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O padre francês sequestrado em Camarões em meados de novembro após ignorar advertências para o perigo foi libertado nesta terça-feira (31), informou o gabinete do presidente François Hollande.

Georges Vandenbeusch foi sequestrado por homens fortemente armados em 13 de novembro no norte de Camarões, cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Nigéria.

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A autoria do sequestro nunca foi assumida, mas a suspeita caiu sobre o grupo radical islâmico Boko Haram que opera na área, região de Koza, ou o Ansaru, grupo dissidente do Boko Haram responsável pela maioria dos sequestros de estrangeiros no local.

No comunicado sobre a libertação do padre, o governo francês informou também que seis cidadãos franceses continuam nas mãos de sequestradores no Mali e na Síria. Vandenbeusch foi sequestrado menos de duas semanas após dois jornalistas franceses terem sido sequestrados e mortos no noroeste de Mali. Fonte: Associated Press.

Israel anunciou neste domingo o nome dos 26 prisioneiros palestinos que serão libertados esta semana dentro de um acordo costurado pelos Estados Unidos para a retomada das negociações de paz na região. Todos os prisioneiros foram condenados pela morte de israelenses. A libertação, que deve ocorrer na segunda-feira (30), revoltou muitos israelenses.

Sob forte pressão do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Israel e os palestinos retomaram as negociações de paz em julho. Como precondição, os palestinos tiveram de desistir da exigência para que Israel suspendesse a construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Em troca, Israel concordou em libertar 104 prisioneiros palestinos. A libertação desta semana será a terceira de quatro fases.

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O governo israelense informou que os crimes foram cometidos antes do início das conversações de paz, em 1993. Todos cumpriram penas que variaram de 19 a 28 anos.

Na Faixa de Gaza, a família de Rami Barbakh aguardava seu retorno. Barbakh ficou preso por quase 20 anos em Israel após ser condenado pelo assassinato de um israelense em 1994.

Os parentes das vítimas israelenses, porém, protestaram contra a libertação. Meir Indor, chefe da Almagor, uma associação de famílias que perderam entes em ataques de militantes, acusou o governo de vender as vítimas. "Talvez as famílias dos assassinos fiquem felizes, mas é um dia triste para as vítimas do terror em Israel", disse Indor. "É uma mensagem para os assassinos: você pode matar um judeu e ser solto. Você tem a proteção de Kerry."

O secretário de Estado norte-americano, que vem mediando as negociações, deve voltar à região esta semana para acalmar as tensões crescentes. Em resposta à libertação, Israel disse que aprovará formalmente a construção de 1.400 moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Os palestinos pediram que os EUA intervenham e interrompam as construções. Segundo os palestinos, a construção de assentamentos em terras que eles reivindicam para um futuro Estado é sinal de má-fé. Kerry e a União Europeia também criticaram a construção de assentamentos.

Também neste domingo, uma comissão de ministros israelenses aprovou um projeto de lei para a anexação de uma parte da Cisjordânia próxima à fronteira entre Jordânia e Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país tem de estar presente nessa área como medida de segurança. Mesmo assim, o projeto de lei, apoiado por legisladores descontentes com as negociações de paz, não deve ser aprovado no parlamento. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Síria libertaram um total de 61 mulheres que estavam presas, segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. Trata-se da recente troca de prisioneiros, parte de um dos mais ambiciosos acordos negociados durante a guerra civil síria, em que facções rivais mantém-se contrárias a acordos de paz.

O Observatório, sediado em Londres, disse nesta quinta-feira que o governo do presidente Bashar Assad libertou as mulheres nos últimos dois dias. Autoridades sírias não haviam feito comentários sobre a libertação nem fornecido detalhes sobre quem são as mulheres e onde elas estão.

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Segundo o grupo, a libertação foi parte de uma complicada troca de reféns intermediada pelo Catar e pela Autoridade Palestina, pela qual rebeldes sírios libertaram nove xiitas libaneses e um grupo armado do Líbano libertou dois pilotos turcos.

Autoridades libanesas disseram que a terceira parte do acordo pediu que o governo da Síria libertasse as mulheres que estavam detidas para atender às exigências dos rebeldes. O envolvimento do Líbano, Síria, Turquia, Catar e Autoridade Palestina mostra a extensão que o conflito sírio alcançou na região.

Energia

Nesta quinta-feira, o fornecimento de energia foi retomado em partes de Damasco, horas depois de um corte de energia atingir a capital e outras regiões. A agência estatal de notícias da Síria disse que o Ministro da Energia, Imad Khamis, afirmou que a eletricidade voltaria em todas as áreas afetadas dentro de 48 horas. O governo culpou um ataque de rebeldes pela interrupção, que danificou um gasoduto responsável por fornecer combustível para usinas no sul da Síria.

 

Confrontos

Apesar dos esforços internacionais para a intermediação de uma solução política para a questão síria, não há sinais de redução dos conflitos. Nesta quinta-feira, os rebeldes dispararam pelo menos 15 morteiros contra o subúrbio de Jaramana, nas proximidades de Damasco, local predominantemente pró-governo. Jaramana fica perto de outro subúrbio, Mleiha, onde disputas entre rebeldes e forças do governo já duram dias.

Também nesta quinta-feira, jatos do governo realizaram ataques contra posições rebeldes ao redor de Mleiha e contra Saqba. Militares também atacaram os subúrbios de Jobar e Qaboun, informou o Observatório.

Ao norte da capital, um carro-bomba explodiu na cidade de Homs, matando uma pessoa e deixando pelo menos 40 feridas, informou a agência estatal de notícias. Fonte: Associated Press

O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, foi libertado algumas horas depois de ser sequestrado de um hotel de Tripoli por ex-milicianos rebeldes, segundo o ministro de Relações Exteriores, Mohamed Abdelaziz.

"Ele foi liberado, mas não temos detalhes até o momento sobre as circunstâncias de sua libertação", disse Mohamed Abdelaziz à AFP.

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A captura de Zeidan durante a madrugada ocorreu cinco dias depois que operações dos EUA indignaram o governo da Líbia ao prender Abu Anas al-Libi, suspeito de ser um membro sênior da Al-Qaeda, nas ruas de Trípoli. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo do Irã anunciou nesta segunda-feira a libertação de 80 prisioneiros detidos durante a repressão política deflagrada em meio aos protestos contra o resultado das eleições presidenciais de 2009 no país.

O anúncio da libertação em massa de prisioneiros políticos ocorreu apenas algumas horas antes de o novo presidente do Irã, Hasan Rouhani, embarcar para Nova York, onde participará pela primeira vez da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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A libertação parece reforçar a impressão de que Rouhani contra com o aval do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, para buscar uma reaproximação com o Ocidente.

Antes de embarcar, Rouhani pediu aos líderes ocidentais que aceitem o caminho do diálogo e amenizem as duas sanções econômicas impostas a seu país como formar de "atingir objetivos conjuntos".

Também nesta segunda-feira, a baronesa Catherine Ashton, comissária de política externa da União Europeia (UE), anunciou que os ministros das Relações Exteriores das seis potências engajadas nas negociações sobre o programa nuclear do Irã se reunirão esta semana com representantes do governo da república islâmica em Nova York para discutir a retomada das conversações. Fonte: Associated Press.

O Irã libertou nesta quarta-feira (18) pelo menos 11 proeminentes prisioneiros políticos ligados às manifestações que tomaram as ruas das principais cidades do país em 2009, denunciando supostas fraudes na reeleição de Mahmoud Ahmadinejad à presidência. Entre os libertados está a advogada defensora dos direitos humanos Nasrin Sotoudeh, que passou três anos encarcerada após defender ativistas da oposição diante da Justiça iraniana.

Anunciadas pela imprensa oficial do Irã e por diversos sites de oposição ao governo do país, as libertações ocorrem a menos de uma semana da visita do presidente do Irã, Hassan Rouhani, a Nova York, onde discursará na sede das Nações Unidas. O líder iraniano tem afirmado que espera iniciar uma era de "crescente abertura" para a república islâmica, dentro e fora do país.

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Os ex-prisioneiros - oito mulheres e três homens - enfrentam acusações ligadas a segurança de Estado. Entre os libertados estaria Mohsen Aminzadeh, que atuou como chanceler do presidente reformista Mohamed Khatami (1997-2005). "Essa é uma manobra positiva, interna e externamente", disse o analista político Soroush Farhadi. "É uma mensagem especial, sugerindo que o Irã está pronto para mais flexibilidade", afirmou. A ONG Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã elogiou as libertações e pediu que o presidente Rohani continue a dar passos nesse sentido.

Laureada pelo Parlamento Europeu com o Prêmio Sakharov para a Liberdade do Pensamento de 2012, a advogada Nasrin Sotoudeh tinha sido condenada a seis anos de prisão por conspirar contra a segurança nacional. Reza Khandan, marido de Nasrin, disse à Associated Press que as autoridades iranianas levaram sua esposa para casa e disseram que ela está livre. "Nós esperávamos que ela viesse para ficar por pouco tempo, mas eles disseram que ela agora está livre", relatou Khandan.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, qualificou a libertação da advogada como um "importante sinal positivo" de Teerã. Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, elogiou a soltura em nome dos EUA. 

A Justiça do Irã libertou nesta quarta-feira a advogada Nasrin Sotoudeh, uma destacada ativista pela defesa dos direitos humanos no país, depois de mantê-la na prisão por mais de três anos. O anúncio foi feito por familiares da advogada.

Reza Khandan, marido de Nasrin, disse à Associated Press que as autoridades iranianas levaram sua esposa para casa e disseram que ela está livre. "Nós esperávamos que ela viesse para ficar por pouco tempo, mas eles disseram que ela agora está livre", relatou Khandan.

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Enquanto isso, páginas de grupos de oposição ao governo iraniano na internet informaram, também nesta quarta-feira, que mais de dez prisioneiros foram libertados. Todos estavam presos por acusações relacionadas a crimes contra a "segurança pública" supostamente cometidos durante os protestos ocorridos depois das contestadas eleições presidenciais de 2009 no país.

Entre os prisioneiros libertados hoje está Mohsen Aminzadeh, que atuou como vice-ministro das Relações Exteriores durante a presidência do reformista Mohammad Khatami.

Por meio de nota, a Campanha Internacional Pelos Direitos Humanos no Irã elogiou as libertações e pediu ao presidente Hasan Rouhani que continua a adotar medidas concretas no sentido de contornar a "urgente crise de direitos humanos" no Irã. Fonte: Associated Press.

O governo do Paquistão informou neste sábado que vai liberar mais sete prisioneiros membros do Taleban com o objetivo de facilitar o processo de paz e atingir uma solução para a guerra no vizinho Afeganistão, anunciou o ministro de Assuntos Externos do país.

O comunicado não deixou claro se as libertações já aconteceram ou estão em processo. Cerca de 26 outros detentos do Taleban foram libertados durante o ano passado na tentativa de solucionar o complicado processo, mas alguns criticam essas libertações por acharem que elas não são suficientes para convencer o Taleban a negociar. Existem também preocupações de que os homens libertados possam voltar ao combate.

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O ministro de Assuntos Externos identificou os sete membros do Taleban que serão libertados como Mansoor Dadullah, Said Wali, Abdul Manan, Karim Agha, Sher Afzal, Gul Muhammad e Muhammad Zai.

O nome mais conhecido entre eles, é Dadullah, que foi capturado em fevereiro de 2008 pelas forças paquistaneses em Baluchistan, mas não se sabe ao certo que posto ele ocupa dentro do Taleban afegão.

O grupo rebelde colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) libertou nesta terça-feira um executivo canadense sequestrado em janeiro, anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

De acordo com o CICV, o canadense Gernot Wober, de 47 anos, foi libertado no norte da Colômbia, perto da região onde foi capturado pelos rebeldes.

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A libertação ocorre algumas semanas depois de a mineradora Braeval, da qual Wober é vice-presidente, ter atendido à exigência do ELN de suspender um projeto de exploração de uma mina de ouro.

O ELN, segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, afirma que o terreno onde se situa a mina foi roubado de seus verdadeiros donos. Fonte: Associated Press.

Autoridades egípcias informaram que um tribunal do país ordenou a libertação do ex-presidente Hosni Mubarak. Ainda não estava claro se a promotoria vai recorrer da decisão.

A decisão desta quarta-feira foi tomada durante uma audiência sobre o recebimento, pelo ex-presidente, de presentes de um jornal estatal, o último caso que mantém Mubarak detido.

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A medida eleva a possibilidade de Mubarak deixar a prisão, o que pode aumentar ainda mais a agitação no país, depois de o sucessor do líder ter sido derrubado num golpe de Estado no mês passado. As fontes falaram em condição de anonimato porque não estão autorizados a falar com a imprensa.

Mubarak, de 85 anos, está detido desde abril de 2011 e é atualmente julgado pelas mortes de manifestantes durante o levante de 2011 contra seu governo, além de outras acusações. Fonte: Associated Press.

O governo de Israel aprovou neste domingo (11) a libertação de 26 prisioneiros palestinos, informou uma autoridade, antes da retomada das conversações sobre paz entre os dois lados previstas para o fim da semana.

"Após a decisão do governo de retomar as conversações de paz com os palestinos e apontar um comitê ministerial para libertar prisioneiros durante as negociações... o comitê aprovou a libertação de 26 prisioneiros", afirmou comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Um tribunal de apelação russo rejeitou nesta sexta-feira a libertação antecipada de Nadejda Tolokonnikova, integrante do grupo Pussy Riot, que cumpre uma pena de dois anos de campo por uma "oração punk" contra Putin, anunciou a agência pública de informações jurídicas Rapsi.

"Rejeitaram a libertação antecipada de Tolokonnikova, seguirá presa até o fim da pena", escreveu em sua conta no Twitter um integrante do grupo Voina, vinculado às Pussy Riot.

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Uma porta-voz da Suprema Corte da Mordóvia confirmou a decisão do tribunal em uma conversa por telefone à AFP.

A agência Rapsi também confirmou esta informação de Saransk (Mordóvia, 650 km a leste de Moscou), onde o tribunal de apelação esteve em sessão.

Diante do tribunal, Nadejda Tolokonnikova se manteve firme em suas convicções e assumiu seus atos.

"Rejeitarei minha condenação até o fim. Levarei o caso à Suprema Corte russa", declarou Tolokonnikova.

"Não reconheço minha culpa e não a reconhecerei nunca", disse, citada pela agência Rapsi.

"Considero que não se trata de um erro, como afirma a administração do campo, mas de uma força, já que tenho princípios e vou defendê-los", acrescentou Tolokonnikova.

Tolokonnikova foi detida em março de 2012 junto a Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevich, também integrantes do grupo feminista Pussy Riot, por terem cantado uma "oração punk" na catedral de Cristo Salvador de Moscou em 21 de fevereiro de 2012.

Na oração, as Pussy Riot pediam que a virgem expulsasse Putin do poder. ltp.lap.zm/it/ma

Um tribunal russo libertou nesta sexta-feira o carismático líder opositor Alexei Navalny, menos de 24 horas depois de ele ter sido condenado por fraude. Segundo ele, a medida foi tomada por causa dos protestos contra a sentença de cinco anos de prisão, vista por seus partidários como uma ação para silenciar o inimigo do presidente Vladimir Putin.

A promotoria havia pedido que Navalny, candidato a prefeito de Moscou, tivesse a prisão suspensa até a decisão sobre um recurso para que, dessa forma, possa participar do processo eleitoral, marcado para o outono (no hemisfério norte). A ação foi vista como uma tentativa de acalmar a raiva dos eleitores e dar legitimidade a uma votação que deve ser vencida pelo candidato apoiado pelo Kremlin.

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O blogueiro, que expôs o alto nível de corrupção e zombou do Kremlin, não informou se vai permanecer na corrida eleitoral. Após a decisão judicial, ele abraçou sua mulher e agradeceu aos milhares de partidários que protestaram contra sua condenação na praça Manezhnaya, próxima ao Kremlin, batendo palmas e gritando "liberdade" e "Putin é um ladrão!"

Vestindo uma camiseta preta e jeans, ele afirmou que sua libertação foi resultado dos protestos de quinta-feira e afirmou que sua condenação e sentença "haviam sido determinadas pelo governo presidencial...mas quando as pessoas saíra para Manezhnaya, ele correram para voltar atrás na decisão".

O juiz Ignatiy Embasinov demonstrou apoio à libertação, afirmando que o encarceramento de Navalny o "impediria de exercer seus direitos de ser eleito". Navalny não pode viajar para fora de Moscou e permanecerá solto até que o recurso sobre sua condenação seja julgado.

A advogada de Navalny, Olga Mikhailova, descreveu a decisão desta sexta-feira como sem precedentes na Rússia. Do lado de fora do tribunal, Navalny foi saudado por partidários e uma delas ofereceu a ele blini, um tipo de panqueca russa, um forma de brincar com o nome do juiz que o sentenciou, Sergei Blinov.

Navalny declarou que é "impossível prever" se a decisão desta sexta-feira pode elevar suas chances de ser absolvido durante a apelação e disse que ainda não decidiu se vai ou não continuar sua campanha para a prefeitura da capital russa.

Navalny se tornou conhecido durante uma série de grandes protestos em Moscou contra a reeleição de Putin e seu terceiro mandato presidencial, em março de 2012. Ele começou a atrair atenção ao publicar, em seu blog, suas investigações sobre corrupção em empresas estatais nas quais ele mesmo tinha ações. Navalny e seu grupo de advogados e ativistas vasculharam registros de propriedades fora do país e descobriram que graduados funcionários do governo e integrantes do Legislativo tinham ativos não declarados no exterior. Fonte: Associated Press.

O desembargador Breno Guimarães, da 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedeu, nesta quinta-feira, liminar em habeas corpus e determinou a soltura do estudante de psicologia Alex Siwek, de 22 anos, que em 10 de março atropelou o ciclista David Santos Sousa, também de 22 anos, na avenida Paulista, em São Paulo. Sousa teve o braço amputado com o impacto.

O desembargador destacou, em sua decisão, que Siwek não tem antecedente criminal, possui residência fixa e apresentou-se espontaneamente à polícia. Tais circunstâncias "são fortes indicativos de que ele (Siwek) não tem intenção de se furtar à aplicação da lei penal ou de causar embaraço à instrução", escreveu em sua decisão. O magistrado destacou também que a soltura do estudante não trará "risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal".

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Guimarães também determinou a suspensão da habilitação de motorista de Siwek até o desfecho da ação penal e o proibiu de se ausentar da comarca de São Paulo. O mérito do habeas corpus ainda precisa ser julgado.

O caso

Por volta das 6 horas da manhã do dia 10 de março, Siwek, que voltava com um amigo de uma boate no Itaim, atropelou o operador de rapel David Santos Sousa. Testemunhas relataram que Siwek conduzia em ziguezague e em alta velocidade. Com o impacto, o braço de Sousa foi amputado e caiu dentro do carro de Siwek. Em seguida, o estudante dirigiu até a Rua Ricardo Jafet, onde jogou o braço de Sousa em um córrego. Depois ele se apresentou à polícia. O operador de rapel foi levado ao Hospital das Clínicas, onde permanece até hoje. Ele não corre risco de vida.

Rebeldes da Brigada dos Mártires de Yarmouk libertaram 21 membros das forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), depois de mantê-los como reféns por quatro dias, levando-os para a fronteira com a Jordânia. A libertação ocorre após acusações de funcionários ocidentais de que o grupo pouco conhecido tinha manchado a imagem dos que lutam para derrubar o presidente Bashar Assad.

O sequestro e conturbada negociação destacaram a desorganização do movimento rebelde, o que tem dificultado a sua capacidade de lutar contra Assad e complicado a obtenção de promessas de assistência dos EUA e de outros países.

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O caso também levantou preocupações sobre o futuro das operações da ONU na região. Os soldados filipinos foram sequestrados na quarta-feira por um dos grupos rebeldes que operam no sul da Síria, perto da fronteira com a Jordânia e as Colinas de Golã ocupadas por Israel, onde uma força da ONU tem patrulhado uma linha de cessar-fogo entre Israel e a Síria por quase quatro décadas.

Os ativistas associados ao grupo deram razões diferentes para a detenção dos 21 homens. Primeiro eles exigiram que todas as forças do governo deixassem a área. Então, sugeriram que os soldados fossem usados como escudos humanos contra os ataques do governo. Depois, afirmaram que os reféns eram "convidados de honra", detidos para sua própria segurança.

Eles também divulgaram vídeos online, incluindo um neste sábado, de um comandante rebelde barbudo com os braços em torno dos ombros de dois soldados da paz", dando um sinal de V de vitória.

Hoje, após as negociações, descritas pelo principal representante da ONU em Damasco como "longas e apologéticas", os rebeldes mudaram o plano de entregar aos soldados da ONU para uma equipe, levando-os para a fronteira com a Jordânia.

Um vídeo transmitido por canais árabes por satélite na tarde deste sábado mostrou os soldados sentados em uma mesa redonda, em Amã, com seus brilhantes capacetes azuis na frente deles.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recebeu positivamente a libertação dos soldados e pediu que todas as partes na Síria respeitem a liberdade de movimento das tropas de paz. As informações são da Associated Press.

Um negociador afegão disse, nesta terça-feira, esperar que oito membros do Taleban que foram libertados pelo Paquistão sirvam como mediadores para a paz, ao descrever a decisão de Islamabad como um passo importante para o esforço de Cabul para encerrar uma guerra que já dura 11 anos.

A libertação realizada na segunda-feira incluiu um homem que foi ministro da Justiça quando o Taleban governou o Afeganistão antes de 2011 e um guarda do líder Mullah Omar. Esta foi a segunda leva de prisioneiros libertados pelo Paquistão.

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Ismail Qasemyar, membro do Conselho de Paz do Afeganistão, classificou a libertação dos prisioneiros como um passo "bom e prático" no processo de paz e disse esperar que mais presos sejam libertados.

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão citou que oito presos foram libertados para ajudar no processo de paz, incluídos o ex-ministro da Justiça Nooruddin Turabi e o guarda Mohammad Azeem.

O ex-magnata do petróleo russo, Mikhail Khodorkovsky, preso desde 2003, conquistou uma redução de dois anos de sua pena, podendo ser libertado em 2014, informou à AFP o tribunal municipal de Moscou.

A condenação de Khodorkovsky por roubo de petróleo e lavagem de dinheiro foi reduzida de 13 para 11 anos de prisão.

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O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que não teve nenhuma participação nesta decisão judicial, anunciada quando realizava uma coletiva de imprensa em Moscou.

Platon Lebedev, sócio de Khodorkovsky, também conseguiu a mesma redução.

Platon Lebedev será libertado em julho de 2014, após uma apelação de uma sentença que havia determinado a sua libertação em julho de 2013.

"De forma alguma influenciei a atividade das forças de ordem e das instâncias judiciais", disse Putin.

Khodorkovsky, ex-chefe da gigante petrolífera Yukos, e seu sócio Lebedev foram condenados a oito anos de prisão em 2005 por fraude em grande escala.

A pena foi elevada para 13 anos em dezembro de 2010, depois de um segundo julgamento por roubo de petróleo, prolongando assim a detenção até 2016.

O caso Yukos foi denunciado por liberais russos e no exterior como uma operação inspirada pelo Kremlin para assumir o controle dos ativos de petróleo e corrigir um empresário que havia expressado suas ambições políticas.

Rebeldes sírios libertaram neste sábado um de 11 peregrinos xiitas libaneses sequestrados em maio. Com aparência saudável, o ex-refém, Hussein Ali Omar, falou em entrevista à rede de TV pan árabe Al Jazeera e apelou a libaneses e árabes que apoiem o povo sírio na guerra civil contra o regime de Bashar Assad.

Os peregrinos foram raptados em 22 de maio quando cruzavam a fronteira da Turquia com a Síria, a caminho do Líbano.

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Um grupo que se identifica como "Rebeldes Sírios em Alepo" reivindicou a autoria do sequestro e exigiu que o líder do movimento xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, peça desculpas por recentes comentários a favor de Assad.

Nasrallah, aliado do regime sírio, disse recentemente que o sequestro não mudaria a postura do Hezbollah. As informações são da Associated Press.

O estudante Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, agredido por cinco rapazes quando tentou evitar que esse grupo importunasse um mendigo na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, em fevereiro, lançou uma campanha contra a libertação de seus agressores. Cunha pediu nesta terça-feira aos seus seguidores no microblog Twitter que repetissem a hashtag "JusticaVitorSuarez" para que o termo chegasse aos tópicos mais repetidos na rede.

Também no Twitter, Cunha, que teve de receber 63 pinos no rosto devido à surra, criticou a decisão de libertar os cinco agressores, anunciada na última sexta-feira pelo juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio. O magistrado também desqualificou o crime pelo qual o quinteto é acusado. O Ministério Público acusava o grupo por tentativa de homicídio, mas o juiz considera que houve lesão corporal. Assim, o grupo será julgado por um juiz, e não pelo Tribunal do Júri.

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Um comunicado feito pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) neste domingo (27) afirmou que o jornalista francês Roméo Langlois vai ser libertado na próxima quarta-feira (30). O jornalista, estava a trabalho no país quando foi preso pelos rebeldes no dia 28 de abril.

Em nota publicada no site da Farc, os integrantes afirmam, além da data de libertação, que o local onde Langlois será libertado vai ser entregue  a uma missão humanitária formada por representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a ex-senadora Piedad Córdoba e um representante do governo francês.

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No final da nota, o grupo deixa claro que a operação deve ser segura para todos os participantes. "Todos os protagonistas desta libertação devem ser cercados de garantias para sua integridade física".

 

 

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