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Logo após o anúncio dos convocados para os dois últimos jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, comentou sobre a ausência do Maracanã como sede de jogos no qualificatório. A intenção da entidade sempre foi fazer a última partida no estádio carioca, mas optou por transferi-la para o Allianz Parque, em São Paulo, por considerar que o Maracanã não apresentava as condições adequadas.

Segundo Del Nero, o Brasil vai voltar atuar em seu estádio mais emblemático "quando estiver tudo em ordem". "Não é só nós que queremos jogar no Maracanã. O Maracanã é um estádio do Brasil. Na oportunidade certa, quando estiver tudo em ordem, nós vamos jogar. Esperamos que seja breve", disse o cartola.

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"Nós queremos jogar. O estádio tem que ter condições mínimas e, se não tem, não podemos fazer jogo lá. A gente faz em estádio que está bom", insistiu o cartola. "É feita uma avaliação geral pelo nosso departamento de competições, é ele que faz essa avaliação. Ele tira lá suas avaliações e passa para nós. 'Olha, não está em condições de receber o jogo da seleção brasileira', e é isso que acontece."

Apesar de considerar que o Maracanã não tem condições de receber jogos da seleção, Del Nero não explicou por que o estádio segue recebendo partidas normalmente. A arena é usada pelo Fluminense no Brasileira e na Copa Sul-Americana. Na semana passada, também recebeu a final da Copa do Brasil e, anteriormente, a semifinal da competição nacional. Nos dois casos, o Flamengo era o mandante.

A reportagem do Estado ainda aguarda posicionamento da concessionária que administra o Maracanã.

Uma confusão antes do início do clássico entre Flamengo e Botafogo, na noite desta quarta-feira (23), terminou com vandalismo em um dos portões de acesso ao Maracanã, palco da partida válida pela volta da semifinal da Copa do Brasil.

Uma das catracas eletrônicas foi destruída e grades foram quebradas. A Polícia Militar agiu e usou bombas de gás e gás de pimenta. Ninguém foi preso.

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O tumulto envolveu torcedores do Flamengo que mesmo com ingressos estavam com dificuldades em acessar o estádio. Alguns alegaram que os portões foram fechados antes que pudessem entrar no Maracanã.

Imagens do canal SporTV mostraram ainda um grupo de flamenguistas que conseguiu abrir um portão e entrou no estádio sem que tivessem seus ingressos conferidos. PMs acabaram contendo a invasão.

Mais famoso estádio do País e considerado a casa da seleção brasileira desde a sua inauguração, em 1950, o Maracanã, no Rio, ficará pela segunda vez na história sem sediar um único jogo do Brasil em Eliminatórias da Copa do Mundo. Nesta quarta-feira, a CBF confirmou que a última partida pela fase classificatória ao Mundial da Rússia será disputada no estádio Allianz Parque, em São Paulo, em outubro. No mês que vem, o Brasil recebe o Equador na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

A última vez que a seleção principal jogou no Maracanã foi há mais de quatro anos, em 30 de junho de 2013, quando derrotou a Espanha por 3 a 0 na final da Copa das Confederações. No ano passado, o Brasil fez a final dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 no estádio carioca, mas a competição foi disputada basicamente por atletas com até 23 anos.

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Desde 1950, em apenas duas oportunidades o Maracanã ficou tanto tempo sem sediar jogos do Brasil. O maior intervalo durou sete anos, entre 2000 e 2007, sendo que nos dois últimos o estádio esteve fechado para obras. A arena também não sediou nenhuma partida do Brasil entre 1993 e 1998. No período, a seleção não disputou as Eliminatórias por ter sido campeã da Copa do Mundo de 1994.

O anúncio do estádio do Palmeiras para a partida diante do Chile surpreendeu porque jogar no Maracanã sempre foi um desejo do técnico Tite. Além disso, a arena carioca era a opção natural para o último jogo do Brasil nas Eliminatórias para a Copa da Rússia - a seleção terá rodado oito capitais nesta fase de classificação antes de fazer o seu último jogo em casa.

Para completar, a própria CBF tinha interesse em fazer a despedida da equipe no Maracanã. A ideia era fazer uma grande festa de encerramento.

Um velho problema do novo Maracanã, porém, impediu o acerto: a indefinição sobre quem manda no estádio. A gestão da arena só está sob responsabilidade do Consórcio Maracanã, controlado pela Odebrecht, por força de decisão judicial. Isso porque a concessionária tenta desde o fim de 2015 devolver a administração ao Estado do Rio de Janeiro. Este, por sua vez, promete lançar um novo edital de concessão desde o início do ano. Enquanto isso, o consórcio trabalha com equipe reduzida, o que se reflete na tomada de decisões e até mesmo em questões de manutenção do estádio. E isso irritou a CBF.

O Estado apurou que a entidade tentou por várias semanas confirmar o Maracanã como palco da partida contra o Chile, mas esbarrou em um jogo de empurra. "Está uma bagunça. Se aparece um problema, não existe uma instância a quem recorrer", afirmou uma fonte.

Alugar o estádio é caro, mas o preço não era uma preocupação da entidade. A CBF costuma repassar cerca de 7% da renda dos jogos no Brasil ao dono da arena. Considerando a bilheteria dos dois últimos jogos da seleção em casa pelas Eliminatórias, um Maracanã lotado renderia pelo menos R$ 800 mil à concessionária. O problema é que o Rio de Janeiro está em gravíssima crise financeira e não havia como garantir casa cheia.

Houve também o receio com a qualidade do gramado. Na avaliação da CBF, não havia como assegurar que o campo estaria em plenas condições, uma vez que o Maracanã não tem uma agenda definida de jogos.

Sem encontrar quem desse garantias até o fim de semana passado, outro problema surgiu: prazo. A CBF precisava encaminhar à Fifa a escolha do local do jogo esta semana. Uma das alternativas seria indicar o Engenhão, mas o fracasso de público no jogo beneficente contra a Colômbia, no início do ano, quando menos de 19 mil pessoas pagaram ingresso, afastou qualquer chance.

A reportagem do Estado procurou a Concessionária Maracanã, mas não houve retorno até o encerramento desta edição.

O Flamengo informou nesta sexta-feira (21) que o jogo contra a Universidad Católica, válido pela quinta rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores, será disputado no Maracanã. A partida ocorrerá em 3 de maio, uma quarta-feira, às 21h45.

A decisão de jogar no Maracanã ocorre mesmo com as obras do Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, estarem quase concluídas. O Flamengo fechou acordo com a Portuguesa detentora do estádio, para reformá-lo e tê-lo como opção para os seus jogos como mandante. Ainda assim, o clube não o utilizará na fase de grupos da Libertadores.

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O Maracanã, contudo, vem trazendo sorte. Em suas duas primeiras partidas disputadas lá, o Flamengo goleou o San Lorenzo por 4 a 0, em 8 de março, e superou o Atlético Paranaense por 2 a 1, no dia 12 deste mês. Além disso, os dois jogos atraíram grandes públicos, com mais de 50 mil pagantes em ambos os compromissos.

Após as três primeiras rodadas, o Flamengo lidera a chave com seis pontos, um na frente da Universidad Católica e dois do Atlético-PR. Já o San Lorenzo está em último com apenas um.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) concluiu após investigações superfaturamento da obra de reforma do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 de R$ 211 milhões em valores atuais, segundo revelou a TV Globo. Os recursos foram desviados em serviços e produtos. O tribunal determinou a suspensão dos pagamentos às empreiteiras em outros contratos com o governo do Estado do Rio.

As investigações apontam termos aditivos suspeitos e gastos em duplicidade. Ao todo, o contrato teve 16 termos aditivos. A reforma foi feita pelo Consórcio Maracanã, vencedor da licitação e formado pelas empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta Engenharia. O orçamento original foi elevado de R$ 700 milhões para R$ 1,2 bilhão.

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Os documentos do TCE mostram que as irregularidades na reforma teriam começado no projeto básico. Segundo a TV Globo, o tribunal considera o documento impreciso, "acarretando significativas modificações entre o projeto básico e o executivo". Além disso, vários itens da planilha de custos acabaram sendo alterados.

A reportagem diz ainda que o Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) entrou na última sexta-feira com uma ação civil pública para responsabilizar as empresas responsáveis pela reforma e mais nove pessoas ligadas ao governo à época por improbidade administrativa. Foi pedido o bloqueio dos bens dos envolvidos e devolução de cerca de R$ 200 milhões pelas empresas do consórcio.

Três dias depois de cair nos pênaltis diante do Fluminense na final da Taça Guanabara, no Engenhão, que no tempo normal foi palco de um eletrizante empate por 3 a 3, o Flamengo volta a campo nesta quarta-feira (8) para a sua estreia na Copa Libertadores, às 21h45, contra o San Lorenzo, da Argentina. O jogo marca o reencontro do time rubro-negro com o Maracanã, que será utilizado pela primeira vez no ano em uma partida oficial.

Abandonado nos dois primeiros meses do ano por causa do "jogo de empurra" que envolve a responsabilidade pela administração do estádio e motivo de uma série de decisões judiciais recentes, o Maracanã estará lotado. No começo da tarde desta terça (7), o clube carioca informou que só restavam 2.100 ingressos para o setor Oeste Inferior do grande palco do futebol brasileiro para este confronto continental.

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Em todos os outros setores os ingressos já haviam se esgotados, incluindo o Maracanã Mais, uma espécie de área VIP do estádio. Mais de 44 mil ingressos já haviam sido vendidos pela internet antes mesmo de o Flamengo começar a comercializar as entradas em postos de venda físicos, na segunda-feira (6). A carga total colocada à venda foi de 68.500 bilhetes.

Antes de abrir campanha na Libertadores, o técnico Zé Ricardo fechou o treino de reconhecimento do Maracanã nesta terça e depois, em entrevista coletiva, não confirmou a escalação da equipe para o confronto. Entretanto, o treinador avisou que "não deve fazer grandes mudanças" em relação ao time que enfrentou o Fluminense no último domingo.

"O que aconteceu na última partida ficou para trás. Os atletas são experientes. Nesses dois dias que passaram, eles perceberam que podemos melhorar para buscar uma grande atuação e a vitória", projetou o comandante, confiante de que o time não apresentará as mesmas falhas defensivas vistas no primeiro tempo do duelo com o Flu, que terminou com vitória por 3 a 2 para o rival.

"Dificilmente teremos um primeiro tempo tão estranho como tivemos domingo. Uma coisa que marcava a equipe era um equilíbrio defensivo. Conversamos bastante, eles são inteligentes. Sem dúvida, o San Lorenzo acompanhou o jogo domingo", disse o treinador.

Já ao falar sobre o gramado do Maracanã, o técnico admitiu que o mesmo "não está 100%" depois de ficar abandonado até pouco tempo atrás. Entretanto, viu o campo em condições de jogo e destacou esperar que o mesmo "não decida a qualidade ou não da partida".

No San Lorenzo, a principal dúvida do técnico Diego Aguirre é o meia Ezequiel Cerutti, que sofreu uma lesão muscular na perna direita. Entretanto, o jogador já treina desde o último final de semana e deve ser confirmado na equipe titular neste confronto válido pela primeira rodada do Grupo 4 da Libertadores.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terá de recuperar o Maracanã e o Maracanãzinho num prazo de 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A decisão é da juíza Maria Paula Gouvea Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que acolheu pedido de liminar do governo do Estado, que move ação contra o Comitê Rio-2016.

O Estado argumenta que os estádios foram cedidos para a realização da Olimpíada por nove meses e que deveriam ter sido devolvidos nas mesmas condições em que foram recebidos. O Comitê terá ainda que apresentar comprovação das medidas adotadas para recuperar os estádios, 15 dias depois de receber a intimação judicial.

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O Comitê Rio-2016 informou que esses reparos já foram licitados e serão concluídos até o fim do mês. "Não há obras estruturais. São reparos que dizem respeito a furos no teto da sala de imprensa, troca de torneiras nos banheiros, pintura externa na parte interior do estádio", afirmou Mario Andrada, porta-voz do comitê. Os consertos custarão R$ 500 mil.

O governo fluminense cobra ainda o pagamento de contas de água e luz que não teriam sido quitadas. No entanto, a juíza Maria Paula entendeu que o Estado não comprovou que a dívida seria relativa ao período de ocupação pelo Comitê Rio-2016. O estádio chegou a ter a energia cortada e a luz foi religada na semana passada.

Em outra liminar concedida ao Estado, em janeiro, a Justiça determinou que o Consórcio Maracanã, liderado pela Odebrecht, assumisse os estádios. A empresa recorreu, mas não conseguiu derrubar a ordem.

O Maracanã será reaberto nesta quarta-feira, com partida entre o Flamengo e San Lorenzo, da Argentina, pela Copa Libertadores.

A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta sexta-feira (13) que a empresa Maracanã S/A, liderada pela construtora Odebrecht, reassuma imediatamente a operação e a manutenção do estádio do Maracanã, na zona norte da capital fluminense. Se descumprir a ordem, a concessionária estará sujeita a uma multa diária de R$ 200 mil.

A medida foi solicitada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que propôs uma ação distribuída para a 4.ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro. Na petição inicial, assinada pelo procurador-geral Leonardo Espíndola e pelo procurador do Estado Joaquim Rohr, a PGE argumenta que "não há qualquer justificativa juridicamente plausível para que a concessionária deixe de cumprir o contrato".

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A empresa se recusa a reassumir a administração do complexo esportivo alegando que o Comitê Rio-2016, que gerenciou o estádio durante a Olimpíada do ano passado, não concluiu obras necessárias para a devolução do estádio depois do evento. Segundo a PGE, a não conclusão dessas obras não impede que a concessionária reassuma a administração do complexo.

A PGE argumenta que o estado de abandono do Maracanã se agrava a cada dia, "podendo vir a gerar um sério problema de comprometimento da própria função pública dos estádios, que é servir de palco para grandes eventos esportivos e culturais". A PGE acrescenta ainda que o descaso da concessionária com o patrimônio público vem ocasionando um grave prejuízo ao erário e à população, que se vê privada de seu principal estádio, às vésperas do início do Campeonato Carioca, no qual os grandes clubes pretendem realizar os seus principais jogos no maior estádio de futebol do Rio de Janeiro.

A PGE faz referência ainda aos constantes furtos que vêm ocorrendo no Maracanã, em razão da falta de manutenção e de vigilância, em flagrante descumprimento das obrigações contratuais assumidas pela concessionária.

A decisão foi da juíza Fernanda Lousada, que emitiu liminar obrigando a concessionária a reassumir imediatamente o contrato de concessão de gestão, operação e manutenção do complexo esportivo. Na decisão, a juíza escreveu que "a conduta (da concessionária de recusar a reassumir a administração do complexo esportivo) parece incompatível com a finalidade do contrato de concessão, como já mencionado o princípio da continuidade do serviço público e com as próprias cláusulas do Termo de Autorização de Uso".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a concessionária Maracanã S.A informou que "recebeu a notificação judicial na noite desta sexta-feira e seus advogados estão analisando os termos da decisão".

Uma pesquisa realizada pelo Uol Esporte junto a jogadores de clubes da primeira e segunda divisão elegeu o Arruda como 3º pior estádio para se jogar futebol no Brasil. Escolhido com 11,01% dos votos, o José do Rêgo Maciel ficou atrás apenas do Barradão (13,55%), estádio do Vitória-BA, e da Arena da Ilha (22,88%), que pertente a Portuguesa-RJ, mas foi utilizada pelo Botafogo durante o Brasileirão deste ano. A eleição foi realizada com 118 jogadores dos seguintes clubes: Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.

Jogando no estádio, o próprio Santa Cruz não obteve bom desempenho, terminando a Série A como o pior mandante da competição. De 19 jogos realizados no Arruda, o tricolor venceu apenas sete, empatou dois e perdeu 10 jogos. Um aproveitamento de 40,35%. Neste ano, o gramado do estádio chegou a ser criticado pelo próprio técnico coral, Milton Mendes, durante sua passagem pelo clube. Em jogo do Náutico, pela Série B, no José do Rêgo Maciel, Alexandre Gallo também foi outro a criticar a qualidade do campo. Em janeiro deste ano, outra pesquisa, realizada pelo Ministério do Esporte, também colocou o campo entre os piores da primeira divisão.

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Entre os melhores estádios do Brasil classificados pelos atletas os três primeiros foram o Maracanã (33,05%), a Allianz Parque (11,01%) e a Arena Corinthians (7,62%). Todos os três inagurados ou reinaugurados recentemente como arenas multiuso. Os outros dois principais estádios pernambucanos, a Arena de Pernambuco e a Ilha do Retiro, não aparecem na pesquisa nem entre os melhores, nem entre os piores.

A CBF anunciou nesta tarde de segunda-feira (21) a alteração do local do confronto entre Vasco e Ceará, sábado que vem, às 17h30, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A entidade atendeu o pedido do time carioca e autorizou a transferência da partida de São Januário para o Maracanã.

A própria CBF confirmou que a alteração partiu de um pedido do time mandante. O Vasco decidiu levar a partida para o Maracanã diante da expectativa de grande público para um confronto tão decisivo, mas também temeroso em relação a uma possível desordem em um estádio mais acanhado como São Januário.

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Isso porque a péssima fase recente do Vasco tornou a partida de sábado decisiva para o futuro do clube. Na quarta colocação da Série B, com 62 pontos, o time carioca precisa vencer para garantir o acesso à elite. Caso contrário, o Náutico, que tem 60 pontos, terá a chance de subir. Para isso, precisará bater o Oeste em casa.

Para levar a melhor, o Vasco também conta com o bom retrospecto recente no principal estádio do Rio. A última vez que o time cruzmaltino atuou no Maracanã foi no dia 8 de maio, quando conquistou o Campeonato Carioca ao passar pelo Botafogo na decisão.

O imbróglio envolvendo a concessão do Maracanã terá nesta terça-feira mais um capítulo, por ora o mais duro dele. Cansado de tentar negociar com o governo do Estado do Rio de Janeiro, o Consórcio Maracanã, que administra a arena, entrará com pedido de arbitragem para entregar a concessão.

A empresa manifestou o interesse em devolver a administração em junho, mas a Casa Civil estadual, responsável pelas negociações, não se posicionou.

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Pelo contrato assinado em 2013, cabe à Fundação Getúlio Vargas (FGV) julgar eventuais litígios entre as duas partes. Uma câmara de conciliação formada por três árbitros irá avaliar a questão. A corte vai definir desde as condições para devolução até a data para que todas as pendências sejam resolvidas. A decisão é definitiva, mas o resultado só deverá ser conhecido no próximo ano.

A renegociação do contrato se arrasta desde que ele foi assinado, já que o escopo do acordo foi modificado. Originalmente, a concessionária teria o direito de demolir o Parque Aquático Julio Delamare, o estádio de atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã. Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos, o governo do Rio manteve as instalações.

A mudança no contrato é apontada pela concessionária - formada pela Construtora Odebrecht, que detém 95% doas ativos, e pela norte-americana AEG - como principal motivo pelos sucessivos déficits na administração do estádio. Nos três primeiros anos, foram mais de R$ 170 milhões de prejuízo.

O governo cogitou simplesmente repassar a concessão para outros investidores - empresas estrangeiras teriam manifestado interesse -, mas voltou atrás por receio de ações judiciais. Novo edital deverá ser lançado até dezembro. Enquanto isso, o Consórcio Maracanã segue administrando o estádio.

Com o fim dos Jogos do Rio-2016, o futuro de um dos mais icônicos estádios do futebol mundial volta a ser tema de incertezas. Palco das quatro cerimônias - de abertura e de encerramento da Olimpíada e da Paralimpíada - e da primeira medalha de ouro olímpica do Brasil, o Maracanã ficará sob a gestão do Comitê Rio-2016 até o dia 30 de outubro - existe a expectativa de uma improvável antecipação de 15 dias.

Depois, passará por novo processo licitatório, já que a concessionária que administra o estádio não quer seguir com o atual acordo e o governo do Estado do Rio de Janeiro descarta retomar o controle. Enquanto isso, Flamengo e Fluminense se esforçam para voltar a jogar no principal estádio do Rio.

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O governo fluminense solicitou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um estudo para viabilizar uma nova licitação, que deverá estar definida até março de 2017. Ao mesmo tempo, contudo, a Concessionária Maracanã desconversa e apenas informa que "mantém aberto o diálogo e as negociações com o Poder Concedente (Estado)" para seguir administrando o estádio.

Fato é que o consórcio que detém a concessão até 2048 não tem interesse em permanecer com o Maracanã nos atuais moldes. O contrato com a concessionária - formada pela empreiteira Odebrecht, que detém 95% dos ativos, e pela norte-americana AEG - sofreu alteração por parte do governo do Rio. O Consórcio Maracanã alega que a mudança do escopo do contrato é o maior motivo pelos sucessivos déficits que a operação do estádio vem provocando. O prejuízo ultrapassou R$ 170 milhões nos três primeiros anos, de acordo com o balanço financeiro da concessionária.

Em junho, o consórcio encaminhou ofício ao governo informando sobre a devolução da concessão, o que só será possível após a realização da nova licitação. O governo chegou a cogitar a transferência de outorga - Flamengo e Fluminense, em parceria com uma empresa, teriam interesse -, mas recuou devido ao risco de processos judiciais.

CLUBES - Enquanto paira a indefinição, Flamengo e Fluminense agem em duas frentes. A principal delas é voltar o quanto antes a atuar no Maracanã. Porém, a tendência é que só volte a ter jogo por lá em novembro. "A responsabilidade do Comitê Rio-2016 é devolver o Maracanã ao Estado, como ele estava, em 30 de outubro. Foram feitas uma série de modificações, questão de luz, som, alta tecnologia, fogos, para as cerimônias", declarou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê. "Já tivemos o pedido dos clubes (para antecipar a devolução), mas o mais importante é que possamos entregar. Queremos atender aos clubes, mas garantir isso é impossível".

O maior problema é no gramado, que está sendo trocado após as cerimônias. A troca inclui a colocação de camadas - um metro de argila, 10 centímetros de pó de brita, 10 centímetros de brita para o sistema de drenagem e mais 30 centímetros de uma mistura de areia e matéria orgânica, onde ficará a grama. Todo o processo, incluindo o tempo para que o gramado fique em condições de uso, pode levar até 35 dias.

No longo prazo, tanto Flamengo quanto Fluminense querem seguir mandando seus jogos no Maracanã. Os dois clubes detêm acordos com a atual concessionária, mas a intenção deles é assumir o protagonismo na administração do estádio.

O Flamengo voltou a se manifestar nesta quarta-feira (21) sobre o desejo de controlar o Maracanã. O clube rubro-negro divulgou nota oficial na qual garantia estar pronto para assumir administração, depois que o consórcio responsável atualmente pelo estádio já admitiu a necessidade de renegociar o contrato.

"O Flamengo reitera que, como clube cidadão, premiado por sua gestão transparente e reconhecido no mercado como parceiro comercial digno de confiança, está preparado para assumir a administração do estádio, atribuindo ainda mais valor econômico e cultural a este ícone do esporte mundial", afirmou.

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Em 2013, um consórcio formado por Odebrecht, IMX e AEG venceu licitação para administrar e explorar comercialmente o Maracanã por 35 anos. O consórcio, porém, já manifestou o desejo de negociar com o governo do Estado do Rio de Janeiro a devolução do contrato por considerá-lo pouco rentável.

Diante do posicionamento do consórcio, especula-se que o governo carioca possa lançar um novo edital de licitação. Foi levantada a possibilidade de Flamengo e Fluminense se unirem e tentarem ganhar a administração, o que foi desmentido, pelo menos momentaneamente, pelo lado rubro-negro.

"Até o presente momento, o Flamengo não firmou qualquer acordo vinculante com qualquer potencial parceiro com o intuito de suceder o atual concessionário, ou de participar do processo licitatório que venha a ocorrer. Cumpre relembrar que, formalmente, não há alterações nos contratos atualmente em vigor, menos ainda um edital lançado", garantiu.

O Flamengo ainda afirmou que o seu contrato com a Odebrecht para a utilização do Maracanã continuará em vigor até o fim de sua duração, em dezembro deste ano. Com isso, o time rubro-negro aguarda a resolução do imbróglio do consórcio com o governo carioca para agir, mas já pediu uma postura mais atuante dos clubes cariocas.

"Neste momento de iminentes mudanças, (o Flamengo) insiste em defender que os clubes sejam protagonistas neste processo de concessão, uma vez que são os principais originadores de conteúdo e usuários, como ocorre em todo o mundo. O Flamengo se coloca à disposição para o que for necessário para construir a melhor solução para o processo, seja ela temporária ou definitiva."

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Os Jogos Paralímpicos Rio-2016, os primeiros da América do Sul, começaram nesta quarta-feira (7) com a cerimônia de abertura, embalada por muito samba e protestos. O fogo paralímpico brilhará no Maracanã até 18 de setembro no Rio de Janeiro, onde 4.342 atletas deficientes de 160 delegações, incluindo uma equipe de refugiados, passarão mensagem de determinação, força e superação.

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A cerimônia começou no fim da tarde carioca com uma roda de samba, que mais uma vez mostrou a riqueza musical e a vitalidade do Brasil, atolado em uma severa crise econômica e política. A viagem transmitida por vídeo do presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), Philip Craven, da Grã-Bretanha ao Brasil deu início ao espetáculo, que contou com a participação de cerca de 500 pessoas, entre coreógrafos e artistas, alguns com deficiências físicas.

De repente, o Maracanã se transformou em praia, na qual passeavam os típicos vendedores ambulantes, as famosas barracas e o tradicional aplauso ao pôr do sol, tudo sob a música de Jorge Ben Jor, que repetia: "O Rio de Janeiro continua lindo".

Um momento emocionante aconteceu quando foi tocado o hino do Brasil, interpretado pelo maestro João Carlos Martins, que precisou abandonar o piano em um momento na carreira devido à atrofia nas mãos, mas logo retomou o instrumento, mostrando que ainda tem talento de sobra.

Em seguida, chegaram os protagonistas da festa: os atletas, que desfilavam ao ritmo contagiante. Os nomes das delegações eram expostos em quebra-cabeças que iam se juntando no meio do palco.

Concebida pela designer gráfico Fred Gelli, o escritor Marcelo Rubens Paiva e o artista plástico Vik Muniz, a cerimônia de abertura tem como tema "Cada corpo tem um coração" e "acentua a condição humana, os sentimentos, as dificuldades, a solidariedade e o amor", segundo a organização.

- "Fora Temer" -

Na tribuna de honra do estádio não estava presente o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, que participou nesta quarta-feira do velório do ex-presidente alemão Walter Scheel, falecido em Berlim aos 97 anos. É a primeira vez desde 1984 que um presidente do COI não participa da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos e, "por enquanto, não está previsto que o presidente (Bach) vá ao Brasil", anunciou o COI em comunicado.

A agitada atualidade política do Brasil também se fez presente em um Maracanã lotado, no qual milhares de pessoas gritaram pouco antes do início do evento em coro "Fora Temer", para denunciar o presidente Michel Temer, que assumiu o poder após a destituição de Dilma Rousseff pelo Senado. Temer, que já havia sido vaiado na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 5 de agosto, deverá proclamar os Jogos Paralímpicos abertos ao fim da grande festa.

- Grande expectativa -

Berço do Paralimpismo, a Grã-Bretanha elevou o padrão nesse tipo de evento, organizando em sua capital Jogos recorde e sem falhas há quatro anos, que serviram de modelo. Os Jogos do Rio correm o risco de mostrar uma cara pior que a dos Jogos Olímpicos, nos quais a torcida brasileira demonstrava muito interesse pelos atletas do país, e pouco ou nenhum atrativo pelos personagens estrangeiros.

Mesmo assim, a organização garante que vendeu 1,6 milhão de ingressos e espera que o milhão restante sejam esgotado nos próximos dias. Essa questão será chave, porque os cofres estão vazios e a falta de patrocinadores e os gastos imprevistos dos Jogos Olímpicos afetaram o orçamento global da Rio-2016.

- Esquecer a deficiência -

Cerca de 6,2% dos mais de 200 milhões de brasileiros têm alguma deficiência, segundo números oficiais divulgados em 2015. Os desafios são inumeráveis.

Não há calçadas, ou estão cheias de buracos; os semáforos não têm aviso sonoro; não há rampas, ou são tão inclinadas que obrigam a pessoa com deficiência a fazer uma força brutal para subi-las; as rampas dos ônibus não funcionam, ou o motorista não sabe operá-las; e ainda há táxis que evitam transportar pessoas com deficiência...

E em meio à crise e críticas, chegou ao Rio o fogo paralímpico com uma mensagem de igualdade, determinação, inspiração, coragem, poder de transformação e paixão pelo esporte. Futebol para cegos, atletismo, rúgbi e voleibol sentado, natação, esgrima e equitação são os destaques do programa de 22 esportes desta edição, dois a mais em relação a Londres-2012, com a inclusão da canoagem e do triatlo.

Os atletas, que vêm se preparando há quatro anos, estão prontos para mostrar que sua deficiência não é impedimento para conseguir uma medalha. A poderosa delegação russa não estará presente, excluída dos Jogos devido ao grande escândalo de doping estatal no país.

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Linda, encantadora, emocionante, histórica. Não faltam adjetivos que descrevam a festa de encerramento dos Jogos do Rio, na noite deste domingo (21). A chuva caiu sobre o saudoso Maracanã, mas o temporal de alegria foi que tomou conta do palco. E o que falar da mistura de ritmos durante as apresentações? Parte delas deixou o povo pernambucano orgulhoso. Ver Lenine, frevo, bonecos de barro e outros artistas da terra de Luiz Gonzaga fez brotar emoções dos pernambucanos.

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Lenine cantou “Jack soul brasileiro” homenageando voluntários das Olimpíadas. Já a 'Orchestra Santa Massa', sob a condução de Dj Dolores, mostrou ao Brasil Trummer, Yuri Queiroga, Isaar e Maestro Spok. O grupo exaltou canções pernambucanas, principalmente com o tradicional frevo ‘Vassourinhas’, ovacionado pelo Maracanã.

A cultura do boneco de barro foi destacada e o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, foi relembrado quando todo estádio cantou Asa Branca. Novamente, o público foi ao delírio.

Na internet, o Nordeste ganhou as redes sociais. Comentários de orgulho tomaram conta das pessoas e brincadeiras sugeriam que a próxima Olimpíada fosse realizada num “país chamado Pernambuco”.

Com informações de Paulo Uchôa

Cinco pontos-chave da partida entre Brasil e Alemanha pela medalha de ouro no futebol masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016, sábado (20), no Maracanã:

1 - Revanche ou mais desastre

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Dois anos e quase um mês e meio depois de sofrer a maior goleada e mais humilhante derrota em sua história, um 7-1 nas semifinais da Copa do Mundo de 2014, a seleção brasileira volta a se encontrar com a Alemanha, desta vez na final olímpica do Rio-2016 no Maracanã.

O Brasil não conhecia uma dor igual desde 1950, quando o Uruguai derrotou os donos da casa por 2-1 na final do Mundial no chamado "Maracanazo". O estádio havia sido construído especialmente para que a seleção comemorasse seu primeiro título.

A Alemanha tem boas recordações do Maraca, já que a equipe de Joachim Löw se tornou a tetracampeã mundial vencendo a Argentina por 1-0 há dois anos.

2 - Pelo primeiro ouro

Com o recorde de cinco títulos mundiais em sua sala de troféus, o Brasil nunca conseguiu conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

Há quatro anos, em Londres, a seleção - com Neymar ainda no Santos, mas na mira dos grandes clubes europeus - esteve perto de conquistar o ouro, mas terminou perdendo por 2-1 para os mexicanos.

O Brasil também acabou ficando com a prata em Los Angeles-1984 e Seul-1988, quando o torneio Olímpico era reservado para as seleções sub-20 da América do Sul e da Europa, enquanto o resto das confederações participava com combinados absolutos.

Vencedora de quatro Copas do Mundo, a Alemanha também nunca conquistou o ouro como nação unificada.

A Alemanha Oriental ganhou o ouro em Montreal-1976, superando o bronze que havia ganho quatro anos antes em Munique. Em Moscou-1980, a mesma Alemanha perdeu a final para a Checoslováquia. E em Seul-1988, a Alemanha Ocidental ficou com o bronze.

3 - Novas caras

É inevitável a recordação do 7-1 pelos cantos do Maracanã, mas nenhum dos jogadores que esteve nessa inesquecível e fatídica tarde no Mineirão jogará a partida pelo ouro no Rio-2016.

Neymar, o astro da seleção, ficou fora do Mundial nas quartas de final diante da Colômbia ao sofrer uma duríssima falta de Camilo Zúñiga. O diagnóstico foi uma fratura na vértebra lombar e um mês e meio fora dos campos.

Na seleção alemã, o zagueiro do Borússia Dortmund, Matthias Ginter, fez parte da escalação dos 23 jogadores que se sagraram campeões mundiais, mas não jogou nem um minuto no Brasil.

4 - Melhor defesa vs melhor ataque

Com a vitória de 2-0 em cima da Nigéria nas semifinais, a Alemanha chegou a 21 gols nas Olimpíadas Rio-2016 (2-2 com o México, 3-3 com a Coreia do Sul, 10-0 com Fiji e 4-0 com Portugal).

Serge Gnabry, meio-campo do West Bromwich da Premier League, lidera a artilharia do torneio com seis gols, seguido pelo atacante Nils Petersen, do Freiburg, com cinco.

Já o Brasil contabiliza 12 gols marcados (4-0 com a Dinamarca, 2-0 com a Colômbia, 6-0 com Honduras) depois de seus decepcionantes empates de 0-0 com a África do Sul e Iraque na primeira fase. O melhor para seleção é que ela se mantém invicta na competição.

5 - Brasil domina a história

Apesar do vergonhoso 7-1 da Copa do Mundo de 2014, o Brasil leva em cima da Alemanha uma importante vantagem em seus 22 duelos históricos.

A seleção brasileira ganhou 12 dessas partidas entre oficiais e amistosos, enquanto os alemães venceram apenas cinco. Outras cinco terminaram em empate.

O triunfo mais marcante da canarinha foi o 2-0 na final do Mundial do Japão/Coreia do Sul, em 2002, quando o Brasil se sagrou pentacampeão.

Em Olimpíadas o Brasil venceu duas vezes em cima da seleção alemã: 1-0 na primeira fase em Los Angeles-1984 e 4-3 nos pênaltis (1-1 no tempo regular) nas semifinais em Seul-1988.

Em busca de um bom público para apoiar o time rumo ao acesso para a Série A, o Náutico terá uma concorrência desleal para encher a Arena Pernambuco no próximo sábado (20), diante do Criciúma. Simultaneamente ao jogo do alvirrubro também estará sendo realizada a final olímpica do futebol entre Brasil e Alemanha, no Rio de Janeiro, que começa às 17h30, enquanto o duelo pela segunda divisão está marcado para as 16h. O fato, porém, não desanima os atletas alvirrubros que ainda acreditam que a torcida pode comparecer em bom número.

O atacante Bérgson mostra otimismo quanto a boa presença de alvirrubros na Arena e até brinca com a realização das partidas em São Lourenço da Mata e no Rio de Janeiro em horários praticamente semelhantes. “Eu sinceramente acho que vai dar mais gente na Arena do que no Maraca”, comentou entre risos o atleta Timbu.

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Ainda aproveitando o tema, ele pontua mais seriamente que espera, sim, por um bom público para apoiar o time na busca pelo acesso. E faz o pedido para a torcida colocar o Náutico acima da final olímpica. “O jogo (da seleção) é bem no horário do nosso, mas o Náutico tem que estar em primeiro lugar do torcedor daqui que vai apoiar e estar com a gente lá no final do campeonato. É uma luta e uma batalha de todos nós, então temos que ter a torcida junto para nos apoiar do início ao fim”, destacou Bérgson.

Outro que comentou sobre o assunto foi o atacante Jefferson Nem. Porém, diferente de Bérgson, ele destaca que mais importante que um grande número nas cadeiras será que quem for ao estádio possa apoiar a equipe. “Espero que quem for, independente de número, ajude a gente, apoie como vem fazendo. Espero que incentivem e a gente faça um bom jogo”, complementou. 

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Diante de tanta polêmica em torno das arenas vazias e da revenda de ingressos para as Olimpíadas, a comercialização ilícita dos tickets continua a acontecer no Rio de Janeiro. Nos arredores do Maracanã, a reportagem do Portal LeiaJá registrou diversos flagras de cambismo, antes e durante o jogo de futebol entre Brasil e Honduras. 

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Além de ingressos para a partida de futebol, vendidos com valores bem mais caros, boa parte das entradas vendidas era para os jogos de Vôlei, que seriam realizados no Maracanãzinho. Mesmo com voluntários e policiamento no local, os ''cambistas'' munidos de vários ingressos dialogavam com torcedores tranquilamente. 

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Na saída do Maracanã, a decepção de quem torcia para a equipe favorita. Os torcedores brasileiros pareciam não acreditar na derrota da seleção feminina de Futebol, nesta terça-feira (16), contra a Suécia. Nos pênaltis, o sofrimento foi ainda maior. Os espectadores torceram até o último segundo, mas não foi desta vez. 

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"Perdeu a melhor equipe. Revanche é isso. A tristeza maior é por saber que as meninas mereciam muito esse ouro", lamentou a paulista Bruna Malvar, com os olhos ainda vermelhos de choro. Ela relembra, com pesar, a vitória de 5x1 do Brasil sobre esta mesma Suécia, na fase de grupos, há poucos dias. "Mesmo assim, o mérito é grande, porque elas não têm incentivo do governo. Elas já são campeãs", asseverou Bruna. 

Com os filhos no colo, a carioca Cintia Santos acredita que a seleção feminina não aproveitou as oportunidades que teve no jogo. "Jogou melhor, mas não soube aproveitar. Agora não podemos deixar de torcer (pelo bronze)".

Suecos fazem a festa

Em meio a uma multidão verde-amarela, quatro suecos fizeram mais barulho após o fim da disputa de pênaltis. Leana Johson, que está na terceira Olimpíada, descreveu o sentimento da vitória como fantástico. "Pegamos o finzinho do jogo, então foi sensacional". Sobre a final e uma possível medalha de ouro, a sueca foi cautelosa. "Vamos tentar fazer apenas uma boa partida". 

Duas pessoas foram mortas nas proximidades do Maracanã e do Boulevard Olímpico do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (5), dia da abertura dos Jogos Olímpicos. Um homem morreu na noite de sexta perto do estádio depois de ser alvo dos disparos de um policial militar que trabalha na segurança dos Jogos, segundo informou a polícia.

"As primeiras informações obtidas em uma minuciosa investigação no local dos fatos apontam que o homem estava praticando assaltos quando um policial militar de outro estado, trabalhando na segurança dos Jogos, o baleou", afirma o comunicado da polícia.

Horas antes, uma arquiteta que dirigia por um dos principais acessos ao Boulevard Olímpico, morreu baleada na cabeça durante uma tentativa de assalto. A mulher, de 51 anos, foi abordada durante a manhã por três homens armados. Ela se assustou, quis fugir e foi baleada. Perdeu o controle do carro, atravessou os trilhos do VLT e bateu contra uma coluna, segunda a imprensa.

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