O Remo voltou a vencer no Mangueirão após três meses e selou a paz com a torcida. O triunfo por 2 a 0 diante do Fortaleza, pela oitava rodada da Série C, reacendeu as esperanças do acesso do time na competição, ao voltar ao G-4 e, principalmente, pela forma como se construiu.

Para o zagueiro Max, a vitória foi convincente e satisfatória. “Com certeza (a vitória foi convincente). A gente conseguiu implantar o nosso bom futebol, nossa boa marcação, pressão desde lá da frente até aqui atrás, as linhas bem compactadas. E foi isso. A união do grupo dentro de campo, a força de todos juntos, um brigando pela bola e todos se ajudando conseguimos a vitória”, falou o defensor, que vibrou com o fato do time ter completado o quarto jogo sem sofrer gols na temporada.

Surpresa ao entrar no intervalo do jogo, o jovem Marcinho, de apenas 21 anos, e algumas aparições no time titular, comentou que treinou muito para estar pronto e aproveitar da melhor maneira possível as oportunidades. “Eu vinha trabalhando muito para ter oportunidade nessa Série C. O professor chegou e me deu essa oportunidade e tenho que agradecer a ele. O grupo está muito unido. A gente sabe da cobrança da torcida e hoje demos a resposta. E é  continuar assim para buscarmos o acesso”, disse o meia, autor do passe para o segundo gol do Remo, marcado por Edno.

Único remanescente da última vitória que os azulinos haviam conquistado diante dos tricolores em 2007, o lateral esquerdo Wellington Saci garantiu que ambos os triunfos foram importantes e que nenhum sobressai ao outro, além do fato de ter afirmado a boa condição física a qual possui. Embora estivesse há um certo tempo parado quando foi contratado novamente. “Tanto naquele ano quanto agora o gosto da vitória é muito bom. O grupo está de parabéns. A gente sabia que tínhamos que vencer em casa. Sou sincero e não tenho receio de falar. Muita gente ficou meio desconfiada com a minha chegada no Remo porque eu tava há um mês parado. Mesmo assim, sempre fui um jogador que me cuidei, não sou de noite, nunca bebi, não tenho vício nenhum. Meu condicionamento físico sempre foi bom”, desabafou o lateral, que cravou. “Quem joga futebol não desaprende. A tendência agora é só melhorar. Não só eu como os demais jogadores”.

O Remo pega o América de Natal na próxima rodada, no sábado (16), às 16 horas, na Arena das Dunas. Uma vitória pode colocar o Leão na liderança do grupo A1.

Por Mateus Miranda. 

Contradição. Essa é a marca da partida entre Remo e Fortaleza que vai ser disputada neste domingo (10), às 18h30, no estádio Mangueirão, na cidade de Belém, em partida válida pela 8ª rodada da Série C 2016. Isso porque, no duelo de Leões, o paraense ainda não ganhou em casa – onde teoricamente há maior chance de uma equipe sair vencedora – na competição. Já o Tricolor de Aço está invicto, quando joga longe dos domínios.

O último confronto entre os times foi na Série B de 2007: 3 a 2 para o Clube do Remo. O ídolo azulino Fábio Oliveira fez dos gols remistas, na partida. O centroavante somou 22 gols, ao final daquele campeonato.

O Remo vai para o segundo jogo sob o comando do técnico Waldemar Lemos e, pelo menos desde a estreia, já se percebem algumas mudanças em relação ao antecessor, Marcelo Veiga. O defensor Tsunami está na lista dos jogadores relacionados para o jogo contra o time nordestino.

Na rodada passada, contra o Salgueiro, Waldemar deixou no banco o meia Edicleber e o atacante Magno. Colocou ambos no decorrer do jogo. Foi a primeira partida deles, na Terceira Divisão deste ano.

O Fortaleza terá uma baixa importante: o meio-campista Rosinei, que saiu mancando na derrota para o América-MG por 1 a 0, no último meio de semana, pela Copa do Brasil. Juliano já viajou e é o mais cotado para substituí-lo.

Anselmo é o principal artilheiro do time nordestino na temporada. Fez 19 gols em 35 jogos.

Times prováveis:

Remo – Fernando Henrique, Levy (Murilo), Henrique, Max e Wellington Saci (Jussandro); Yuri, Michel Schmöller, Eduardo Ramos; Ciro e Héricles (Wellington Saci); Edno.

Fortaleza – Ricardo Berna, Railan, Edimar, Lima e William Simões (Bruno Felipe); Corrêa, Pio, Juliano e Everton; Juninho e Anselmo.

Por Octávio Almeida.

O técnico Waldemar Lemos não teve a estreia dos sonhos no comando do Remo. Longe disso. O Leão perdeu para Salgueiro pelo placar de 1 a 0 na noite de segunda-feira (4) e terminou a rodada fora do G4, na sexta colocação do grupo A1 da Série C.

Além da derrota, a postura da equipe em campo não agradou. O Leão sofreu um gol logo no início da partida, mas não teve poder de reação e pouco ameaçou o adversário. Fatos que tornaram o triunfo do Salgueiro justo, de acordo do Waldemar Lemos. “O placar foi justo em certo ponto. Finalizamos muito pouco. Crescemos em relação à posse de bola, mas precisamos circular mais, sem forçar, com paciência para superar o adversário. A gente precisa ser mais agressivo e ter a posse da bola”, afirmou o treinador.

Sobre possíveis contratações e reforços, o técnico preferiu se esquivar e relatou que ainda precisa avaliar melhor o grupo para conversar com a diretoria sobre o assunto. Agora, o foco é na próxima rodada, quando o Remo enfrenta o Fortaleza, líder do grupo. “Se for para qualificar, o Remo pode e deve correr atrás disso (reforços), mas ainda vou conversar com a diretoria. Não teve avaliação do grupo, a condição real da equipe. Algumas coisas precisam ser ajustadas para a equipe que vai entrar no próximo jogo”, disse.

Retranca - Para o meia Wellington Saci, o Remo até conseguiu envolver o Salgueiro, mas, o fato do rival ter se fechado muito dificultou o empate, apesar da iniciativa dos azulinos. “ Creio que tivemos dificuldades na segunda bola. A equipe do Salgueiro não conseguiu envolver a gente e só alçava a bola na área. Acho que da metade do primeiro em diante conseguimos envolver um pouquinho o Salgueiro. Acho que nós procuramos empatar o jogo e virar. Eles se fecharam e dificultaram. Agora temos uma semana de trabalho para corrigir os erros e conseguir essa tal vitória em casa contra o Fortaleza”, comentou.

Remo e Fortaleza se enfrentam no próximo domingo (10), às 18 horas, no Mangueirão, pela oitava rodada. Os azulinos ainda buscam a primeira vitória como mandantes no campeonato.

Por Mateus Miranda. 

O técnico Marcelo Veiga não suportou a pressão de mais um jogo sem vitória em Belém nesta Série C e entregou o cargo à diretoria do Remo. No sábado (25) à noite, no Mangueirão, o Leão empatou com o ABC-RN por 1 a 1, com atuação muito criticada pela torcida.  

Até o momento, somente o presidente do clube, André Cavalcante, se pronunciou sobre o pedido de demissão do treinador. Ele agradeceu o empenho de Marcelo Veiga, mas não antecipou se tem um plano B para o comando da equipe.

Em entrevista coletiva, após o jogo, Marcelo Veiga atribuiu a sua saída, entre outros pontos, à falta de vitórias em casa. “Eu acho que uma mudança de comando pode facilitar o que foi iniciado aqui. O grupo é bom e competitivo. Estou deixando o time entre os quatro primeiros”.

O treinador acredita que a troca de comando possa trazer um “animo a mais” aos jogadores. Ele também citou que os problemas financeiros do clube interferem no desempenho do time.

“Eu falei que o time teria uma evolução a partir da sexta rodada. A gente viu isso principalmente do meio para frente. Acho que o setor da frente está buscando mais o jogo. Acho que foi bom. Estou deixando o time no g-4 e vou torcer muito para ele alcançar os objetivos”, disse o treinador.

Marcelo Veiga foi contratado pelo Remo em março desde ano após breve e conturbado trabalho de Leston Júnior. Ele tentou consertar a equipe em momentos decisivos do Parazão, Copa do Brasil e Copa Verde. O Leão foi eliminado nas três competições.

Sob o comando de Marcelo Veiga, o Remo disputou 13 jogos, com três vitórias, cinco empates e cinco derrotas – 35% de aproveitamento. Na próxima rodada da Série C, o Leão enfrentará o Salgueiro, no dia 4 de julho, às 20 horas, no estádio Cornélio de Barros, em Sergipe.

O jogo – O Remo não vence em casa desde o dia 6 de abril, quando bateu o Nacional-AM por 1 a 0, pela Copa Verde. A pressão continuou no sábado e ganhou contornos dramáticos quando o ABC-RN abriu o placar, logo aos seis minutos de jogo, com Jones Carioca.

Os azulinos reagiram aos 22 minutos. Eduardo Ramos cobrou falta, Edno desviou para o gol, mas o camisa 10 ficou com a autoria, segundo a súmula. Mesmo com o empate, o Remo subiu para a 3° colocação da tabela com nove pontos, mas pode cair para o quinto lugar ao final da rodada neste domingo (26).

Marcelo Veiga foi criticado pela estratégia traçada para tentar vencer a partida. Após sofrer o primeiro gol, ele tirou o lateral-esquerdo Fabiano para por o atacante Ciro e aumentar o poderio ofensivo azulino. Wellington Saci, que estava no meio-campo, ocupou a posição do lateral.

O Remo iniciou o segundo tempo com mais um atacante: Patrick. Ele entrou no lugar do volante Michel Shommoler. Com três atacantes e dois meias, o Leão criou e desperdiçou as principais chances de gol, enquanto os potiguares chegavam esporadicamente. Edno perdeu duas delas.

Já na base do abafa, aos 45 minutos, Max cobrou falta do campo de defesa e a bola sobrou para Ciro jogar para fora a última chance de virada. Mas ainda deu tempo de ser ameaçado pelo ABC-RN. Fernando Henrique salvou o Leão de uma derrota nos acréscimos após defender o cabeceio de Caio Mancha.

Suor – O técnico do ABC-RN, Geninho, comemorou o empate fora de casa, e disse que sua equipe de jovens soube segurar a pressão dos experientes jogadores do Remo. “Aqui foi mais transpiração, muita disputa e acredito que o resultado foi justo”, disse. “Mas a equipe soube se portar e segurar o placar”.

Remo: Fernando Henrique, Levy, Max, Brinner, Fabiano (Ciro), Michel Shommole (Patrick), Yuri, Allan Dias, Eduardo Ramos, Wellington Saci e Edno. Técnico: Marcelo Veiga.

ABC-RN: Vaná, Filipe Souza (Leozinho), Léo Fortunato, Gustavo Bastos, Alex Ruan, Erivelton, Guedes (Jardel), Caio, Chiclete (Zaquel) e Jones. Técnico: Geninho.

Com informações de Mateus Miranda.

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A cada nova temporada o torcedor paraense possui um ritual de conferir as datas dos clássicos entre Remo e Paysandu, seja pelo Parazão, pela Copa Verde ou algum amistoso. Agora, os aficionados por futebol na região têm um novo clássico no calendário: o RexPa de futebol feminino. O confronto será nesta quinta-feira (16), às 15 horas, no Mangueirão, em partida anulada da quarta rodada do Campeonato Paraense.

Leão e Papão estavam há anos sem utilizar o departamento de futebol feminino. Nesta temporada os dois tiveram a iniciativa de colocar de volta as meninas no gramado. As bicolores saíram na frente e anunciaram o retorno em março, contratando a treinadora Aline Costa, pentacampeã paraense.

A técnica trouxe para a equipe praticamente a base dos elencos que foram campeões com ela na Tuna e Pinheirense, por exemplo. O entrosamento existente entre elas é a chave do Paysandu nesta campanha: são quatro vitórias e um empate em cinco rodadas, 32 gols marcados (o melhor ataque da competição) e apenas cinco sofridos. A equipe é a vice-líder do campeonato com 13 pontos e uma vitória garante a liderança. Além disso, as bicolores já se classificaram às semifinais do primeiro turno.

As azulinas entraram no meio do campeonato. O Remo conseguiu participar do Parazão 2016 a partir de uma parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), que forma a base do Leão na competição. O pouco tempo de treinamento com o técnico Leon Leal na preparação comprometeu o primeiro turno das meninas. Conquistaram somente uma vitória nos quatro jogos que disputaram e perderam os demais – fato que faz as azulinas ocuparem a penúltima colocação (7° lugar) no campeonato. Marcaram quatro gols e sofreram 11.

História – A primeira final da história do Campeonato Paraense de Futebol Feminino, em 1983, envolveu os maiores times do Norte do Brasil. A vitória foi azulina, que superou as bicolores por 1 a 0, gol da atacante Cebolinha. O Remo entrou naquela partida com: Shirley, Maria, Odirene, Mira, Paula (Amélia), Sandra, Ângela, Odília, Bernadete, Cebolinha e Pelezinha.

Ingressos – O torcedor que quiser prestigiar o clássico poderá comprar o ingresso no Mangueirão ao valor de R$ 5.

Polêmica – A princípio, o jogo seria disputado na quarta rodada do Parazão, no dia 29 de maio, no Centro Esportivo da Juventude (Ceju). No entanto, por questões de segurança, a diretoria do Remo entrou com pedido para adiar o clássico. Houve duas tentativas de mudança no local para não haver o cancelamento da partida, em Santa Izabel e Castanhal, não aceitos. Com a mudança de local para o Mangueirão, tornou-se possível a realização do confronto.

Por Mateus Miranda.

O Remo teve a chance de fazer definitivamente a pazes com a torcida, mas tropeçou novamente no Mangueirão. Apesar das muitas tentativas, o ataque azulino não prevaleceu sobre a defesa do Botafogo-PB. O placar de a 0 a 0 neste sábado (11), no Mangueirão, pela quarta rodada da Série D, frustrou os planos do Leão de entrar no G-4 da competição. Os azulinos, no entanto, subiram para a 5ª colocação. O Bota continua em 2° lugar – as posições dependem da finalização da rodada.

Torcida e time começaram a partida com muita sincronia. Empurrado pelo numeroso público presente no estádio, o Remo pressionou no início do jogo. Levy era a principal arma dos mandantes pela lateral-direita. O Botafogo-PB não conseguia trocar passes no campo de ataque e devolvia rapidamente a bola para o Leão.

Apesar do domínio territorial, os azulinos finalizaram pouco. O primeiro chute ocorreu apenas aos 16 minutos, em cobrança de falta do meia Allan Dias. O camisa 8 esteve envolvido também no segundo chute a gol do Leão. Em cruzamento da direita, Brinner desviou, Michel Alves espalmou para a frente e, no rebote, na pequena área, Allan Dias e Edno não se entenderam na hora de finalizar. Perderam a principal chance do Remo no primeiro tempo. Eduardo Ramos também assustou em cobrança de falta.

O Botafogo mexeu no time e voltou melhor no segundo tempo. Warley entrou no lugar de Jéfferson Recife. E os paraibanos acertaram a trave azulina logo no primeiro minuto da segunda etapa. Marcinho também teve ótima oportunidade. O meia visitante ganhou de três marcadores, saiu cara a cara com Fernando Hernique e chutou colocado para fora.

O Remo reagiu no jogo depois das chegadas perigosas do Botafogo, mas já não tinha intensidade dos primeiros 45 minutos de partida. Fato que fez a torcida perder a paciência, o que deixou a equipe ficar mais pilhada, nervosa. A demora do técnico Marcelo Veiga também irritava os torcedores. O volume de jogo permanecia maior. No entanto, o Leão pouco criou. Tentou alçar vários cruzamentos na zaga do Belo, mais bem postada, que conseguiu se livrar.

Somente uma dessas jogadas levou preocupou os visitantes. Já aos 42 minutos, novamente Levy arrancou pela direita e lançou de perna esquerda para a área. Eduardo Ramos testou firme, porém para fora. No restante do jogo, o Botafogo prendeu a bola no campo de ataque não sofreu para garantir mais um ponto na tabela de classificação. Enquanto as vaias da torcida azulina ao apito final constata o fator que mais os incomoda: o Leão somou apenas um dos seis pontos disputados em Belém.

Na próxima rodada, o Remo enfrenta o Confiança (SE), domingo (19), às 19 horas, no estádio Batistão, em Aracaju. Enquanto o Botafogo-PN recebe o River-PI, no sábado (18), em João Pessoa.

Eficiência – Para o treinador do Remo, Marcelo Veiga, a eficiência foi o fator em que o time mais deixou a desejar na partida. “Eu acho que podemos ter um pouco mais de eficiência, principalmente nas bolas paradas. A maioria dos jogos é decidida assim. A gente treinou muito essa bola parada. Então, acho que precisamos ter um pouco de calma e competência”, disse o técnico.

Remo: Fernando Henrique, Levi, Brinner, Max e Murilo; Michel Schmoler (Ciro), Yuri, Alan Dias, Eduardo Ramos; Edno e Fernandinho (Silvio). Técnico: Marcelo Veiga.

Botafogo: Michel Alves, Ângelo, Plínio, Nildo e Marcelo Xavier; Djavan, Val, Assis (Pedro Castro) e Marcinho; Danielzinho (Carlinhos) e Jéfferson Recife (Warley). Técnico: Itamar Schulle.

Público Total: 13.157

Renda: R$178.570,00

Por Mateus Miranda.

Antes da bola rolar, a torcida do Remo ergueu um letreiro nas arquibancadas com a frase “Como em 2005” – em referência ao título da Série C conquistado naquela temporada. No entanto, como mandante, o Leão não começou a competição como naquele ano – com vitória. O ASA superou os azulinos por 1 a 0, na noite desta segunda-feira (30), no Mangueirão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão. O gol do triunfo foi marcado pelo atacante Jeferson, aos 17 minutos do primeiro tempo. O resultado garantiu os três primeiros pontos da equipe de Arapiraca na competição. Enquanto o Remo segue sem vitórias.

Os papéis começaram invertidos no início do jogo. Visitante, o ASA tinha maior posse da bola e trocava mais passes no campo de defesa do Leão, que apostava nos contra-ataques puxados, principalmente, por Eduardo Ramos. Com menos de 15 minutos, os alagoanos forçaram o goleiro Fernando Henrique a fazer duas boas intervenções. O Remo assustou na bola parada, quando Brinner, impedido, subiu sozinho na marca do pênalti e cabeceou a bola para fora. E a eficiência nos passes fez o ASA abrir o marcador. O lateral esquerdo Igor tabelou com o meia Diogo e cruzou para Jefferson aparecer por trás de Max e testar para as redes, aos 17 minutos. A jogada saiu nas costas do lateral direito azulino Murilo, que recebeu muitas vaias no primeiro tempo.

O gol acordou os azulinos, que esboçaram uma pressão no decorrer do primeiro tempo, subiram a marcação, o que dificultava a troca de passes dos alagoanos, e passaram a ganhar boa parte das sobras. Porém, quando chegava próximo à área dos visitantes, o Remo era pouco efetivo ou mostrava ansiedade, evidenciada na quantidade de impedimentos marcados. Outro jogador muito criticado pela torcida pela lentidão na tomada de decisão das jogadas, Allan Dias tentou recorrer às mãos para empatar o jogo para o Leão. Eduardo Ramos cobrou escanteio e o camisa 8 usou a mão direita para empurrar a bola ao gol, bem anulado pela arbitragem.

Assim como no primeiro tempo, o ASA dominou os 15 primeiros minutos da etapa final. Em confusão da defesa azulina, o atacante Jefferson esteve muito próximo de marcar o segundo gol dele na partida, mas o volante Lucas Garcia chegou na hora certa e travou a jogada, que gerou reclamações dos visitantes. Depois foi a vez do Remo reclamar de um possível pênalti, quando lançamento de Eduardo Ramos resvalou no braço de Rayna dentro da área, mas o árbitro deixou o jogo seguir. O Leão continuava carente de criação e forçado a correr muito atrás da bola em virtude das trocas de passes envolventes dos alvinegros, fato que desgastava os azulinos tanto física quanto psicologicamente, pela pressão da torcida nas arquibancadas. Marcelo Veiga mexeu no time e as entradas de João Victor e Silvio melhoraram o desempenho do Remo, principalmente nos minutos finais na partida. Mesmo assim, a primeira chance clara dos azulinos partiu de uma jogada despretensiosa. Eduardo Ramos cruzou de esquerda, a bola passou por tudo mundo e ia entrar direto no gol, se não fosse importante defesa do goleiro Thiago. No escanteio, João Victor deu uma puxeta na bola, que acertou o travessão. E assim o jogo seguiu até o final. O ASA, agora, mais acuado, na espera do apito final, e o Remo no ataque, na base do abafa. Tanto que a última oportunidade do jogo esteve na cabeça de Fernando Henrique, goleiro do Leão, que foi tentar o empate heroico em escanteio aos 49 minutos do segundo tempo, mas a bola saiu pela linha de fundo.

A vitória fez o ASA saltar do sétimo para o terceiro lugar na classificação do campeonato, com quatro pontos. O Remo está em oitavo lugar, com apenas um ponto. Na próxima rodada, os alagoanos recebem o Salgueiro, enquanto os paraenses viajam ao Piauí para enfrentar o River.

A vitória dos alagoanos coroou o desempenho dos visitantes nesta rodada, que venceram três dos cinco jogos disputados. O Remo completou a sétima partida seguida sem vitórias na temporada – são cinco derrotas e dois empates. O último triunfo em partidas oficiais da equipe azulina ocorreu no dia 6 de abril, quando o Leão derrotou o nacional por 1 a 0, pelas quartas de final da Copa Verde, no Mangueirão.

Mais de 14 mil torcedores estiveram presentes no Mangueirão, incentivaram muito o time, no entanto, as vaias ao final do jogo mostraram o grande descontentamento com o resultado.

Ficha técnica:

Remo: Fernando Henrique; Murilo, Brinner, Max e Fabiano; Lucas Garcia, Yuri, Allan Dias (João Victor) e Eduardo Ramos; Fernandinho (Héricles) e Ciro (Silvio). Técnico: Marcelo Veiga.

ASA: Thiago; Junior, Williames José, Rayan e Igor; Jorginho, Diogo (Aurélio), Ramalho e João Paulo; Jeferson (Kessi) e Klenisson (Ivan). Técnico: Jaelson Marcelino.

Público total: 14.439 torcedores. Renda: 237.745,00.

Por Mateus Miranda.

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O Paysandu terá pela frente o primeiro jogo como mandante na Segunda Divisão deste ano neste sábado (21). O adversário será o Oeste (SP), às 16 horas, no Mangueirão, pela segunda rodada do campeonato. Ambos almejam o primeiro triunfo. O Papão conseguiu arrancar bom empate na primeira rodada contra o Ceará, em Fortaleza, após ficar dois gols atrás do placar. Enquanto o Oeste foi derrotado em casa pelo Atlético Goianiense.

Os bicolores vão com modificações para o duelo. No entanto, o treinador Dado Cavalcanti não confirmou o time titular. O técnico variou a escalação durante os treinamentos no meio de semana. No primeiro momento, utilizou dois atacantes de área (Alexandro e Leandro Cearense), além de ter colocado o zagueiro Pablo no lugar de Fernando Lombardi e dois meias de armação (Rafael Costa e Celsinho). Depois, colocou o atacante Ruan para atuar pelas beiradas em detrimento de Cearense e substituiu Rafael Costa por Lucas. Assim, o esquema para a partida deste sábado permanece indefinido.  

No outro lado, a semana do Oeste foi movimentada nos bastidores do clube. Confirmou-se a fusão entre o Audax (SP), vice-campeão do Campeonato Paulista, com o Rubrão para a disputa da Série B. Consolidada, a parceria funcionará até o final da Segundona e da Quarta Divisão – competição que o Audax vai disputar. Para o desafio em Belém, o treinador Fernando Diniz poderá contar com o elenco proveniente dessa mescla. Mas deve repetir a escalação do jogo da primeira rodada.   

O equilíbrio marca o confronto direto entre Paysandu e Oeste. Em quatro jogos, são dois empates e uma vitória para cada lado. Mas, no ano passado, o Papão não saiu derrotado no duelo contra os paulistanos. No Mangueirão, os bicolores venceram por 3 a 1, com dois gols de Leandro Cearense e outro de Edinho. Em Itápolis, houve empate por 0 a 0 na última rodada da competição, resultado que salvou o Rubrão do rebaixamento. O vídeo dos gols no Mangueirão pode ser visto neste link: 

O Paysandu teve excelente desempenho como mandante na Série B de 2015. Em 19 jogos, conseguiu 13 vitórias, quatro empates e perdeu apenas duas partidas – 43 pontos conquistados. A última derrota dos bicolores em Belém foi no dia 19 de setembro do ano passado por 1 a 0 para o Naútico(PE).

Prováveis escalações:

Paysandu: Emerson; Roniery, Gualberto, Pablo e João Lucas; Ricardo Capanema (Paulinho), Augusto Recife, Rafael Costa (Lucas) e Celsinho; Alexandro e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Oeste: Fábio; Léo Príncipe, Wagner, Ligger e Fernandinho; Betinho, Elivelton, Clebson (Renan Mota) e Mazinho; Léo Arthur (Maurinho) e Ricardo Bueno. Técnico: Fernando Diniz.

Árbitro: Léo Simão Holanda (CE). Assistentes: Arnaldo Rodrigues (CE) de Souza e Armando Lopes de Sousa (CE).

Por Mateus Miranda.  

De olho na Série C do Campeonato Brasileiro, o Remo goleou a Seleção de Bragança por 4 a 0, em jogo-treino realizado na manhã deste domingo (15), no Mangueirão. Os azulinos fizeram dois gols com menos de 10 minutos de partida. Os atacantes Silvio e Fernadinho foram os autores – este último, recém-contratado, estreou pelo Leão.

Marcelo Veiga efetuou várias modificações na segunda etapa com a intenção de testar novas peças no time. As alterações também tiveram o intuito de evitar um desgaste desnecessário dos jogadores em virtude do forte calor. E mais dois gols saíram.

O terceiro do Remo no jogo foi do centroavante João Victor. E o último do meia Héricles – contratado pelo Leão na última sexta-feira, ex-Gama. Ambos os gols tiveram a assistência do meia Edcleber.

Agora, o Remo concentra as atenções para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. A estreia dos azulinos será contra o Cuiabá no dia 21 de maio, às 19 horas, na Arena Pantanal. A diretoria de marketing do Remo efetuou sorteios de camisas oficiais do clube, bolas e jaquetas para os torcedores que compareceram ao Mangueirão.

Remo: Primeiro tempo: (4-3-3) Fernando Henrique; Murilo, Brinner, Max e Fabiano; Lucas Garcia, Michel Schmoller e Allan Dias; Fernandinho, Ciro e Silvio. Segundo tempo: (4-4-2): Douglas Borges; Murilo (Héricles), Henrique, Ítalo e Tsunami; Chicão, Alisson, Marcinho e Edicleber; Magno (Júnior Miranda) e João Victor. Técnico: Marcelo Veiga.

Por Mateus Miranda.