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Um grupo rebelde do norte da Síria disse que deteve um jornalista libanês porque suas reportagens não vinham sendo "compatíveis com a revolução". O jornalista Fida Itani, da rede de TV privada LBCI, confirmou que foi capturado e disse que está sob a guarda de um homem chamado Abu Ibrahim.

O grupo autoentitulado Brigada da Tempestade do Norte Azaaz, operando na província de Aleppo, próximo à fronteira com a Turquia, disse ser responsável pela captura do jornalista em sua página no facebook. O grupo diz que o jornalista deve ser libertado "assim que forem obtidas mais informações sobre ele", mas não deu mais detalhes.

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Abu Ibrahim ganhou notoriedade no meio do ano quando seu grupo assumiu a responsabilidade pelo sequestro de um grupo de peregrinos xiitas libaneses. Segundo o observatório internacional pela liberdade de imprensa, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Itani investigou o sequestro. "Ele investigou o sequestro de 11 peregrinos xiitas em agosto e depois fez contato com os sequestradores", disse a RSF.

Em nota divulgada neste sábado, a RSF demonstrou grande preocupação com o destino de Itani e pediu a seus mantenedores por sua libertação imediata. "A organização pede aos sequestradores que libertem Fida Itani, sem demora e sem condições", diz a nota. As informações são da Dow Jones.

Clark Kent, também conhecido por Super-Homem, abandonou seu emprego de jornalista no Daily Planet, cargo que ocupava desde os primeiros episódios da saga, há quarenta anos, revela nesta segunda-feira (22) o jornal USA Today.

Esta mudança sem precedentes no principal jornal da cidade de Metrópolis foi resultado da aquisição do Daily Planet por um conglomerado de comunicação, segundo o USA Today.

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O novo capítulo do Superman será publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos, tanto em forma impressa como digital.

"Isto é o que acontece quando um homem de 27 anos se senta atrás de uma mesa e recebe ordens de um conglomerado cujos interesses não batem com os seus", disse o novo escritor do Superman, Scott Lobdell, à USA Today.

A rede de Televisão francesa France 24 disse que sua correspondente no Cairo, Sonia Dridi, foi "selvagemente atacada" próximo à praça Tahrir, após ter acabado de fazer uma reportagem ao Vivo. O canal de televisão informou também que a jornalista foi socorrida por colegas e testemunhas.

A France 24 disse que seus funcionários estão bem e em segurança, mas "em estado de choque" e que vai mover um processo contra agressores inespecíficos. A embaixada francesa e o canal e TV estão trabalhando para levar a correspondente de volta para casa.

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A praça Tahrir foi o epicentro de manifestações populares contra o governo de Hosni Mubarak e continua sendo um dos principais locais de manifestação de críticos ao governo do atual presidente Mohammed Morsi. As informações são da Associated Press.

O corpo do jornalista Anderson Leandro, de 38 anos, que estava desaparecido havia oito dias, desde que saiu da produtora Quem TV, onde trabalhava, foi encontrado na tarde desta quinta-feira, em uma área rural de Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, em estado adiantado de putrefação e com várias facadas.

O jovem Henrique Wesley Oliveira, de 20 anos, foi o responsável pela morte de Leandro, de acordo com a polícia, que declarou também que o crime foi passional. Segundo a polícia, o jornalista manteve um caso com a mulher de Oliveira. O jovem está detido, mas não foi divulgado o local. Ele deve ser ouvido nesta sexta-feira (19), quando a polícia deverá dar mais detalhes sobre o homicídio.

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Segundo o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, o suspeito confessou o assassinato. "Ele foi preso por mandado judicial e, efetivamente, acabou confessando que matou o jornalista", disse. No primeiro depoimento, conforme Batisti, Oliveira afirmou que planejou a emboscada. Ele teria atraído Leandro até o local onde o corpo foi encontrado. Policiais do Grupo Tigre foram guiados pelo próprio acusado.

As informações confirmam a suspeita de uma emboscada, pois no dia em que saiu da produtora, o jornalista avisou que iria até Quatro Barras fazer um orçamento. A única pista seria uma ligação em seu celular originada de um local em Campina Grande do Sul, município vizinho a Quatro Barras. A descoberta do corpo aconteceu no dia em que a família de 12 irmãos de Anderson promoveu uma passeata em Curitiba pedindo agilidade nas investigações. Por trabalhar junto a movimentos sociais e sindicais, havia a desconfiança de que Leandro pudesse ter sido sequestrado por alguém que teve os interesses contrariados. A reportagem tentou um contato com os familiares, mas as ligações caíram diretamente na secretária eletrônica.

Uma semana após o desaparecimento do jornalista Anderson Leandro, de 38 anos, as investigações ainda não avançaram. De acordo com o delegado Sivanei de Almeida Gomes, do grupo Tigre, equipe de elite da Polícia Civil do Paraná que assumiu o caso nesta terça-feira, os policiais "estão começando do zero".

"Se os próprios familiares que estão ali no convívio, conhecem o histórico dele, não indicaram, não apontaram nenhuma causa provável para o desaparecimento...; ele não tem nenhuma desavença, nenhum problema, inimizade, não estava sendo ameaçado; então, é uma situação que estamos começando praticamente do zero", disse.

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Leandro desapareceu na quarta-feira (10), após sair da produtora Quem TV, onde trabalha como produtor. Ele seguiria para Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, a trabalho. Leandro deixou a produtora em seu carro, um Kangoo branco, placas AON-8615. Depois disso, não deu mais notícias. Segundo a polícia, o celular dele não tem registros de ligações e o carro não foi visto registrado por nenhuma câmera.

A irmã de Anderson, Alaerte Leandro Martins, disse que os parentes, que moram em Mato Grosso e em Minas Gerais, se reuniram em Curitiba para auxiliar na busca. "Nós vasculhamos toda a vida dele, nós, os irmãos, não achamos dívida nenhuma, também ninguém pediu pagamento de nada, sequestro muito menos porque ele não era rico", disse. Alaerte afirmou que o desaparecimento pode estar relacionado com o trabalho que ele realizava, ligado aos movimentos populares.

Na opinião de Agenor Batista Silva, irmão da vítima, há certa "frustração" com o trabalho policial. "As informações repassadas são informações que a família tinha, que apuramos. Nós que corremos atrás para que passasse da Delegacia de Vigilância e Captura para o Tigre. Nossa preocupação é a seguinte: onde ele estiver, não está confortável e, cada dia que passa, tem menos possibilidade de chegar vivo", reclamou.

Já o professor de Jornalismo Valdir Cruz passou a ser ameaçado ao acompanhar o caso e postar mensagens em sua página do Facebook. "Alguém ligou de um telefone sem identificação e que não deixou rastro e perguntou se eu queria se o próximo a desaparecer", disse. Ele acredita que há mais coisas envolvendo o sumiço do jornalista.

Leandro chegou a ser atingido por uma bala de borracha em 2008 quando fazia filmagens de uma desocupação na Cidade Industrial, bairro da periferia de Curitiba. As imagens da violência policial custaram o cargo de oficiais que comandavam a operação. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor) emitiram notas pedindo agilidade e rigor nas buscas pelo jornalista desaparecido.

A família do jornalista Anderson Leandro, desaparecido desde o dia 10, acredita que o fato pode ter motivação política. Leandro, de 38 anos, sumiu após deixar a produtora Quem TV, onde trabalha, em Curitiba (PR). Ele atua em movimentos populares e há suspeita de que tenha sido sequestrado.

A Delegacia de Vigilância e Capturas acredita na hipótese de crime passional, mas o caso vem sendo acompanhado por ONGs que pediram a entrada do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no caso.

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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo divulgou nota dizendo que "há fortes indícios de que seja mais um grave atentado contra o jornalismo" e que "é urgente a apuração dos fatos pelas autoridades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O jornalista Anderson Leandro, de 38 anos, desapareceu na quarta-feira (10) depois de ter saído da Quem TV, produtora onde trabalha, e ido para Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba. A família afirma acreditar que o sumiço possa ter motivação política. Leandro atua em movimentos populares e, por isso, há a suspeita dos parentes de que ele tenha sido sequestrado.

A Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) informa crer na hipótese de crime passional. Entidades ligadas ao terceiro setor que acompanham o caso pediram a entrada do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na investigação, assim como da unidade especial Tigre, grupo de elite da Polícia Civil.

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De acordo com pessoas próximas a Leandro, ele possui um "grande acervo de imagens políticas e cenas de conflitos ligado às pressões dos movimentos populares". Leandro vestia camisa azul e calça jeans e dirigia um carro Renault Kangoo, placas AON-8615. No relato de familiares ao blog Lado B, o jornalista avisou o filho, por volta das 12h30, que faria um orçamento de trabalho em Quatro Barras e retornaria para casa. Aproximadamente às 20h30, o garoto (cuja identidade é mantida em sigilo) comunicou à mãe o desaparecimento do pai. As buscas começaram na madrugada de quinta-feira (11) e, na sexta-feira (12), a família pediu, por meio de liminar, ao Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná a quebra do sigilo telefônico do celular e dos aparelhos fixos de Leandro.

Ainda na sexta-feira a DVC recebeu o relatório sobre o sigilo, mas mantém segredo a respeito do conteúdo. A única informação repassada foi o registro de uma ligação da região de Campina Grande do Sul, cidade vizinha a Quatro Barras, e outras dos bairros Parolin e Tarumã, na capital paranaense.

A Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania do governo estadual enviou nesta terça-feira (9) um ofício ao jornal Folha de S.Paulo oferecendo a possibilidade de o jornalista André Caramante, alvo de ameaças nas últimas semanas, ingressar no Programa Estadual de Proteção à Testemunha (Provita).

Segundo o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, o governo também determinou a instalação de um inquérito policial militar para apurar as ameaças, assim como cobrou a atuação da Corregedoria da PM no caso.

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As ameaças ao jornalista começaram em julho, após a publicação de uma matéria de sua autoria com o título "Ex-chefe da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) vira político e prega a violência no Facebook". A matéria relatava como os suspeitos de terem cometido crimes eram tratados de forma desrespeitosa na página pessoal do ex-comandante da Rota, Paulo Adriano Telhada, eleito vereador pelo PSDB.

Em resposta, o coronel acusou Caramante de ser "notório defensor de bandidos" e incentivou seus seguidores a encaminharem ao jornal manifestações de protesto contra o repórter.

Desde então, as ameaças não pararam. No começo de setembro, a situação ficou ainda mais grave quando a família do jornalista passou a ser ameaçada.

Na semana passada, o site da Revista Imprensa publicou que o repórter tinha deixado o País, informação que vinha sendo mantida em sigilo. O jornalista continua trabalhando, mesmo fora do dia a dia da redação. Procurado pelo Estado, Caramante preferiu não se manifestar.

"O coronel (Paulo Adriano) Telhada foi infeliz em suas declarações. As afirmações não são compatíveis com o que defende o governo de São Paulo, compromissado com a liberdade de imprensa e com os direitos humanos", disse Beraldo, lembrando que as afirmações do coronel foram feitas quando ele já havia entrado na reserva.

O jornalista Sérgio Dávila, editor executivo da Folha de S. Paulo, não confirmou se o jornal pretende aceitar a oferta do Provita. Por meio de nota, Dávila afirmou que, "diferentemente do que vem sendo informado, o jornalista André Caramante não foi afastado de suas funções. O repórter continua cobrindo a área de segurança pública para a Folha, como antes. Além disso, o jornal adotou todas as providências que o repórter julgou necessárias para preservar sua segurança".

Telhada se pronunciou por meio de nota. Ele afirmou: "Em relação ao jornalista André Caramante, apenas relatei minha indignação contra matéria que dizia em manchete que eu ‘pregava a violência no Facebook’". Ele disse ainda que não pretendeu "que a reação dos leitores à matéria ultrapassasse os limites da democrática discordância". "Defendo a liberdade constitucional de imprensa tanto quanto o meu direito constitucional de livre expressão de pensamento. Assim, não incitei, como jamais concordaria com ameaças de qualquer sorte a qualquer jornalista", escreveu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Uma testemunha do assassinato de Luiz Carlos Georges, dono do Jornal da Praça, e de seu motorista, Felipe Veras, é a única pista da Polícia Civil de Ponta Porã (MS) para esclarecer o crime.

Georges havia assumido o jornal em fevereiro, após o assassinato do antigo proprietário. Ele e seu motorista foram executados a tiros de fuzil na tarde da última quinta-feira (4). Um outro ocupante da caminhonete onde estavam as vítimas também foi atingido, mas sobreviveu.

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A testemunha, porém, foi retirada do hospital de Ponta Porã por familiares duas horas depois de ser internada e foi levada para o Paraguai, onde permanecia sob cuidados em uma clínica.

O transporte até o interior do país vizinho foi rápido. Bastou apenas atravessar a Avenida Brasil, local do atentado onde as duas vítimas receberam mais de 20 tiros de fuzil. O delegado Clemir Vieira disse que o depoimento só poderá ser tomado com autorização das autoridades paraguaias. "Estou aguardando a colaboração da polícia paraguaia, a quem já mandei ofícios."

Vieira afirmou que sugeriu à polícia paraguaia que faça a tomada do depoimento e remeta o resultado para Ponta Porã. A Polícia Civil continua investigando o caso no lado brasileiro. A suspeita é de que se trate de uma ação de pistoleiros profissionais que agiram sob encomenda.

As vítimas foram surpreendidas por dois homens em uma caminhonete modelo Pajero, de cor cinza. Os autores do crime fugiram em direção ao Paraguai, conforme pessoas que presenciaram o ataque. O sobrevivente é considerado pela polícia a "testemunha chave" do caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

*Com informações de Tatyane Serejo

O jornalista político Ricardo Antunes foi detido na tarde desta sexta-feira (5), acusado de extorquir o marqueteiro e cientista político, Antônio Lavareda. A prisão foi realizada no escritório da vítima, localizado na Ilha do Leite. Ele foi preso em flagrante por extorsão e pode pegar de quatro a 10 anos de prisão. O crime é inafiançável.

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Antunes teria pedido o valor de R$ 2 milhões a Lavareda para deixar de publicar uma série de denúncias sobre a empresa da esposa da vítima em seu blog, Leitura Crítica. O jornalista foi preso durante um encontro onde receberia o primeiro valor do pagamento. O marqueteiro já foi vítima de extorsão no ano passado.

Tudo teria começado quando, em maio deste ano, a vítima teria negado patrocínio ao blog Leitura Crítica. Há cerca de uma semana a vítima procurou a polícia alegando que estaria sofrendo extorsão.

Além de editor do blog Leitura Crítica, Ricardo Antunes também apresenta um programa na rádio 102 FM e era colunista, eventual, do Portal LeiaJá.

O acusado foi levado para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, e ainda hoje segue para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Nota de esclarecimento

O Portal LeiaJá esclarece que irá acompanhar as investigações e repudia, veementemente, qualquer atitude desta natureza.

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O jornalista e crítico literário Cristiano Ramos entrevista, nesta semana, o jornalista e escritor Homero Fonseca. Nesta primeira parte da conversa, Homero fala sobre a sua infância no Recife e conta as lembranças e cheiros que marcaram e influenciaram sua vida.

Durante o programa, Homero também comenta sobre o jornalismo nos dias de hoje. “Eu sou um dinossauro, ainda leio jornal impresso toda manhã”, brinca. Sobre a era virtual, ele ainda fala das multimídias e da interatividade dos leitores como algo inovador. “Acho as redes sociais um caminho sem volta. Brevemente os jornais e revistas serão especializados, já o jornalismo factual ficará a cargo dos portais de notícia”, afirma.

Como jornalista, Homero defende a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, mas faz uma ressalva. “Apesar de achar o diploma importante para a valorização da profissão, hoje qualquer pessoa com um telefone celular pode dar um furo jornalístico”, comenta o escritor.

Na próxima semana, você confere a segunda parte da entrevista com Homero Fonseca. O programa Nota PE é uma parceria entre o Blog Nota PE e o portal LeiaJa.com.




 

 

O jornalista norte-americano que está sumido na Síria desde agosto apareceu em um vídeo postado no YouTube. Na filmagem ele está vendado e dizendo "Oh, Jesus" com voz assustada, cercado por homens armados.

O vídeo, que foi descoberto na segunda-feira, é o primeiro sinal do repórter freelance Austin Tice, de 37 anos, desde seu desaparecimento. Ele estava cobrindo a guerra civil na Síria para o Washington Post, o McClatchy Newspapers e outros meios de comunicação. A família de Tice confirmou que é ele quem aparece nas imagens.

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O jornalista foi filmado enquanto tentava recitar a declaração muçulmana de fé, mas então começa a falar inglês e diz "oh Jesus, oh Jesus". A Associated Press não pôde confirmar a autenticidade do vídeo. Apesar de aparecerem captores vestidos como extremistas islâmicos e gritando "Deus é grande", o clipe é diferente dos costumeiros vídeos jihadistas.

As discrepâncias levantam preocupações de que as imagens tenham sido encenadas para parecer que Tice é refém de terroristas. Relatos anteriores davam conta de que o jornalista estava em poder das forças do regime do presidente Bashar Assad.

Confira o material divulgado no jornal britâncio The Telegraph:

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As informações são da Associated Press.

O corpo de Mika Yamamoto, jornalista japonesa veterana que foi morta enquanto cobria a guerra civil na Síria, chegou neste sábado ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio.

Funcionários do aeroporto fizeram um momento de silêncio depois de o caixão de Mika ser retirado de uma aeronave da Turkish Airlines.

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As duas irmãs da jornalista e a colega Kazutaka Sato chegaram no mesmo voo, que partiu da cidade turca de Istambul. O corpo da jornalista, de 45 anos, será entregue à polícia japonesa para a realização de uma autópsia.

Pelo menos 16 jornalistas morreram no exercício da profissão na Síria desde novembro, segundo o Comitê para Proteção de Jornalistas.

Ativistas dizem que a onda de violência na Síria, que teve início em março do ano passado, já deixou mais de 20 mil mortos. As informações são da Associated Press.

Desaparecido desde às 15h desta quarta-feira (22), o jornalista Cesar Rosati, de 52 anos, foi localizado. Ele tinha sido visto pela última vez entrando em um táxi na avenida Domingos Ferreira, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Os parentes estavam desesperados por notícias de Cesar, já que ele tem problemas de memória e dificuldades de caminhar. Há cinco anos, Rosati sofreu uma parada cardíaca durante uma cirurgia e perdeu a memória recente. Cesar atuava como free lancer, foi comentarista esportivo e já apresentou um programa na TV Tribuna.

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A correspondente de guerra japonesa Mika Yamamoto foi morta durante a cobertura da guerra civil na Síria, afirmaram o governo do Japão e familiares. Ela foi atingida por tiros na segunda-feira quando, junto a colegas, viajava com integrantes do Exército Livre Sírio pela cidade de Alepo, afirmou Masaru Sato, porta-voz do ministério de Relações Exteriores do Japão.

Yamamoto, de 45 anos, já havia trabalhado na guerra do Afeganistão, na invasão dos Estados Unidos no Iraque, entre outros. A jornalista foi baleada no pescoço, disse seu pai Koji Yamamoto, citando autoridades japonesas.

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Com ela sobe para quatro o número de jornalistas estrangeiros mortos na Síria desde que começou a revolta contra o regime do presidente Bashar Assad, em março de 2011. Ativistas afirmam que mais de 20 mil pessoas perderam a vida desde o início do conflito. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou, no início da tarde desta quarta-feira (18), que o jornalista britânico Phil Baty, editor da Times Higher Education (THE), revista que trabalha com a classificação de universidades, defendeu o sistema usado pela publicação para avaliar instituições de educação superior em diversos países. Além disso, ele sugeriu que instituições de ensino brasileiras trabalhem de forma conjunta com a revista, com o objetivo de formatar um sistema de avaliação mais justo para o ensino superior no Brasil. A revista divulga todos os anos a classificação das 100 melhores universidades do mundo, em trabalho parceiro com a companhia Thomson Reuters.

De acordo com o página eletrônica do MEC, o jornalista chegou ao Brasil nessa terça-feira (17), por causa do convite do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para fazer palestra no MEC. Ainda segundo o site do ministério, Bary relatou que o sistema de avaliação pode influenciar a vida das universidades para melhor, e sobre as próprias instituições, ele destaca que os rankings são utilizados como selo de qualidade formal nos países onde não existem ações de avaliação. 

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No Brasil, de acordo com o Ministério da Educação, as instituições de ensino com melhor classificação são as universidades de São Paulo (USP) e de Campinas. A palestra do jornalista britânico ocorreu em Brasília.

Com o objetivo de discutir as melhorias realizadas na educação superior brasileira, deslumbrando um futuro ainda melhor, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) convidou o jornalista britânico Phil Baty, editor da Times Higher Education, para falar sobre o tema “A universidade brasileira rumo à excelência”.

O jornalista palestrará no próximo dia 17, em Brasília, no auditório do Ministério da Educação (MEC), no horário das 9h. A ideia é que Baty interprete dados de instituições de ensino brasileiras, entre outras atividades.

"Para estar na elite do ensino mundial é preciso produzir conhecimento que seja relevante para o mundo. Não basta formar profissionais", declara Phil Baty, segundo a assessoria de comunicação do Inep. O MEC fica na Esplanada dos Ministérios, no Bloco L do Edifício Sede e Anexos.

Jornalistas e web designers que querem trabalhar no projeto gráfico do material do Portal do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) devem ficar atentos. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do seu Centro de Estudos em Educação e Linguagem, abriu o processo de seleção para esses profissionais.

De acordo com a universidade, a seleção para web designer exige que os candidatos tenham finalizado o curso superior, ou precisam estar em andamento a graduação. Além disso, eles devem ter experiência em web design, bem como em programação visual, e ainda precisam ter disponibilidade para participar de reuniões semanais na UFPE. As inscrições podem ser feitas até esta terça-feira (10), no 1º andar do Centro de Educação da UFPE, e no ato, os participantes devem apresentar cópias da identidade e CPF, bem como o currículo comprovado e material desenvolvido na área de web design/programação visual.

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Sobre a função de jornalista, os participantes da seleção deverão se inscrever até o próximo dia 17 deste mês, no mesmo local de realização das inscrições para web designers. Além de apresentar cópias da identidade e do CPF, os candidato precisa mostrar um material desenvolvido na área de produção de texto jornalístico. Segundo informações da UFPE, os requisitos para a inscrição são experiência na área, disponibilidade para reuniões semanais na universidade e também ter concluído ou estar em andamento no curso superior. No processo de seleção, também será realizada análise de currículo e material apresentado e ocorrerá uma segunda etapa, com entrevista, no dia 23 deste mês. A UFPE informa que a divulgação dos resultados da primeira e segunda etapa serão nos dias 20 e 25 deste mês, respectivamente. Por seis meses é o período de trabalho, no valor total de R$ 3.300,00.  

Equipe - Conforme informações da UFPE, o processo seletivo da equipe responsável pelo projeto gráfico do material de formação de professores alfabetizados terá inscrições por equipe de quatro integrantes, que será responsável pela diagramação e ilustração do material, e ocorrerá de 2 a 10 deste mês, na UFPE.

Solicitação de inscrição assinada por todos os integrantes da equipe, cópia da identidade e CPF, currículo comprovado de todos os integrantes da equipe, além de material produzido pelo grupo, todos em envelope fechado, são os documentos necessários para as inscrições. De acordo com UFPE, a primeira fase é a avaliação do currículo e do material e a segunda é a entrevista das equipes, nos dias 16 e 17 deste mês. O resultado final será anunciado no dia 18.

A vencedora do Prêmio Sebrae de Jornalismo na categoria Webjornalismo, Dulce Mesquista, contou um pouco sobre a produção do especial De Portas Abertas, que abordou questões acerca da Lei Complementar 123, que estabelece o novo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. O especial foi premiado na noite desta terça-feira (3), em solenidade realizada na sede do Sebrae Nacional, em Brasília, no Distrito Federal.

A ideia de falar sobre a figura do empreendedor teve raízes ainda na faculdade. “As micro e pequenas empresas fizeram parte do tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), e eu sempre pensava em fazer uma reportagem especial sobre esses empreendedores, pelo fato deles terem sustentado o mundo durante essa crise econômica, e em dezembro do ano passado, surgiu a oportunidade aqui no LeiaJá de realizar o especial”, conta a jornalista.

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O De Portas Abertas também foi um refúgio para Dulce Mesquita. “Estava passando por um momento muito difícil na minha vida, tinha acabado de perder minha mãe, e entrei de cabeça no projeto para não pensar em mais nada”, completa.

De acordo com a jornalista, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) junto aos empreendedores foi um ponto importante, que facilitou a realização da série de reportagens. “Esses profissionais estão sendo reconhecidos no estado de Pernambuco, porque eles merecem, são criativos, ativos e corajosos”, afirma.

Por último, Dulce acrescenta a importância de ter recebido o prêmio. “Quando nosso trabalho é reconhecido é uma alegria, e era isso que sempre esperei desde a faculdade: mostrar o trabalho das pessoas e o mesmo ser reconhecido. Isso só da vontade de fazer mais e seguir em frente”, enfatiza.

A violência contra jornalistas, que já causou seis mortes no primeiro semestre, mesmo número de todo o ano de 2011, levou a Comissão de Segurança Pública da Câmara a discutir na terça-feira, em audiência pública, propostas para reforçar a segurança da categoria e proteger a liberdade de imprensa. A Polícia Federal, representada na sessão, prometeu estudar mecanismos, enquanto não se edita lei específica, para federalizar a investigação dos crimes contra jornalistas, com base na lei de proteção aos defensores de direitos humanos.

A medida é uma reivindicação geral das entidades de empregados e das empresas do setor, frente ao aumento da violência. Dados da ONG Article 19, sediada em Londres, indicam que houve no Brasil 41 assassinatos de jornalistas de 1985 a 2011, todos em razão do exercício profissional. O País já é o 11º mais inseguro no mundo para repórteres. A média, que era de menos de duas mortes ao ano, triplicou em 2011, quando ocorreram seis assassinatos. Em 2012, a situação ficou pior, com seis mortes apenas no primeiro semestre.

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"Causa espanto na comunidade internacional que o crescimento se deu num espaço de tempo tão curto", lamentou Laura Tresca, representante da entidade no Brasil. A ONG pediu explicações ao governo brasileiro que, segundo seu relato, fez ouvido de mercador e deu respostas evasivas. "De um lado, falta os jornalistas demandarem o programa de proteção a defensores dos direitos humanos - porque eles efetivamente o são - e de outro, falta ao governo mais transparência e atenção aos problemas que afetam a liberdade de imprensa e a segurança dos cidadãos", observou.

Representante da PF, o delegado Delano Cerqueira Brunn afirmou que a medida é plausível porque, em suas operações, o órgão detectou que grupos de extermínio e quadrilhas de crime organizado, como as de narcotráfico e de corrupção, estão por trás de grande parte dos ataques a jornalistas, juízes, promotores e agentes da lei. "Nesses casos, a PF já tem atribuição concorrente com as polícias estaduais para atuar, o que já vem fazendo, mas uma legislação mais clara e recursos materiais e humanos adequados são bem-vindos", disse.

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