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Ex-ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner (PT), afirmou, nesta terça-feira (31), que a possibilidade de alguns senadores que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) mudar o voto é resultado dos “sucessivos erros, recuos e contradições” do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). 

“A provável mudança de posição do Senado é também um reflexo da crescente rejeição popular à gestão Temer. O governo ilegítimo é cada vez mais visto como inimigo das mulheres, da cultura, dos mais pobres e dos que lutam contra a corrupção. Mais rapidamente do que qualquer um poderia imaginar, Temer está conseguindo unir o Brasil contra o seu governo”, avaliou o ex-governador da Bahia.

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A informação de que os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO) admitiram a possibilidade de modificar o voto animou os petistas. O pessebista afirmou que "novos fatos" podem influenciar o voto no julgamento definitivo. E Gurgacz garantiu ao presidente do PDT, Carlos Lupi, que mudará a postura. "Acir vai votar contra [o impeachment], ele mandou por escrito", disse Lupi.

Nove horas após o início da sessão, o senador Magno Malta (PR-ES) anunciou que iria antecipar seu voto na comissão especial do impeachment.

Mas depois de ler, confessou que aquele discurso não havia sido escrito por ele, mas pelo ministro Jaques Wagner na ocasião do afastamento do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTC-AL).

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"Quero dedicar estas palavras e o meu sim na tarde de hoje aos meus pais e aos meus filhos. (...) Esta Casa não lhes negará a esperança de que amanhã o Brasil será outro", leu, como se estivesse no dia da votação. Ao fim, perguntou: "Bonito meu voto? Não é meu. Foi o do ministro Jaques Wagner no impeachment de Collor", confessou.

A brincadeira foi para defender os deputados das críticas sofridas pelos governistas de que os votos na Câmara foram dedicados, principalmente, à família.

"Quando é contra eles, não vale, porque eles acham uma vergonha. Mas foi assim que Wagner votou", disse, sobre ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Telmário Mota (PDT-RO) e Angela Portela (PT-RR) se reuniram nesta quinta-feira (28) com o ministro-chefe do gabinete da Presidência, Jaques Wagner, no Palácio do Planalto, para entregar uma carta à presidenta Dilma Rousseff pedindo que ela apoie a ideia de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) propondo novas eleições presidenciais este ano, para um mandato tampão de dois anos.

A PEC propõe a eleição de presidente e vice-presidente em outubro próximo, junto com as eleições municipais. A posse presidencial seria em janeiro do ano que vem e o mandato terminaria no fim de 2018.

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Argumentos

Na carta, os senadores apelam para a “grandeza e coragem” das lideranças políticas para superar a “gravidade do momento por que passa a nação brasileira”.

Segundo o texto, a PEC 20/2016, que propõe a convocação de nova eleição presidencial para este ano, foi elaborada com o apoio de 30 senadores. Os parlamentares dizem que a crise política do governo de Dilma não será resolvida com o processo de impeachment que tramita no Senado.

De acordo com os parlamentares, a proposta de novas eleições pode ter o “condão de unificar” o país para sair do impasse que hoje paralisa a economia e impõe incertezas ao país.

Eles pedem que Dilma apoie a PEC, já em tramitação, ou remeta uma nova proposta, de autoria do Poder Executivo, para garantir que o futuro governo seja eleito pelo voto popular.

Além de Randolfe, Telmário e Angela, também assinam a carta os senadores João Capiberibe (PSB-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Roberto Requião (PMDB-PR), Otto Alencar (PSD-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Jorge Viana (PT-RS) e Paulo Paim (PT-RS).

“A ideia desta carta à presidenta, subscrita pelos senadores, foi dialogada com o presidente Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] ontem pela manhã. O ministro Jaques Wagner disse que ainda hoje conversará com a presidenta sobre essa sugestão dos senadores. Essa é a única alternativa que podemos vislumbrar para resolver a grave crise política que contamina a economia”, disse Randolfe.

Perguntado se há viabilidade política para que a PEC seja aprovada, o senador disse que a proposta responde a uma necessidade do Brasil. “Seja agora, ou seja daqui a duas semanas com o eventual impeachment da presidenta, o Congresso Nacional deverá soberanamente entender se essa é a alternativa para a crise. Vejo viabilidade porque a proposta tem uma dinâmica própria”, disse, ainda, que a proposta não é imposta pelo atual governo ou por um eventual governo do vice-presidente Michel Temer. “O clamor para novas eleições não virá apenas do Congresso, mas também das ruas”, acrescentou.

Plebiscito

Em entrevista após a reunião com o ministro Jaques Wagner, Randolfe afirmou que a presidenta também poderia propor um plebiscito que levaria ao referendo popular a decisão sobre a continuidade ou não do governo de Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. “A presidenta da República tem as prerrogativas constitucionais de fazer esse encaminhamento. A presidente ainda é Dilma Rousseff e a legitimidade dessa proposta tem que partir dela.”

Segundo o senador, Dilma poderia encaminhar um projeto de resolução para o plebiscito para o Congresso Nacional, que seria realizado paralelamente às eleições municipais deste ano.

O ministro do Gabinete Pessoal da Presidência República, Jaques Wagner, afirmou nesta quarta-feira que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff "caiu por terra". O ministro fez as declarações ao comentar sobre a tese de convocação de novas eleições, após participar da entrega do navio Doca Multipropósito Bahia, em Salvador, evento que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, que não falou com a imprensa.

"Olho a proposta mais como uma tentativa daqueles que querem uma repactuação nacional, que definitivamente este processo (de impeachment) caiu por terra, não representa a legalidade. Ele na verdade aprofunda a crise", avaliou.

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Ainda sobre o impedimento, Wagner disse que a intenção do governo no momento é "ultrapassá-lo". "Nosso trabalho é ultrapassar este processo, que na minha opinião já está com uma consistência grande", afirmou.

O ministro acrescentou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello mostra que o processo de impeachment da presidente "está fragilizando a democracia brasileira". Nesta terça-feira, Marco Aurélio concedeu liminar determinando que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acate também o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), com o argumento de que ele deveria se ater aos aspectos formais e não sobre o mérito.

"Foi uma decisão de ministro e, como se diz, decisão de ministro do Supremo a gente deve cumprir até o recurso", disse Wagner. "Isso só mostra que o pedido de impeachment está fragilizando a democracia brasileira. Essa insistência das oposições de, há 15 meses, procurar coisa para impeachment sem causa é muito ruim", completou.

Com relação à tese de eleições gerais, o ministro a classificou como "uma coisa menos agressiva" que um impeachment, mas a iniciativa teria que partir da própria presidente da República. "É uma coisa bem menos agressiva, mas a mim parece que tem que partir dela. E não estamos nem cogitando. Quem tem que topar é a presidente, porque o mandato de quatro anos que foi conferido a ela é dela", rebateu.

Na terça-feira, a proposta ganhou fôlego com a defesa pública feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Dias antes, foi a vez do presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RR), que disse ser favorável à realização de eleições gerais neste ano para presidente, governadores e parlamentares, recebendo críticas de membros do PSDB e DEM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse, nesta quarta-feira (06), ter recebido “com alegria” a notícia de que o Partido Progressista (PP) vai permanecer na base aliada do governo Dilma.

“Eu vejo com alegria. Era uma decisão que a gente esperava e mostra que a tentativa que o segmento do PMDB fez, o chamado desembarque frustrado, foi uma iniciativa precipitada e equivocada. Estamos conversando com o PR e o PSD, e acho que a tendência é que haja essa consistência de permanência no governo, o que eu acho extremamente positivo”, afirmou.

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A manifestação foi feita pelo ministro logo após a cerimônia de apresentação do Navio Doca Multipropósito Bahia, em Salvador, que teve a participação da presidenta Dilma Rousseff. A embarcação passa a integrar a frota marítima da Marinha. Ao comentar a troca de ministros em pastas ocupadas por membros do PMDB, Jaques Wagner disse que para ele é “natural” que os membros ocupantes de ministérios percam espaço.

“Se o PMDB abriu mão de apoiar o governo e sai de ministérios, a presidenta terá que reorganizar os ministérios. É extremamente natural que se repactue com aqueles que estão acreditando no governo, e não com quem não acredita. Aqueles que vão trabalhar conosco, como o PP, devem ampliar sua participação, mas não se trata de uma coisa vinculada à outra. É uma realidade natural a partir da decisão de saída do PMDB do governo."

O ministro afirmou que o governo nem cogita a possibilidade de eleições gerais proposta do Congresso Nacional. Para ele, isso mostra que o processo de impeachment de Dilma “caiu por terra”.

“De qualquer forma, é uma coisa bem menos agressiva, mas quem tem que topar isso é a presidenta da República, e isso teria que ser uma iniciativa dela, o que não estamos nem cogitando. Agora, nosso trabalho é ultrapassar esse processo, e eu vejo essa proposta como uma tentativa dos que querem uma recompactuação nacional de entenderem que, definitivamente, esse processo [impeachment] já caiu por terra. Ele não representa a legalidade, a legitimidade, nem nada. Ele aprofunda a crise e fragiliza a democracia brasileira”.

Jaques Wagner afirmou que o governo está em conversas com o PR e o PSD para que permaneçam na base aliada do governo. Sobre a quantidade de ministros do PMDB que vão permanecer no governo, o ministro disse não saber informar.

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira (29) que a relação política do governo com o vice-presidente Michel Temer fica "interditada", e afirmou que "terá dificuldade ainda maior" um governo que não tem a "legitimidade" de 54 milhões de votos.

Wagner comentou o rompimento oficial do PMDB do governo, decidido nesta terça-feira. Segundo ele, a relação com Temer será educada, mas, após o anúncio de hoje, ficou "politicamente interditada". O ministro disse que não sabe se a presidenta Dilma conversou com o vice-presidente após a notícia, nem o motivo pelo qual a reunião do diretório foi tão rápida. Em menos de cinco minutos, os peemedebistas decidiram abandonar a base aliada de Dilma por aclamação.

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"A relação será sempre educada. Só. Espero que seja educada sempre, respeitosa sempre. Eu não tenho informaçaõ se eles se falaram, creio que não. Não sei qual era o objetivo [da reunião ter sido tão rápida], talvez um título no Guiness Book [livro dos recordes]", disse.

O ministro evitou responder se a continuidade de Temer na Vice-Presidência seria uma contradição. Alegando não querer utilizar adjetivos para comentar o assunto, Wagner disse que o mandato é de Temer e cabe a ele se pronunciar sobre o assunto. "Essa é uma decisão pessoal do vice-presidente. Se vocês quiserem sugerir a ele [que entregue o cargo], sugiram, mas eu não vou entrar nessa seara. Não vou opinar nisso, o cargo é dele, é uma decisão dele. Não cabe a mim julgar, o mandato é do vice e cabe a ele", disse.

Em entrevista a jornalistas para comentar a saída da legenda do governo, Jaques Wagner voltou a falar que não há crime de responsabilidade contra a presidenta e que as contas do seu governo relativas a 2015 "sequer foram apresentadas, apreciadas, votadas e julgadas".

Sem mencionar diretamente o vice-presidente, o ministro disse que qualquer pessoa que assumir o governo sem legitimidade terá dificuldades maiores. "Eu entendo que qualquer atalho na democracia, ao contrário de encontrar soluções, vai, de um lado, fragilizar a democracia brasileira, de outro, aprofundar a crise. Porque se alguém que vem carregado por 54 milhões votos já tem dificuldade, creio que alguém que não vem com essa mesma legitimidade terá dificuldade ainda maior", afirmou.

Na véspera da reunião do diretório nacional do PMDB que deve decidir o desembarque do partido do governo, a presidente Dilma Rousseff se reúne na manhã desta segunda-feira, 28, com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que é do PMDB. O ministro Jaques Wagner, da chefia de gabinete da Presidência, também vai participar do encontro.

A previsão é que Eduardo Braga também se encontre nesta segunda-feira com o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que busca consenso do partido para aprovar o desembarque na reunião desta terça-feira. Ele é um dos sete ministros peemedebistas e tem defendido a permanência da legenda no governo.

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada no sábado, dia 26, o ministro considerou "precipitado" o rompimento imediato do partido com o governo Dilma. Braga defende o adiamento da reunião do diretório nacional do partido. Na entrevista, ele sinaliza ainda que pode não deixar o governo mesmo após o PMDB desembarcar.

Varejo

Com a decisão do PMDB de deixar o governo já dada praticamente como certa pelo Palácio do Planalto, a ordem do governo é passar a atuar no varejo para conquistar o maior número de deputados possíveis para conseguir barrar o impeachment. A estratégia vai ser entregar cargos e prometer a liberação de recursos.

A preocupação do governo agora é tentar evitar um efeito manada em outros partidos da base, como PP, PSD e PR, após o desembarque do PMDB. Lideranças desses partidos já avisaram que, caso o PMDB saia do governo, será muito difícil eles defenderem a permanência na base aliada.

O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, divulgou nota no início da tarde desta sexta-feira (18), repudiando a divulgação de uma conversa telefônica entre ele e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e afirmou que vai solicitar investigação sobre a existência de grampos em telefones da Presidência da República.

"Considero muito estranha a divulgação de gravação de conversa privada que mantive com o Presidente do PT, Rui Falcão, e ainda mais a tentativa de gerar interpretação desvirtuada de minhas palavras e do diálogo mantido. Ao contrário do que dizem os que buscam distorcer o diálogo, jamais defendi ambiente de conflito e confronto social", diz o ex-ministro da Casa Civil.

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Diálogos interceptados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato mostram uma conversa entre os dois logo após o Ministério Público de São Paulo pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na conversa, Falcão se mostra preocupado com a possibilidade de Lula ser preso e pergunta a Wagner o que aconteceria se Lula já fosse nomeado ministro. O então ministro da Casa Civil diz que não sabe e Falcão pede para que ele consultasse alguém no governo para esclarecer o assunto. Falcão também pede alguém do governo fosse para São Paulo, "pra se mexer aqui também".

Em outro trecho, Wagner diz acreditar que é preciso "ficar cercado em torno do prédio dele (de Lula) e sair na porrada". O presidente do PT, em seguida, pediu que a presidente Dilma Rousseff fosse avisada: "Alerta a presidente, toma a decisão de Estado Maior aí, e mantém a gente informado".

O ministro disse que "é imprescindível" ressaltar que a gravação foi baseada em um grampo ilegal, "uma vez que nem o presidente do PT e nem eu somos alvos de investigação".

Ele reforça ainda que além de pedir investigação sobre a existência de grampos em telefones da Presidência da República, ele vai solicitar que se apure "autorização de divulgação de diálogos privados gravados de forma ilegal", "Um claro desrespeito à Constituição, às liberdades individuais e ao Estado de Direito Democrático", disse.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes (PMDB-RJ), chegou nesta quinta, 17, no Palácio do Planalto para uma conversa com o ministro chefe de gabinete da Presidência, Jaques Wagner. Lopes é alvo de duras críticas de integrantes de seu partido por ter desrespeitado a moção que proibiu por 30 dias o ingresso em novos cargos no governo.

Mais cedo, em nota, o ex-ministro dos Portos, atual deputado federal pelo PMDB paulista, Edinho Araújo, pediu a expulsão de Lopes da sigla. "Manifesto à instância partidária pela imediata expulsão do referido deputado dos quadros do PMDB. Que se instale no âmbito do partido uma Comissão de Ética para avaliar e decidir. Que o afastamento do deputado possa servir de exemplo para aqueles, apenas preocupados com cargos e empregos", diz.

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A ausência de caciques peemedebistas na posse de Lopes hoje foi mais um sinal de que o PMDB está ensaiando o desembarque do governo da presidente Dilma.

A justificativa dada por assessores do presidente da legenda e vice-presidente da República, Michel Temer, para sua ausência é que a posse de Mauro Lopes era "afronta" à decisão da convenção nacional do PMDB.

"Avisos reiterados foram enviados ao Palácio, que decidiu ignorá-los", diz a assessoria do vice-presidente da República, que informa ainda que, a partir da amanhã, o PMDB irá analisar o processo de expulsão do deputado. Integrantes da cúpula do partido consideraram um desrespeito a decisão da presidente em nomear o deputado.

O ainda ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, não chegará a tempo para a cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumirá seu cargo. A cerimônia ocorre na manhã desta quinta-feira, 17. Wagner foi ontem a Salvador logo após a reunião que definiu que Lula ficaria na Casa Civil por conta do seu aniversário.

O ministro assumirá a chefia de gabinete de presidência da Republica, que passará a ter status de ministério. Por volta das 10h30, foi informado que ele está atrasado e chegaria a Brasília apenas por volta das 11h30. Wagner avisou que a cerimônia poderia começar sem ele.

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Apoio

O senador Humberto Costa (PT-PE), líder do governo no Senado, disse que haverá amanhã uma manifestação nacional do PT e de seus militantes a favor do governo Dilma Rousseff e da entrada do ex-presidente Lula na Casa Civil. Costa circulou nesta manhã entre os manifestantes petistas que se aglomeram na Praça dos Três Poderes.

A gravação interceptada pela Polícia Federal de uma conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma pegou também um diálogo com o ex-ministro-chefe da Casa Civil Jaques Wagner. O grampo é do dia 4 de março, data em que Lula foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

No diálogo, Wagner se refere ao senador Delcídio Amaral (afastado PT-MS) como aquele canalha.

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Jaques Wagner: Diga, Excelência.

Lula: Tudo bem, querido?

Wagner: Suportou a encheção de saco?

Lula: Não houve tortura. Vocês sofreram mais do que eu, porra. Foi a mesma pergunta de sempre, Wagner. A mesma coisa de sempre.

Wagner: Foi só para fazer a cena.

Lula: É até importante você falar com a Dilma. Eu acho que eles fizeram antecipar um pedido nosso que está na Suprema Corte, que está na mão da Rosa Weber.

Wagner: Entendi.

Lula: Eles estão tentando antecipar. Como eles ficaram com medo que a Rosa fosse dar, eles estão tentando antecipar tudo isso, porque ela poderia tirar isso do Lava Jato. O Moro fez o espetáculo para comprometer a Suprema Corte.

Wagner: Eu acho que não é só isso, não. Eu acho que estão querendo criar clima, só falam de renúncia, para o dia 13. Eu disse ontem, quando saiu a matéria da IstoÉ. Amanhã eles vão fazer alguma putaria com o Lula. Terça-feira o filha da puta da OAB vai botar aqui dizendo que o Conselho da OAB acha que nesse caso... É uma palhaçada. Porque o Delcídio, porra, que eu não imaginei que era tão canalha, ele fala de Pasadena, por exemplo, que já foi arquivada pela PGR. Fala que você mandou isso, mandou aquilo. Porra, tem prova de alguma coisa? Ah, vai tomar no cu. Não achei que ele fosse tão escroto.

Lula: Você viu, querido, ela está falando dessa reunião. Ô, Wagner, eu queria que você visse agora, falar com ela, já que ela está aí, falar o negócio da Rosa Weber. Está na mão dela para decidir. Se homem não tem saco, quem sabe uma mulher corajosa possa...

Wagner: Combinado, valeu, querido. Dá um abraço na Marisa e nos meninos.

Agora chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, o ministro Jaques Wagner afirmou, nesta quarta-feira (16), em publicação nas redes sociais que “o cara voltou” ao mencionar a ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Casa Civil, antes comandada por ele. Segundo Wagner, agora a articulação política do governo vai dar uma guinada maior. 

“A agenda do desenvolvimento, da retomada do crescimento econômico com justiça social, a articulação política e o diálogo com os movimentos populares ganharam um gigantesco reforço: o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva”, analisou o baiano.

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Na publicação, Jaques Wagner aproveita para agradecer a presidente por mantê-lo na equipe. “Agradeço a presidenta pela confiança ao me convidar para o Gabinete da Presidência, função que buscarei desempenhar com a mesma dedicação, empenho e compromisso que marcaram minha trajetória”, pontua.

O ingresso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na equipe ministerial do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) acaba de ser oficializado pelo Palácio do Planalto. Em nota, publicada no Blog do Planalto, a presidente informa a alteração no seu ministério e convoca o ex-presidente para ocupar o cargo de ministro chefe da Casa Civil. 

No texto, assinado pela Secretaria de Comunicação Social, também é confirmada a ida do ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT-BA), para a chefia do Gabinete Pessoal da Presidência da República.

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A posse de Lula não teve data anunciada pelo Planalto, mas o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o ato vai acontecer na próxima terça-feira (22). "Terça-feira é a posse de Lula, o ministro da esperança", crava o dirigente no Twitter.

O documento ainda informa outra alteração na equipe de Dilma, desta vez na Secretaria de Aviação Civil que deixará de ser administrada por Guilherme Walder e passará a ser comandada pelo deputado federal Mauro Ribeiro Lopes.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT-BA), deve assumir a chefia do gabinete do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O comando da Casa Civil ficará, a partir de agora, a cargo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Wagner estava reunido com a presidente no Palácio da Alvorada para tratar dos trâmites finais para a troca. Agora ele segue para Salvador, onde pretende celebrar o aniversário com a família. 

“Ministro Wagner no dia de seu aniversário mostra grandeza e desprendimento ao deixar a Casa Civil! Lula novo Ministro da pasta!”, anuncia o líder do governo na Câmara, José Guimarães, em publicação no Twitter. Lula é o primeiro ex-presidente que assume uma pasta no Governo Federal.

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Dilma Rousseff e Lula também estiveram reunidos na manhã de hoje. A expectativa agora é pelo anúncio oficial do ingresso do ex-presidente na equipe ministerial. Além disso, há a possibilidade de que outras mudanças aconteçam no comando dos ministérios. 

O líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), anunciou há pouco que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai assumir a Casa Civil da Presidência da República, no lugar de Jaques Wagner.

Ontem (15), Lula se reuniu, no Palácio do Planalto, por mais de quatro horas com a presidenta Dilma Rousseff e na manhã de hoje voltou ao palácio, por volta das 9h. Também estão no Alvorada os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Educação, Aloizio Mercadante.

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Desde ontem, a possibilidade de Lula ser nomeado ministro de Dilma repercute entre deputados favoráveis e contrários ao governo. Os petistas apoiam a iniciativa por conta da habilidade política do ex-presidente, enquanto os oposicionistas classificam a hipótese como tentativa de blindá-lo das investigações da Operação Lava Jato.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, descartou a possibilidade de o governo usar as reservas internacionais para fazer investimentos. "Se for o caminho, será para pagar dívida, mas não há nenhuma decisão a respeito", afirmou ele, explicando que isso "tem uma lógica". E emendou: "essa perspectiva de queima de reservas para investimento, essa hipótese está descartada. A outra hipótese, para abater dívida federal, é uma reflexão, mas não tem decisão tomada", justificou.

A cúpula do PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve assumir um ministério no governo Dilma, insistem na necessidade de usar um terço dos US$ 372 bilhões das reservas internacionais para a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego. A proposta consta no Programa Nacional de Emergência aprovado pela cúpula do PT no dia 26 de fevereiro, mas Dilma e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sempre resistiram à ideia.

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Em entrevista, Wagner garantiu que não tem "guinada" na política econômica. "Consertar a economia com o impeachment é o pior remédio", declarou o ministro, acrescentando que "impeachment não é remédio nem para crise econômica, nem para impopularidade".

Na entrevista, o ministro informou que a expectativa é de que até dia 30 de março seja concluída renegociação da dívida dos Estados e municípios, além das dívidas com o BNDES. O governo sinalizou que poderá alongar em 20 anos o pagamento da dívida dos Estados com a União e em 10 anos, com o banco de fomento, além de um desconto nas prestações dos próximos dois anos. "É para dar fôlego lá na ponta", disse ele, ao explicar que, além da renegociação das dívidas, o governo pretende dar prosseguimento a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com objetivo de aumentar o emprego. "Para animar a economia tem de botar obra pública para rodar porque ela emprega, gira mercado e aumenta a massa salarial", justificou o ministro, insistindo que "não tem mágica". Segundo ele, "para chegar no desenvolvimento que a gente quer, temos de continuar fazendo esse processo de ajuste fiscal".

A presidente Dilma Rousseff se reúne neste momento no Palácio da Alvorada com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e a cúpula de ministros de seu governo numa reunião de avaliação das manifestações deste domingo. O grupo já se encontra na residência oficial da presidente da República para fazer o balanço e definir a estratégia a ser adotada pelo governo.

Além de Wagner, participam do encontro o ministros Edinho Silva (Comunicação Social), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Aldo Rebelo (Defesa). O governo estuda dar um posicionamento sobre as manifestações pró-impeachment da presidente Dilma ainda hoje, mas define neste momento se haverá pronunciamento ou nota oficial.

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O governo já esperava uma manifestação de grande escala neste domingo, mas se surpreendeu com a quantidade de participantes. A ausência de confrontos nos atos, no entanto, foi motivo de alívio, segundo um ministro. No posicionamento oficial, Dilma deve destacar o direito às manifestações democráticas.

O temor do governo é que o protesto de hoje dê força ao processo de impeachment, que tem previsão de ser retomado ainda nesta semana. O recurso sobre o rito do processo de impedimento da presidente será julgado na quarta-feira, 16, pelo Supremo Tribunal Federal. A intenção de deputados e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é dar seguimento ao impeachment no Congresso no dia seguinte ao do julgamento no STF.

O entorno do Palácio da Alvorada ficou bloqueado durante todo o domingo, com segurança ostensiva ao redor do local. A intenção era evitar a eventual chegada de manifestantes à residência oficial da presidente.

Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que não há dados prestados na delação de Walmir Pinheiro, executivo da UTC, que gerem suspeita sobre o ministro Jaques Wagner (Casa Civil). A colaboração do executivo serviu de embasamento para o pedido feito pela PGR em novembro do ano passado e encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que analisou a manifestação no último dia 19.

O arquivamento da menção a Wagner, portanto, não guarda relação com as trocas de mensagens entre o ministro e o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro. Conforme a reportagem revelou, investigadores da Lava Jato identificaram menções ao nome do político e Léo Pinheiro. Os registros foram obtidos por meio da apreensão do celular do executivo. Os diálogos indicam, por exemplo, que Wagner, então governador da Bahia, teria ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal. Ele também teria intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012, no período em que esteve no governo estadual.

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A peça da PGR é assinada pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko. Ela pede ainda o arquivamento de menções feitas aos deputados Paulinho da Força (PSD-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ). "Walmir Pinheiro Santana também faz alusão a doações eleitorais oficiais aos deputados federais Paulinho da Força e Luiz Sérgio Nobrega de Oliveira, bem como ao ministro Jaques Wagner. Contudo, não fornece dados que gerem suspeita de ilicitude no pagamento e recebimento dessas vantagens. Por tal razão, revela-se necessário o arquivamento dos autos em relação aos indivíduos mencionados, detentores de prerrogativa de foro perante o STF", escreveu a vice-procuradora-geral.

Na delação, Walmir Pinheiro afirmou que "jamais esteve" com Jaques Wagner, mas que sabe que Ricardo Pessoa, dono da UTC, conhece o ministro desde o tempo em que era engenheiro. Ele afirmou ainda que Pessoa teria feito doações para a campanha de Jaques Wagner de 2006 e que os repasses "sempre foram oficiais e fruto das relações de amizade". Ele respondeu ainda que a UTC tem duas obras na Bahia, Estado político do ministro da Casa Civil.

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse, em sua conta pessoal no Twitter, que os serviços prestados pelo publicitário João Santana durante as campanhas da presidenta Dilma, do ex-presidente Lula e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foram pagos de acordo com a lei. O ministro citou um relatório da Polícia Federal que ressalta, segundo ele, “de modo inequívoco”, que não há indícios de irregularidades nos pagamentos.

Na manhã desta terça-feira (23), João Santana e sua esposa e sócia, Mônica Moura, foram detidos ao desembarcar no Brasil, procedentes da República Dominicana, por terem prisão temporária decretada pelo juiz Sergio Moro. As investigações da Operação Lava Jato apontam que eles teriam recebido dinheiro da empreiteira Odebrecht, para pagamento de serviços da campanha de Dilma.

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“A 23ª fase da Operação Lava Jato não investiga supostas irregularidades relacionadas à campanha de Dilma. As contas da campanha da presidenta foram declaradas e aprovadas pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral]. Os valores pagos pelos serviços prestados durante as campanhas de Lula, de Haddad e Dilma obedeceram à lei”, escreveu o ministro na rede social. Esta foi a primeira vez que um membro do governo veio a público se pronunciar sobre o assunto.

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou, nesta segunda-feira (15), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é alvo de “ataque sistemático” e de uma “caça constante”. Ele fez a declaração ao ser perguntado sobre a reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula na sexta-feira (12) em um hotel em São Paulo.

Segundo Wagner, as conversas são constantes entre a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula. “Evidentemente se falou desse ataque sistemático que está sendo feito em torno do ex-presidente. É uma coisa clara. É uma caça a uma liderança nacional. Nesse caso, é uma caça praticamente constante. E foram conversas mais gerais, tangenciando todas as questões, inclusive sobre a mobilização que ia acontecer no dia seguinte [sábado] sobre o vírus Zika”, afirmou o ministro.

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No sábado (13), ao participar, no Rio de Janeiro, do Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti, a presidenta disse que Lula está sendo objeto de “grande injustiça”.

“Acho que o presidente Lula está sendo objeto de grande injustiça. Respeito muito a história do presidente Lula. Tenho certeza de que esse é um processo que será superado, porque acredito que o país, a América Latina e o mundo precisam de uma liderança com as características do presidente Lula”, afirmou Dilma.

As conversas ocorreram no momento em que um sítio frequentado pelo ex-presidente no interior de São Paulo passou a ser alvo de inquérito da Justiça Federal, para investigar possíveis vínculos com empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

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