou no Arruda, na noite desta quarta-feira (28). Era a chance do Tricolor reverter o placar de 2 a 0, sofrido na Colômbia diante do Independiente, pela Copa Sul-Americana. Por isso, o time pernambucano chegou ao gol com apenas 13 minutos de jogo. Em cobrança de falta pelo lado direito, Grafite subiu mais que a zaga e cabeceou forte para abrir o placar, 1x0.

A pressão continuou toda do Santa Cruz e, em mais uma bola levantada na área, Grafite venceu a zaga para aumentar o placar, 2x0 para o Santa com 30 minutos de jogo. Pouco depois, o Independiente tentou quebrar o ímpeto coral em jogada que Caicedo foi mais forte que a zaga, mas o goleiro Edson Kolln foi bem para evitar o gol.

Em um jogo onde prevalecia a vontade do time coral, o Santa ainda criou outras duas chances com Grafite e Allan, mas não mexeu no placar. O Medellín, com uma escalação voltada para a defesa tinha dificuldade em finalizar.

Quando conseguiu jogar a bola na área parou na defesa coral. O intervalo chegou com uma boa atitude do Tricolor em campo e a torcida animada nas arquibancadas.

Triste vitória

Com o placar devolvido, o Santa passava a jogar com mais cuidado na marcação. A pressão começava no campo adversário, mas o Medellín tinha mais posse no recomeço da partida. A melhor chance até os 20 minutos foi do Medellín em lançamento que Caicedo antecipou, mas a zaga se recuperou em tempo.

Porém, em um belo contra-ataque, aos 26, Keno acertou um bom passe para Grafite que tocou por baixo do goleiro para aumentar, 3x0. Era o placar que o Tricolor precisava para eliminar o Independiente e seguir para as quartas de final. Mas Ibarguen decidiu estragar a festa.

Em cobrança de escanteio, o goleiro saiu errado e o atacante marcou de cabeça, diminuindo para 3x1. O Santa voltava a precisar de mais um gol e o time colombiano conturbava o jogo sempre que possível. Ainda houve tempo no fim para Néris chegar de cabeça com perigo no escanteio e Mazinho perder sozinho com o goleiro, mas o placar acabou com vitória do Santa e classificação do Medellín.

FICHA DO JOGO

Torneio: Copa Sul-Americana – 2°ª fase

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Edson Kolln; Léo Moura, Néris, Danny Morais e Allan Vieira (Jadson); Uillian Correia, Derley (Bruno Moraes), João Paulo e Pisano (Mazinho); Grafite e Keno. Técnico: Doriva

Independiente Medellín: David González; Marlon Piedrahita (Christian Marrugo), Andrés Mosquera, Jorge Arias e Juan Valencia; Cabezas (Hechalar), Didier Moreno, Luis Carlos Arias (Ibarguen) e Elacio Córdoba; Mauricio Alejandro Molina e Juan Fernando Caicedo. Técnico: Leonel Álvarez

Arbitragem: Jorge Argote - Venezuela

Assistentes: Luis Sanchez - Venezuela / Francheskoly Chacon - Venezuela

Gols: Grafite 3x (STA) / Ibarguen (DIM)

Cartões amarelos: Grafite (STA) / Piedrahita e  (DIM)

Público: 5.474 pessoas

Renda: R$ 67.335

Com quatro gols nos últimos quatro jogos pelo Santa Cruz, o atacante Bruno Moraes vive um ótimo momento em sua carreira. E a ideia do técnico Doriva é dar sequência ao atacante no time titular. Apesar de Grafite estar de volta após lesão, o General está garantido entre os onze que enfrentam o Santos, no próximo domingo (18). "Provavelmente irei iniciar com o Bruno, mas vamos utilizar o Grafite. O Bruno está em um momento bom e temos que dar sequencia. Ele teve oportunidade e agarrou bem, fazendo os gols. É preciso ter coerência", disse.

Jogar contra o Peixe, em São Paulo, será uma parada dura para o Tricolor. Desta vez, será o Santa quem deve esperar o adversário em seu campo, diferente do que foi a partida contra o Atlético Paranaense, na última quarta-feira (14). "A gente sabe que são circunstâncias diferentes. Fora de casa, o Atlético não precisava propor o jogo. Contra o Santos, eles irão nos apertar, irão tentar impor o ritmo deles e é um time que gosta de se expor. Porém, fica vulnerável para a gente marcar os gols e é preciso inteligência para aproveitar esses momentos", afirmou Doriva.

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O Santa Cruz já sabe que irá enfrentar o Independiente Medellín-COL na próxima fase da Copa Sul-Americana. A partida de ida, na Colômbia, já está marcada para o dia 21, mas o técnico conta que ainda não planejou como o time vai estar escalado para o duelo. Talvez, os recém-contratados Wagner, Gabriel Vallés e Mazinho possam aparecer na relação, mas nada foi confirmado ainda pelo comandante tricolor, nem descartado. "Estamos ainda levantando informações, para então fazer o planejamento dessa partida. Seria bom poder contar com eles. É uma sequencia complicada de viagens e quanto maior o leque de opções, melhor para o Santa. Espero que sejam regularizados, pretendo levá-los comigo", contou.

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Iniciando os dois últimos jogos do Santa Cruz na formação principal, o atacante Bruno Moraes vive, sem dúvidas uma das suas melhores fases no clube. Nas últimas quatro partidas, ele balançou as redes por quatro vezes e contribuiu com uma evolução, ainda que tímida do clube. Nos jogos que balançou as redes, a Cobra Coral teve duas vitórias, um empate e uma derrota. O momento, inclusive, é inédito na vida dele que ainda não havia engatado uma sequência grande de jogos desde quando chegou a equipe.

“Primeira vez que tenho uma sequência de gols assim, um atrás do outro. A bola, graças a Deus, vem entrando e espero que venham mais gols”, almejou o camisa 9 Coral que voltou ao time após um longo período sem atuar, durante a era de Milton Mendes.

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O General, inclusive, destacou que durante o período que passou no banco e às vezes sem ser sequer relacionado não o fez baixar a cabeça e por isso se vê neste bom momento agora. “Nunca desanimei, sempre treinei sério. O atleta não escolhe quando vai entrar em campo. As oportunidades caem no colo e temos que estar preparados”, pontuou.

Porém, na próxima rodada, diante do Santos, ele voltará a ter a concorrência de Grafite, recuperado de lesão. A volta do camisa 23 o faz ficar em dúvida quanto a sua titularidade, mas volta a ressaltar a boa relação existente entre os dois e não vê problemas em perder a posição “Desde que cheguei no Santa Cruz tem esse questionamento ‘eu ou Grafite?’, isso é normal, mas é algo que não nos afeta internamente, a gente leva numa boa. Somos grandes amigos, ele torce muito por mim e eu torço muito pior ele. O professor vai escolher o melhor para equipe, caso eu saia e o Grafite jogue é justo porque ele não saiu por deficiência, e sim por lesão. Isso não vai afetar em nada. Se eu entrar um minuto, vou dar meu melhor”, finalizou.

O técnico Doriva não vai soltar a escalação do Santa Cruz, nem adianta insistir. De olho no clássico com o Sport, o comandante coral optou por fechar os portões no último treino que ocorrerá neste sábado (10) e, em coletiva, não soltou nem se Keno e Derley, voltando de suspensão, e Néris, lesão, estarão entre os titulares. "Estão de volta sim. Vamos avaliar a melhor opção", disse.

Doriva acompanhou a derrota do Sport para o Corinthians, na última quinta-feira, e sabe o que esperar para o duelo na Ilha do Retiro. "O Sport foi um time diferente em cada tempo. No primeiro fez uma marcação alta e conseguiu neutralizar a saída do Corinthians, mas faltou o gol, que poderia mudar a história do jogo. Acredito que contra a gente, eles vão tentar a mesma coisa porque estão jogando em casa  e precisam do resultado, e nós também. Vai ser um jogo dificílimo, acredito que essa será a postura, pode ser que nos surpreendam, mas temos que estar prontos para tudo", afirmou.

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Além das opções retornando ao time, o ataque coral também é incerto. A seca de gols de Grafite, que já dura 12 rodadas, fica em contraste com a fase do reserva Bruno Moraes, que marcou nas duas oportunidades que teve, contra o Sport, na Sul-Americana, e Chapecoense, na última rodada da Série A. "A gente sabe que os dois jogadores são muito importantes, o Bruno pelo momento que tá vivendo e o Grafite pelo que representa para a equipe. A gente precisa ter sabedoria e até, em determinado momento da partida, usar os dois. Vai depender das circunstâncias, é uma dor de cabeça boa que todo treinador gosta de ter", contou.

Considerado o 'clássicos dos desesperados' pela situação em que se encontram as equipes na tabela, o duelo entre tricolores e rubro-negros será duro. Mesmo jogando fora, o Santa não vai ficar esperando o Sport tomar a iniciativa. É o que promete o técnico. "A gente gosta de chegar bastante. Eu não gosto de ficar atrás esperando o adversário. Então vamos seguir da nossa maneira, propondo o jogo e tomando a iniciativa. A circunstância que estamos vivendo não nos dá a opção de pensar em algo diferente da vitória. São dois jogos seguidos em Recife e que precisamos somar os pontos para respirar e voltar a competição. É uma final para nós", declarou Doriva.

Escalação

Expulso na última rodada, o zagueiro Luan Peres fica de fora do clássico, ao mesmo tempo que Néris está recuperado de lesão e vinha sendo titular absoluto antes disso. O Santa Cruz deve promover os retornos de Keno e Derley ao time titular, já que os dois saíram do time por conta de suspensão. O tricolor deve entrar com a seguinte formação: Tiago Cardoso; Léo Moura, Danny Morais, Néris e Allan Vieira; Derley, Uillian Correia, João Paulo e Pisano; Grafite e Keno.

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Na preparação para encarar Sport no próximo domingo (11), o técnico Doriva ganhará o retorno de algumas peças titulares para a montagem da equipe. O zagueiro Néris, o volante Derley e o atacante Keno serão novidades para o confronto diante dos rubro-negros. O primeiro volta a campo após se recuperar de uma lesão muscular na coxa que o tirou de campo durante um mês. Já os outros dois cumpriram suspensão diante da Chapecoense e voltam a ficar disposição.

Com treinamento apenas regenerativo para os titulares nesta quinta-feira (8), Doriva não deu muitas indicações se já pretende utilizar eles de frente no Clássico. Mesmo afastado durante longo período, o zagueiro Néris terá a seu favor para o retorno a ausência de Luan Peres, que acabou expulso diante dos catarinenses. Já Derley terá como concorrência Jádson, que teve boa atuação no último jogo. Keno disputa vaga com Arthur, autor de um dos gols corais contra a Chapecoense. Além desses três retornos, alguns outros atletas também foram liberados pelo Departamento Médico e se tornam opções para o duelo com o Leão. São eles o goleiro Edson Kolln, o volante Wellington Cézar e o atacante Wallyson.

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Preocupação

Se o time terá diversos retornos, o técnico Doriva também ganha uma preocupação para o jogo, o atacante Grafite. Com um incomodo na parte posterior da coxa, ele passa a ser dúvida para a próxima rodada. O atacante passará por um exame de imagem para verificar se há uma lesão mais grave. Caso não entre em campo, Bruno Moraes é o seu substituto natural.

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Uma grande festa na Usina Dois Irmãos marcou o lançamento dos novos padrões do Santa Cruz para a temporada 2016 nesta segunda-feira (5). Foram várias novidades no lançamento de uma linha completa de produtos corais que ia desde uniformes de jogo até padrões mais casuais. Sob slogan de “Uma nova era, uma nova pele”, fazendo referência ao novo acordo do clube com a Penalty, jogadores do elenco apresentaram as camisas para a torcida. Porém, essa não foi a única participação dos atletas. Ao Portal LeiaJá, o atacante Grafite revelou ter tido participação na concepção dos novos uniformes.

Confira os melhores momentos do evento que lançou os novos padrões da Cobra Coral:

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Fim do mistério. Sem vazamentos na internet, o lançamento dos uniformes do Santa Cruz foi surpresa para os tricolores que encheram a cerimônia realizada na casa de festas Usina Dois Irmãos, em Apipucos, zona norte do Recife. Ao invés de um novo padrão, uma linha completa de camisas de jogo e também de moda casual, para homens, mulheres e crianças.

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Prestigiado pelos principais jogadores do Santa, o desfile de lançamento foi bastante comemorado pelos torcedores e dirigentes. “São novos tempos no Santa Cruz. Tempos de profissionalismo. Essa parceria com a Penalty estava em um nível de desgaste muito grande, pela vigência do contrato anterior e pela insatisfação da torcida com a qualidade do produto. Mas nós sabíamos do potencial da marca. Sabíamos das condições que eles tem de fabricar um produto que se assemelha ao que existe de melhor no mercado”, celebrou Alírio Moraes, presidente do Santa.

Participaram da festa o goleiro Tiago Cardoso, além de João Paulo, Danny Morais, Bruno Moraes, Matías Pisano, Uilian Corrêa, Luan Peres, Néris, Wellington, Jadson e Grafite, que teve participação na confecção dos novos uniformes. O atacante, cujas filhas participaram do desfile, ficou bem satisfeito com o resultado final. “É um designer bem bonito, com um material muito bom para nós jogadores e também para o torcedor, que com certeza vai gostar”, elogiou o camisa 23 coral.

Envolvida em uma atmosfera que lembrou os últimos títulos do tricolor e também a vitória que eliminou o arqui-rival Sport na Sul-Americana, a torcida que compareceu à festa estava em êxtase, tanto que apresentadores e o próprio presidente teve que pedir para que os gritos de guerras parassem de vez em quando para que a cerimônia prosseguisse.

Após o concurso da musa coral, finalmente chegou a hora dos uniformes serem apresentados. A cada jogador que entrava na passarela com uma nova camisa, reações de surpresa, alegria e algumas de decepção tomavam conta do público. A que menos agradou foi o padrão um, cobra coral, com as listras horizontais, que não trouxe nenhuma grande novidade. Já o destaque positivo, que provocou a vibração da torcida foi o uniforme nº3, um padrão cinza com desenhos com um estilo de xilogravura, o escudo retrô e as bordas da camisa com as três cores do tricolor.

Padrão 2017 – O último personagem trouxe a maior novidade – não do evento, mas da forma como será feita – entre os padrões de jogo do tricolor. Grafite foi chamado e subiu na passarela com uma camisa toda branca e apenas o escudo coral. Anunciada como padrão que será utilizado na defesa do título da Copa do Nordeste, a surpresa causou estranheza por alguns segundos, até que o atacante coral virou de costas e mostrou a frase: “Essa quem faz é você”. Isso mesmo. A camisa será confeccionada com a participação do torcedor coral.

Antes mesmo de começar o desfile dos novos uniformes, que serão apresentados na noite desta segunda (5), torcedores  do Santa Cruz já se mostravam encantados com a estrutura montada para o evento.  Buffet, open bar, mega banners, iluminação e vários jogadores corais passando entre torcedores foram alguns dos aperitivos do esperado momento. 

Em entrevista ao LeiaJá, Grafite revelou que teve participação fundamental na idealização do novo uniforme. "Fui convocado pelo marketing e dei minha contribuição sobre o que nós jogadores achamos confortável e também bonito. Acho que o resultado foi muito bom. Um produto de muita qualidade e que espero que nos dê sorte na arrancada que precisamos", disse o atacante coral, se referindo à necessidade de vitórias na Série A do Barsileirão para evitar o rebaixamento.

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A vistosa festa, fora dos padrões dos últimos eventos promovidos pelo Santa Cruz, foi fruto do novo contrato entre o clube e a Penalty. "Nós estabelecemos o roteiro da festa, dentro das nossas aspirações, mas todo o recurso gasto foi da fornecedora", afirmou Alirio Moraes, presidente do Santa Cruz.

A torcida do Santa Cruz pode ficar tranquila. O atacante Grafite está bem e já voltou aos treinos. Ao menos é o que diz o médico do clube, Wilton Bezerra. "O Grafite se apresentou e está com CK alto. Por precaução, nas 48 horas que é o recomendado em traumas na cabeça, ele ficou fazendo trabalhos na academia. Mas, em nenhum momento, preocupa para o departamento médico", contou.

Grafite tomou uma pancada na nuca durante uma disputa de bola com o lateral Mansur, na vitória do Santa Cruz, pela Copa Sul-Americana. Na ocasião, o centroavante deixou o campo chorando e foi levado ao Hospital Português, onde passou por exames e foi liberado. A expectativa é de que o camisa 23 esteja em campo na próxima partida do Tricolor, quarta-feira (7), contra a Chapecoense, na Arena de Pernambuco.

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Diante da Chapecoense, o técnico Doriva pode ganhar dois reforços para o montar o time que entrará em campo na próxima quarta-feira (7), na Arena Pernambuco. No dia seguinte ao da conquista da vaga na Copa Sul-Americana, o comandante coral recebeu do departamento médico a notícia de que contra os catarinenses provavelmente vai contar com duas importantes peças do elenco: o zagueiro Néris e o atacante Grafite. O defensor retorna após cinco jogos afastado por conta de uma lesão na coxa direita, enquanto o camisa 23 preocupava pela pancada na cabeça sofrida no clássico contra o Sport que o fez deixar o campo mais cedo.

Dos dois, o atacante é quem tem presença quase certa em campo. Mesmo tendo ficado de repouso nessa quinta-feira (1º), Grafite teve sua situação tranquilizada pelo departamento médico e nesta sexta-feira (2) já deve estar de volta às atividades normais. “Conversamos com ele, que descansou bem. Está consciente, orientado e, provavelmente, amanhã vai estar liberado para fazer qualquer trabalho com o restante da equipe”, informou o médico Rodrigo Arruda sobre a situação do atleta.

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Já Néris tem uma situação ainda delicada. O zagueiro já iniciou os trabalhos físicos, mas os médicos, por enquanto, preferem não antecipar o cronograma inicial que seria de retorno ao time na partida contra o Sport, no dia 11 de setembro. Porém, se a resposta do atleta aos trabalhos for positiva, ele será liberado para o jogo contra a Chapecoense. “Estamos seguindo o cronograma. Ele está evoluindo bem, vai fazer uma transição mais prolongada e não temos como cravar se ele vai estar pronto para enfrentar a Chapecoense. Depende de questões físicas”, destacou Rodrigo. O defensor ainda não atuou sob o comando de Doriva, já que desde a chegada do novo técnico ele estava no DM. Nas últimas partidas, sua vaga foi ocupada por Luan Peres.  

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