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LISBOA - O último dia da WebSummit 2017, um dos mais importantes eventos de tecnologia do mundo, foi bem intenso e marcado por temas ligados ao futuro do planeta. Se nos dois primeiros dias o foco estava nos carros autônomos, na inteligência artificial e na privacidade de dados, essa quinta-feira (9) teve grande foco na produção de conteúdo, nos influenciadores digitais, nas tecnologias para o dia-a-dia e no marketing do futuro. 

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Em diversas conferências, o papel do marketing político e os problemas causados pelas Fake News trouxeram a eleição do Donald Trump ao foco do debate. A inovação no entretenimento, principalmente no mercado de vídeos, recebeu a atenção de milhares de pessoas, que puderam ver novidades no mercado de Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Efeitos Visuais e interativos para o cinema, tv e mercado de vídeos sob demanda. O futuro do marketing, previsto para ser cada vez mais personalizado e segmentado, também foi debatido com o papel dos novos influenciadores digitais. 

Mas este último dia destacou mesmo o papel da tecnologia no futuro do planeta, seja na questão climática, seja na questão do ativismo político e social. A atriz e ativista Rosario Dawson, por exemplo, destacou o papel das redes sociais na difusão de ideias, seja para o bem ou para o mal, e cobrou mais igualdade no tratamento de gêneros dentro do universo da tecnologia. Em uma conversa com a Angel Portuguesa Sara Sampaio e o editor do Financial Times Matthew Garrahan, houve destaque para o engajamento em causas sociais e da responsabilidade que as celebridades tem ao publicarem nas redes sociais.

 

Sobretudo, o momento mais aguardado do dia chegou na última conferência da edição 2017 da Websummit, quando o ex-vice-presidente dos Estados Unidos foi recebido como celebridade. Aplaudido de pé, Al Gore falou sobre o papel da "comunidade da inovação" na resolução da crise climática. 

Sem poupar críticas ao atual presidente americano, Donald Trump, ele convocou os presentes a participarem de forma ativa na luta por um mundo melhor para as próximas gerações. Ele falou sobre o tratado de Paris e como, apesar do anúncio de Trump, os Estados Unidos não podem simplesmente deixar o acordo antes do término deste mandato de Trump. "Temos que separar o que é o Trump do que são os Estados Unidos. A primeira cláusula do acordo de Paris já garante que não podemos sair dele antes do primeiro dia de mandato do próximo presidente. Então o país vai permanecer no acordo de Paris e, apesar das declarações dele [Trump], vários estados, cidades e grandes empresas já declararam que permanecerão no acordo". 

Em uma conferência muito contagiante, Al Gore apresentou alguns dos desafios nos quais a tecnologia pode contribuir para reduzir não só o aquecimento global, mas também a diminuir as desigualdades e minimizar a questão dos imigrantes, por exemplo. Apresentado no início da conferência, o trailer do filme 'Uma Verdade Mais Inconveniente', novo documentário com Al Gore que chega em breve aos cinemas, também foi muito aplaudido. 

Quando Al Gore deixou o palco, o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa chegou acompanhado do CEO da WebSummit, Paddy Cosgrave, agradeceu aos presentes, reforçou o compromisso português com o acordo de Paris e declarou encerrada a edição e, sob muitos aplausos, convidou a todos para a próxima edição do evento, que será realizada em 2018 no mesmo local. "E tenho esperança que não só em 2018, mas também em 2019 e 2020 Portugal será palco deste importantíssimo evento de tecnologia porque Portugal merece, Lisboa merece fazer parte disso tudo. E ano que vem já está marcado. Nesta mesma época, neste mesmo local, espero vocês".

Em números: Ao longo dos quatro dias, a WebSummit Lisboa recebeu quase 60 mil pessoas, de mais de 170 países, que participaram das mais de mil conferências e apresentações, mais de 200 sessões de Pitching de Startups. Foram mais de 1.200 palestrantes, incluindo os CEOs de algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, mais de duas mil startups de todo o mundo, 2.600 jornalistas e mais de 1.400 investidores.

Por Eduardo Cavalcanti  

O gestor Bruno Lisboa deixou, nesta quinta-feira (13), o comando da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) para assumir um novo desafio: a presidência da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). Para a série Entrevista da Semana, durante evento de posse do novo chefe da pasta, ele falou que está satisfeito. “O sentimento é de dever cumprido”, declarou. 

Lisboa disse que uma das maiores conquistas alcançadas não só como secretário, mas desde que iniciou o trabalho na secretaria, há dois anos e meio, foi o estreitamento feito com os movimentos sociais. “Esse relacionamento com os movimentos sociais foi fundamental. Hoje, existe um clima de muito diálogo com os movimentos sociais, que lutam por moradia”, contou.

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Na Condepe, ele garantiu que o trabalho de diálogo e fortalecimento de parcerias será continuado. “Temos muito mais a fazer. Na Condepe, como o governador disse, existem alguns desafios como o Plano Diretor Metropolitano, mas a partir de amanhã vamos estar já debruçados nesta missão e dar conta dela como demos até hoje”. 

Ele também falou sobre o novo secretário. “Kaio Maniçoba irá continuar com as ações pela reconhecida competência que ele tem e, certamente, será um excelente secretário, que dará a continuação”. 

Na posse, o governado Paulo Câmara agradeceu pelo trabalho realizado por ele. “Bruno foi um batalhador e um destravador. Ele entrega a secretaria organizada para que [Kaio Maniçoba] mostrar o seu talento. É um conjunto de tarefas que fará a gente continuar a avançar”.  

Moradores de áreas de morros e alagados em Olinda irão receber, nesta sexta-feira (5), as chaves de sua nova residência do Conjunto Habitacional Carlos Lamarca, que conta com 304 apartamentos. O residencial foi construído na Avenida das Garças, no bairro de Rio Doce. O evento está previsto para acontecer a partir das 10h. 

O empreendimento conta com 19 blocos, além de centro comunitário, playground e salão de festas. O nome do residencial foi escolhido em referência a um dos líderes de grupos revolucionários contra a ditadura militar, o carioca Carlos Lamarca. 

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O empreendimento é fruto de uma parceria entre o Ministério das Cidades, Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) e a Caixa Econômica Federal (CEF), através do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Estima-se que mais de 1,5 mil pessoas sejam beneficiadas.  

De acordo com o secretário de Habitação de Pernambuco, Bruno Lisboa, o Carlos Lamarca “é uma conquista após um processo de muita luta”. Ainda segundo o gestor, que é ligado ao PMDB, o habitacional foi construído em um terreno de 15 mil m² doado pelo Estado, no valor de R$ 852 mil.

Ainda segundo Lisboa, a pasta habitacional esteve “à frente do trabalho de cadastramento das 304 famílias beneficiadas e do trabalho social de diálogo com os futuros moradores acompanhando-os nas vistorias técnicas das unidades habitacionais e coordenando a assinatura de todos os contratos”.

Carlos Lamarca - “Ousar lutar, ousar vencer”. Era assim que Carlos Lamarca, um dos principais lutadores da oposição armada à ditadura no Brasil, terminava seus escritos. Ele entrou na carreira militar bastante cedo e, alguns anos após o golpe, chegou a ser capitão do Exército brasileiro. Mas, em 1969, já engajado na luta armada contra o regime, desertou e foi expulso da corporação no ano seguinte. Considerado em certo momento o inimigo número um do regime, foi duramente perseguido e fuzilado pelos militares.

Com informações do memoriasdaditadura.org.br

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse na manhã desta quinta-feira (20) que a comparação entre o trabalho apresentado no STF e na 13ª vara de Curitiba é "absolutamente imprópria" e que o juiz Sérgio Moro tem conseguido destaque porque trabalha em "condições especialíssimas". "Ele só faz isso", afirmou em relação ao julgamento dos casos ligados à Operação Lava Jato.

Mendes considerou que o judiciário brasileiro de 1ª instância não pode ser representado pelo que ocorre na 13ª vara de Curitiba. "O judiciário de 1ª vara é o que não julga, tem problemas seríssimos", avaliou. "No caso do mensalão, o que foi julgado, foi julgado pelo Supremo, o mais não foi julgado. Prescrevem-se crimes como homicídio, tentativa de homicídio, então temos problemas seríssimos", disse.

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Questionado sobre se sua fala era um elogio ou crítica ao trabalho de Moro, ele respondeu que não se referia ao juiz, mas às condições dadas pelo Tribunal Regional Federal (TRF) do Paraná para que Moro tivesse foco em apenas um tema. "Este não é o caso de todos os juízes, que têm competências das mais diversas. Portanto, quando se faz comparação com a primeira instância, como se funcionasse, isso é uma bobagem. Mas é uma bobagem tão retumbante...", criticou.

Em meio a dúvidas sobre atrasos nos julgamentos com possibilidades de prescrição, o ministro disse que não há "nenhum risco" de paralisia no STF em relação aos casos referentes à Operação Lava Jato. Mendes também disse não ter claro se o momento é o mais adequado para reivindicação de mudança de foro, como sugerem algumas correntes e investigados.

Mendes também rebateu críticas sobre problemas de prescrição no Supremo. "Quando se fala isso, é preciso comparar com o que está acontecendo na vara lá em Caratinga, em Diamantino, em Cabrobó. Em suma, essa é a realidade brasileira." Ele voltou a dizer que Curitiba não é o padrão da 1ª instância e nem da Justiça Federal. "Não estou fazendo nenhuma censura, mas um juízo de comparação. Então essa constatação, do ponto de vista acadêmico, é até irresponsável", afirmou.

O ministro lembrou que foi presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que, por isso, poderia fazer essa avaliação com tranquilidade. Ele citou como exemplo que 5 mil homicídios em Alagoas não têm inquérito aberto, o que quer dizer que sequer terão um processo ao final. "Em 2013, o Conselho Nacional do Ministério Público mostrou uma pesquisa de que apenas 8% dos homicídios do Brasil são revelados, e isso é responsabilidade da primeira instância", exemplificou.

Seria muito bom para o Brasil, de acordo com Mendes, que a Justiça de primeiro grau funcionasse melhor, inclusive para segurança pública. "O CNJ e CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) funcionam mal e precisam melhorar muito para dizermos que são ruins", criticou, acrescentando que os órgãos perderam o impulso nos últimos anos para melhorar a Justiça no Brasil.

O ministro sai de Lisboa e segue para a França, onde acompanhará as eleições presidenciais que ocorrem no próximo Domingo (23). Ele volta para o Brasil na terça-feira, dia 25. Mendes falou com jornalistas no último dia do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido na capital portuguesa pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

Cotado como candidato para a eleição ao governo de Pernambuco em 2018, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), tentou desconversar sobre seu futuro político durante passagem pela capital portuguesa nesta quarta-feira (19). "Já assisti a filmes de mudanças das mais drásticas na política. A gente segue trabalhando, entregando as transformações dentro do Ministério das Cidades", disse ele, que já foi deputado estadual e deputado federal.

O ministro avalia que 2018, para o tempo da política, ainda está muito longe. "Só quem tem atenção hoje em processo eleitoral são os políticos e os jornalistas. O povo está preocupado em como atenuar 13 milhões de desempregados. A sociedade real está preocupada em como fazer a economia ser reativada, os empregos serem recriados e, em 2018, a sociedade vai decidir", desconversou.

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Ele considerou que há uma grande descrença da comunidade internacional em relação à política e, de um modo especial, no Brasil. "Agora, não adianta os nossos mais jovens ficarem de fora. Quem está fora e acha que está ruim precisa ter a coragem de, em 2018, vir para dentro do processo político e ajudar fazer transformações. Não adianta apenas ficar gritando do lado de fora, tem que vir para dentro e fazer o enfrentamento de dentro do jogo", instigou.

O ministro falou com jornalistas na capital portuguesa antes de participar do segundo dia do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) comparou o fato de ser apontado como um dos articuladores para evitar os progressos da investigação da Operação Lava Jato com a informação de que os russos interferiram na eleição para presidente nos Estados Unidos, que levou à vitória de Donald Trump. Ele não usou o termo exatamente, mas referiu-se à expressão "pós-verdade", neologismo que descreve a situação em que o fato tem menos influência do que apelos a emoções e crenças pessoais.

"Antigamente, a gente não tinha que se preocupar com rede social. Não havia, com o perdão da expressão, a 'fofocagem permanente'", afirmou durante palestra principal da manhã no V Seminário Luso-Brasileiro de Direito.

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Ele comentou que "saiu no Brasil" que estaria participando de uma "conspiração" com o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente, Michel Temer, para parar a Lava Jato e levar o petista ao poder em 2018. "Agora mesmo fui entrevistado aqui sobre o tema. Aqui, neste instante", afirmou após conversar com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre o assunto.

Durante a palestra, FHC questionou qual seria o fato e respondeu que não havia, já que não tinha estado com Lula ou Temer nos últimos meses, a não ser em eventos sociais. "Mas alguém disse e circulou. E eu tenho de responder ao que está circulando, não adianta eu saber que não é verdade. E eu falo, e eu respondo", argumentou, tirando primeiro risos e, depois, aplausos da plateia.

Do mesmo modo, comparou, um episódio similar se deu no mundo contemporâneo. O ex-presidente citou que o mundo assistiu recentemente a uma discussão nos Estados Unidos sobre a influência dos russos nas eleições americanas. "Será verdade? Sei lá se é, mas é um fato. Verdade ou não, as pessoas vão ter que interagir com isso que está circulando", disse.

Fernando Henrique Cardoso participa do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, em Lisboa, promovido pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, reforçou nesta terça-feira (18) que é preciso separar acusações relativas à caixa 2 das de corrupção dentro das investigações ligadas à Operação Lava Jato e que esse tema será apreciado pelo Supremo. "Tem que ver o que foi só doação de caixa 2. Uma coisa é acusar por caixa 2, outra é acusar por corrupção", afirmou a jornalistas pouco antes de participar de um evento na área de Direito, em Lisboa.

A justiça eleitoral, salientou o ministro, entende que o caixa 2 "puro e simples" não é crime. Pode ser, conforme Mendes, um abuso de poder político ou econômico, mas não se tipifica no artigo 350 do código eleitoral. "A Procuradoria da República sustenta que seria crime e isso será discutido no Supremo", afirmou.

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Para ele, o andamento dos processos na Lava Jato é um "grande ganho" para o País. "Agora se encerra essa fase de investigação, que tem certa dosagem de arbítrio e discricionariedade. Quando o processo se judicializa, ele ganha outra racionalidade para todos, inclusive para os eventuais acusados", argumentou.

A vantagem, de acordo com o ministro, é que os acusados passam a ter um devido processo legal e se encerra uma fase de "especulação, de vazamento, de pressões e contrapressões". Questionado sobre a participação durante seminário em Portugal de nomes citados nas investigações, Mendes, que é o principal organizador do evento, que está em sua quinta edição, minimizou a situação. "A toda hora tem algum investigado. Muitas pessoas estão sendo investigadas, mas estão sendo apenas investigadas. Nunca se sabe a priori, diante da dimensão que esse processo tomou, quem vai estar em uma lista", defendeu. Ele argumentou que os participantes vão expor no seminário sobre temas específicos.

Sobre a sugestão da ex-ministra Eliana Calmon de que as investigações também precisam chegar ao Poder Judiciário, o ministro disse que a afirmação precisa ser examinada dentro de um contexto. "Muitos dizem que haverá uma delação no Rio de Janeiro que vai afetar o judiciário do Rio. É importante que tudo seja esclarecido da maneira mais devida possível", desconversou.

Mendes participa do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, em Lisboa, promovido pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL). Entre os participantes do seminário estarão o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o ministro do STF, Dias Toffoli, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Corregedor Nacional do Conselho Nacional de Justiça, João Otávio de Noronha, os ministros do STJ Luis Felipe Salomão, Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cuêva, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler e o diretor da FGV Projetos, Cesar Cunha Campos.

Durante os três dias de seminário, serão promovidos debates sobre os sistemas políticos e eleitorais, a crise da democracia representativa e importantes questões de governança, associadas à mobilidade urbana, ao sistema de saúde público, à prevenção de crimes financeiros e ao papel das instituições reguladoras. Também será abordada a viabilidade de reforma do modelo de presidencialismo de coalizão.

Com a proposta de apresentar a cultura nordestina para o mundo, artistas consagrados do cenário regional pretendem levar a quatro capitais da Europa na mostra 'Brasil Junino', que acontece gratuitamente, do dia 7 de abril a 28 de maio.

Roma, Lisboa, Paris e Madri serão as cidades contempladas com a autêntica música popular brasileira, sob o comando de nomes como Lucy Alves, Elba Ramalho, Os Gonzagas e Pé de Cerrado. A programação do evento conta ainda com a animação de grupos e quadrilhas de Estados do Nordeste, que farão uma maratona para apresentar os ritmos que agitam os mais diversos festejos regionais de São João. Já os atores Rebeca Oliveira e Fagner Saraiva interpretam os personagens Mateus e Catirina, prometem encantar o público com narrativa teatral do Bumba Meu Boi.

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De 7 a 16 de abril, a exposição desembarca em Lisboa, Portugal. Entre os dias 21 e 30, a mostra permanece em Madri, na Espanha. De lá, segue para Roma onde o Brasil Junino fica de 5 a  14 de maio. A última parada será em Paris de 19 a 28 de maio.

Serviço

Brasil Junino em Lisboa

7 a 16 de abril

Pavilhão de Portugal (Parque das Nações, Alameda dos Oceanos, Madri, Portugal)

Brasil Junino em Madri

21 a 30 de abril

Colegio Mayor - Casa do Brasil (Av. Arco de La Victoria, 3 - 28040 Madrid, Espanha)

Brasil Junino em Roma

5 a 14 de maio

Embaixada do Brasil em Roma (Piazza Navona, 14 - 00186 Roma, Itália)

Brasil Junino em Paris

19 a 28 de maio

Local aguardando definição

Entrada gratuita

LISBOA - Autor do gol que deu o título a Portugal de campeão europeu em 2016, o atacante Éder confirmou que a vida dele não tem sido fácil na França. O atacante do Lille bem que tentou driblar as perguntas sobre a “marcação” que vem sofrendo, mas acabou dando a entender que os franceses ainda devem levar um tempo para esquecer a derrota sofrida contra os portugueses, em casa, na Euro-2016.

“Não queria bater nessa tecla”, confessou o jogador, na entrevista coletiva desta terça (21), na Cidade do Futebol, em Lisboa, durante a reapresentação da Seleção de Portugal visando o confronto contra o Hungria, sábado (25), pelas eliminatórias europeias. “Mas tem sido uma temporada difícil para mim.”

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Questionado inclusive a respeito de uma possível perseguição da arbitragem francesa, que não vem marcando faltas envolvendo lances do jogador, Éder evitou confirmar a informação, mas também não fez questão nenhuma em negá-la.

“Na primeira temporada foi um pouco diferente. Não havia ainda o episódio da Euro. Tem acontecido muita coisa, mas tenho mesmo é que focar no que tenho a fazer”, respondeu o jogador de 29 anos, nascido na Guiné Bissau, mas com nacionalidade portuguesa.

No primeiro treino de Portugal visando a partida contra a Hungria, Éder voltou a vestir o colete verde dos reservas. Para a imprensa portuguesa, o atacante segue uma espécie de “amuleto” para os momentos difíceis, condição que parece não ser um problema para o jogador.

“Sigo fazendo o meu trabalho e esperando a oportunidade de entrar nas partidas e colaborar”, disse. 

"Na minha primeira época, foi diferente. Não havia o contexto do Euro e este ano tem sido mais complicado. Tem acontecido muita coisa e tenho de focar-me no que tenho de fazer. Dependo de mim para acabar a época em grande", falando ainda da relação com os adeptos franceses.

"É complicado para eles e eu percebo. Mas não quero estar a bater na mesma tecla. Eles têm as razões deles e cabe-me a mim estar feliz pelo que aconteceu. É uma lembrança espetacular mas já passou", concluiu.

Álvaro Filho, Especial para o LeiaJa.com

Participando de uma conferência com o tema “Neoliberalismo, desigualdade, democracia sob ataque”, em seu pronunciamento, na tarde desta quarta-feira (15), em Lisboa, a ex-presidente Dilma Rousseff falou sobre eleições e a necessidade de colocar o Brasil novamente nos “trilhos”.

“Nós precisamos de eleições livres e também precisamos de paz para voltar a crescer. É fundamental. Nós também precisamos da solidariedade e da atenção de vocês. Estejam atentos para que o caminho democrático seja, de fato, democrático no Brasil”.

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Dilma também disse que perder, dentro da democracia, não é vergonha nenhuma. “Saber perder é um momento essencial da democracia”, disse. 

O nome da petista está entre os nomes da temida lista de Janot, que foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi citada na delações de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Hoje, a assessoria de imprensa divulgou uma nota esclarecendo o fato ressaltando que “suspeitas são sempre lançadas contra ela no terreno das ilações ou citações indiretas em conversas de terceiro”. 

A nota ainda afirmava que Rousseff “defenderá sua honra e provará sua inocência na Justiça, mesmo sem saber sequer do que está sendo acusada desta vez”.

As principais bolsas europeias fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira, 15, beneficiadas pelo avanço do petróleo e do cobre. Além disso, a sessão foi marcada pela expectativa antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), nesta tarde, e também do resultado eleitoral da Holanda. A exceção nos mercados foi a bolsa de Lisboa, que teve leve baixa. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,44% (+1,61 ponto), a 375,10 pontos.

Depois do fechamento europeu, investidores têm expectativa pelo anúncio do Fed. A expectativa quase consensual no mercado é de que o BC americano decida elevar os juros em 0,25 ponto porcentual, mas todos monitorarão as projeções atualizadas e também a entrevista coletiva da presidente do Fed, Janet Yellen. Na arena política, os olhares se voltam para a Holanda, onde há eleições parlamentares. O voto é visto como um teste sobre o risco de o populismo ganhar força na União Europeia, o que poderia ameaçar até mesmo a própria existência do bloco. O término da votação está previsto para 17h (de Brasília).

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Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,15%, em 7.368,64 pontos. Entre as mineradoras, Anglo American, Antofagasta e BHP Billiton subiram 1,23%, 2,28% e 0,75%, respectivamente. Entre os papéis mais negociados, Lloyds subiu 0,56% e Barclays avançou 0,42%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,18%, a 12.009,87 pontos. Entre os bancos alemães, Commerzbank subiu 2,02% e Deutsche Bank teve alta de 0,88%. Daimler avançou 0,31% e Siemens teve alta de 0,37%. Adidas avançou 2,3%, após a fabricante de materiais esportivos prever crescimento de quase 50% em suas vendas na América do Norte até 2020.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve ganho de 0,23%, para 4.985,48 pontos. Total e Technip tiveram alta de 1,5% e 1,7%, respectivamente. Já Accor teve queda de 0,42%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB subiu 1,21%, para 19.774,02 pontos. Entre os bancos, Intesa Sanpaolo subiu 1,07% e Banco BPM teve alta de 2,63%, enquanto a petroleira ENI avançou 1,38%. O papel da Fiat teve ganho de 1,93%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, fechou em alta de 0,79%, para 9.983,20 pontos. Santander subiu 1,36%, Bankia avançou 3,22% e Banco Popular Español teve ganho de 2,09%. No setor de energia, o papel da Repsol subiu 1,24%, mas Iberdrola caiu 0,19%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 contrariou o movimento geral e caiu 0,17%, a 4.572,64 pontos. Altri caiu 1,42% e Jerônimo Martins teve baixa de 0,26%, embora Banco Comercial Português e EDP Renováveis tenham avançado 0,57% e 0,31%, respectivamente. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O ex-presidente de Portugal, Mário Soares, morreu neste sábado (7), aos 92 anos. Ele foi uma figura fundamental na transição de Portugal da ditadura para a democracia, e como primeiro-ministro, levou seu país da crise para a União Europeia. A sua morte foi anunciada pela agência estatal de notícias Lusa.

Desde o dia 13 de Dezembro de 2016, Soares esteve em tratamento intensivo no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa. Um sobrinho do ex-presidente, Eduardo Barroso, disse que Soares foi hospitalizado em 2013 com encefalite aguda, uma inflamação do cérebro, e que a sua saúde havia se deteriorado ainda mais desde a morte de sua esposa, em julho de 2015.

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Soares, socialista, era admirado por sua tenacidade e otimismo exuberante. Como primeiro-ministro, ele apostou sua carreira na conquista da adesão de Portugal à UE, considerando-a um caminho para fortalecer a jovem democracia do país, modernizar sua economia e acabar com o isolamento internacional.

Muitos portugueses eram céticos, mas Soares persistiu. "Portugal será um país diferente e certamente muito melhor para todos os portugueses", declarou em 1985, depois de ter concluído oito anos de negociações para aderir ao bloco, então conhecido como Comunidade Econômica Europeia.

A adesão plena e o acesso ao mercado comum do bloco, iniciado em 1986, traduziram-se numa melhoria significativa dos padrões de vida portugueses. O comércio e o investimento estrangeiro expandiram-se, e Portugal abraçou a moeda do euro. Hoje, o país está ligeiramente abaixo da média europeia em termos de rendimento per capita, mas a diferença com os seus pares mais ricos diminuiu.

Filho de um político muitas vezes preso por se opor à ditadura de direita, Soares tornou-se politicamente engajado na Universidade de Lisboa, sendo graduado em filosofia e direito nos anos 50. Sua própria atividade de oposição o colocou na prisão 12 vezes. Durante um destes períodos na prisão, ele se casou com Maria Barroso, uma atriz que conheceu na universidade. Em 1970, foi forçado a pedir exílio na França. Três anos mais tarde, ele, sua esposa e um grupo de amigos se encontraram na Alemanha para fundar o Partido Socialista de Portugal. Ele foi nomeado secretário-geral.

Em 25 de abril de 1974, uma revolta militar conhecida como Revolução dos Cravos terminou com 48 anos de ditadura e 13 anos de guerra contra os movimentos de independência nas colônias africanas de Portugal. Três dias depois, Soares voltou a Lisboa em comboio e foi recebido por milhares de simpatizantes, com a esperança de que pudesse ajudar a trazer democracia e prosperidade para o que era então um canto fechado da Europa.

Ele foi nomeado ministro das Relações Exteriores no governo recém-instalado, controlado por militares, que estava comprometido com o estabelecimento de um regime democrático. Ele supervisionou a concessão de independência a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Ele renunciou e entrou em oposição em 1975, depois que uma facção pró-soviética comunista ganhou influência no governo. Eventualmente, uma facção militar moderada apoiada por Soares prevaleceu, bloqueou uma tentativa de golpe apoiada pelo Partido Comunista e convocou eleições em 1976.

Soares venceu, tornando-se o primeiro chefe de governo constitucionalmente eleito de Portugal depois da revolução. Ele liderou dois governos até 1979 e um terceiro de 1983 a 1985. Ele assumiu uma economia paralisada por guerras dispendiosas na África, a turbulência política interna e a repentina chegada de pelo menos 500.000 refugiados portugueses de antigas colônias a um país mal preparado para alojá-los e empregá-los.

Por duas vezes ele buscou ajuda do Fundo Monetário Internacional para administrar as dívidas, enquanto lutava para construir um estado de bem-estar moderno. Ele abriu o país para a Coca-Cola e outros bens de consumo estrangeiros proibidos sob a ditadura.

Mas sua aceitação das prescrições de austeridade do FMI - aumentos de impostos e cortes salariais acentuados, e principalmente o cancelamento de um bônus de Natal para funcionários públicos, em 1983 - o desgastaram politicamente.

A coligação governamental de Soares desmoronou logo após o parlamento ratificar o tratado para entrar na Comunidade Econômica Europeia, mas sua imagem de estadista respeitado permaneceu. Ele foi eleito presidente, um cargo em grande parte cerimonial, em 1986, e cumpriu dois mandatos de cinco anos.

Ele permaneceu politicamente engajado depois de deixar o cargo e escreveu colunas frequentes para um jornal português, o Diário de Notícias, até 2015. Depois que a Europa mergulhou em recessão em 2008, ele levantou sua voz contra as políticas de austeridade lideradas pela Alemanha impostas às economias mais fracas da zona do euro - políticas semelhantes às que o FMI havia exigido nos anos 80. Em 2011, Portugal foi obrigado a cortar gastos públicos em troca de um resgate de 78 bilhões de euros pelo FMI e pela UE.

"Eu não acho que o Estado de bem-estar que os portugueses demoraram tanto para construir deveria ser destruído, como se nós fôssemos um simples servo da troika", disse Soares em um discurso de 2012, referindo-se aos credores internacionais do país . Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-presidente português Mario Soares, 92 anos, hospitalizado desde a terça-feira "em estado crítico", recuperou a consciência, mas sua situação permanece muito grave, informou nesta sexta-feira o porta-voz do hospital da Cruz Vermelha em Lisboa.

"Seu estado de saúde registrou uma evolução clínica favorável, em particular em termos de níveis de consciência", o que permite um "contato verbal direto" com respostas "compreensíveis", disse à imprensa o porta-voz José Barata.

Soares, que contribuiu para a instauração da democracia em 1974 e para a integração europeia de seu país, esteve ativo na política portuguesa por quarenta anos.

Fundador do Partido Socialista português, foi ministro das Relações Exteriores, duas vezes chefe de governo, presidente da República de 1986 a 1996 e deputado europeu.

As principais bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 11, com exceção de Lisboa, pressionadas pela queda do preço do petróleo e pelo balanço aquém do esperado da Alcoa, uma das maiores empresas de alumínio do mundo.

O recuo do petróleo é motivado, em parte, pelo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que mostrou uma alta nos estoques globais da commodity em setembro, e pela realização de lucros após avanço consistente na sessão anterior. No noticiário corporativo, o balanço trimestral fraco da Alcoa pressionou Wall Street e ações de energia na Europa. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,53%, aos 340,17 pontos.

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Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,38%, aos 7.070,88 pontos, apagando ganhos de mais cedo quando o índice chegou ao recorde de 7.129,83 pontos. O índice costuma ser influenciado por flutuações no mercado de commodities, e hoje, com a queda do petróleo, não foi diferente. Nessa esteira, a BP recuou 1,56% e a Tullow Oil perdeu 3,89%. As mineradoras também sofreram queda, com a Glencore caindo 2,68%.

O DAX, em Frankfurt, caiu 0,44%, aos 10.577,16 pontos, influenciado mais pelo noticiário corporativo local do que pelo recuo do petróleo. A Infineon liderou as perdas, caindo 2,25% após anunciar a aquisição da holandesa Innoluce. Do lado positivo, a Lufthansa registrou alta de 4,96%, sustentada pelo aumento de passageiros.

Paris recuou 0,57%, com o CAC-40 indo aos 4.471,74 pontos. Os resultados fracos da Alcoa na abertura da temporada de balanços dos EUA influenciou algumas ações listadas no índice, como a Peugeot, que perdeu 3,78%. Refletindo as perdas do petróleo, a Total caiu 0,99%, e a Technip perdeu 1,69%.

Em Milão, o FTSE Mib fechou na mínima do dia, aos 16.474,06 pontos, queda de 0,95%. Durante parte do dia, o índice operava no território positivo, mas assim que a Alcoa divulgou seu balanço trimestral, Milão entrou em trajetória de queda. O FinecoBank teve uma das perdas mais acentuadas, recuando 3,99%, enquanto a Tenaris e a Eni caíram 3,16% e 1,91%, respectivamente, influenciadas pelo petróleo.

O Ibex 35, de Madri, caiu 0,10%, aos 8.693,20 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, destoou de seus pares e fechou em alta de 0,40%, aos 4.564,75 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O português Rufino Borrego, 61, passou 43 anos em uma cadeira de rodas devido a um erro de diagnóstico, até voltar a caminhar, após descobrir sua verdadeira doença, publicou neste domingo o Jornal de Notícias.

Médicos do hospital Santa Maria, em Lisboa, diagnosticaram Rufino com distrofia muscular incurável quando ele tinha 13 anos, mas uma neurologista corrigiu o erro em 2010, ao revelar que ele sofria de miastenia congênita.

A prescrição de um remédio contra a asma indicado no tratamento da doença, que se expressa por meio de fraqueza muscular, fez Rufino voltar a caminhar.

Em 12 de maio de 2011, ele pôde ir a pé a um café perto de sua casa, em Alandroal, sudeste de Portugal. "Achamos que tivesse ocorrido um milagre", conta o dono do café, Manuel Melao, citado pelo jornal.

Rufino leva hoje uma vida normal, devendo se submeter a duas sessões de fisioterapia por ano. Ele diz não se sentir indignado com o hospital, uma vez que sua doença era quase desconhecida no momento do diagnóstico errado, no fim dos anos 60: "Quero apenas aproveitar a vida."

Um teste de diagnóstico do HIV para os países em desenvolvimento, um processo que limita a contaminação dos motores a diesel e um novo tratamento dos sintomas do mal de Parkinson conquistaram nesta quinta-feira o prêmio Inventor Europeu em Lisboa.

"Não é mais um prêmio de inovação, queremos mostrar o impacto que as patentes tem a nível econômico e social", assegurou Benoît Battistelli, presidente do Escritório Europeu de Patentes (OEP), que premia desde 2006 as invenções tecnológicas. A diretora de Investigação da Universidade de Cambridge, Halen Lee, ganhou o "prêmio popular" por um aparelho de diagnóstico do HIV para os países em desenvolvimento.

A máquina, que foi utilizada em 40.000 pessoas no Malawi e na Uganda com a ajuda da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, fornece resultados instantâneos e confiáveis com apenas algumas gotas de sangue. A equipe do cientista dinamarquês Tue Johannessen ganhou na categoria de "pequenas e médias empresas" com um processo que neutraliza até 99% das emissões de óxido de nitrogênio, contaminação emitida pelos motores diesel.

Esta tecnologia, que pode ser instalada em veículos particulares, compõe desde setembro a metade dos ônibus de Copenhague, e Johannessen quer instalá-lo posteriormente em Londres, Seul, Pequim e Xangai. O neurocirurgião francês Alim-Louis Benabid foi premiado na categoria de "investigação" por seu tratamento de sintomas do Parkinson por simulação elétrica, já aplicado a 150.000 pessoas no mundo.

Os alemães Bernhard Gleich e Jürgen Weizenecker obtiveram o prêmio de "indústria" por um procedimento de imagem médica que permite ter uma imagem de alta resolução dos tecidos da pele em tempo real. O americano Robert Langer ganhou o título "países não europeus" por uma terapia contra as células cancerígenas graças aos medicamentos encapsulados em plásticos biodegradáveis implantados diretamente sobre o tumor.

Por último, Anton van Zanten obteve o prêmio "obra de uma vida" por seus inventos relacionados com a segurança dos automóveis, como o sistema de controle eletrônico de trajetória. As invenções premiadas "dão uma nova esperança aos doentes, reforçam a eficácia dos diagnósticos médicos, protegem o meio ambiente e salvam milhares de vidas nas estradas", comentou Benoît Battistelli.

Uma mulher de 37 anos em estado de morte cerebral deu à luz "sem complicações" nesta terça-feira em Portugal, após ter sido mantida viva artificialmente durante quase quatro meses, anunciou o hospital central de Lisboa.

"O bebê de sexo masculino, de 2,350 quilos, nasceu após 32 semanas de gestação, sem complicações e por cesárea", afirmou o hospital em um comunicado.

A mulher foi declarada com morte cerebral em 20 de fevereiro "depois do aparecimento de uma hemorragia intracraniana", indicou o hospital. "O feto estava em bom estado de saúde" e "decidiu-se, junto à família, levar a gravidez adiante".

"Este período de 15 semanas durante o qual o feto sobreviveu enquanto sua mãe estava em estado de morte cerebral foi o mais longo já registrado em Portugal", segundo o comunicado.

Em abril, em um caso similar, uma mulher de 41 anos deu à luz na Polônia após 55 dias em estado de morte cerebral.

O público português ouvirá em primeira mão na noite deste sábado a voz de Axl Rose, do Guns N' Roses, junto à banda de hard rock AC/DC, que inicia uma turnê em Lisboa marcada pela ausência de seu cantor Brian Johnson, que sofre com problemas auditivos.

A substituição do líder do grupo australiano, anunciada em meados de abril, surpreendeu todos os seus seguidores. Os médicos advertiram o cantor um mês antes que poderia ficar surdo se continuasse se apresentando, o que obrigou o AC/DC a adiar uma série de shows nos Estados Unidos.

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Axl Rose, de 54 anos, estreará no Passeio Marítimo de Algés, um imenso espaço ao ar livre no estuário do Tejo, na capital portuguesa, onde são esperados até 60.000 espectadores, provavelmente sob a chuva. A banda tem outros onze show programados na Europa.

Brian Johnson "é um grande cantor, é um verdadeiro desafio" cantar em seu lugar. "Tento fazer jus a ele, para os fãs", afirmou Axl Rose em uma entrevista divulgada na sexta-feira na rádio britânica BBC 6 Music.

O cantor afirma que foi ele quem se propôs a ajudar: "Telefonei no mesmo dia em que li na imprensa que algo não ia bem com a audição de Brian".

Para Johnson, que entrou no AC/DC em 1980, após a morte do cantor Bon Scott, é um golpe muito duro. "Este foi o dia mais obscuro de minha vida profissional", declarou em uma mensagem para seus fãs.

Conhecido por sua voz aguda e suas atuações onde coloca à prova suas cordas vocais, Johnson, de 68 anos, afirmou que seguiria gravando em estúdio.

Seu substituto apareceu na quinta-feira em um vídeo ao lado do co-fundador do AC/DC, Angus Young, e do baixista Cliff Williams, prometendo ao público português "um grande show de rock".

Cinco pessoas ficaram feridas, incluindo três policiais, durante um tiroteio nesta terça-feira no bairro popular de Ameixoeira, no norte de Lisboa, informaram as autoridades.

"Os três agentes da polícia foram recebidos a tiros" quando atendiam a um chamado sobre uma briga de vizinhos, declarou um porta-voz da polícia portuguesa, citado pela agência de imprensa Lusa.

Os feridos foram levados ao hospital Santa Maria de Lisboa, e os três policiais estão "fora de perigo". Além dos agentes, duas mulheres foram feridas no incidente, e seu estado é considerado "estável".

A polícia apreendeu uma arma de caça, mas não pôde confirmar se ela foi utilizada contra os agentes.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (29) que a crise política no Brasil se aprofundará, caso o PMDB deixe a coalizão governista, como esperado. O partido é o maior membro da base aliada da presidente Dilma Rousseff.

Mendes afirmou que o Brasil será um país mais difícil de gerenciar, caso o PMDB confirme mais tarde a saída do governo. Haverá uma reunião do diretório nacional do partido nesta terça-feira, que deve sacramentar a saída do governo.

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Recentemente, o ministro do STF bloqueou a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro, devido a investigações de corrupção em andamento, decisão que ainda deve ser avaliada pelo pleno da Corte. Dilma buscava fortalecer o governo com a nomeação de Lula.

Mendes participa de uma conferência em Lisboa, que começou nesta terça-feira. Cerca de 50 pessoas, em sua maioria brasileiros, protestaram do lado de fora do evento contra as medidas em andamento para provocar o impeachment de Dilma, em meio a um grande escândalo que envolve o Partido dos Trabalhadores (PT), a sigla da presidente. Fonte: Associated Press.

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