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O Ver-o-Rio recebeu, nos dois últimos finais de semana de agosto, o 3º festival “O Som da Maré”, que contou com shows de artistas paraenses como Lucas Estrela, Juliana Sinimbú, Pedro Vianna, Arthur Espindola e Orquestra Pau e Cordista de Carimbó. Em seis dias de festival, o público teve contato com a música tradicional paraense e o som da nova geração.

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O jovem músico e guitarrista Lucas Estrela foi uma das atrações mais esperadas. Com uma mistura da guitarrada com o eletrônico, o artista apresentou músicas do seu primeiro disco e o novo single do seu próximo trabalho. “A gente veio apresentar um pouco do que a gente vem fazendo, misturando música tradicional com música experimental. Tem uma pegada da tradição do carimbó com elementos da música eletrônica e contemporânea. Esse é o trabalho que a gente tenta fazer, misturar um pouco do tradicional com o experimental”, explica Lucas Estrela.

O artista enfatizou a importância de tocar em espaços públicos da cidade, como a praça do Ver-o-Rio e o complexo do Ver-o-Peso, como uma forma de poder difundir cada vez mais a música paraense. “É muito importante a gente tocar no Ver-o-Rio. Ano passado tocamos no Ver-o-Peso, e é sempre muito gratificante a gente trazer um pouco da música instrumental para lugares tão importantes da nossa cidade”, enfatiza o músico.  “A guitarrada, o carimbó e o brega são músicas que nascem na rua, é nosso dever como artista trazer elas de volta para espaços abertos”, completa.

O cantor paraense de MPB Pedro Vianna aproveitou o festival para lançar e divulgar o seu novo disco. “É sempre muito importante espaços como esse pra gente mostrar nosso trabalho. Eu estou tendo a oportunidade de tocar músicas e divulgar meu novo disco aqui, é muito gratificante”, contou Pedro.

O Projeto “O Som da Maré” teve início em 2007 e nasceu da percepção de que a Região Metropolitana de Belém possui importantes espaços públicos à beira do rio, que são frequentados por pessoas em busca de lazer. Segundo um dos organizadores do evento, a ideia é aproximar o grande público dos artistas paraenses em shows gratuitos, fomentando a cultura e tendo a maré como cenário. “A gente está sempre tendo ideias de como levar música para as pessoas, como colocar o artista para mostrar seu trabalho. Esse projeto nasceu aqui na praça Ver-o-Rio e foi inspirado nesse local em 2007, nas pessoas que sempre estão por aqui, na maré e na brisa”, contou o realizador e idealizador do festival, Marcio Macedo.

Durante os shows, o público que compareceu apoiou e gostou da ideia. Crianças e adultos de todas as idades prestigiaram os artistas. “É uma programação muito legal, com vários estilos de música diferente e que poderia sempre estar acontecendo na cidade com mais frequência. A gente viu a programação na televisão e achou uma ótima ideia vir pra cá”, contou a pedagoga Rosangela Viana. O projeto do “O Som da Maré” é aprovado pela Lei Municipal de incentivo à Cultura “Tó Teixeira e Guilherme Paraense" e patrocinado pela Universidade da Amazônia (Unama).

Por Ariela Motizuki.

A Capitania dos Portos da Paraíba ampliou, nesta quarta-feira (5), o aviso de ressaca do mar no litoral da Paraíba. Com ondas de até 2,5 metros de altura, o alerta é válido até domingo (9). De acordo com recomendações da Capitania, durante esse período os esportes náuticos sejam evitados.

Além disso, recomenda-se que embarcações de pequeno e médio porte e pescadores evitem navegar. E embarcações de médio e grande porte redobrem a atenção quanto ao material de salvatagem, estado geral dos motores e casco, bomba de esgoto do porão, equipamentos de rádio e demais itens de segurança.

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Em caso de emergência, deve-se entrar em contato com o Disque Segurança da Navegação (0800-281-30-71), Salvamar Nordeste (185), Capitania dos Portos ((83) 3241-2805) ou WhatsApp Denúncia ((83) 9 9302-9294).

 

Após entrar na maré próxima ao Marco Zero, centro do Recife, por volta das 14h40 da quarta-feira (31), um homem ficou desaparecido até às 10h30 desta quinta-feira (1°), quando seu corpo foi encontrado e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Ele teria tirado seus pertences e entrado na água, apesar da correnteza forte pelo tempo chuvoso.

As buscas foram interrompidas na noite da quarta e retomadas na manhã da quinta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a causa provável da morte foi afogamento. Não há informações sobre a identidade do homem.

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Um homem sumiu após entrar na maré nas proximidades do Marco Zero, no Recife, na tarde desta quarta-feira (31). O Corpo de Bombeiros fez buscas no local, mas elas foram suspensas com o anoitecer.

Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta das 14h40 o homem tirou seus pertences e entrou na água. Ele chegou a ser alertado para não entrar por populares da área.

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Por conta do tempo chuvoso, há uma forte correnteza no local. As buscas serão retomadas na manhã da quinta-feira (1º). 

Cerca de 250 pessoas participaram na tarde desta quarta-feira, 24, de um ato contra a violência no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio. Os manifestantes fizeram uma caminhada pelas principais vias da comunidade, com faixas e cartazes em homenagem a moradores mortos nos últimos meses durante confrontos.

Além dos habitantes das favelas, participaram da passeata moradores de outros bairros e as atrizes Patricia Pillar, Camila Pitanga, Betty Gofman e Zezé Polessa. Os presidentes das 16 associações de moradores existentes na região também compareceram à manifestação.

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O ato foi organizado pelo Fórum Basta de Violência! Outra Maré é Possível, que propõe uma discussão sobre a segurança pública na região. "Esta é a primeira grande iniciativa do fórum, que pretende discutir de maneira permanente a questão da segurança pública e violências na Maré", informou a entidade em convite para o evento.

Segundo o Fórum, em todo o ano de 2016 foram realizadas 33 operações policiais na Maré, com a morte de 17 pessoas. Em 2017, apenas nos três primeiros meses, ocorreram 14 operações policiais, além de sete dias de confrontos entre quadrilhas, que resultaram em 13 mortos e 16 feridos, dos quais três eram policiais e 26, moradores da favela.

Ainda segundo a entidade, durante a ocupação da Maré pelas forças de segurança, foram gastos quase R$ 600 milhões em 15 meses (de abril de 2014 a junho de 2015), enquanto o investimento da Prefeitura do Rio em programas sociais no conjunto de favelas foi de R$ 303 milhões em seis anos (de 2009 a 2015) - o que representa pouco mais que a metade do valor investido em medidas de segurança.

Durante a manifestações, jovens realizaram também um ato para denunciar a violência contra LGBTs, como publicou Camila Pitanga no Instagram.

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Duas pessoas morreram em operação da Polícia Militar no Conjunto de Favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 21. Segundo a PM, seriam traficantes que trocaram tiros com policiais. A ação é um desdobramento da investida na Cidade de Deus, onde, no fim de semana, quatro policiais morreram na queda de um helicóptero durante um tiroteio e sete traficantes foram executados.

Na Maré, estão sendo empregados quatro unidades do Comando de Operações Especiais - Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Choque, Batalhão de Ação com Cães (BAC) e Grupamento Aeromóvel (GAM). Graças aos cães, foi apreendida grande quantidade de drogas durante buscas nas comunidades da Nova Holanda e no Parque União. Na Nova Holanda, houve confronto, e dois homens que estavam com uma pistola, uma submetralhadora e drogas, segundo a PM, morreram no local. Os policiais também recuperaram três sacolas de relógios roubados.

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No Parque União, o Batalhão de Choque prendeu três suspeitos com duas granadas, um colete balístico e o equivalente a quatro quilos de cocaína. Dois suspeitos ficaram feridos e foram levados ao Hospital Federal de Bonsucesso. Com eles, foram apreendidos duas pistolas e um rádio transmissor.

No perfil Maré Vive, no Facebook, alimentado por moradores, há relatos de tensão no complexo nesta segunda-feira. "Ainda rolando operação. Dessa vez, com invasões. Moradores apavorados na Nova Holanda, no local denominado Tijolinho. Não queremos ser assassinados", uma pessoa escreveu.

Mais cedo, outra compartilhou: "Caveirão (veículo blindado) circulando pela Rua Brasília, no Parque União. É o mundo se acabando em tiro. Sem aulas nas escolas. Pessoas impedidas de trabalhar."

A violência deixou cerca de 14 mil alunos sem aulas manhã desta segunda-feira nas duas regiões, Cidade de Deus e Maré. Na Cidade de Deus e nos bairros próximos, Gardênia Azul e Anil, 14 escolas, cinco creches e seis Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI) (estas, unidades voltadas à primeira infância), estão fechadas, e 7.058 estudantes ficaram em casa.

Já na Maré, são 13 escolas, três creches e doze EDIs sem atendimento, em um total de 7.194 alunos sem aulas. A Secretaria Municipal de Educação informou que o conteúdo será reposto nos dois casos.

Três suspeitos foram mortos pela Polícia Civil do Rio em operação realizada na manhã dessa terça (16) no Complexo da Maré para prender os autores do homicídio do soldado da Força Nacional de Segurança Hélio Vieira Andrade. Os acusados que os policiais procuravam, mas não conseguiram localizar, eram Thiago da Silva Folly, o TH, de 27 anos, e Alexandre Ramos Nascimento, o Pescador, de 28, que tiveram a prisão decretada por um homicídio qualificado e duas tentativas.

A ação policial começou na região às 6h45. Durante as buscas, a polícia também feriu um suspeito e prendeu outros dois. Os policiais alegaram que as mortes e o ferimento aconteceram durante confronto após eles terem sido recebidos a tiros por traficantes.

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Segundo a delegada Marcela Ortiz, uma das responsáveis pela investigação, a identificação dos suspeitos só foi possível graças ao depoimento do soldado Rafael Pereira. Ele estava no carro da Força Nacional atingido pelos criminosos e reconheceu um dos suspeitos. Esse traficante chegou muito perto dos policiais.

"Depois da troca de tiros o suspeito permaneceu no local e fez um gesto ameaçador para um dos agentes", disse a delegada. Ela imitou o relatado pelo soldado Pereira: o suspeito teria riscado o pescoço com o dedo indicador, como em uma degola.

A Polícia Civil chegou a ir até a casa dos pais de Pescador, mas não encontrou o suspeito. Agora, os investigadores estudam a possibilidade de levar a busca a outras três comunidades que seriam dominadas pela facção criminosa Terceiro Comando.

Pistola

A investigação apontou que a bala extraída do crânio do soldado Andrade saiu de uma pistola e que o tiro não foi à queima-roupa. Agora, a Polícia Civil vai periciar três pistolas apreendidas na operação de ontem para averiguar se o disparo saiu de alguma delas.

Hélio Vieira Andrade, da PM de Roraima, foi baleado na testa quando, por engano, o carro da Força Nacional em que estava entrou na Vila do João, comunidade da Maré dominada por traficantes, e criminosos abriram fogo contra o veículo. Andrade chegou a ser submetido a cirurgia, mas morreu sábado passado, no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, na zona norte da capital fluminense.

O capitão Allen Marcos, da PM do Acre, foi atingido por estilhaços no rosto, mas passa bem. O soldado Rafael, que é policial militar no Piauí, não foi ferido. Não havia no carro da Força nenhum policial do Rio, que conheceria o local e os riscos.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que os policiais militares da equipe federal que tiveram o carro atacado haviam sido treinados para transitar no Rio e já haviam feito o mesmo trajeto anteriormente. Segundo o ministro, todas as forças envolvidas na operação de segurança da Olimpíada - Força, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal - tiveram o treinamento "dado e repetido". Ele ainda classificou como "fato covarde" o crime. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O frio se intensificou em Santa Catarina na madrugada e na manhã desta quarta-feira, 18. Urupema, na serra, registrou -2,8°C às 6 horas. A forte geada deixou o município coberto de branco. Outras três cidades catarinenses estavam abaixo de zero ao amanhecer: Bom Jesus da Serra, com -1,4°C; São Joaquim, com -1°C; e Urubici, com -1°C. Em Florianópolis, os termômetros marcaram 7, 6 °C, mas a máxima não deve ultrapassar os 19°C e a promessa é de mais frio.

No oeste, a temperatura não passa dos 12°C. Mas a principal preocupação da Defesa Civil neste momento são os alagamentos na costa catarinense. Um ciclone vindo do Rio Grande do Sul, coincidindo com a maré viva (de sizígia), provoca ondas de até quatro metros - a pesca artesanal é desaconselhada, e os rios estão vertendo águas nas cidades.

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Os municípios mais atingidos, segundo a Defesa Civil, são Imbituba, Itajaí, São Francisco do Sul e Florianópolis. Os horários dos alagamentos coincidem com os picos da maré e ocorrem de três a quatro vezes por dia.

Os mais prejudicados são os moradores do sul da Ilha de Santa Catarina. As pessoas que vivem no entorno da SC-405 não consegue sair de casa sem água nos joelhos. Os veículos trafegam com dificuldade. O alagamento tem provocado engarrafamentos de uma hora. A Avenida Deputado Diomício Freitas, principal acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, também está completamente alagada.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a água na pista tem provocado lentidão no trânsito. Muitos carros não conseguem vencer a maré e apagam no meio da pista, causando engarrafamentos. O acesso à cabeceira da Ponte Ivo Silveira também está comprometido. Policiamento extra foi solicitado para evitar acidentes.

A quinta-feira, 19, deve marcar 5°C na capital catarinense e ser o dia mais gelado do ano. Segundo o Climaterra, a nova frente fria vem do Paraguai.

A 2ª Mostra Ambiental do Recife (MARE) inicia sua programação nesta segunda (14), com a proposta de discutir o cotidiano da cidade, com foco na mobilidade urbana, através de diversas atividades como exibições de filmes, saraus e debates. O evento ocupa espaços como o Cinema São Luiz, Teatro do Parque, Jardim Botânico, UFPE, Estação Central do Recife e Bairro do recife, até o próximo sábado (19).

Abrindo a programação, no Cinema São Luiz, serão exibidos o documentário sueco Bike vs Cars, de Frederik Gerten e a produção pernambucana, Índios Zoró - antes, agora e depois?, do realizador Luiz Paulino dos Santos. Após a sessão haverá debate com Vincent carelli (Vídeo nas Aldeias), Tiago Melo (produtor do longa) e Luiz Paulino, realizador de bastante expressividade no cinema brasileiro, tendo sido um dos roteiristas de Barravento (1961), de Galuber Rocha.

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Ao longo da semana, serão exibidos 33 curtas-metragens, bem como serão realizadas atividades para crianças, debates e saraus. No sábado (19), a MARE participa da Hora do Planeta, ato simbólico organizado pela World Wildlife Fund (WWF), que busca alertar a população de todo o mundo sobre a importância de proteger o planeta contra nossos impactos ambientais. Às 18h, haverá sessão especial cineclubista no Inciti - Bairro do Recife - seguida pela Hora do Planeta, com pedalada sustentável e exibição de curtas.

Programação

Segunda (14)

Cinema São Luiz 

17h - Bike vs.Carros (doc, Suécia, 2015, cor, HD, 90’), de Fredrik Gerten

19h30 - Índios Zoró – antes, agora e depois? (doc, PE, 2016, cor, HD, 70’), de Luiz Paulino dos Santos*estreia no Recife; debate com diretor, o produtor Tiago Melo e o realizador Vincent Carelli (Vídeo nas Aldeias)

Terça (15)

Jardim Botânico do Recife (Curado)

Mostra de curtas e bate papo

9h e 14h – Programa 1 – 65’

Vrruummm!! (fic, SP, 2003, cor, 5’), de Paula Dager

A ilha (fic, ,SP, 2009, cor, digital, 8’48’’), de Alê Camargo

Carreto (fic, BA, 2009, cor, 35mm, 12’), de Cláudio Marques e Marília Hughes

Miss&Grubs  (fic, SP, 2015, cor, HD, 9’), de Jonas Faria Brandão e Camila Kamimura

Dia Estrelado (fic, PE, 2011, cor, 35mm, 17’), de Nara Normande

Não custa nada (fic, RJ, 2014, cor, HD, 13’), de Edu Pereira - estreia no Recife

10h e 15h - Programa 2– 58’

A cena e a cana (PE, 2014, animação, cor, digital, 2’22’’), resultado da oficina de animação stop-motion da 4ª Mostra Canavial de Cinema, ministrada por Bruno Cabús e Paulo Leonardo

Poesia Animada (fic, PE, 2014, cor, HD,3’13’’), resultado da oficina de stop-motion da 1ª Mostra Cinema na Mata, ministrada por Quiá Rodrigues e Gabi Saegesser

Cordilheira de amora II (doc, MS, 2015, cor, HD, 12’), de Jamille Fortunato*estreia no Recife

Olinda limpeza (fic, PE, 2014, cor, HD, 6’), de Lula Gonzaga

Dia Estrelado (fic, PE, 2011, cor, 35mm, 17’), de Nara Normande

Não custa nada (fic, RJ, 2014, cor, HD, 13’), de Edu Pereira*estreia no Recife

Vrruummm!! (fic, SP, 2003, cor, 35mm, 5’)

A ilha (fic, ,SP, 2009, cor, digital, 8’48’’), de Alê Camargo

18h30 - Cineclube CineRua (Rua do Hospício, em frente ao Teatro do Parque) – 70’

Homem na estrada (fic, SP, 2015, cor, digital, 13’), de Felipe Terra*estreia no Recife

Calma Monga, Calma! (fic, PE, 2011, cor, 16mm, 18’24’’), de Petrônio de Lorena

Poeta Urbano (fic, PE, 2012, cor, 35mm, 16’31’’), de Antônio Carrilho

João Batista (doc, MG,2015, cor, HD, 23’), de Rodrigo Resende Meirelles - estreia no Recife

 

Quarta (16)

Área externa do CAC / UFPE(Cidade Universitária)

17h - Sarau Ambiental

18h - Mostra de Curtas - 24’15’’

Ciclo Ativo (doc, PE, 2016, cor, HD, 6’), de Jacaré Vídeo

Cidade Líquida (doc, AL, 2015, cor, HD, 12’), de Laís Araújo

Capibaribe (doc, PE, 1981, cor, super8, 6’15’’), de Fernando Spencer

18h30 - Debate “A cidade que queremos: os desafios da mobilidade urbana” com participação de Cida Pedrosa (Secretária de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife), o arquiteto Luiz Carvalho (Inciti - Pesquisa e Inovação para as Cidades / Parque Capibaribe), Ricardo Rogo (Ecobike) e Pedro Paes Barreto dos Santos (Ameciclo).

Quinta (17)

Estação Central do Recife (São José)

17h - Sarau Ambiental 

18h - Mostra de Curtas - 90’

Centro, organismo vivo (doc, AL, 2013, cor, HD, 10’34’’), de Aldemir dos Reis, Diogo Cardoso, Eduardo Pereira, Elias Gonzaga, Laysa Menezes, Paulo Luna*estreia no Recife

Eficiência sobre rodas (doc, PE, 2015, cor, HD, 5’51), de Jacaré Vídeo

O paradoxo da espera do ônibus (fic, RJ, 2007, cor, digital, 3’), de Christian Caselli

O fim dos carros (doc, PE, 2015, cor, HD, 3’40’’), de Jacaré Vídeo

A Copa do Mundo no Recife (doc, PE, 2014, cor, HD, 15’), de Kleber Mendonça Filho

Engano (fic, RJ, 2008, cor, digital, 11’), de Cavi Borges

Miró – preto, pobre, poeta e periférico (doc, PE, 2008, cor, digital, 19’), de Wilson Freire

Dia de fúria (PE, 2015, documentário, cor, HD, 3’), de Jacaré Vídeo

Fragmentos de uma cronologia inerte (doc, PE, 2013, cor, HD, 8’), de Lucas Simões

Linear (SP, 2014, animação, cor, digital, 6’), de Amir Admoni

No caminho do bem (PE, 2015, documentário, cor, digital, 3’24’’), de Jacaré Vídeo

Sexta (18)

Estação Central do Recife (São José)

17h- Sarau Ambiental 

18h - Mostra de Curtas - 88’

Ciclo Ativo (doc, PE, 2016, cor, HD, 6’), de Jacaré Vídeo

Linear (fic, SP, 2014, cor, HD, 6’), de Amir Admoni

Clave dos Pregões (doc, PE, 2015, cor, HD, 15’), de Pablo Nóbrega

Cidade Líquida (doc, AL, 2015, cor, HD, 12’), de Laís Araújo

Eficiência sobre rodas (doc, PE, 2015, cor, HD, 5’51), de Jacaré Vídeo

Praça Walt Disney (doc, PE, 2011, cor, HD, 21’), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira

Travessia (doc, PE, 2015, cor, HD, 3’15’’), de Jacaré Vídeo

Recife de dentro pra fora (doc, PE, cor, 35mm, 15’30’’), de Kátia Mesel

No caminho do bem (doc, PE, 2015, cor, HD, 3’24’’), de Jacaré Vídeo

Sábado (19)

Bairro do Recife

INCIT I(Rua do Bom Jesus, 191)

18h – Sessão cineclubista Marco Zero 

20h30 - Hora do Planeta: Pedalada Sustentável com exibição de curtas + resultado das oficinas de sensibilização ambiental e animação stop-motion

22h - Festa no Café Castro Alves (Rua do Lima, 280 - Santo Amaro)

Serviço

2ª MARE - Mostra Ambiental do Recife

Segunda (14) a sábado (19)

Cinema São Luiz, Jardim Botânico, UFPE, Estação Central do Recife, Teatro do Parque e Recife Antigo

Gratuito

Ruas do centro de Belém voltaram a ficar alagadas por causa da ocorrência de marés altas de quase quatro metros e chuvas intensas. O fenômeno deve continuar até o domingo (11) e pode complicar a vida de moradores das áreas mais baixas da capital paraense, sobretudo as próximas à orla ou de grandes canais.

Na quinta-feira (10), por volta das 12 horas, algumas ruas do Centro Comercial na área do Ver-o-Peso ficaram alagadas e o trânsito travou nas imediações da avenida Portugal. Como a chuva se manteve fraca, a situação voltou ao normal cerca de uma hora depois.

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“As fortes chuvas começaram e, agora, coincidem com o horário da maré. (Na quinta-feira), a chuva começou exatamente às 13 horas. Às vezes ela prejudica o escoamento da água. Com a maré cheia, há uma entrada dessa massa de água por todos os bueiros que escoam para a baía do Guajará”, explicou ao LeiaJá o chefe do Distrito Meteorológico de Belém, José Raimundo Abreu, o impacto da junção dos fenômenos.

De acordo com o Instituto de Meteorologia (Inmet), a segunda maré alta da quinta-feira atingiu 3,7 metros às 12h50. A expectativa é de a maré alcance 3,6 metros no início da tarde desta sexta-feira. As altas das madrugadas devem chegar aos 3,7 metros no final de semana.

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Temperatura - O clima ameno em Belém, com chuva o dia inteiro, registrado nos últimos dois dias também deve se manter até o domingo. “Hoje (quinta) foi um dia bem frio. Porque aconteceu que, desde de manhã, você está percebendo que há uma cobertura de nuvens intensa, não deixando com que cheguem à superfície os raios solares, a radiação solar direta”, comentou José Raimundo Abreu.

No sábado, a temperatura máxima não deve superar os 32°, de acordo com o chefe do Distrito Meteorológico. “A mínima estará entre 24° e 25°. Vai ter sol pela manhã e, quando tem um pouco de sol, a temperatura chega acima de 31°, em torno de 31°, 32°. Não estou prevendo muita chuva, com algumas horas de sol”.

Por Mirelly Pires e Julyanne Forte.

Um homem morreu durante troca de tiros com policiais militares no Complexo da Maré, na zona norte do Rio nesta quarta-feira (9). Na comunidade de Nova Holanda, houve confronto entre traficantes e policiais do Comando de Operações Especiais (COE), que realiza operação no local. A vítima, ainda não identificada, foi levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, no bairro de mesmo nome, na zona norte, mas não resistiu aos ferimentos.

Com ele, segundo a PM, foi apreendida uma pistola e um rádio transmissor. Ainda em Nova Holanda, os policiais que participaram da ação apreenderam cerca de 30 kg de maconha.

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Já na comunidade Parque União, também na Maré, policiais prenderam um suspeito que tentava sair da comunidade em um táxi. Em outro local, foram apreendidos um fuzil e duas pistolas no interior de uma casa.

Na última terça-feira, 8, uma mulher de 33 anos foi baleada no rosto na Maré. Ela foi socorrida para o Hospital Federal de Bonsucesso e submetida a cirurgia. Seu estado de saúde inspira cuidados e ela é mantida sedada.

Pelas redes sociais, moradores relatavam tiros nas duas comunidades atingidas pela operação. "Teremos mais um dia de confrontos. Já há relatos de tiros. Crianças sem ir à escola e moradores sem poder sair para trabalhar", afirmou a ONG Redes de Desenvolvimento da Maré em seu perfil no Facebook, por volta de 8h desta quarta-feira. Duas horas depois, a organização optou por cancelar atividades, por medida de segurança.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, confirmou nesta segunda-feira (2) que o Exército deixará o Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, no fim de junho e que a presença das Forças Armadas nas favelas não será prorrogada. Durante aula magna do Curso Superior de Defesa na Escola de Guerra Naval, na Urca (zona sul), o ministro disse que a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) "é o caso mais delicado" de uso das Forças Armadas em funções que vão além do trabalho usual dos militares brasileiros. A GLO autoriza as Forças Armadas a atuar na segurança pública, que é responsabilidade constitucional dos Estados.

"Não é papel das Forças Armadas o trabalho de segurança. A preocupação que se tem é que não se prorroguem indefinidamente esses pedidos, que o provisório não se transforme em permanente", disse o ministro em resposta a um oficial. No caso da Maré, Wagner disse que está mantida a decisão de reduzir o número de soldados do Exército na região até a retirada definitiva no fim de junho.

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"Estamos em processo de diminuição gradual do contingente na Maré. Já está assinado um decreto com o governador (Luiz Fernando Pezão) para que as Forças Armadas saiam em junho ou julho, no máximo", afirmou o ministro em entrevista. Wagner lembrou que, quando era governador da Bahia, utilizou a GLO para garantir a segurança no Estado, durante uma greve da polícia.

O Exército está na Maré desde abril do ano passado. Com a desocupação, o governo do Estado instalará uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). As 15 favelas do complexo são dominadas pelo tráfico de drogas e por milícias. A presença das Forças Armadas foi prorrogada, em setembro do ano passado, até dezembro e depois até junho deste ano.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), anunciou nesta terça-feira que a Unidade de Polícia Pacificadora do Complexo da Maré terá 2 mil policiais. Segundo ele, a ocupação dos territórios pela Polícia Militar, em substituição à Força de Pacificação do Exército, se dará de maneira "progressiva" até o mês de junho.

Pezão afirmou que, atualmente, 200 PMs realizam policiamento no complexo. "Em junho haverá 2 mil homens e o Exército sairá totalmente", declarou o governador do Rio. O anúncio ocorreu durante a inauguração da Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP) na bairro do Grajaú, na zona norte do Rio.

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Entre os dias 1º e 15 de agosto, ecologia e meio ambiente serão temas para o cinema e a literatura na Mostra Ambiental do Recife (MARE). A mostra irá promover exibição de filmes, oficinas, debates e ações poéticas para criar reflexões e troca de ideias sobre as mudanças ecológicas e nas esferas urbana e rural. A programação é gratuita e será realizada em três pontos da cidade – Cinema São Luiz, Jardim Botânico e Mata Uchôa.

O objetivo maior da MARE é problematizar os impactos decorrentes da degradação ambiental no Recife. Em torno da mostra, haverá encontros, oficinas e debates sobre políticas públicas, modelos econômicos hegemônicos, resíduos sólidos, luta pela terra, e conflitos decorrentes do modo de apropriação e exploração dos seus recursos, como o cultivo de alimentos transgênicos e uso indiscriminado de agrotóxicos, verticalização da cidade e demais transformações da paisagem.

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A programação começa no Jardim Botânico do Recife, no Curado. Do dia 1º ao dia 3, serão exibidos uma série de curtas. Depois, as sessões serão realizadas no Cinema São Luiz, no dia 4 e na Mata Uchôa, no dia 5. O São Luiz e o Jardim Botânico também vão abrir suas portas para saraus poéticos com músicos e escritores.

Além dos três pontos principais, a MARE vai promover oficinas em dois colégios. Do dia 5 ao dia 8 de agosto, a Escola Estadual Castelo Branco, em Tejipió, recebe a oficina de Cinema de Animação. O mesmo curso também será realizado na Escola Municipal Luiz Vaz de Camões, no Ipsep, entre os dias 12 e 15.

Programação Mostra Ambiental do Recife

Jardim Botânico

1º de agosto 

Oficina de Consciência Ambiental (Daniele Carvalho) | 10h

1º a 3 de agosto

Exibição de Curtas | Sessões às 11h, 12h e 13h

Exposição de Cinema de Animação | 9h às 15h

3 de agosto

Sarau Poético - Espetáculo “Bicho Homem”, com os músicos Alan Sales, Thiago Martins e Clésio Ramos | 10h 

Cinema São Luiz

4 de agosto

Lançamento do filme O veneno está na mesa 2 (2014), de Silvio Tendler, seguido de debate | 19h

Mata Uchôa

5 de agosto 

Mostra de Cinema MARE | 19h

Escola Estadual Castelo Branco (Tejipió)

5 a 8 de agosto 

Oficina Cinema de Animação, com Lula Gonzaga | 14h às 18h

6 de agosto

Oficina de Consciência Ambiental, com Daniele Carvalho | 9h

Sarau Poético “#4urubueacarniça”, com Mariane Bigio, Suzana Morais e Luna Vitrolina | 11h

Escola Municipal Luiz Vaz de Camões (Ipsep)

12 a 15 de agosto

Oficina Cinema de Animação, com Lula Gonzaga | 14h às 18h

13 de agosto

Oficina de Consciência Ambiental com Daniele Carvalho | 9h

Sarau Poético, com Mariane Bigio, Suzana Morais e Luna Vitrolina | 13h

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar de onde partiram os disparos que atingiram dois moradores do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, durante um patrulhamento da Força de Pacificação por volta das 22 horas de ontem. Terezinha Justina da Silva, de 73 anos, foi atingida no peito e no abdômen e morreu após dar entrada no hospital. Já Francisco Oliveira Lemos, 47 anos, foi baleado na perna. Ele foi medicado e passa bem.

O caso ocorreu na Vila das Pinheiros, uma das 15 favelas da Maré que foram ocupadas em 30 de março pela Polícia Militar. Em 5 de abril, a responsabilidade pelo patrulhamento na região passou para militares do Exército e da Marinha, com apoio da PM. A Vila dos Pinheiros é área de atuação de traficantes ligados à facção Terceiro Comando Puro (TCP), cujo chefe, Marcelo Santos das Dores, o Menor P, foi preso há pouco mais de duas semanas pela Polícia Federal numa cobertura de luxo na zona oeste da cidade.

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De acordo com a Comando da Força de Pacificação, uma patrulha motorizada da PM, integrante da força, se deslocava pela Rua C4, na Vila dos Pinheiros, "quando começou a ser alvejada por diversos disparos de fuzil". A nota diz ainda que "diante da ameaça, a viatura se evadiu do local, buscando preservar a vida dos militares", que não teriam revidado. A Força ainda está apurando se as duas vítimas foram baleadas durante o ataque à viatura.

Após ter sido baleada, Terezinha foi socorrida por moradores e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Maré. Em seguida, foi transferida para o Hospital Federal de Bonsucesso, onde deu entrada às 22h07 com parada cardíaca. Segundo a assessoria do hospital, a idosa faleceu às 22h40. "Como eu fazia todos os dias, ontem à noite jantei com ela e depois fui para minha casa, que é próxima. Minha mãe tinha ido à farmácia comprar remédio de pressão. Ouvi uma rajada de tiros, que foi rápida. Logo depois, algumas pessoas começaram a gritar pelo meu nome. Fui ao portão e me disseram que ela tinha sido baleada. Alguns disseram que o tiro foi disparado pelo Exército, mas eu não posso confirmar nada porque não estava lá. Só a balística vai dizer de onde partiu o tiro. Só quero justiça", desabafou o auxiliar gráfico Antônio Carlos da Silva Barbosa, de 43 anos, filho caçula de Terezinha, após deixar o Instituto Médico-Legal na manhã desta terça (15).

A idosa será enterrada às 10h desta quarta (16), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Ela deixa marido, cinco filhos, seis netos e um bisneto. Nascida no Acre, vivia há mais de 40 anos no Rio. Durante todo esse tempo, morou no Complexo da Maré. "É claro que a gente espera que com a pacificação, acabem esses tiroteios. Mas quem mora em comunidade vive com medo. Essa é a verdade", disse o caçula. O delegado Fabio Cardoso, da Divisão de Homicídios (DH), disse que o homem que foi baleado na perna durante o ataque já foi interrogado. A polícia também vai ouvir os depoimentos de outras testemunhas e dos PMs que estavam na viatura atacada. O local onde a idosa foi baleada já foi periciado.

Ocupado pelas Forças Armadas há uma semana, o Complexo da Maré, na zona norte do Rio, registrou uma morte ontem. Segundo os militares, um traficante resistente à investida do Exército e da Marinha reagiu a uma abordagem e foi morto na favela Vila dos Pinheiros, uma das 15 do conjunto que estão ocupadas, por volta das 7 horas. Já os moradores afirmam que o rapaz era um funcionário de um lava-jato que foi confundido com um bandido.

Os moradores protestaram contra a ação. Fecharam a Linha Amarela por duas vezes. Sustentam que os militares "plantaram" uma arma ao lado do corpo pra "justificar" a morte e tentaram incendiar um banco de automóvel na via, mas foram coibidos pela Polícia Militar.

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Na sexta-feira de manhã, um menor suspeito de atuar junto ao tráfico foi ferido na perna com um tiro de fuzil, disparado por militares da Força de Pacificação no Conjunto Esperança, outra comunidade da Maré. Segundo os militares, o menor atirou neles, que revidaram.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), está reunido na tarde desta quarta-feira, 9, com representantes de quinze associações de moradores e também de organizações não governamentais do Complexo da Maré, na zona norte, para discutir o plano de ações sociais da prefeitura para a região, ocupada há pouco mais de uma semana por forças de segurança.

Além de Paes, também participam os secretários Claudia Costin (Educação), Hans Dohman (Saúde), Pierre Batista (Habitação), Marcus Belchior (Conservação) e Adilson Pires (vice-prefeito e secretário de Assistência Social). O encontro ocorre na Escola Municipal Bahia, na Maré. Tropas do Exército fazem a segurança do lado de fora do prédio.

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O quadro de saúde do mototaxista Fábio da Silva de Barros, de 28 anos, atingido no braço direito na noite de segunda-feira (7), no Complexo da Maré, é estável. Ele foi submetido a uma cirurgia vascular no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, e está internado no setor pós-cirúrgico. Barros poderá ser transferido para a enfermaria ainda nesta terça-feira (8).

Homens armados atacaram na segunda pelo menos cinco pontos no conjunto de favelas. Depois que Barros foi baleado, um grupo de mototaxistas chegou a fechar três pistas da Avenida Brasil.

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Tropas das Forças Armadas foram atacadas por criminosos em pelo menos quatro pontos no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, entre a noite desta segunda-feira (7) e a madrugada desta terça-feira (8). Ocupantes de um Corolla preto efetuaram diversos disparos contra militares na Rua C4, na Vila dos Pinheiros, e também na Avenida do Canal 2, nas imediações da Avenida Brasil, na entrada do Conjunto Esperança.

Nestes dois locais, os bandidos também atiraram contra pontos de mototáxis. No segundo ataque, o mototaxista identificado Fabio da Silva Barros, de 28 anos, foi baleado. A tropa acionou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que levou o ferido para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Revoltados, um grupo de mototaxistas chegou a interditar duas faixas da pista sentido zona oeste da Avenida Brasil, na altura da Maré.

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Os militares também foram atacados a tiros por traficantes em dois pontos da Maré: na Baixa do Sapateiro e no Morro Timbau. Em nota, o comando da Força de Pacificação informou que "Embora tenha ocorrida a pronta resposta pela tropa em todos os eventos citados, não foi possível realizar a detenção de nenhum integrante das organizações criminosas, tendo em vista que os mesmos realizavam os disparos e imediatamente se evadiam do local".

Alvo de uma operação de segurança que neste domingo, 6, completou uma semana e desde sábado, 5, envolve 1.700 agentes (2.500 militares e 200 policiais), o complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, ainda abriga traficantes, reconheceu o comandante da Força de Pacificação, general de brigada Roberto Escoto.

"Alguns bandidos abandonaram a Maré, mas outros continuam aqui", disse o general. Segundo ele, os criminosos que permanecem na Maré estão sendo procurados tanto pelos militares que fazem policiamento ostensivo nas 15 favelas do complexo como por agentes do setor de inteligência, que têm tentado monitorar suspeitos.

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O primeiro episódio de violência entre facções rivais após a ocupação dos militares aconteceu na manhã de ontem. Claudio de Brum dos Reis, de 22 anos, foi espancado e jogado em uma vala. Chamados por moradores, os militares chamaram uma ambulância para prestar socorro ao rapaz. Nesse momento, integrantes de facções rivais se reuniram e houve uma tentativa de confronto, segundo o Exército.

Para evitar a briga e dispersar as pessoas, os militares dispararam tiros para o alto e usaram gás de pimenta. Ninguém foi preso.

Rotina

Fora esse episódio, a presença dos agentes de segurança no primeiro dia de ocupação dos militares praticamente não alterou a rotina das favelas. Bares e igrejas funcionaram normalmente e a primeira partida da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Vasco, foi acompanhada pela TV e festejada como outras decisões. "Por enquanto não houve nenhuma mudança significativa. As únicas coisas que já mudaram foram a limpeza, que melhorou, e as ligações clandestinas de TV e eletricidade, que acabaram", contou o flamenguista Eduardo, morador da favela Nova Holanda.

Durante todo o dia, militares caminharam a pé pelas comunidades, acompanhados por um carro de som, distribuindo panfletos em que pedem aos moradores da área pacificada que "sigam as orientações" e "mantenham a calma". Com território de 10 km2 dividido entre duas facções criminosas (Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro) e uma milícia, o conjunto de favelas da Maré reúne 130 mil moradores.

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