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O Paysandu recorreu da zaga ao ataque para fazer os gols da vitória por 2 a 1 sobre o São Francisco, na final da Taça Açaí, e garantir o 46° título estadual da história. O zagueiro Fernando Lombardi, com menos de um minuto, abriu o marcador para os bicolores, após cobrança rápida de escanteio. “O título coroou nosso trabalho de maneira invicta e incontestável. Agora é comemorar hoje porque terça-feira tem mais”, disse o defensor, referindo-se à final da Copa Verde.

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Fernando Lombardi, que fez primeiro gol dele na temporada, era titular do time que conquistou o acesso à Série B em 2014. Na Segundona esteve no banco de reservas durante boa parte da competição. No entanto, recuperou a titularidade neste ano. Situação diferente da vivida por Fabinho Alves, autor do segundo gol bicolor na partida.

Fabinho Alves chegou ao Paysandu nesta temporada depois de conturbada passagem pelo ABC-RN, em 2015. Porém, no Papão, reencontrou o bom futebol e é uma das principais armas do time em jogadas de velocidade e linha de fundo.

“Eu sabia da dificuldade que era vir para o Paysandu para demonstrar o meu trabalho. Eu que vim de um ano passado difícil do ABC. Saí de lá tachado como cachaceiro, o que nunca aconteceu. Quem tem boca fala o que quer. A resposta é dentro de campo. Esse grupo merece demais, está de parabéns”, desabafou o atacante, que marcou o quinto gol dele no ano.

Apesar do momento especial, Fabinho Alves disse que quer mais. O próximo passo é conquistar a Copa Verde. O Papão venceu o Gama por 2 a 0 o primeiro jogo da final, em Belém.  “Quero ser campeão da Copa Verde. Quero entrar na história do Paysandu”, afirmou.

Confira no vídeo abaixo, feito pela reportagem do LeiaJá, o lance do gol de Fernando Lombardi, que abriu a vitória do Papão: 

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Por Mateus Miranda.  

 

 

 

Nas 104 edições do Campeonato Paraense, Remo, Paysandu e Tuna somam 36 títulos invictos. O Leão é o que levantou mais taças sem perder sequer uma partida: 20. O Papão levou 13 e tem a chance de aumentar a conta na decisão deste sábado (7), contra o São Francisco. A Tuna, que não disputou a elite estadual neste ano, conseguiu três.  

O último campeão invicto foi o Remo, em 2004, com campanha de 13 vitórias em 13 jogos, embalado pela boa fase do ex-vascaíno Gian. Foi o primeiro clube na história do Parazão, na era profissional, que começou em 1945, a conquistar o título com aproveitamento 100%.

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A hegemonia dos dois maiores clubes das capitais do Estado é evidente na quantidade de troféus do Campeonato Paraense que guardam em seus salões. Mas, nos últimos anos, os times do interior começaram a ocupar um espaço maior no cenário local.

Com Remo e Paysandu oscilando em crises financeiras e administrativas e com a Tuna no ostracismo da Segunda Divisão, os interioranos se organizaram e passaram a incomodar.

Nesta temporada, no entanto, o Papão colhe os frutos da organização no departamento de futebol intensificada há dois anos. Com equipe tecnicamente mais desenvolvida que as dos rivais, o clube não perde desde o final da Série B de 2015. 

Por Mateus Miranda. 

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Paysandu e São Francisco decidem o título do Campeonato Paraense 2016 neste sábado (7), às 18h, no estádio Mangueirão. O bicolor paraense luta pela recuperação da hegemonia estadual, enquanto que o leão santareno tentará um feito histórico: levar a primeira taça estadual para o oeste. Caso o Papão se sagre campeão, será o 46° título da história.

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A final reúne o líder e o vice-líder da classificação geral. O Paysandu conquistou 21 pontos; o São Francisco, 19. Ambos disputaram onze partidas.

Esta vai ser a segunda final disputada por uma equipe santarena. Em 2009, o São Raimundo foi vice-campeão contra o próprio Paysandu. Na época, o técnico do Pantera era o mesmo do São Francisco hoje: Válter Lima.

O Papão também terá a chance de fazer história. Se vencer o campeonato, será de maneira invicta. A última vez que isso aconteceu foi em 2004, com o Remo. Na última quarta-feira, o elenco bicolor se reapresentou com duas novidades: Pablo e Betinho. O São Francisco relacionou 23 jogadores para o confronto.

Prováveis escalações:

Paysandu – Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto (Pablo) e Lucas; Augusto Recife, Ricardo Capanema, Raí e Celsinho; Fabinho Alves e Leandro Cearense (Betinho).

São Francisco – Paulo Rafael, Andrey, Carlinhos Rocha, Perema e Andrelino; Rodrigo Santarém, Juninho, Samuel e Guilherme Neves; Balotelli e Eliélton.

Por Octávio Almeida. 

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O Paysandu saiu vencedor na primeira etapa da final da Copa Verde. Na noite desta terça-feira (3), no Mangueirão, os bicolores superaram o Gama pelo placar de 2 a 0. Celsinho, de falta, aos nove minutos, e Leandro Cearense, aos 49 minutos do segundo tempo, fizeram os gols. No jogo de volta, na próxima quarta-feira (11), em Brasília, o Papão pode até perder por um gol de diferença, e ainda assim garante o título.

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A final começou truncada. Os dois times estavam nitidamente nervosos e não conseguiam trocar muitos passes para envolver o adversário. Dessa forma, o Paysandu recorreu à principal jogada do time na temporada: a bola parada. Aos nove minutos, Celsinho cobrou falta com categoria e abriu o placar.

O gol não mudou muito a dinâmica do jogo. O Papão insistia pelo lato direito de ataque, dominava a partida, mas não criava chances claras. Enquanto o Gama permanecia postado na defesa e atacava esporadicamente. Os minutos finais foram marcados por entradas duras, cartões amarelos e falta de critério do árbitro na marcação de faltas.

Os visitantes tentaram sair mais para o ataque no segundo tempo. O Gama melhorou o desempenho, mais organizado taticamente. Assustou em chute de fora da área de Lucas, defendido por Émerson. A ineficiência ofensiva do Paysandu somada à boa marcação do Gama irritava a torcida, que queria um Lobo mais agressivo. Então, Dado Cavalcanti colocou Raphael Luz no lugar de Raí. O meia deu mais lucidez ao meio de campo bicolor e forçou o goleiro Pereira a trabalhar após finalização de média distância.

A pressão aumentou. Novamente pelo setor direito, Crystian cruzou na medida para Lucas testar a bola para fora, muito perto do gol. Já nos acréscimos, Leandro Cearense ganhou divida do zagueiro, partiu em velocidade do meio de campo e, cara a cara com o goleiro, chutou para fora.

Parecia a última chance do jogo, mas o centroavante bicolor não desistiu. Aos 49 minutos, Ricardo Capanema jogou a bola na área do Gama, Gualberto desviou e Cearense testou para a bola para o fundo das redes e fechou o placar. O Paysandu venceu o primeiro tempo da decisão. Confira os gols do time bicolor no vídeo abaixo:

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Bola parada – O gol de Celsinho foi o 17° tento de bola parada do Paysandu na temporada. O meia é o grande responsável pelas cobranças e marcou o sétimo gol dele pelo Papão.

Redenção – Leandro Cearense não estava numa noite inspirada. Mas não se entregou. E, no último lance da partida, fez o sexto gol dele em 2016. Talvez o mais importante. Na comemoração, tentou tirar uma selfie com os companheiros de time.

Histórico – Nenhum time que venceu o primeiro jogo da final da Copa Verde ficou com o título da competição. Paysandu e Remo foram vítimas desse estigma em 2014 e 2015, respectivamente.

Mosaico – A torcida do Paysandu novamente fez belo mosaico na entrada do time em campo. É a terceira vez em três anos que os torcedores se mobilizaram para a ação. De “Payxão” e “Fiel 1914”, a palavra “Lobo” foi a escolhida.

Invicto – O Paysandu completou exatos seis meses sem perder. São 24 jogos de invencibilidade, com 15 vitórias e nove empates. Agora o time concentra as atenções para a final do Parazão, no próximo sábado (7), contra o São Francisco, às 18h, no Mangueirão.

Paysandu: Emerson; Crystian, Fernando Lombardi, Gualberto e Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Raphael Luz) e Celsinho; Fabinho Alves (Wanderson) e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira; Dudu Gago, Pedrão (Héricles), João Paulo e Makeka; Eduardo, Lucas Almeida, Michel Pires e Fábio Gama (Raone); Grampola (Jesiel) e Formiga. Técnico: Arthur Bernardes.

Público total: 26.610

Renda: R$ 728.014,00

Por Mateus Miranda.

Paysandu e Gama se reencontram após nove anos. Bicolores e alviverdes passaram por momentos semelhantes nesse período em que não se enfrentaram. Maiores campeões de seus respectivos Estados, os dois passaram pelas fases mais difíceis das histórias dos clubes. Rebaixamentos seguidos, crises financeiras, administrativas e perda de prestígio. No entanto, ambos começaram a dar sinais de recuperação nas últimas temporadas. Progrediram como clubes e reconquistaram certo protagonismo de outras épocas no cenário futebolístico brasileiro. Nesta terça-feira (3), só um vai sair vencedor na primeira partida da final da Copa Verde, às 20h30, no Mangueirão.

O Papão terá três desfalques para o duelo. O lateral direito Roniery (suspenso),  além do zagueiro Pablo e do atacante Betinho, machucados. Crystian, Gilvan ou Gualberto e o atacante Leandro Cearense devem substituí-los, respectivamente. Os bicolores defendem a segunda maior invencibilidade do País, até então. São 23 partidas em perder (só ficam atrás do Vasco). Em casa, o Papão não é vencido desde setembro do passado. O time também está na final do Campeonato Paraense, que disputará no sábado (7), contra o São Francisco, e pode recuperar a hegemonia do futebol paraense após três temporadas.

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O Gama vem completo para a decisão. E trata a Copa Verde como salvação da temporada, já que, na semana passada, foi eliminado nos pênaltis pelo Luziânia e está fora do Estadual e Série D. A equipe candanga chegou na tarde de segunda-feira (2) à capital paraense e treinou no estádio Francisco Vasques, da Tuna. Os alviverdes disputaram 21 jogos oficiais em 2016, 15 pelo estadual e seis pela Copa Verde. São oito vitórias, 10 empates e três derrotas – 53% de aproveitamento. Paysandu e Gama se enfrentaram apenas três vezes em jogos oficiais. Os brasilienses levam vantagem. São duas vitórias contra uma dos paraenses. A única vitória dos bicolores, por 3 a 1, ocorreu justamente na última partida disputada entre os dois em Belém, no dia 2 de junho de 2006, pela Série B.

Campanhas – Assim como na temporada, o Paysandu está invicto na Copa Verde. São cinco vitórias e um empate em seis partidas. Marcou 16 gols e sofreu seis. Está com 100% de aproveitamento nos jogos como mandante. O Gama tem duas vitórias, três empates e uma derrota. Fez oito gols e tomou seis. Ainda não perdeu como visitante.

Artilheiros – Ambos têm os artilheiros da competição. Betinho, pelo Paysandu, e Rafael Grampola, pelo Gama. Os atacantes foram autores de quatro gols na Copa Verde. Mas, nesse primeiro jogo da final, apenas o centroavante da equipe visitante jogará. No ano, os dois também são os goleadores das equipes e Grampola leva a melhor: 10 gols contra oito de Betinho.

Ingressos – Já foram vendidos 12 mil dos 35 mil ingressos disponibilizados à torcida bicolor, ao valor de R$ 40,00 (arquibancada) e R$ 80,00 (cadeira). Nesta terça-feira, dia do jogo, os preços mudam: R$ 50,00 (arquibancada) e R$ 100,00 (cadeira). Os bilhetes estão à venda na sede social, Curuzu, Parque Shopping, IT Center e Centro Esportivo da Juventude (CEJU).

MosaicoA torcida bicolor fará um mosaico 3D na entrada do time em campo. Os próprios torcedores financiaram a ideia e arrecadaram mais de R$ 6 mil para comprar o material necessário para a festa, que começará antes de a bola rolar. Na entrada do ônibus na equipe, será feita a tradicional “rua de fogo”, em que os torcedores utilizaram sinalizadores e dão o primeiro apoio ao time.

Prováveis escalações:

Paysandu: Emerson, Crystian, Gilvan (Gualberto), Fernando Lombardi e Lucas. Augusto Recife, Ricardo Capanema, Celsinho e Raí. Fabinho Alves e Leandro Cearense. Técnico: Dado Cavalcanti.

Gama: Pereira, Dudu Gago, Pedrão, João Paulo, Tiago Gaúcho e Makeca (Ralph). Lucas, Abuda, Michel Pires, Fábio Gama e Grampola. Técnico: Arthur Bernardes.

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO). Auxiliares: Bruno Raphael Pires (GO) e Eduardo Gonçalves da Cruz (MS).

Por Mateus Miranda.

As vendas dos ingressos para a partida de ida da final da Copa Verde entre Paysandu e Gama-DF, que será realizada nesta terça-feira (3), no estádio Mangueirão, começaram no domingo (1). Ao todo, 25.500 ingressos foram postos à venda.

A arquibancada custa R$ 40,00; a cadeira, R$ 80,00. Isso até esta segunda-feira (2). Na terça (3), os preços aumentam para R$ 50,00 e R$ 100,00, respectivamente. Confira a seguir os pontos de venda e os horários:

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ESTÁDIO DA CURUZU

Segunda: 08h às 18h.

Terça: 08h às 14h

SEDE SOCIAL:

Segunda: 09h às 18h

Terça: 09h às 14h

QUIOSQUE PARQUE SHOPPING

Segunda: 10h às 22h

Terça: 10h às 18h

LOJA ESPORTE FORTE (IT CENTER)

Segunda: 09h às 18h

Terça: 09h às 18h

CEJU (ESPAÇO ANEXO AO MANGUEIRÃO)

Terça: a partir das 15h

Por Octávio Almeida.

 

Foi anunciada mudança no horário e data da disputa da Taça Açaí, a grande decisão do Parazão da temporada 2016. Paysandu e São Francisco se enfrentarão no dia 7 de maio, às 18 horas, no Mangueirão. A solicitação de modificação partiu da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), detentora dos direitos de transmissão da competição. A princípio, a final seria realizada no dia 8 de março, às 16 horas, também no Estádio Olímpico do Pará Mangueirão.

O Papão chega à final como campeão do primeiro turno, a Taça Cidade de Belém. O São Francisco venceu o segundo turno, a Taça Estado do Pará. As duas equipes prometem um duelo de forças em busca do título máximo do futebol paraense.

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Os bicolores defendem uma invencibilidade de 22 jogos. O São Francisco tenta uma conquista inédita.

Por Mateus Miranda.


O Paysandu foi eliminado pelo Remo em duas competições em 2015, mas deu o troco nesta temporada. Primeiro, tirou os maiores rivais do Campeonato Paraense. Neste sábado (23), passou pelo Leão e agora vai disputar novamente a final da Copa Verde, que vale vaga na Copa Sul-Americana.

O clássico disputado no Mangueirão foi difícil para o Paysandu. Apesar do placar de 4 a 2, o jogo ficou aberto até praticamente metade do segundo tempo. A partir daí, os gols que sacramentaram a classificação deram início à festa da torcida nas arquibancadas. Confira nesta galeria, com fotos de Fernando Torres, detalhes de uma noite especial para os bicolores.

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O clássico entre Remo e Paysandu que decidiu o finalista da Copa Verde, neste sábado (23), no Mangueirão, teve um destaque especial. Adolescentes alunos da Escola Pública Estadual Marilda Nunes, do bairro do Bengui, participaram do lançamento da Campanha pela Aprendizagem da Justiça do Trabalho da 8ª Região. Antes do jogo e no intervalo, os jovens entraram em campo com os jogadores do Paysandu, também vestidos com a camisa da campanha, as quais foram posteriormente arremessadas aos torcedores. 

Uma grande faixa ficou sendo exibida aos milhares de torcedores presentes: “NÃO ao Trabalho Infantil e SIM à Aprendizagem!” A campanha faz parte do projeto do TRT de combate ao trabalho infantil na região Norte. A coordenação do projeto é da desembargadora do Trabalho Maria Zuíla Dutra, membro da Comissão Nacional e Gestora Regional do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, e da juíza Vanilza de Souza Malcher, da 2ª Vara do Trabalho de Belém e gestora Regional Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. A campanha foi criada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A partir disso, cada tribunal regional resolveu fazer a sua. Em Belém, a “Cartão Vermelho para o Trabalho Infantil” começou a ser realizada em agosto de 2014 pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª região (TRT), em parceria com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

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--> Campanha une forças na luta contra o trabalho infantil 

Foram 105 minutos mais os acréscimos de muita emoção. Não é nenhum absurdo dizer que essa foi a duração do último Re x Pa de 2016 (mesmo com uma partida de futebol tendo somente 90 minutos de jogo) que terminou com a classificação do Paysandu para a final da Copa Verde, após vitória por 4 a 2 sobre o Remo, neste sábado (23), no Mangueirão, em Belém. Isso porque as duas torcidas deram o “pontapé inicial” no pré-jogo e não deixaram a semifinal esfriar nos 15 minutos de intervalo, ao protagonizarem um duelo à parte para saber qual delas cantava mais alto.

O contexto do jogo (duas torcidas cantando, último Re x Pa do ano e o maior público presente – comparando todos os públicos dos quatro clássicos de 2016) anunciava um duelo, no mínimo, empolgante. Foi mais que isso. Com seis gols e duas equipes dispostas a atacar, o confronto foi histórico.

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“O jogo em si foi muito aberto. A gente até previa algo do tipo. Por nós termos conquistado o resultado no primeiro jogo, o Remo possivelmente viria pra cima. Nós também não abrimos mão de atacar. Quem compareceu ao Mangueirão viu um bom jogo, viu um jogo aberto. Talvez pela nossa equipe ter sido um pouco mais organizada, com menos desfalques, mais posicionada e menos pressionada emocionalmente a gente tenha conseguido ser melhor que o adversário”, disse Dado Cavalcanti, treinador do Paysandu.

Raí foi o cara do jogo. Começou a partida como lateral esquerdo, mas foi no segundo tempo, jogando no meio-campo, que o atleta bicolor se destacou. Bateu o escanteio que gerou o gol de Rodrigo Andrade e fez dois gols que sacramentaram a vaga bicolor como finalista.

A agitação das arquibancadas contagiou a atmosfera no gramado. No primeiro minuto de jogo, cada time chegou uma vez ao gol adversário. Ambas as equipes apostavam nas jogadas pelas laterais. Roniery era o principal jogador do Paysandu a levar perigo à meta azulina.

A equipe alviceleste não conseguia articular jogadas na parte central do campo. Quando foi eficiente, surgiu o pênalti (Alisson tropeçou e caiu por cima de Celsinho dentro da grande área) convertido por Betinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. Além de ter que tirar uma desvantagem que foi dobrada, a situação da equipe do Remo piorou quando o centroavante Luiz Carlos saiu lesionado. Sílvio foi o jogador escolhido pelo treinador Marcelo Veiga para substituí-lo, mesmo tendo outra opção, o atacante João Victor. O cruzamento do gol de empate, marcado contra pelo zagueiro Fernando Lombardi, no finalzinho do primeiro tempo, foi de Sílvio.

“Eu queria um time mais rápido no ataque. Então eu optei por deslocar o Ciro pro meio, para ele ter a possibilidade de puxar um facão e o Sílvio movimentar. Ele tem também uma dinâmica muito boa em relação a acompanhar aquele setor. Tanto que quando ele entrou, eu acho que a gente conseguiu mudar o panorama. Já o Luiz (Carlos) é mais fixo, um jogador de referência, que segura um pouco mais os zagueiros. O Ciro não. Procurou trabalhar nas costas dos zagueiros. A intenção que eu tive foi essa, a de dar velocidade ao ataque do time”, explicou Veiga.

No intervalo de partida, o treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, promoveu três modificações em uma substituição. Rodrigo Andrade entrou no lugar de Raphael Luz. Com isso, Ilaílson foi pra lateral esquerda, Rodrigo Andrade jogou como volante e Raí foi para a linha ofensiva de meio-campo.

A troca foi fundamental, na bola parada e, sobretudo, com a bola rolando. Raí deu assistência a Rodrigo, no segundo gol bicolor. Com um a mais em campo, depois da expulsão do zagueiro Max, e jogando no contra-ataque, Raí aproveitou os espaços e marcou dois gols, em de oito minutos. Um aos 33 e o outro aos 41, da etapa final. A Fiel gritou mais alto.

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A disputa pelo título da Copa Verde será contra o Gama-DF, que eliminou o Aparecidense, do Estado de Goiás.

Ficha técnica

Remo: Fernando Henrique; Levy, Henrique (Marcinho), Max e Ítalo; Alisson, Chicão, Eduardo Ramos e Marco Goiano; Ciro e Luis Carlos (Silvio depois João Victor). Técnico: Marcelo Veiga.

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Raí; Augusto Recife, Ilailson, Raphael Luz (Rodrigo Andrade) e Celsinho (Bruno Smith); Fabinho Alves e Betinho (Leandro Cearense). Técnico: Dado Cavalcanti.

Árbitro: Joelson Nazareno Cardoso (PA). Assistentes: Márcio Gleidson Correa Dias (PA) e Lúcio Ipojucan Matos (PA). Cartões amarelos: Chicão, Eduardo Ramos e Max (REM) ; Fabinho Alves, Roniery e Rodrigo Andrade (PSC). Cartão vermelho: Max (REM).

Renda do Paysandu: R$ 253.597,00. Público Pagante Paysandu: 12.100. Público Lado B (Paysandu): 13.770.

Renda do Remo: R$ 159.257,00. Público Pagante Remo: 9.437. Público Lado A (Remo): 10.847.

Renda Total: R$ 412.854,00. Público Pagante Total: 21.537. Público Total: 24.617.

Por Octávio Almeida.

 

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Remo e Paysandu vão se enfrentar pela quarta vez este ano, neste sábado (23), às 18h30. O duelo vai decidir uma vaga à final da Copa Verde. Será o jogo de número 737 no histórico de confrontos. A dupla Re x Pa disputa a condição de finalista do torneio pelo terceiro ano consecutivo.

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O Remo precisa inverter o placar da última quarta-feira (20), quando perdeu por 2 a 1, de virada. O ano passado serve de inspiração. O time azulino tinha que vencer por dois gols de diferença para levar a disputa às penalidades, na última edição do campeonato. Conseguiu e eliminou o Papão.

Quando o assunto é a escalação de cada equipe, os cenários são diferentes. O Remo não terá nenhum desfalque por suspensão e espera contar com o retorno de dois jogadores: os laterais Levy e João Victor, que vão passar por exames médicos para saber se terão condições de disputar o jogo desse final de semana. Caso não voltem, o treinador Marcelo Veiga terá de improvisar novamente. Ítalo e Marco Goiano foram escalados na direita e esquerda, respectivamente, nos primeiros 90 minutos de disputa. Se isso acontecer, o time  inicial azulino deve se repetir.

Já o Paysandu terá duas ausências: Lucas e Ricardo Capanema levaram o terceiro amarelo. O técnico Dado Cavalcanti vai quebrar a cabeça para montar o time. Raí iniciou a temporada na lateral esquerda, mas vem jogando no meio-campo. Pablo Wallace é a outra opção para substituir Lucas.

No meio-campo, Rodrigo Andrade pode começar jogando. A jovem promessa bicolor foi titular no clássico que terminou empatado por 1 a 1, no 2° turno do estadual. Celsinho treinou nesta quinta (21) e tem chances de retornar ao time.

Times prováveis:

Paysandu – Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Raí (Pablo Wallace); Augusto Recife, Rodrigo Andrade, Celsinho (Raí) e Raphael Luz; Fabinho Alves e Betinho.

Remo Fernando Henrique, Ítalo (Levy), Henrique, Max e Marco Goiano (João Víctor); Chicão, Yuri, Eduardo Ramos, Ciro e Welthon; Luiz Carlos.

O Paysandu acertou o primeiro passo para chegar à final da Copa Verde. Na noite de quarta-feira (20), no Mangueirão, o Papão derrotou, de virada, o Remo por 2 a 1 e tem a vantagem de jogar por qualquer empate ou vitória na partida de volta. Mesmo assim, o técnico bicolor adotou cautela no discurso. “Essa vantagem é muito pequena. Não podemos iniciar o jogo pensando nela. No começo do jogo está 0 a 0. Quem sabe tendo a vantagem nos minutos finais dê para administrar. Mas o nosso objetivo é entrar para vencer”, disse.

O Papão não vencia o Leão há mais de um ano. Foram duas vitórias azulinas e dois empates nos últimos quatro confrontos. Apesar disso, Dado garantiu que esse fato não incomodava o elenco. “Nos dois últimos jogos nós conseguimos desclassificar nosso adversário. Para ser sincero, nada estava pesando. Tanto que encaramos essa vitória com naturalidade”, afirmou.  

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Dois jogadores escalados no decorrer do jogo pelo técnico bicolor participaram efetivamente do gol da vitória. Bruno Smith no passe e Leandro Cearense na conclusão da jogada. Para ele, os atletas tiveram mérito total e exaltou o desempenho de outros que iniciaram a partida.

“Conseguimos transformar a superioridade no segundo tempo em vitória no final. Com gol do Cearense e participação efetiva do Bruno Smith, que entrou muito bem. Foi decisivo no passe. Assim como o Roniery que foi fantástico tanto defensivamente quanto no ataque. O Lombardi talvez tenha feito a melhor partida dele com a camisa do Paysandu este ano. Os volantes foram muito bem. No segundo tempo, nossos meias contribuíram demais com a vitória”, disse Dado Cavalcanti.

Desfalques – Ricardo Capanema e Lucas estão suspensos para o próximo duelo. Sobre os jogadores que entrarão, Dado deu algumas pistas: “Espero contar com outros atletas que não pude contar hoje. A expectativa é de que eu já tenha o Celsinho e talvez o Rodrigo Andrade. Precisa ter um pouquinho de tranquilidade. São dois dias para fazer as escolhas da melhor formação e equipe para jogar sábado”.

O jogo de volta da semifinal entre Remo e Paysandu será disputado no próximo sábado (23), às 18h30, no Mangueirão.

Por Mateus Miranda. 

Apesar da derrota por 2 a 1 para o Paysandu na quarta-feira (20), pela primeira partida da semifinal da Copa Verde, o técnico azulino Marcelo Veiga elogiou o comportamento, organização e o vigor do time azulino na partida. “A gente teve qualidade tanto na parte defensiva quanto ofensiva. Acho que o Remo está muito mais organizado. Gostei da postura da equipe. Foi um time valente e que jogou para frente. Nosso time se superou”, disse. 

Para ele, o Remo teve novamente a oportunidade de “matar” a partida, mas pecou nas finalizações: “Faltou o gol para matar a partida. Acho que a equipe se portou muito bem, a gente teve alternativas para isso”.

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O Leão joga por simples vitória na segunda partida para levar a decisão aos pênaltis. Caso vença por mais de dois gols de diferença, fatura a classificação. Pela situação ainda reversível, Marcelo Veiga fez questão de assegurar que confia no plantel para reverter a vantagem bicolor, embora os desfalques pesem muito.

Confiança - “Temos plenas condições de reverter esse resultado. Basta estar mais concentrado, focado. Agora quem não pode errar é o Paysandu. Acho que é em cima disso que precisamos trabalhar. A expectativa é de que no próximo jogo conquistemos essa vitória. Do primeiro ao último minuto será entrega. Não tem como mudar a estratégia. Vou tentar trazer uma alternativa para esse jogo. Mas eu não tenho as peças para que isso aconteça porque não tenho opções de recomposição nas laterais e meias, por exemplo”, disse Marcelo Veiga.

O jogo de volta entre Remo e Paysandu está marcado para o próximo sábado (23), às 18h30, no Mangueirão.

Por Mateus Miranda. 

O Paysandu largou na frente. Na noite desta quarta-feira (20), no Mangueirão, o time bicolor venceu o Remo por 2 a 1 e pode até empatar o segundo jogo da semifinal, no próximo sábado (23), para ir à decisão da Copa Verde. Luiz Carlos abriu o placar para os azulinos, mas Betinho empatou e Leandro Cearense garantiu a virada.

Muitos erros foram cometidos pelas equipes no primeiro tempo. Remo e Papão tinham muitas dificuldades para criar boas jogadas. Eram lentas na transição do ataque para a defesa, fato que facilitava a marcação. E, a partir de um vacilo, saiu o primeiro gol da partida.

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Aos 24 minutos, Ciro deu chutão para cima, o zagueiro Pablo, sozinho, cabeceou fraco para trás. O atacante Luiz Carlos aproveitou e chutou forte, no alto, para abrir o placar para o Leão. Foi o primeiro gol dele na temporada. Mas não houve tempo para comemorações.

Na saída de bola, Roniery avançou pela direita e cruzou para Betinho, de peixinho, empatar o jogo. O jogador é o artilheiro do time neste ano, com sete gols. Os bicolores quase terminaram o primeiro tempo em vantagem, com bola desviada por Lucas, que passou à esquerda da trave de Fernando Henrique. Os azulinos assustaram em chute de fora da área do atacante Ciro.

O Paysandu errou menos no segundo tempo. Levou pegrigo com dois chutes de fora da área do meia Raí, defendidos por Fernando Henrique. O Leão apostava nos contra ataques, mas não conseguia ter efetividade no último passe.

Apostando na vitória, o treinador bicolor Dado Cavalcanti apostou no banco de reservas e substituiu um atacante por outro: Betinho deu lugar a Leandro Cearense. No meio de campo, pôs Bruno Smith no lugar de Raphael Luz. E justamente os jogadores assumiram o protagonismo na jogada no segundo gol bicolor, aos 31 minutos do segundo tempo.

Leandro Cearense passou para Bruno, em posição duvidosa, que devolveu para o centroavante ganhar na velocidade e chutar cruzado para virar o marcador. O gol garantiu tranquilidade ao Paysandu. O Remo até tentou ir para cima na base do abafa, mas não teve sucesso.

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Regulamento - A vitória dá ao Papão a vantagem de jogar pelo empate na partida de volta, no Mangueirão. O Leão precisa vencer por mais de um gol de diferença, caso queira avançar diretamente à final. Se ganhar com somente um gol de vantagem, a decisão vai para os pênaltis. Como são da mesma cidade e jogam no mesmo estádio, não há vantagem do gol fora.

Desencantou - Contratado para ser o homem gol do Remo nesta temporada, o atacante Luiz Carlos marcou o primeiro na temporada. Apesar do erro da defesa bicolor, o centroavante azulino caprichou na finalização e combinou muito bem força e precisão na conclusão da jogada.

Situação semelhante viveu o Leandro Cearense, que substituiu Betinho no segundo tempo. Embora tenha feito o quinto gol em 2016, foi o primeiro dele no clássico com a camisa do Paysandu. Pelo Remo, havia marcado em três ocasiões no Rei da Amazônia.

Virada - Há cinco anos uma disputa de Re-Pa não acabava com vitória de virada. O último jogo com placar semelhante aconteceu em 2011, quando o Remo saiu perdendo por 1 a 0, mas reverteu o placar e venceu por 3 a 1, pelo Campeonato Paraense.

Curiosidade - O Paysandu venceu todos os primeiros jogos que disputou nos confrontos com Remo pela Copa Verde – 1 a 0, em 2014, e 2 a 1, em 2015, também nas semifinais da competição. Em contrapartida, não ganhou em nenhuma das segundas partidas – empatou em 0 a 0 em 2014. Em 2015, perdeu por 2 a 0.

Ficha técnica:

Remo: Fernando Henrique; Ítalo, Max, Henrique e Marco Goiano; Yuri (Alisson), Chicão e Eduardo Ramos; Welthon (Edcleber), Ciro e Luiz Carlos (Silvio). Técnico: Marcelo Veiga

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Pablo e Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí e Raphael Luz (Bruno Smith); Fabinho Alves (Bruno Veiga) e Betinho (Leandro Cearense).

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Por Mateus Miranda.

Tudo pronto para o terceiro clássico “Rei da Amazônia” de 2016. Nesta quarta-feira (20), Remo e Paysandu se enfrentam, às 19h30, no Mangueirão, pela primeira partida das semifinais da Copa Verde. Houve empate por 1 a 1 nos dois primeiros encontros, pelo Campeonato Paraense, que saíram com gosto de vitória para os bicolores. O clássico será o de número 736 na história.

No lado bicolor, o treinador Dado Cavalcanti usará novamente a escalação que goleou o Rio Branco-AC na semana passada, com o lateral esquerdo Raí no meio de campo. O técnico exaltou a oportunidade. “Eu vejo sempre com muito bons olhos. A repetição ela traz aperfeiçoamento, correções de erros. No momento, é a melhor formação que temos”, afirmou.

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Celsinho, Gualberto, Paulinho e Marcelo Costa podem aparecer na lista de relacionados apenas no segundo jogo. Além disso, o Paysandu defende a invencibilidade na temporada – são 19 partidas sem perder, se for somado aos quatro últimos duelos na Série B de 2015.

Os remistas terão problemas. Eduardo Ramos, vice-artilheiro do time na temporada, sofreu contratura na coxa e é dúvida para o clássico. Ele ficou de fora dos treinamentos e não participou do rachão de ontem. “Ele (Eduardo Ramos) quer jogar. Mas vamos fazer uma avaliação final amanhã para ver se tem condições de jogo”, disse o treinador azulino Marcelo Veiga.

Outro desfalque é o lateral direito Levy, líder em assistências da equipe no ano, que machucou a coxa na partida diante do Vasco e deve ficar duas semanas fora dos gramados. Dessa forma, o volante Alisson jogará improvisado na lateral e Marco Goiano deverá ser o responsável pela armação das jogadas ofensivas do Leão.   

Curiosidades - Remo e Paysandu disputam pela terceira vez seguida a semifinal da Copa Verde. No primeiro ano da competição, em 2014, o Papão avançou à final após vencer a primeira partida por 1 a 0 e empatar a segunda por 0 a 0. Em 2015, o Leão deu o troco. Mesmo com a derrota no primeiro jogo por 2 a 0, os azulinos reverteram o quadro no segundo, depois de devolver os 2 a 0 no tempo normal e triunfar nos pênaltis. Os dois foram derrotados nas finais.  O Papão pelo Brasília, e o Remo para o Cuiabá.

Neste ano, ambos se enfrentaram em duas ocasiões. As partidas terminaram empatadas por 1 a 1, na final do primeiro turno do Parazão (em que o Papão levou a melhor nas penalidades máximas) e pela quarta rodada do segundo turno (placar que eliminou o Leão do campeonato).

Prováveis escalações:

Remo - Fernando Henrique, Ítalo, Max, Henrique e Alisson. Yuri, Chicão e Marco Goiano. Whelton, Ciro e Luíz Carlos. Técnico: Marcelo Veiga.

Paysandu - Emerson, Roniery, Pablo, Fernando Lombardi e Lucas. Augusto Recife, Ricardo Capanema, Raí e Raphael Luz. Fabinho Alves e Betinho. Técnico: Dado Cavalcanti

Árbitro - Dewson Fernando Freitas da Silva (PA). Auxiliares: Fabio Pereira  (TO) e Luis Diego Nascimento Lopes (PA). 

Por Mateus Miranda.

A expectativa para ver o Remo enfrentar o Vasco, em casa, no Mangueirão, era grande. No último final de semana, os principais jogadores do elenco não entraram em campo. Foram preservados fisicamente. O time paraense encarou os cariocas de igual para igual. Perdeu por 1 a 0, mas ganhou em finalizações a gol por 10 a 9, conforme o site br.soccerway.com.

“Eu achei que a gente merecia pelo menos o empate. O time do Remo foi competente, valente e consistente no meio. Teve as melhores oportunidades do jogo, acredito. O goleiro do Vasco fez duas ou três defesas importantíssimas que eu acho que definiram o jogo. O que cabe a gente agora é melhorar o nosso trabalho e buscar fora de casa o resultado que não tivemos aqui”, observou Marcelo Veiga, treinador do Remo. Também mereceu elogios do técnico a participação da torcida remista. "É mesmo um fenômeno", afirmou Veiga.

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Eliminado do Campeonato Estadual, o Remo não terá compromissos neste final de semana. A rotina de treinamentos será puxada, para colocar a equipe em ordem. “O time se reapresenta amanhã à tarde. Treina sexta em dois períodos. Sábado dois períodos, domingo, segunda dois períodos e terça-feira descansa para jogar na quarta”, revelou.

Ao final da partida, a equipe cruz-maltina ficou mais com a posse de bola. Foram 56% contra 44% do lado azulino. “Eu acho que nos dois tempos a gente teve uma postura adiantada. Mesmo a equipe do Vasco qualificada como é e buscando o resultado, a gente sabia que era preciso adiantar o time um pouquinho mais e conseguimos isso. Agora é trabalhar mais para que a gente possa ter o entendimento de como tirar as ações do adversário, principalmente marcando um pouquinho mais a frente”, disse.

O duelo decisivo está marcado para o próximo dia 27. O Remo precisa devolver o 1 a 0 para levar a decisão para a disputa de pênaltis. Placares como 2 a 1 e 3 a 2 classificam o Leão.

Por Octávio Almeida.

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O Remo atuou de igual para igual, pressionou, lutou, porém não conseguiu acabar com a invencibilidade do Vasco na temporada. Os cruz-maltinos levaram a melhor no confronto e venceram os azulinos por 1 a 0 na noite desta quarta-feira (13), no Mangueirão, pela primeira fase da Copa do Brasil. Os cariocas não conseguiram eliminar a partida de volta, feito que seria conquistado em caso de vitória por mais de dois gols de diferença, mas estão com a vantagem de jogar pelo empate, no Rio de Janeiro, enquanto o Leão busca surpreender e avançar à segunda fase da Copa do Brasil.

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Os azulinos iniciaram a partida com muita intensidade e, em menos de 10 minutos, haviam chutado duas bolas ao gol, com Levy e Ciro. O Vasco respondeu logo na sequência. Riascos recebeu passe pelo meio da defesa do Leão, mas Fernando Henrique salvou. A partir de então, os visitantes passaram a ter o controle da peleja, tinham maior posse de bola e jogavam com relativa tranquilidade, apesar do pouco ímpeto. Mas a acomodação não durou muito. O Remo voltou a acordar na partida e quase abriu o marcador em cabeçada de Henrique para fora. Parte da torcida chegou a gritar gol no lance.

A segunda etapa começou com um susto para o Leão. Jorge Henrique aproveitou chute mascado e, cara a cara com Fernando Henrique, forçou o goleiro a novamente aparecer para guardar a meta. Depois disso, o que se viu no segundo foi um Remo aguerrido e sedento pelo triunfo. Passou a apertar mais ainda a saída de bola do adversário, ganhar as sobras e atacar em bloco. Apesar do domínio e da série de chances criadas, os azulinos pararam em Martin Silva. Primeiro, aos 8 minutos, o goleiro uruguaio defendeu chute de Chicão. Três minutos depois, Max tentou de cabeça, mas o goleiro cruz-maltino se esticou todo e fez a defesa mais difícil da partida. Aos 16, o Remo voltou a agredir pelo alto, dessa vez com Ítalo, para nova intervenção de Martin Silva.

O Vasco parecia conformado com o empate ao final da partida. Entretanto, aproveitou-se do cansaço azulino derivado do forte ritmo colocado durante o jogo e voltou a ter as bolas nos pés. E, a partir de troca de passes, os cariocas chegaram ao gol da vitória.  Aos 40 minutos, Henrique tabelou com Nenê e cruzou na medida para o atacante Thalles, que havia entrado no decorrer do segundo tempo, cabecear a bola com precisão para o fundo das redes – o sexto gol dele na temporada. No apito final, apesar da derrota, os aplausos da arquibancada evidenciaram o reconhecimento do desempenho da equipe.

A partida de volta será no dia 27 de abril, no São Januário. Os vascaínos jogam por qualquer vitória ou empate. O Remo necessita de qualquer triunfo, menos 1 a 0, que levará a decisão da vaga aos pênaltis.

Torcidas – Ambas as torcidas protagonizaram bonitos duelos nas arquibancadas do Mangueirão. A azulina empurrou o time durante quase toda a partida e atuou, de fato, como um décimo-segundo jogador, postura elogiada pelo treinador Marcelo Veiga. “É impressionante. Sem dúvida nenhuma é um fenômeno. Traz para dentro de campo uma força que a gente acaba tirando de dentro sem saber que tem. Eu fiquei muito feliz com o torcedor do nosso lado”, afirmou.  A cruz-maltina esteve presente em considerável público. Inclusive, bandeiras de outros Estados poderiam ser vistas no setor reservado aos visitantes.

O Vasco continua com a maior invencibilidade do Brasil. Desde novembro do ano passado os cariocas são sabem o que é derrota e somam 20 partidas invictos – com 14 vitórias e seis empates. Por outro lado, encerraram a invencibilidade de 21 jogos que o Remo defendia como mandante. Desde 2014 o Leão não perdia para um time de fora do Pará no Mangueirão.

A partida de volta vai servir também como tira-teima. Vasco e Remo se enfrentaram duas vezes na Copa do Brasil. Em 1991, os paraenses seguiram na competição. Duas temporadas depois, os cariocas se vingaram.

O ex-bicolor Yago Pikachu atuou no meio de campo e teve participação discreta no jogo. Assustou em duas jogadas no primeiro tempo, mas foi substituído aos 20 minutos da segunda etapa por Eder Luís.

Ficha técnica

REMO: Fernando Henrique, Levy (Alisson), Henrique, Max e Ítalo (Igor); Lucas, Yuri, Chicão e Eduardo Ramos; Ciro (Silvio) e Luiz Carlos. Técnico: Marcelo Veiga

VASCO: Martin Silva, Madson, Luan, Rafael Vaz e Henrique (Evander); Marcelo Mattos, Yago Pikachu (Eder Luís), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos (Thalles). Técnico: Jorginho

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Por Mateus Miranda.

Foram quatro anos com a camisa do Paysandu, 220 partidas e 62 gols. Yago Pikachu, agora no elenco do Vasco, ficou marcado como o lateral-direito que mais fez gols na história do clube bicolor - além de ter sido artilheiro da equipe em três dos quatro anos que esteve na Curuzu, entre 2012 e 2015.

O repertório de gols foi muito variado: falta, olímpico, de cabeça... E dois leões viram o jovem lateral ser o principal carrasco nos confrontos diretos. São Francisco e Remo foram os times que mais sofreram gols de Yago Pikachu. O Leão santareno levou seis, contra cinco do maior rival do Paysandu. O retrospecto de Pikachu diante dos azulinos é de oito vitórias, nove empates e cinco derrotas – 50% de aproveitamento. 

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No Vasco, Yago Pikachu tenta encontrar espaço no time titular. Por enquanto, ainda é reserva e geralmente utilizado no meio de campo. Ele espera por uma oportunidade no jogo desta quarta-feira (13), contra o Remo, no Mangueirão.

Motivação - O jogador ainda não balançou as redes com a camisa cruzmaltina, mas está motivado. “O resultado do sorteio (da Copa do Brasil) me deixou bastante feliz. Terei a chance de reencontrar familiares e amigos, além de voltar a atuar no Mangueirão, que conheço muito bem. A torcida do Vasco é muito grande em Belém”, disse Yago Pikachu, que sonha com uma excelente apresentação na cidade onde nasceu.

“Se receber uma oportunidade, vou buscar fazer o que fiz no Paysandu. Busco fazer gol em todos os jogos, mas ainda não saiu. Quem sabe ele não sai na minha cidade, contra um adversário que enfrentei muito”, disse o jogador. 

Com informações de Mateus Miranda e Thiago Barros.

O Remo passa por um momento ruim na temporada, mas tem um trunfo para o jogo desta quarta-feira (13), contra o Vasco, pela Copa do Brasil: o "fator casa". Os azulinos não perdem há 21 partidas como mandante.

São 14 vitórias e sete empates – aproveitamento de 77,7%. Nem todas as partidas foram em Belém. Na temporada passada, pela Série D, o Leão teve que atuar por três jogos em Paragominas, por conta de punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após torcedores terem se envolvido em brigas na edição da anterior da quarta edição nacional.

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A última derrota do Remo como mandante ocorreu no dia 5 de abril de 2015, quando o Paysandu venceu por 2 a 0 a primeira partida da semifinal da Copa Verde. A contagem iniciou no confronto de volta, no dia 18, quando os azulinos devolveram o placar e levaram a melhor na decisão por pênaltis.

O último time de fora do Estado a vencer o Remo como mandante foi o Brasiliense-DF, na Série D de 2014. Os candangos derrotaram os azulinos por 2 a 1, no Mangueirão.

Invencibilidade azulina em casa:

- 2015

Remo 2 x 0 Paysandu – Semifinal da Copa Verde

Remo 2 x 1 Paragominas – semifinal do segundo turno do Parazão

Remo 2 x 1 Paysandu – final do segundo turno do Parazão

Remo 4 x 1 Cuiabá – final da Copa Verde

Remo 2 x 0 Independente – final do Parazão

*Remo 1 x 0 Rio Branco – Série D

*Remo 3 x 0 Naútico-RR – Série D

*Remo 3 x 2 Nacional – Série D

Remo 3 x 0 Vilhena-RO – Série D

Remo 3 x 0 Palmas – Série D

Remo 3 x 1 Operário-PR – Série D

Remo 0 x 0 Botafogo-PB – Série D

- 2016

Remo 5 x 3 Águia – Parazão

Remo 3 x 1 – Parauapebas – Parazão

Remo 0 x 0 Independente – semifinal do primeiro turno do Parazão

Remo 1 x 1 Paysandu – Final do primeiro turno do Parazão

Remo 4 x 0 Naútico-RR – Copa Verde

Remo 1 x 1 Independente – Parazão

Remo 1 x 1 Paysandu – Parazão

Remo 1 x 0 Nacional – Parazão

Remo 1 x 1 São Raimundo – Parazão

*Jogos disputados em Paragominas

Por Mateus Miranda.

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Duelo de invencibilidades. Remo e Vasco se enfrentam nesta quarta-feira (13), às 21h45, no Mangueirão, pela primeira fase da Copa do Brasil. O confronto coloca de um lado o Leão, que não perde há 21 jogos como mandante. Do outro, o time carioca, que detêm a maior invencibilidade do Brasil, até o momento. O jogo também marca o retorno do ex-bicolor Yago Pikachu à capital paraense, após cinco meses no Rio de Janeiro.

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O Remo tenta sair de vez da instabilidade na temporada. Os azulinos ainda não corresponderam às expectativas do torcedor e vêm de recente eliminação no segundo turno do Parazão, amargando uma sequência de empates. No entanto, o Leão aposta as fichas no poder da torcida, que deve lotar o Mangueirão, e no retrospecto como mandante: são 21 jogos sem perder. Com 14 vitórias e 7 empates, o time azulino não sabe o que é derrota dentro de casa há mais de um ano.

Para manter a invencibilidade e conseguir confiança para as semifinais na Copa Verde, o Remo conta com o retorno de quase toda a equipe de titular, poupada da última partida, e a liberação do volante Lucas Garcia, recém-contratado. No último treinamento, na terça-feira (12), o treinador Marcelo Veiga deu algumas pistas sobre o time titular. A probabilidade é de que o 4-4-2 seja utilizado.

O Vasco chega a Belém como o time com a maior invencibilidade do Brasil atualmente. A equipe cruzmaltina soma 19 jogos seguidos sem perder. São 13 vitórias e seis empates. A última derrota ocorreu no dia 1 de novembro de 2015, quando o Fluminense levou a melhor no clássico carioca, pela Série A. Não deve haver tantas alterações em relação ao time que enfrentou o Madureira na rodada passada do Campeonato Carioca.

Dessa forma, Yago Pikachu deve permanecer na reserva. O lateral-direito, que jogou no Paysandu durante quatro temporadas e fez 62 gols em 220 partidas, retorna a Belém depois de cinco meses e em busca do primeiro gol em 2016. O Remo é o segundo clube contra o qual o jogador mais fez gols. Cinco, no total. Em 22 jogos contra o Leão, o lateral venceu oito, empatou nove e perdeu cinco.

História - O último confronto entre Remo e Vasco foi no dia 9 de abril de 1994, pela Série A do Campeonato Brasileiro. A vitória ficou com o Vasco, pelo placar de 1 a 0, no Mangueirão. Os cariocas levam a melhor no confronto direito: são sete vitórias, quatro empates e somente uma derrota – em 1975. Os cruzmaltinos podem garantir a vaga já no confronto de hoje, caso vençam por mais de dois gols de diferença.

Prováveis escalações:

Remo - Fernando Henrique, Levy, Ítalo, Henrique e Igor João. Chicão, Yuri (Lucas Garcia), Marco Goiano e Eduardo Ramos. Ciro e Luís Carlos. Técnico: Marcelo Veiga

Vasco - Martin Silva, Madson, Rodrigo, Luan e Henrique. Marcelo Matos, Júlio dos Santos, Andrezinho e Nenê. Thales e Riascos. Técnico: Jorginho.

Arbitragem - Rodolpho Toski Marques (PR). Assistentes - Marcos Santos Vieira (AM) e Uesclei Regison Pereira dos Santos (AM). 

Por Mateus Miranda.

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