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O antipetismo supera o petismo como força política na cidade de São Paulo. Nada menos que 36% dos moradores não votariam de jeito nenhum no partido - mas, paradoxalmente, a legenda também é a que tem mais simpatizantes na capital (23%), segundo a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo.

Isso significa que o candidato a prefeito do PT, Jilmar Tatto, tem potencial de crescimento, mas também tem um teto que limita esse avanço. Ele teve apenas 1% na pesquisa Ibope.

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Os antipetistas se concentram mais nas áreas não periféricas da cidade, onde a renda e os níveis de escolaridade são maiores. Quase metade (44%) dos eleitores que se definem como brancos não votariam de jeito nenhum no partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já entre os negros, essa taxa cai para 29%. Na divisão do eleitorado por religião, os evangélicos são marcadamente mais antipetistas que os católicos. No primeiro grupo, 45% rejeitam a hipótese de votar no PT. No segundo, são 34%.

Em nenhum segmento do eleitorado o sentimento anti-PT é tão forte como no bolsonarismo. No universo dos paulistanos que avaliam de forma positiva o governo do presidente Jair Bolsonaro, seis em cada 10 eleitores afirmam que não votariam no partido em nenhuma hipótese.

Na eleição presidencial de 2018, o então candidato Bolsonaro atropelou o PSDB - que por mais de 25 anos havia polarizado a política nacional com o PT - e conquistou uma quase hegemonia no eleitorado antipetista. Às vésperas do primeiro turno, ele tinha 61% dos votos nesse segmento.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal e apresentador de televisão Celso Russomanno, do partido Republicanos, tem 26% das intenções de votos na disputa pela Prefeitura de São Paulo, revela a primeira da série de pesquisas Ibope/Estadão/TV Globo. Ele é seguido pelo atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 21%, Guilherme Boulos (PSOL), com 8%, e Marcio França (PSB), com 7%.

Como a margem de erro máxima da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, Russomanno e Covas estão empatados tecnicamente. O mesmo acontece na terceira colocação, entre Boulos e França.

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O restante dos candidatos teve desempenho bem inferior aos do primeiro bloco. A candidata Vera, do PSTU, foi citada por 2% dos entrevistados. Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselmann (PSL), Andrea Matarazzo (PSD), Orlando Silva (PCdoB), Antônio Carlos (PCO), Levy Fidelix (PRTB), Arthur do Val (Patriota) e Marina Helou (REDE) tiveram apenas 1%. O candidato, do Novo, Filipe Sabará, não alcançou 1% das intenções de voto.

Desde os anos 90, esta é a primeira eleição municipal em que o PT larga no mesmo patamar dos chamados "nanicos", e com risco de perder para o PSOL a liderança entre os simpatizantes da esquerda.

Um em cada cinco eleitores pretendem votar em branco ou nulo, e 8% estão indecisos. Todos os números se referem à pesquisa estimulada, aquela em que o entrevistado anuncia sua escolha depois de receber um disco com os nomes dos candidatos.

Em relação à pesquisa Ibope divulgada no dia 20 de setembro, feita a pedido da Associação Comercial de São Paulo e em parceria com o Estadão, tanto Russomanno quanto Covas tiveram oscilação positiva, de dois e três pontos porcentuais, respectivamente. Boulos manteve a taxa, e França passou de 6% para 7%.

Russomanno e Covas são também líderes no quesito rejeição: 31% e 27%, respectivamente, afirmam que não votariam neles de jeito nenhum.

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de setembro e 1 de outubro, com 805 pessoas. As entrevistas foram feitas de forma presencial. Por causa da pandemia, a equipe de entrevistadores usou equipamentos de proteção para garantia da própria saúde e também a dos eleitores. O é registro da pesquisa no TRE-SP é o SP-09520/2020.

Um estudo, realizado pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa (Ibope) Inteligência, mostra que em cada cinco paulistanos, três perderam toda ou parte da renda no último mês de agosto.

Embora os últimos números não sejam positivos, o levantamento, que aponta os efeitos da pandemia e o isolamento social na maior cidade do Brasil, também apresenta dados da recuperação na economia no município.

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De acordo com a pesquisa, o índice que era de 61% entre os entrevistados que alegaram redução na jornada de trabalho em abril de 2020, teve queda para 46% nos últimos 30 dias.

Jovens são os mais afetados

Já em meio àqueles que afirmaram ter renda antes da pandemia do novo coronavírus, 59% tiveram redução nas receitas. Jovens de 16 a 24 anos foram os mais atingidos, pois 72% confirmam queda de faturamento.

Agosto ainda teve 7% dos participantes do estudo desempregados devido ao surto de Covid-19. O levantamento também aponta que, embora 77% das pessoas considerem que a pandemia aumentou a precariedade do trabalho, os paulistanos mostram-se satisfeitos em executar atividades profissionais no esquema home-office.

Dos entrevistados, 63% acreditam que o modelo é tendência e vai seguir como alternativa das empresas no futuro.

A pesquisa teve participação de 800 pessoas que têm acesso à Internet entre as classes A, B e C.

As medidas no combate à pandemia do novo coronavírus foram adotadas em todo mundo, inclusive no Brasil. Entre os protocolos de segurança implantados para evitar uma maior disseminação da doença está o uso de máscaras. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pelo O Globo, cerca de 83% dos brasileiros concordam com o uso de máscaras para proteção individual contra a doença em locais públicos.

Dentre os 83%, cerca de 72% concordaram totalmente e 11 parcialmente. Nos subgrupos da pesquisa, entre os indivíduos que se declaram politicamente de esquerda o apoio foi de 91%, contra 78% dos declarados de direita.

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Apesar do grande número de aceitação da pesquisa, o contraste com a realidade é perceptível se comparado ao que vem sendo encontrado nas praias e bares das grandes cidades.

A pesquisa foi realizada com 2.626 pessoas acima dos 18 anos, das classes A, B e C, entre os dias 21 e 31 de agosto, em todo o país. As informações foram coletadas através do painel de internautas do Ibope Inteligência, tendo uma amostragem de cerca de 70% da população brasileira. 

Enquanto milhões em todo o mundo torcem para a rápida aprovação de uma vacina contra a Covid, um em cada quatro brasileiros resiste à ideia de tomar o imunizante quando ele for registrado. É o que mostra uma pesquisa inédita da ONG Avaaz feita pelo Ibope e à qual o Estadão teve acesso exclusivo.

Mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 27 e 29 de agosto em todas as regiões do País. Do total de participantes, 75% disseram que tomarão a vacina com certeza, 20% afirmaram que talvez tomem e 5% relataram que não receberão o imunizante de jeito nenhum - o que indica, portanto, 25% de recusa ou incerteza sobre a imunização. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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Houve maior índice de hesitantes na faixa etária dos 25 aos 34 anos (34%) e entre pessoas da religião evangélica (36%). Não houve diferença significativa das respostas segundo sexo, raça/cor, escolaridade e renda.

O Ibope também buscou saber as razões para a recusa ou desconfiança na vacina. Entre as principais estão dúvidas quanto à segurança e à eficácia do imunizante e teorias da conspiração das mais diversas, como a de manipulação genética ou implantação de um chip por meio da vacina e até a hipótese de que o produto seria feito com fetos abortados.

Tais narrativas - sem nenhuma evidência científica e já desmentidas por agências de checagem - são comuns em postagens nas redes sociais que propagam fake news. Para Laura Moraes, coordenadora de campanhas da Avaaz no Brasil, a disseminação de desinformação sobre Covid-19 já está ameaçando uma eventual política de vacinação contra o coronavírus. "Os números da pesquisa são assustadores. Mostram que, antes mesmo de termos uma vacina aprovada, alguns grupos já estão articulados nas redes para espalhar informações falsas, sem embasamento teórico ou científico, que colocam medo nas pessoas", disse.

O medo é, de fato, um dos principais recursos das postagens contrárias à vacina. O Estadão acompanhou nas últimas semanas dois dos maiores grupos antivacina no Facebook (veja acima). Juntos, eles têm 22 mil seguidores. Além das teorias já mencionadas, são comuns fotos de bebês com doenças supostamente atribuídas à vacinação, sem nenhuma comprovação da relação.

Também é frequente o compartilhamento de vídeos com falas de supostos especialistas estrangeiros alertando sobre riscos do imunizante. Faz parte da estratégia ainda realizar montagens sobre imagens de canais de TV, mantendo os apresentadores e alterando o conteúdo da tela para uma mensagem alarmista contra a vacinação.

"Por mais que essas publicações pareçam absurdas pelos filtros racionais, elas tentam mexer com a emoção das pessoas. Quando colocam supostos especialistas estrangeiros, buscam mais credibilidade e apostam no fato de que a checagem desses conteúdos é mais difícil", diz João Henrique Rafael, analista de comunicação do Instituto de Estudos Avançados da USP de Ribeiro Preto e idealizador da União Pró-Vacina, coalizão que atua no combate à desinformação sobre imunização.

O grupo observou aumento nas postagens contra a vacina da Covid-19 nos dois grupos do Facebook monitorados. Em maio, foram 18 publicações. Em julho, o número subiu para 87.

Para Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), nem todos os que resistem à vacinação são participantes de movimentos antivacinas ou negacionistas da ciência. Em grande parte dos casos, diz ela, os hesitantes têm dúvidas comuns sobre o processo de desenvolvimento de um imunizante. "É uma vacina nova, que está sendo desenvolvida em tempo recorde, é normal as pessoas terem dúvidas", diz.

Para os especialistas, é preciso que governos, comunidade científica e plataformas de tecnologia melhorem a comunicação com a população para esclarecer as dúvidas, diminuindo, assim, a lacuna ocupada hoje por peças de desinformação.

Bolsonaristas impulsionam desinformação nas redes

Nas redes sociais, teorias conspiratórias sem nenhum vínculo com a realidade alimentam a propagação de falsas alegações sobre a segurança e os efeitos das vacinas. Antes restritos a certos nichos, os rumores sobre o tema ganharam impulso no Brasil graças à estratégia bolsonarista de politizar o debate em torno da pandemia da Covid-19.

Desde que o novo coronavírus chegou ao País, o Estadão Verifica, núcleo de checagem de fatos do Estadão, já publicou desmentidos sobre 27 boatos infundados sobre o tema - parte desse trabalho foi feito em parceria com o projeto Comprova, coalizão de veículos de mídia que combate a desinformação nas redes sociais.

O monitoramento das redes, uma das etapas do trabalho de checagem, aponta um salto no volume de publicações antivacina depois da declaração do presidente Jair Bolsonaro de que ninguém será obrigado a se imunizar contra Covid-19.

O universo das campanhas de desinformação contra as vacinas é multifacetado. Nele estão desde grupos que celebram a "medicina alternativa" e encaram com desconfiança tudo o que vem da indústria farmacêutica até movimentos claramente alinhados a grupos políticos.

Em março, perfis de redes sociais alinhados à esquerda espalharam a informação falsa de que Cuba teria inventado uma vacina contra Covid-19. Foi uma forma de usar a pandemia para fazer propaganda ideológica do regime comunista adotado pela ilha caribenha.

Do lado direito do espectro político, os rumores são mais numerosos e variados, mas quase sempre com traços em comum: discurso "antissistema" e desprezo à ciência.

Xenofobia

O bilionário Bill Gates é alvo frequente da ala mais à direita. No início de agosto, circulou no Facebook uma postagem que relacionava o fundador da Microsoft a um projeto para "alterar o DNA" das pessoas com vacinas, com o objetivo de "escravizar a humanidade".

Simpatizantes de Bolsonaro costumam associar a pandemia a uma estratégia chinesa de dominação mundial. Esses grupos também impulsionam boatos e teorias falsas sobre as vacinas que a China busca produzir contra a doença.

Na segunda semana de agosto, um dos boatos desmentidos pelo Estadão Verifica afirmava que a "vacina chinesa" contém nanochips que serão injetados na corrente sanguínea das pessoas para monitorar sua localização por meio da tecnologia de conexão móvel 5G.

A chamada vacina de Oxford, feita na Inglaterra, não escapou dos ataques. Um deles procurou estabelecer um elo entre o combate à pandemia e a prática do aborto - tema que costuma inflamar grupos religiosos. No fim de julho, um texto enganoso espalhado principalmente pelo Twitter insinuava que a produção do medicamento incluía células de fetos abortados.

Declaração do presidente é vista como aval por grupos antivacina

A declaração dada nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a não obrigatoriedade da vacina da Covid-19 movimentou grupos nas redes sociais contra os imunizantes.

Um dos integrantes desses grupos criou um abaixo-assinado pedindo a revogação da obrigatoriedade das vacinas, que existe apenas para crianças no País. "Esses grupos enxergaram como um aceno a fala do presidente e a posterior publicação da Secom (Secretaria de Comunicação do governo federal, que endossou a fala de Bolsonaro em um post nas redes sociais)", diz João Henrique Rafael, analista de comunicação do Instituto de Estudos Avançados da USP Ribeirão Preto e idealizador da União Pró-Vacina.

"Os grupos que há mais tempo se posicionam contra vacinas nas redes são poucos e não têm grande engajamento. A diferença agora é que o tema foi sequestrado pela política. Boatos contra as vacinas estão muito associados a grupos que se alinham politicamente a quem é contra a vacina, que defendem liberdades individuais acima do bem-estar coletivo ou que ainda negam a existência da pandemia", diz Sérgio Lüdtke, editor do projeto Comprovacoalizão de 24 veículos de imprensa, incluindo o Estadão, que checa e desmente boatos nas redes sociais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública pedindo indenização por danos morais coletivos em decorrência da prática de racismo por um apresentador Stanley Gusman que, em julho do ano passado, afirmou: “[…] Eu sei quem é o dono do Ibope. O nome do cara é Montenegro. Se ele fosse do bem, ele ia chamar Montebranco”. A ação pediu a condenação do apresentador de afiliada do SBT ao pagamento de indenização no valor de R$ 200 mil.

Imediatamente após a afirmação, feita ao vivo durante o programa Alterosa Alerta, da TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais, a edição do programa e o apresentador comemoraram efusivamente a fala por meio do emprego de recursos de sonoplastia que reproduziram o som de uma bateria.

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Para o MPF, o fato “extrapolou a esfera da legítima e constitucionalmente protegida liberdade de expressão, incorrendo na prática de discurso do ódio – hate speech, conduta vedada pelo ordenamento jurídico pátrio, violando, dessa forma, direitos transindividuais das pessoas negras”.

Tanto assim é que, posteriormente à enorme repercussão do caso, o apresentador firmou um Acordo de Não Persecução Penal com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP/MG), no qual reconheceu a prática do crime de racismo e assumiu o compromisso de "produzir matéria televisiva abordando as causas e efeitos de microagressões perpetradas cotidianamente contra negros”.

“Tal acordo, no entanto, não reparou os danos morais coletivos sofridos pelas pessoas pretas e tampouco responsabilizou as pessoas jurídicas SBT e TV Alterosa pela ocorrência da conduta discriminatória. E o que é pior: na verdade, o vídeo produzido por ele para, supostamente, compensar o crime, acabou incorrendo em mais discriminação”, afirma o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Helder Magno da Silva.

Agravamento da conduta – Ele relata que o material, a pretexto de advertir sobre o racismo estrutural, “acabou reforçando, por diversas vezes, a associação do negro a coisas negativas, porque reproduz simbologias, estereótipos e ideias que reiteram o menosprezo, desrespeito e subjugação da cultura e dos povos negros”.

“A conclusão que se tira ao assistir ao vídeo é somente a de que não se pode fazer as associações ali mencionadas, senão a pessoa poderá ser presa. É como se o problema estivesse na lei e não na vilania de tais condutas”, explica.

Ainda segundo o procurador, “No material, não há qualquer articulação coordenada e responsável sobre as consequências desses racismos cotidianos e das microagressões, externalizados pela linguagem, na vida das pessoas pretas. Fica evidente que o material não foi produzido em conjunto ou sob a supervisão de qualquer entidade representativa dos negros. É, de novo, a visão do homem branco a respeito de um universo que desconhece e discrimina”.

Por isso, o MPF defende que, ainda que o cumprimento do Acordo de Não Persecução tenha resultado na declaração da extinção de punibilidade de Stanley na esfera criminal, isto não pode afastar sua responsabilização civil, muito menos a das emissoras que transmitiram a conduta ilegal e sequer foram sujeitos da investigação criminal.

A ação também cita jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que esse tipo de conduta não se insere no conceito de liberdade de expressão, e que “a responsabilização a posteriori, em regular processo judicial, daquele que comete abuso no exercício da liberdade de informação não traduz ofensa ao que dispõem os §§ 1º e 2º do art. 220 da Constituição da República, pois é o próprio estatuto constitucional que estabelece, em favor da pessoa injustamente lesada, a possibilidade de receber indenização "por dano material, moral ou à imagem", conforme o artigo 5º, incisos V e X da Constituição.

Alcance – Ao tratar dos danos morais coletivos causados pelo programa, o MPF destaca que a fala foi proferida em um veículo de comunicação de massa por alguém que exercia/exerce importante papel de apresentador/âncora, potencializando seu alcance a um sem número de telespectadores.

“A conduta discriminatória, proferida e reproduzida pelos demandados teve um alcance amplo em diferentes mídias, não ficando restrita apenas ao horário de exibição do programa Alterosa Alerta. Como demonstrado, sua reprodução se dá de maneira contínua e ininterrupta pelas redes sociais e plataformas de vídeo, consolidando uma narrativa que propaga o ódio e a violação de direitos de pessoas negras. E encoraja condutas discriminatórias e ilegais que, reiterada e repetidamente, cerceiam direitos, agridem pessoas e ceifam vidas”, destaca o MPF, lembrando que “mesmo que os links para o vídeo atualmente disponibilizados na plataforma Youtube fossem retirados do ar, ainda assim não cessaria a potencialidade da contínua reprodução da discriminação, seja pelos uploads em novos links, seja pela replicação dos vídeos por intermédio de aplicativos de comunicação social como WhatsApp e Telegram”.

Pedidos - Por isso, segundo a ação, é necessário que a Alterosa e o SBT, além de serem condenados, cada um, ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 2 milhões, também sejam obrigados a arcar com os custos econômicos da produção e divulgação de contra-narrativas ao discurso do ódio, em vídeo e sítio eletrônico, com a efetiva participação de entidades representativas dos povos negros.

Isso porque, de acordo com o MPF, “a cessação do ilícito não é alcançada pela simples retirada de material discriminatório, mas sim pela apresentação de uma visão não discriminatória, (..) que garanta o respeito à diversidade e à afirmação da negritude, como forma de neutralização da ilicitude da discriminação”.

A pesquisa do Ibope Repucom, que ranqueia os clubes através das redes sociais - Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e Tik Tok  -, divulgou o resumo de julho. O Sport perdeu posto no geral para o Botafogo no mês de julho e agora ocupa a 14ª posição, seguido pelo Bahia.

O Sport ainda é o nordestino melhor posicionado. Náutico e Santa Cruz cresceram nas redes, mas mantiveram posições.

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O que alavancou a equipe carioca foi o crescimento de 22 mil seguidores na plataforma do Tik Tok que, desde junho, entrou na pesquisa. Em junho, o Botafogo tinha 12 mil e agora reúne 34.900 seguidores.

O Sport, apesar de ter ganho mais seguidores na rede chinesa que o Botafogo - cerca de 25 mil, totalizando 94.800 -, perdeu mais de 3 mil no Facebook e mais 4 mil no Twitter, o que resultou na perca da posição. 

No ranking total das redes, o Botafogo, que ocupa a 13ª posição, somou 3.448.750 seguidores levando em consideração Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e Tik Tok. O Sport, que agora é 14º lugar, tem 3.440.304 seguidores.

O Santa Cruz soma 1.138.218 seguidores, é 22º lugar e ganhou 28.898. O Náutico, por sua vez, é 29º, tem 516.660 e ganhou 19.105 em relação a junho. 

 

De acordo com informações do Ibope divulgadas no portal UOL, as plataformas de streaming superaram pela primeira vez os números de audiência da TV paga no Brasil. 

Os dados são referentes apenas aos aparelhos televisores e não incluem outros dispositivos, como celulares ou tablets. No último mês, a TV por assinatura alcançou 6,7 pontos no ibope e 14,1% de participação na média nacional. Os serviços de streaming, por sua vez, conseguiram 6,9 pontos e 14,6 de média nacional.

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Os dados são referentes ao intervalo de tempo das 7h até a meia-noite. No período de 24h os dados empatam em 5,7 pontos. Segundo o levantamento, cada ponto representa aproximadamente 250 mil moradias e a cada 100 aparelhos ligados, no intervalo entre 7h e meia-noite, 14,6% estão conectados em alguma plataforma de streaming.

A avaliação feita nas categorias de streaming envolve os serviços Amazon Prime Video, Globo Play, Google Films, Netflix, PlayPlus, YouTube e sites de conteúdo adulto.

Enquanto muitos se preocupavam economicamente diante da crise causada pela pandemia do Covid-19, a rede social do Tik Tok registrava 1 milhão de downloads no mês de abril. Com grande adesão no Brasil, clubes de todo o país se renderam aos microvídeos. Não foi diferente com Santa Cruz, Sport e Náutico. 

O trio de ferro do futebol pernambucano acabou entrando na rede social durante a quarentena. O primeiro foi o Santa Cruz. Tudo começou quando o Ibope anunciou que, a partir de junho, incluiria a rede do Tik Tok no ranking mensal dos clubes nas redes sociais.

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O Santa, já no dia 18 de maio, anunciou a criação do seu perfil que já conta atualmente com 18 mil seguidores. O Sport, logo em seguida, também criou o seu e já chegou à marca de 66 mil seguidores. O último a aderir, o Náutico criou seu perfil no dia 24 e ainda conta com poucos seguidores: 349 alvirrubros. 

Se os números permanecerem assim, o ranking do Ibope no Tik Tok vai ser um espelho do último divulgado englobando todas as redes sociais. O Sport é o primeiro entre os pernambucanos e nordestinos no geral. O rubro negro ocupa a 14º colocação com combinado de Facebook, Instagram e Twitter chegando a 3.337,732. O Santa Cruz vem na 22º colocação com 1.100.428 e o Náutico é o 29º com 492.348 seguidores.

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Conhecer bem os problemas da cidade e ter visão de futuro são as principais características esperadas pelos paulistanos para o próximo prefeito de São Paulo. Ser novo na política ou seguir uma religião não são prioridades para os eleitores, segundo pesquisa Ibope encomendada pela organização não-governamental Rede Nossa São Paulo. O levantamento ouviu 800 paulistanos no mês passado.

Além do conhecimento dos problemas da metrópole (63%) e da visão de futuro (55%), outras características vistas como importantes pelos eleitores de São Paulo são ter experiência administrativa (39%), saber trabalhar em equipe (39%) e ser trabalhador (38%).

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Apesar dos altos índices de renovação no Congresso nas últimas eleições, a pesquisa indica que o paulistano não deve escolher um outsider. Ser um nome novo da política foi a característica menos apontada pelos paulistanos, 5%. A identificação com partido (7%) ou ter uma religião (8%) também ficaram no fim de prioridades.

Para o cargo de vereador, as preferências são similares. As duas características mais esperadas em um legislador municipal seguem a mesma ordem: conhecer bem os problemas da cidade (49%) e ter visão de futuro (43%). Na pauta de costumes, além da religião, a pesquisa perguntou sobre a importância de preservar os valores familiares. Este fator foi apontado por 28% dos entrevistados como essencial para candidatos a prefeito.

A pesquisa também questionou se os paulistanos lembram do candidato a vereador em que votaram nas últimas eleições, em 2016. Quase dois terços, 63%, responderam que não. O índice, no entanto, está estável com relação a 2018, quando 64% disseram que não se recordam do voto para vereador.

Covas

A opinião dos moradores sobre a administração municipal também foi medida. A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) foi considerada ruim ou péssima por 35%, e ótima ou boa por 18%. Em relação à pesquisa feita um ano antes, houve aumento de três pontos porcentuais na avaliação positiva e queda de cinco pontos na negativa.

A Rede Nossa São Paulo se descreve como uma organização da sociedade civil que busca articular instituições públicas e privadas em torno de uma agenda que deixe a cidade mais "justa, democrática e sustentável". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A CEO do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari Nunes, afirmou à Polícia Federal no dia 5 de novembro que o senador Renan Calheiros (MDB) acertou propostas de pesquisas eleitorais que seriam pagas pela J&F. O contrato é alvo de inquérito que apura repasse de propinas do grupo empresarial à candidatura de Renan Filho (MDB) ao governo de Alagoas, em 2014, como contrapartida ao apoio do senador à campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

O depoimento de Márcia Cavallari foi tomado no âmbito da Operação Alaska, deflagrada no dia 5 de novembro, para intimar Renan Calheiros a prestar depoimento sobre supostas doações de R$ 40 milhões feitas pelo Grupo J&F a senadores do MDB para as eleições de 2014.

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Segundo Cavallari, Renan Calheiros solicitou ao Ibope o acompanhamento da campanha de Renan Filho em 2014 por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas. O acordo foi fechado pessoalmente pelo senador e o diretor regional do Ibope em Recife, Maurício Tadeu Garcia.

O projeto foi orçado em R$ 600 mil, dos quais R$ 300 mil seriam pagos pelo grupo J&F e o restante pela campanha de Renan Filho. Cavallari explica que, como à época ainda era permitido a doação de empresas privadas a campanhas eleitorais, não havia nenhum indício de que haveria alguma coisa errada no projeto.

Em delação premiada que serve de base para o inquérito, o empresário Ricardo Saud, da J&F, afirmou que o pagamento de R$ 300 mil serviu para mascarar propinas direcionadas a Renan Calheiros. "R$ 300 mil em 21/7/ 2014 para o Ibope, nota fiscal 14247 - Ibope nacional. Fazia pesquisa pra eles e pagava com essa propina. O ibope recebia propina. Nunca fez um serviço para nós", relatou, em 2017.

O montante fazia parte de um pacote de R$ 3 milhões do grupo que foi recebido por Renan Calheiros e destinado à campanha do filho ao governo de Alagoas. A acusação foi embasada por uma nota fiscal emitida pelo Ibope e o comprovante de depósito bancário feito pela J&F no valor de R$ 281.550,00 feito no dia 21 de julho de 2014.

À Polícia Federal, Cavallari negou que a nota fiscal fosse fraudulenta e declarou que todos os serviços foram efetivamente prestados. O valor pago pela J&F, afirma, foi utilizado para a realização das pesquisas, incluindo pagamentos com fornecedores, moderadores e entrevistadores.

Após a delação de Saud, a CEO afirmou que entregou ao Ministério Público Federal todos os relatórios de pesquisas qualitativas e quantitativas entregues feitas pela empresa.

"Essa entrega dos relatórios foi feita de maneira espontânea, pois o Ibope não fez nada ilegal, nunca pagou propina, nem deu dinheiro a nenhum político, nem participou de qualquer esquema de lavagem de dinheiro. Nunca recebeu nenhum dinheiro de caixa dois, nunca prestou serviços não faturados ou sem nota fiscal, nem recebe em dinheiro em espécie", afirmou.

Cavallari afirmou que o instituto efetuou quatro pesquisas para o Grupo J&F, sendo uma delas em 2012 para avaliação eleitoral do prefeito de Campo Grande (MS), onde fica o frigorífico do grupo, e três em 2014: a que foi negociada por Renan Calheiros, uma segunda solicitada pelos irmãos Batista sobre o potencial da candidatura de Júnior Batista ao governo de Goiás, e uma última feita pelo senador Henrique Alves no Rio Grande do Norte.

Alaska

Deflagrada no início de novembro, a Alaska colocou a Polícia Federal às ruas para cumprir mandados de busca e apreensão e intimar para depôr os senadores Renan Calheiros, Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (governo Dilma Rousseff).

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin no âmbito do inquérito 4707, que apura pagamento de R$ 40 milhões feitas pelo Grupo J&F a senadores do MDB durante as eleições de 2014 a pedido de Mantega. A contrapartida seria garantir a "unidade do PMDB em prol da candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff".

Segundo o delator Ricardo Saud, da J&F, os pagamentos foram feitos por meio de "simulação da prestação de serviços e emissão de notas fiscais fraudulentas, entregas em espécie e doações oficiais".

A operação quase levou à prisão de Dilma Rousseff, solicitada pela Polícia Federal e negada por Fachin. A ex-presidente classificou a ação como "estarrecedora" e "absurda" visto que se trata de um processo a qual ela não é investigada formalmente e nunca foi chamada a prestar esclarecimentos.

Defesas

"O Ibope Inteligência esclarece que nunca emitiu notas fiscais falsas, nem recebeu qualquer tipo de propina das empresas do grupo JBS ou de qualquer outra empresa. O Ibope Inteligência foi contratado para realizar um projeto de pesquisas para monitoramento das eleições estaduais de Alagoas em 2014. Metade do valor foi pago pela campanha de Renan Filho e a outra metade foi pago pela J&F. Na época, a lei permitia que as empresas fizessem doações para campanhas políticas. O Ibope Inteligência desconhece qualquer tratativa da empresa doadora com o partido político, o candidato ou mesmo o senador Renan Calheiros. Trata-se simplesmente do pagamento por um serviço efetivamente prestado, conforme esclarecimentos já prestados ao Ministério Público Federal, Receita Federal e Policia Federal".

"Desde 2017, quando houve o Termo de Pré-Acordo de Colaboração Premiada assinado por Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista e Ricardo Saud com a Procuradoria-Geral da União, disponibilizamos em nosso site, para a consulta de todos os brasileiros, o relatório com todas as notas fiscais mencionadas nesse Termo".

O advogado Luís Henrique Machado, que defende o Renan Calheiros e o governador Renan Filho, também se manifestou. "Todas as prestações de serviços contratadas nas eleições de 2014 foram pagas pelo MDB, inclusive do Ibope, constando as respectivas notas fiscais, contratos e aprovação das contas pelo tribunal", disse.

O Spotify divulgou nesta sexta-feira (1º), uma pesquisa realizada dentro da plataforma sobre o consumo de podcasts no Brasil. De acordo com a companhia há um aumento de 21%, mensal, no número de ouvintes do formato desde janeiro de 2018 - apenas em seu serviço de streaming. Mas ele não está sozinho. Outra plataforma que também endossa o crescimento, cada vez maior, do consumo desse tipo de conteúdo é um de seus maiores concorrentes nacionais, o Deezer.

Dezenas de milhões de usuários transmitem conteúdo de podcast mensalmente em todo mundo e com a criação de mais programas e o crescente aumento do público, a tendência é que plataformas do gênero caiam cada vez mais na rotina dos brasileiros. A pesquisa divulgada pelo Deezer, feita entre usuários de plataformas de streaming, aponta que o consumo de podcasts no país subiu 67% este ano.

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Números

Realizado em julho, o estudo analisou respostas do Brasil, França e Alemanha, entre ouvintes de podcast em geral. A média de crescimento de uso do Brasil ficou 17% acima da soma entre os três países, que foi de 50%. A maioria dos entrevistados, correspondente a 47%, tinham entre 24 e 35 anos. Outros 25% tinham entre 35 e 45 anos, enquanto 17% possuíam mais de 45 e 11% correspondiam a jovens entre 16 e 24 anos. A pesquisa também revelou que entre os usuários brasileiros, 25% escuta mais de 1 hora de podcast por dia. Mas esses não foram os primeiros estudos sobre o aumento do consumo.

Nunca vi nem ouvi, eu só ouço falar

Apesar da crescente popularização do formato o Brasil possui 120 milhões de internautas em que, 32% deles - ou seja 38,4 milhões de pessoas - sequer sabem o que é um podcast. Os números foram divulgados pelo Ibope, em uma pesquisa que entrevistou duas mil pessoas entre os dias 15 e 18 de janeiro, com margem de erro de dois pontos percentuais. Existente há mais de 10 anos, o formato hoje contempla uma audiência de 40% da população brasileira, que já ouviu ou é ouvinte de algum programa de áudio pela internet.

O líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, Humberto Costa, repercutiu a pesquisa do Ibope que mostra uma queda em todos os níveis na avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo o levantamento divulgado nesta quinta-feira (27), a aprovação do governo caiu e chegou aos 32%, mesmo percentual dos que o rejeitam e consideram o seu mandato ruim ou péssimo. Na pesquisa anterior, aprovação era de 35%.

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"O governo Bolsonaro não conseguiu dar nenhuma resposta aos anseios da população. O desemprego só aumenta, a economia segue ladeira abaixo. Enquanto isso, vemos o governo perdido em disputas internas, em escândalos de corrupção. A baixa popularidade do presidente é o resultado da sua própria incompetência", escreveu o senador. 

Para Humberto, a queda na popularidade do governo também tem impactado nos resultados econômicos. "O que a gente vê é uma paralisia como nunca vimos antes. Com seis meses de governo, Bolsonaro conseguiu destruir a economia brasileira de uma maneira que levaremos anos para nos recuperar”, finalizou. 

A mais nova queda na avaliação do governo Jair Bolsonaro é resultado da sua incompetente e despreparada atuação à frente do Palácio do Planalto. A avaliação é do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Segundo levantamento realizado pelo Ibope e divulgado nesta quinta-feira (27), a aprovação do governo voltou a cair e chegou aos 32%, mesmo percentual dos que o rejeitam e consideram o seu mandato ruim ou péssimo. Na pesquisa anterior, aprovação era de 35%, e a reprovação, que subiu três pontos, de 27%. Esta é a pior avaliação da gestão Bolsonaro desde que o presidente assumiu. 

"O governo Bolsonaro não conseguiu dar nenhuma resposta aos anseios da população. O desemprego só aumenta, a economia segue ladeira abaixo. Enquanto isso, vemos o governo perdido em disputas internas, em escândalos de corrupção. A baixa popularidade do presidente é o resultado da sua própria incompetência", afirmou o senador. 

Ainda segundo o levantamento, a avaliação dos brasileiros sobre a maneira do presidente governar também piorou e os que desaprovam já são maioria, chegando a 48% da população. Na série histórica do Ibope, esta é a primeira vez em que o porcentual de entrevistados que desaprovam o governo Bolsonaro é maior do que a quantidade de pessoas que aprovam a gestão (46%).

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A confiança do brasileiro no governo também diminuiu e 51% dizem não confiar no governo, contra 46% que dizem confiar. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 26 de junho. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

Para Humberto, a queda na popularidade do governo também tem impactado nos resultados econômicos. Também nesta quinta-feira, o Banco Central reduziu sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2% para 0,8%. Na avaliação do próprio BC, o recuo dos indicadores de confiança de empresas e consumidores tem interferido negativamente e também é destaque o alto nível de ociosidade dos fatores de produção. 

"O que a gente vê é uma paralisia como nunca vimos antes. Com seis meses de governo, Bolsonaro conseguiu destruir a economia brasileira de uma maneira que levaremos anos para nos recuperar. É um governo que se preocupa demais com a tomada de três pinos, e de menos com a população, que segue sofrendo com os efeitos desastrosos desse desgoverno. Sem dúvida, Bolsonaro é o pior presidente da história deste país", afirmou Humberto.  

*Da Assessoria de Imprensa 

 

A Educação foi a área que mais pesou na queda da avaliação do governo Jair Bolsonaro entre abril e junho, mostra pesquisa feita pelo Ibope e divulgada nesta quinta-feira, 27, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O porcentual de pessoas que desaprova a atuação do governo no setor aumentou de 44% para 54% no período. A aprovação, por outro lado, caiu de 51% para 42%.

Para o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o bloqueio orçamentário nas universidades federais e as manifestações de rua em protesto contra o governo influenciaram a percepção das pessoas. "Uma das coisas que mais pesaram foi essa discussão em relação a verbas para educação trazida para as manifestações, que acabam chegando mais forte nos ouvidos da população", comentou Fonseca.

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A segurança pública continua sendo a área de atuação do governo com maior aprovação, de 54% (era 57% em abril). As supostas mensagens do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, divulgadas pelo site The Intercept Brasil não parecem ter impactado na avaliação, comentou o gerente da CNI. As áreas com maior desaprovação seguem sendo os impostos (61%) e a política de taxa de juros (59%) - que historicamente são alvos de críticas nas pesquisas do instituto.

As notícias mais lembradas pela população em junho, de acordo com a pesquisa, dizem respeito à reforma da Previdência (13%), ao decreto que flexibilizou a posse de arma de fogo em casa (10%) e à divulgação das supostas mensagens de Moro (8%). O Ibope não perguntou às pessoas, no entanto, se a percepção sobre as informações era positiva ou negativa.

O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 26 de junho. O levantamento anterior havia sido realizado de 12 a 15 de abril. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL), de fato, parece andar abalada. Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo CNI-Ibope mostra que os três indicadores que medem a popularidade do presidente registraram uma piora entre os meses de abril de junho deste ano.

Agora, 32% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo. O número é 5% maior do que os 27% de abril. Já os que avaliam o governo como ótimo ou bom caíram de 35% para 32%,

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A desaprovação na maneira de governar de Bolsonaro subiu de 40% para 48%, enquanto a aprovação recuou de 51% para 46%. Outro dado negativo para o presidente foi o da confiança. Ela também caiu de 51% para 46%. O índice dos que não confiam em Bolsonaro subiu de 45% para 51%.

Com relação às ações e políticas desenvolvidas pelo governo do presidente, a área que tem maior nível de insatisfação é a educação. O percentual dos que desaprovam a atuação do governo na pasta subiu de 44% para 54%. Já o número dos que aprovam caiu de 51% para 42%.

A queda na popularidade do presidente é maior entre as mulheres, entre os entrevistados com até a quarta série da educação fundamental, entre os brasileiros com menor renda familiar e entre os residentes nas regiões Norte/Centro-Oeste e Nordeste. 

A avaliação positiva (bom ou ótimo) do governo Jair Bolsonaro oscilou um ponto porcentual em abril (35%) em relação a março (34%), segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, 24, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A oscilação foi dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Com isso, Bolsonaro segue como o presidente com pior avaliação em início de primeiro mandato na série histórica.

Segundo o presidente do Ibope, Carlos Montenegro, a "empolgação" com o governo caiu em relação a janeiro, mas Bolsonaro segue bem aprovado entre seus eleitores. Desde o início do governo, o porcentual dos que consideram o governo bom ou ótimo caiu 14 pontos, de 49% para os atuais 35%.

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"No começo, ele ganhou uma gordura. Foi preservado pelo tempo que ficou no hospital, mas, com as confusões do governo, dos filhos, 'golden shower' e outras coisas, perdeu a gordura", disse. Para Montenegro, o crescimento do índice depende da economia e da geração de empregos.

A avaliação negativa (ruim ou péssimo) também oscilou na margem de erro, de 24% em março para 27% em abril - e também apresenta diferença considerável em comparação com o início da gestão, quando era de apenas 11%.

O governo é mais bem avaliado entre homens, moradores do Sul e pessoas com renda alta. Entre os sulistas, 44% avaliam o governo como bom ou ótimo. O Nordeste é a região com menor avaliação positiva: 25%.

Entre os homens, 38% o classificam como bom ou ótimo, contra 32% das mulheres. Dos que ganham mais de cinco salários, 45% avaliam o governo positivamente. Entre os que recebem até um salário, o índice é 27%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope, nesta quarta-feira (24), aponta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é aprovado por 35% dos entrevistados. O levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ouviu 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre os dias 12 e 15 de abril.

De acordo com os dados, 35% consideram o governo ótimo ou bom, 31% regular, 27% ruim ou péssimo e 7% não respondeu. Em março, o Ibope fez outra pesquisa. Nela a aprovação do governo Bolsonaro era de 34% e o mesmo percentual considerava regular. Já 24% considerava ruim ou péssimo e 8% não respondeu.

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A pesquisa divulgada nesta quarta também questionou os entrevistados sobre a maneira de governar do presidente. A forma como Bolsonaro conduz o país foi aprovada por 51% e desaprovada por 40%. Ainda foi aferida a confiança da população que respondeu ao Ibope tem do presidente: 51% disseram que confiam e 45% não confiam.

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, minimizou a redução na confiança dos brasileiros em relação ao presidente Jair Bolsonaro, que caiu 13 pontos porcentuais desde janeiro, segundo Ibope Inteligência divulgada quarta-feira, 20. Para Rêgo Barros, pesquisas são "fotografias de momento" e é natural o presidente enfrentar certa instabilidade para dar sequência ao seu projeto.

"Nós vamos analisar. Não obstante, pesquisas são fotografias de momento, e como são fotografias de momento, apenas nesse momento nós devemos qualificá-la. Nosso presidente tem um projeto, nosso presidente tem um pensamento claro, e eventualmente precisa enfrentar algumas vicissitudes para avançar e tornar o nosso país, tenho dito sempre isso, o país do presente, não mais o país do futuro", disse o porta-voz.

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De acordo com a pesquisa, 49% dos entrevistados disseram confiar no presidente, fração que era 55% em fevereiro e 62% em janeiro. Já a parcela dos que disseram desconfiar do presidente subiu 14 pontos, de 30% em janeiro para 44% em março. A pesquisa do Ibope foi realizada entre os dias 16 e 19 de março e ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

O Ibope também mostra que a forma como Bolsonaro governa o Brasil é aprovada por 51% dos entrevistados, queda de 16 pontos em relação a janeiro. Já a parcela dos que desaprovam a forma como o presidente governa o País passou de 21% no início do ano para 38%, um avanço de 17 pontos porcentuais.

A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro caiu novamente na passagem de fevereiro para março, segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência e divulgada na tarde desta quarta-feira, 20. De acordo com o levantamento, 34% dos brasileiros consideram boa ou ótima a atual gestão, contra 39% em fevereiro. Em relação ao levantamento de janeiro, a popularidade caiu 15 pontos porcentuais (49% para 34%).

De acordo com Ibope, em fevereiro, a fração dos brasileiros que consideram a gestão ruim ou péssima passou de 19% para 24%. Enquanto isso, a porcentagem dos que avaliaram como regular o governo passou de 30% para 39%. Em relação ao primeiro mês do ano, o número de descontentes com a atual gestão subiu cinco pontos (19% para 24%).

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A pesquisa do Ibope foi realizada entre os dias 16 e 19 de março e ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. Nesse levantamento, 8% dos entrevistados disseram não saber ou não responderam à pergunta.

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