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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a reunião com empresários realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, teve como objetivo avaliar a situação econômica do País. "Na minha avaliação, continuamos recuperação econômica iniciada no ano passado. Mas ainda temos problemas oriundos da crise internacional", disse, ao deixar o encontro.

De acordo com Mantega, os empresários relataram que algumas companhias têm dificuldade de exportar por conta da crise, outras sofrem com a importação, mas que a principal queixa é a questão dos custos. "Nós reduzimos os custos financeiro e tributário, mas ainda temos problemas de infraestrutura", afirmou.

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Segundo ele, a prioridade no País hoje é recuperar os investimentos, que foram fracos em 2012. Mantega relatou ainda que os empresários reclamaram do custo da mão de obra e que o governo adotou medidas como a desoneração da folha de pagamento. "Estamos com quase pleno emprego e isso eleva custos. Combinamos ainda de analisar vários problemas para dar as soluções", disse, sem dar detalhes.

Juro real

Mantega evitou comentar o cenário de cautela com os juros, apontado na ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) da última reunião, quando a Selic foi elevada em 0,25 ponto porcentual, para 7,50%. "O juro real no Brasil é de 1,5%, um dos mais baixos dos últimos tempos. Portanto, não vamos falar das oscilações no curto prazo", disse.

O ministro da Fazenda declarou que o juro de longo prazo é favorável ao investimento, que já retornou ao País, conforme ele, desde o início deste ano. "Vamos ter um PIB (Produto Interno Bruto) maior no primeiro trimestre do que no anterior", afirmou. Ao ser indagado sobre o relatório do Banco Central, que projeta um crescimento do PIB de 1% no primeiro trimestre, Mantega desconversou. "A Fazenda não tem dados concretos. Vamos aguardar, mas o que interessa é a está havendo aceleração no crescimento", garantiu.

Depois de ter se encontrado semana passada com alguns ministros em Brasília, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) volta ao Distrito Federal nesta quarta-feira (24), para se reunir com o ministro da Fazenda Guido Mantega, às 12h.

O encontro, que não teve a pauta divulgada pela assessoria de imprensa do administrador estadual será uma audiência entre chefe do executivo estadual e o ministro. 

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que o primeiro trimestre de 2013 deve encerrar com um crescimento razoável e maior que o do quarto trimestre de 2012. "Está havendo um crescimento gradual que já começou no semestre passado e está continuando em 2013", afirmou, ao deixar o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), onde há uma reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

Mantega disse que o crescimento da indústria em fevereiro foi menor em razão do menor número de dias úteis, mas que, em março, a indústria crescerá. "Estamos caminhando em direção a um crescimento maior em 2013 do que em 2012", disse. Para isso, ele afirmou que o governo continuará a dar competitividade à economia brasileira. "Precisamos de um custo financeiro reduzido e também de diminuição de tributos", acrescentou, ao ressaltar que, neste ano, as desonerações tributárias serão da ordem de R$ 70 bilhões, o equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Em 2014, as desonerações devem chegar a R$ 88 bilhões. "O cenário é favorável para o Brasil", ressaltou, ao citar que o governo continuará com medidas como a desoneração do investimento e da folha. De acordo com Mantega, a administração federal também espera aprovar as reformas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Programa de Integração Social (PIS)/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O ministro da Fazenda declarou ainda que o cenário internacional ainda permanece com dificuldades, mas menos do que em 2012.

Atentos

Mantega afirmou também que o Poder Executivo está atento à inflação porque ela é prejudicial à economia, trabalhadores e empresas. "A boa notícia é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março veio menor que o de fevereiro e janeiro", afirmou. "Estamos com trajetória de redução da inflação", acrescentou, ressaltando que o núcleo da inflação de março mostra que há grandes desacelerações.

Segundo o ministro, os alimentos impediram que o IPCA de março fosse ainda menor. "Alimentos foram os maiores vilões." Mantega disse que o Executivo adotará medidas para que a inflação não se espalhe. "O governo não poupará medidas para conter a inflação e impedir que ela se propague", disse. O ministro não esclareceu quais serão as medidas que serão anunciadas aos setores sucroalcooleiro e químico. Conforme Mantega, devem sair em breve. O ministro declarou também que a pressão da inflação de serviços foi reduzida em março. Questionado sobre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana, Mantega explicou que não fala de juros e que está é uma responsabilidade do Banco Central (BC).

Com bastante ironia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reagiu nesta quinta-feira às duras críticas do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) às previsões para o crescimento da economia. Mantega disse que a sua "bola de cristal" pode ter defeito, mas costuma funcionar. De acordo com Mantega, todos os prognósticos dos analistas econômicos "caíram por terra" em 2012 por conta da crise internacional.

Ele disse ainda que não é "pecado mortal" não acertar previsões quando a atividade da economia está conturbada. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Dias atacou o governo afirmando que eram "desonestos" os prognósticos de Mantega para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e que a sua "bola de cristal estava quebrada". O ministro da Fazenda desafiou-o a apresentar um único analista que tenha acertado a previsão de crescimento econômico brasileiro em 2012. "Diga quem acertou. Eu vou dar o Prêmio Nobel", ironizou Mantega, questionando qual havia sido a previsão de Dias. O senador do PSDB do Paraná, então, o interrompeu e respondeu que a missão dele como parlamentar era dizer quem não acertou. Pouco antes, rindo, Mantega disse que estava com receio de fazer as previsões na frente do senador, que o acusara de cair no limbo da desonestidade.

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Mantega acrescentou que a previsão de crescimento do PIB em 2013 é de um crescimento maior e ressaltou que as previsões mais pessimistas apontam uma alta de 3%. "Acredito que é possível continuar a trajetória", disse. O ministro disse que os analistas conseguem fazer previsões em clima de normalidade e, mesmo assim, "ninguém acerta 100%. Mas, quando há crise, ponderou, os mercados ficam muito instáveis e ninguém consegue fazer previsões corretas da economia.

Mantega fez questão de enumerar os acertos das suas previsões desde que assumiu o comando do Ministério da Fazenda, em março de 2006. "Em 2006, há sete anos, fiz uma previsão de 4%. Só eu fiz essa previsão. E o crescimento foi cravado e isso pode ser recuperado nos anais dos jornalistas", disse. Em 2007, Mantega disse que, em 2008, fez uma previsão de 5,5%, antes da crise internacional, e a alta foi de 5,3%. "Previsão muito acertada e ganhei muitas apostas naquela época." Mantega ponderou ainda que, em 2011, com pressão inflacionária - fruto do choque de commodities, o governo teve que tomar medidas para estimular a economia. E, em 2012, afirmou que não se esperava um agravamento da crise europeia. "Pegou todo mundo de calça curta", disse.

Mantega aproveitou para citar que, em 2011, todos os analistas da pesquisa Focus do Banco Central previam um alta de 4,5%. "Ele caíram no limbo da desonestidade que o senador mencionou?". Mantega foi além e acrescentou que, em 2012, todos os analistas - "inclusive esse que aqui vos fala" - erraram as previsões. Mantega disse que não é analista, mas que tem fazer previsões para calibrar as ações do governo. "Se não está respondendo, temos que fazer mais ações", disse. "Se o senhor trouxer alguém que tenha acertado, eu dou o prêmio Nobel", disse Mantega. O ministro disse que errar não é uma característica brasileira. "Previsões feitas no Reino Unido, Alemanha, todas foram fora de esquadro. Todos revisando mês a mês. Não é pecado mortal não acertar previsão quando economia está conturbada. Tentar viabilizar uma previsão mais positiva também é previsão do governo, é para que todos ajudem a buscá-la", disse Mantega na sua defesa.

O senador de Pernambuco, Humberto Costa (PT), enviou nesta terça-feira (26) requerimento solicitando uma Audiência Pública com o ministro da Fazenda, Guido Mantega na intenção de discutir o pacto federativo e uma nova redistribuição dos recursos arrecadados. “Temos hoje um debate aberto em todo o país, já de certa forma antecipando a campanha presidencial, que diz respeito à distribuição dos recursos arrecadados no Brasil e ao pacto federativo”, comentou Humberto.

Outro tema que deverá ser discutido diz respeito às medidas relacionadas à redução e unificação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). “Seria muito bom ouvir do ministro da Fazenda e saber como o governo encara principalmente essa que é, sem dúvida, uma das maiores medidas que o país pode tomar a unificação do ICMS, e o fim da guerra fiscal”, destacou.

Humberto também questionou o discurso oposicionista. “Como dizia e diz o ex-presidente Lula, há muitos palpiteiros de plantão, tanto para defender o bom andamento das contas públicas quanto para pregar o caos que estaria prestes a ocorrer na economia brasileira. Nada melhor que o ministro da Fazenda para trazer sua avaliação e ser questionado por nós”, Humberto.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, apresentou nesta semana ao ministro da Fazenda e presidente do conselho de administração da companhia, Guido Mantega, um cenário alarmante para o endividamento da empresa neste ano, segundo fonte ouvida pela 'Agência Estado'.

Mantendo as atuais condições, a alavancagem passará no quarto trimestre para 3,5 vezes a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa (Ebitda). Este resultado levaria a companhia a ter sua nota rebaixada por agências de classificação de risco e perder o "grau de investimento". O quadro mostra a necessidade de reforçar o caixa da empresa, por exemplo, com novo aumento de combustíveis ao longo do ano.

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Fundos internacionais que têm como premissa só investir em empresas com grau de investimento seriam obrigados a se desfazer do papel.

Empréstimos da empresa vinculados a esta classificação também seriam automaticamente reajustados, aumentando o custo da já enorme dívida da empresa, entre outros efeitos.

O limite de conforto fixado internamente pela Petrobras é de 2,5 vezes; o máximo aceitável seria uma alavancagem de 3 vezes. O nível de segurança foi ultrapassado no resultado do quarto trimestre de 2012, apresentado na segunda-feira, conforme antecipara a Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O indicador saiu de 1,66 vez no quarto trimestre de 2011 para 2,77 vezes no quarto trimestre de 2012, surpreendendo o mercado.

No terceiro trimestre, a relação já estava em 2,42 vezes. Na terça-feira, um dia depois de ser comunicado pela diretoria da Petrobras sobre a previsão para o agravamento do endividamento da companhia, Mantega mudou de discurso e admitiu um controle menos rigoroso sobre os preços dos combustíveis na refinaria.

"Nós procuraremos estar mais colados à variação de preços do barril de petróleo lá fora para que não haja, digamos, nenhum prejuízo para a Petrobrás", disse o ministro em Brasília.

Mantega descartou, na ocasião, nova elevação dos combustíveis. O recado dado à imprensa foi o mesmo passado internamente para a presidente Graça Foster na segunda-feira. "Nós acabamos de dar um aumento para a gasolina, portanto, não me parece oportuno falarmos de um novo aumento", disse.

Na entrevista de terça-feira para a divulgação do balanço, o Rio, a presidente Graça Foster considerou a situação de endividamento "preocupante" e reconheceu que o indicador poderia passar de 2,77 vezes durante o ano.

Para resolver o problema a Petrobras teria que elevar a geração de caixa ou reduzir o endividamento. A venda de ativos no exterior é uma dos poucos recursos que a empresa pode lançar mão sem necessidade de qualquer interferência. Outra medida que está sendo articulada é encontrar sócios para seus empreendimentos, de forma a reduzir os investimentos sem cortar projetos. As

informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que com a renegociação da dívida do município com a União, de 20% a 30% das necessidades de investimentos da capital paulista seriam retomadas. Segundo Haddad, só com a União, o débito chega a R$ 50 bilhões, o que o levou a defender uma repactuação da dívida e a negociação diretamente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Já tivemos algumas reuniões e ainda esta semana teremos um novo encontro, só aguardo um telefonema, pois (Mantega) me assegurou que irá me receber antes das férias", disse Haddad, na noite desta terça-feira, após deixar a Prefeitura.

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Haddad citou, sem dar números, que o investimento de São Paulo per capita é a metade do feito no Rio de Janeiro. "Como isso é possível? Há uma percepção clara da presidenta (Dilma Rousseff) e do ministro (Mantega) que a situação se tornou insustentável", disse o prefeito, repetindo o termo utilizado em seu discurso para classificar a dívida da Prefeitura. "No caso dos Estados, a situação é grave e no de São Paulo é gravíssima, incomum", completou.

Mesmo sem a repactuação, Haddad afirmou que irá começar o seu governo com os recursos orçamentários de custeio, o suficiente para um mês, e com as parcerias dos governos estadual e federal. "Não temos recursos para o que foi divulgado na campanha, mas já havíamos dito que vamos buscar os recursos que são de São Paulo, tanto do governo federal, quanto do estadual", concluiu.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira (13) que 25 setores da economia serão beneficiados com desoneração da folha de pagamento, além dos 20 para os quais o incentivo foi concedido este ano. O benefício levará a renúncia fiscal de R$ 60 bilhões na arrecadação nos próximos quatro anos. Para 2013, a previsão é R$ 12,83 bilhões.

No primeiro semestre de 2012, o governo concedeu igual desoneração a quatro setores. Em agosto, o benefício passou a valer para mais 15. Agora, empresários dos ramos da indústria, serviços e transportes conquistaram redução a partir de janeiro do próximo ano.

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Os setores contemplados deixam de pagar a contribuição de 20% ao INSS e arcam com um percentual sobre o faturamento, como forma de compensação. De acordo com o ministro Guido Mantega, os empresários beneficiados mantiveram diálogo com o governo e optaram por fazer a troca. “São setores de mão de obra intensiva, cuja folha de pagamento tem um peso maior no custo da empresa”, disse Mantega.

Segundo o ministro, em lugar de pagar R$ 21,5 bilhões de INSS, o total de 45 setores beneficiados desembolsará R$ 8,74 bilhões sobre o faturamento. As empresas exportadoras que aderiram à medida não arcam com qualquer forma de encargo, uma vez que não têm faturamento aferido pela Receita Federal.

Parte das desonerações deve ser incluída por meio de emendas na Medida Provisória (MP) 563, que desonerou os 15 setores iniciais. O restante será objeto de nova MP, prevista para sair até o final desta semana. As medidas fazem parte do Plano Brasil Maior, que concede incentivos a diversos ramos da indústria.

Segundo Mantega, a medida aumentará a competitividade da indústria brasileira. “O mundo vive uma crise onde empresas lá fora estão reduzindo custo da mão de obra. Lá, estão diminuindo salários e benefícios dos trabalhadores. Aqui nada disso acontece”, afirmou. Ele prevê um aumento da formalização, face ao custo menor do trabalhador. “O impacto disso será a formalização. [As empresas] poderão estar contratando mão de obra, aumentando emprego”.

 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia nesta quinta-feira (7) mais um incentivo para aumentar os investimentos dos Estados. Além de São Paulo, oito ou nove governadores receberão o aval do Tesouro Nacional para contratar financiamentos para obras, segundo apurou a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

Com dificuldades para estimular os investimentos considerados essenciais para a retomada sustentável do crescimento econômico, o Palácio do Planalto quer transformar os Estados e a iniciativa privada em parceiros na luta para destravar projetos de infraestrutura e de melhoria da malha logística no País.

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A seleção dos projetos será feita com base no potencial de geração de emprego após a conclusão da obra. "O critério de escolha será aquele investimento que tem maior impacto na atividade econômica", disse uma fonte.

Conforme antecipou o jornal O Estado de S.Paulo há duas semanas, esta será mais uma rodada de apoio financeiro aos governadores. No fim do ano passado, já foi aberto um espaço fiscal para contratação de R$ 40 bilhões pelos Estados.

O ministro Mantega anunciou ontem que somente São Paulo poderá ampliar seus empréstimos em mais R$ 10 bilhões. "Como São Paulo tem tido um bom desempenho fiscal, se habilita a ampliar o espaço fiscal para elevar investimentos", afirmou Mantega, durante solenidade ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Os Estados poderão buscar organismos multilaterais para bancar esses projetos, mas o governo liberará recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os governadores. O Planalto colocou ainda a expertise do banco de fomento à disposição dos Estados para elaborar as propostas. Mantega também criou uma linha específica do BNDES, no valor de R$ 20 bilhões, para financiar investimentos estaduais.

O BNDES vai receber um novo aporte do Tesouro até o fim do ano para garantir fôlego para as operações. O Tesouro já emprestou este ano R$ 10 bilhões e deve liberar mais uma tranche (divisão de contrato) de R$ 20 bilhões.

Integração - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tem liderado um movimento junto aos secretários estaduais de indústria para promover a integração de obras federais e estaduais. O programa foi batizado de Agenda do Desenvolvimento Regional.

Os Estados ficaram encarregados de realizar reuniões técnicas em agosto e setembro para definir as obras prioritárias. Uma primeira reunião já ocorreu em Belo Horizonte (MG) e um segundo encontro está agendado para Campo Grande (MT).

Uma fonte explicou que a ideia é promover uma sinergia das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com projetos dos Estados. Assim, por exemplo, em caso de construção de uma hidrovia federal, o Estado ficaria responsável por completar a estrutura logística para permitir o escoamento da carga até a hidrovia.

O governo federal quer ter concluído a lista de obras estaduais consideradas prioritárias até o fim do ano.

A União também prometeu dar estímulos às parcerias público-privadas de Estados e municípios. Em primeiro lugar, a contraprestação, que é o pagamento feito pelo setor público ao setor privado, deixará de ser considerada receita e passará a ser classificada como aporte de capital para fins de tributação. Isso vai garantir isenção de PIS/Cofins e Imposto de Renda. Além disso, o governo mudará o limite para contratação dessas parcerias de 3% da receita corrente líquida para 5%.

Energia - Todo esse afago nos governadores tem também o objetivo de tentar amolecer a resistência dos Estados em baixar a alíquota de ICMS sobre a energia elétrica. Essa desoneração é considerada pela presidente Dilma como fundamental para reduzir o custo da produção no Brasil.

Como o recolhimento de ICMS sobre energia tem grande impacto na arrecadação dos Estados, dificilmente o Planalto conseguirá o apoio dos governadores sem uma compensação.

O secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, já deu o seu recado ontem, ao afirmar que a disposição do governo estadual de abrir mão de parte da receita de ICMS é zero. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

A presidenta Dilma Rousseff anunciou há pouco um novo pacote de estímulos ao crescimento da economia. No discurso, ao fazer o anúncio, ela ressalta que os produtos comprados devem ser fabricados no país para fazer a economia girar internamente mesmo que os valores sejam superiores aos concorrentes internacionais.

Para isso, o governo fará um conjunto de compras que somarão R$ 8,4 bilhões que serão gastos com 8 mil caminhões (custando R$ 2 bilhões de reais), além de equipamentos como retoescavadeiras e motoniveladoras, com a finalidade da melhoria de estradas para o escoamento de produção de municípios, sejam elas de produtos têxtil, medicamentos, entre outros setores.

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Para a saúde serão comprados mil furgões para odontologia móvel e duas mil ambulâncias. Serão gastos R$ 154 milhões e R$ 326 milhões, respectivamente. Estes transportes deverão ser utilizado no SUS.

Já para a área da defesa, blindados Guaranis serão adquiridos para o Ministério da Defesa. Isso equivale a 100% da produção desse tipo de produto.

Na educação, o programa Caminhos da Escola receberá 8.570 ônibus, isso representa em média 30% da capacidade produtiva do setor. Mobílias também serão adquiridas para as escolas.

As taxas também tiveram lugar na pauta, os juros de longo prazo do BNDES cairão de 6% para 5,5%.

O ministro Guido Mantega anunciou que a taxa de desemprego também caiu para 4,9% em maio e outros números também começaram a se apresentar menores, como é o caso da taxa de juros para pessoa física que caiu de 32% ao ano para 25% ao ano nos últimos dois meses.

Para a presidente Dilma Rousseff,  as medidas são para proteger a produção e o emprego do povo brasileiro no país.

Para incentivar a rede automobilística, foi divulgada a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) junto ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para crédito a pessoas físicas. O anuncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega na última segunda-feira (21).

Para os carros de até 1.000 cilindradas, a taxa que era de 7% cai para zero, já os veículos entre 1.000 e 2.000 cilindradas o tributo de 11% cairá para 6,5%. “Essa redução vai atingir a indústria automobilística como um todo e vai ser uma abertura muito boa para os consumidores”, explicou o economista José Eduardo.

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Vai haver uma redução de 4% para 1% nos utilitários, para automóveis bicombustível, fabricados no Brasil ou no Mercosul, incluídos no Regime Automotivo. Além da redução do IPI, Mantega também falou da diminuição do IOF do crédito a pessoa física que cai para 1,5%.

Mantega também anunciou que a indústrias de automóveis vai se comprometer em oferecer descontos. Nos carros populares, de até 1.000 cilindradas, a redução vai ser de 2,5%, já para os entre de 1.000 até 2.000 cilindradas o desconto será de 1,5% e os utilitários 1%. Mas a redução também requer cuidados. “Há um tempo os bancos estavam facilitando a compra de veículos e com isso cresceu a inadimplência”, contou o economista visando um futuro problema.

O governo estima que até o fim de agosto, prazo dado para o fim da redução, o benefício do IPI deve ultrapassar R$ 1 bilhão e R$ 900 milhões no caso do IOF, que não tem um tempo determinado para acabar. “Como a indústria de carros é uma linha muito forte o governo resolveu facilitar a compra de um veículo, promovendo um reaquecimento na cadeia automobilística”, enfatizou.

Mantega acredita que esses estímulos vão facilitar as compras de automóveis e principalmente aquecer a economia brasileira. E a ação já garantiu um aumento do movimento nas consessionárias. 

O mercado financeiro já esperava as mudanças na caderneta de poupança, que vinham sendo discutidas e foi anunciada na última quinta-feira (3) pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A poupança passou a ter um rendimento menor em relação à atual Selic (taxa básica de juros). Os novos investimentos passarão a render 70% da taxa, mais a TR (Taxa Referencial) - essa regra será aplicada quando a Selic ficar igual ou inferior a 8,5% ao ano. Atualmente essa taxa está em 9%, e especula-se que ela deva cair 0,5% já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central), que será no fim do mês.

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Mas isso não afetará o rendimento do dinheiro já depositado das quase 100 milhões de cadernetas já existentes. As alterações serão feitas a partir de depósitos feitos e novas contas abertas, desde a última sexta-feira (4).

Ao serem anunciadas as mudanças, Guido Mantega afirmou que os juros do Brasil estavam muito altos e que com essa mudança todos se beneficiarão. “As taxas atuais são muito elevadas e temos de tomar medidas que permitam que a população brasileira tenha acesso a crédito. Todos se beneficiam com a redução das taxas de juros”, revela Mantega.

Mas tais alterações estão gerando dúvidas principalmente para os tradicionais poupadores, especialmente quanto às taxas de rendimento e às diferenças entre as novas e antigas regras, fazendo com que muitos fiquem na incerteza do rendimento gerado pela poupança, dificultando assim o planejamento de futuras aplicações.

Para a economista Joyce Mamede, as novas alterações não irão aumentar o rendimento dos pequenos poupadores. Ela afirma que essas mudanças só serão boas para o governo pagar a dívida pública externa. “O governo tira uma parte da rentabilidade da poupança sendo a única saída para impedir uma debandada de investidores dos chamados fundos de investimento, que são essenciais para pagar a bilionária divida publica federal”, afirma.

Em recente depoimento a presidente do país, Dilma Rousseff, afirmou que as cadernetas de poupanças ainda continuam a melhor e mais segura forma de rendimento. “As cadernetas vão continuar seguras, sem imposto e permitindo saque mensal. Vão, portanto, continuar protegidas”.

Dilma também confirmou que as três regras continuam valendo para todas as poupanças, velhas ou novas. “A primeira, não há cobrança de Imposto de Renda; a segunda, a rentabilidade é segura; e a terceira, o poupador pode sacar o seu dinheiro a qualquer momento” garantiu. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta segunda-feira (2), a investigação de improbidade administrativa contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o episódio que envolve a Casa da Moeda. A decisão de suspender a investigação é por tempo indeterminado, até que o STF defina quem ficará responsável pela apuração do caso.

Sobre a determinação, a Procuradoria Geral da República (PRG) divulgou nota a imprensa na noite desta segunda-feira, em que afirma: “O fato é que não houve ainda um só ato que se traduzisse em investigação do Ministro Guido Mantega e, em cumprimento à liminar do Supremo Tribunal Federal, os autos retornarão ao gabinete do Procurador-Geral da República”.

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O então presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, foi exonerado no dia 28 de fevereiro por supostamente ter recebido o equivalente a US$ 25 milhões em propina e ter enviado dinheiro a duas empresas que abriu no exterior em seu nome e de sua filha, Ana Gabriela.

Leia a nota do PRG, na íntegra.

"Em cumprimento à liminar do STF, os autos que estavam na PR/DF voltarão à PGR

Em face de representação contra o Ministro Guido Mantega, envolvendo questão relativa à Casa da Moeda, o Procurador-Geral da República determinou que o procedimento fosse encaminhado à Procuradoria da República no Distrito Federal, o que ocorreu em 16 de março último.

A Advocacia Geral da União impetrou mandado de segurança contra essa decisão, obtendo liminar para sustar a remessa do feito, sendo que o mandado respectivo foi cumprido em 27 de março.

Nessa mesma data, e sem ter ciência da liminar, o procurador da República no Distrito Federal Júlio Carlos Schwonke de Castro Júnior, a quem os autos foram distribuídos, baixou uma portaria instaurando procedimento de investigação, e que só veio a ser publicada em 29 de março seguinte.

O fato é que não houve ainda um só ato que se traduzisse em investigação do Ministro Guido Mantega e, em cumprimento à liminar do Supremo Tribunal Federal, os autos retornarão ao gabinete do Procurador-Geral da República.

Secretaria de Comunicação
Procuradoria Geral da República"

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (9) que o governo vai desonerar a folha de pagamento da indústria, com a isenção da taxa de recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que atinge 20% sobre o ganho do trabalhador. O ministro disse que novos segmentos, que não foram contemplados no Plano Brasil Maior poderão ter a isenção. A medida integra a iniciativa do governo de reduzir os custos trabalhistas da indústria para que o setor melhore seu desempenho no comércio internacional.

O incentivo deverá ser compensado com uma alíquota a ser cobrada sobre o faturamento, mas cujo percentual ainda está em estudo. Para o ministro, essa medida deverá elevar o nível de competitividade com os importados. Ele observou que após a crise financeira de 2008, houve uma intensificação da concorrência “muitas vezes desleal”.

“Todo o mundo está desesperado para exportar e o Brasil, como vai indo bem, tem um mercado forte e [por isto] é mais visado”, disse Mantega. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em janeiro, a produção industrial teve queda de 2,1% ante dezembro e ao longo do ano passado, a atividade no setor cresceu 1,6%, abaixo da média do Produto Interno Bruto (PIB) do país que alcançou 2,7%.

Além de medidas de incentivos para estimular o setor manufatureiro, o ministro sinalizou que o governo poderá tomar medidas complementares às que já vem adotando para evitar o desequilíbrio cambial. Ele deu essas informações após reunir-se em um almoço oferecido pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) com 20 lideranças empresariais.

Perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de o governo alterar a taxa de rendimento da caderneta de poupança, Mantega descartou a hipótese, ao dizer que a rentabilidade da taxa básica de juros (Selic) é maior. Na quarta-feira o Comitê de Política Monetária (Copom) fez um corte de 0,75 ponto percentual na Selic que passou a ser de 9,75% ao ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o "tsunami monetário" pode atingir o Brasil, mas que o País está preparado para evitar essa forte entrada de dólares. Segundo ele, 2012 não será um ano fácil, porque a crise internacional continua e o desafio maior é a recuperação da indústria brasileira.

Por isso, o governo vai tomar várias medidas na área cambial e de defesa comercial para garantir que esse setor possa usufruir do crescimento do mercado interno. Ao falar do câmbio, afirmou que o governo não vai permitir que haja especulação com o real no mercado futuro e à vista. "Temos vários trilhões de dólares que serão injetados na economia mundial e que não têm muito para onde ir. Isso vai causar desvalorização das moedas desses países, acirrando a guerra cambial. Estamos preparados para isso, não vamos deixar o real se desvalorizar", afirmou o ministro, durante o balanço do primeiro ano do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

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Ele acrescentou que o câmbio tem reagido às medidas que o governo toma e pode tomar. "O mercado está mais precavido na hora de se expor porque sabe que perde dinheiro se investir na hora errada", avaliou. "Temos muita munição, o mercado sabe disso e respeita o propósito do governo em não permitir que o dólar se valorize", completou.

Segundo Mantega, houve um agravamento da turbulência externa nos últimos dias, que também impactou as taxas de câmbio. Para ele, mesmo os países emergentes mais dinâmicos, como a China, estão desacelerando, com impacto em todos os mercados.

Exportações - O ministro elogiou ainda o desempenho comercial do Brasil em 2011, quando as exportações cresceram apesar do encolhimento dos mercados internacionais e do que chamou de "luta renhida" entre os países para ocuparem esses espaços. "Mesmo assim conseguimos aumentar embarques. É verdade que mais em commodities porque é difícil ganhar mercado com bens industriais no momento", acrescentou.

"Conseguimos ficar com o dólar acima de R$ 1,70. É um patamar que melhora a competitividade das exportações brasileiras, mas não é ideal. Apesar de não existir patamar ideal, quando maior for a cotação melhor para a indústria", avaliou, lembrando que ontem o dólar fechou em R$ 1,76.

Ele pediu mais investimentos das empresas estatais, especialmente da Petrobras, e mais crédito e juros menores dos bancos públicos. Mantega disse à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que não faltarão recursos para a empresa, que deve investir mais de R$ 80 bilhões neste ano, e que o governo vai pressionar a diretoria a usá-los.

O Palácio do Planalto divulgou em seu blog comentário da presidente Dilma Rousseff sobre boatos de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria pedido demissão. "As pessoas que espalham esses rumores prestam um desserviço ao país. Não se sabe a quais interesses inconfessáveis elas servem", afirmou Dilma na noite de sexta-feira, segundo o blog do Planalto.

Pouco antes, o Ministério da Fazenda já havia divulgado comunicado rechaçando a possibilidade de afastamento de Mantega do governo. Segundo a nota da Fazenda, o ministro não pediu demissão do cargo. "É uma irresponsabilidade um jornalista publicar boatos dessa natureza. A informação não tem nenhum fundamento", afirmou o comunicado.

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Tanto o comentário da presidente quanto a nota do Ministério da Fazenda referem-se a uma informação publicada em um blog na internet.

O Brasil vai fazer um novo aporte de recursos ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para minimizar os efeitos da crise econômica mundial, principalmente na Europa. O anúncio foi feito após reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em Brasília.

“O Brasil está disposto a colaborar com aporte. Desta vez o FMI não veio trazer dinheiro como no passado, mas veio pedir dinheiro para o Brasil emprestar. Prefiro ser credor do que devedor. Temos larga cooperação que vamos reforçar”, disse Mantega.

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Segundo o ministro, os recursos serão oferecidos para minimizar os efeitos da crise europeia. “Acredito que a zona do euro possui instrumentos para superar a crise, mas enquanto isso não ocorre a situação se deteriora. Nossa preocupação não é só com os países europeus, mas principalmente com os países emergentes”.

Apesar da garantia do reforço financeiro, os valores não foram definidos. Segundo Mantega, o montante deve ser decido entre os integrantes do Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul) antes da reunião do G20, prevista para fevereiro. Além disso, os valores “estão condicionados a continuação de reforma de cotas [poder de voto no FMI] que já foram acertadas” nos dois últimos anos.

Mesmo tendo assegurado que o Brasil vai aportar recursos, Mantega cobrou que os países desenvolvidos façam o mesmo e reforcem o FMI. “Esperamos que todos os países compareçam. Vamos colocar nossos recursos, mas esperamos que eles também entrem com a parte deles, até porque se trata de países muito mais ricos e fortes do que nós”.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (25) que o governo vai anunciar medidas para impedir a crise no setor têxtil até o final do ano. Ela não antecipou quais serão as medidas, mas disse que servirão para baratear o custo do setor. A única garantia dada pelo ministro é de que as medidas para a indústria têxtil não vão prejudicar o consumidor. A declaração foi dada nesta tarde em São Paulo, após se reunir com representantes do setor têxtil e de confecções.

“A situação se agravou. Quando se começa a ter muita importação aí se acende o sinal vermelho. A luz vermelha acendeu e esse é o momento em que vamos tomar medidas para impedir que isso continue acontecendo. Antecipo que não serão as mesmas (medidas) do setor automobilístico porque é um setor que tem características diferentes. Mas vamos preparar medidas em todos os aspectos e que vão baratear e aumentar a competitividade do setor”, disse o ministro.

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Mantega disse que o governo já tomou medidas para beneficiar o setor, como o aumento do capital de giro e a redução na folha de pagamento, mas, admitiu, que as medidas “ainda não são satisfatórias para o setor”.

Para o ministro, a importação de têxteis cresceu muito. “O que me deixou preocupado é ver que, de janeiro a outubro deste ano, todo o aumento do consumo foi praticamente atingido por importações. A produção brasileira retroagiu. O consumo subiu 14% e o setor caiu 16%. A importação tomou conta do setor”.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Aguinaldo Diniz Filho, o setor é grande empregados. “Somos um setor que investe e geramos 1,8 milhão de empregos diretos, com praticamente 8 milhões de empregos na nossa cadeia como um todo. Mas estamos numa contingência de mercado dura, com importação muito grande”, acrescentou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). Segundo ele, é preciso trabalhar para “que o consumo seja no Brasil”, aproveitando o mercado interno”.

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