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Vinte e seis motocicletas foram apreendidas neste sábado (15), durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação aconteceu na BR 104, em Toritama, no Agreste de Pernambuco. Falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o não uso do capacete, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) atrasado e ausência de retrovisores estavam entre as irregularidades encontradas. 

Os motociclistas foram autuados por infrações médias e gravíssimas, que variam de R$130,16 a R$ 880,41. Os veículos foram encaminhados para Caruaru e serão liberados após a devida regularização.

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De acordo com a PRF, a ação tem o objetivo de coibir irregularidades no uso de motos e evitar acidentes causados pela imprudência na condução dos veículos. Os policiais realizaram o comando de fiscalização com o apoio do Grupo de Motociclismo da PRF,  em frente ao pátio da feira do município.

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Há um mês, o professor de biologia Ismael Teixeira entrou em contato com a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) para denunciar um crime ambiental na praia de Muro Alto, no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. Sem a devida atenção do órgão - mesmo diante da gravidade das imagens - ele resolveu procurar o LeiaJa.com para mostrar como uma grande área de restinga (vegetação que protege a região litorânea) está sendo desmatada 'debaixo do nariz' da CPRH, que inclusive tem placas instaladas no local.

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“Estava na praia quando percebi a ilegalidade que, inclusive, tinha uma placa da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) informando que era ‘proibido danificar a vegetação em recuperação’. Como cidadão preocupado com o meio ambiente e conhecedor da área, sei da gravidade e por isso resolvi fazer a denúncia”, explica Teixeira. 

Segundo o professor, o local onde ocorreu o desmatamento e aterro da restinga trata-se de área de recomposição ambiental, como descrito em placa de aviso afixada no local pelo órgão de fiscalização. Ao entrar em contato com a CPRH para saber como fazer a denúncia, Ismael Teixeira foi surpreendido pela falta de interesse do órgão. O docente insistiu e resolveu se dirigir pessoalmente à sede da CPRH, no Recife. “Eu passei mais de duas horas esperando o ouvidor para fazer a denúncia. Depois de feita, tenho entrado em contato constantemente com o órgão, mas até agora nenhuma medida foi tomada”, explicou.

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A denúncia foi feita no dia 2 de fevereiro, mas, segundo o professor, os documentos e as imagens já rodaram pela Diretoria Florestal, pelo setor de Fiscalização e depois seguiu para a Unidade de Gerenciamento Costeiro (UGC). Até o momento, nada foi feito e o desmatamento continua acontecendo.

No último dia 21, quando Teixeira entrou em contato mais uma vez com a CPRH, foi informado que uma equipe teria sido enviada ao local para uma fiscalização. A pessoa que o atendeu disse que "como não havia ninguém, não pôde autuar a infração". O órgão ainda afirmou que teria solicitado à Prefeitura de Ipojuca auxílio na fiscalização.

O LeiaJa.com procurou a Prefeitura de Ipojuca, através da Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano do município, e a informação obtida é de que o órgão não tem conhecimento sobre o caso. “Isso é muito grave. Fiz a denúncia em caráter de urgência, ligo frequentemente para saber o andamento do processo, mas o que vejo é que não há qualquer movimentação do órgão sobre o fato", desabafou Teixeira.

 

Uma empresa baiana criou um serviço gratuito e online de defesa de multas de trânsito. O sistema permite que o motorista multado preencha um formulário informando os dados da infração, do condutor, veículo e a justificativa para o cancelamento da penalidade. Desde novembro de 2016, as multas cobradas por infrações de trânsito tiveram um aumento de 53% a 66% no valor cobrado. 

O site oficial da empresa Defesa e Recursos explica que o objetivo da iniciativa é de prover ao cidadão a possibilidade de se defender frente a infrações aplicadas injustamente. Após o condutor do veículo preencher os dados, o sistema gera uma defesa pronta para ser impressa, assinada pelo cidadão e enviada ao Detran.

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De acordo com Albert Moreira, sócio-fundador do site Defesa e Recursos, os modelos de defesa foram construídos a partir de um estudo da resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e do direito administrativo. Dados do site oficial da empresa revelam que já foram geradas mais de 40 mil defesas desde a criação do sistema.

Ele orienta que a pessoa multada leve a defesa gerada pelo sistema juntamente com as cópias da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e do documento do carro. “Se você precisou passar o sinal vermelho porque corria o risco de ser assaltado. Na hora de questionar a multa é preciso levar também o BO do caso”, esclarece.

A cobrança da multa e dos pontos de habilitação é suspensa, assim que a defesa for apresentada junto ao órgão de trânsito. “Outra razão importante para recorrer é que a penalidade, caso não se ganhe o recurso, só será imposta após o julgamento em todas as instâncias, adiando o pagamento e a imposição dos pontos”, disse.

A partir de desta terça-feira (1º), as multas por infração de trânsito ficarão mais caras em todo o país. As regras mais rígidas para o Código de Trânsito foram estabelecidas pela Lei n.º 13.281 , sancionada em maio deste ano. Segundo o Ministério das Cidades, desde o ano 2000 as multas não eram reajustadas.

A infração gravíssima, que antes tinha multa de R$ 191,54, passará a ter o valor de R$ 293,47. Já as multas por infração grave passarão para R$ 195,23 - anteriormente o valor era R$ 127,69. Para a infração média, as multas passarão de R$ 85,13 para R$ 130,16. As infrações leves, que antes tinham multa de R$ 53,20, passarão a valer R$ 88,38.

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A infração para quem for flagrado manuseando o telefone celular enquanto estiver ao volante, que atualmente é considerada média, passará a ser gravíssima. Com isso, o valor da multa subirá de R$ 130,16 para R$ 293,47.

De acordo com o Código de Trânsito, a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito deve ser aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. O Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito recebe, para a mesma finalidade, 5% da receita arrecadada com as multas.

Cinquentinha

Além do endurecimento das penalidades, a nova legislação prevê sanções para quem conduzir ciclomotores sem habilitação ou permissão na categoria A ou Autorização para Conduzir Ciclomotor. Não portar um dos documentos mencionados será caracterizado como infração gravíssima, com multa no valor de R$ 880,41, sete pontos na carteira e retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado.

A exigência de formação para conduzir as chamadas “cinquentinhas” já estava prevista na Resolução nº 572 do Denatran, com início da fiscalização em 1º de junho de 2016. Entretanto, a resolução não trazia as sanções em caso de descumprimento, que foram inseridas na lei que estabeleceu as modificações no Código de Trânsito. Como a aplicação dessas sanções está prevista somente para o dia 1º de novembro, quem já foi multado poderá recorrer.

O parlamento búlgaro aprovou nesta sexta-feira (30) uma lei que proíbe às muçulmanas usar o véu integral em público, para lutar contra o salafismo, uma doutrina islamita radical. Na Europa, apenas dois outros países, França e Bélgica, proibiram o uso do véu, o niqab, em público. Quem usar o véu está sujeita a uma multa de 100 euros na primeira vez e 750 euros a cada nova infração.

Historicamente, o niqab nunca foi usado pela minoria muçulmana búlgara até que apareceu há uns três anos no bairro de Pazardjik (centro), reduto do imã autoproclamado Ahmed Mussa, condenado por propaganda islamita radical. Desde então, a moda se expandiu.

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A Bulgária, majoritariamente ortodoxa, conta com 13% de muçulmanos, principalmente de origem turca.

Dezenas de trabalhadores sob o risco de um acidente de trânsito. Foi dessa forma que o LeiaJá flagrou, na manhã desta quarta-feira (14), um caminhão transportando na caçamba vários homens na Avenida Presidente Kennedy, uma das principais vias de Olinda. O detalhe é que o veículo pertence à Prefeitura da própria cidade, onde presta serviço para a Secretaria de Serviços Públicos. Veja o vídeo:

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De acordo com a presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-PE), Simíramis Queiroz, transportar pessoas em caçambas não é permitido, uma vez que o ato configura risco aos trabalhadores, além de infração. Ao LeiaJá, um homem que estava no caminhão informou que os trabalhadores são reenducandos do sistema prisional do Estado e que prestam serviços de reparo nas vias públicas de Olinda. O rapaz, que preferiu não se identificar, disse ainda que não havia, no momento, carro adequado para transportar os trabalhadores e por isso o caminhão caçamba virou alternativa.

Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Olinda informou que está investigando a denúncia. O órgão ainda informou que tomará as medidas necessárias para que o fato não aconteça novamente. 

A Operação Lei Seca em Pernambuco contabiliza uma redução de aproximadamente 22,5% no número de infrações e de cerca de 35% no número de crimes de trânsito em relação ao ano de sua implementação, 2012. Nesta terça-feira (1°), a operação completa quatro anos no estado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), por ano são registrados cerca de 40 mil feridos em acidentes, sendo mais de 70% motociclistas. Além disso, das 115.199 multas aplicadas por infrações variadas aos motoristas nesses quatro anos, 28.489 condutores foram autuados por cometerem infração por alcoolemia, como constatações de uso de bebida alcoólica, crimes e recusas ao teste do bafômetro. O bloqueio da Operação Lei Seca envolve profissionais da SES, Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e Polícia Militar (PM).

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Para o coordenador da Operação Lei Seca major Luciano Nunes, é possível notar uma mudança de postura dos pernambucanos.  "Desde que teve início, percebemos uma redução dos crimes por alcoolemia. Um comparativo das infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica constata uma diminuição”, avalia. Em 2012, foram 8613 infrações, enquanto em 2014 foram 6677. Considerando apenas crimes de trânsito, houve uma queda de 473 crimes - em 2012 - contra 308, no ano passado. A Operação Lei Seca ainda contabiliza uma redução nas recusas aos testes do bafômetro, saindo dos 7057 no ano de estreia para os 4775 de 2014.  

Acidentes e óbitos – Nos últimos quatro anos, o número de vítimas de acidente de trânsito se mantém nos 40 mil pessoas por ano. Conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde, foram atendidos 42.666 pacientes em 2012 vítimas de acidente de trânsito, dos quais 30.276 se machucaram em acidentes de moto. Em 2014, foram contabilizados 46.463, sendo 34.663 motociclistas. Comparando os mesmos anos, o número de óbitos também caiu, indo de 2088 para 1740. 

Números (de dezembro de 2011 a novembro de 2015)

Total de condutores abordados: 1.321.560 (1.158.228 do sexo masculino / 163.332 do sexo feminino)

Testes de alcoolemia: 1.340.735

Infração por alcoolemia: 28.489 (5.520 constatações, 1.384 crimes e 21.585 recusas)

Total de multas aplicadas: 115.199

Total de multas por alcoolemia: 28.489 (25%)

CNH recolhidas: 29.789

Veículos rebocados: 15.837

Multas por alcoolemia por ano

2011: 929 (dezembro)

2012: 8.613 

2013: 6.990

2014: 6.677 

2015: 5.280 (até novembro/2015)

Total: 28.489 multas

Número de crimes por ano

2011: 58

2012: 473

2013: 396

2014: 308

2015: 149 (até novembro/2015) 

Total: 1.384 crimes

Número de recusas ao teste do bafômetro por ano

2011: 701 (dezembro)

2012: 7.057 

2013: 5.096

2014: 4.775 

2015: 3.956  (até novembro/2015) 

Total: 21.585

Número de constatações por ano

2011: 170 (dezembro)

2012: 1.083 

2013: 1.498

2014: 1.594 

2015: 1.175 (até novembro/2015)

Total: 5.520

Número de acidentado geral e motocicleta

2012: 42.666 (geral) - 30.276 (moto) - 71%

2013: 42.333 (geral) - 30.433 (moto) - 71,9%           

2014: 46.463 (geral) - 34.663 (moto) - 74,6%

2015 (até setembro): 37. 047 (geral) - 28.434 (moto) - 76,8%

Com informações da assessoria

O Procon-PE divulgou, nesta sexta-feira (8), o balanço da fiscalização realizada durante toda esta semana no comércio voltado para o Dia das Mães. O resultado foi positivo para os consumidores: das mais de 60 fiscalizações realizadas, apenas dois autos de infração foram feitos.

De acordo com o gerente de fiscalização, Flávio Sotero, as duas irregularidades foram: cobrança de preços diferentes na venda em dinheiro e no cartão e a ausência de valores em algumas mercadorias. “Essa fiscalização provou que cada vez mais as lojas estão tentando cumprir o Código de Defesa do Consumidor”, diz.

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Durante as fiscalizações do Dia das Mães foram observados itens como a exposição do Código de Defesa do Consumidor (CDC) em local visível e acessível; cobranças de preços diferenciados para pagamento com cartão de crédito e débito; exigência de valor mínimo para o uso do cartão; ausência de preço ou demais informações dos produtos e embalagens danificadas ou sem data de validade.

Com informações da assessoria

Adeptos do jeitinho brasileiro, que costumam dar as famosas ‘carteiradas’, não ficarão nada contentes com a proposição apresentada pelo senador eleitor e deputado federal em exercício, Romário (PSB). Na última quarta-feira (26), o projeto de Lei (PL) foi apresentado pelo parlamentar sob a justificativa que todos são iguais perante a lei, portanto a concessão de benefícios pela apresentação da ‘carteirada’ fere a Constituição Federal. 

O deputado utilizou como exemplo o caso da agente da Lei Seca Luciana Silva, que foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais ao magistrado João Carlos de Souza Correa, após pará-lo em uma blitz e multá-lo por dirigir um veículo sem placa e sem documento. “A sociedade brasileira recebeu com muita indignação a notícia”, declarou o deputado. 

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O PL  que tramita sobre o número 8152/2014 propõe que a carteirada seja incluída no código penal com punição de até três anos de detenção, suspensão da função pública por até seis meses e perda de salários e vantagens. Será considerado infrator o agente público que utilizar o cargo ou função para não cumprir obrigação, obter vantagem ou privilégio indevido. A pena será agravada em um terço quando a infração for cometida por membros do Poder Judiciário, Ministério Público, do Congresso Nacional, por ministros, secretários, governador e até presidente da República.

O eleitor Paulo Campos divulgou na tarde deste domingo (5) de eleições um vídeo em que ele aparece filmando o momento de sua votação. O eleitor filma toda a ação, desde a escolha para Deputado Estadual até a votação para Presidente.

Paulo Campos optou por votar em Botafogo, candidato a Deputado Estadual pelo PDT. Em seguida escolheu para Deputado Federal Danilo Cabral do PSB. Para Senador, Governador e Presidência da República ele escolheu Fernando Bezerra, Paulo Câmara e Marina Silva, respectivamente. 

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"Meu compromisso com Botafogo e Danilo Cabral já está nas urnas, sucesso para os dois e principalmente pra o negão Botafogo. O voto é meu o país é democrático então eu mostro a quem quiser! BOTAFOGO pode comprar o palitó (sic) novo VC já é deputado estadual!", postou Paulo no Facebook.

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LEI

De acordo com o Artigo 91 da Lei 9.504, é proibido “portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação”, fazendo com que o eleitor seja obrigado a deixar o dispositivo com o mesário na hora de votar.

O registro também pode ser considerado "boca de urna", punível "com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período" e multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil, de acordo com o Artigo 39 da mesma lei.

Além disso, a pena para quem viola ou tenta violar o sigilo do voto, de acordo com o artigo 312 da Lei nº 4.737 do Código Eleitoral, é de até dois anos de prisão.

 

 

O Grupo de Fiscalização de Transporte da Polícia Rodoviária Federal (GTF-PRF) reteve 65 veículos por excesso de carga dos 207 fiscalizados no mês de setembro na Região Metropolitana do Recife (RMR). Além de infração média segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir um caminhão com sobrecarga também oferece risco para o motorista e para outros condutores das rodovias, além de reduzir a vida útil do asfalto.

O total de cargas apreendidas em setembro ultrapassou 700 toneladas. Em todo o ano de 2014, já foram retiradas de circulação das rodovias federais mais de 2,5 toneladas de sobrepeso. Se o motorista for flagrado em veículos de carga com sobrepeso recebe quatro pontos na carteira e paga R$ 85,13 sujeito a acréscimo de acordo com o excesso verificado.

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Com informações da assessoria

Mais de 15 mil condutores foram multados em Pernambuco somente este ano por dirigir falando ao celular. Com isso, o poder público cobrou mais de R$ 1,3 milhão, até o dia 19 de maio, aos motoristas que cometeram esta infração, que segundo o Código de Trânsito Brasileiro, é considerada média. Mas a prática é realmente perigosa? Este ato que parece banal põe em risco a vida de alguém? A resposta é sim.

“O uso do telefone celular enquanto dirigindo é extremamente perigoso no trânsito e pode levar a acidentes fatais. Há dados mostrando que uma grande parcela dos acidentes de trânsito, atualmente, deve-se ao fator humano (90-95%) e destes a maioria provocada pelo uso de telefones celular (50-60%)”.

A afirmação é do professor José Aparecido da Silva, Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), com Pós-doutorado em percepção e psicofísica pela Universidade da Califórnia (EUA), e autor de diversos artigos sobre o tema. Segundo ele, o motorista que fala ao telefone no trânsito tem sua capacidade de dirigir seriamente afetada. “Afeta a capacidade cognitiva e perceptual de atender aos estímulos relevantes ao ato de dirigir.  O nível envolve a redução das capacidades, habilidades cognitivas e sensoriais. Há competição entre as duas tarefas. O sistema visual não pode, devido à sua capacidade limitada, atender a dois estímulos apresentados simultaneamente”, explica.

Tramita desde 2010 na Câmara Federal um projeto de autoria do deputado Carlos Bezerra, do PMDB do Mato Grosso, que propõe que a infração seja mudada de média para gravíssima, o que implicaria um aumento no valor da multa e na quantidade de pontos na carteira do motorista que comete a irregularidade. No entanto, o projeto, que já foi alterado pelo deputado Edinho Bez (PMDB-SC), não deve ser apreciado até o final de 2014, segundo a assessoria de Bezerra.

Bez fez uma modificação na proposta do colega, que alterou o projeto, passando de gravíssima para grave. Além disso, sugere que o uso de fones de ouvido ou viva voz – sistema que alguns carros dispõe como item opcional de fábrica – sejam permitidos. Para o o professor da USP, um erro. “A literatura científica mostra que em ambos os tipos de uso do celular, viva-voz, manual ou auricular, provocam igualmente a mesma redução na capacidade sensorial em atender aos estímulos relevantes no trânsito. Não se trata de carga motora, mas sim de carga cognitiva. Seja viva voz, manual, fone de ouvido, todos sobrecarregam o sistema cognitivo e não o sistema motor.  A atenção não é melhorada quando se usam formas alternativas ao manual”, afirma.

O argumento do Deputado Bez seria que o uso do viva-voz seria semelhante à uma pessoa ao lado do motorista, o que José Aparecido contesta. “O uso do celular requer resposta ou atendimento imediato, o interlocutor está direta e imediatamente requerendo respostas que demandam rapidez, raciocínio, percepção, cognição, resolução de problemas, habilidade verbal e estas tarefas competem com aquelas de dirigir, tais como atender aos sinais trânsito, pedestres, outros veículos, tempo de reação para parar ao ver as luzes de freio do carro adiante, etc. O uso do radio ou alguém falando do lado não requer tais respostas e nem requerem respostas ou atendimento imediatos. São tarefas passivas. Embora o passageiro ao lado possa requerer alguma resposta do motorista, ele molda as perguntas ou a conversação em função do cenário de trânsito que ele vê que, em geral, idêntico àquele do motorista”, diz.

As outras funções dos celulares, como o uso de torpedos, mensagens ou internet, principalmente, as redes sociais, podem ser ainda mais perigosas. “Usar torpedos tem o mesmo impacto e com taxas de redução da atenção muitos maior. Porque neste caso o sistema motor, digitalizar ou usar o teclado consome mais atenção mesmo que os tipos sejam viva-voz (falar para responder) ou manual”, alerta o professor.

As campanhas educativas relativas à bebida e direção são várias. Os anúncios e até embalagens de cervejas, por exemplo, ganharam a frase “Se beber não dirija”. Para o professor, a infração de dirigir usando o celular deveria ser igualmente combatida. “O uso do celular é tão perigoso quanto dirigir no nível álcool usualmente permitido pelas leis brasileiras. Alias, é mais perigoso. É uma cegueira atentiva. As campanhas deveriam ser mais agressivas”, aconselha.

Outros assessórios que não são proibidos também podem se tornar um problema, pelos mesmos motivos. DVDs, televisores e até mesmo o GPS podem distrair o condutor. “Se requerem respostas dos motoristas podem se tornar mais perigosas que os celulares e álcool”, finaliza o especialista.

Fotos: Clélio Tomaz/LeiaJáImagens

Dilma Rousseff chegou no início da tarde deste sábado (21) ao Palácio da Alvorada, após cumprir agenda em Porto Alegre nesta sexta-feira. A presidente chegou ao palácio de helicóptero, acompanhada da filha, Paula, e do neto, Gabriel.

Ao chegar ao Alvorada, a presidente brincou com o neto, enquanto caminhava do heliponto para as instalações do palácio.

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A agenda de Dilma para a próxima semana prevê entrevista a emissoras de rádio do Rio Grande do Sul na segunda-feira, às 8h30. A presidente também vai gravar um pronunciamento de Natal, antes de viajar, na quinta-feira, para a Base Naval de Aratu, na Bahia, onde passará a virada de ano.

Dilma foi flagrada nesta sexta na capital gaúcha com o neto de três anos no colo, em vez de colocá-lo na "cadeirinha" - a infração é considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro. A presidente pediu desculpas pelo episódio na sua conta pessoal no microblog Twitter.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) foi condenada pela Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE) a pagar uma multa, no valor de R$ 174 mil, pela morte do advogado Davi Santiago de Lima Filho, 37 anos. O rapaz morreu eletrocutado em junho, ao encostar em um fio exposto no bairro de Setúbal, Zona Sul do Recife.

O coordenador de energia elétrica a ARPE, Hamilton Lins afirmou que o papel da agência é apenas verificar se o local estava em condições regulamentadas. “Nosso papel não é condenar ou não, a Celpe pela morte do rapaz, isso cabe somente à justiça. O Papel da ARPE é verificar se o local onde aconteceu o crime está ou não dentro das normas determinadas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)”.

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Lins explica ainda que o valor da infração é determinado pela ANEEL. “O ato de infração, que custará R$ 174 mil, é calculado encima do valor bruto do faturamento da empresa, 2% desse valor.” A Companhia solicitou à agência que o resultado do inquérito seja revisto. “A Celpe tem o direito de recorrer e já fez isso. Agora vamos analisar o que eles encaminharam e inclusive a diretoria deve participar disso”, pontuou.

Além da ARPE, a Celpe poderá recorrer em âmbito federal, solicitando um novo julgamento, desta vez, pela ANEEL. 

MPF - Em agosto, um procedimento foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF), contra a Celpe, em relação às 34 mortes ocorridas por choque elétrico em vias públicas em Pernambuco de 2011 a 2013. De acordo com o documento, assinado pelo subprocurador-geral da República, Antônio Fonseca, o MPF iniciou procedimento para averiguar causas do problema e indícios de responsabilidades. 

Somente em 2012, segundo o documento, 31 pessoas foram mortas por choque elétrico em vias públicas no Estado, o que rendeu à Celpe multa de R$ 3,1 milhões. O documento do MPF também afirma que “a responsabilização objetiva por morte decorrente de descargas elétricas não é novidade para a Celpe, que foi condenada a indenizar em R$ 250 mil à família de Marcelo Gomes da Silva, que também morreu em maio de 2005, em decorrência de choque”.  

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu nesta quarta-feira dois autos de infração contra o Grupo Anhanguera Educacional pela omissão de informações relevantes ou mesmo entrega de falsos dados para a análise do órgão, que aprovou as compras da Novatec e do Instituto Grande ABC pela companhia no início de 2013. Somados, os dois autos impõem multa de R$ 4 milhões.

De acordo com o conselheiro-relator do caso, Alessandro Octaviani, as empresas prestaram informações falsas sobre a participação da família Rodrigues no capital do grupo. Segundo Octaviani, os documentos apresentados pela Anhanguera não condiziam com a atual situação do professor Gabriel Mário Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi, e da filha dele Ângela Rodrigues, no comando dos negócios da empresa. Em janeiro, Mário Rodrigues vendeu os 49% que detinha da instituição à Laureate Education, dos Estados Unidos.

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Conforme o conselheiro-relator do caso no Cade, além das informações incorretas sobre a real participação societária de Mário Rodrigues no grupo, a defesa também alegou que ele não lidava mais diretamente com os negócios da companhia, o que teria sido desmentido até mesmo por notícias de jornais que o retrataram como o principal articulador das recentes compras realizadas pela Anhanguera no mercado educacional. Em abril, o grupo anunciou a fusão com a Kroton - que ainda será analisada pelo Cade - numa operação avaliada em R$ 5 bilhões que criará o maior grupo do setor no País, reunindo cerca de 1,2 milhão de alunos.

Recurso

Apesar de o grupo ainda não ter sido notificado pelo Cade, o vice-presidente jurídico do da Anhanguera, Khalil Kaddiff, adiantou nesta quarta-feira que a instituição recorrerá ao órgão antitruste e levará a questão até mesmo à Justiça, se necessário, para anular os autos de infração. "Vamos discutir até o final, iremos a todas as instâncias. Estamos muito tranquilos porque temos toda a documentação que prova que não houve má-fé e nem enganosidade na prestação das informações", afirmou.

Kaddiff reconheceu um erro na declaração preenchida de próprio punho por Mário Rodrigues, mas alegou que todos os demais documentos enviados pela Anhanguera ao Cade continham os dados corretos sobre a participação acionária dele. "Houve um erro formal na declaração individual, mas o grupo já havia entregado as informações corretas duas vezes antes disso. Não houve má-fé", completou.

Muitos condutores que enfrentaram as fortes chuvas que atingiram o Recife, na última sexta-feira (17), acabaram perdendo as placas dos veículos nos alagamentos. Conduzir sem qualquer um dos itens de identificação é considerado infração gravíssima (sete pontos na carteira), além de gerar multa de R$ 191,54 e apreensão do veículo. 

Para obter a novo produto é preciso procurar um dos pontos de atendimento do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e solicitar uma ordem de placa. O pagamento deste serviço é feito por boleto bancário exclusivamente em agências do Banco do Brasil.

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Após o pagamento, o proprietário pode se dirigir a uma casa especializada para confeccionar a nova placa. Informações sobre valores e a lista dos estabelecimentos autorizados podem ser consultadas no site do Detran-PE.

A Receita Federal vai realizar uma fiscalização nacional em pessoas físicas que tenham indícios de infrações praticadas pela Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF). Este ano, o procedimento será durante o mês de abril, quando mais de 7.300 fiscalizações serão iniciadas. O que corresponde um acréscimo de 12% em relação a 2012. 

No ano passado, a Receita Federal intimou, em Pernambuco, 6.563 pessoas físicas com indícios de infrações praticadas na DIRPF. Esta fiscalização gerou um valor de créditos tributários lançados (imposto + multa + juros), de mais de R$ 81 mil, resultando em uma média de R$ 12.342,78 por declaração. 

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Principais procedimentos de fiscalização:

a) Operações vinculadas à variação patrimonial a descoberto; 

b) Omissão de rendimento por profissionais liberais; 

c) Ganho de capital decorrente da alienação de bens imóveis; 

d) Atividade rural; 

e) Renda variável (operações em bolsa de valores); 

f) Sinais exteriores de riqueza. 

Os contribuintes que já declararam o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) poderão retificar as DIRPF, mesmo antes de receberem qualquer comunicação da Receita Federal, para evitar a aplicação de multa e crime de sonegação fiscal. Confira AQUI quais as consequências de não declarar o Imposto de Renda. 

A MMX Mineração e Metálicos informa que recebeu autos de infração (multa) da Receita Federal, referentes a Imposto de Renda (IR) Pessoa Jurídica e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), supostamente devidos no ano base de 2007, no valor de R$ 3,758 bilhões. "A MMX e os assessores jurídicos independentes da companhia consideram totalmente improcedentes as autuações recebidas, entendendo que, ao final do processo, deverão ser rejeitadas", informa a empresa em fato relevante.

A companhia acrescenta que apresentará, tempestivamente, impugnação administrativa, implicando suspensão da exigibilidade do crédito, conforme estabelece o Código Tributário Nacional, bem como utilizará todos os meios legais disponíveis em defesa de seus direitos.

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As autuações referem-se aos seguintes eventos, que teriam gerado supostos ganhos de capital, não reconhecidos pela MMX: a alienação de ações de emissão da Centennial Asset Participações Amapá e da Centennial Asset Participações Minas-Rio realizadas, em bolsa de valores, pelo fundo estrangeiro Centennial Asset Mining Fund, que, de acordo com a empresa em nada beneficiaram a MMX; e aumentos dos capitais sociais da MMX Minas-Rio Mineração e da LLX Minas-Rio Logística, subscritos e integralizados, com ágio, pela Anglo American Participações em Mineração. Segundo a companhia, estas últimas operações geraram "para a MMX apenas resultados não tributáveis de equivalência patrimonial".

Em um dos maiores acordos do gênero na história dos Estados Unidos, a Google concordou em pagar ao governo do país meio bilhão de dólares. A indenização é fruto da infração que a companhia cometeu ao permitir que farmácias canadenses utilizassem seu serviço de publicidade online para anunciar seus produtos – a importação de medicamentos prescritos é ilegal.

O valor da multa chama a atenção, mas não é só isso. Ao se verificar as circunstâncias do acordo, outras surpresas aparecem, principalmente quanto à admissões que a gigante fez em relação à sua postura no caso. Postura essa que vai de encontro com o seu mote: “Don't be evil” (algo como “não seja mau”). A seguir, quatro constatações que colocam dúvidas sobre o comportamento da Google.

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Ela já sabia
As farmácias canadenses que utilizaram o AdSense – a plataforma de publicidade da Google – estavam enviando ilegalmente drogas prescritas a cidadãos americanos. A principal fonte de renda da companhia vem desse tipo de propaganda: anúncios surgem de acordo com o que o usuário está buscando. Quanto maior o número de cliques, mais deve ser pago.

A questão é que é possível escolher também a região em que a publicidade será exibida – por exemplo, só a internautas brasileiros. Os estabelecimento canadenses, porém solicitaram que seus anúncios aparecessem apenas a quem fizesse pesquisas nos EUA. A Google sabia que “na maioria das circunstâncias, é ilegal o envio de drogas prescritas do Canadá aos Estados Unidos”, diz o acordo, e, não obstante, aceitou a condição, praticada desde 2003.

Suporte
Mesmo ciente da infração, a companhia de Mountain View “forneceu suporte técnico a algumas das farmácias, a fim de ajudá-las a otimizar seus anúncios, e a aprimorar a efetividade de seus portais”.

Reação
Quando a Google resolveu tomar uma atitude, ignorou o fato de que os estabelecimento já haviam descoberto uma maneira de driblar as restrições. Primeiros, elas configuravam o AdSense apenas para locais fora dos Estados Unidos. Depois, quanto aceitos, invertiam a opção.

“A companhia, apesar de ter sido notificada quanto às alterações, não tentou impedi-las. Só decidiu agir quando descobriu que uma investigação do governo já estava em curso”.

Lavando as mãos
Em seu serviço, a Google informa que a publicidade de produtos farmacêuticos seria acompanhada de perto. O que as empresas canadenses faziam? Evitavam termos referentes a esse setor, substituindo-os por outros ligados mais à área de saúde.

A gigante foi alertada quanto ao método, e, mais uma vez, só resolver investigar quando soube que o governo já em seu encalço.

Não seja mau?
Ainda hoje, a gigante das buscas se orgulha de sua imagem, como uma empresa que não é motivada tão somente pelo lucro. Ao admitir, porém, que trabalhou junto às farmácias que violavam as leis americanas, mostrou que não está tão distante da visão corporativa que diz não ter. Isso será um passivo com que terá de se preocupar no futuro, afirma Benjamin Edelman, professor assistente de administração na Escola de Negócios de Harvard, em Boston, EUA.

“Antes, quando a Google argumentava que era difícil identificar publicidade ilegal, infrações de marca ou desrespeito à propriedade intelectual, as pessoas só podiam se perguntar se a tarefa era tão árdua assim”, disse ao portal Beta News. “Agora nós sabemos: as dificuldades alegadas, por vezes, eram falsas. Por trás da cortina, os funcionários da empresa estavam encorajando e auxiliando as condutas que diziam rejeitar”

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