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Dos 49 milhões de brasileiros na faixa dos 15 aos 29 anos em todo o País, 20% não estudam nem trabalham - porcentual um pouco menor do que o de 2019, que era 22,4%, mas, ainda assim, considerado muito alto. Essa é a chamada geração nem-nem: nem estuda nem trabalha. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) - Educação, 2022, divulgada na terça-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda nesta faixa etária (15 aos 29 anos), 15,7% dos jovens estavam ocupados e estudando, 25,2% estudavam, mas não trabalhavam e 39,1% estavam ocupados e não estudavam.

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Quando questionados sobre o principal motivo de terem abandonado ou nunca frequentado a escola, esses jovens apontaram a necessidade de trabalhar como fator prioritário (40,2%), ainda que nem sempre consigam emprego. A gravidez (22,4%) e a necessidade de realizar tarefas domésticas ou cuidar de outras pessoas (10,3%) foram razões que também apareceram com frequência entre as mulheres.

A PNAD - Educação também traz informações atualizadas sobre os níveis de educação no País em todas as faixas etárias a partir dos cinco anos de idade. A despeito de a situação na área ainda estar longe de ser a ideal, os números mostram que, de forma geral, ela vem melhorando ano a ano.

No Brasil, em 2022, havia 9,6 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade analfabetas, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,6% - redução de 0,5 ponto porcentual ante 2019, o que corresponde a uma queda de pouco mais de 490 mil analfabetos em 2022. O analfabetismo está diretamente associado à idade no País. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos.

ANALFABETISMO

Em 2022, eram 5,2 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 16% para esse grupo etário. Ao incluir, gradualmente, os grupos etários mais novos, observa-se queda no analfabetismo: para 9,8% entre as pessoas com 40 anos ou mais, 6,8% entre aquelas com 25 anos ou mais e 5,6% entre a população de 15 anos ou mais.

Esses resultados indicam que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda enquanto crianças.

Pela primeira vez, mais da metade da população de 25 anos ou mais (53,2%) tem ensino médio completo. O levantamento destaca também o aumento da taxa de quem tem o ensino superior completo, que foi de 17,5% em 2019 para 19,2% em 2022.

"Esse número é importante porque revela gradativo aumento da escolaridade da população brasileira, como parte da explicação da queda do analfabetismo. Porém, vale ressalvar que, a despeito desse crescimento de ter ao menos o básico obrigatório, a média de anos de estudo no País é de 9,9 anos, ainda abaixo de 12 anos (nove anos de ensino fundamental e três de médio)", diz a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. "Ou seja, temos avanço importante no ensino básico, mas ainda parcela importante da população que não conseguiu terminar o básico."

ESCOLARIZAÇÃO

A taxa de escolarização de pessoas de 6 a 14 anos em 2022 alcançou 99,4% - o equivalente a 26,2 milhões de estudantes - patamar elevado que vem se mantendo alto desde 2016, muito próximo da meta de universalização do ensino do Programa Nacional de Educação. A taxa de escolarização entre os jovens de 14 a 17 anos aumentou 2,2 pontos porcentuais de 2019 a 2022, alcançando 92,2%.

As pessoas de 18 a 24 anos são aquelas que, idealmente, estariam frequentando o ensino superior se tiverem completado a educação básica na idade adequada, segundo o IBGE. No entanto, essa nem sempre é a realidade brasileira. O estudo mostra que, nesta faixa etária, 30,4% estavam sendo escolarizadas em 2022 (número parecido ao registrado em 2019).

Deste total, porém, só 20,8% frequentavam cursos de educação superior. Os outros 10,3% estavam atrasados, cursando

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,36% em maio, após uma elevação de 0,53% em abril, segundo dados divulgados na manhã desta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,79% no ano. A taxa em 12 meses mostrou alta de 3,74%, ante taxa de 3,83% até abril. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

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O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado situa o País em 4º lugar em termos de avanço da atividade em um ranking de 49 economias compilado pela Austin Rating. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro, que indicava expansão de 1,2% para a atividade no período.

Nessa comparação, a expansão do PIB brasileiro ficou acima da média geral dos 49 países analisados, de 0,2%, conforme a Austin Rating.

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Os países do Brics - que incluem, além do Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul - tiveram crescimento médio de 1,9% no período, puxado pela China (2,2%), que ocupa o terceiro lugar do ranking.

Além do Brasil e da China, completam a lista dos dez países com maior expansão do PIB na margem Hong Kong (5,3%), Polônia (3,8%), Tailândia (1,9%), Portugal (1,6%), Colômbia (1,4%), Croácia (1,4%), Estados Unidos (1,3%) e as Filipinas (1,1%).

Nos últimos lugares do ranking, aparecem Indonésia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,3%), Lituânia (-2,1%), Irlanda (-2,7%) e Nigéria (-15,7%).

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 1,9% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado, informou nesta quinta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio acima da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, positiva em 1,2%, e dentro do intervalo, de alta entre 0,4% e 2,4%.

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Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 4,0%, dentro das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de uma elevação de 0,9% a 4,3%, mas novamente acima da mediana positiva de 3,1%.

Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões.

Agropecuária se destaca

O PIB da agropecuária registrou forte alta de 21,60% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 18,80%.

Já o Produto Interno Bruto de serviços registrou alta de 0,60% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 2,90%.

O PIB da indústria registrou baixa de 0,10% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, de acordo com o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB da indústria apresentou avanço de 1,90%.

Já o consumo das famílias registrou alta de 0,20% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o consumo das famílias apresentou avanço de 3,50%.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,30% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o consumo do governo teve alta de 1,20%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou baixa de 3,40% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, a FBCF apresentou avanço de 0,80%. Segundo o IBGE, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do primeiro trimestre ficou em 17,70%.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 8,7%. As projeções para a taxa de desemprego iam de 8,3% a 9,3%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,5%. No trimestre encerrado em março de 2023, a taxa de desocupação estava em 8,8%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.891 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 278,8 bilhões no trimestre até abril, alta de 9,6% ante igual período do ano anterior.

Encerra-se nesta terça-feira (23), o prazo de inscrições para o concurso público do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que oferece 316 vagas de estágio disponíveis para diversas regiões do Brasil. As candidaturas podem ser feitas no site do CIEE.

As vagas são destinadas para estudantes que estejam cursando a partir do terceiro período de graduação em ciências contábeis, arquivologia, economia, direito, administração, biblioteconomia, secretariado, engenharia de produção, engenharia cartográfica, arquitetura, geografia, geologia, psicologia, ciências biológicas, tecnologia da informação, letras, história, estatística, engenharia elétrica, jornalismo, publicidade e propaganda, engenharia civil, audiovisual ou cinema.

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A remuneração oferecida varia entre R$ 787,98 e R$ 1.125,69, de acordo com a área pretendida. Os candidatos serão avaliados mediante prova objetiva com 20 questões.

As vagas são para os Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em 16 das 27 unidades da Federação (UFs) na passagem do quarto trimestre de 2022 para o primeiro trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% no quarto trimestre de 2022 para 8,8% no primeiro trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego aumentou de 7,7% para 8,5% no período.

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No primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2023, segundo os dados da pesquisa. A taxa de desemprego foi de 7,2% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 10,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,8%, muito aquém do resultado para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 15,2%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,5%.

Após um empobrecimento recorde dos brasileiros no segundo ano da pandemia de Covid-19, a metade mais pobre da população teve um aumento de renda em 2022, tanto pela recuperação na geração de vagas do mercado de trabalho quanto pela expansão de programas de transferência de renda em meio à corrida eleitoral.

A renda média real domiciliar per capita da metade mais pobre da população brasileira subiu 18,0% em 2022 ante 2021, para R$ 537 mensais. Ou seja, apesar da melhora, cerca de 107,077 milhões de brasileiros sobreviveram com apenas R$ 17,90 por dia no ano passado.

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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2022 - Rendimento de todas as fontes, divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se considerados os 5% mais pobres no País, havia 10,7 milhões de pessoas que contavam com somente R$ 2,90 por dia em 2022, ou R$ 87 por mês por pessoa da família. Apesar de baixo, o resultado significou um salto de 102,3% em relação a 2021.

Segundo Alessandra Brito, analista do IBGE, as políticas de transferência de renda para mitigar a crise causada pela covid-19 deram um alívio à população mais vulnerável em 2020. No entanto, em 2021, com o enxugamento do Auxílio Emergencial, a renda per capita desceu ao pior resultado da série histórica iniciada em 2012. Em meio à corrida eleitoral à Presidência em 2022, a mudança do programa Bolsa Família para Auxílio Brasil, com valor maior e ampliação no número de beneficiários, ajudou a turbinar a renda da população mais pobre.

"A gente tem que lembrar que ano passado foi um ano eleitoral. O mercado de trabalho para ele se recuperar é uma coisa mais orgânica, tem a ver com o movimento da economia como um todo. Para aumentar o valor de um programa social, você pode fazer isso com um projeto de lei, ou com uma medida provisória", explicou Alessandra Brito, analista do IBGE. "Mas você ainda tem o mercado de trabalho contribuindo com mais de 70% da renda do domicílio", ponderou.

O rendimento médio mensal real domiciliar per capita cresceu de R$ 1.555 em 2012 para R$ 1.668 em 2019, quando atingiu o maior valor histórico. Com a pandemia de covid-19, o rendimento domiciliar per capita caiu 4,3% em 2020, seguido por um tombo de 7,0% em 2021, quando foi estimado em R$ 1.484, o piso da série histórica. Em 2022, a renda média domiciliar per capita voltou a crescer, 6,9%, para R$ 1.586.

A região Nordeste se manteve com o menor rendimento médio mensal domiciliar per capita no País, R$ 1.011, enquanto o da região Sul permaneceu o maior, R$ 1.927.

Os 50% mais pobres do Nordeste sobreviviam com R$ 348 mensais, ou R$ 11,60 diários por pessoa da família no ano passado. No Norte, a renda média da metade mais vulnerável foi de R$ 384 mensais em 2022, R$ 12,80 diários. Apesar dos valores modestos, o resultado representou um aumento de 26,7% na renda per capita da metade mais pobre no Norte, e 26,1% na do Nordeste.

O salto na renda dos mais pobres reduziu a desigualdade no País. O índice de Gini do rendimento médio domiciliar per capita - indicador que mede a desigualdade de renda, numa escala de 0 a 1, em que, quanto mais perto de 1 o resultado, maior é a concentração de riqueza - recuou de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022, menor resultado da série histórica iniciada em 2012.

Na passagem de 2021 para 2022, o índice de Gini caiu em todas as regiões brasileiras, o que mostra um alívio na desigualdade disseminado pelo País, embora permaneça elevada.

"Houve uma redução importante, mas ainda é um valor bem alto comparado a outros países", explicou Alessandra Brito.

Entre o 1% mais rico da população, a renda média mensal per capita foi de R$ 17.447 em 2022, queda de 0,3% ante 2021. Ainda assim, esse pequeno grupo ganhava uma renda média real mensal 32,5 vezes maior que o rendimento da metade mais pobre da população. Houve evolução em relação a 2021, quando essa distância era de 38,4 vezes.

"A desigualdade, por mais que você tenha tido uma melhora, ela é muito estrutural. Você tem um componente muito grande da desigualdade no País", concluiu Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) distribuiu comunicado nessa quarta-feira (3) informando que as ações finais, da etapa de apuração do Censo Demográfico, que envolvem a coleta de informações, ocorrerão até o dia 28 deste mês e “que os dados definitivos de população do censo serão divulgados, pelo instituto, impreterivelmente, em 28 de junho próximo”.

A nota diz que a etapa de apuração do censo, iniciada neste ano, foi realizada com sucesso junto a diversos territórios censitários, como a Terra Indígena Yanomami, comunidades em grandes capitais e regiões metropolitanas e também junto a bairros de alto padrão. E “o trabalho técnico realizado por servidores do IBGE e o acompanhamento de especialistas externos convidados para avaliação dos dados do censo foram realizados com êxito”.

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Diante disso, a Comissão Executiva do Censo, por unanimidade, comunicou que os trabalhos de pesquisa de campo terminam até o final de maio.

No trimestre terminado em março, faltou trabalho para 21,575 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 18,5% no trimestre até dezembro de 2022 para 18,9% no trimestre até março de 2023.

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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até março de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 23,2%.

A população subutilizada subiu 1,3% ante o trimestre até dezembro, 270 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até março de 2022, houve um recuo de 19,5%, menos 5,237 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,1% no trimestre até março, ante 5,5% no trimestre até dezembro.

Em todo o Brasil, há 5,013 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até dezembro para o trimestre até março, houve um recuo de 416 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,496 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

Após a alta de 1,1% no volume de serviços prestados no País em fevereiro ante janeiro, o setor de serviços passou a funcionar em patamar 11,5% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em fevereiro, os transportes passaram a operar 21,2% acima do nível pré-pandemia de Covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 4,2% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 18,2% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 1,8% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 6,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.

 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, mais conhecido como prévia da inflação, foi de 0,29% em abril no Grande Recife. Foi o segundo menor entre as 11 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, atrás apenas de Belo Horizonte (0,27%). Já no Brasil, a alta foi mais expressiva, de 0,57%.

No acumulado do ano, o IPCA-15 foi de 2,2%, o que deixa a Região Metropolitana do Recife com o menor percentual entre os locais pesquisados, empatado com o Grande Rio de Janeiro. No país, o índice foi de 2,59%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2022 a abril de 2023), a RMR está na nona posição, com alta de 3,66%, também abaixo da média brasileira, de 4,16%. 

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O IPCA-15 mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 16 de março e 13 de abril. Cinco categorias tiveram aumento de preço: Transportes (1,15%), Saúde e cuidados pessoais (0,67%), Vestuário (0,49%), Comunicação (0,27%) e Educação (0,11%). As quedas na inflação ocorreram nas categorias Alimentação e bebidas (-0,05%), Artigos de residência (-0,07%), Habitação (-0,16%) e Despesas pessoais (-0,42%).  Entre os cinco produtos e serviços com maior reajuste na prévia da inflação de maio, estão a cenoura (17,55%), o mamão (13,29%), as passagens aéreas (10,62%), a banana-da-terra (9,81%) e o ovo de galinha (7,03%). Os que tiveram maior redução foram o tomate (-18,01%), a macaxeira (-10,89%), a cebola (-7,86%), o melão (-7,59%) e o cheiro-verde (-7,03%). 

SOBRE O IPCA-15 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de março a 13 de abril de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 11 de fevereiro a 15 de março de 2023 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

*Da assessoria 

Em fevereiro, a indústria brasileira ainda operava 19% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na categoria de bens de capital, a produção está 31,9% abaixo do pico registrado em abril de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 38,9% abaixo do ápice de março de 2011.

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Os bens intermediários estão 16,7% aquém do auge de maio de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 15,1% inferior ao pico de junho de 2013.

O volume de vendas do varejo chegou a janeiro em patamar 3,3% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,3% abaixo do pré-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, material de construção e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 19,6% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 11,5% acima; material de construção, 6,8% acima; e supermercados, 5,3% acima.

Os veículos estão 6,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 12,1% abaixo; vestuário, 10,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 6,2% abaixo; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 5,2% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o edital do processo seletivo que oferta 316 vagas de estágio. As oportunidades, destinadas para formação de cadastro de reserva, estão distribuídas entre todos os estados do Brasil. 

O estágio será realizado de forma presencial, remota ou híbrida, conforme as necessidades de cada localidade. Os estagiários receberão uma bolsa no valor de R$ 787,98 para jornada de 20 horas semanais, e R$ 1.125,69 para 30 horas semanais. Além da remuneração, os selecionados ainda receberão uma auxílio-transporte de R$ 10 reais pelo dia trabalhado em regime presencial.

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Para se candidatar, é necessário cursar a partir do 3º período do ensino superior, em cursos reconhecidos pelo MEC; não ter realizado estágio no IBGE pelo prazo igual ou superior a dois anos, com exceção de Pessoa Com Deficiência (PCD); residir nos municípios escolhidos ou em cidades próximas, e apresentar visto temporário de estudante, no caso de estrangeiros.

Os interessados podem se inscrever no site do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), no período entre 8 e 23 de maio. A seleção dos candidatos acontecerá por meio de uma prova objetiva on-line, que poderá ser realizada durante o prazo de inscrição; entrevistas de perfil e a formalização do Termo de Compromisso de Estágio (TCE). 

O processo seletivo terá validade de 12 meses, contados a partir da publicação do resultado final, podendo ser renovado por igual período.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que em dez anos o número de empregadas domésticas diminuiu. Neste período, houve crescimento da atuação de diaristas. Atualmente, três em cada quatro trabalhadoras domésticas no Brasil trabalham sem carteira assinada.

Quando a profissional trabalha até dois dias na mesma casa, não fica configurado relação trabalhista e não há obrigação de pagamento de encargos. As mulheres são a maioria da categoria, ocupando 92% das vagas de trabalho doméstico no Brasil, sendo 65% delas, mulheres negras.

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A trabalhadora doméstica Edriana de Souza Ribeiro, de 50 anos, já atuou como diarista, mas desde 2004 optou por buscar um emprego com carteira assinada, em razão dos benefícios. Os seus empregadores, entretanto, só passaram a recolher o FGTS quando virou lei em 2015; até então, o recolhimento era opcional. “A PEC [em 2013] não igualou os direitos, só senti alguma diferença de verdade na regulamentação em 2015”, explicou.

Crises

A classe média foi o segmento que mais perdeu renda durante a pandemia, afetando as contratações de domésticas mensalistas. Além disso, com a adoção de home office, muitos assumiram parte das tarefas domésticas antes desempenhados pelas trabalhadoras domésticas.

“As pessoas também não tinham renda para contratar empregadas domésticas e, quando faziam, começaram a fazer mais de maneira informal ou como diarista, duas vezes por semana, pois há a possibilidade de não ter encargos trabalhistas. E, assim, essa modalidade se expandiu ao longo do tempo”, explicou a coordenadora geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Luiza Batista.

Um fator demográfico também contribui para a preferência por diaristas, que é a redução no tamanho das famílias. Segundo o economista Marcelo Neri, diretor do centro de estudos FGV Social, em dez anos, o número de pessoas por famílias caiu 10%.

Para Luiza, além das demissões, a pandemia trouxe insegurança às trabalhadoras em relação à própria doença, já que muitas não tiveram a opção de fazer isolamento social ou foram requeridas a ficarem na casa dos patrões. “Não era preocupação com a vida das trabalhadoras, era com o bem-estar e servidão que eles queriam, prova disso é que uma das primeiras mortes no Brasil foi de uma trabalhadora doméstica no Rio de Janeiro”, disse.

Segundo ela, a Fenatrad fez diversas companhas durante a pandemia, como a que pedia que os empregadores deixassem a trabalhadora em casa com o salário pago. “Apenas dois mil empregadores fizeram isso, num universo de milhões de trabalhadoras registradas”, contou.

“Na hora de readequar o orçamento, quem primeiro é excluída do orçamento é a trabalhadora doméstica. Quando ela fica sem renda, aceita fazer as tarefas mais pesadas daquela casa em dois dias na semana recebendo por diária. Porque ela está desempregada, não tem outra fonte. Isso torna uma situação favorável para que as leis não sejam respeitadas”, disse Luiza.

Carteira assinada

Há quase 6 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil. Em 2013, havia 1,9 milhão com carteira assinada, em 2022, o ano fechou com 1,5 milhão de pessoas registradas. As trabalhadoras informais somavam 4 milhões em 2013 e até o ano passado eram 4,3 milhões sem carteira assinada.

“Houve uma troca de formal por informal, uma reação adversa. Olhando para as séries, não temos muito o que comemorar em termos de ganhos sociais para as empregadas domésticas porque o nível de emprego formal caiu. Em particular, durante a pandemia houve uma queda forte tanto no emprego formal quanto informa, mas o informal já se recuperou enquanto o formal ainda está 15% abaixo do nível que estava antes da pandemia”, explicou Marcelo Neri.

A renda média da categoria também estagnou, de R$ 1.055 para R$ 1.052 em 2022. Considerando apenas os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, a renda ainda continua abaixo de mil reais, passando de R$ 886 em 2013 para R$ 907 em 2022. Entre aqueles com registro em carteira, a renda média alcançou R$ 1.480 em 2022, ante R$ 1.434 de dez anos atrás.

“Empreendedoras”

Além daquelas que atuam na total informalidade, muitas trabalhadoras domésticas optam por se registrarem como microempreendedor individual (MEI) e atuarem como diaristas. O MEI garante alguns direitos como aposentadoria por idade, salário maternidades e auxílio-doença, mas não outros previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como férias remuneradas e 13º salário.

Francisca Araújo de Carvalho, de 48 anos, começou a trabalhar como diarista e optou por se registrar como MEI em busca de uma remuneração melhor. “Já trabalhei com carteira assinada, mas prefiro como diaristas porque ganha mais. O lado ruim é em épocas de férias, que as pessoas viajam. Mas eu consigo me organizar e guardar um dinheiro para esses momentos”, explicou.

Na avaliação de Luiza Batista, apesar de ser uma alternativa para contribuição à Previdência para as trabalhadoras sem carteira, o MEI não é a solução ideal para a formalização, já que a profissão não tem características empreendedoras. Além disso, o direito a auxílio-doença, por exemplo, depende do julgamento subjetivo do médico perito, que pode não entender a realidade de uma trabalhadora doméstica “empreendedora”.

“Eu vejo que o MEI para o trabalho doméstico não é viável. As companheiras têm que analisar, porque ganha um pouquinho mais agora, mas fica fora de direitos que são bem importantes. Tem que se pensar até onde vai a vantagem porque as desvantagens são muitas. A Fenatrad não defende o MEI para a categoria”, disse.

O Brasil registrou 3,97 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 94 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em novembro, um recuo de 2,3%. Em um ano, 754 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 16,0%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O trimestre encerrado em fevereiro de 2023 mostrou uma abertura de 21 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, 2,217 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

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O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,812 milhões no trimestre até fevereiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,960 milhões, 349 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2022, foram criadas 678 mil vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 301 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,197 milhões. O resultado significa 155 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores encolheu em 206 mil em um trimestre. Em relação a fevereiro de 2022, o total de empregadores é 57 mil superior.

O País teve um recuo de 86 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,778 milhões de pessoas. Esse contingente é 114 mil pessoas maior que no ano anterior.

O setor público teve 529 mil ocupados a menos no trimestre terminado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. Na comparação com o trimestre até fevereiro de 2022, foram abertas 395 mil vagas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 8,2% e 8,9%, com mediana de 8,7%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,2%. No trimestre móvel até janeiro, a taxa de desocupação estava em 8,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.853 no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 275,457 bilhões no trimestre encerrado em fevereiro, uma alta de 11,4% ante igual período do ano passado, de acordo com o IBGE.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 47% dos empreendedores evitaram repassar os custos de operação para os clientes, mesmo que parcialmente.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o comportamento dos empreendedores mostra o entendimento de que é fundamental manter os clientes nesse momento.

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“Nem que para isso os empresários precisem reduzir a margem de lucro ao mínimo possível. Temos verificado um movimento de retração do consumo, provocado pela queda do poder aquisitivo das famílias, com os consumidores ainda mais resistentes à compra. Essa é a hora de fidelizar o cliente e mantê-lo, da melhor forma possível”, avalia.

Mesmo com as dificuldades, Melles revelou que também cresceu o percentual de empresários ouvidos na pesquisa que acreditam que 2023 será um ano melhor para os seus negócios, graças, principalmente, à volta dos consumidores, 59% de acordo com a pesquisa, e à melhora do cenário de crédito, torno de 10%.

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