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Ao publicar suas metas globais para o ano de 2021, no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 11, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) causou dúvidas entre os estudantes. Na publicação, o Inep indica somente o “planejamento e preparação técnica do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”, deixando de lado informações a respeito da aplicação em si da prova, fato que levou alguns candidatos a pensarem que o Exame seria realizado apenas em 2022. Entretanto, em nota enviada ao LeiaJá, a autarquia alegou que trabalha para que a prova ocorra ainda neste ano.

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Imagem - Reprodução/Diário Oficial da União do dia 11 de maio de 2021

“O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) trabalham para realizar o Enem em 2021”, informou o Inep ao LeiaJá, por meio da sua assessoria de comunicação.

O Instituto endossa seu argumento ao mencionar que o edital para os pedidos de isenção da taxa de inscrição já está disponível. Os pedidos serão iniciados no dia 17 deste mês. Até o momento, porém, o Inep não publicou informações sobre o cronograma de inscrições e provas do Enem 2021.

Nas redes sociais, candidatos demonstram insatisfação com a falta de definições acerca do Exame. “Vai ter Enem em 2021?”, questiona uma internauta, em postagem do Instituto no Instagram nesta quinta-feira (13). “Precisamos de uma resposta urgente!”, cobra outro candidato.

O MEC informou, no começo de maio, que o Enem 2021 deverá ser realizado no fim deste ano. A pasta chegou a solicitar ao Ministério da Saúde vacinação contra a Covid-19 para colaboradores que atuam no planejamento de aplicação da prova.

Colaborou Ruan Reis

Alegando que não está em discussão a “alteração de competência atribuída”, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota, na noite dessa sexta-feira (30). No texto, a entidade garante que está se fortalecendo por meio de “valorização dos seus profissionais”, apesar de servidores e ex-ministros da Educação publicarem cartas denunciando sucessivas trocas no comando do Inep. Também entrou em pauta a versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na nota dessa sexta-feira, o Inep ainda garantiu que não está sendo debatido o cancelamento de aplicação das avaliações já promovidas pela autarquia, principalmente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Porém, o órgão reconhece que a prova implica na presença física em sala de aula de milhares de alunos dos ensinos fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, o que se mostraria inviável diante da pandemia da Covid-19. Segundo o Inep, “maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas”.

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O Instituto diz, ainda, que estudos produzidos por técnicos recomendaram a não ampliação do Saeb para todos os anos e séries dos níveis fundamental e médio. Além disso, de acordo com o Inep, os estudos orientam a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado.

Sobre o Enem tradicional – versão impressa e modelo digital -, o Inep garantiu que a prova está sendo “cuidadosamente” planejada. “As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame”, informou a autarquia. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que exerce a coordenação das avaliações de sua competência em articulação com o Ministério da Educação (MEC), garantindo, assim, o devido alinhamento da etapa de avaliação com o planejamento e a execução das políticas públicas educacionais. Não está em discussão nenhuma alteração de competência atribuída ao Inep, mas sim o seu fortalecimento institucional por meio de ações de valorização dos profissionais que lá trabalham e de suas carreiras.

O Inep esclarece ainda que não está em discussão o cancelamento da aplicação de nenhuma avaliação conduzida pela Autarquia, em especial, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). No caso do Saeb previsto para 2021, está em análise a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado. O modelo atualmente vigente foi concebido em descompasso com a realidade da pandemia no País. A aplicação do Saeb neste ano, ainda que de maneira amostral, dependerá da presença física em sala de aula de milhares de estudantes do ensino fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, sendo que a maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas. Superar o cenário de incertezas é o maior desafio para a realização do Saeb em 2021 e, para tanto, o MEC está em diálogo com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), entre outros. Estudos produzidos por técnicos do Inep recomendam a continuidade do alinhamento dos instrumentos do Saeb à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a não ampliação da aplicação das provas para todos anos e séries do ensino fundamental e médio e a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A reformulação do Saeb anunciada pela gestão anterior foi feita à revelia das recomendações técnicas dos pesquisadores do Inep. A divergência entre a gestão anterior e a equipe técnica na concepção do chamado “Novo Saeb” fica evidente nas notas técnicas produzidas sobre o tema. Além disso, o modelo da gestão anterior foi definido em total desacordo com a previsão orçamentária para 2021, e, por ser anual e censitário, sua realização foi estimada em R$ 1.011.384.950,00, em 2021, chegando a R$ 5,1 bilhões, em 2027, quando de sua realização plena. O Saeb 2019 custou R$ 241,1 milhões e os dados obtidos atenderam plenamente às necessidades dessa importante série histórica. Dessa forma, o modelo de aplicação do novo Saeb está sendo discutido pelos técnicos especialistas da Autarquia, com representantes das secretarias finalísticas do MEC de forma a tornar viável a sua realização.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por fazer parte do plano de metas para o desenvolvimento da educação brasileira e possuir papel estratégico, o MEC entende que é preciso estabelecer metas educacionais, especialmente pedagógicas, motivo pelo qual a coordenação do trabalho foi para a Secretaria de Educação Básica do ministério. O estudo já desenvolvido tanto pelo Grupo de Trabalho Novo Ideb quanto pelas equipes técnicas do Inep será aproveitado pela nova equipe e subsidiará as ações que serão coordenadas pelo MEC. O corpo técnico da Autarquia participará das análises. O Inep prestará a assessoria técnica e estratégica para que o MEC cuide do desenvolvimento de políticas educacionais a partir das evidências do Ideb.

De forma inédita, o Censo Escolar da Educação Básica e o Censo da Educação Superior estão coletando informações inéditas para identificar como as escolas e as instituições de educação superior responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. Trata-se de um conjunto de perguntas adicionais que deverão ser respondidas pelo gestor da escola e das instituições, com o objetivo de levantar informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas e instituições de ensino superior para lidar com os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 no Brasil. O resultado da pesquisa subsidiará a elaboração de estratégias e políticas para lidar com a excepcionalidade causada pela pandemia e enfrentar as consequências da crise sanitária no ensino e na aprendizagem. O Enem está sendo cuidadosamente planejado a fim de garantir uma aplicação com segurança para os participantes, visto que o ano de 2021 ainda será marcado pela presença da pandemia de COVID-19. As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame.

O MEC está pleiteando a recomposição orçamentária para assegurar a realização da integralidade das ações programadas para 2021. O Inep está inserido nesse contexto, a fim de que possa ser assegurado o cumprimento de sua missão institucional, que é produzir conhecimento científico e informações oficiais para o aprimoramento das políticas públicas educacionais, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do País.

Eleito com uma coligação composta por 21 partidos, o governador Paulo Câmara (PSB) não deve ter a mesma adesão para a disputa eleitoral de outubro, quando tentará a reeleição. Da aliança firmada em 2014, cinco legendas já deixaram a Frente Popular de Pernambuco - PV, Podemos (antes PTN), PSDB, DEM e PRTB - , além da Rede Sustentabilidade que recebeu o registro da Justiça Eleitoral depois daquele pleito, mas já apoiava o palanque pessebista. 

Um sétimo partido também pode desembarcar do grupo aliado a qualquer momento: o MDB. A saída deste, porém, deve ser ainda mais sentida pois ocupa o posto de maior legenda de sustentação da base governista, depois do próprio PSB. 

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O desfalque pode acontecer porque parte da sigla, liderada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), defende uma participação protagonista na disputa eleitoral e o senador já se colocou como pré-candidato ao governo, entretanto para que se concretize ele terá que vencer uma briga judicial que enfrenta contra o atual vice-governador e presidente do MDB-PE, Raul Henry, que defende a continuidade na Frente Popular. 

Mesmo assim, Paulo Câmara ainda ostenta um grupo com 17 legendas (PCdoB/PSB/PTC/PRP/PR/PSD/PPS/SD/PPL/PHS/PSDC/PROS/PP/PEN/PSL/ PDT/PSC), a maior frente, até agora, para a corrida eleitoral. Dentre eles, PSC e PP também são incertos, pleiteiam vaga na majoritária e vêm se articulando tanto com o governador quanto com a oposição. Os dois partidos desejam postular o Senado com o deputado estadual André Ferreira e o deputado federal Eduardo da Fonte, respectivamente.

Perdas naturais 

O desembarque dos partidos da base aliada durante os últimos três anos e um mês, foi considerado natural pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

”Fizemos uma maior aliança em 2014, ou seja, é natural que dentro do processo, até porque cada partido tem suas estratégias e aspirações, tenha aqui a acolá alguma decepção. Não gostaríamos que isso acontecesse, gostaríamos de ter a aliança renovada, mas sabemos que nem sempre isso é possível. Dentro do universo de 21 partidos você perder alguns é natural, mas vamos lutar ainda. Tem tempo para isso”, garantiu.

O pensamento foi comungado pelo cientista político Elton Gomes que avaliou a situação pré-eleitoral do governador. “Em todo o processo de coalisão acontece o que muitas vezes chamamos de fadiga material, passado quatro anos de Paulo Câmara, que não tem mais a figura do líder Eduardo Campos, é natural que você tenha distensões”, considerou. “Esse racha envolvendo o PMDB é o principal, partido que tem o vice e abriu brecha para muitas dissidências”, completou.

De acordo com Gomes, além da aliança, ter a máquina pública nas mãos pesará muito na disputa. 

“A Frente Popular ainda muito potente, mas tem muita rachadura… Apesar desse racha o PSB e as demais agremiações que dão sustentação a Paulo Câmara continuarão com um exército de deputados e candidatos que vão pedir votos para o governador que tem vantagem diante da oposição pelo tamanho da aliança e a máquina nas mãos. Dos últimos governadores, apenas um não foi reeleito, o Mendonça Filho”, lembrou.

Paulo Câmara tem até agosto, quando registrará a candidatura, para manter ou conquistar novos partidos para a Frente Popular. A expectativa, nos bastidores, é de que mesmo com as perdas e o possível desembarque do MDB, o PT, antigo aliado do PSB, retorne a base de sustentação do governo e amplie o leque do pessebista com a adesão de movimentos populares que militam com a legenda petista. 

A quatro dias da data limite definida pela Justiça Eleitoral para os partidos definirem seus candidatos aos cargos a presidente e vice-presidente da República ou que nomes vão defender no pleito de outubro, mais de dez partidos ainda vão realizar suas convenções nacionais. Indicações do partido para candidatos a governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputados federais, estaduais e distritais também precisam ser definidos nesse período.

No último dia de prazo, na segunda-feira (30), o Democratas (DEM) se reúne no Hotel Gran Bittar, em Brasília. Na convenção do partido, tucanos aliados históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB, já confirmaram presença ao lado do presidente nacional do DEM , senador José Agripino (RN), do prefeito de Salvador, ACM Neto e do líder na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).

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Hoje, o PRP deve anunciar o resultado da votação na convenção nacional que ocorre na sede do partido, em São José do Rio Preto (SP). Amanhã (27) será a vez do PTB que marcou convenção nacional em Salvador. A Executiva Nacional do partido já anunciou no último sábado (21) que vai integrar a aliança em favor do candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves. Também amanhã o PRB reunirá os convencionais na sede do partido em São Paulo e o PCdoB, em Brasília. Este último deve reiteirar o apoio ao atual governo e a expectativa é de que a presidenta Dilma Rousseff que tem participado das reuniões de todos os partidos que declararam apoio à sua reeleição ao lado do vice Michel Temer vá ao encontro, no auditório da Câmara dos Deputados.

Sábado (28), será a vez do PSB oficializar as candidaturas do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e da ex-senadora Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O encontro será conjunto com PPS, Rede, PPL e PHS, que também apoiam a chapa Campos e Marina.

As convenções nacionais do PTC e PSDC ocorrem no domingo (29), em Salvador e na cidade de Paraíso, em São Paulo, respectivamente. Após o período de convenções os candidatos, os partidos políticos e coligações têm até 5 de julho para pedir o registro para as eleições de outubro.

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