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O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o presidente Jair Bolsonaro não tem hoje uma base no Congresso para aprovar a reforma da Previdência. Waldir declarou que, para garantir governabilidade a Bolsonaro, os parlamentares querem participação no governo com cargos e emendas.

"Hoje, o governo não tem base para votar Previdência, está em formação. Hoje o que tem é o apoio de alguns grupos temáticos em relação a alguns assuntos", disse o deputado, fazendo referência às bancadas ruralista, evangélica e da segurança pública. "Nós não queremos ficar só no Parlamento, queremos ajudar a governar e para isso temos que ter participação no governo", declarou o líder, reforçando em seguida quais são os dois principais interesses dos deputados: "cargos e emendas".

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O líder do PSL negou, no entanto, que os aliados de Bolsonaro queiram fazer uma "troca" para votar a reforma da Previdência. "Não é uma troca, é diálogo. É uma escolha de o governo fazer isso ou não. Mas os parlamentares só vão garantir a governabilidade se eles participarem do governo porque, se não, todo mundo é independente aqui."

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira (8), na abertura do seminário Desestatização do Setor Elétrico, no BNDES, que tem tido a melhor interlocução com a classe política. Segundo ele, os políticos já perceberam que o jogo de buscar cargos em estatais para ajudar a financiar eleições não é interessante, porque o orçamento fica comprometido e não sobram recursos para governar.

"A velha política morreu. As estatais não vão mais alimentar essas distorções na democracia. O modelo de política por votos mercenários acabou", disse ele.

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Para o ministro, o presidente Jair Bolsonaro está "dando exemplo de comportamento". "Tem todo o tipo de zumbi em volta dele (Bolsonaro) e não vi recuar em nenhum ponto", garantiu Guedes, que defendeu as privatizações e frisou que o processo não poderá interromper o sistema de infraestrutura que já existe no País.

Para ele, o BNDES deverá atuar, em conjunto com os Estados, nesses processos.

"O Brasil era um Saci Pererê, só pulava com a perna esquerda, mas ela estava cansada. Agora vamos pular um pouco com a perna direita", disse Guedes, frisando que o governo foi eleito com essa plataforma. "A democracia é pujante. Deixa a gente trabalhar quatro anos", completou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 23, em entrevista ao vivo à Bloomberg TV, que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito devido à agenda econômica liberal proposta durante a campanha.

"Estamos indo na direção de uma economia pró-mercado, aberta e com privatizações. Vamos privatizar, integrar a economia ao restante do mundo", afirmou o ministro, que está em Davos, na Suíça. "(Nesta agenda) Estamos 40, 45 anos atrasados em relação a outros países."

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Guedes atribuiu, ainda, a eleição de Bolsonaro às forças conservadoras, de centro e de centro-direita.

O ministro disse também que, desde a redemocratização do País, o Brasil adotou uma política social-democrata. Logo após a eleição, ele havia considerado este modelo econômico como "ruim".

O ministro da Economia, Paulo Guedes, desabafou nesta quarta-feira (23), sobre como alguns veículos de imprensa têm relatado a participação da equipe econômica durante o Fórum Econômico Mundial de Davos. "Quanta bobagem se fala para o Brasil", criticou, mostrando algumas notícias no seu celular que o citavam.

Uma delas, segundo o ministro, trazia que ele havia "fugido" de uma sessão com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Eu não tenho um segundo de calma (em Davos). Hoje já fiz reuniões com BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e outra mediada por Tony Blair", citou.

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Nesta última, ele relatou que se tratou de um painel sobre infraestrutura, com ministros de Finanças de outros países e organismos multilaterais internacionais. "Discutirmos como esses organismos podem ajudar a trazer o setor privado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP) para investirem em infraestrutura no mundo inteiro", relatou, dizendo que porta-vozes de vários bancos de investimento multilaterais, como do BID e do Novo Banco de Desenvolvimento (mais conhecido como Banco dos Brics), também estavam no painel.

"Desde cedo estou em reuniões", alegou e, se voltando para a reportagem do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), disse: "Você tem me acompanhado e tem visto isso, então tenho que escolher painéis. Tive que escolher."

Ele explicou que realmente preteriu a sessão do FMI a outro que atendia mais às necessidades atuais do Brasil, mas não se lembrava qual exatamente era por causa da intensidade de sua agenda no evento de Davos.

"O FMI era problema nosso dos anos 80 e 90. Nosso problema hoje é infraestrutura. Não estamos em situação de crise de balanço e pagamentos. Por isso preferi ir para outro lugar", disse Guedes.

Ele também relatou que por causa da correria das agendas de compromissos que vem tendo durante o Fórum, não tem tido tempo nem para se alimentar. "Estou só na base do sanduíche."

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, negou que haja alguma "rusga" na relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse que os dois são "best friends".

"Não teve rusga nenhuma, nem rusga, nem carrinho por trás, nem tesoura voada, não teve nada. Hoje (segunda-feira) de manhã se encontraram aí, best friends, não tem essa história", disse Heleno ao ser questionado por jornalistas.

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Heleno falou com a imprensa após a posse dos novos presidentes dos bancos públicos, no Palácio do Planalto, evento que foi marcado por trocas de afagos entre Bolsonaro e Guedes.

Na última sexta-feira (4), houve desencontro de informações entre o presidente e a equipe econômica a respeito de impostos. Também houve ruído de informação sobre a reforma da Previdência.

O ministro-chefe do GSI creditou o erro de Bolsonaro, que acabou desmentido por membros de sua equipe, a quantidade de informações que o presidente recebe.

"Acredito que aquilo foi fruto de uma primeira semana, o peso em cima das costas do presidente é muito grande, ele acaba ouvindo muita coisa sem ter tempo nem de conferir se o que ele ouviu está valendo ainda", afirmou o ministro.

Em mais uma tentativa de alinhamento entre o entorno do presidente e a equipe econômica, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está reunido com Guedes para um almoço no Planalto.

Num discurso duro em defesa do apoio da classe política às reformas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a Previdência brasileira é hoje uma "fábrica de desigualdades". "Quem legisla e julga tem as maiores aposentadorias e a população, as menores", disse Guedes, que foi muito aplaudido nesse momento do seu discurso de transmissão de cargo.

Para ele, o governo do "capitão" Bolsonaro é o caminho da reabilitação da classe política. Guedes reforçou que a classe política tem que assumir o papel das escolhas do Orçamento.

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"A classe política é criticada por ter muitos privilégios e poucas atribuições", disse. Na sua avaliação, o resultado das eleições deu o recado aos políticos de que eles não estão conseguindo ajudar o País", afirmou.

O novo ministro destacou que a reforma é principal prioridade do governo e que, se for aprovada, serão 10 anos de crescimento sustentável pela frente. "É o primeiro e maior desafio a ser enfrentado", disse.

"Vamos ter que fazer uma reforma. Quem Faz? Nós, a opinião pública que votou pedindo mudanças, o Legislativo, o Judiciário e a opinião pública mobilizada", afirmou.

O ministro advertiu, porém, que, se o governo não for bem-sucedido na aprovação da reforma da Previdência, será necessário aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para desvincular e desindexar todas as receitas e despesas do Orçamento.

"Se for bem-sucedida (a reforma), em dois e três meses, teremos 10 anos de crescimento sustentável pela frente. Se não formos, temos sugestões também", avisou Guedes. Ele citou as "generosas aposentadorias" e salários elevados.

No discurso, o ministro fez questão de destacar que o presidente Bolsonaro e a sua equipe têm absoluto compromisso com as instituições democráticas. Para Guedes, a aprovação da PEC da desvinculação reabilitaria a classe política, que tem que sair e lidar com o País. "Eles têm que fazer as escolhas", disse. "Será que a classe política é madura suficiente para assumir o comando", afirmou.

Guedes confirmou que o novo governo já tem preparada uma medida infraconstitucional para combater fraudes e privilégios na Previdência Social. Ele não detalhou o teor do texto, mas afirmou que ela "pode ser interessante" e ter impacto de R$ 17 bilhões a R$ 30 bilhões ao ano "só na base de identificação de fraudes".

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, uma dessas medidas é a implementação de uma carência para que o segurado do INSS receba o auxílio-reclusão, pago a famílias de detentos. A ideia é estipular uma exigência de 12 contribuições mensais para que se faça jus ao benefício. Hoje não existe essa carência.

Outra medida é permitir que o INSS peça o ressarcimento de valores de benefícios depositados indevidamente - por exemplo, em favor de pessoa já falecida. O presidente Michel Temer chegou a editar uma Medida Provisória com o mesmo teor, mas o texto perdeu eficácia porque o Congresso não apreciou a tempo. O novo governo também quer recriar um bônus para os peritos do INSS continuarem na força-tarefa para fazer um pente-fino nos benefícios previdenciários e assistenciais. A avaliação na equipe é de que é preciso ampliar as revisões nos benefícios, hoje concentradas no auxílio-doença concedidos há mais de dois anos.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidirá o Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi). A nomeação foi confirmada hoje (31) à noite pela equipe de transição do novo ministro da Economia, Paulo Guedes. De acordo com o comunicado da equipe de transição, o presidente eleito Jair Bolsonaro manifestou satisfação com a indicação de Gouvêa.

Composto por representantes do governo, de empresários e de trabalhadores, o Conselho Nacional do Sesi é responsável por definir diretrizes e coordenar ações, programas e metas. O órgão também aprova e fiscaliza o orçamento do Sesi, que faz parte do Sistema S.

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O presidente do conselho é nomeado pelo presidente da República. Entre as atribuições do órgão, está o encaminhamento das prestações de conta do Sesi ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU).

Para o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil hoje está numa fase de transformação, está se "redesenhando", e algumas mudanças são "irreversíveis". "Se a descentralização das concessões for interessante, vamos descentralizar", afirmou, em encontro com industriais na sede da Firjan.

Ao iniciar sua palestra, Guedes afirmou que ainda há empresários que esperam pelo protecionistas do governo, assim como acontece com sindicalistas. Em sua opinião, "o Brasil é um País rico, virou o paraíso de burocratas, de piratas privados, em vez de ser o País do crescimento econômico".

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Porém, alguns empresários e políticos, como o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, e o governador eleito do Rio, Wilson Witzel, têm uma visão de aliança com o governo federal, elogiada pelo futuro ministro. "É o pacto federativo, o novo eixo de governabilidade. Acabou o toma-lá-dá-cá", disse.

Governabilidade

Guedes disse que a "governabilidade não será como antes". O primeiro grande eixo político será temático, já que "as bancadas temáticas representam valores básicos da sociedade".

Além disso, destacou a vontade do novo governo de transferir renda da União para Estados e municípios, para recompor a federação. "Queremos recompor o federalismo, descentralizar o Estado", disse Guedes, acrescentando que a classe política também vai se reinventar. "(Políticos regionais) têm que ajudar a corrigir a hipertrofia do governo federal", afirmou.

Gasto público

Na avaliação de Guedes, o Brasil se transformou numa "enorme agência de transferência de renda, ao responder por quase metade do Produto Interno Bruto (PIB) ao fim do governo de Dilma Rousseff. A visão do novo ministro é que "há um responsável pela zoeira total: o gasto público sem controle" e que a Previdência é uma fábrica de desigualdade.

"Os gastos são tão altos que impostos tiveram que subir, os juros estão altos. Tivemos história difícil em economia. Hoje sabemos que temos que ter um Banco Central de olho na inflação. Quando o câmbio explodiu, com a tentativa de reeleição do FHC, aprendemos a flutuar câmbio", afirmou.

Cessão onerosa

Guedes afirmou que Estados e municípios devem apoiar as reformas do Estado. "Se não apoiar vai lá pagar sua folha. Como ajudar quem não está me ajudando? Quero que dinheiro vá para Estados e municípios, mas me dê reforma primeiro", afirmou Guedes no evento.

Ele destacou que, no ano que vem, os governo vão ter dinheiro com o leilão de áreas de pré-sal excedentes da cessão onerosa. Para que o leilão aconteça, no entanto, espera contar com a ajuda das bancadas regionais no Congresso. "Vai ter dinheiro para todo mundo no ano que vem com cessão onerosa, se Estados e municípios me ajudarem", disse.

Faca

As críticas atingiram também os empresários que compõem a plateia para a qual o futuro ministro falava. "Tem que meter a faca no Sistema S também. Estão achando que a CUT perde o sindicato, mas aqui fica tudo igual? Como vamos pedir sacrifício para os outros e não contribuir com o nosso?", afirmou Guedes, acrescentando que os empresários parceiros sofrerão menos cortes que os demais. "Se tiver a visão parceira do Eduardo Eugênio corta 30%, se não tiver, corta 50%", acrescentou.

Guedes reiterou a necessidade de formar um pacto federativo envolvendo políticos das esferas estaduais e municipais. "Estamos prontos para ajudar. Acabou o toma-lá-dá-cá. Vamos fazer bonito", disse.

Mídia

Guedes voltou a refutar a ideia de que o futuro governo Jair Bolsonaro possa representar ameaça à democracia. Segundo o economista, os poderes da democracia estão funcionando e há liberdade de imprensa. "Vamos criar uma nova história, os poderes são independentes, tem um quarto poder importante, que é a mídia", afirmou Guedes.

Guedes ponderou, no entanto, que a imprensa "não entendeu" o fenômeno político da eleição de Bolsonaro.

A equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro fez nesta semana um primeiro esboço do que deve ser o superministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. A estrutura da nova pasta - resultado da fusão dos ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior - prevê a criação de seis secretarias.

Elas estão sendo estruturadas conforme os objetivos do futuro governo: privatizar, fazer o ajuste fiscal, avançar nas reformas microeconômicas, intensificar o comércio exterior e buscar a inovação tecnológica nas empresas e no próprio governo.

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Há, porém, muitas dúvidas quanto ao desenho final. Nesta terça-feira, 20, Guedes confirmou a criação de uma Secretaria de Privatizações. Mas, questionado se essa nova estrutura ficaria sob sua supervisão ou vinculada diretamente à Presidência da República, ele admitiu: "não sabemos." Tampouco está claro se ele terá uma espécie de vice-ministro ou três secretários executivos para supervisionar as seis secretarias, que ficarão um grau hierárquico abaixo.

Na estrutura em discussão, o superministério poderá agregar áreas que estão com outras pastas. Por exemplo, a defesa da concorrência, hoje no Ministério da Justiça, e a estrutura que administra o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), hoje no Ministério do Trabalho.

Além de uma secretaria que cuidará de privatização, desestatização e venda de imóveis do patrimônio da União, o modelo que está servindo de base para as discussões prevê uma Secretaria Econômica, voltada para o ajuste fiscal. Essa grande secretaria deverá reunir o Tesouro, a Secretaria de Política Econômica - hoje no Ministério da Fazenda - e a secretaria de Orçamento do Ministério do Planejamento. Outra secretaria pode reunir a Receita Federal, Previdência Social e a área do Ministério do Trabalho que cuida do FAT.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, uma quarta secretaria cuidará da modernização do Estado e governo digital, abocanhando áreas de tecnologia da informação, governo digital e gestão de pessoal da União.

Outra secretaria vai fundir o comércio exterior, que está hoje no MDIC, com as áreas internacionais do Planejamento e da Fazenda. A sexta secretaria estará voltada para inovação tecnológica, competitividade, produtividade e temas voltados à infraestrutura - áreas que são todas relacionadas à reforma microeconômicas e regulatórias que Guedes considera essenciais para acelerar os investimentos.

Após definir postos chaves como o Banco Central, BNDES e Petrobras, Guedes deu o pontapé inicial para fechar a estrutura do Ministério da Economia. Há urgência, pois sem formalizar o novo desenho num decreto, ele não poderá nomear seus principais assessores a partir de 1º de janeiro. A escolha dos nomes para compor a nova estrutura deve ocorrer após o futuro ministro bater o martelo sobre os comandos do Banco do Brasil, Caixa e Eletrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, determinou que o vice na chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), e o conselheiro na área econômica, Paulo Guedes, reduzam suas atividades eleitorais. A campanha quer estancar o desgaste provocado por declarações polêmicas dos dois aliados. Nesta quarta-feira, 19, o perfil de Bolsonaro no Twitter teve de reiterar o compromisso com a redução da carga tributária após notícia de que Guedes estuda como proposta para eventual governo a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, o que põe em xeque o discurso da campanha.

Declarações e a movimentação eleitoral do candidato a vice também constrangeram Bolsonaro e a cúpula da campanha nos últimos dias. Do quarto do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera do atentado a faca que sofreu, Bolsonaro acompanhou pelo noticiário Mourão defender uma Constituição elaborada por não eleitos e a ideia de que filhos criados por mães e avós, sem a presença do pai, correm mais risco de entrar para o tráfico.

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Ao visitar Bolsonaro no hospital na terça-feira, 18, o general da reserva ouviu uma determinação. O presidenciável pediu que o vice suspendesse a agenda de viagens. O candidato ao Planalto avaliou que a campanha entrou num momento decisivo e que não podia correr mais riscos, segundo relataram à reportagem integrantes da equipe.

O general da reserva encurtou uma viagem ao interior de São Paulo, que iria até sexta-feira, 21, e cancelou um evento, no domingo, em Porto Alegre. Ele ficará em sua casa no Rio para uma "reavaliação de discurso", informou um assessor. Mourão pretende, ainda segundo a assessoria, descansar depois de 15 dias de viagens e eventos.

Somente no fim da manhã desta quarta-feira o vice deu uma palestra na Faculdade de Direito de Bauru (SP), concedeu entrevista em uma estação local de TV e almoçou com um grupo de cerca de 40 empresários da região, líderes políticos e assessores.

Na campanha do PSL, a crítica recorrente é que, após a internação de Bolsonaro, Mourão foi para a "linha de frente" sem experiência política. O general da reserva, segundo um interlocutor da equipe, assumiu uma agenda de cabeça de chapa sendo candidato a vice. A avaliação interna é de que Mourão pôs em risco o favoritismo de Bolsonaro.

'Lema'

Já a movimentação de Guedes obrigou a uma reação de Bolsonaro. "Nossa equipe econômica trabalha para redução de carga tributária, desburocratização e desregulamentações", escreveu Bolsonaro no Twitter. "Chega de impostos é o nosso lema! Somos e faremos diferente. Esse é o Brasil que queremos." O post foi "retuitado" por Carlos e Flávio Bolsonaro, filhos do candidato.

As declarações de Bolsonaro foram feitas depois de o jornal Folha de S.Paulo afirmar que o economista citou a uma plateia restrita pontos do que seria sua política tributária, com a criação de um imposto nos moldes da CPMF e a unificação da alíquota do Imposto de Renda.

Guedes disse na quarta ao site BR18 que estuda duas propostas que passam pela unificação de tributos nos âmbitos federal e da Previdência que incidiriam sobre todas as transações financeiras, de forma semelhante à antiga CPMF. "O sistema atual é muito complexo, destrói milhões de empregos e impede a criação de postos de trabalho", afirmou o economista.

A proposta deu munição para os adversários de Bolsonaro (mais informações nesta página). Na propaganda de TV que irá ao ar a partir de hoje, Alckmin vai explorar o tema e o que chama de "contradições" do rival.

Conselheiro de Bolsonaro, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, disse nesta quarta que participou de reunião fechada da campanha na terça-feira na qual não se falou em CPMF. "Estão criando coisa."

Guedes já foi anunciado por Bolsonaro como ministro da Fazenda em eventual governo. Segundo um integrante da campanha, o economista surpreendeu por não combinar com o presidenciável uma manifestação de impacto imediato no mercado.

Bolsonaro já declarou que Guedes é seu "Posto Ipiranga", mas que nunca deu a ele "carta branca". O candidato disse também que falta ao economista traquejo político. "Aprendo com ele e ele aprende comigo", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo em maio.

Questionado sobre o assunto nesta quarta, Mourão disse que "criar um imposto seria dar um tiro no pé", mas que o tema deve ser decidido por Guedes e Bolsonaro. O general da reserva negou que haja uma crise na campanha. "Nada disso, isso é uma tentativa de criar uma divisão que não existe. Estamos coesos."

À noite, em São José do Rio Preto (SP), Mourão evitou falar com a imprensa. Cercado de seguranças, apenas declarou que a polêmica da CPMF "não afeta a campanha". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Imagina uma menina aos 13 anos de idade, na pré-adolescência onde os anseios, medos e desejos estão à flor da pele, ter os membros superiores e inferiores amputados em face de negligência da rede pública de saúde? O caso aconteceu com a hoje deputada estadual Thaise Guedes (PMDB), 30 anos, após contrair na época meningite meningocócica. 

A alagoana transformou o que poderia ser tristeza, dor e sentimento de pena em coragem para buscar a superação. E conseguiu. Em 2008, com apenas 21 anos, ela se candidatou vereadora por Maceió pelo PSC. Era o primeiro grande trunfo: conquistou a vaga na Câmara Municipal. Após essa fase, decidir alçar um voo maior provando que as dificuldades não foram empecilhos para conseguir mais vitórias. Em 2010, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas sendo a mais jovem deputada da Casa. 

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Antes mesmo de entrar na carreira política, Thaise já havia decidido vencer. Em 2006, chegou a viajar para a Alemanha onde trabalhou como modelo fotográfica para uma agência. Ela é casada, mãe de uma menina, e sempre demonstra seu amor pela família e pela vida com frases de agradecimento em suas redes sociais. 

Ao completar 30 anos, no mês passado, a deputada disse que nunca se sentiu tão forte e feliz como agora. Se definiu como uma mulher abençoada, grata e realizada. “A vida é incrível quando amamos e tememos a Deus. Só posso agradecer todo o amor e carinho que sinto. Nunca me senti tão querida, tão amada, completa, respeitada, tão forte e feliz”. 

Para os que não entendem como ela consegue se superar a cada dia, Thaise Guedes declarou que a vida é feita de escolhas. “Eu fiz as minhas. Escolhi ser o melhor de mim, a minha melhor versão. Gratidão por quem me tornei e pela mulher que hoje sou: livre, forte, cheia de fé, apaixonada pela vida, mãe essencialmente, mulher romântica que ainda acredita que o amor pode transformar o mundo e nossos mundos, embora não saiba quando. Eu sou a minha melhor personagem da vida, meu melhor modelo de superação”, frisou. 

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Atualmente, no segundo mandato, Thaise é exemplo na classe política, que anda tão desacreditada por parte da população com os últimos acontecimentos no país. A parlamentar tem uma forte atuação com as pessoas mais carentes e com deficiência física. Por ter viver na pele, ela usa seu mandato para contribuir com a melhoria da qualidade de vida dessa classe. As doações de cadeira de roda, de banho e par de muletas com o apoio de parceiros são constantes e as entregas são feitas pessoalmente. 

Thaise garantiu que é impossível definir o que sente em cada doação. “A cada emocionante relato, impossível explicar o sentimento que toma conta de mim e da nossa equipe. A cada novo encontro, a certeza que nada é em vão e eu sigo cada dia mais fortalecida em fazer mais e melhor. Hoje à noite eu só quero agradecer”, escreveu recentemente em seu Instagram. 

Durante a homenagem aos 70 anos de fundação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e 10 anos da legenda à frente do governo estadual, o presidente da legenda em Pernambuco, Sileno Guedes, disse que foi a partir de Pernambuco que se lançou as melhores e maiores políticas públicas para o Brasil. Ele exaltou o ex-governador Miguel Arraes. "Foi a partir de Pernambuco, a partir do governo de Arraes que Pernambuco conheceu o diálogo, o desenvolvimento e o respeito para o homem do campo. Pernambuco conheceu um governo que buscou trazer melhorias para os que mais precisavam", disse durante evento realizado, na noite dessa segunda (7), na Câmara Municipal do Recife. 

Sileno também elogiou Eduardo Campos, ex-governador que faleceu em acidente aéreo no ano de 2014. "Foi a partir do governo de Eduardo Campos, em 2007, que o PSB completa [hoje] dez anos de transformações na vida de milhares de Pernambuco. Foi a partir do governo de Eduardo Campos que se lançou para o Brasil grandes transformações na vida dos pernambucanos. Coisas que nunca antes existiu e foi isso que deu ao PSB a maturidade necessária para se apresentar ao Brasil como uma alternativa de poder em 2014". 

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O pessebista disse que, agora, cabe ao prefeito do Recife Geraldo Julio e ao governador Paulo Câmara tocar o legado deixado. "Hoje, a gente segue o caminho pela liderança do governador Paulo Câmara e de Geraldo. Isso não ocorre sem um amplo debate". Durante seu pronunciamento, Sileno ainda destacou que o PSB possui um movimento a partir de sua base e "que preza muito pelos seus deputados, vereadores, prefeitos e governadores". "Um partido que dá importância, sobretudo, ao movimento social organizado". 

Na semana passada, no início dos trabalhos legislativos deste segundo semestre, prestigiando a sessão solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Câmara falou sobre o seu governo. Em outro momento, o governador chegou a dizer que foi graças a diversas iniciativas de Campos que alcançou na atualidade muitos resultados. "O homem, cujo nome está agora eternizado neste plenário foi o grande responsável pelo início e pela condução bem sucedida de vários trabalhos que continuam trazendo benefícios para o nosso estado", pontuou. 

 

 

Os jogadores e a diretoria do Sport deixaram o gramado do estádio Independência revoltados com o árbitro paulista Paulo Rodrigues Guerra. O juiz deixou de marcar um pênalti a favor do Leão aos 49 minutos do segundo tempo. Os rubro-negros foram derrotados por 2x1 pelo Atlético-MG, neste domingo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. A bronca foi tão grande que, após o apito final, o árbitro ainda expulsou o volante Renan e o meia Willians.

“O árbitro é covarde e ladrão. Houve dois pênaltis e ele veio mal intencionado. Esse time do Atlético não vai ser campeão. Não precisava dessa canalhice aqui. Ele (juiz) tinha que sair daqui algemado. Nós perdemos os pontos e ele vai ser punido por dois jogos, vai apitar Série B. É muito pouco”, disse o diretor de futebol Guilherme Beltrão.

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Os leoninos também reclamaram de um pênalti sobre Gilsinho, também no segundo tempo. “É uma molecagem. É uma situação que deixa o campeonato dirigido, sempre prejudicando os clubes fora do eixo Sul-Sudeste. O Bahia foi assaltado contra o Fluminense, o Náutico foi prejudicado contra o Fluminense e o Sport sofreu hoje contra o Atlético”, complementou Beltrão.

Por sua vez, o treinador Sérgio Guedes preferiu falar mais da parte técnica e tática. “Temos que valorizar o desempenho, pois enfrentamos o vice-líder e jogamos bem. Criamos oportunidades e ainda teve a penalidade. Fica a frustração por tudo isso. Precisamos de três vitórias seguidas para fazer conta", disse Sérgio Guedes.

O Sport segue na zona de rebaixamento, com 27 pontos e em 17º lugar. O Bahia, 16º lugar, tem 35 pontos. 

O Sport saiu na frente do Atlético-MG, mas levou a virada no finalzinho e perdeu por 2x1 neste domingo (14), no estádio Independência, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Hugo fez o gol do Leão, mas Leonardo, aos 30 e 46 do segundo tempo, virou para o Galo. O Sport ainda foi prejudicado no finalzinho, pois o árbitro não marcou um pênalti quando Carlos César pôs a mão na bola. O Sport segue em 17º lugar, com 27 pontos, na zona de rebaixamento. O próximo compromisso é a Ponte Preta, na Ilha do Retiro.

O JOGO

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Após a derrota para o Grêmio, no meio da semana, o técnico Sérgio Guedes disse que mudaria a equipe para o jogo seguinte. E cumpriu sua palavra. Na zaga, Ailson formou dupla com Diego Ivo. No meio-de campo, Renan ganhou uma oportunidade ao lado de Rithely, Tobi e Hugo. No ataque, a reedição da dupla Felipe Azevedo e Gilsinho.

As mudanças deixaram a equipe mais compacta. Apesar disso, a primeira chance de gol foi do Galo, mas para sorte do Leão Jô chutou para fora. Os rubro-negros responderam com Rithely, que ficou cara a cara com o goleiro Giovanni, mas bateu em cima do arqueiro atleticano.

Mas aos 15 minutos, após escanteio cobrado por Renê, Hugo subiu mais que a zaga do Atlético e empurrou para o fundo da rede, abrindo o placar para os pernambucanos.

Atrás no marcador, o Galo foi para cima e pressionou bastante na reta final do primeiro tempo. Por duas vezes, o lateral Marcos Rocha entrou livre na área, mas chutou errado.

Para a etapa complementar, nem Sérgio Guedes nem Cuca mexeram nas suas respectivas equipes. Precisando da vitória, o Atlético foi para cima. Aos sete minutos, Bernard cruzou, mas Jô cabeceou por cima do travessão.  

E o Sport teve uma grande oportunidade de aliviar a pressão aos 13 minutos. Felipe Azevedo deixou Gilsinho na cara do gol, mas o atacante bateu em cima do goleiro Giovanni. Em seguida, Cicinho tentou de fora da área, mas o goleiro do Galo espalmou para escanteio.

Quando o Sport estava bem em campo, Ronaldinho Gaúcho apareceu e fez a diferença. O R49 cruzou para Leonardo, que cabeceou no meio do gol, mas Magrão falhou feio e botou para dentro do gol: 1x1.

E logo em seguida as coisas pioraram para o Sport. Hugo fez falta em Leonardo Silva e foi expulso.  E a virada do Galo veio aos 46, em jogada rápida de Bernard, que cruzou para Leonardo empurrar para o fundo da rede. Aos 49, Diego Ivo cruzou e a bola desviou na mão de Carlos César. Mas o árbitro Flávio Rodrigues Guerra não marcou a penalidade.

Ficha do jogo

Atlético-MG: Giovanni; Marcos Rocha (Carlos César), Rafael Marques, Leonardo Silva e Júnior César; Leandro Donizete, Pierre, Escudero (Neto Berola) e Ronaldinho Gaúcho; Bernard e Jô (Leonardo). Técnico: Cuca.



Sport: Magrão; Cicinho (Renato), Ailson, Diego Ivo, Renê (Reinaldo); Tobi, Renan, Rithely (Willians), Hugo; Felipe Azevedo e Gilsinho. Técnico: Sérgio Guedes.

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte-MG.

Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP).

Assistentes: Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Nadine Camara Bastos (SC).

Gols: Hugo aos 15 do 1º tempo; Leonardo aos 30 e aos 46 do 2º tempo

Amarelos: Renê, Magrão, Renato e Hugo (S)

Expulsão: Hugo aos 37 do 2º tempo

Restando nove jogos para o final da Série A, Sport e Atlético-MG, times que estão em lados opostos no campeonato, apresentam algumas similaridades. Ambas as equipes estão há quase 10 pontos de diferença para alcançar seus objetivos principais e nesta semana optaram por uma conversa fechada para encontrar a solução dos problemas e somar o máximo de pontos nos últimos jogos. Neste domingo (14), às 16h, no Independência, é hora de descobrir qual papo surtiu mais efeito.

Presente na zona de rebaixamento desde a 16ª rodada, os pernambucanos estão em 17º, com 27 pontos e começaram a temporada sonhando alto, falando até em Libertadores. Mas a realidade foi dura com os rubro-negros e após a passagem de três técnicos no clube, a crise não diminuiu. Com Sérgio Guedes no comando, um misto de Mancini e Waldemar Lemos. Do primeiro, a herança da ousadia, de um Sport mais ofensivo com três atacantes. Do segundo, o papo tranquilizador e com declarações dignas de um psicólogo.

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Não é a toa que no final do jogo contra o Grêmio o novo técnico leonino reuniu os jogadores no centro do campo e tentou levantar a moral dos atletas. “Perguntei se eles acreditavam na reação. Disseram que sim. Eu falei que só continuaria se eles acreditassem”, revelou em entrevista coletiva. “ Precisamos jogar de corpo e alma. Desistir ou achar que não dá é assumir uma posição de incompetência”, desabafou o treinador.

Contra o Galo, Guedes não terá Moacir, que sentiu uma fisgada na coxa direita, mas conta com as voltas de Tobi e Diego Ivo. Sem definir a escalação, o treinador afirmou que pode mudar até mesmo o esquema tático para a partida, colocando em campo o 3-5-2.

Atlético-MG

O “desespero” do Galo é perceber que a cada rodada o sonho do título vai embora. Depois de um primeiro turno avassalador, a equipe caiu de rendimento e hoje está a nove pontos de diferença do líder Fluminense. Considerados os “cavalo paraguaio” do brasileirão, Atlético-MG e Cuca querem fazer dos últimos nove jogos, nove decisões. O time terá as voltas de Pierre e Leandro Donizete a cabeça de área e Ronaldinho Gaúcho no meio. Guilherme foi sacado para o retorno de Escuderoe Victor, convocado para defender a seleção brasileiros, dará lugar a Giovanni na meta alvinegra. O meia Danilinho faltou pela segunda vez um treino na Cidade do Galo e irritou o técnico Cuca, que preferiu passar a responsabilidade de uma possível punição a diretoria. “ Não fui informada sobre essa falta. Isso foge de mim, cabe a diretoria tomar a decisão”, disse o treinador.

Ficha Técnica

Local: Independência

Horário: 16h

Atlético-Mg: Giovanni, Marcos Rocha, Rafael Marques, Leonardo Silva e Junior Cesar; Pierre, Leandro Donizete, Escudero e Bernard; Ronaldinho Gaucho e Jô. Técnico: Cuca

Sport: Magrão; Cicinho, Ailson, Bruno Aguiar e Renê; Tobi, Rithely, Hugo e Felipe Azevedo; Gilsinho e Gilberto. Técnico: Sérgio Guedes

Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP)

Assistentes: Rodrigo Henriques Correia (RJ) e Nadine Camara Bastos (SC)

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