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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou da alta 0,78% em abril para queda de 0,13% em maio, informou, nesta quinta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M de maio ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, entre queda de 0,17% e alta de 0,10%, e a queda foi maior que a mediana estimada, de retração de 0,04%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de alta de 0,79% em abril para queda de 0,65% em maio. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de elevação de 0,82% para alta de 0,68%. O INCC-M acelerou de 0,67% para 1,37%. A variação acumulada do IGP-M no ano até maio é de 3,22% e, em 12 meses, de 7,84%.

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A queda nos preços no atacado, tanto agropecuários quanto industriais, foi o que influenciou a forte desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de maio. Na leitura anunciada nesta sexta-feira (9) o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,28%, de alta de 0,80% em igual prévia de abril. Com o resultado, a prévia do IGP-M desacelerou de 0,72% para 0,06%, abaixo do piso das estimativas do mercado.

Os bens finais deram a maior contribuição para este comportamento do índice, já que a alta de 0,09% na primeira prévia de maio foi bem menor do que a elevação de 2,00% no mês anterior. A influência veio do subgrupo alimentos in natura, cujos preços caíram 1,70%, contra avanço de 9,27% em abril.

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As matérias-primas brutas, por sua vez, registraram recuo de 0,88% na primeira prévia de maio, intensificando a diminuição que havia sido de 0,02% no mês anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram minério de ferro (-1,93% para -6,27%), bovinos (3,59% para 0,05%) e aves (2,35% para -2,51%).

Apesar disso, alguns produtos evoluíram no sentido de impedir desaceleração ainda mais intensa, como café em grão (-3,06% para 7,43%), laranja (-13,85% para -3,96%) e soja em grão (-1,18% para 0,49%).

Os bens intermediários também tiveram queda de 0,13%, após subir 0,36% em abril. De acordo com a FGV, a contribuição para esta desaceleração veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (0,26% para -0,32%). A coleta de preços para a primeira prévia do IGP-M de maio ocorreu entre os dias 21 e 30 de abril.

A inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado. Os preços subiram 0,09% na primeira prévia do IGP-M de maio, após alta de 1,61% na primeira prévia de abril. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação industrial atacadista também teve desaceleração, registrando queda de 0,42% na leitura divulgada hoje, ante aumento de 0,50% na primeira prévia do IGP-M de abril.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,09% na primeira prévia de maio, em comparação com a alta de 2,00% em igual prévia do mês anterior.

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Os preços dos bens intermediários recuaram 0,13%, após subirem 0,36% em igual tipo de comparação. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram queda de 0,88% na primeira prévia de maio, em comparação com o recuo de 0,02% na primeira prévia do indicador de abril.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 1,67% em março para 0,78% em abril, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado de abril ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, entre 0,72% e 0,92, e ligeiramente abaixo da mediana de 0,80%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 2,20% em março para 0,79% em abril. Na mesma base de comparação, o IPC-M se manteve estável em 0,82%. O INCC-M acelerou de 0,22% para 0,67%. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses até abril é de 7,98%.

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A estiagem do início de 2014 deixou consequências maiores do que o esperado num primeiro momento, embora a seca "já tenha sido debelada", avaliou, nesta quarta-feira, 16, o superintendente adjunto de Inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Para ele, a intensidade foi determinante para que os índices de inflação registrassem recordes históricos. Divulgada hoje, a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de abril, de 0,83%, foi a maior para o mês desde 2004 (+0,98%).

"O primeiro movimento (de alta de preços) pode ser exagerado. Por preocupação, a compra é antecipada, o que eleva a demanda", exemplificou Quadros. Apesar disso, ele acrescentou que esse "exagero" foi localizado, principalmente em commodities, sem grandes dimensões para ter provocado os recordes.

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A soja é um exemplo de produto que tem passado por correções, após a constatação de que as perdas não haviam sido tão intensas. Os preços do grão no atacado caíram 1,47%, contra elevação de 4,25% na segunda prévia do IGP-M de março. Outras matérias-primas brutas, como café, têm beneficiado a inflação e contribuído para a desaceleração do índice.

Apesar disso, Quadros ressaltou que os preços das commodities não vão recuar tudo o que subiram ao longo deste ano. "Houve perda de safra, e a reposição será só no ano que vem", destacou.

Outra questão importante, de acordo com o superintendente, é que a desaceleração do IGP-M na segunda prévia de abril (de 1,41% em março) não foi generalizada. Carnes e outros produtos derivados da pecuária, como leite, ainda estão em aceleração no atacado. "E não é garantia de que tenha chegado ao limite. É possível que esteja gerando mais aumentos de custos, que vão chegar ao varejo", ressaltou Quadros.

Nos preços ao consumidor, hortaliças e legumes desaceleraram de 14,46% para 7,74%, já num primeiro sinal de arrefecimento dos produtos in natura. Apesar disso, os alimentos derivados de carne e leite, segundo o superintendente, devem demorar a seguir o mesmo comportamento.

"Por mais que tenha desaceleração (nos preços de carnes), voltar a cair será muito difícil", disse Quadros, lembrando que, além da estiagem, os preços de carnes são impulsionados pela alta na demanda externa.

A inflação agrícola desacelerou no atacado. Os preços dos produtos agropecuários subiram 1,99% na segunda prévia do IGP-M de abril, em comparação à alta de 5,13% apurada na segunda prévia do mesmo índice em março, informou nesta quarta-feira (16) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado subiram 0,49% na segunda prévia anunciada hoje, em comparação à alta de 0,69% em igual prévia de março.

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No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 2,25% na segunda prévia de abril, após subirem 1,74% na segunda prévia de março.

Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,30% na prévia em comparação à alta de 1,28% na segunda prévia do IGP-M de março. Os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 0,10%, em comparação à alta de 2,72%, na mesma base.

A segunda prévia do IGP-M de abril mostrou alta de 0,83%, contra 1,41% na segunda prévia de março. O resultado, anunciado nesta quarta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,63% e 0,98%, e se posicionou acima da mediana das expectativas (+0,76%).

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de abril. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 0,91% na prévia anunciada hoje, ante alta de 1,87% em igual prévia do mesmo índice em março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, teve alta de 0,76% na segunda prévia deste mês, em comparação ao aumento de 0,63% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,47%, após registrar elevação de 0,25% na mesma base.

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O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de abril, o IGP-M acumula altas de 3,40% no ano e de 8,03% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de março a 10 de abril.

Os juros futuros abriram com pressão de alta nesta sexta-feira (28), impulsionados pelo resultado acima do esperado do IGP-M de março. Pouco depois, porém, as taxas mais curtas se aproximaram dos ajustes, com os operadores esperando dados das contas públicas que serão divulgados nesta manhã e puxados para baixo pelo dólar. Já no trecho mais longo, há uma correção da recente devolução de prêmios.

O IGP-M, calculado pela FGV, saltou 1,67% em março ante fevereiro, superando o teto das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 1,65%, e marcando o maior nível desde julho de 2008, segundo levantamento do Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.

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Por volta das 9h25 a taxa do DI para julho de 2014 marcava 10,840%, exatamente no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 apontava 11,14%, também no ajuste na véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 registrava 12,30%, de 12,27%. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,66%, ante 12,63%.

Os investidores aguardam o resultado primário do setor público consolidado, que será divulgado às 10h30 pelo Banco Central. Segundo levantamento do AE Projeções, o resultado primário deve ir desde um déficit de R$ 1,5 bilhão a um superávit de R$ 2,5 bilhões, com mediana de zero. Na quinta-feira (27), o Tesouro informou que o governo central teve déficit de R$ 3,078 bilhões, dentro do intervalo esperado pelos analistas, mas um pouco melhor que a mediana das projeções, que apontava um rombo de R$ 4,5 bilhões.

Segundo um operador da mesa de renda fixa, o 0,25 ponto porcentual de alta na Selic em abril já está precificado, mas o mercado financeiro deve aguardar, principalmente na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do mês que vem, dicas sobre quão longo será o ciclo. "É a ata e o placar da decisão que vão sinalizar se os aumentos no juro seguirão ao longo de todo o ano de 2014", avalia. Ele lembra, contudo, que o Banco Central "cutucou", no documento, o desempenho das contas públicas, deixando a mensagem de que os juros não trabalham sozinhos.

Os alimentos no varejo ainda refletem apenas parte dos preços mais altos no atacado em função da seca, afirmou o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Mesmo assim, a alimentação ao consumidor acelerou de 0,13% para 0,99%, no âmbito da primeira prévia de março do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada nesta quarta-feira (12). Há chances, porém, de o grupo acelerar ainda mais, para uma taxa de pelo menos 1%, já nas próximas apurações do IGP, destacou Quadros.

Segundo o superintendente, a aceleração foi impulsionada por alimentação no domicílio, que tinha queda de 0,41% em igual prévia de fevereiro e passou a subir 1%. "É uma tremenda aceleração, e mais da metade disso tem a ver com hortaliças e legumes. O tomate, que vinha atipicamente bem comportado, voltou a subir", disse Quadros. A alta do tomate no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 19,46% na primeira prévia de março, após queda de 12,71% em igual apuração de fevereiro.

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Os laticínios também já sentiram o impacto da estiagem, que se somam ao período de entressafra. O leite longa vida subiu 1,47%, ante queda de 5,48% na apuração anterior. O efeito veio até com mais velocidade do que no atacado, onde o leite in natura acelerou, mas se manteve em queda (-3,45% para -2,16%).

Essas consequências já eram esperadas, segundo Quadros. Ainda assim, o efeito da seca no IPC é mais discreto, e há espaço para a aceleração de outros itens. "Pode ser que, no atacado, o efeito já esteja chegando ao limite. No varejo, os laticínios e, principalmente, as carnes devem inverter a tendência e acelerar. A carga sobre os alimentos processados ainda está crescendo", disse.

Quadros destacou que esse movimento, por se tratar de uma consequência do clima árido, não é generalizada. Além disso, os ganhos nos preços dos alimentos in natura, que transmitem com mais rapidez as altas do atacado, também chegam ao seu limite, na visão do superintendente. Nem por isso a Alimentação deve ter trégua. "São grandes as chances de ter alta de mais de 1% nos alimentos. A alta da soja ainda nem foi repassada", justificou.

Carne - O que preocupa, segundo ele, é o ciclo de alta nos preços da carne que está se desenhando. "Estamos em período de safra. Normalmente temos mais oferta, e os animais estão com mais peso. No entanto, o preço, em vez de cair ou estabilizar, está acelerando", alertou. Os bovinos tiveram alta de 2,42%, após subir 0,56% na primeira prévia de fevereiro.

Na visão de Quadros, a aceleração é consequência do aumento da demanda para exportação e do clima seco. "A estiagem acentuou o impacto que já viria (pela entressafra e pela demanda)", afirmou.

Ainda não há, segundo ele, nenhuma indicação de que a cadeia da carne já esteja repassando a alta dos preços. Nos bens finais, a carne bovina frigorificada chegou a desacelerar de 2,57% para 1,14%. Mas isso pode mudar nas próximas apurações. "As rações (derivadas da soja e do milho) já reagiram. No momento em que os custos da produção animal aceleram, as carnes também podem ficar mais caras", disse Quadros.

A queda mais intensa nos preços dos produtos agropecuários foi o principal impulso para a desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M registrou alta de 0,22%, depois de subir 0,37% em igual prévia de janeiro.

As maiores influências de baixa nos preços no atacado foram a soja em grão (-1,41% para -6,55%), o farelo de soja (-2,17% para -5,96%), leite in natura (-3,24% para -3,45%), ovos (7,81% para -5,53%) e aves (0,16% para -2,16%). Apesar disso, há itens que ainda influenciam no sentido de alta, como mandioca (-3,27% para 2,27%) e laranja (3,11% para 8,47%).

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Essa combinação também derrubou o indicador que mede os preços das matérias-primas brutas (-0,70%, ante 0,38% na primeira prévia de janeiro), a despeito da aceleração do minério de ferro (1,77% para 2,05% na prévia de fevereiro).

O índice referente a bens finais recuou de 0,16% para 0,03%, influenciado pelo subgrupo alimentos processados (0,61% para -0,69%). Já o índice correspondente aos bens intermediários acelerou para 0,67%, ante 0,59% na prévia do mês anterior. A principal contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,39% para 0,60%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou leve alta de 0,04%, após subir 0,38% na primeira prévia de janeiro.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,60% em dezembro para 0,48% em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira, 30. O resultado do IGP-M de janeiro ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, entre 0,40% e 0,57%, e abaixo da mediana de 0,50%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,63% em dezembro para 0,31% em janeiro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de 0,69% para 0,87%. O INCC-M acelerou de 0,22% para 0,70%. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses até janeiro é de 5,66%. (

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A desaceleração nos preços das matérias-primas brutas, em especial as agrícolas, foi a principal influência para que a taxa da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de janeiro fosse inferior ao resultado de igual período de dezembro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a prévia de hoje registrou alta de 0,46%, contra 0,54% na anterior.

A soja em grão registrou deflação de 3,74%, depois de subir 2,78% na segunda prévia de dezembro. Também desaceleraram leite in natura (-0,91% para -5,02%), farelo de soja (3,55 para -4,69), batata-inglesa (-1,66 para -16,61) e laranja (11,91% para 4,13%). No sentido contrário, aceleraram minério de ferro (0,59% para 1,84%), café (em grão) (4,32% para 10,19%) e bovinos (1,16% para 1,93%). Com essa combinação, o índice das matérias-primas brutas deixou para trás a alta de 1,28% na segunda prévia de dezembro para subir apenas 0,16%.

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Ainda nos preços ao atacado, os bens intermediários aceleraram na passagem do mês, de 0,40% para 0,64%. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a construção, com alta de 1,11%, depois de uma queda de 0,13%. Ainda captando os preços de um terço do mês de dezembro, esta prévia reflete parte do reajuste do diesel, mas já em sentido decrescente. O item subiu 2,27%, contra alta de 4,40% na segunda prévia de dezembro. Nos bens finais, o avanço de 0,08% para 0,25% teve origem no subgrupo de alimentos in natura. Depois de cair 3,50% no mês passado, essa cesta de itens diminuiu o ritmo de queda para -1,85% na segunda prévia de janeiro.

Com isso, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi o único, dentre os índices que compõem o IGP-M, a desacelerar na segunda prévia deste mês. O IPA subiu 0,36%, de 0,56% em igual período de dezembro

Consumidor e construção

O comportamento dos preços ao consumidor e da construção foi de aceleração na segunda prévia do IGP-M de janeiro, em sentido contrário ao indicador geral, que diminuiu o ritmo de alta (de 0,54% para 0,46%). A gasolina e o custo da mão de obra na construção foram as principais influências.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que subiu 0,73% contra 0,62% na segunda prévia de dezembro, o grupo Transportes acelerou de 0,51% para 1,07%, ainda repercutindo o reajuste dos combustíveis anunciado no fim de novembro. Essa influência é detectada porque a prévia captura preços de 21 de dezembro a 10 de janeiro. Assim, a gasolina subiu 2,52%, contra 1,58% na segunda prévia de dezembro.

Também avançaram os preços dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,89% para 1,56%), Alimentação (0,86% para 0,98%) e Despesas Diversas (0,73% para 1,04%). Para essas classes de despesa, os destaques foram cursos formais (0,00% para 3,14%), carnes bovinas (1,13% para 2,84%) e cigarros (1,06% para 2,12%), respectivamente.

Em contrapartida, desaceleraram os grupos: Habitação (0,49% para 0,37%), Vestuário (0,58% para 0,10%), Comunicação (0,32% para 0,05%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,46%).

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) acelerou de 0,26% para 0,53% na segunda prévia de janeiro. A principal influência veio do custo da mão de obra (0,28% para 0,74%). No índice que mede o preço de materiais, equipamentos e serviços, a alta foi de 0,29%, uma leve aceleração em relação a igual prévia do mês anterior, que foi de 0,26%.

FGV: IPA-M +0,36%; IPC-M +0,73%; INCC-M +0,53%.

A inflação agrícola desacelerou no atacado. Os preços dos produtos agropecuários caíram 0,45% na segunda prévia do IGP-M deste mês, em comparação com a alta de 0,86% apurada na segunda prévia do mesmo índice em dezembro. A informação foi divulgada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado tiveram aumento de 0,66% na segunda prévia anunciada hoje, em comparação com a alta de 0,45% na segunda prévia de dezembro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,25% na segunda prévia de janeiro, após subirem 0,08% na segunda prévia de dezembro.

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Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,64% na prévia divulgada hoje, em comparação com a alta de 0,40% na segunda prévia do IGP-M de dezembro.

Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 0,16% na segunda prévia de janeiro, em comparação com a alta de 1,28% na segunda prévia de dezembro.

Os preços no atacado e, em menor medida, ao consumidor foram os principais fatores que influenciaram a aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de janeiro. O indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,37%, contra 0,32% em igual prévia do mês de dezembro.

Devido ao período de apuração (21 a 31 de dezembro), o indicador ainda captou o reajuste dos combustíveis, anunciado pela Petrobras no fim de novembro e que impactou a inflação no último mês do ano. No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o diesel acelerou de 0,80% para uma alta de 2,27%, se firmando como uma das principais influências individuais.

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No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a gasolina também foi destaque, com alta de 4,05% na prévia de janeiro, contra leve elevação de 0,03% na primeira prévia de dezembro. Isso a colocou como a principal influência para a aceleração do índice. O etanol, que também teve seus preços reajustados no período, subiu 4,82%, ante 1,03%, e foi a segunda maior influência.

Produtos

No atacado, os preços dos produtos agrícolas cederam na passagem do mês. Com deflação de 0,12%, ante alta de 0,46% na primeira prévia de dezembro, o indicador foi ajudado pela soja e seus derivados, que entraram em campo negativo.

A soja em grão registrou queda de 1,41%, contra alta de 1,89% em igual prévia de dezembro. O farelo de soja caiu 2,17%, contra alta de 2,08%. Além disso, a batata-inglesa caiu 22,13% na primeira prévia de janeiro, enquanto o feijão em grão recuou 7,38%. Na primeira prévia de dezembro, suas taxas eram de +1,58% e de -9,62%, respectivamente.

Entre os produtos industriais, o minério de ferro subiu 1,77% e foi a principal influência do IPA. Na primeira prévia de dezembro, a commodity havia avançado 0,47%. Com isso, os produtos industriais tiveram elevação de 0,57%, contra alta de 0,19% na prévia de dezembro.

Consumidor

Devido ao aumento nos combustíveis, o grupo transportes acelerou de 0,16% para 1% na primeira prévia de janeiro. Mas a classe não foi a única a aumentar o ritmo de alta. Também acelerou o grupo saúde e cuidados pessoais (0,42% para 0,45%), puxado pelo preço dos medicamentos.

Em contrapartida, seis classes de despesa desaceleraram: educação, leitura e recreação (0,93% para 0,23%), vestuário (0,81% para 0,44%), comunicação (0,36% para 0,00%), alimentação (0,61% para 0,57%), despesas diversas (0,60% para 0,29%) e habitação (0,34% para 0,32%).

Construção

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) registrou elevação de 0,06%, contra 0,36%, mostrando descompressão nos preços puxada tanto pelos materiais, equipamentos e serviços (0,26% para 0,13%) quanto pelo custo da mão de obra (0,44% para zero).

A principal contribuição para a aceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em dezembro, apurado para a composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado nesta sexta-feira, 27, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), veio do grupo Transportes. De novembro para dezembro, o IPC avançou de 0,65% para 0,69%. No mesmo período, Transportes passou de 0,12% para 0,76%, puxado principalmente por gasolina (-0,41% para 2,11%) e etanol (0,40% para 2,58%).

No âmbito do IPC também foram registrados acréscimos nos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,65%), com destaque para passagem aérea (5,28% para 16,85%), e Alimentação (0,93% para 0,94%), com contribuição do item alimentação fora do domicílio (0,49% para 0,80%).

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Em contrapartida, apresentaram decréscimo nas taxas de variação os grupos Habitação (0,83% para 0,58%), Comunicação (0,88% para 0,22%), Despesas Diversas (0,89% para 0,68%) e Vestuário (0,76% para 0,69%). Em cada classe, as principais contribuições para esses movimentos partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (2,34% para 1,21%), tarifa de telefone móvel (1,32% para 0,63%), cigarros (1,50% para 1,12%) e calçados (0,44% para 0,36%), respectivamente.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, de 0,50%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens salão de beleza (0,43% para 1,41%) e medicamentos em geral (0,17% para 0,02%), nesta ordem.

As maiores influências positivas para o IPC-M em dezembro foram gasolina (-0,41% para 2,11%), aluguel residencial (0,88% para 1,11%), passagem aérea (5,28% para 16,85%), refeições em bares e restaurantes (0,45% para 0,55%) e tarifa de eletricidade residencial (2,34% para 1,21%).

Já a lista de maiores pressões negativas foi composta por leite tipo longa vida (-3,06% para -5,47%), feijão carioca (-4,19% para -8,21%), show musical (0,62% para -1,79%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,19% para -0,39%) e café em pó (0,04% para -1,11%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou de 0,27% em novembro para 0,22% em dezembro. O indicador relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,29% para 0,23%. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve variação de 0,21% em dezembro, após ter avançado 0,25% no mês anterior.

Entre as maiores pressões negativas do INCC-M em dezembro estão ferragens para esquadrias (0,53% para -0,21%), rodapé de madeira (0,83% para -0,82%), areia lavada (-0,51% para -0,27%), tubos e conexões de PVC (0,54% para -0,04%) e massa corrida para madeira (0,61% para -0,40%).

Os itens que mais influenciaram o índice de forma positiva foram ajudante especializado (0,26% para 0,24%), servente (0,31% para 0,21%), argamassa (0,40% para 0,61%), carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (0,21% para 0,22%) e pedreiro (0,26% para 0,20%).

A aceleração dos preços entre os bens finais e os produtos agrícolas, no atacado, e dos preços ao consumidor levaram a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de dezembro a indicar leve avanço. O indicador, divulgado nesta terça-feira, 10, Fundação Getulio Vargas, registrou alta de 0,32%, contra 0,30% na primeira prévia de novembro.

Nos bens finais, o subgrupo de alimentos in natura registrou queda menos intensa nesta prévia, com variação de -2,72%, ante -3,98% na primeira apuração de novembro. Isso ajudou a acelerar os preços dos bens finais, que tiveram leve alta de 0,02%, ante -0,22% na primeira prévia do mês passado.

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Nos produtos agrícolas, ganharam força os preços do café em grão (-6,06% para 2,07%), do milho em grão (0,07% para 4,29%) e da laranja (0,51% para 10,38%), além da soja (1,39% para 1,89%). Apesar disso, esses itens (que fazem parte do grupo de matérias-primas brutas) não conseguiram fazer frente a desacelerações importantes nos preços do minério de ferro (3,56% para 0,47%), cana-de-açúcar (0,52% para -1,45%) e suínos (7,43% para -2,57%). Com isso, as matérias-primas brutas tiveram variação de 0,81%, contra 1,09% na primeira prévia de novembro.

Os bens intermediários também desaceleraram para 0,03%, contra 0,11% na primeira prévia do mês passado, puxados pelos componentes para manufatura (0,28% para -0,01%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,47% na primeira prévia de dezembro. Em igual período do mês anterior, a taxa foi de 0,39%. Quatro das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,17% para 0,93%). Também aceleraram os grupos: Vestuário (0,42% para 0,81%), Despesas Diversas (0,13% para 0,60%) e Alimentação (0,55% para 0,61%).

Em contrapartida, duas classes de despesa perderam força nos preços: Habitação (0,47% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,42%). Os grupos Transportes e Comunicação repetiram as taxas de variação registradas na última apuração, 0,16% e 0,36%, respectivamente. Vale ressaltar a aceleração da gasolina (-0,41% para 0,03%), já no período pós-reajuste.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, na primeira prévia de dezembro, taxa de variação de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,15%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,26%, contra 0,32% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,44%, em dezembro. No mês anterior, este índice não registrou variação.

A primeira prévia do IGP-M de dezembro mostrou que o índice subiu 0,32%, ante alta de 0,30% na primeira prévia de novembro, divulgou, nesta terça-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,20% e 0,54%, com mediana das expectativas em 0,40%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de dezembro. O IPA-M subiu 0,26% em comparação à alta de 0,29% na primeira prévia de novembro; o IPC-M subiu 0,47% na prévia de hoje, após subir 0,39% na primeira prévia do mês passado; e o INCC-M subiu 0,36%, ante alta de 0,15% na primeira prévia de novembro.

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O IGP-M é muito usado no cálculo do reajuste dos aluguéis. Até a primeira prévia de dezembro, o índice acumula aumento de 5,22% no ano e de 5,22% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de dezembro foi do dia 21 a 30 de novembro.

Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou de 1,09% para 0,17%. Houve desaceleração nas variações relativas às três etapas da cadeia produtiva.

Contribuiu para o resultado do IPA o forte decréscimo do indicador de Matérias-Primas Brutas, que passou de 1,95% para 0,60% no período. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens minério de ferro (6,81% para 2,06%), aves (3,27% para -6,16%) e bovinos (3,80% para 0,75%). Contudo, foram registradas acelerações em itens como soja em grão (0,60% para 2,53%), milho em grão (-2,53% para 2,34%) e pedra britada (-1,96% para -0,03%).

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O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA apresentou deflação, saindo de 0,70% em outubro para -0,06% em novembro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, com decréscimo de 1,04% para 0,01%. Vale ressaltar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,08%, ante 0,73% em outubro.

O índice relativo a Bens Finais caiu de 0,76%% para 0,02%. A desaceleração foi impulsionada pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 2,25% para 0,51%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,28%, ante 1,22% em outubro.

Influências

As maiores influências negativas no IPA de novembro se referem às aves (3,27% para -6,16%), ovos (-7,08% para -8,86%), café em grão (-8,86% para -9,81%), trigo (0,70% para -9,06%) e farelo de soja (2,33% para -1,18%).

Já as principais influências positivas vieram da soja em grão (0,60% para 2,53%), do minério de ferro (6,81% para 2,06%), tomate (25,47% para 24,18%), suínos (10,72% para 6,32%) e milho em grão (-2,53% para 2,34%).

Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou de 2,11% para 1,09%, com contribuição do índice de matérias-primas Brutas (de 4,21% para 1,95% no período). No estágio inicial da produção, foram apurados recuos nas variações de soja em grão (de 10,78% para 0,60%), aves (de 10,81% para 3,27%) e leite in natura (de 3,81% para 0,90%). Foram, contudo, registradas acelerações em minério de ferro (de 3,53% para 6,81%), bovinos (de 0,93% para 3,80%) e mandioca (de -3,43% para -0,11%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também desacelerou, ao sair de 2,20% em setembro para 0,70% em outubro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura - sua taxa passou de 3,06% para 1,04%. O índice de Bens Intermediários (ex), com exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 0,73% em outubro contra 2,40% em setembro.

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Nas três etapas de produção, o único índice que apresentou aceleração em outubro foi o relativo a Bens Finais (de 0,28% para 0,76%), puxado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -5,61% para -2,58%. O índice Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, passou de 1,08% para 1,22%.

Entre as maiores influências positivas no IPA de outubro estão minério de ferro (de 3,53% em setembro para 6,81%), bovinos (de 0,93% para 3,80%), carne bovina (de 1,72% para 4,27%), aves abatidas e frigorificadas (de 5,75% para 5,53%) e suínos (de 13,37% para 10,72%).

Já na lista de maiores influências negativas estão café em grão (de -4,84% para -8,86%), ovos (de 0,29% para -7,08%), milho em grão (de 1,31% para -2,53%), adubos e fertilizantes compostos (de 0,31% para -4,14%) e mamão (de 17,45% para -15,90%).

Os preços no atacado perderam força na primeira prévia do IGP-M de outubro, influenciados por desacelerações dos preços das matérias-primas brutas e dos bens intermediários. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,14% na leitura deste mês, ante 1,42% na primeira prévia do indicador de setembro.

O alívio no grupo de matérias-primas brutas veio das reduções no ritmo de alta da soja em grão (de 9,72% na prévia de setembro para 0,01%), do leite in natura (de 4,31% para 0,59%) e da laranja (de 19,67% para 3,92%). Esses itens conseguiram, em alguma medida, compensar os avanços observados no minério de ferro (2,79% para 6,64%), bovinos (-0,28% para 2,65%) e mandioca (-4,01% para 0,23%).

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Nos bens intermediários, a desaceleração no subgrupo de suprimentos (de -0,08% para -1,03%) foi o que permitiu que a taxa arrefecesse, de 1,44% na primeira prévia de setembro para 1,21% na primeira prévia de outubro. Dentro do IPA, a única categoria que ampliou a alta foi a de bens finais, com alta de 0,61% ante -0,16% na prévia anterior. O subgrupo de alimentos processados foi o principal impulso para esse movimento, com avanço de 2,93% ante 1,13% na prévia anterior.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o desempenho das classes de despesa foi equilibrado, com quatro apresentando acréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo vestuário, passando de -0,11% na primeira prévia de setembro para +0,83% na leitura anunciada hoje. Também avançaram, no período, os grupos habitação (de 0,38% para 0,46%), comunicação (de -0,12% para 0,15%) e transportes (-0,18% para -0,12%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram móveis para residência (de 0,09% para 1,18%), tarifa de telefone móvel (de -0,59% para 0,22%) e automóvel novo (de -0,42% para 0,24%), respectivamente. As passagens aéreas, que já vinham de alta de 4,56% na primeira prévia de setembro, aceleraram para 9,92% na primeira prévia de outubro. Já as tarifas de ônibus urbano saíram de alta de 0,70% para queda de 0,70%, no mesmo tipo de comparação. Em contrapartida, outras quatro classes de despesa desaceleraram: alimentação (de 0,21% na primeira prévia de setembro para 0,14% na primeira prévia de outubro), saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,28%), educação, leitura e recreação (de 0,52% para 0,44%) e despesas diversas (0,31% para 0,08%).

Nestes grupos, destacam-se os itens laticínios (de 1,26% para -0,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 0,06%), hotel (de 1,43% para 0,09%) e clínica veterinária (de 1,25% para 0,12%), nesta ordem.

Por fim, no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,73%, uma leve aceleração ante a prévia anterior, quando o índice avançou 0,70%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

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