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Após o protesto de alguns torcedores do Fluminense no aeroporto Santos Dumont, o atacante Fred utilizou o Facebook para criticá-los. O jogador ficou revoltado com a atitude dos tricolores, que jogaram moedas no elenco e danificaram o carro de um dos atletas. Na rede social, o camisa 9 ameaçou até não entrar em campo contra o Sport, no próximo domingo, se os protestos se repetirem nas Laranjeiras e se não houver garantia de segurança da diretoria. 

Veja a mensagem na íntegra:

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"Quinta-feira, 4 horas da tarde. Hora de gente séria estar trabalhando. Desembarcando após nossa viagem a Chapecó, voltando do nosso trabalho, o que eu e meus companheiros de time encontramos aqui no Aeroporto Santos Dumont? Cerca de 20 marginais, desocupados, bandidos, vagabundos tentando agredir jogador e quebrando carro de profissionais que dão duro e suam a camisa para defender o time que eles dizem amar.

Isso pra mim é uma pouca vergonha! É inacreditável e profundamente lamentável que, em 2014, após sediar uma Copa do Mundo, o Brasil ainda conviva com essa barbárie. Será que precisaremos juntar nosso grupo de jogadores para sair no braço com esse bando de marginais que não tem nada a perder?

E já vou avisando: se nenhuma atitude for tomada imediatamente pelas autoridades aqui mesmo no aeroporto, a direção do clube também não tomar nenhuma providência, e esses covardes invadirem as Laranjeiras querendo agredir jogador, eu, como capitão do time, vou reunir o grupo, e o Fluminense não entrará em campo no próximo domingo para enfrentar o Sport. Eles usam as armas que têm, e nós usaremos as nossas. A diferença é que somos trabalhadores honestos, já eles são a escória da sociedade. Lugar de bandido é na cadeia!

Tem imprensa pra cobrir o vandalismo dos "torcedores", mas não tem polícia pra cobrir o cacete nesses marginais."

O técnico Eduardo Baptista terá importantes desfalques para o jogo contra o Fluminense, domingo (24), no Maracanã. O meia Régis e o atacante Érico Júnior saíram de campo no confronto ante o Palmeiras com lesões musculares e foram vetados pelo departamento médico. 

“Os dois sentiram a musculatura posterior da coxa. Régis, da perna esquerda, e Érico, na esquerda, e farão exame de ressonância magnética para sabermos se há lesão e qual gravidade. Eles dois devem ficar de fora da partida”, afirmou o médico Stemberg Vasconcelos.

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Como a viagem para o Rio de Janeiro está marcado para a noite de sexta-feira (22), Eduardo Baptista terá apenas um treinamento para definir a equipe. Ananias e Danilo, utilizados recentemente pelo treinador, largam na frente na briga pelas vagas na equipe. Com chances mínimas, devido à condição física, estão Diego Souza e Ibson.

Pela frente, mais um lanterna. Facilidades? Nada disso. E o exemplo para o Sport vem do último domingo (3), quando perdeu para o Figueirense por 3 a 0, no Orlando Scarpelli. Desta vez, o adversário será o Flamengo, o novo último colocado da Série A. E de acordo com o goleiro Magrão, o Rubro-negro pernambucano precisa saber usar esse desespero do oponente ao seu favor.

“Para eles, só a vitória interessa. É o tipo de jogo em que o Flamengo vem para cima para atacar, principalmente por jogar em casa e pressionado pela torcida. Já tivemos essa experiência contra o Figueirense. Precisamos saber explorar isso, ter inteligência e aproveitar os buracos que provavelmente vão deixar”, exemplificou o goleiro.

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Embora tenha usado o Figueirense como exemplo, Magrão ressalta a importância de uma postura diferente no Maracanã. No entanto, rechaça a possibilidade de pensar, no momento, em posição na tabela de classificação.

“O objetivo do Sport é sempre vencer e vamos em busca disso. Não temos que ficar com o G-4 na cabeça. Temos que vencer para nos manter próximo. Mais para frente a gente pensa nisso”, afirmou.

Apesar de toda a expectativa criada, o meia Régis ainda não tem a estreia garantida contra o Flamengo, no próximo domingo (10). O jogador, que participou de um jogo-treino na terça-feira, não treinou com bola no dia seguinte e apenas realizou uma atividade na academia. Segundo o preparador Tacão, embora a condição física do atleta não preocupe, as dores podem adiar o primeiro jogo dele com a camisa rubro-negra.

“Régis é um caso diferente porque está há dois meses parado. Na terça-feira, ele participou do jogo-treino normalmente por 45 minutos. Mas como foi uma atividade intensa, ele sentiu algumas dores e estamos administrando. Por isso, na quarta, ele fez um trabalho diferenciado e vamos esperar uma resposta do atleta para que participe dos próximos treinamentos”, explicou o preparador físico.

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Régis só deve ir para o jogo caso participe do treinamento de quinta-feira (7), no CT José de Andrade Médicis. Contudo, Tacão adota a cautela sobre o caso. “Temos que esperar mais 24 horas para tomar qualquer decisão. O que vai determinação é a resposta dele em termo de dor, porque a questão física está numa melhora considerável”, concluiu.

Na Argentina, o árbitro italiano Nicola Rizzoli foi apontado como o principal responsável pelo vice na Copa do Mundo. Tudo por causa de uma dividida entre Neuer e Higuain, em que os sul-americanos pediram pênalti. Os jornalistas argentinos insistiam, questionavam e tentavam apontar o homem do apito como o culpado pela derrota por 1 a 0 contra a Alemanha. Porém, Mascherano não concordou.

“Discutir esse lance não vai adiantar nada nesta altura”, disse, frustrando os jornalistas argentinos que esperavam uma reclamação contundente. O que saiu da boca do volante foram lamentações pelo que os próprios jogadores poderiam ter feito durante os 120 minutos da final da Copa do Mundo.

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“Tivemos uma grande oportunidade para ter feito história. Agora, temos que superar uma imensa dor. Acho que nos faltou uma gotinha de sorte. Saio do Maracanã com um sentimento duplo: a decepção por não ter conseguido alcançar nosso sonho e orgulho por termos feito uma partida que entrará para a história, na qual poderíamos ter saído vencedores”, reconheceu Mascherano.

“O que mais nos dói é que será impossível encontrar um outro campeonato em que a Argentina tenha chances tão boas de sagrar-se campeã, como foi nesta Copa do Mundo. Depois de ter falhas e mostrar um futebol irregular na primeira fase, nossa equipe progrediu a ponto de jogarmos de igual para igual com a Alemanha. Tivemos as maiores oportunidades, mas infelizmente não conseguimos e isso nos deixou arrasados, amargurados. Foi um duro golpe. Não era nosso dia”, analisou o argentino.

Final de Copa do Mundo é um tipo de máquina metamórfica. Cria ídolos e vilões. Endeusa uns e faz de outros Demônios. Criaturas como Pelé e Barbosa. Porque não existe crime sem culpado. O Mundial de Futebol eterniza seus protagonistas. Por isso o garoto alemão de 22 anos escreve seu nome na história com o gol do tetracampeonato. A história de Mario Götze será contada e repassada por gerações na Alemanha.

A Alemanha entrou e saiu da Copa do Mundo de 2014 como favorita ao título. Entrou tricampeã, saiu tetra. Entrou temida, saiu amada e respeitada. Pela simpatia, educação e, claro, o futebol. Após a golear e eliminar o Brasil por 7 a 1 nos deu o grato prazer de ver os argentinos lamentarem o vice-campeonato. Neste domingo (13), o estádio do Maracanã transformou garotos alemães em ídolos nacionais, que serão lembrados eternamente pela difícil vitória por 1 a 0 na prorrogação.

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Alemanha e Argentina escalaram os mesmos titulares que venceram, respectivamente, Brasil e Holanda e se garantiram na decisão. Porém, durante o aquecimento, o volante do Real Madrid Sami Khedira sentiu a panturrilha e perdeu a posição para o meio-campista do Borussia

Muitos dos alemães conhecem bem a camisa 10 da Argentina, de confrontos entre Barcelona e Bayern de Munique. Messi entrou em campo com voando, todas as principais oportunidades argentinas tiveram origem da canhota do craque. Mas faltou alguém para complementar as jogadas.

Aos 20 minutos, Toni Kroos cabeceou para trás e entregou a bola de presente para o argentino Higuaín. Se fosse um passe o jogador albiceleste estaria em impedimento de tão avançado e livre que estava. Era o momento da consagração do camisa 9. Mas foi a decepção para todos os companheiros, que o viram chutar de pé direito sem força e sem precisão.

O atacante acertou o pé e balançou as redes alemães nove minutos depois. Messi lançou Lavezzi na ponta, que cruzou para Higuaín completar para a direita. Redenção, gol do título, craque nacional... Não. O camisa 9 estava adiantado, em posição de impedimento e o árbitro anulou o tento.

Apesar da posse de bola, do domínio alemão em campo, era a Argentina quem tinha as principais chances de marcar. Tentou com Lavezzi, com Messi e Aguero. Não conseguiu e viu o jogo se encaminhar para a prorrogação. Aos 7 minutos do tempo adicional, Palacio recebeu livre dentro da área, dominou no peito e tentou encobrir o goleiro Neuer. Caprichosamente, mandou para fora. Foi o pecado fatal.

Mario Götze ainda não havia feito uma boa partida durante toda a Copa do Mundo. O meia entrou aos 43 minutos do segundo tempo para se eternizar. Aos 7 do etapa final da prorrogação, recebeu cruzamento de Schürrle, dominou no peito e chutou outro vice-campeonato da Alemanha como foi em 2002.

O garoto de 22 anos escreveu seu nome na história com o pé direito. As décadas mostrarão o efeito da máquina metamórfica que é a Copa do Mundo. Bebês serão nomeados Mario Götze. Os argentinos se lembrarão dos gols perdidos por Palacio e Higuaín. E o Brasil será sempre o Brasil, como disse o atacante alemão Podolski. “Um povo maravilhoso, humilde, batalhador e honesto.”

FICHA DE JOGO

 

ALEMANHA 1
Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Kramer (Schürrle), Schweinsteiger, Müller, Kroos e Özil; Klose (Götze). Técnico: Joachim Löw

ARGENTINA 0
Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia e Lavezzi (Aguero); Messi, Higuaín (Palacio) e Enzo Perez (Gago). Técnico: Alejandro Sabella

 

Local: Estádio do Maracanã
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Srefani (ambos da Itália)
Gols: Mario Götze (aos 7 do 2º T da prorrogação)
Cartão amarelo: Schweinsteiger e Höwedes – ALEMANHA; Mascherano e Aguero – ARGENTINA
Público: 74.738

Com shows de Ivete Sangalo, Shakira, Carlinhos Brown, Alexandre Pires, Carlos Santana e Wyclef Jean, a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo agradou ao público no Maracanã. Melhor até do que a cerimônia de abertura do Mundial, o palco da final, antes do jogo, viu um verdadeiro Carnaval. Confira as imagens da festa.

O último capítulo da epoéica Copa no Brasil começa às 16h deste domingo (13). Nós brasileiros fomos do sonho ao desalento em quase 30 dias e já vivemos nosso pior pesadelo: estamos fora da final. Não merecemos o papel de protagonistas como Alemanha e Argentina. Teremos a figuração para desempenhar o que fizemos de melhor durante todo o torneio: receber os turistas e fazer, agora, do Rio de Janeiro um pedaço de Berlim ou Buenos Aires. Para aconchegar no estádio do Maracanã gente de todo mundo.

Alemanha e Argentina farão um tira-teima entre si. Os argentinos venceram na final da Copa de 1986. Quatro anos depois, foram os alemães que conquistaram o título. Agora, em 2014, poderemos ter mais um europeu tetracampeão – a Itália já é -, a uma taça de alcançar o Brasil, ou o arquirrival chegar o tricampeonato dentro da nossa casa.

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Tetra alemão. Brasil e Itália levaram 24 anos para chegar do tricampeonato ao tetra. Este é o intervalo de tempo desde quando os alemães conquistaram o último título, em 1990. “Esses números não dizem nada, para mim são coincidências. Não acredito nesta matemática”, disse o técnico da Alemanha, Joachim Löw.

Tri agentino. Já a Argentina vive um momento semelhante ao do bicampeonato. Em 1986, o ponto forte do time era o conjunto, com uma estrutura defensiva sólida e apenas um jogador se sobressaía, Maradona. Agora, a situação é igual e Messi representa o craque. “Esperamos, então, que o resultado aconteça da mesma maneira, que essa situação se repita”, brincou o treinador argentino Alejandro Sabella.

Superstições à parte, a Alemanha chega completa para esta final. Schweinsteiger se recuperou completamente da lesão no joelho e estará na melhor forma para o confronto. Após a atuação maravilhosa e arrasadora na vitória por 7 a 1 sobre o Brasil, o esperado é que Joachim Löw repita a mesma formação com o capitão Lahm de volta à lateral direita.

Quem não chega com força máxima é a Argentina. Apesar da recuperação de Di María, não é esperado que o meia volte ao time titular. Alejandro Sabella poderá utilizar o ataque formado com Aguero, Lavezzi, Messi e Higuaín. Neste caso, sairia Enzo Perez. 

“Vamos com tudo, no sacrifício, na humildade e com muita vontade de ganhar”, disse o treinador Sabella. E prometeu: “Vamos fazer de tudo pela camisa da Argentina, pelo futebol, pelo povo”. Pelo tricampeonato.

FICHA DE JOGO

ALEMANHA
Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Khedira, Schweinsteiger, Müller, Kroos e Özil; Klose. Técnico: Joachim Löw

ARGENTINA
Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia e Lavezzi; Messi, Higuaín e Aguero (Enzo Perez). Técnico: Alejandro Sabella

Local: Estádio do Maracanã
Horário: 16h
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Srefani (ambos da Itália)

Na reta final do mundial, a presidente Dilma Rousseff (PT) assistirá ao último jogo da Copa do Mundo ao lado de ícones da política internacional. Dez chefes de Estado confirmaram presença na disputa entre Alemanha e Argentina, que será no próximo domingo (13), no Estádio do Maracanã. 

Os presidentes da África do Sul, Rússia, Congo, Hungria, Haiti e a Chanceler  Alemã, já confirmaram presença.  Além dos chefes de estado, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, assistirá a cerimônia de encerramento do  mundial com a presidente.  

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Antes do jogo que está marcado para as 16h, haverá um show de encerramento com as seguintes atrações internacionais: A colombiana Shakira, o guitarrista mexicano Carlos Santana e do rapper haitiano Wyclef Jean. A animação brasileira fica por conta da cantora Ivete Sangalo, Alexandre Pires, Carlinhos Brown e da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio, que homenageará a cidade-sede da final. Os shows prometem agitar o Maracanã. 

Após o jogo, a presidente do Brasil fará as honras da casa e entregará a taça da copa ao vencedor do mundial.

Inaugurada em 2000 por ocasião da festa dos 50 anos do Maracanã, a calçada da fama com os moldes em gesso dos pés de 100 dos maiores jogadores de futebol que pisaram seu gramado está confinada a salas fechadas do Maracanãzinho, ginásio anexo. A reforma do estádio para a Copa, que consumiu mais de R$ 1 bilhão, deixou de fora o espaço em que as "pegadas" eram exibidas ao público, e não há previsão para sua reabertura.

Até maio, quando o Maracanã passou a ser de uso exclusivo da Fifa, vinham sendo expostos no hall as formas dos pés de Pelé (um dos primeiros a deixar sua marca na calçada), de Garrincha (tirada em 1969 e guardada desde então) e Roberto Dinamite (mais recente), além de outros objetos do acervo histórico do estádio, como o busto de Garrincha e a rede e a bola do milésimo gol de Pelé (registrado lá em 1969).

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Com a suspensão temporária, durante o Mundial, do Tour Maracanã, visita guiada oferecida pela concessionária que administra o estádio, essa exposição também foi cancelada. Só será retomada no fim do mês. As demais 97 "pegadas" continuarão guardadas, sob a responsabilidade da Superintendência de Desportos do Estado do Rio (Suderj), e área onde elas ficavam permanecerá fechada à circulação de visitantes.

Segundo a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer e a Concessionária Maracanã, as peças só voltarão a ser expostas quando for construído o Museu do Maracanã, que ocupará o terreno do antigo Ministério da Agricultura, na Rua Mata Machado, perto do estádio. O museu terá cerca de nove mil metros quadrados, de acordo com o projeto do governo, que já "foi aprovado pela Casa Civil e se encontra sob análise dos órgãos de licenciamento."

Outras intervenções ainda previstas são as reformas do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare e do Maracanãzinho, todas com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016, e a construção de estacionamentos e de áreas de lazer. A remodelação fechou o Maracanã por quase três anos e compreendeu a remoção da antiga cobertura e a instalação de nova estrutura, a substituição de cadeiras, a instalação de novos camarotes e mudanças na inclinação das arquibancadas.

SELEÇÃO - A lista dos homenageados na calçada foi elaborada por uma comissão de jornalistas esportivos e é composta por jogadores que contribuíram para a mística do estádio e fizeram sua fama no mundo todo. A seleção inclui ídolos que pisaram o gramado do Maracanã dos anos 50 para cá, como Didi, Amarildo, Coutinho, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Tostão, Zagallo, Zico, Romário, Ronaldo Fenômeno e Ronaldinho Gaúcho.

Seis estrangeiros foram incluídos, como o alemão Beckenbauer e o uruguaio Ghiggia, algoz da seleção de 1950 - esses, os pés de número 100. No caso dos goleiros, os moldes são das mãos. O futebol feminino está representado pela jogadora Marta. Junto às marcas, havia placas com os nomes de cada um.

O ex-jogador Cláudio Adão, que conquistou campeonatos estaduais nos anos 70 e 80 e também deixou sua "pegada", espera que a exposição volte. "Fiquei emocionado de participar, me marcou muito. Tenho uma história no Maracanã, fui campeão lá, e gosto de pensar que os netos um dia vão lá olhar e saber que o avô deixou os pés lá. O Brasil é um país sem memória também no futebol."

O confronto da última rodada do Grupo E entre Equador e França, no Maracanã, definirá as equipes que passarão a próxima fase da Copa do Mundo. Mesmo se perder o último europeu poderá se classificar as oitavas de final da competição, por conta de um saldo de seis gols favorável, que dá uma grande vantagem para seleção campeão do mundo em 1998. Os equatorianos classificam até com um empate, contato que a Suíça na vença Honduras.

A situação confortável dos franceses fará o técnico Didier Deschamps poupar seus principais jogadores para a próxima fase. A partida será uma oportunidade para os jovens atletas que ainda não atuaram neste mundial lutarem por uma chance no time titular. “Não temos tantos jogadores com experiência em Copas do Mundo, mas se os escolhi é porque confio neles. Eles podem ficar um pouco tensos, mas queremos que todos apóiem os titulares de amanhã”, declarou o treinador.

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Se os líderes vão se poupar, os sul-americanos entrarão com força máxima para tentar passar pela segunda vez em sua história para um jogo das oitavas. Para o Equador, a partida de amanhã será a mais importante da Copa até o momento. Após uma derrota e uma vitória pelo mesmo placar de 2x1, o time tentará surpreender os franceses. “"Sempre saímos com uma proposta de fazer um bom jogo, com uma equipe bem coordenada. Vai depender da nossa capacidade de dominar a bola. Devido a coletividade e a tática da equipe francesa. Teremos que ser inteligentes e reduzirmos o espaço”, disse o técnico da seleção equatoriana, Reinaldo Rueda.

FICHA DO JOGO

EQUADOR

Banguera; Paredes, Erazo, Guagua, Ayovi; Noboa, Gruezo, Luis Valencia, Montero; Caicedo, Enner Valencia. Técnico: Reinaldo Rueda 

FRANÇA

Lloris; Sagna (Debuchy), Koscielny, Mangala e Evra (Digne); Matuidi, Sissoko e Pogba; Valbuena, Benzema e Giroud (Griezmann).

Local: Maracanã

Horário: 17h

Com salários atrasados e em clima de protesto no elenco, o Botafogo encara a Unión Española nesta quarta-feira, a partir das 19h45, no Maracanã, tentando garantir a classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores. Para tanto, basta uma vitória simples diante do adversário chileno.

Mais do que a vaga nas oitavas de final da competição continental, uma vitória garantirá à equipe de General Severiano a primeira colocação de sua chave. Líder do Grupo 2 com sete pontos, o time do técnico Eduardo Hungaro abriria quatro pontos de vantagem sobre a própria Unión Española, que tem seis, e não teria mais como ser alcançado por ninguém na última rodada da fase de classificação - Independiente Del Valle (Equador) e San Lorenzo (Argentina) estão com os mesmos cinco pontos.

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Para a partida desta quarta-feira, o Botafogo não poderá contar com três titulares. Suspensos, o volante Gabriel, o lateral-direito Edilson e o atacante Ferreyra dão lugar a Bolatti, Lucas e Henrique. Mas o principal problema é mesmo o clima de instabilidade vivido pelo clube por causa das dificuldades financeiras.

No último treino antes da partida, os jogadores voltaram a protestar contra os salários atrasados. Antes da atividade, eles ficaram sentados por cerca de 10 minutos no gramado, repetindo atitude tomada nos trabalhos de sábado e de segunda-feira. Apesar da crise interna, o elenco do Botafogo promete dedicação máxima para conseguir a vitória sobre a Unión Española e, com isso, garantir a vaga antecipada na Libertadores.

Sem vencer há seis partidas, o Botafogo tenta nesta terça-feira, às 22 horas, contra o Independiente del Valle, no Maracanã, se isolar na liderança do Grupo 2 da Copa Libertadores e assim pôr fim a focos de insatisfação que surgiram no clube após uma semana em que perdeu três vezes. O time soma quatro pontos e divide o primeiro lugar do grupo com o adversário equatoriano e o San Lorenzo, da Argentina. Com três, o Unión Española, do Chile, está em último.

O técnico Eduardo Hungaro não poderá contar com o lateral Edílson e o zagueiro Bolívar, ambos expulsos na semana passada, no jogo em que o Botafogo perdeu para o Independiente por 2 a 1, em Quito. Nesta segunda-feira, Lucas, também lateral, não participou do treino por causa de dores musculares e deve ser outro desfalque.

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O Botafogo praticamente deixou de lado o Campeonato Carioca para se dedicar à Libertadores. Com vários tropeços na competição caseira, a torcida passou a criticar o time e o técnico. No sábado, depois da derrota para o Boavista por 2 a 1, Hungaro foi hostilizado.

Ele minimizou as críticas e disse que espera o apoio dos "verdadeiros" botafoguenses no Maracanã. Nesta terça, se não superar o fraco Independiente, o time alvinegro vai ficar em situação delicada na Libertadores. Uma vitória, no entanto, deixaria a equipe a um passo da classificação para as oitavas de final.

Uma comitiva de 70 pessoas composta por membros da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL) está realizando nesta quinta-feira, no Maracanã, a última das quatro visitas operacionais em preparação para Copa do Mundo de 2014. A visitação às dependências do complexo onde fica o estádio que será palco da final do Mundial e de outros jogos da competição começaram pela manhã e se estendem até o fim do dia.

Chefe do departamento de operações da Copa de 2014, o norte-americano Chris Unger elogiou o Maracanã nesta quinta. "O ponto desta visita não é aprovar ou reprovar o estádio. Ele é maravilhoso", afirmou.

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Motivo frequente de preocupação devido ao uso constante, o gramado do Maracanã é monitorado pela Fifa. Recentemente, surgiu a informação de que a entidade pediu à CBF que se limitasse o uso do estádio para até quatro jogos por mês - algo inviável no Rio, já que, além do estádio, apenas São Januário está autorizado a receber partidas desde a interdição do Engenhão.

Unger, porém, deixou claro que isso não irá acontecer e o Maracanã deverá ficar liberado para uso dos clubes, embora a tabela do Campeonato Carioca de 2014 projete que ao menos 17 jogos da fase de classificação do torneio aconteça no estádio, dentro de um período de nove semanas. E caso o Botafogo se junte ao Flamengo na fase de grupos da Libertadores - a equipe disputará o estágio preliminar da competição -, o estádio poderá receber até 31 partidas até o fim do Carioca, em 13 de abril.

"Nós temos um time de especialistas que atua junto ao pessoal que faz a manutenção dos gramados e faz as recomendações", explicou Unger. "É uma discussão contínua, porque temos o estádio e as equipes que dependem dele. Fizemos recomendações à CBF, mas isso depende dela. A Fifa só assume (o uso do estádio apenas para a entidade) três semanas antes do primeiro jogo da Copa", enfatizou, se referindo ao confronto entre Brasil e Croácia, em 12 de junho, no Itaquerão, em São Paulo.

Nos próximos dias, a comitiva visitará outras sedes da Copa. Segundo Tiago Paes, gerente geral de Integração Operacional do COL, o objetivo da visitação é providenciar ajustes, em especial de logística, em relação à Copa das Confederações. "É preciso melhorar alguns pontos, fazer algumas mudanças até pela grandeza do evento", destacou. "Nosso objetivo é finalizar os planos, checar as plantas, para a partir daí iniciarmos o treinamento de pessoal."

O governador do Rio, Sergio Cabral, usou sua conta oficial no Twitter na tarde deste sábado para rebater críticas do presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e reabrir o debate sobre a reforma do Parque Aquático Julio Delamare e as responsabilidades da concessionária que administra o Complexo do Maracanã.

Na sexta-feira, um blog do jornal Lance! publicou declarações de Coaracy em que o dirigente da CBDA diz estar muito decepcionado com Cabral, "que prometeu que reformaria todo o parque aquático e não cumpriu". "Nem atende aos meus telefonemas. Antes, falava a hora que queria", reclamou Coaracy.

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Nas declarações reproduzidas pelo blog, o presidente da CBDA afirma ter ouvido de João Borba, presidente do Consórcio Maracanã, que só erguerá o centro de saltos (ornamentais) se o governo mandar. "O combinado, quando decidiram manter o parque aquático e não mais demoli-lo, era recuperá-lo por completo. Negociei sem intermediários com a fabricante a compra de um placar que serviria para as cinco modalidades aquáticas. Consegui um desconto de R$ 50 mil e o placar passou a custar R$ 452 mil. Mas na hora de concretizar a compra, o governador desistiu", teria dito Coaracy.

Sérgio Cabral se sentiu incomodado com as críticas e foi ao Twitter rebatê-las. "Lamento a postura do presidente da CBDA, Coaracy Nunes. (Ele) me solicitou, junto com outros dirigentes, que não se demolisse o (Parque Aquático) Julio Delamare. Atendi o pleito apesar de discordar, pois no contrato com a concessionária estava prevista a construção de centro aquático contemporâneo e de acordo com todas as exigências olímpicas", escreveu o governador.

Ele continuou: "Tivemos que comunicar à concessionária a decisão e esperar soluções que mantivessem o contrato com as garantias de investimentos estabelecidos. Expliquei ao Coaracy várias vezes que o placar somente poderia ser adquirido pela concessionária depois de todas as dúvidas esclarecidas. O aditivo foi assinado recentemente e já solicitamos a compra do placar", postou Cabral.

Na segunda-feira passada, o governo do Estado do Rio e o Consórcio Maracanã assinaram o primeiro aditivo ao contrato de concessão do estádio. Pelo novo acordo, foram suspensas as demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare e do prédio do Museu do Índio, que estavam previstas originalmente e que foram motivo de diversos protestos no ano passado.

Pelo novo acordo, a concessionária fica obrigada a reformar o Célio de Barros e o Júlio Delamare em vez de realizar a demolição de ambos. Na reforma do parque aquático, inclusive, o aditivo do contrato determina que a concessionária deixe o equipamento apto a se tornar sede das competições de polo aquático nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, atendendo às especificações técnicas do Comitê Organizador da Olimpíada.

A nova rota de colisão, porém, é com relação ao centro de saltos (ornamentais), que foi destruído e não foi reposto. Assim, a seleção brasileira da modalidade não tem onde treinar, uma vez que ela precisa de uma estrutura em ginásio para treinar saltos em piscina de espuma.

"Em relação ao centro de saltos: não será construído antes da Olimpíada a pedido do Comitê Organizador Rio/2016. Ele foi demolido porque comprometia o fluxo de pessoas ao Maracanã na Copa das Confederações. Isso também ocorreria, caso permanecesse, na Copa do Mundo e na Olimpíada", justifica Cabral.

O governo do Estado do Rio e a concessionária que administra o Maracanã assinaram nesta segunda-feira o primeiro aditivo ao contrato de concessão do estádio. Pelo novo acordo, foram suspensas as demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare e do prédio do Museu do Índio, que estavam previstas originalmente e que foram motivo de diversos protestos no ano passado.

O Célio de Barros e o Júlio Delamare ficam no complexo do Maracanã e seriam derrubados para que fossem construídos estacionamento, lojas e restaurantes na área. Diante dos protestos contra a concessão do estádio, o governador do Rio, Sérgio Cabral, vetou a demolição dessas instalações esportivas, o que obrigou a elaboração de alterações no contrato original com a concessionária denominada Consórcio Maracanã SA.

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Em nota, o governo do Rio afirma que "as modificações realizadas pelas partes não alteram em nada o objeto principal do contrato, mas apenas algumas obrigações incidentais". E diz que "não houve também alteração do valor da contraprestação da concessionária pela concessão do Maracanã". Pelo novo acordo, a concessionária fica obrigada a reformar o Célio de Barros e o Júlio Delamare em vez de realizar a demolição de ambos.

Na reforma do Júlio Delamare, inclusive, o aditivo do contrato determina que a concessionária deixe o equipamento apto a se tornar sede das competições de polo aquático nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, atendendo às especificações técnicas do Comitê Organizador da Olimpíada.

O aditivo mantém, porém, a demolição dos prédios do Ministério da Agricultura, que ficam na região do estádio, e prevê a construção de vagas de estacionamento sobre a linha férrea ou em área próxima ao complexo do Maracanã a ser determinada pelo Poder Público.

A 9ª Vara da Fazenda Pública do Rio concedeu decisão favorável a cinco proprietários de cadeiras cativas do Maracanã que não puderam assistir ao amistoso Brasil x Inglaterra e aos jogos da Copa das Confederações, no ano passado. Pela sentença da juíza Luciana da Cunha Martins Oliveira, publicada em 18 de dezembro, cada proprietário receberá indenização no valor de R$ 6,5 mil mais o valor referente aos ingressos, além de ter o direito de assistir a todos os jogos de "eventos Fifa" no estádio, o que inclui a Copa do Mundo. A decisão é em primeira instância e cabe recurso.

A ação foi impetrada contra o Governo do Rio e contra a Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj), que também terão de pagar os honorários advocatícios, no valor de R$ 2 mil, e as custas do processo.

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Para ter o direito de sediar a Copa 2014, o Brasil assinou um acordo (denominado Stadium Agreement) em que cede à Fifa a administração de todos os estádios durante a realização de eventos da entidade, o que inclui a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Pelo acordo, proprietários de cadeiras e camarotes não têm direito de acessar o estádio.

"Ocorre que as normas expostas nas mencionadas leis que impedem o uso dos autores a suas cadeiras devem ser consideradas inconstitucionais porque ferem o direito adquirido e o ato jurídico perfeito, referente ao contrato celebrado nos idos da década de quarenta que revela o direito ao uso das cadeiras sem outros ônus, e foi estabelecido para custear as obras do estádio para a Copa de 1950", afirma a sentença, referindo-se à construção do Maracanã.

"Por outro lado, os autores não participaram, pessoalmente, do 'Stadium Agreement', não podendo ser alcançados por atos em que não fizeram parte, sendo certo que o Estado não possui o poder de representar o cidadão para suprimir seus direitos", prossegue juíza na decisão.

A 25° derrota do Timbu no Campeonato Brasileiro da Série A deixou o técnico Marcelo Martelotte muito insatisfeito. Por mais que já esteja rebaixado, ele esperava uma postura melhor de seus comandados. Contudo, nada do que foi pedido por ele foi executado em campo e o resultado de 2x0 foi justo, mesmo sem o Fluminense fazer tanto esforço.

“O primeiro tempo foi muito ruim tecnicamente. O Fluminense aproveitou uma das poucas oportunidades que teve. Nós criamos pouco, quase nada e conseguimos finalizar apenas duas vezes no final. No segundo, voltamos apáticos, tivemos dificuldades de sair jogando e tomamos o segundo gol. Depois ficou complicado e eles administraram o resultado”, justificou o comandante alvirrubro.

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Sobre o rebaixamento, Martelotte voltou a afirmar que sempre achou muito difícil conseguir. “Na verdade, eu nem pensei que poderia escapar, mas entendíamos que poderíamos, sim, ter tido melhores resultados nessa sequência”, concluiu o treinador.

Quem esperava uma ajuda do Náutico para manter o Fluminense na zona de rebaixamento quebrou a cara. Na noite desta quinta-feira (14), no Maracanã, o Tricolor carioca venceu o Alvirrubro pernambucano por 2x0 com o apoio de mais de 30 mil torcedores. Os gols dos donos da casa foram marcados por Wagner, no primeiro tempo, e Samuel, na etapa complementar. 

O resultado tirou a equipe do técnico Dorival Júnior da zona da degola. O Flu agora tem 39 pontos na 16° posição e na próxima rodada enfrenta o São Paulo, de novo no Maracanã. Já o Timbu recebe o Bahia, outra equipe ameaçada com o rebaixamento.

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Golaço de Wagner salva primeiro tempo ruim

Assim como aconteceu no jogo do São Paulo ante Flamengo, na quarta-feira (13), o duelo entre Fluminense e Náutico também começou sob protestos. Em apoio ao Bom Senso FC, os jogadores das duas equipes trocaram passes lentamente por um minuto sem objetivo algum. Após os 60 segundos iniciais, a partida começou de fato. Só que o protesto parecia continuar, desta vez, contra o bom futebol. Erros de passes deram o tom da baixa qualidade técnica do espetáculo.

Ainda que lentamente, o Tricolor conseguiu chegar ao gol aos 16 minutos. O meia Wagner, com espaço, arriscou de fora da área e marcou um golaço para o Fluminense abrindo o placar. Com a vantagem e mais tranquilidade, os donos da casa não ousaram se arriscar, apesar de ter um certo domínio. Entretanto, com pouca criatividade e objetividade.

Pelo outro lado, o Náutico estava entregue, assim como aconteceu em toda a competição. A primeira finalização alvirrubra aconteceu apenas aos 42 minutos com Rogério. O atacante invadiu área, chutou cruzado, mas nas mãos do goleiro Diego Cavalieri. Em seguida, Derley tentou cruzar e mandou direto para a defesa do goleiro do Fluminense. E só.

Carrasco deixa a sua marca

A bola voltou a rolar no segundo tempo com apenas uma substituição. O técnico Dorival Júnior sacou Marcos Júnior e colocou Samuel, o carrasco do Náutico. Sempre que ele enfrenta a equipe pernambucana, marca um gol. E outra vez não foi diferente. Aos cinco minutos, Rafael Sóbis chutou, Ricardo Berna espalmou e a bola sobrou nos pés do atacante, na entrada da pequena área, completar para o fundo das redes: 2x0.

 Sem criatividade no meio campo, o técnico Marcelo Martelotte resolveu fazer a primeira mudança antes dos dez minutos. Tiago Real, que pouco produziu, saiu para a entrada de Morales. Contudo, o resultado não foi esperado. Com o apoio da torcida, o Fluminense seguiu no ataque e teve duas boas oportunidades de ampliar a vantagem. Porém, Berna evitou no chute de Jean e, na outra tentativa, Rhayner mandou de cabeça para fora. Já as chegadas alvirrubras ao ataque eram esporádicas.

Os últimos 15 minutos foram de pura tranquilidade para o Fluminense. Tudo ainda ficou mais fácil quando Alison foi expulso por falta dura em Rafinha. Mas, os comandados de Dorival Júnior nem insistiram muito, mesmo com um jogador a mais, e se deram por satisfeito com os 2x0.

Ficha do jogo

Fluminense 2

Diego Cavalieri; Igor Julião, Gum, Leandro Euzébio e Digão; Willian, Jean e Wagner (Felipe); Rhayner (Rafinha), Marcos Júnior (Samuel) e Rafael Sóbis. Técnico: Dorival Júnior.

Náutico 0

Ricardo Berna; Diego, Alison e Leandro Amaro; Derley, Elicarlos, Gustavo Henrique, Tiago Real (Morales) e Bruno Collaço; João Paulo (Auremir) e Rogério (Saullo).  Técnico: Marcelo Martelotte

Local: Maracanã

Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)

Assistentes: Katiusca Berger Mendonça e Ramires Santos Candido (Ambos do ES)

Gols: Wagner (aos 16 do 1°/T) e Samuel (aos 5 do 2°/T)

Cartões amarelos: Derley e Gustavo Henrique (Náutico)

Cartão vermelho: Alison

Público e renda: 30.844 e R$ 260.965,00

A procura por ingressos entre os torcedores do Flamengo, que já era grande antes do clássico deste último domingo (3), só evoluiu, após a vitória sobre o Fluminense. Espera-se que o Maracanã esteja lotado para o jogo desta quarta-feira, contra o Goiás, pela semifinal da Copa do Brasil. Até a noite desta segunda, restavam apenas 100 entradas para um setor VIP à venda.

Ao todo, já foram vendidos 50.400 bilhetes para o duelo que definirá um dos finalistas da Copa do Brasil. O Flamengo leva uma vantagem por ter vencido o jogo de ida em Goiânia por 2 a 1. Agora, até uma derrota em casa por 1 a 0 garante a vaga flamenguista na decisão.

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Durante todo o dia, os torcedores flamenguistas formavam longas filas nos pontos de venda, nesta segunda-feira, para garantir um assento no Maracanã. "Essa notícia é muito importante. Sabemos bem como é bom ter esse apoio ao nosso lado. Essa, sim, é uma verdadeira vantagem. Agora é entrar em campo, dar a resposta a esse torcedor maravilhoso e conquistar essa vaga", comentou o goleiro Paulo Victor.

Além dos mais de 50 mil torcedores flamenguistas que compraram ingresso, outros 10 mil bilhetes estão reservados para gratuidades e 3.500 são destinados à torcida do Goiás.

No CT Ninho do Urubu, nesta segunda-feira, os reservas e os titulares poupados contra o Fluminense treinaram normalmente - os demais fizeram recuperação física. O lateral João Paulo, com dores no joelho direito, continua como dúvida para a partida contra o Goiás.

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