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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que, com a campanha de vacinação contra HPV, que tem início nesta segunda-feira (10), o Brasil incorpora todas as vacinas recomendadas do ponto de vista da saúde pública. "Neste momento, não só com a vacina contra HPV, passamos a ter 14 vacinas no nosso calendário. Todas as vacinas recomendadas do ponto de vista da saúde pública passam a ser incorporadas na proteção das crianças, adultos e idosos do nosso País. Isso é uma grande conquista", disse Chioro, durante cerimônia de lançamento da campanha nacional de vacinação.

"Estamos falando de um problema muito sério, que passa a ter mais um cuidado de prevenção", afirmou. Chioro destacou que o investimento feito pelo Ministério da Saúde é de R$ 465 milhões para garantir a vacinação. "70% dos casos de HPV vão ser prevenidos", disse Chioro. "Ninguém vai ser vacinado contra a vontade dos pais", destacou o ministro. Ele explicou a uma plateia formada por meninas pré-adolescentes como será a aplicação das três doses da vacina e ressaltou que ela já é hoje aplicada em mais de 51 países ao redor do mundo.

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Antes do início da cerimônia, Chioro vacinou algumas crianças no CEU Butantã (zona oeste). O mesmo fez o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que tem formação em medicina. A presidente Dilma Rousseff acompanhou a vacinação ao lado das crianças.

"Vacina começa custando a dose unitária em torno de R$ 31, no quinto ano, a vacina vai estar custando em torno de US$ 9,00, com transferência de tecnologia", disse Chioro, ressaltando que há uma parceria entre Instituto Butantã, governo federal e governo estadual. "Com essa junção de forças, a economia que nós fizemos é de R$ 316 milhões", completou o ministro.

Nesta segunda-feira (10), começa a campanha de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), em Pernambuco, para meninas de 11 a 13 anos de idade. A meta é imunizar 253,3 mil garotas. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras de HPV. A doença é uma das principais causas do câncer de útero.

O HPV é um grupo de vírus transmitido na maioria das vezes através de relações sexuais, mas também pode ser passado de mãe para filho durante o parto. Apesar das mulheres serem mais vulneráveis às complicações relacionadas ao vírus, os homens também têm HPV. “Nos homens é comum o aparecimento de verrugas na cabeça do pênis e na região do ânus. Nas mulheres, as regiões mais atingidas são colo do útero, ânus, vulva, paredes internas na vagina, além da cavidade oral, orofaringe e laringe, em ambos os sexos. Além de verrugas genitais, nas mulheres os vírus podem causar diversos graus de transformação celular no colo do útero, que podem se transformar em um câncer”, relata o oncologista Alexandre Sales. 

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Atualmente existem mais de 150 tipos de HPV, sendo que 90% dos casos são totalmente inofensivos e somem naturalmente. Muitas vezes a pessoa nem chega a saber que estava infectada. Mas para evitar os riscos, o importante é se proteger. Assim como a vacina, o uso do preservativo reduz as taxas de transmissão. Entretanto, ainda é possível a transmissão da doença através do contato com a pele e mucosa ao redor do pênis, mesmo usando a camisinha, pois ela não age contra todos os tipos de vírus do HPV.  A recomendação para as mulheres é fazer regularmente o exame de prevenção, o papanicolau. Para os homens, a única forma de descobrir a presença da enfermidade é quando eles apresentam verrugas, pois só há testes de detecção precoce para as mulheres.

O tratamento do HPV é feito através de medicamentos ou de intervenção cirúrgica, dependendo do caso. O oncologista Alexandre ressalta que o número de casos tem aumentado entre homossexuais e mulheres cada vez mais jovens. “É importante esclarecer a população sobre o HPV. Campanhas de vacinação e informativas, palestras, etc. Orientar as pessoas sobre os riscos, os sintomas, o tratamento e a prevenção, é a melhor saída para diminuir o número de pessoas infectadas”, conclui o médico. 

Começa nesta segunda-feira (10) a vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Serão vacinadas 2 mil adolescentes entre 11 e 13 anos.

A vacina está disponível em 49 Unidades Básica de Saúde (UBSs), nove Centros de Saúde e na sala de vacinação da Policlínica do Vassoural. Para ter acesso é necessário levar o cartão nacional do SUS e um documento de identificação (Certidão de Nascimento ou RG). Os pais que não vacinarem as filhas deverão assinar um termo de responsabilidade.

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As meninas devem ser imunizadas em três momentos distintos: a primeira esta semana, a segunda dose seis meses após a primeira e a última depois de cinco anos. 

A partir desta segunda-feira (10) será iniciado, em Pernambuco, o processo de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha tem como público-alvo meninas entre 11 e 13 anos e estará funcionando nos postos da rede pública durante todo o ano.

A meta da campanha é imunizar 253,3 mil meninas e reduzir o número de casos e mortes ocasionadas pelo câncer de colo uterino. De acordo com o calendário desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em 2015 a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos.

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Para ser imunizada é preciso apresentar o cartão de vacinação e documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

“Nas meninas dessa faixa etária a vacina é altamente eficaz, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a encontrada em infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunização em Pernambuco (PNI/PE), Ana Catarina Melo.

A vacina protege contra os subtipos HPV 6, 11, 16 e 18, sendo os últimos responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.  

Com informações da assessoria

A partir da segunda-feira (10), estará disponível gratuitamente em todo o país a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), em escolas públicas e privas e postos de saúde. O foco em 2014 é vacinação de meninas com idade entre 11 a 13 anos.

A vacina distribuída é quadrivalente, protegendo contra os quatro tipos mais comuns da doença: 6 e 11, responsável por 90% dos casos de verrugas genitais; 16 e 18, por 70% dos casos de câncer do colo do útero. A campanha foi vista a maus olhos por muitos pais, que consideraram a faixa etária baixa, e consequentemente, a vacina como um incentivador para o início das relações sexuais.

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“A vacina é uma forma de evitar que as doenças causadas pelo vírus, como o câncer do colo de útero, atinjam essas meninas futuramente. Em nenhum momento ela serve de indutor para a precocidade nas relações sexuais”, afirma a ginecologista Adriana Campaner, da Santa Casa de São Paulo.

O HPV é uma doença sexualmente transmissível, e o vírus, com características assintomáticas, pode ficar encubado por longos períodos, impedindo a manifestação e identificação da doença. È possível detectá-lo a partir de lesões resultantes do HPV, como o câncer do colo do útero e verrugas genitais, que podem atingir ambos os sexos. Outro exame ginecológico, o papanicolau, ajuda a confirmar a presença do câncer de colo do útero. Quando feito com acompanhamento correto, anualmente, é possível prevenir quase 100% dos casos de câncer. Mesmo quem não teve HPV, corre o risco de contrair a doença em algum momento da vida.

Para a campanha que tem início na segunda (10), serão distribuídas 15 milhões de doses nos 36 mil postos de saúde do país.

 

 

A campanha de combate ao vírus do papiloma humano (HPV) começa neste sábado (8), em Jaboatão dos Guararapes, e segue até o próximo dia 10 de abril. Todas as unidades de saúde (USF) do município estarão abertas para fornecer a vacina, que tem como público-alvo meninas de 11 a 13 anos.

Entre postos fixos e volantes, serão 120 locais para vacinação. A meta do governo municipal é imunizar aproximadamente 17 mil garotas. Neste ano, as doses de vacinação contra o HPV passam a ser inserida no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).  

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“Cada menina deve tomar três doses da vacina, devendo a adolescente tomar a primeira na campanha de março deste ano, a segunda em setembro, também deste ano, e a terceira em março de 2019”, afirmou o gerente de Vigilância em Saúde de Jaboatão, Jadson Galindo.

Com informações da assessoria

A partir da próxima segunda-feira (10), as crianças do sexo feminino que tiverem idade entre 11 e 13 anos poderão tomar a vacina de imunização do vírus do papiloma humano (HPV). Para a vacinação, o responsável deverá se dirigir junto com a criança para uma Unidade Básicas de Saúde do Recife e escolas privadas. Na rede pública será iniciada no dia 24 de março.

Caso os pais se recusem para que a vacina seja aplicada em sua filha, será preciso assinar o Termo de Recusa de Vacinação contra o HPV, que será distribuido pela escola. Serão três doses, com a segunda seis meses após a aplicação da primeira aplicação e a terceira com 60 meses após a primeira dose. A vacinação tem como objetivo evitar o câncer do colo do útero.

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A estimativa é de que 36,2 mil meninas sejam imunizadas no Recife. Em Pernambuco, a previsão de que 253,3 mil crianças do sexo feminino. Vale ponderar que a pessoa vacinada não deve dispensar o uso de preservativos nas relações sexuais e nem os exames preventivos. A transmissão do vírus é feita através da pele ou mucosa infectada por meio da relação sexual. Outro método de ser transmitido é de mãe para filho através do parto. 

Com informações da assessoria 

 

 

A partir da próxima segunda-feira (10) será iniciado, em Pernambuco, o processo de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha tem como público-alvo meninas entre 11 e 13 anos e estará funcionando nos postos da rede pública durante todo o ano.

A meta da campanha é imunizar 253,3 mil meninas e reduzir o número de casos e mortes ocasionadas pelo câncer de colo uterino. De acordo com o calendário desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em 2015 a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos.

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Para ser imunizada é preciso apresentar o cartão de vacinação e documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

“Nas meninas dessa faixa etária a vacina é altamente eficaz, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a encontrada em infecção naturalmente adquirida num prazo de dois anos”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunização em Pernambuco (PNI/PE), Ana Catarina Melo.

A vacina protege contra os subtipos HPV 6, 11, 16 e 18, sendo os últimos responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.  

Com informações da assessoria

Em Caruaru (PE), a campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo de útero começa na segunda-feira (10). O público-alvo são as adolescentes entre 11 e 13 anos. Para o município foram destinadas 2 mil doses da vacina na primeira etapa.

Ao todo serão três etapas. A segunda acontece em seis meses e a terceira em cinco anos. Para receber a vacina, as adolescentes deverão levar o cartão nacional do SUS e um documento de identificação (Certidão de Nascimento ou RG) para uma das 49 Unidades Básica de Saúde (UBSs), nove Centros de Saúde e a sala de vacinação da Policlínica do Vassoural, onde estão disponíveis a imunização.

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As meninas que forem vacinadas receberão um termo de confirmação para tomar a 2ª dose. O pai ou o responsável que não aceitar vacinar a filha deverá assinar um termo de recusa.

A partir do dia 10 de março, acontece em Gravatá, no Agreste do Estado, uma campanha de vacinação contra HPV (papiloma vírus humano). Meninas entre 11 e 13 anos serão imunizadas nas escolas públicas e particulares do município.

A campanha para a primeira dose da vacina segue até o dia 10 de abril. A imunização visa diminuir o risco de câncer de colo de útero nas próximas décadas, mal que acomete o público feminino em várias faixas etárias. Em Pernambuco, 235 mil adolescentes deverão ser imunizadas nos 185 municípios do Estado.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, realizou na noite desta quarta-feira, 29, um pronunciamento em cadeia de rádio e TV nacional para divulgar o início da campanha de vacinação contra o HPV. A vacinação, entretanto, começará apenas no próximo dia 10 de março. O HPV atualmente é um dos principais responsáveis pelo câncer de colo de útero, o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. O principal público-alvo da vacinação serão meninas entre 11 e 13 anos de idade. Segundo o ministro, a vacina vai estar disponível durante todo o ano em 36 mil postos de saúde da rede pública e também nas escolas públicas e privadas. "Com essa campanha o governo federal vai dar uma contribuição decisiva para a saúde da mulher brasileira que até então tinha poucos meios para prevenir já na infância o câncer do colo do útero", afirmou Padilha.

Conforme revelou o Estado na sua edição de quarta-feira, o pronunciamento um mês antes da campanha custou R$ 55 mil e foi preparado pela agência Propeg. De acordo com o ministério, ao todo R$ 15 milhões serão destinados a ações nas redes sociais, de mobilização em eventos e campanha publicitária. Desse total, metade dos recursos está destinada a divulgação da campanha em televisão. A outra metade está dividida entre rádio (15%), internet (10%), revista (7%), cinema (5%) e demais meios (13%), como outdoors e publicações. Também serão produzidos 213.000 cartazes, ao custo total de R$ 152.699,7, que serão distribuídos a todas as secretarias estaduais de saúde.

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Pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo na próxima disputa eleitoral de outubro, Padilha também reservou parte do pronunciamento para fazer um balanço do Programa Mais Médicos, que também deverá ser uma das principais bandeiras da campanha à reeleição da presidente Dilma. "Agora com o Programa Mais Médicos o governo federal está dando outro passo decisivo para levar mais saúde às áreas que durante décadas viveram esquecidas como a periferia das grandes cidades e as regiões mais pobres e isoladas do país", disse antes de apresentar números. Segundo ele, o programa tem mais de 6.500 médicos e beneficia 23 milhões de brasileiros e brasileiras. De acordo com cálculos do ministro, até o mês de março um total 13 mil médicos farão parte do programa, beneficiando 45 milhões de pessoas.

A vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o papiloma vírus humano (HPV) na rede pública de saúde vai começar no dia 10 de março. O anúncio foi feito hoje (22) pelo Ministério da Saúde. O vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais frequente de câncer entre mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de cólon e reto.

A meta do governo é imunizar 80% de um total de 5,2 milhões de meninas. A vacina estará disponível em 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. Para se vacinar, basta apresentar o cartão de vacinação ou um documento com foto. A imunização é feita em três doses: a segunda vem seis meses depois da primeira e a terceira, cinco anos após a primeira.

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A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues, ressaltou que a vacina tem caráter preventivo e não substitui a realização do exame conhecido como papanicolau, nem o uso de preservativo em relações sexuais.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a orientação da pasta é que as secretarias estaduais e municipais de saúde promovam a vacinação em parceria com as secretarias de educação, com estratégias de imunização dentro de escolas públicas e particulares.

“Todos os estudos mostram que nessa faixa etária, de 9 a 13 anos, é quando, ao se aplicar a vacina, a produção de anticorpos tem maior intensidade. Chegamos ao nível máximo de proteção que essa vacina pode gerar contra o HPV”, explicou.

Segundo o ministério, a capacitação à distância de profissionais de saúde e de professores deve começar em fevereiro. As escolas também devem reforçar a importância da imunização, distribuindo um guia prático sobre a o vírus para adolescentes, pais e professores.

Para o primeiro ano da imunização, o governo adquiriu 15 milhões de doses. A vacina utilizada será a quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que oferece proteção contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. De acordo com a pasta, em 2015, a vacina será oferecida para adolescentes de 9 a 11 anos.

Para a produção da vacina, o ministério firmou parceria com o Instituto Butantan e com um laboratório privado. Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses durante cinco anos – período necessário para a transferência de tecnologia. A parceria, segundo o governo, possibilitou uma economia estimada em R$ 83,5 milhões.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. O vírus também pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos subtipos 16 e 18.

Em relação ao câncer de colo de útero, a estimativa é que 270 mil mulheres morrem todos os anos devido à doença. No Brasil, o Instituto do Câncer (Inca) estima que devem surgir 15 mil novos casos da doença e 4.800 óbitos por esse tipo de câncer.

O Instituto Butantan entregou, nesta sexta-feira (10), ao Ministério da Saúde o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), que previne contra o câncer de colo de útero. São 4 milhões de doses que começarão a ser distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de março, informou o ministro Alexandre Padilha. O objetivo é vacinar este ano cerca de 5 milhões de meninas entre 11 e 13 anos de idade. Caberá a cada município definir a sua estratégia de vacinação.

“Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) [vacinar adolescentes maiores de 11 anos]. Ela demonstrou que, neste público, a vacina tem um efeito bastante protetor, não só para as meninas, mas também para os homens, porque reduz o número de mulheres com HPV. Como é um vírus transmitido sexualmente, ao reduzi-lo entre as mulheres, além de protegê-las, também reduz-se a transmissão para os homens”, disse Padilha, após participar de evento nesta tarde, no Instituto Butantan.

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A vacina é resultado de uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório Merck Sharp & Dohme (MSD), atual produtor da vacina, que vai transferir a tecnologia para a produção nacional. O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses para este ano, quantidade suficiente para imunizar 5 milhões de pré-adolescentes.

A vacina que será distribuída na rede pública de saúde é a quadrivalente. Segundo o laboratório MSD, ela previne contra quatro tipos de HPV, dos tipos 6 e 11, responsáveis por verrugas genitais, e dos tipos 16 e 18, que podem causar lesões pré-cancerosas e cânceres de colo do útero, vagina, vulva e ânus. Os quatro tipos respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero em mulheres.

De acordo com o ministério, o câncer de colo de útero é o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, superado apenas pelo câncer de mama. Em 2011, 5.160 mulheres morreram em decorrência da doença no Brasil. Para estar imunizada contra o HPV, cada menina receberá três doses da vacina: a segunda dose deve ocorrer dois meses após a primeira. E a terceira, seis meses depois. Durante cinco anos, o ministério vai investir R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina e, a partir daí, ela passará a ser produzida pelo Butantan.

“Ao mesmo tempo que trouxemos as vacinas prontas, já começamos a treinar como manipular as vacinas e os controles de qualidade e demais etapas. Iremos do fim para o começo, fazendo o envase, a formulação, a reconstituição de vírus e depois as fermentações. Acreditamos que, em cinco anos, consigamos dominar o processo”, explicou o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil. Um laboratório será construído em uma área do instituto para comportar a produção da vacina.

Segundo o ministério, a parceria e o acordo de transferência de tecnologia entre os dois laboratórios possibilitaram uma economia de R$ 78 milhões na compra da vacina este ano. Cada dose custará R$ 30. “Hoje, uma família que for pagar pela vacina vai desembolsar R$ 1 mil pelas três doses. Com a incorporação pelo Ministério da Saúde, a vacina passará a ser distribuída de graça para essa faixa etária, que é recomendada pela Organização Mundial da Saúde”, disse Padilha.

Com a parceria, o faturamento do Instituto Butantan triplicará em cinco anos, passando dos R$ 348 milhões em 2013 para R$ 1,1 bilhão em 2018. No próximo ano, a vacina também deverá ser ofertada a meninas de 9 anos e 10 anos.

Uma única dose da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), causador de 70% dos cânceres de colo do útero, poderia bastar para desenvolver uma imunidade de longa duração, ao invés das três recomendadas, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira (4).

"Constatamos que os níveis de anticorpos para as duas cepas virulentas do HPV, 16 e 18, nas mulheres vacinadas com uma única dose permaneceram no sangue até quatro anos", disse Mahboobeh Safaeian, do Instituto Nacional do Câncer (NCI) em Bethesda (Maryland, leste dos EUA), autora do estudo.

"Esses resultados questionam as recomendações atuais segundo as quais a vacina contra o HIV requer doses múltiplas para gerar uma resposta imunológica de longa duração", disse esta especialista em doenças infecciosas, cujo estudo foi publicado na revista Cancer Prevention Research.

Safaeian disse que é preciso realizar mais estudos antes de decidir alguma mudança, mas considerou que "esta descoberta é promissora para fazer campanhas de vacinação mais simples e baratas, com chances de ser implementadas em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, onde ocorrem mais de 85% dos cânceres de colo de útero e onde a doença é uma das principais causas de morte relacionadas ao câncer".

O estudo se baseia nos resultados de um teste clínico financiado pelo NCI para testar a eficácia da vacina Cervarix, do laboratório britânico GlaxoSmithKline, realizado em 7.500 mulheres de 18 a 25 anos na Costa Rica. Embora todas devessem receber as três doses recomendadas da vacina em diferentes momentos, isso não foi feito com 20% das participantes, explicaram os pesquisadores.

Assim, foram analisadas amostras de sangue de um grupo de 78 jovens que receberam uma dose única, em comparação com grupos de 120 a 192 mulheres que receberam duas ou três doses, como estava previsto.

Eles descobriram que todas as mulheres dos três grupos tinham anticorpos contra as cepas virulentas 16 e 18 do HPV. Esses anticorpos permaneceram no sangue durante o máximo de quatro anos, que é aproximadamente o tempo que os cientistas esperavam que a vacina fosse eficaz.

Os níveis de anticorpos também mostraram um comportamento estável no tempo, apesar de serem sutilmente inferiores no grupo da dose única, o que sugere que estas "são respostas duradouras", informou o estudo.

O HPV pode causar câncer cervical (uterino), anal e orofaríngeo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer cervical é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres de todo o mundo e causa 500.000 novos casos e 250.000 mortes ao ano.

A vacinação que previne o HPV é Lei no Recife desde janeiro, mas a medida ainda não saiu do papel. O projeto de autoria do vereador Rogério de Lucca (PSL) está previsto para ser executado a partir do segundo semestre. Segundo o parlamentar a Prefeitura  está realizando licitações para escolher qual laboratório fará a aplicação das doses, em mulheres a partir dos 9 anos em maternidades e policlínicas municipais.

Enquanto a Lei não entra em vigor, prefeitos e vereadores de outras cidades têm copiado o projeto. O Governo Federal anunciou a vacinação com data prevista para 2014. No Brasil, poucos municípios oferecem essa prevenção gratuitamente.

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Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer de colo de útero é o terceiro tipo de doença mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 275mil mulheres por ano. No Brasil, em 2012, foram registrados 17.540 novos casos, com o risco de 17 para cada 100 mil mulheres. O vereador, que também é médico, explica que a vacina pode diminuir a ação viral da doença. “O câncer pode ocorrer décadas após a infecção do HPV e a vacina quadrivalente minimiza a ação viral e dará melhor condição de saúde física e psíquica para a mulher”, disse.

De acordo com a Lei, a Secretaria Municipal de Saúde deverá programar e promover campanhas de esclarecimento à população sobre o HPV, suas formas de transmissão e prevenção, divulgando-as de forma ampla através dos diversos veículos de mídias em operação no município, tanto na área pública como na área privada. Além de realizar campanhas anuais de vacinação da população feminina contra o HPV, com ampla divulgação pelos meios de comunicação públicos e privados.

Garotas de 10 e 11 anos receberão - gratuitamente - a vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero, a partir de 2014. A decisão, anunciada esta semana pelo Ministério da Saúde, a meta é vacinar 80% do público-alvo, estimado em 3,3 milhões. Em Pernambuco, 164.284 meninas serão beneficiadas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha destacou que a vacinação reduzirá a circulação do vírus no país. “Está é mais uma medida para enfrentarmos o problema do câncer de colo do útero, um problema que ainda é grande no país, em especial na região norte. Vamos preparar muito bem este público (meninas de 10 e 11 anos), suas famílias, e reforçar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensibilização”, afirmou.

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A vacina quadrivalente, que vai ser distribuída em toda rede pública, é usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. Serão investidos R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.

No mundo, cerca de 270 mil mulheres morrem por ano, devido ao câncer de colo de útero. No Brasil, 5.160 mulheres faleceram em 2011 em decorrência da doença. Desses óbitos, 256 ocorreram em Pernambuco. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos no país.

Estratégia de vacinação 

A imunização será feita em três doses, aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis das pré-adolescentes, de acordo com o seguinte esquema: após a aplicação da primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses e a terceira, em seis meses a contar da primeira dose.

Para chegar com mais agilidade ao público-alvo e ampliar a adesão à proteção contra o HPV, a estratégia será mista: a imunização ocorrerá tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas. Após o primeiro ano de imunização, a oferta deverá passar de 12 milhões de doses para 6 milhões de doses por ano, pois parte do público-alvo já estará imunizado.

Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vão contar com as vacinas contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (1°) pelo Ministério da Saúde. 

Em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização, mobilizando investimentos federais de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses. Atualmente a vacina é oferecida apenas nos consultórios da rede privada.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 3,3 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo que mais atinge mulheres, atrás apenas do mamário.

Para receber a vacina, as pré-adolescentes precisam da autorização dos pais. Em seguida será aplicada a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses e a terceira, em seis meses.

”Está é mais uma medida para enfrentarmos o problema do câncer de colo do útero, um problema que ainda é grande no país, em especial na região norte. Vamos preparar muito bem este público, suas famílias, e reforçar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensibilização”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

A vacina para prevenção da doença tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da Saúde.

Com informações da assessoria

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira, 28, a ampliação da faixa etária para o uso da vacina bivalente de HPV. Antes da decisão, o imunizante era indicado para meninas entre 10 e 25 anos. Com a mudança, seu uso pode ser feito para meninas maiores de 9 anos. A mudança foi feita a pedido da fabricante, a GlaxoSmithKline

A decisão vale apenas para a bivalente. Há no mercado outra vacina, quadrivalente, produzida pela MerckSharp&Dohme. Seu registro na Anvisa é para mulheres e homens com idade entre 9 e 26 anos.

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As duas vacinas estão disponíveis apenas em clínicas particulares. O Sistema Único de Saúde (SUS) deverá ainda este ano anunciar a incorporação do imunizante no programa nacional. Ele deverá ser produzido no País, por meio de uma parceria público privada.

A vacina quadrivalente dá proteção contra o HPV 6, 11, 16 e 18; e a vacina bivalente proteção contra HPV 16 e 18.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, tanto a vacina bivalente quanto a quadrivalente são mais indicadas para meninas que ainda não iniciaram a vida sexual porque apresentam maior eficácia na proteção de pessoas que nunca tiveram contato com os tipos virais presentes nas vacinas. Países que adotam a vacinação em programas nacionais de imunização utilizam a faixa etária de 9 a 13 anos.

Rio de Janeiro - Um grupo de médicos, enfermeiros, estudantes de ensino médio e universitários da área de saúde reivindicou nesta domingo (19) uma campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). Eles fizeram, na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, uma marcha em defesa da imunização.

De acordo com o chefe do Setor de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense (UFF), Mauro Romero Leal Passos, que organizou o ato, no país, 4 mil mulheres morrem em decorrência das lesões provocadas pelo HPV. Entre os homens, cerca de mil têm o pênis amputado anualmente.

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Para conter o avanço da doença, especialistas presentes à marcha defenderam a inclusão da vacina quadrivalente (contra os vírus 6,11,16 e 18) no sistema público de saúde. O objetivo é vacinar homens e mulheres no início da vida sexual, para reduzir as chances de serem contaminados com os tipos mais graves do vírus.

"Esses são os tipos mais prevalentes", disse o professor, ao destacar a importância de se prevenir lesões genitais que podem levar ao câncer. Cerca de 2 milhões de casos de verrugas genitais e demais lesões, como a crista-de-galo, são tratados por ano para impedir a evolução da doença, frisou Leal Passos.

O HPV é transmitido pela via sexual e provoca lesões, como as verrugas genitais, que podem evoluir para cânceres como o de colo de útero - o que mais mata mulheres depois do câncer de mama - na vagina, no ânus, no pênis e na boca, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

"Pode ser que o sexo oral leve a uma contaminação na boca. Vemos também que crianças que nascem de mães com HPV genital tem uma chance maior de ter papilomatose [verruga]  respiratória", acrescentou o professor. Ele reforçou a importância de tomar a vacina no início da vida sexual.

Representante da Sociedade de Ginecologia do Estado do Rio de Janeiro, a médica Nilcéa Neder Cardoso disse que tem aumentado a incidência de casos graves "entre homens e mulheres, mas principalmente em meninas". O professor, Mauro Romero Leal Passos, lembrou que, na Austrália, para conter o problema, homens também são vacinados.

Para evitar que o tratamento chegue ao extremo da amputação ou da quimioterapia, no caso do desenvolvimento de câncer, Nilcéa avalia que a vacina é melhor opção. Embora cara na rede privada - um das três doses necessárias pode custar R$ 450 - no sistema de saúde, tende a ser adquirida por preços mais baixos.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que um grupo técnico estuda a inclusão de vacina nos programas nacionais de imunização. O medicamento é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, em 2006, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Durante a manifestação em Copacabana, especialistas também reforçaram a importância do uso de preservativos para evitar o HPV e as demais doenças sexualmente transmissíveis.

Pesquisa mostra que 66% das mulheres brasileiras não acham que existe relação entre a infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer do colo do útero. A infecção por esse vírus aumenta em até 100 vezes o risco de a mulher desenvolver esse tipo de câncer.

Para o levantamento, feito pela Associação Brasileira de Patologia no Trato Genital Inferior e Colposcopia em parceira com o Ibope, foram ouvidas 700 mulheres com idade entre 16 e 55 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife). O objetivo foi entender a percepção feminina sobre o assunto.

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Descobriu-se que 18% das mulheres nunca fizeram o exame papanicolau – principal forma de detectar as lesões que podem levar ao câncer do colo do útero – e 13% fizeram apenas uma vez. Além disso, 40% das mulheres não acham que os exames preventivos de rotina podem servir como forma de prevenção à doença.

Segundo a pesquisa, 76% das mulheres ouvidas não relacionam a vacinação contra o HPV como forma de prevenção ao câncer do colo do útero. Estudos mostram que, embora o HPV seja comum (80% da população mundial já foram infectados ao menos uma vez na vida), ele é responsável pelo surgimento do câncer do colo do útero em alguns mulheres mais suscetíveis. Por isso, prevenir o vírus é fundamental, destaca o presidente da associação, Garibaldo Mortoza Júnior. "Enviamos como recomendação ao Ministério da Saúde um pedido para que essa vacina seja incorporada ao calendário oficial."

O professor Newton Sérgio de Carvalho, da Universidade Federal do Paraná, reforça a segurança oferecida pela imunização. Ele explica que a vacina é elaborada a partir de uma partícula semelhante ao vírus, produzida com base na engenharia genética, só que sem o conteúdo do vírus. “É impossível alguém se infectar ao tomar a vacina, ela é confeccionada com a 'capa' do vírus”, disse.

Segundo o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) José Focchi, a aplicação da vacina contra o HPV é totalmente eficaz antes da primeira relação sexual. Após cinco anos de atividade sexual, 60% das mulheres se infectam com algum dos 130 genótipos do HPV, sendo que os mais comuns são os tipos 16 e 18, que correspondem a 70,7% dos vírus. Mulheres mais velhas que recebem a vacina também podem ter benefícios, embora contra uma quantidade menor de genótipos. “Aquela paciente que já teve HPV e toma a vacina pode se beneficiar contra os outros tipos de HPV”, disse. “À medida que passa o tempo, o organismo também pode eliminar o vírus”, completa.

Para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção, a associação lançou a campanha “Mulheres semeiam vida”. No site www.mulheressemeiamavida.com.br, é possível obter informações sobre a doença.

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