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No dia 1º de outubro, celebra-se o Dia do Idoso, momento que ressalta a importância de debater sobre a crescente população idosa no Brasil e os preconceitos que ainda a cercam. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 33 milhões de idosos vivem no país atualmente. Este número está em ascensão devido aos avanços médicos que aumentaram a expectativa de vida.

Além das dificuldades enfrentadas pelo envelhecimento, pessoas idosas que se identificam como LGBT+ (não heterossexuais e/ou não cisgêneras) enfrentam uma dupla discriminação. Em 2022, o Ministério dos Direitos Humanos registrou mais de 35 mil denúncias de maus-tratos a idosos. Somado a isso, o país viu um aumento alarmante de 300% nas denúncias de violência contra a comunidade LGBT+ nos primeiros cinco meses de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Com projeções do IBGE indicando que, até 2050, um em cada quatro brasileiros será idoso, surge a urgência de elaborar políticas públicas consistentes, focando principalmente em saúde, educação e previdência.

O Instituto Boa Vista tem sido uma voz ativa contra o "idadismo", um termo adotado recentemente por especialistas em gerontologia, que vem substituindo o termo "etarismo", fazendo referência mais clara à questão da idade.  O coordenador do IBV e sociólogo, Acioli Neto, destaca: “O país precisa se adaptar. O idadismo, este preconceito voltado ao idoso, em áreas como sexualidade, vida social, entre outras, é completamente injustificável. É inaceitável que, em pleno século XXI, tais preconceitos persistam.” 

Papo com Pizza 

Diante da carência de ações e políticas públicas destinadas aos idosos da comunidade LGBTI+ no Recife, o Instituto Boa Vista inaugurou o projeto "Papo com Pizza", voltado para homens gays e bissexuais acima de 50 anos. A iniciativa busca promover conversas amigáveis entre os participantes, possibilitando novas amizades e discussões sobre questões pertinentes ao envelhecimento. Os encontros ocorrem mensalmente na sede do Instituto. 

“O IBV se dedica a temas sociais, de saúde e cidadania ligados à diversidade sexual. Propomos debates e disseminamos informações sobre saúde e bem-estar. Percebemos que os idosos gays e bissexuais têm demandas específicas, tanto na saúde quanto no aspecto social. Assim, surgiu o 'Papo com Pizza', uma resposta direta para melhor atender e promover a qualidade de vida desses indivíduos nessa etapa da vida", pontua Acioli Neto.

*Da assessoria 

Em uma década, os sindicatos brasileiros perderam 5,275 milhões de trabalhadores filiados. Nos últimos três anos, embora o mercado de trabalho tenha recuperado as vagas fechadas durante a pandemia, 1,325 milhão de trabalhadores deixaram de ser sindicalizados em todo o País.

Em 2022, 9,134 milhões de trabalhadores eram associados a sindicato, apesar de a população ocupada ter subido a um recorde de 99,6 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Características adicionais do mercado de trabalho, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O resultado mostra que, embora tenha havido uma alta de 4,9% no total de pessoas trabalhando no Brasil em 2022 em relação a 2019, no pré-pandemia, foi registrado um tombo de 12,7% no contingente de sindicalizados no mesmo período. Em uma década, o total de trabalhadores sindicalizados encolheu 36,6%, enquanto o número de ocupados cresceu 11%.

A reforma trabalhista de 2017, que acabou com obrigatoriedade da contribuição sindical, é um dos fatores que explicam esse enxugamento no número de sindicalizados a cada ano, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

"A reforma trabalhista, além da queda do imposto sindical, trouxe a flexibilização de contratos dos trabalhadores. Então, por ser mais flexível, dando um caráter maior de vínculos independentes e isolados, contribui para uma menor participação coletiva dos trabalhadores", disse Adriana.

Ela lembra que as convenções e negociações coletivas vinculavam e agregavam os trabalhadores em torno do sindicato. Com o crescimento dessas modalidades e arranjos mais flexíveis de contrato de trabalho, houve enfraquecimento desse tipo de mobilização em grupo pelas pautas de interesse da categoria.

"São fatores que contribuem para essa perda da sindicalização entre os trabalhadores", afirmou. "A gente sabe que com a reforma, por exemplo, nos últimos anos, você tem intensificação desses contratos unitários, unipessoais, como PJ (pessoa jurídica), trabalhadores intermitentes, o próprio avanço de modalidades como o MEI (microempreendedor individual). Então, as pessoas estão se organizando em torno do trabalho cada vez mais individualmente, e não coletivamente. Quanto maior é essa inserção individual, e não coletiva, isso tudo acaba contribuindo para a perda de adesão ao sindicato."

Em queda

A sindicalização somava 9,2% dos ocupados em 2022, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012, quando 16,1% dos ocupados eram sindicalizados. Todas as regiões tiveram redução na taxa de sindicalização na última década. A maior queda em relação a 2012 ocorreu no Sul (9,2 pontos porcentuais). Em 2022, as regiões Norte (7,7%) e Centro-Oeste (7,6%) apresentaram as proporções mais baixas de trabalhadores sindicalizados, enquanto as mais elevadas foram as das regiões Sul (13,1%) e Nordeste (10,8%). No Sudeste, 8,3% dos ocupados eram filiados a sindicatos.

A maior taxa de sindicalização em 2022 foi a dos trabalhadores do setor público (19,9%), seguida por operários do setor privado com carteira assinada (11%). No entanto, as duas categorias estão entre as que mais tiveram perdas na proporção de sindicalizados em uma década (-8,1 pontos porcentuais e -9,9 pontos porcentuais, respectivamente).

A coordenadora do IBGE avalia que o crescimento na adoção de contratos temporários na administração pública, em substituição a outros vínculos formais perenes, explica essa queda na sindicalização entre esses trabalhadores.

Fôlego

Os sindicatos, porém, ganharam um alívio financeiro nesta semana. Na segunda-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou legal a contribuição assistencial para custear o funcionamento das entidades. O caso trata da possibilidade de cobrança nos casos de trabalhadores não filiados aos sindicatos e de forma obrigatória por meio de acordo e convenção coletiva de trabalho - o que, na prática, acaba transformando a contribuição num novo "imposto sindical".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A produção industrial caiu 0,6% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi mais intensa que a prevista por analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam recuo de 0,3%, segundo a mediana das estimativas. O intervalo de previsões ia de queda de 1,1% a alta de 0,4%.

Em relação a julho de 2022, a produção caiu 1,1%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 1,6% a alta de 0,9%, com mediana negativa de 0,4%.

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No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma queda de 0,4%. Em 12 meses, a produção industrial ficou estável.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou a divulgação dos dados do Censo Demográfico 2022 sobre características da população brasileira conforme a idade e o sexo, que estava prevista para o próximo dia 6 de setembro. A divulgação na próxima semana estava anunciada desde 15 de agosto, mas foi cancelada nesta sexta-feira, 1. "A nova data desta divulgação ainda não foi definida pela direção do IBGE", informou o instituto, em nota.

Segundo o IBGE, as informações desagregadas da população por idade e sexo "são fundamentais para o desenho e acompanhamento de políticas públicas como de saúde, educação, Previdência Social e mercado de trabalho". "Além disso, fornecem subsídios para o cálculo de uma série de indicadores demográficos e permitem avaliar as mudanças no perfil demográfico da população ao longo do tempo", salientou o instituto, em nota divulgada em agosto.

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Os dados do Censo Demográfico 2022 sobre idade e sexo da população levarão a uma revisão de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE, que fornece informações sobre o mercado de trabalho, como a taxa de desemprego no País. As proporções populacionais por idade e sexo nas diferentes regiões são importantes para a calibragem da amostra da Pnad Contínua.

A população brasileira totalizava 203.080.756 pessoas entre 31 de julho e 1º de agosto do ano passado, atualizou nesta última quinta-feira, 31, o IBGE. Quando divulgados os dados do Censo Demográfico 2022, em 28 de junho, o IBGE informara que havia 203.062.512 pessoas no País. A diferença entre as divulgações se explica por uma revisão nas informações coletadas pelo Censo, segundo o órgão estatístico. Mais de 12% dos municípios brasileiros tiveram o contingente populacional revisto.

"Os dados oriundos dos Primeiros Resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022, publicados no dia 28 de junho de 2023, tiveram como referência os dados apurados até o dia 28 de maio do mesmo ano. Naquele momento já haviam sido identificados alguns problemas pontuais na coleta de dados que apontavam para a necessidade de correção, mas que não puderam ser tratados a tempo para a divulgação prevista na ocasião. Por conta de sua magnitude residual, a equipe técnica avaliou que tais problemas não afetariam significativamente os resultados divulgados pois, além de residuais, estavam concentrados em um conjunto limitado de municípios (71 municípios)", justificou o IBGE, em nota metodológica.

O IBGE explica que a apuração que resultou na divulgação de junho se refere aos dados coletados até o dia 28 de maio de 2023. Os pesquisadores conduziram então "ajustes de campo necessários, os quais foram incorporados aos resultados da segunda apuração do Censo Demográfico 2022". Os resultados dessa nova apuração, que agora são divulgados pelo instituto, se referem "aos dados da primeira apuração com a incorporação das revisões de campo realizadas entre 29/05/2023 e 07/07/2023".

"A população total do País divulgada hoje sofreu uma variação positiva de apenas 0,008% frente aos resultados do Censo 2022 divulgados anteriormente. Os resultados populacionais de 12,1% dos municípios do país tiveram alguma variação ante a divulgação anterior, mas 98,4% dessas variações foram inferiores a 1,0%", informou o IBGE, em nota.

O IBGE publicou no Diário Oficial da União de quinta-feira a relação das populações dos municípios brasileiros, com atualizações dos seus limites territoriais, obedecendo à legislação vigente.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 1º de setembro, que a Pasta vai aumentar a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, atualmente em 2,5%. De acordo com ele, a economia brasileira deve crescer algo em torno de 3%, dado o desempenho visto no primeiro semestre.

Haddad afirmou que a pasta está feliz de ver que as projeções que fizera no início do ano também estão sendo superadas. "O resultado do PIB realmente surpreendeu positivamente."

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No segundo trimestre, o PIB cresceu 0,9% em relação ao primeiro, acima da mediana das estimativas colhidas pela pesquisa do Projeções Broadcast, de 0,3%. Mais cedo, o Ministério afirmou em nota que o dado coloca um viés de alta na projeção de crescimento.

"Vamos rever o PIB para cima, mas a Secretaria de Política Econômica tem um modelo e vai fazer isso de forma ordenada", disse ele a jornalistas nesta sexta-feira, na sede do Ministério na capital paulista, afirmando ainda que todo o mercado financeiro deve revisar as projeções no sentido positivo. "O segundo trimestre veio forte, e isso deve garantir um crescimento no ano em torno de 3%."

Haddad afirmou que os dados mostram que o crescimento está disseminado entre vários setores da economia, gerando um padrão saudável. Ainda de acordo com ele, há preocupações com a atividade no terceiro trimestre, mas que não devem mudar o quadro geral para o ano.

Segundo o ministro, a arrecadação de julho permite antever uma atividade mais fraca naquele mês, mas ele considera que os números foram afetados por uma arrecadação excepcionalmente baixa por parte de algumas empresas. "Agosto está melhor do que julho, mas os números ainda não estão fechados", disse.

O titular da Fazenda afirmou que não espera que o crescimento acima do esperado da economia venha acompanhado de uma aceleração da inflação, o que poderia afetar o ritmo do corte na taxa de juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). "Eu não acredito em pressões inflacionárias acima do esperado no segundo semestre", disse ele.

O ministro disse ainda que o crescimento dá força à agenda econômica do governo, que ainda depende da aprovação de uma série de pontos pelo Congresso. Ele voltou a afirmar que a equipe econômica está à disposição dos parlamentares para discutir os projetos.

"Estamos à disposição das lideranças da Câmara, e do Senado", disse ele. "Se nós aprovarmos as medidas que foram para a Câmara, vamos continuar colhendo os frutos."

Um dos exemplos nesta seara, segundo ele, é o marco das garantias de crédito, que voltou para a Câmara após ser aprovado pelo Senado com alterações.

O projeto deve alavancar o mercado de crédito no País, afirmou Haddad, que ressaltou ainda o início de uma nova fase do programa Desenrola, de renegociação de dívidas, criado pelo governo federal em parceria com os bancos.

"A partir do mês que vem setembro teremos encontro de contas no Desenrola", disse ele, referindo-se ao cadastro de dívidas dos brasileiros em uma plataforma online, onde os bancos farão uma espécie de leilão para oferecer descontos.

A alta de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022 foi a oitava seguida na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB cresceu 3,7% no primeiro semestre do ano.

Ainda segundo o IBGE, o PIB alcançou o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, e está 7,4% acima do patamar pré-pandemia, do quarto trimestre de 2019.

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A igual alta de 0,9% no PIB da indústria no segundo trimestre do ano ante o primeiro foi a mais acentuada desde o segundo trimestre de 2022, quando o segmento cresceu 1,2%, segundo o IBGE. No primeiro trimestre, a indústria havia ficado estável (0,1%) ante os últimos três meses de 2022.

O PIB de Serviços, que avançou 0,6% no segundo trimestre, completou 12 trimestres sem variações negativas. O comportamento repete o verificado pelo IBGE no primeiro trimestre (0,6%).

O consumo das famílias, que cresceu 0,9% no segundo trimestre contra o primeiro, teve a alta mais acentuada desde o segundo trimestre de 2022 (1,6%).

Já a alta de 0,7% no Consumo do Governo na mesma base de comparação é a mais acentuada desde o terceiro trimestre do ano passado (1,5%).

Outro destaque foi a alta de 4,5% nas importações no segundo trimestre contra o primeiro, a mais acentuada desde o terceiro trimestre de 2022 (5,2%). As importações se recuperam após duas quedas seguidas.

Por fim, as exportações, que subiram 2,9% na margem no segundo trimestre, se reaproximaram do crescimento verificado no fim de 2022 (3,5%), após terem crescido apenas 0,3% nos três primeiros meses deste ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou na manhã desta sexta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam alta de 0,3%. O intervalo das estimativas ia de queda de 0,1% a uma alta de 1,1%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 3,40%, resultado que também superou a mediana das previsões do mercado, que apontava avanço de 2,7%. O intervalo das projeções, neste caso, ia de elevação de 0,4% a 3,6%.

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Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões.

O Produto Interno Bruto da indústria registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 1,50%.

O PIB da agropecuária registrou baixa de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 17,00%.

Já o PIB de serviços registrou alta de 0,60% no segundo trimestre de 2023 ante o trimestre anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 2,30%.

O consumo das famílias registrou alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o consumo das famílias apresentou avanço de 3,00%.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,70% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o consumo do governo teve alta de 2,90%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 0,10% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a FBCF apresentou recuo de 2,60%. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do segundo trimestre ficou em 17,20%.

O Brasil registrou 3,661 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 108 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril, um recuo de 2,9%. Em um ano, 568 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 13,4%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

No trimestre terminado em julho, faltou trabalho para 20,330 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 18,4% no trimestre até abril de 2023 para 17,8% no trimestre até julho.

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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,9%.

A população subutilizada caiu 3,1% ante o trimestre até abril, 642 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até julho de 2022, houve um recuo de 16,4%, menos 3,977 milhões de pessoas.

Taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até julho, ante também 5,2% no trimestre até abril.

Em todo o Brasil, há 5,154 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 101 mil pessoas (ou 2,0%) na população nessa condição.

O País tem 1,331 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano, o que equivale a uma redução de 20,5%.

O novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, destacou as próprias credenciais acadêmicas para assumir o comando do órgão de pesquisa com o "máximo rigor técnico e científico". Sua indicação para comandar o instituto foi decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o anúncio, feito em julho via Palácio do Planalto, atropelou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a quem o IBGE é subordinado.

Após assinar nesta sexta-feira, 18, o termo de posse junto com Tebet, Pochmann fez longo discurso relembrando aspectos históricos do País.

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Ao mencionar o desafio de comandar o IBGE, Pochmann mencionou que a indicação o cobrava "a totalidade das energias e competências que quase 40 anos de vida dedicada ao ensino, para que com tais credenciais tenha êxito na preciosa incumbência de presidir o IBGE, com o máximo rigor técnico e científico".

Ele também reforçou o discurso do antecessor na função, Cimar Azeredo Pereira, sobre a recuperação do IBGE, cobrando mais recursos do Orçamento e novos concursos públicos.

A execução do último Censo foi bastante conturbada porque, além da pandemia da covid-19, houve sérias restrições orçamentárias que prejudicaram a realização da pesquisa.

As restrições ao nome de Pochmann para o comando do IBGE remontam ao período em que ele foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2007 e 2012. Ele sofreu críticas por suposto uso ideológico do órgão.

A taxa de desocupação em Pernambuco entre a população de 14 anos ou mais no 2º trimestre de 2023 foi de 14,2%, a maior do país. No trimestre anterior, o estado havia ficado na segunda posição, atrás da Bahia, com 14,1%. A variação foi de 0,1% entre um período e outro, insignificante do ponto de vista estatístico. No Brasil, o índice foi de 8%.

O instituto também divulgou a taxa de desocupação da Região Metropolitana do Recife, que foi de 16,9% no período, a maior entre as 20 regiões metropolitanas pesquisadas, e a do Recife (16,3%), também a mais expressiva entre as capitais brasileiras.

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Em números absolutos, 600 mil pernambucanos procuraram emprego entre abril, maio e junho e não encontraram, uma estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os dados são da PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta terça (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro dado presente na pesquisa é o aumento de 2,5% da população pernambucana fora da força de trabalho, ou seja, pessoas que não estão nem ocupadas nem procurando emprego. O percentual é equivalente a 88 mil pessoas a mais nessa situação, passando de 3 milhões e 505 pessoas no 1º trimestre deste ano para 3 milhões e 593 mil no 2º trimestre.

Por posição na ocupação, houve uma redução de 3,9% entre a população empregada no setor privado no acumulado de abril, maio e junho, em contraste a um avanço de 67% no contingente de pessoas no setor público com carteira e de 24,8% entre as pessoas que trabalham por conta própria com CNPJ.

Por outro lado, quando se comparam os resultados do 2º trimestre de 2023 com o mesmo período do ano passado, a PNAD Contínua mostra que houve um aumento de 8,4% no número de empregados com carteira de trabalho assinada e uma queda de 14,9% em relação ao número de trabalhadores sem carteira.

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos pernambucanos no 2º trimestre de 2023 foi de R$ 2.092, valor estável em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o segundo semestre de 2022, houve um crescimento de 13,5%, o equivalente a R$ 248 a mais.

A taxa de informalidade em Pernambuco foi de 48,1% no 2º trimestre de 2023, contra 48,8% no período anterior, uma variação negativa de 0,7% pontos percentuais. Com o resultado, Pernambuco assume o 11º lugar no ranking nacional. O IBGE estima que 1 milhão e 745 mil pessoas trabalham sem carteira assinada no estado. No Brasil, a taxa de informalidade é de 39,2% da população ocupada.

“A variação do número de trabalhadores com carteira assinada e a queda de trabalhadores sem carteira, aliado ao aumento do número de trabalhadores por contaprópria com CNPJ, resultaram na queda da informalidade no estado de 48,8% para 48,1%”, avalia Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco.

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.

Da assessoria.

No segundo trimestre de 2023, o País tinha 2,040 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,992 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 31,7% em relação ao segundo trimestre de 2022.

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Outras 952 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 22,4% menos indivíduos nessa situação ante o segundo trimestre de 2022.

No segundo trimestre de 2023, 4,050 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 5,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,605 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um aumento de 1,5% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2022.

A taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em oito das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2023 para o segundo trimestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

"Do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas. A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.

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Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 8,8% no primeiro trimestre de 2023 para 8,0% no segundo trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 8,5% para 7,8% no período.

No segundo trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

Após a alta de 0,2% no volume de serviços prestados no País em junho ante maio, o setor passou a funcionar em patamar 12,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho, os transportes passaram a operar 23,5% acima do nível pré-pandemia de Covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 2,5% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 18,3% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 0,3% acima. Os serviços profissionais e administrativos estão 9,8% acima do patamar de fevereiro de 2020.

As vendas do comércio varejista ficaram estáveis em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi ligeiramente melhor do que a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,2%, com estimativas que iam de redução de 0,7% a alta de 1,4%.

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Na comparação com junho de 2022, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,30% em junho. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,4% a avanço de 2,1%, com mediana positiva de 0,9%.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,30% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,90%, ante avanço de 0,80% até maio.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,20% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio bem melhor do que a queda de 0,1% prevista na mediana das projeções do mercado, que iam de redução de 1,0% a alta de 2,2%.

Na comparação com junho de 2022, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 8,30% em junho. Nesse confronto, as projeções eram de elevação de 3,2% a 6,8%, com mediana positiva de 5,5%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam avanço de 4,00% no ano. No acumulado em 12 meses, houve alta de 1,10%, ante avanço de 0,20% até maio.

O governo federal formalizou, nesta terça-feira (8), a nomeação do economista Marcio Pochmann para exercer o cargo de presidente da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A decisão está no Diário Oficial da União (DOU) em portaria assinada pela Casa Civil da Presidência.

O nome de Pochmann para comandar o IBGE foi anunciado pelo Palácio do Planalto no fim de julho, o que não agradou muitos agentes do mercado por, segundo eles, representar risco de aparelhamento partidário e de comprometimento do perfil técnico da instituição.

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O órgão é subordinado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, liderado por Simone Tebet, que disse não ter participado da escolha, mas também enfatizou, logo no dia seguinte ao anúncio, que não iria se opor à decisão e que teria prazer em atender ao primeiro pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pochmann é integrante do quadro do Partido dos Trabalhadores (PT) e professor de Economia na Unicamp. Também foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre o fim do segundo mandato de Lula e o começo do primeiro de Dilma Rousseff. Antes de assumir o IBGE, Pochmann presidia o Instituto Lula.

A Terra Indígena Yanomami (AM/RR) tem o maior número de pessoas indígenas, com 27.152, o equivalente a 4,36% do total em terras indígenas no Brasil, aponta o Censo 2022 Indígenas: Primeiros resultados, divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Censo 2010, foram contados 25.719.

A Terra Indígena Yanomami é a maior do país em área, compreendendo 9,5 milhões de hectares, o que corresponde, aproximadamente, à área dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo somados. Os yanomami são um dos maiores povos indígenas de recente contato da América do Sul, vivendo nas florestas e montanhas do norte do Brasil e sul da Venezuela.

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No território brasileiro, eles estão distribuídos em diversas aldeias indígenas no Amazonas e em Roraima. Segundo o IBGE, a constituição das aldeias é dinâmica, devido à mobilidade das comunidades para obtenção de melhores condições de acesso aos recursos naturais e para a manutenção de seu sistema de roças tradicionais, demandando a permanente atualização da cartografia censitária durante o planejamento da operação.

A realização de censos em áreas remotas exige um planejamento detalhado por parte do IBGE, principalmente no que se refere às modalidades de acesso a cada localidade. Em muitos casos, o acesso rodoviário é impraticável, exigindo que as equipes de coleta recorram a diferentes formas de locomoção para chegar às comunidades, tais como as diferentes embarcações, aviões e, em áreas de acesso mais difícil, helicópteros.

“O planejamento operacional para o recenseamento nesta terra indígena envolveu vários atores governamentais e não governamentais, considerando a diversidade de meios de acesso – terrestre, fluvial, aéreo de asa fixa e aéreo de asa rotativa. Grande parte destas aldeias é acessível exclusivamente por meio aéreo, tendo em vista que estão localizadas em área montanhosa, onde os rios não são navegáveis e não existe infraestrutura viária de estradas ou ramais”, diz o IBGE.

Entre as comunidades, há algumas trilhas em meio à Floresta Amazônica, percorridas pelos yanomami, e que demandaram a assistência permanente de guias comunitários indígenas para esses percursos junto com os recenseadores do IBGE.

Além destes desafios, o povo yanomami tem como perspectiva de vida a mobilidade territorial, com frequentes deslocamentos das comunidades em função das condições ambientais, da necessidade temporária de proximidade aos polos de saúde indígena e de outros fatores sociais e étnicos. Essa conjuntura exigiu o monitoramento permanente da localização das comunidades, de modo a garantir a eficácia do recenseamento.

Para garantir uma coleta segura e eficiente, o IBGE fez uso de diferentes recursos que permitiram coletar, processar e disponibilizar informações geoespaciais de referência, que subsidiaram as equipes de coleta na tomada de decisões em curto prazo, em um contexto de grandes complexidades operacionais.

A consolidação do Banco de Dados Operacionais da Terra Indígena Yanomami foi conduzida pela Coordenação de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências, com participação das equipes das superintendências estaduais do Amazonas e de Roraima, tendo sido uma referência fundamental para a realização da coleta.

Diante da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional declarada na TI Yanomami, publicada em 20 de janeiro de 2023, essas informações operacionais foram compartilhadas com o Ministério da Saúde, com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas e com as Forças Armadas, de modo a colaborar com o enfrentamento da situação emergencial.

Segundo o IBGE, a fase mais complexa da coleta na Terra Indígena Yanomami consistiu na realização da coleta com ajuda de helicópteros. Tal apoio logístico foi fornecido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que disponibilizou três aeronaves para a realização do trabalho.

Para que houvesse eficiência na coleta, o IBGE precisava fornecer aos pilotos da PRF, diariamente, as coordenadas geográficas referentes à localização atualizada das comunidades, o que, em um contexto marcado pela mobilidade das comunidades, constituiu em grande desafio operacional.

De acordo com o IBGE, todas as inovações implementadas na coleta da Terra Indígena Yanomami estão sendo documentadas, pois servirão de referência para outras instituições no trabalho em regiões de difícil acesso, áreas remotas e habitadas por povos com intensa mobilidade territorial.

Segundo o gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, cerca de 60% das comunidades yanomami estavam em áreas de acesso muito difícil. Foram mobilizadas mais de 100 pessoas entre recenseadores, guias e intérpretes, no início do ano, em um acampamento na localidade de Surucucu, com apoio do Exército.

“Contamos com a Força Nacional de Segurança para as áreas com presença de garimpo ilegal que estava sendo combatido. Foi um momento muito difícil de garantir a coleta nas comunidades ao mesmo tempo que a Operação Yanomami estava acontecendo. Para o IBGE, foi um desafio extra porque competia com a assistência humanitária”, disse o pesquisador.

“A experiência da operação yanomami é uma experiência que internacionalmente é reconhecida como uma das operações de censos demográficos mais desafiadoras do mundo”, completou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (1º), que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, soube com antecedência da indicação do economista Márcio Pochmann para a presidência do IBGE.

Lula disse que "não é aceitável as pessoas tentarem criar uma imagem negativa" do economista. O presidente Afirmou que Márcio Pochmann é 100% idôneo, e que "fascistas" dizem que ele adulterará as estatísticas a favor do governo. E declarou que dúvidas sobre a idoneidade do economista são levantadas por pessoas que gostariam de estar no cargo para o qual ele foi escolhido.

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"Escolhi [Pochmann para o IBGE] porque confio na capacidade intelectual dele", declarou o presidente da República.

Márcio Pochmann é um economista heterodoxo e integrante do PT. Já foi candidato a deputado federal e a prefeito de Campinas - ele dá aulas na universidade estadual localizada na cidade, a Unicamp. Também presidiu o Ipea entre o fim do governo Lula e o início da gestão de Dilma Rousseff.

O nome de Pochmann desagradou ao mercado financeiro. Também teria incomodado à própria Simone Tebet, que está em um ministério da área econômica de Lula apesar de ser mais próxima do liberalismo.

Lula disse que a ministra foi informada com antecedência da escolha de Pochmann para o cargo, e que a troca não foi efetivada antes porque ela havia ponderado ser necessário terminar antes as atividades relacionadas ao Censo realizado no ano passado.

O presidente da República disse que não passou por cima de sua ministra, já que "presidente nunca atropela". A escolha de Pochmann foi uma das principais notícias da semana passada.

De acordo com Lula, a ministra não tem nada a ver com o imbróglio que o assunto se tornou. "A Simone é uma das coisas boas que aconteceram no meu governo", declarou o presidente.

Lula falou no programa Conversa com o Presidente, produzido pelo Canal Gov e transmitido nas redes sociais como uma live do petista.

O avanço de 0,1% na produção industrial em junho ante maio foi resultado de expansão em sete dos 25 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior influência positiva veio de indústrias extrativas, cuja produção avançou 2,9% em junho na comparação com o mês anterior. Outras contribuições positivas vieram de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (1,2%) e de produtos de metal (1,2%).

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Já entre as atividades em queda, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%) exerceram os principais impactos negativos para o índice da indústria em junho. A primeira atividade interrompeu quatro meses consecutivos de alta, período em que havia acumulado uma alta de 14,4% na produção.

Outros recuos notáveis em junho aconteceram nos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,9%), de couro, artigos para viagem e calçados (-6,8%), de outros equipamentos de transporte (-5,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,8%) e de produtos alimentícios (-0,2%).

No trimestre terminado em junho, faltou trabalho para 20,351 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 18,90% no trimestre até março para 17,80% no trimestre até junho. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até junho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,20%.

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A população subutilizada subiu 2,40% ante o trimestre até março, 120 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até junho de 2022, houve um recuo de 21,90%, menos 1,436 milhão de pessoas.

População desalentada

O Brasil registrou 3,7 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho. O resultado significa 199 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em março, um recuo de 5,10%. Em um ano, 593 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 13,90%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

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