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Um juiz da Louisiana suspendeu temporariamente nesta segunda-feira (27) leis que proíbem o aborto neste estado do sul dos Estados Unidos, em uma rápida contraofensiva legal após a decisão da Suprema Corte de revogar esse direito a nível nacional.

Estudantes de medicina e demais interessados impugnaram na justiça local três leis que proíbem o aborto na Luisiana, argumentando que são demasiadamente "vagas" ao não especificarem claramente as exceções e sanções associadas.

Por isso, o juiz Robin Giarrusso suspendeu estas leis até uma audiência em 8 de julho.

"Os abortos podem ser retomados na Luisiana", tuitou imediatamento o Centro de Direitos Reprodutivos, que representou os demandantes.

"Cada dia a mais que uma clínica estiver aberta pode fazer a diferença na vida de alguém", disse sua presidente, Nancy Northup, em nota.

No entanto, é possível que esta vitória dure pouco, já que o procurador-geral da Luisiana, Jeff Landry, prometeu "fazer tudo o que estiver a seu alcance para garantir que as leis que protegem as crianças não nascidas entrem em vigor".

A Suprema Corte anulou na sexta-feira a jurisprudência obtida com o caso "Roe v. Wade", que durante 50 anos garantiu o direito das mulheres a interromper a gravidez, deixando aos estados a decisão de proibir ou não o aborto.

Vários dos estados governados por conservadores se apressaram para ilegalizar o aborto, apoiando-se em leis que permaneceram inativas até o momento.

Porém, estados democratas como California e Nova York buscaram converter-se em "santuários" para que as mulheres que desejem abortar possam fazê-lo com segurança.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitará o estado da Louisiana nesta sexta-feira, "para avaliar os danos provocados pelo furacão Ida", que causou mortes e extensa destruição, informou hoje a Casa Branca.

“O presidente irá viajar para Nova Orleans, Louisiana, a fim de avaliar os danos causados pelo furacão Ida e se reunir com governantes estaduais e líderes das populações afetadas”, aponta o comunicado do Executivo.

O Ida, que atingiu a Louisiana no último domingo, causou severas inundações, destruiu prédios e privou mais de 1 milhão de lares de energia naquele estado.

O furacão Ida chegou à costa da Louisiana, nos Estados Unidos, na tarde deste domingo (29). Com ventos de até 240 km/h, ele já causa estragos na cidade de Grand Isle, localizada em conjunto de ilhas no Golfo do México e a 80 km de Nova Orleans.

No arquipélago, o furacão derrubou o fornecimento de energia e elevou o nível do mar.

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De acordo com a pressão atmosférica da tempestade, Ida está entre os 10 furacões mais fortes de que se tem notícia a atingirem os Estados Unidos.

O furacão Ida se fortaleceu no período da manhã e foi reclassificada para a categoria 4, de um total de 5, conforme a velocidade dos ventos.

Em comparação, o furacão Katrina, que atingiu o Estado há 16 anos, pertencia à categoria 3 quando chegou à costa da Louisiana.

Segundo as autoridades, a intensificação da tempestade Ida em pouco menos de três dias não permitiu a evacuação obrigatória dos 390 mil residentes que estão no caminho do furacão.

Além de atingir uma região responsável pela extração de petróleo e refino de derivados, o furacão Ida atinge o Estado no momento em que há o recrudescimento das infecções por covid-19, impulsionadas pela baixa taxa de vacinação na Louisiana e disseminação da variante Delta.

Na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital North Oaks de Hammond, Louisiana, atrás dos respiradores artificiais, os rostos dos pacientes se apresentam pálidos e abatidos, consumidos pela Covid-19.

Como nos outros centros de saúde do estado, suas instalações estão voltadas para atender vítimas da pandemia. De seus 330 leitos, 81 estão ocupados por pacientes com coronavírus, metade deles em estado crítico.

O sul dos Estados Unidos, que suspendeu as restrições sanitárias na primavera (hemisfério norte, outono no Brasil), agora está em xeque pela onda gerada pela variante delta do vírus.

Louisiana é, de longe, o estado mais afetado, com mais de 5.800 casos diários em média, 50% a mais do que durante o pico de meados de janeiro, quando registrou o pior momento da pandemia até agora.

"Não só estamos recebendo mais pacientes durante esta onda, como sua condição também é mais crítica", disse o médico Justin Fowlkes, especialista em doenças respiratórias. "Infelizmente, também estamos vendo mais pacientes morrendo".

Nesta unidade especializada em doenças graves, um dos 18 leitos acaba de ser liberado. Não por muito tempo, porque um novo paciente já está sendo preparado para ocupar este lugar, onde será imediatamente conectado a um respirador.

Os 17 pacientes atuais estão sedados e a maioria está, inclusive, em coma induzido.

Uma pequena cruz cristã adorna o pescoço do médico de 53 anos, de cabeça raspada e voz suave. Ele tenta fingir estar melhor para tranquilizar as enfermeiras. "Me preocupo com elas", confessa com dificuldade, antes de fazer uma pausa.

Por trás de sua máscara, seus olhos brilham. Depois de longos segundos, continua: "Mas devido à situação, acredito que estão aguentando bem".

Em uma tentativa de deter a onda da variante delta e aliviar os profissionais do hospital, Louisiana restabeleceu o requisito de usar máscara em lugares fechados e teve que pedir apoio às autoridades federais.

O Departamento de Saúde enviou ao estado cerca de 150 enfermeiros e médicos como reforço, 15 deles para o hospital North Oaks. A vacinação, apesar de um leve impulso recente, permanece muito abaixo do nível nacional.

Apenas 38,3% dos habitantes de Louisiana estão completamente imunizados, em comparação com mais da metade (51,2%) de todo os Estados Unidos. Em Hammond, 72 dos 81 pacientes de Covid-19 internados não estavam vacinados.

Há duas semanas, quase dez pacientes morreram em três dias. Em 31 anos de carreira, "isso nunca havia acontecido", disse Fowlkes. "E espero que nunca volte a acontecer".

Meteorologistas dizem que o furacão Laura atingiu o sudoeste da Louisiana como um furacão da categoria 4, "extremamente perigoso". O Centro Nacional de Furacões informa que a tempestade atingiu o continente às 3h (de Brasília) desta quinta-feira (27) perto de Cameron, uma comunidade de 400 pessoas a cerca de 48 quilômetros da fronteira com o Texas.

Ele teve ventos máximos de 240 km/h, tornando-se o furacão mais poderoso a atingir os EUA até agora neste ano. Fonte: Associated Press.

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Um grupo de estudantes do curso de medicina da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, viralizou nas redes sociais, nesta sexta-feira (20), ao publicar uma foto em uma antiga fazenda de escravos, em Louisiana.

A imagem é uma representação da ‘resiliência ancestral’, segundo os participantes do clique, que aparecem em frente ao local usando jalecos brancos. A antiga ‘senzala’, hoje é ocupada por um museu que conta a história do local.

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Na publicação, compartilhada por uma das participantes do clique, a estudante Sydney Labnat diz: “Somos verdadeiramente os sonhos mais loucos dos nossos antepassados. Como médicos em treinamento, estávamos nos degraus do que antes era um local de escravos para nossos ancestrais. Essa foi uma experiência tão poderosa e sinceramente me levou às lágrimas. Para os negros que seguem uma carreira na medicina, continue. Para toda a nossa comunidade, continue se esforçando”. A jovem finalizou o post dizendo: “A resiliência está em nosso DNA”.

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Um casal da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, tem mais de um milhão de razões para estar agradecido neste Dia de Ação de Graças, após descobrir em sua casa, durante uma limpeza, um bilhete premiado de 1,8 milhão de dólares.

Harold e Tina Ehrenberg encontraram o bilhete, cujo prêmio saiu no dia 6 de junho, quando faziam uma faxina geral para receber parentes no feriado.

"Temos familiares que virão para nossa cidade no Dia de Ação de Graças e então estávamos limpando a casa. Encontrei alguns bilhetes de loteria na minha mesa durante a noite que não havia conferido", contou Tina, segundo a Loteria da Louisiana.

O casal recorreu à Internet e descobriu que o bilhete estava premiado e dentro do prazo de recebimento, de 180 dias.

Após o desconto dos impostos, os Ehrenbergs receberão 1,27 milhão de dólares, que planejam guardar para a aposentadoria.

As áreas inundadas diminuíram nesta quarta-feira no sul da Louisiana, após dias de muita chuva que ilharam diversas regiões do estado, provocando a morte de 11 pessoas e danos a mais de 40.000 lares.

Os moradores se juntaram para limpar os resíduos de suas casas e avaliaram os danos deixados pelas fortes e persistentes chuvas que aumentaram o nível dos rios, inundando áreas residenciais.

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"Quando se tem uma tempestade sem nome, se não é uma tempestade tropical ou um furacão, muita gente subestima o impacto que ela possa ter", disse o governador da Luisiana, John Bel Edwards, na terça-feira (16).

O Serviço Meteorológico Nacional fez um prognóstico de que as águas irão voltar ao seu nível mais baixo anterior à inundação na quarta-feira ou o mais tardar na sexta-feira (19), de acordo com as áreas.

Em Walker, uma cidade de 6.000 habitantes situada ao leste da capital Baton Rouge, mobílias eram amontoadas em frente às casas afetadas pela inundação, enquanto o moradores tentavam tornar seus lares novamente habitáveis.

"Mais de 75% do nosso condado foi afetado por isso", disse Jason Ard, xerife de Livingston Parish, uma localidade de 130.000 habitantes, situado ao leste do rio Mississípi.

"É algo que levará meses e meses para recuperar", disse Ard.

Segundo as autoridades, cerca de 40.000 casas foram afetadas e mais de 8.000 pessoas estão em refúgios, principalmente em Baton Rouge.

Enquanto as águas baixavam nas partes norte e oeste nas áreas inundadas, outras zonas continuavam em estado de emergência, segundo detalhes dados pelo governador.

"Muita gente ainda está sofrendo", acrescentou. Cerca de 34.000 lares permaneciam sem eletricidade na noite de terça-feira, em um período especialmente quente e úmido.

O presidente americano Barack Obama já havia declarado estado de catástrofe natural, que permite outorgar fundos federais para financiar ajuda às vítimas.

A Cruz Vermelha americana lançou uma campanha de doações para as vítimas das inundações e disponibilizou 67 veículos para emergências, disse um porta-voz, Patrick Pannett a uma emissora local.

"Esperamos a chegada de milhares de pessoas" para receberem ajuda, afirmou Pannett.

A cantora Taylor Swift doou um milhão de dólares, afirmando que o desastre é "desolador".

O número de mortos na enchente que assolou o estado da Louisiana, nos Estados Unidos, no fim de semana subiu para 6, mas pode aumentar ainda mais. Desde a noite de sexta-feira, milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas após uma forte tempestade atingir a região.

De acordo com o governador John Bel Edwards, já foram resgatadas mais de 20 mil pessoas até agora e 10 mil estão em abrigos. No sábado, Edwards alertou os moradores para prestar atenção aos avisos de evacuação e disse que o estado da Louisiana nunca vivenciou uma tragédia semelhante.

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Nesta segunda-feira, os rios próximos a Baton Roouge começaram a recuar, mas ainda permanecem em níveis muito acima da média, segundo o serviço de meteorologia nacional. Espera-se que a região receba mais chuva até o fim do dia.

O governo federal declarou estado de desastre, especificamente nas paróquias de Tangipahoa, St. Helena, East Baton Rouge e Livingston, o que torna mais fácil para as vítimas da enchente receberem auxílio. Fonte: Associated Press.

Uma enchente sem precedentes no estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, deixou duas pessoas mortas e milhares de desabrigados. Segundo a Guarda Nacional, mais de mil pessoas foram resgatadas de suas casas e carros, numa força-tarefa que envolveu botes e helicópteros.

O governador John Bel Edwards alertou que o perigo ainda não passou. "Essa é uma situação em andamento. Nós ainda estamos em estado de resposta", disse o político. Ele pediu que a população preste atenção nos avisos para evacuar e que não confie em experiências passadas, por o estado nunca passou por uma enchente como essa antes.

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A forte chuva começou na sexta-feira e a previsão do tempo diz que pode chover novamente neste sábado. Os estados do Mississipi e do Alabama também estão lidando com fortes tempestades.

Em Baker, ao norte de Baton Rouge, os moradores tiveram de ser resgatados por barcos ou caminhar com água até a cintura, numa área infestada de cobras. Eles foram levados a abrigos improvisados da Cruz Vermelha. Fonte: Associated Press.

O ex-militar negro que matou três policiais neste domingo em Baton Rouge, Louisiana, tinha como alvo os policiais, para os quais armou uma emboscada, informou nesta segunda-feira um chefe da polícia.

"Nossa investigação aponta que certamente ele emboscou os policiais", declarou ao The New York Times um porta-voz da polícia do estado de Louisiana, J. B. Slaton. "Estamos tentando descobrir suas motivações (...). Mas acreditamos que a polícia era o alvo", acrescentou.

Gavin Eugene Long disparou contra policiais que foram ao local onde ele estava alertados da presença de um homem armado.

Em um gesto ainda inexplicável, matou três policiais - um deles negro - e feriu outros três antes de ser morto no mesmo dia em que completava 29 anos.

Ativista negro e observador das tensões raciais nos Estados Unidos, o seu perfil é semelhante ao atacante que em 7 de julho matou cinco policiais em Dallas, Texas, para vingar os abusos policiais contra negros.

A Universidade Estadual da Louisiana ordenou o esvaziamento de seu campus nesta segunda-feira após o recebimento de uma ameaça de bomba, informou a universidade em seu site.

"Por favor, esvaziem o local da forma mais calma e rápida possível", diz o site da universidade.

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O site do jornal Advocate, do condado de Baton Rouge, diz que o porta-voz da universidade, Herb Vincent, declarou que uma ameaça telefônica foi recebida pelo serviço de emergência do condado às 10h32 (horário local). As informações são da Dow Jones.

A tempestade tropical Lee chegou ao Estado da Louisiana no começo deste domingo, trazendo chuvas torrenciais e podendo deixar algumas regiões dos Estados Unidos alagadas, anunciaram os meteorologistas norte-americanos. O governador Bobby Jindal declarou estado de emergência, dizendo que as enchentes eram sua maior preocupação.

A tempestade tropical Lee entrou em terra a 81 quilômetros ao sul de Lafayette, com ventos sustentados de 73 quilômetros por hora, informou o Centro Nacional de Furações em Miami. "Uma lenta movimentação em direção ao nordeste é esperada para mais tarde, seguida por movimentação em direção ao leste da região nordeste esta noite", alertou o centro. A previsão é de que as chuvas atinjam mais de 50,8 centímetros no feriado do Dia do Trabalho e residentes dos Estados da costa, assim como das regiões do Kentucky e do Tennessee, devem se preparar para enchentes, advertiu o centro. As informações são da Dow Jones.

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