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O Palácio do Planalto acaba de divulgar os nomes dos novos líderes do governo na Câmara e no Senado. Eduardo Braga (PMDB-AM) foi o nome escolhido para ser o líder do governo no Senado, em substituição a Romero Jucá (PMDB-RR). Na Câmara, o novo líder do governo é Arlindo Chinaglia (PT-SP), que ocupa a vaga deixada por Candido Vaccarezza (PT-SP).

As indicações foram anunciadas pelo porta-voz do Palácio do Planalto, Thomas Traumann. O porta-voz disse que a presidente Dilma Rousseff agradece a Jucá e Vaccarezza e que continua contando com eles como base de apoio do governo no Congresso.

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Menos de uma semana depois de ter sido derrotada pelos senadores na recondução de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a presidente Dilma Rousseff decidiu trocar os articuladores do governo no Congresso. Mas manteve o cargo com o PMDB, sinal de que respeita o gigantismo do partido do vice-presidente Michel Temer. Para o lugar do líder no Senado, Romero Jucá (RR), ela chamou o senador amazonense Eduardo Braga (AM).

Ao fazer a troca de líderes, Dilma disse que pretende pôr em prática um rodízio no Senado e na Câmara. Significa que o líder Cândido Vaccarezza (PT-SP) também será trocado. As mudanças feitas pela presidente visam a tentar debelar a crise existente hoje entre o Congresso e o Palácio do Planalto, uma junção de descontentamento com falta de liberação de emendas parlamentares ao Orçamento e demora na nomeação de indicados para cargos em estatais.

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"Eu pretendo fazer um rodízio de líderes a partir de agora, tanto no Senado quanto na Câmara", disse a presidente ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Ela o convidou para conversar hoje à tarde, quando comunicou que havia convidado Eduardo Braga para o cargo de líder e que este tinha aceitado substituir Romero Jucá.

Sem comentários

O senador Eduardo Braga disse hoje que não tem nada a comentar sobre o assunto. "Eu não tenho nada a declarar sobre isso, não", afirmou. Perguntado se negava o recebimento do convite, Braga titubeou: "Não, eu não estou dizendo isso. Eu estou dizendo que não tenho nada para falar sobre isso. Eu não posso falar, não vou falar sobre esse tema hoje. Eu sou senador e eu não posso falar sobre o assunto", desconversou. "Se a presidenta da República entender que eu posso prestar um serviço ao Brasil e ao governo aqui, eu teria o maior prazer em poder contribuir", respondeu.

Já a assessoria do senador Romero Jucá se manifestou por meio do twitter. Informou que ele só se posicionará a respeito da substituição "caso tal informação seja oficializado pelo Palácio do Planalto". "E que até o momento, em função disso, o senador Jucá continua líder da presidente Dilma Rousseff".

A presidente Dilma Rousseff avisou hoje ao líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que substituirá Romero Jucá (PMDB-RR) na liderança do governo na Casa. Ela quer no cargo o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ex-governador de Amazonas que está no primeiro mandato no Senado.

Jucá foi escolhido líder do governo em 2006 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi mantido por Dilma, mas desde então senadores petistas trabalham pela sua saída. Sua situação piorou na semana passada, com a rejeição no plenário da recondução de Bernardo Figueiredo para a diretoria-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O senador Lindbergh Farias encabeçou o movimento pela substituição, alegando que Jucá sabia da armação do PMDB para rejeitar o nome em plenário. Ele nega.

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O cabo Benevenuto Daciolo, líder dos bombeiros do Rio de Janeiro preso em 8 de fevereiro sob acusação de incitamento a motim, foi libertado às 15h30 de hoje, com base em um alvará coletivo concedido pela Justiça Militar.

O alvará, solicitado pela Defensoria Pública da Auditoria Militar, foi emitido no dia 19. Na ocasião, outros 11 bombeiros presos por envolvimento com a greve foram libertados, mas o número do processo de Daciolo estava errado e ele permaneceu preso. O erro de digitação foi corrigido e hoje o cabo conseguiu a liberdade.

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Daciolo foi preso após ter sido flagrado conversando ao telefone sobre a promoção de greve da categoria no Rio. Os 9 primeiros dias da prisão (de 16 dias, no total) foram cumpridos no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste. Depois ele foi transferido para o Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, na zona norte.

Conflitos no ambiente de trabalho é um problema corriqueiro em muitas empresas. Os atritos acontecem por diversos motivos, envolvendo profissionais de diferentes setores e postos profissionais. Cabe ao gestor ou líder dos funcionários contornar as situações, pois uma equipe de trabalho com conflitos pode resultar em péssimos resultados para a empresa e principalmente, pode prejudicar bastante a imagem do administrador.

No entanto, é fato que atritos pessoais e profissionais dificilmente deixarão de existir nos estabelecimentos de trabalho, como explica Milka Teixeira (foto), profissional de recursos humanos e especializada em gestão de pessoas. “Sempre haverá conflitos no espaço de trabalho, porque a gente lida com pessoas que pensam diferente e possuem culturas e idéias opostas”.

De acordo com Milka, um bom gestor deve identificar rapidamente se há algo de errado com seus funcionários. Por isso, ela frisa que é importante estar atento para os sinais que os trabalhadores apresentam “Dar para identificar pelo comportamento do funcionário. Às vezes ele fica bruto, agressivo, arredio ou silencioso”, explica Milka. E para contornar a situação, a profissional aconselha os líderes com algumas dicas. “O gestor tem que conhecer bem a sua equipe e saber como intermediar os problemas. É de suma importância sempre conversar com as pessoas e se mostrar aberto para contato. Assim, os funcionários ficarão mais propícios a revelar os problemas”.

A profissional também diz que saber ouvir é muito bom para se chegar à solução dos embates. “Quando a gente ouve alguém, ela se senti segura e fica mais fácil chegar a uma solução”, conta ela. De acordo com Milka, os dois problemas mais freqüentes nas instituições empresariais são os de âmbitos pessoais e profissionais. Os primeiros rodeiam questões familiares, conjugais, de doença, entre outros. Nos segundos, há os conflitos dentro da  própria empresa, como por exemplo, o não alcance de metas, ou até mesmo incompatibilidade na relação entre empregados.

Depois do conflito identificado, como resolvê-lo?

“Quando o problema é profissional, que envolve metas ou algo parecido, é muito importante se reunir em equipe, expor o atrito e buscar uma resolução em grupo. No entanto, o funcionário problemático nunca deve ser exposto pelo gestor, pois isso pode constrangê-lo” relata Milka. Ainda dentro desse contexto, quando as brigas ocorrem por inveja, ciúmes, ou outro tipo de confusão entre os próprios funcionários, Milka comenta que o líder deve ter moral sobre o caso, e, se necessário, punir os infratores. “É chegar para quem está brigando e dizer que não quer isso na empresa. Se persistir o problema, o gestor deve tomar medidas mais duras”, explica a especialista.

Mas, se as confusões envolvem questões familiares, a profissional diz que é mais complicado contornar a situação. “Claro que é mais difícil quando os problemas são particulares. Mais uma vez o gestor tem que se mostrar disposto a conversar e ser solidário. Se possível, é bom adiantar férias ou folgas para que as pessoas possam resolver suas dificuldades, sejam elas familiares, conjugais ou até mesmo de doença”, comenta ela.

Experiência de um gestor

Gilmar Barreto desde o ano de 1997 atua na função de gestor de pessoas em uma importante instituição financeira do cenário brasileiro. Barreto conta que já passou por alguns conflitos com funcionários e com o tempo foi absorvendo experiência para resolver os embates. “Quando eu passei a ser líder, começaram alguns problemas, porque eu era novo e administrava pessoas muito mais velhas que não aceitavam a minha posição. Mas fui contornando a situação e tudo deu certo”.

O gestor também fala que existem muitas maneiras de solucionar os conflitos, no entanto, o líder dever ter algumas habilidades. “Você tem que ter muita sensibilidade para entender e saber qual é o problema do funcionário. Além disso, é importantíssimo possuir um bom equilíbrio emocional. Nas dificuldades, a única pessoa que não pode ter problema é o líder”, destaca o administrador.

O problema de não reconhecer bons desempenhos

Formada em administração, a auxiliar administrativa Polyana Vicente (foto) já vivenciou alguns problemas entre funcionários, numa empresa em que ela trabalhou. Segundo ela, muitos trabalhadores reclamavam que os seus bons serviços não eram reconhecidos pelo chefe e nem elogios recebiam. “O gestor não reconhecia o empenho dos funcionários e isso gerava um grande mal estar entre todos”.

Além disso, Polyana conta que o seu antigo chefe não respeitava a limitação profissional de alguns trabalhadores. “Se umas pessoas conseguiam atingir todas as metas, e outras tinham algumas dificuldades, o líder não respeitava isso e criticava quem era limitado”. A administradora diz que para que um gestor não gere um clima ruim entre os funcionários é necessário reconhecer o bom trabalho das pessoas e respeitar a limitação profissional dos trabalhadores.

Ela também salienta a importância de uma ação conhecida como feedback. “É uma atividade onde o gestor troca informações sobre o desempenho dos funcionários, com o objetivo de alcançar bons resultados tanto para a empresa, como para o trabalhador”, descreve Polyana.



 

 

Renata é a mais nova líder do BBB 12. A prova, realizada na noite desta quinta-feira (2) foi um jogo de sorte, que consistia em cada brother subir uma pirâmide, degrau a degrau. Em cada etapa, um único quadrado acendia uma luz vermelha, que dava ao participante o poder de eliminar uma pessoa do jogo. Quem sobrevivesse até o topo, ganharia. Após a disputa, a mineira, que aniversaria no próximo domingo (5), declarou para Monique e Laisa: “É o melhor presente que eu poderia ganhar.”

Após a prova, os brothers aproveitaram para se reorganizar nos quartos. Laisa parece continuar sendo o alvo da casa. Rafa declarou que não dorme mais no mesmo quarto que ela e mais tarde revelou que fará de tudo para colocá-la no Paredão, independente de sua amizade com Yuri. “Vou fazer de tudo pra colocá-la no Paredão, doa a ele (Yuri) ou não, é o que eu vou fazer.” Em conversa com os brothers no Quarto do Líder, Renata foi aconselhada a indicar Laisa para o Paredão. "Sinceridade, eu, no seu lugar, mandaria ela”, disse Rafa.

O Sport tem uma difícil missão pela sexta rodada do Campeonato Pernambucano 2012. O Leão vai à Salgueiro enfrentar o Carcará, atual líder da competição e que vem de quatro vitórias seguidas, a última foi contra o Serra Talhada fora de casa. Já a equipe rubro-negra também está embalada na competição após a vitória no clássico contra o Náutico. O confronto acontece nesta quarta-feira (01), às 21h10, no estádio Cornélio de Barros.

O técnico Mazola perdeu três jogadores após o clássico. O lateral-direito Renato machucou o ombro e ficará de fora por pelo menos um mês, os zagueiros Montoya e Tobi estão suspensos. O primeiro porque foi expulso e o segundo devido ao terceiro cartão amarelo. O treinador tem duas opções para montar o time titular contra o Salgueiro.

A primeira é colocar Willian Rocha na lateral esquerda, posição que ele atuou no clássico, e promover a estreia de Bruno Aguiar com Wagner Silva no setor defensivo. A outra alternativa é deixar Willian Rocha na defesa e escalar Marquinhos, poupado no jogo contra o Náutico, na ala esquerda. Assim Wagner Silva e Bruno Aguiar disputariam a outra vaga. Na lateral direita o substituto será Thiaguinho.

Salgueiro

A equipe comandada pelo técnico Neco vai ter a base mantida das últimas quatro rodadas, onde venceram todos os jogos. Aliás, a base é o destaque do Salgueiro que manteve os jogadores da Série B e mesmo com o rebaixamento no ano passado, vem fazendo um bom início de Pernambucano.

 

Ficha do Jogo

Local: estádio Cornélio de Barros.

Horário: 21h10

Árbitro: Nielson Nogueira Dias.

Assistentes: Jossemmar Diniz e Clóvis Amaral.

 

Salgueiro: Luciano; Tamandaré, Alemão, Luiz Eduardo e Pery; Pio, Josa, Victor Caicó e Clebson; Élvis e Fabrício Ceará. Técnico: Neco

Sport: Magrão; Thiaguinho, Willian Rocha, Bruno Aguiar (Wagner Silva) e Marquinhos; Hamilton, Diogo, Rivaldo e Marcelinho Paraíba; Roberson e Jheimy. Técnico: Mazola Júnior.

Líder do Campeonato Pernambucano com nove pontos, o Náutico entra em campo na noite desta quarta-feira (25), às 21h10, nos Aflitos, contra o América, para se manter a frente dos rivais. Já o Periquito conquistou apenas um ponto na competição e é o penúltimo colocado.

Após a vitória sobre o Araripina, o técnico Waldemar Lemos resolveu manter a formação tática da equipe. O Timbu foi escalado com Eduardo Ramos e Cascata no meio campo e apenas Rogério no ataque. Na ocasião o Náutico fez um bom primeiro tempo pressionando o adversário, mas na segunda etapa ficou mais recuado e conseguiu segurar o resultado.

O treinador alvirrubro tem apenas uma dúvida para confirmar o time. O zagueiro Marlon está recuperado de lesão e pode voltar à equipe. Mas a disputa não está ganha, pois Diego Bispo fez uma boa partida contra o Bode do Araripe e também quer ser titular. Waldemar Lemos afirmou que só vai decidir qual zagueiro será titular momentos antes da partida.

Mequinha quer respirar no Pernambucano

Na penúltima colocação com apenas um ponto conquistado, o América tenta fugir desta situação incômoda. O técnico Paulo Júnior faz mistério com relação à equipe, mas deve repetir a escalação que fez uma boa partida contra o Sport, na última quinta-feira (19), na Ilha do Retiro.

 

Náutico x América

Local: Estádio dos Aflitos

Horário: 21h10

Árbitro: Cláudio Mercante

Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral

 

Náutico: Gideão; João Ananias, Ronaldo Alves, Marlon (Diego Bispo) e Jefferson; Elicarlos, Souza, Derley, Eduardo Ramos e Cascata; Rogério. Técnico: Waldemar Lemos

América: Adson; Maneco, Negretti, David, Adriano e Carioca; Lewis, Alexandre Oliveira e Rosivaldo; Cláudio e França. Técnico: Paulo Júnior.

 

João Maurício é o novo líder do BBB 12, ao vencer a prova que durou mais de 10 horas e seguindo pela madrugada até as primeiras horas da manhã de hoje (20). Emocionado e sem resistir ao choro, João agradeceu a Deus, dizendo “glória a Deus Senhor” e dedicando à conquista ao filho.

Em seguida, entrou no Quarto Praia e contou para Fabiana, Kelly e Jakeline que foi o último a sair da prova do líder. No momento em que recebe os parabéns, Jonas que disputou com João os últimos minutos, mas não resistiu, ao entrar no quarto e perceber o clima de festa recuou. Mas depois voltou e recebeu os parabéns de Kelli por ter resistido tanto tempo.

Já no ambiente da cozinha da casa, eles continuaram lembrando dos momentos da prova.  Jonas comentou que chorou durante a disputa. João Mauricio disse que o gaúcho tentou esconder o rosto para que ele não visse.

O  líder disse que no dia anterior da prova não malhou e deu prioridade a passar o dia na banheira de hidromassagem, considerando que foi essa estratégia adotada que garantiu a sua vitória.

Na prova, os participantes precisavam pular um ponteiro que girava continuamente enquanto seguravam uma corda e se equilibravam em um pequeno tamborete. A primeira a abandonar foi Mayara, com apenas vinte minutos de prova.

O Big Brother Brasil 12 já tem o seu primeiro líder. O mineiro João Carvalho conquistou a liderança do programa, na noite da última quinta-feira (12). Antes da prova começar, a sister Kelly, que está imune após ter vencido a prova da resistência, teve que escolher cinco brothers, que junto com ela não participariam da disputa. A morena optou por Laisa, Monique, Renata, João Maurício, e Fael.

Em seguida, os demais brothers se posicionaram na área externa da casa e iniciaram a disputa. Os participantes tinham 1 minuto e 40 segundos para buscar balões cheios d’água e depositá-los em uma canaleta. Cada balão possuia cores e valores diferentes. Os azuis valiam dez pontos, os amarelos valiam 20, os vermelhos valiam 30 e os verdes 50 pontos.

No final da prova, João Carvalho e Rafa empataram com 210 pontos. A prova foi decidida pelo critério de desempate que favorecia quem tinha o maior número de balões verdes. Por ter pego um balão a mais do que Rafa, João Carvalho tornou-se o primeiro líder do BBB 12.

Os parlamentares do PSDB na Câmara elegeram hoje o deputado Bruno Araújo (PE) como líder da bancada para o próximo ano, em substituição ao deputado Duarte Nogueira (SP). Nos últimos dias de trabalho na Câmara, antes do recesso, as bancadas partidárias estão elegendo seus líderes para o ano legislativo que começa em 1º de fevereiro. Quatro bancadas mantiveram seus lideres atuais. No PMDB, permanece o líder Henrique Eduardo Alves (RN); no PTB, Jovair Arantes (GO); no PR, Lincoln Portela (MG); no PP, Aguinaldo Ribeiro (PB).

"Nosso partido vive um clima de plena harmonia", comemorou o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ). Segundo ele, Ribeiro foi reeleito com 35 do total de 38 votos do partido. O PP também aprovou uma moção de aplauso ao ministro das Cidades, Mário Negromonte, envolvido em denúncias de irregularidades em sua Pasta. Negromonte é um dos ministros que podem deixar o cargo na reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff prevista para fevereiro.

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A bancada do DEM, liderada pelo deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), só decidirá sobre o comando da liderança em fevereiro. O PT também definirá a substituição do líder, Paulo Teixeira (SP), somente no próximo ano. Os deputados petistas Jilmar Tatto (SP) e José Guimarães (CE) disputam o lugar.

Os soldados da Colômbia mataram o principal líder do mais antigo e maior grupo guerrilheiro da América Latina num ataque a bomba nesta sexta-feira, disse o presidente Juan Manuel Santos. A morte de Alfonso Cano representa um revés devastador para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que atuam na guerrilha desde 1964. Nos últimos três anos, o grupo perdeu seus principais comandantes.

A morte de Cano é um trunfo para Santos, que está sob fogo político desde que as Farc iniciaram um aparente ressurgimento nos últimos meses. Mudando de tática, o grupo lançou no início deste ano uma série de ataques rápidos que desorientou os militares. Em resposta, Santos substituiu seu ministro da Defesa no mês passado e prometeu elevar os gastos no setor.

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"Este foi o golpe mais duro já dado nesta organização terrorista", disse Santos. Alguns analistas afirmam que a morte de Cano, considerado um linha dura, pode aproximar a guerrilha da mesa de negociação com o governo.

"Sua morte representa a maior oportunidade para a paz na Colômbia", disse Rafael Pardo, chefe do Partido Liberal, que negociou com Cano durante uma fracassada tentativa de acordo de paz há mais de uma década. Autoridades colombianas disseram que as Farc teriam de ser enfraquecidas para que fosse possível iniciar um novo processo de negociação.

Cano, de 63 anos, foi um intelectual marxista que liderou o movimento formado em sua maioria por camponeses. Ele chegou à liderança das Farc depois da morte por causas naturais do legendário fundador da guerrilha, Manuel Marulanda, conhecido como Tirofijo, em 2008.

A morte de Cano se segue à de Victor Suarez, conhecido como Mono Jojoy, no ano passado, também num bombardeio. Nos últimos anos, o grupo, que chegou a contar com 18 mil combatentes, se reduziu a estimados 7 mil guerrilheiros. As Farc, que há uma década ameaçavam se aproximar de Bogotá, foram obrigadas a recuar para áreas remotas das montanhas e selvas.

Ex-estudante de antropologia em Bogotá, Cano abandonou a vida universitária há mais de 30 anos para entrar para a guerrilha. Com uma cerrada barba grisalha, grandes óculos e um passado no Partido Comunista Colombiano, Cano, cujo nome real era Leon Saenz Vargas, era visto por muitos analistas como um ideólogo mais do que um estrategista militar. Mas analistas alertaram que ele era um dos mais duros líderes guerrilheiros, contrário a qualquer negociação de paz com o governo.

A morte do líder da guerrilha é o último exemplo da capacidade militar colombiana apoiada pelos EUA de destruir a liderança da Farc. Por meio de um programa conhecido como Plano Colômbia, os EUA contribuíram com centenas de milhões de dólares para modernizar a força militar do país.

Nos últimos anos, as guerrilhas, que começaram sua luta como uma insurgência camponesa, se voltaram para o tráfico de cocaína para financiar suas operações. Ao longo dos anos, as Farc também aterrorizaram o país com o sequestro de milhares de colombianos, de cujas famílias exigiam resgates. Os EUA haviam oferecido uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Cano por tráfico de drogas.

Santos assumiu o governo no ano passado prometendo continuar o combate às Farc, como seu antecessor Álvaro Uribe. Como ministro de Defesa de Uribe, Santos ordenou uma série de ataques mortais contra a liderança das Farc, incluindo uma incursão através da fronteira com o Equador em 2008 contra um campo guerrilheiro, durante a qual foi morto Raul Reyes, então segundo no comando.

Na ocasião, as forças colombianas capturaram uma série de informações dos computadores de Reyes que mostrariam que as guerrilhas estavam recebendo ajuda política e financeira do presidente Hugo Chávez, da Venezuela. O ataque estressou as relações entre Uribe e os governos do Equador e da Venezuela. Desde que assumiu a presidência, Santos buscou se reaproximar dos dois países. As informações são da Dow Jones.

O senador José Pimentel (PT-CE) foi oficializado hoje na liderança do governo no Congresso e já participou da reunião de coordenação hoje, no Palácio do Planalto, como líder. Pimentel assume a vaga que era de Mendes Ribeiro (PMDB-RS), que deixou o mandato de deputado para assumir o ministério da Agricultura.

"A reunião de hoje teve as boas vindas ao Pimentel, que é o novo líder do governo no Congresso", afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), após a reunião de coordenação.

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O senador José Pimentel (PT-CE) negou hoje que vá assumir a liderança do governo no Congresso em substituição ao deputado peemedebista Mendes Ribeiro Filho, atual ministro da Agricultura. A informação de que Pimentel assumiria a função foi publicada pelo jornal O Globo.

"Não serei eu. Essa vaga é do PMDB", disse Pimentel aos jornalistas, ao entrar no plenário da Casa. Afirmou ainda que "está muito bem no Senado" e não teria porque brigar pela vaga. O petista disse ainda que seu partido tem "clareza" de seus espaços no governo. Segundo o petista, as circunstâncias políticas fazem com que o cargo de líder do governo no Congresso "pertença" ao PMDB. A indicação cabe à presidente Dilma Rousseff.

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O porta-voz de segurança do México, Alejandro Poire, disse que policiais federais detiveram um dos chefes do tráfico de drogas mais procurados do país, José de Jesus Mendez Vargas, o suposto líder do cartel La Familia". Antes da confirmação da identidade de Vargas, o presidente Felipe Calderón havia escrito em sua página do Twitter que a polícia havia capturado um importante traficante, sem contudo identificá-lo.

Mas um funcionário do Estado de Aguascalientes, que pediu para não ser identificado, já havia declarado que Vargas, mais conhecido como "El Chango" ("O Macaco), fora capturado. Jornais mexicanos também já haviam divulgado a notícia. No post no Twitter, Calderón chamou a prisão de "um grande golpe" contra o crime organizado. O governo ofereceu uma recompensa de US$ 2,5 milhões por sua captura.

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O cartel La Família, que funciona como uma espécie de culto, é sediado no Estado natal de Calderón, Michoacan. O grupo usa ideologia pseudocristã ao mesmo tempo em que decapita inimigos e vende cocaína e outras dorgas por tonelada. O ex-líder do cartel, Nazario Moreno Gonzalez, foi morto em dezembro durante dois dias de tiroteios entre sua gangue e a polícia federal. As informações são da Associated Press.

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