Tópicos | Maria Bonita

A atriz Isis Valverde, de 36 anos, agora tem uma nova integrante na família: "Ligeira”, uma cadela vira-lata que a artista conheceu durante as gravações da série Maria Bonita, na Paraíba. Isis, que sempre expressou seu amor pelos animais e é adepta à adoção, compartilhou nas redes sociais o processo de adaptação de Ligeira, a quem chamou de “melhor amiga”.  Durante a pandemia, Valverde perdeu sua cachorrinha Abba, uma buldogue francês. Há cerca de 13 anos, também perdeu Honey, uma yorkshire oriunda de adoção, assim como Ligeira. 

"Ligeira foi encontrada na rua. Desde o primeiro dia que a vi, com esses olhinhos amarelos, agateados, eu fiquei apaixonada. Sabia que, a partir dali, meu coração já tinha sido vendido. Eu amo cachorros desde sempre, era conhecida na cidade por adotar os bichinhos que eu encontrava. Todo mundo que me conhece, da minha cidade, sabe que eu vivia agarrada em cachorro. Ligeira apareceu na minha vida para ser o meu cachorrinho na série, e eu não consegui mais desgrudar dela durante a série inteira. A gente dormia junto, nos tornamos melhores amigas. Eu estava sensível, com saudade de casa, sozinha, e ela foi muito a minha parceira”, disse a atriz, em vídeo. 

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Segundo a protagonista da próxima série da Star+, a equipe de produção adotou a cachorra das ruas, para treinamento, mas o animal passou por castração e cuidados veterinários. Além disso, os animais recrutados pelo time não são devolvidos à rua quando o treinamento e as gravações se encerram. “Queria que fosse um cuidado de toda produção”, complementou a tutora. 

Isis passou semanas em Cabaceiras, no interior da Paraíba, para gravar a série que conta a história de Maria Bonita, a cangaceira mais famosa do Brasil. A atriz interpreta a protagonista e disse que, na série, Ligeira é bem próxima a ela. 

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A Fundação Cabras de Lampião realizará, nos dias 19, 20, 21 de março, em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, o seminário “Sertão, Beatos e Cangaceiros”. O evento visa discutir os aspectos da história do cangaço, o sincretismo religioso do sertão e o coronelismo, tendo como eixo a vida de Lampião.

Nesta quarta edição, todo o evento será realizado no canal do YouTube do grupo a partir das 20h. Na sexta-feira (19), o debate será iniciado abordando “O que dizem os livros que abordam Lampião e Maria Bonita: Fatos e Mentiras”. Participam da mesa de diálogo a neta de Lampião e Maria Bonita, a jornalista e escritora Vera Ferreira, e o pesquisador, escritor do cangaço e produtor cultural Anildomá Willians de Souza.

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No próximo sábado (20), o tema da palestra será “Religiosidade no Sertão: Sincretismo religioso”, conduzido pelo historiador, sociólogo, pesquisador, escritor e professor José Ferreira Júnior, e pela historiadora, socióloga, pesquisadora e professora Janaína Freire dos Santos Ferreira.

Já no domingo (21), a discussão será sobre “Maria Bonita – Nascimento, Vida e Morte da Rainha do Cangaço” e quem irá falar a temática é a jornalista e pesquisadora do cangaço Wanessa Campos. Todo o evento será mediado pela presidente da Fundação Cleonice Maria.

A iniciativa conta com o apoio cultural da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, Governo Federal e Governo de Pernambuco. Saiba mais detalhes por meio do site da Fundação Cabras de Lampião.

Nesta sexta-feira (29), o sociólogo Voldi Ribeiro lança o livro “Lampião e o Nascimento de Maria Bonita”, contendo a data correta do batismo da Rainha do Cangaço, que é 17 de janeiro de 1910. O evento ocorrerá na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, às 18h30, com entrada franca.

O livro contém 196 páginas e com figuras de Maria Bonita e de Lampião que encontram colorizadas. A obra contém o prefácio e artigo de Frederico Pernambucano de Mello, referência na pesquisa do Cangaço. A pesquisa trata da área onde ela nasceu, Malhada da Caiçara que pertencia a Glória-BA, atualmente pertence a Paulo Afonso–BA.

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Na obra, o sociólogo Voldi Ribeiro discute o surgimento da data incorreta do nascimento de Maria Bonita que outros autores tinham como 8 de março de 1911. E apresenta ainda a composição da família dela, bem como alguns registros de irmãs suas.

Além disso aborda, finalmente, o encontro de Lampião com Maria Bonita, sua convivência de 1931 até 28 de setembro de 1938, data das suas mortes, na grota do Angico, Sergipe.

Voldi de Moura Ribeiro é um pesquisador que reside em Paulo Afonso, Bahia. Ele estuda este tema há mais de 15 anos, também está produzindo um novo livro sobre a participação da mulher no Cangaço.

Serviço

Lançamento do Livro 'Lampião e o Nascimento de Maria Bonita’

Sexta-feira (29) | 18h30

Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco (Rua João Lira, s/n)

Gratuita

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Maria Gomes de Oliveira nasceu no dia 8 de março de 1911, na fazenda Malhada do Caiçara, onde hoje está localizada a cidade de Paulo Afonso, na Bahia. Impressionado por sua beleza, Virgulino Ferreira da Silva passou a chama-la de Maria Bonita. Em meados de 1930, a baiana entra para o cangaço, sendo a primeira mulher a fazer parte do bando de Lampião. Os feitos de Maria Bonita, Lampião e o cangaço, fazem parte da história brasileira, sobretudo da região Nordeste. Professores afirmam que a personagem, assim como tudo que a envolve, podem ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  

Na edição de 2017 do Enem, a prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias abordou, em uma questão, o traje usado por Maria Bonita durante sua vida no cangaço na década de 1930. Confira: 

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Ao comentar a questão, o professor de história Marylo Alex, destaca que a abordagem do Enem sobre Maria Bonita está relacionada aos feitos do cangaço e à maneira como as mulheres se comportavam fazendo parte do bando de Lampião. “A questão associando Maria Bonita a Zuzu Angel, no Enem 2017, falava sobre a questão estética do Nordeste, falava sobre a questão da figura da mulher forte, no caso a mulher nordestina. Também pode ser abordada a questão da ‘mulher macho, sim senhor’. Então, se vir a cair algo a respeito de Maria Bonita, seria associando a figura do cangaço a essa figura de uma mulher mais forte, com um caráter e com uma posição mais dominante ou preponderante. E talvez a questão da estética do cangaço em si, a estética do Nordeste, todo esse imagético, toda essa questão do uso do imaginário do Nordeste que se populariza com Luiz Gonzaga, com o próprio bando de lampião e o cangaço de uma forma geral”, pontua.  

Vida no Cangaço

Maria Bonita ingressa no cangaço em 1931, aos 20 anos. Na esteira do banditismo praticado pelo bando no Sertão nordestino, a cangaceira vive um amor com famoso e temido Lampião, chefe dos bandoleiros. Após a entrada de Maria Bonita no cangaço, outras mulheres também ingressaram no bando.

Marylo Alex afirma que a cangaceira teve um papel de liderança entre os cangaceiros, por ser esposa de Lampião. O historiador destaca que a figura da mulher no meio de um grupo formado por homens temidos em toda região, pode ser abordada pelo Enem.

“Maria Bonita em relação ao Enem, pode ser abordada em questão ao cangaço. A questão do cangaço no Nordeste e a figura da mulher no cangaço de certa forma começa a partir dela. Quando Maria Bonita ingressa no bando de lampião, outras mulheres vão acompanhar esse bando de bandoleiros, assaltantes e justiceiros. Elas começam acompanhar dando suporte. Ela acaba tendo um papel de liderança junto ao lampião, e é uma figura que no Nordeste cria toda essa imagem de mulher forte, de uma mulher com papel de liderança, sempre associando seu nome ao Lampião”, ressalta.

As cangaceiras que engravidavam ficavam escondidas durante a gestação por causa das batalhas sangrentas travadas pelos bandoleiros. Após o nascimento do bebê, entregavam a criança aos parentes e retornavam ao cangaço. Durante a sua vida ao lado de Lampião, Maria Bonita gerou Expedita de Oliveira Ferreira Nunes, nascida à sombra de um umbuzeiro, no meio da Caatinga, no estado de Sergipe. Estudiosos divergem quanto ao parentesco dos gêmeos Ananias Gomes de Oliveira e Arlindo Gomes de Oliveira, até então considerados filhos do casal.

Mulher e Cangaço

Para o professor de geografia Benedito Serafim, a trajetória de Maria Bonita evidencia a importância social da inserção da mulher no cangaço. “A importância de Maria Bonita dentro do cenário do banditismo de classes, que o cangaço brasileiro, é a inserção da mulher. (...) não tinha nenhuma mulher no bando de Lampião, a partir do momento em que Maria Bonita entra no bando, ele acaba autorizando os outros cangaceiros a terem esposas, isso é uma coisa que só se estabeleceu a partir dela”, diz.

O docente destaca que com a inserção das mulheres no bando, os cangaceiros começaram a ser mais cautelosos em relação às batalhas. “A cautela passa a ser maior com a inserção da mulher no cangaço. Uma coisa era você ter 30 ou 40 homens andando pelo Serão invadindo fazendas e cidades. Depois que eles têm esposas, eles começam ser mais cautelosos”.

Morte

Os desmandos de Maria Bonita e Lampião duraram oito anos, até que no dia 28 de julho de 1938, durante uma investida policial que atacou o esconderijo do bando, localizado em Grota do Angicos, Poço Redondo, no estado de Sergipe, Maria Bonita e Lampião foram encontrados e mortos, decapitados pelos agentes. Relatos afirmam que as cabeças das vítimas foram expostas em praça pública e os seus corpos deixados a céu aberto como comida de urubus.

 

Chovia em excesso naquela madrugada de 1938, no sertão sergipano. Nas barracas montadas na antiga fazenda Angico, 34 cangaceiros dormiam sobre a tranquilidade do local que, para Virgulino Ferreira da Silva, era o esconderijo de maior segurança. Até aquela madrugada de 1938. Outra chuva, de balas, irrompeu da mata quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva encontraram o bando de Lampião. Onze morreram ali mesmo, derrotados pelas metralhadoras portáteis dos algozes. Alguns, como Maria Bonita, foram degolados ainda com vida. Era 28 de julho, 80 anos atrás.

“Neste sábado não homenageamos o aniversário de morte de Lampião, mas os 80 anos do assassinato de Lampião. O que aconteceu em Angico foi uma tragédia. Os cangaceiros foram cruelmente assassinados sem qualquer chance de defesa”, assevera Rosa Bezerra, psicóloga e pesquisadora do cangaço. A ligação vem do sangue: Generino Bezerra, pai de Rosa, chegou a fazer parte do bando de Lampião, durante muitas andanças pelo interior de Pernambuco. Até hoje, a estudiosa busca manter viva a memória do cangaço e, mais que isso, retificá-la. “A mídia e a historiografia tratam os cangaceiros como bandidos, porque a versão oficial foi construída pelo Estado, por quem esses homens sempre foram criminalizados”, aponta Rosa.

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Corre em Rosa uma veia que palpita ao lembrar “da injustiça” contra os seus. Ela sabe, sim, que a “profissão-cangaço” era sujar as mãos. Segundo pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco, o grupo de Lampião, ao invadir vilas e povoados, dizimava e matava com requintes de crueldade. “As violências cometidas pelo bando eram inúmeras: tatuagem a fogo, corte de orelha ou de língua, castração, estupro, morte lenta, entre outras”. Entretanto, para Rosa Bezerra, a postura de Virgulino e seus seguidores era contra-ataque, respostas a anos e anos de crimes cometidos pelos grandes fazendeiros, senhores de terra, contra os povos economicamente menos abastados. “Para o sertanejo, Lampião era uma espécie justiceiro”, qualifica Rosa, que é autora do livro A representação social do cangaço.

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Anualmente, como homenagem aos 11 mortos no 28 de julho, familiares, admiradores, pesquisadores e curiosos se reúnem na Grota de Angico, no município sergipano de Poço Redondo, para a tradicional Missa do Cangaço. Rosa Bezerra, que mora em Recife, não perde o evento mais importante do ano para aqueles que veem no cangaço um dos mais importantes fenômenos de resistência social do sertão nordestino.

Poder feminino no cangaço

Primeira metade do século XX, interior nordestino. A concepção de um território machista é automaticamente atrelado ao cangaço. Em contraposição a essa ideia, pesquisadores - como Rosa Bezerra - defendem que as mulheres cangaceiras quebraram paradigmas através de atitudes de resistência e valentia.

“As mulheres romperam com a estrutura social da época. Portavam armas, apesar de serem resguardadas das batalhas (exceto Dadá, mulher de Corisco, que era exímia combatente). Usavam vestidos que iam só até acima do joelho, quando o natural da época era até o tornozelo. Na minha opinião, foi gestado ali, no semiárido nordestino, o início do feminismo no país”, sustenta a pesquisadora.  

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Diversos estudos e obras refletem sobre a participação determinante da mulher no cangaço. Neste artigo de Yzy Maria e Yls Rabelo Câmara, as figuras de Dadá e Maria Bonita são demonstradas como elementos fundamentais na história dos cangaceiros. O documentário Feminino Cangaço  segue a mesma linha e, a partir de uma série de entrevistas, oferece um amplo panorama sobre o papel da mulher neste contexto histórico-cultural.

O longa-metragem A luneta do tempo, do músico e compositor Alceu Valença e o curta-matragem História natural, de Júlio Cavani, são os únicos representantes pernambucanos no 42º Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importantes do país. A luneta do tempo mostra três gerações de uma família perturbadas pela discórdia entre dois irmãos. A fantasia é representada pelas presenças de Maria Bonita (Hermila Guedes) e Lampião (Irandhir Santos). O Rei do Cangaço encontra a luneta do tempo que o faz ver o passado, o presente e o futuro.

O longa tem um olhar contemporâneo e afetivo sobre elementos que formam a identidade cultural brasileira, além de propor um regresso às origens como quem observa o mundo por uma luneta em transformação. Já História natural tem um roteiro desencadeado por uma descoberta: um homem encontra um misterioso objeto orgânico no topo de uma árvore. O 42° Festival de Cinema de Gramado acontece entre os dias 8 e 16 de agosto na Serra Gaúcha. A mostra competitiva nacional tem 15 curtas e oito longas-metragens. O festival também contempla filmes latino-americanos e selecionou cinco longas-metragens da Argentina, Uruguai, Venezuela e Chile.

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Veja a lista de selecionados para as mostras competitivas:

Longas-metragens nacionais

A despedida (SP)

A estrada 47 (RJ)

A luneta do tempo (RJ/PE)

Esse viver ninguém me tira (DF)

Infância (RJ)

O segredo dos diamantes (MG)

Os senhores da guerra (RS)

Sinfonia da necrópole (SP)

Curtas-metragens nacionais

O que fica (SP)

História natural (PE)

Carranca (BA)

La llamada (SP)

A pequena vendedora de fósforos (RS)

Max Uber (MG)

Sem Título #1: dance of leitfossil (SP)

Compêndio (SP)

Carta a uma jovem cineasta (SC)

O clube (RJ)

Contínuo (PB)

Castillo y el armado (RS)

Brasil (PR)

Se essa lua fosse minha (RS)

O coração do príncipe (SP)

Longas-metragens latino-americanos

Algunos dias sin musica (Argentina/Brasil)

El critico (Argentina)

El lugar del hijo (Uruguai)

Esclavo de dios (Venezuela)

Las analfabetas (Chile)

Maria Gomes de Oliveira, conhecida do grande público como Maria Bonita, a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros, nascida no dia 8 de março no Dia Internacional da Mulher,  é homenageada com lançamento do livro “Bonita Maria do Capitão”. O evento também conta com exposição de fotos e objetos sobre a sertaneja, além de mesa redonda apra debater sua história, hoje, a partir das 18h, no Palácio Rio Branco– Praça Thomé de Sousa.

A autoria é de Vera Ferreira, que é neta de Maria Bonita, feito em parceria com professora universitária Germana Gonçalves de Araújo. "Esse é um livro diferente do usual que servirá para contribuir para o estudo de interessados na vida dos cangaceiros. A produção do livro ficou muito melhor do que eu esperava. Demorou até demais para eu dar esse presente para minha avó, é um belo presente e encerra as comemorações do centenário dela, que nasceu no dia 8 de março”.  Vera ainda lembra que o lançamento em Salvador não foi por acaso já que Maria Bonita era baiana. “Não poderia deixar de homenagear a Bahia, terra  da minha avó”, concluiu.

A neta dos cangaceiros que desde os 13 anos despertou o interesse  sobre a história de vida da avó, além da parceria especial com a professora Germana, contou, ainda, com a colaboração de 40 pesquisadores.  O livro levou quatro anos para ser produzido.

Serviço

Abertura Oficial da Exposição “Bonita Maria do Capitão”;
19h– Mesa de abertura “08 de março – centenário de Maria Bonita”;
20:30h– Mesa com os colaboradores e colaboradoras do livro “Bonita Maria do Capitão”;
22:00– Apresentação Cultural com Coquetel Regional.

 *A exposição vai até 22 de Março.

 

 
 

Quinta-feira (8) é o dia internacional da mulher e em celebração a essa data, a jornalista Wanessa Campos lança livro sobre a cangaceira Maria Bonita no Centro Cultural Correios, às 19h. O livro brinda às mulheres incomuns, que ainda na adversidade não perdem a força comum ao gênero, e conta a história da mulher que viveu no sertão, acompanhada por cangaceiros, e nem assim perdeu a essência da feminilidade. A publicação “A Dona de Lampião” conta com depoimentos da única filha do casal de cangaceiros, Expedita Ferreira, hoje com 72 anos e residente em Aracaju. O livro brinda às mulheres incomuns, que ainda na adversidade não perdem a força comum ao gênero.

SERVIÇO
Lançamento do livro "A dona de Lampião", de Wanessa Campos

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - 3º andar - Sala 05 - Bairro do Recife)
Sexta-feira, 8 de março, às 19h
 

O historiador e membro da Academia Pernambucana de letras, Frederico Pernambucano de Mello, apresenta a palestra Maria Bonita: a mulher e o nome. O evento acontece nesta quarta-feira (14), às 19h, no auditório Joaquim Cardozo, no Museu do Estado de Pernambuco.

A palestra acontece em comemoração ao centenário de nascimento de Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como a figura popular de Maria Bonita, a companheira do Rei do Cangaço, Lampião. O historiador vai contar curiosidades sobre o cangaço, além de mostrar 26 imagens raras de Maria Bonita, e relatar a importância dela na história do Nordeste e do Brasil.

A cangaceira é conhecida como a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Casada com Lampião durante oito anos, teve a trágica morte de ser degolada ainda viva pela polícia armada oficial, conhecida na época como “Volante”.

RESUMO - Frederico Pernambucano de Mello é um dos maiores pesquisador sobre a história do cangaço no Brasil, e desde 1988, ocupa uma das cadeiras da Academia Pernambucana de Letras (APL). O historiador já publicou diversos livros que relatam a história do cangaço, entre eles, Quem Foi Lampião (1993), A Guerra Total de Canudos (2007), Estrelas de Couro a Estética do Cangaço (2010).


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