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A senadora Marta Suplicy (PT-SP) concordará em gravar mensagem de apoio ao candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, no horário eleitoral, mas não quer aparecer em nenhum ato ao lado do deputado Paulo Maluf (PP), que aderiu à campanha petista. A decisão de Marta será comunicada nesta segunda-feira (27) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem ela vai almoçar.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo à senadora para que ela ajudasse Haddad. Nas duas conversas mantidas no Palácio do Planalto, Dilma pediu a Marta que apresentasse o ex-ministro da Educação aos eleitores de São Paulo, principalmente na zona leste, onde ele vem perdendo votos para Celso Russomanno (PRB).

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Desde que foi obrigada por Lula e Dilma a desistir da candidatura para o lançamento de Haddad, no ano passado, a senadora tem se recusado a entrar na campanha do PT. Agora, Marta cederá aos apelos de Lula, mas com algumas condições. Não quer, por exemplo, ver Maluf por perto, embora o deputado também tenha apoiado sua frustrada tentativa de reeleição, no segundo turno da campanha de 2004, quando ela perdeu a Prefeitura para José Serra, do PSDB.

"Eu pensava que teria pesadelos com o (prefeito Gilberto) Kassab. Imagine agora com o Maluf", disse a senadora, em junho, quando o PT fechou aliança com o deputado do PP, que é acusado de lavagem de dinheiro e tem o nome no alerta vermelho da Interpol (Polícia Internacional).

Lula foi à casa de Maluf, naquele mês, e tirou votos com o deputado no dia em que ele anunciou o apoio a Haddad. A estratégia deu errado e, depois disso, o candidato do PT caiu nas pesquisas de intenção de voto. O ex-presidente até hoje atribui o que os petistas chamam de "tiro no pé" a integrantes do Diretório Municipal do PT e ao próprio candidato, que o teriam convencido da necessidade de posar ao lado de Maluf.

Além de se recusar a aparecer junto com Maluf, Marta não pretende gastar sola de sapato por Haddad. Ela irá a um ou outro compromisso da campanha e subirá no palanque do ex-ministro, mas não com a frequência que desejam os petistas.

Em março, Marta disse ao Estado que Haddad precisava "gastar sola de sapato" para sair do anonimato. Recomendou, ainda, que ele prestasse atenção nas alianças. "O restante é conhecer os problemas da cidade e conquistar a militância. Ninguém pode substituir nem fazer isso pelo candidato", afirmou a senadora, à época.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, deu início oficial na tarde desta sexta-feira a sua campanha eleitoral, com evento na sede do partido, na região central da cidade. Em um discurso recheado de críticas aos adversários e, em especial, à administração da então prefeita e atual senadora petista Marta Suplicy (2001 a 2004), Serra afirmou: "Queremos uma campanha limpa, de propostas, comparando o que cada um fez pela cidade."

Ao lado de seu vice, ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD), Serra criticou duramente a situação financeira em que se encontrava a Prefeitura da capital em 2005, ano em que assumiu o executivo municipal, após derrotar, nas eleições de 2004, a adversária petista e então prefeita Marta Suplicy. "Quando assumimos, tínhamos R$ 16 mil em caixa e um rombo de R$ 2 bilhões. (Mesmo assim) Botamos São Paulo no rumo."

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O tucano afirmou que, se for eleito em outubro deste ano, irá "multiplicar, aperfeiçoar e tocar para a frente as realizações da administração atual", de Gilberto Kassab (PSD), que foi seu vice-prefeito e o sucedeu no cargo. José Serra também afirmou que irá construir dois polos tecnológicos na cidade, um em Itaquera e outro em Jaguaré: "Vamos colocar São Paulo no rumo tecnológico."

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou neste domingo a demora na votação do projeto que criminaliza a homofobia no País. Durante entrevista coletiva que precedeu a abertura da 16.ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), na capital paulista, Marta disse que é um "retrocesso" o fato de o assunto não ter sido votado no Congresso após 16 anos de edições da Parada Gay. Neste ano, o tema escolhido pelos organizadores foi "Homofobia Tem Cura: Educação e Criminalização".

Marta é relatora na Comissão de Direitos Humanos do Senado do projeto de lei 122/06, que criminaliza a homofobia no Brasil. O projeto foi apresentado originalmente pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP) em 2001. Só no Senado a tramitação já dura seis anos.

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Ao ser questionada sobre a razão da ausência no evento do pré-candidato petista a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Marta, vestida com uma jaqueta de paetês prateados - "que a ocasião pede" -, foi evasiva. Perguntada se o fato de Haddad não participar da parada era um modo de evitar perda de votos entre evangélicos, segmento do eleitorado no qual é questionado por haver proposto o kit anti-homofobia quando era ministro da Educação, a senadora disse: "Isso é muito sério. Temos de pensar o que está acontecendo com a sociedade brasileira, que vive um retrocesso. Uma força de setores conservadores que não representam a maioria da sociedade acaba impondo essas ações e esses valores", afirmou, sem citar diretamente Haddad.

O ministério, na época de Haddad, chegou a preparar material composto de vídeos, boletins e um caderno que trabalhava o tema do homossexualismo em sala de aula e no ambiente escolar. A distribuição do chamado kit anti-homofobia, no entanto, foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff após protestos das bancadas religiosas no Congresso.

Ao lado do prefeito Gilberto Kassab (PSD) na entrevista coletiva, Marta foi cordial ao criticar a ausência de programas de educação sexual no ensino público municipal que preguem respeito à diversidade sexual.

"Na administração da prefeita Luiza Erundina, fui a coordenadora (dos programas de educação sexual) nas escolas de São Paulo", lembrou a ex-prefeita. "Na minha gestão, fizemos o mesmo. Comentei com o Kassab que hoje não existe mais isso e que todo esse trabalho, que inclui desde a prevenção das DST (doenças sexualmente transmissíveis) até o respeito à diversidade faz parte dos ensinamentos e tem de estar na escola", disse.

Alvo de críticas no próprio PT por não participar até agora da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, a senadora Marta Suplicy negou hoje que pretenda deixar o partido. "Estou onde sempre estive", disse ela. "É bobagem tudo isso. As pessoas não têm o que falar e ficam inventando história."

Desde sábado, quando faltou ao lançamento da candidatura de Haddad, Marta tem recebido telefonemas de dirigentes do PT, mas se recusa a atendê-los. A partir daí, começaram os boatos, dentro do próprio partido, de que ela poderia abandonar a legenda e se filiar ao PMDB.

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Nos corredores do Senado, Marta chegou a rir dos rumores, alimentados por petistas de seu antigo grupo político. Apesar de insatisfeita com o método empregado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tirá-la da disputa e com os rumos da campanha de Haddad, ela não planeja sair do PT.

Questionada por jornalistas se ajudará o candidato do PT em São Paulo, a senadora manteve o mistério. "Eu falei o que tinha de falar com o meu gesto. Há tempo para falar e tempo para silenciar", desconversou. "Estou tranquila."

Marta deve encontrar Haddad hoje à noite, em São Paulo, no casamento de David Safra, o filho mais novo de Vicky e Joseph Safra.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) justificou o não comparecimento ao encontro municipal do PT que ratificou a pré-candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, no sábado, sob a alegação de "impedimento de caráter privado". A explicação foi dada na manhã desta segunda-feira, através de nota emitida por sua assessoria de imprensa.

"Um impedimento de caráter privado impossibilitou a senadora Marta Suplicy de comparecer ao evento de lançamento dos candidatos a vereadores e prefeito do PT de São Paulo", informou a nota, sem citar o nome do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.

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Marta foi preterida na disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano e teve de abrir mão do sonho de disputar mais uma vez o executivo municipal em prol do ex-ministro da Educação, afilhado político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista exclusiva ao jornal Estado de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira, o presidente estadual do PT, Edinho Silva, criticou a postura da senadora. "A Marta está errando politicamente. A ausência dela materializa algo muito grave. Ela renuncia à sua liderança política no momento em que o PT mais precisa dela", afirmou o dirigente petista.

Já o pré-candidato petista, apesar de não citar diretamente a senadora, afirmou que quem não foi ao evento "perdeu a oportunidade de estar com a militância do PT e, sobretudo, com o (ex) presidente Lula".

Nome mais citado nos discursos nesta manhã na abertura do 18º Encontro Municipal do PT, a senadora Marta Suplicy não só faltou ao evento como não comunicou oficialmente o motivo de sua ausência. Os petistas que deixaram o ato político há pouco disseram não saber o motivo da ausência e lamentaram sua falta. "Não sei porque ela não veio, mas ela sempre faz falta", afirmou o pré-candidato a prefeito, Fernando Haddad.

O ex-presidente Lula também foi questionado e disse que não sabia dizer o que havia acontecido. Já o presidente do diretório municipal do partido e coordenador da pré-campanha, Antônio Donato, foi categórico: "Pergunte para ela".

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"Acho que ela não pôde vir", disse o deputado federal Paulo Teixeira, que é vice-presidente da CPMI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com parlamentares e outros agentes públicos.

O senador Eduardo Suplicy, que durante seu discurso chegou a dizer que Marta chegaria "a qualquer instante", revelou que mandou uma mensagem às 11h20 à senadora. "Você está sendo fortemente aguardada aqui", escreveu Suplicy na mensagem mostrada aos jornalistas. Ao final do encontro, Eduardo Suplicy ligou para a senadora, a pedido dos jornalistas, mas ela não atendeu a chamada. "Você foi muito aguardada e mencionada inclusive pelo presidente Lula. Você foi citada por todos os oradores", disse o senador em seu recado na caixa postal de Marta.

Enquanto acontecia o encontro, a equipe da senadora postou em seu site oficial um artigo intitulado "Travessia", que abre com um poema de Fernando Pessoa. "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos". O texto conclui: "As certezas e os sonhos a serem descartados são o mais difícil na travessia. A isto se refere Fernando Pessoa em poucas linhas. Largar as roupas que nos levam aos mesmos lugares."

O ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoíno e ministros do governo Dilma Rousseff são destaques da cúpula petista no 18º Encontro Municipal do PT, que acontece na zona Norte de São Paulo.

Entre os ministros estão presentes Miriam Belchior (Planejamento), José Eduardo Cardozo (Justiça), Alexandre Padilha (Saúde) e Aloízio Mercadante (Educação). Também participam Jucelino Gadelha, vereador e secretário-geral do diretório municipal do PSB, e Wander Geraldo da Silva, presidente municipal do PCdoB.

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O evento marca o pré-lançamento da campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Foi apresentado o jingle a ser utilizado na campanha de Haddad, cujo refrão diz "um homem novo pra essa cidade/ Um tempo novo pra essa cidade".

A ausência mais notada, até o momento, é o da senadora Marta Suplicy. O senador Eduardo Suplicy afirmou em discurso que a senadora deve chegar a "qualquer momento".

Em sua primeira aparição em palanque, após a conclusão do tratamento do câncer da laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado um lance duplo a favor de seu candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Além de aparecer ao lado dele pela primeira vez em evento público, desde que a pré-candidatura foi posta na rua, ele ainda atraiu para o palanque a senadora Marta Suplicy, que andava afastada e descontente desde que foi obrigada a desistir de sua candidatura ao cargo - por pressão do próprio Lula.

Pela primeira vez, a ex-prefeita prometeu se empenhar na campanha de Haddad. "Eu e o Lula vamos estar a todo momento com você", prometeu.

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Na avaliação da senadora, principal estrela do evento, depois de Lula, chegou a hora do PT retomar a agenda política e administrativa de São Paulo. Ela disse que a gestão de Gilberto Kassab (PSD)é marcada pela "mediocridade absoluta".

O encontro aconteceu no final da manhã, durante a inauguração, em São Bernardo do Campo, de um Centro Educacional Unificado (CEU) - tipo de escola que surgiu em São Paulo e foi considerada a principal marca da gestão de Marta (2004-2014). A unidade inaugurada pelo prefeito petista Luiz Marinho, no centro de uma das regiões mais pobres da cidade, ganhou o nome de Regina Rocco Casa, em homenagem à mãe da mulher de Lula, Marisa Letícia.

Coube ao ex-presidente Lula fechar uma sequência de discursos de tom político. "Se eu tivesse juízo, não ia falar aqui porque não estou com a garganta totalmente boa", observou, no início de sua fala.

De fato, a voz estava rouca e fraca. Após pouco mais de cinco minutos, foi obrigado a parar, por causa de um acesso de tosse.

No pouco que falou, Lula deixou clara sua vontade de participar ativamente da eleição municipal deste ano: "Espero que daqui a quinze ou vinte dias eu esteja apto para me dirigir aos companheiros e companheiras, por esse Brasil afora, para ajudar nosso partido a continuar crescendo, elegendo pessoas como Marinho, como Fernando Haddad." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar dos esforços do presidente Lula, as diferenças entre Marta Suplicy e Fernando Haddad não parecem totalmente solucionadas. Foi isso pelo menos o que os dois deixaram entrever na cerimônia deste sábado em São Bernardo do Campo.

Nos discursos, a senadora e o ex-ministro até se esforçaram para demonstrar que estão alinhados e dispostos a unir forças na campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. Além do discurso, porém, não pareceram afinados. Postados a menos de um metro um do outro, pouco falaram e quase não se olharam.

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Sorridente e procurando demonstrar intimidade com o eleitorado, Marta ficou de costas para o pré-candidato do PT na maior parte tempo. Ele, por sua vez, permaneceu com o ar sério e preocupado, limitando-se a conversas com a mulher, Ana Estela.

O cerimonial da prefeitura de São Bernardo e do PT fez de tudo para ajudar. Marta e Haddad entraram juntos no palanque, ficaram lado a lado, posaram para fotos ao lado de Lula e contaram com a boa vontade do prefeito Luiz Marinho, que estacionou no meio da dupla uma boa parte do tempo, ajudando a aliviar a visível tensão.

Até na hora de ir ao microfone eles foram reunidos. Haddad elogiou Marta, dando-lhe crédito total pela criação de centro de educação unificada, com período integral, como o que foi inaugurado ontem. Ela discursou na sequência, mas foi menos generosa: deixou Haddad para o final da fala. Comprometeu-se a ajudá-lo, mas também cobrou criatividade, caso seja eleito.

Toda a cerimônia teve ares de comício. Por quase uma hora, antes do início do evento, a assessoria de comunicação da Prefeitura de São Bernardo alardeou as obras da gestão de Marinho com vídeos de recapeamento de ruas, farmácias populares, construção de moradia. Lula, em seu discurso, disse que ele é o melhor prefeito que a cidade já teve.

Marinho elogiou os trabalhadores da OAS, a construtora responsável pela obra, ainda não totalmente concluída e que custou R$ 69 milhões, dos quais R$ 30 milhões vindos do governo federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo que a senadora Marta Suplicy e o ex-ministro da Educação e pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, tenham adotado um tom amistoso em evento na manhã deste sábado, eles mal se falaram e não ficaram lado a lado no palanque durante a inauguração do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) de São Bernardo do Campo. Na maior parte do tempo, Marta ficou de costas para o ex-ministro.

Na presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, Marta anunciou, pela primeira vez, apoio a Haddad e disse que estaria ao lado do ex-ministro no pleito municipal deste ano. "Você agora tem uma grande responsabilidade: eu e Lula vamos estar ao seu lado. O programa petista tem de voltar (a São Paulo), não podemos aceitar mais tanta mediocridade", disse a senadora, referindo-se à gestão Gilberto Kassab na prefeitura.

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Haddad, por sua vez, elogiou a senadora. "A Marta foi quem idealizou esse conceito educacional e comprou briga para oferecer a mesma educação para todos os brasileiros", disse o ex-ministro.

Na última semana de março, Marta alfinetou Haddad e disse que ele deveria "gastar sola de sapato" para conquistar eleitorado. No ano passado, Marta chegou a trabalhar pela indicação do PT para concorrer à Prefeitura de São Paulo, mas desistiu a pedido de Lula. Desde então, a pressão do partido tem sido para que Marta apoie Haddad, após ela ter demonstrado claramente a sua indignação e mágoa por ter sido excluída da disputa.

Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou do evento em São Bernardo, o primeiro desde o desaparecimento do câncer na laringe. Lula falou durante poucos minutos e anunciou que dentro de 15 dias estará preparado para ajudar a eleger os candidatos do PT nas eleições municipais deste ano, citando o ex-ministro da Educação e pré-candidato do PT à prefeitura da capital paulista, Fernando Haddad.

O evento, que reuniu Lula, Haddad e Marta, foi a inauguração do primeiro CEU em São Bernardo do Campo, que levará o nome da mãe da ex-primeira-dama Marisa Letícia, Regina Rocco Casa. Marca da gestão de Marta Suplicy em São Paulo (2001-2004), o primeiro CEU da cidade governada pelo PT atenderá 5,2 mil alunos na Vila São Pedro.

O clima no local era de campanha, com grande presença da população e da militância petista.

O pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, elogiou, hoje, a senadora Marta Suplicy, durante a inauguração do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) de São Bernardo do Campo. "A Marta foi quem idealizou esse conceito educacional e comprou briga para oferecer a mesma educação para todos os brasileiros", disse Haddad, apresentado no evento como ex-ministro da Educação.

No palanque, Marta e Haddad trocaram poucas palavras, mas a senadora anunciou, pela primeira vez, seu apoio a Haddad na eleição municipal. "Agora você terá uma grande responsabilidade. Eu e Lula vamos estar ao seu lado. O programa petista precisa voltar. Não podemos aceitar mais tanta mediocridade", disse Marta a Haddad, em critica à gestão Kassab.

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A fala de Marta indica uma mudança de postura, já que no fim do mês passado a senadora afirmou que Haddad deveria "gastar a sola do sapato" para conquistar eleitores. Ainda assim, no evento desta manhã, Marta e Haddad trocaram poucas palavras e a senadora ficou de costas para o ex-ministro em grande parte da solenidade de inauguração do CEU.

No ano passado, Marta chegou a trabalhar pela indicação do PT para concorrer à Prefeitura de São Paulo, mas desistiu a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula participou hoje do evento, o primeiro depois do desaparecimento do tumor. Esse foi também o primeiro evento de Lula ao lado de Haddad como pré-candidato petista ao pleito.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, neste momento, do primeiro evento público após o desaparecimento do tumor na laringe, que vinha sendo tratado desde o fim de 2011.

O evento é a inauguração do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) em São Bernardo do Campo, que levará o nome da mãe da ex-primeira-dama Marisa Letícia, Regina Rocco Casa. Marca da gestão de Marta Suplicy em São Paulo (2001-2004), o primeiro CEU da cidade governada pelo PT atenderá 5,2 mil alunos na Vila São Pedro.

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Também está presente o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, em seu primeiro evento ao lado de Lula como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O convite foi feito pelo prefeito da cidade, Luiz Marinho, oficialmente, porque Haddad foi o responsável pela liberação da verba para a obra enquanto estava no ministério.

O evento também tem a participação da senadora e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT-SP), em seu primeiro evento em palanque ao lado de Haddad. Ao discursar, pela primeira vez desde que Haddad recebeu apoio do ex-presidente Lula para disputar a prefeitura da capital, Marta Suplicy manifestou apoio à candidatura do ex-ministro. "Você agora tem uma grande responsabilidade: eu e Lula vamos estar ao seu lado. O programa petista tem de voltar (a São Paulo), não podemos aceitar mais tanta mediocridade", disse a senadora, referindo-se à gestão Kassab na prefeitura.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na última semana de março, a senadora Marta Suplicy mandou Haddad "gastar sola de sapato". "Além disso, as alianças farão diferença. O restante é conhecer os problemas da cidade e conquistar a militância. Ninguém pode substituir e nem fazer isso pelo candidato", afirmou a senadora, que acabou preterida na disputa. A fala de Marta provocou desgaste dentro do PT, que pressiona a senadora a socorrer Haddad o quanto antes. O ex-ministro da Educação aparece em pesquisas com apenas 3% das intenções de voto.

A senadora Marta Suplicy (PT) criticou a condução das negociações eleitorais de seu partido em São Paulo e voltou a afirmar que a sigla errou ao "flertar" com o PSD do prefeito Gilberto Kassab. Para a ex-prefeita da capital, o PT perdeu o apoio de aliados para os tucanos depois de ter se precipitado ao abrir um diálogo com Kassab, a quem ela considera um adversário.

"No processo eleitoral de São Paulo, é preciso reconhecer que erramos. Fomos precipitados", escreveu Marta em sua página no Twitter. "Ficamos flertando com adversário enquanto nossos tradicionais aliados migraram para o lado deles", completou.

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A senadora sempre foi uma dura crítica das negociações com Kassab. No início de fevereiro, ela disse que não poderia se comprometer a participar da campanha de Haddad enquanto houvesse negociações entre o PT e o PSD, pois temia "acordar de mãos dadas" com o prefeito paulista.

Depois de meses de negociações, Kassab oficializou seu apoio ao ex-governador José Serra (PSDB), que até a semana passada resistia a entrar na disputa.

A bancada do PT no Senado se reúne amanhã (1º), às 11 horas, para definir a permanência ou não da senadora Marta Suplicy (PT-SP) na vice-presidência da Casa. Marta resiste em cumprir o acordo celebrado há um ano com José Pimentel (PT-CE), de que fariam um rodízio no cargo.

A disputa está tão acirrada que o presidente do PT, Rui Falcão, foi convidado a participar da reunião a fim de contribuir para um desfecho pacífico. Isso porque a solução do impasse reflete, diretamente, na campanha do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Outra pauta é a sucessão do atual líder petista, Humberto Costa (PE).

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Nos bastidores, senadores petistas avaliam que faltou sutileza a Marta Suplicy nas tratativas para continuar no segundo cargo de comando do Senado. Seria como se Pimentel tivesse de se contentar com o cargo de líder do governo no Congresso.

Petistas ouvidos pela Agência Estado relatam que nos telefonemas que Marta disparou em busca de apoio para sua permanência no cargo, ela teria adotado uma atitude impositiva. Nessas conversas, alegou que merecia o cargo porque renunciou à candidatura a prefeita de São Paulo. Se também tivesse de abdicar da vice-presidência, era como se sofresse duas rejeições por parte do PT, prejudicando-a junto ao eleitorado.

A cúpula petista receia que, frustrada em seus objetivos, Marta - que tem forte penetração na periferia - não ajude na campanha do ex-ministro Fernando Haddad à Prefeitura paulistana.

Sucessão na liderança - Em outra frente, os senadores Wellington Dias (PT-PI) e Walter Pinheiro (PT-BA) disputam a sucessão do atual líder, Humberto Costa. Pinheiro afirmou à Agência Estado que não partirá para o confronto com o piauiense. "Ao invés de sair aos tapas, vamos sair de braços dados", afirmou.

Por sua vez, Dias intensificou as negociações para arrebatar a liderança. Dias, que no ano passado liderou a cruzada dos Estados do Nordeste e do Norte pela redistribuição dos royalties de petróleo, não quer distância dos holofotes. Nos bastidores, ele argumenta que a Bahia já conta com uma representação forte no governo.

No ano passado, Pinheiro ganhou uma relatoria importante: o Plano Plurianual 2012-2015, que define o plano de investimentos do governo para os próximos quatro anos. Além disso, atribui-se ao governador da Bahia, Jaques Wagner, e a Walter Pinheiro, aliado de primeira hora de Wagner, a indicação do deputado Afonso Florence (PT-BA) para ser o ministro do Desenvolvimento Agrário.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou hoje que vai procurar a senadora Marta Suplicy para discutir o engajamento da parlamentar em sua pré-campanha para a Prefeitura de São Paulo. "Vou procurar pessoalmente a senadora nos próximos dias, em São Paulo ou em Brasília. Todos estamos entendendo o sinal que ela deu. Como ela tem relação com os quatro (pré-candidatos), a senadora manifestou o desejo de apoiar qualquer um do partido", afirmou o ministro. Na quinta-feira, Marta Suplicy desistiu de sua pré-candidatura, ao atender pedidos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante almoço realizado em um restaurante na região central de São Paulo, Haddad recebeu manifestações de apoio de deputados federais e estaduais aliados da senadora. O ministro informou que selará amanhã, em Guaianazes, sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo PT, durante a última caravana zonal para discutir as propostas que o partido defenderá em 2012. De acordo com o deputado federal Vicente Cândido, que coordena a pré-campanha do ministro, Haddad já conseguiu até o momento 16,5 mil assinaturas para validar sua candidatura. Pelas regras do partido, são necessárias pouco mais de 3 mil assinaturas para a validação de um nome para as prévias.

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Ao comentar sobre se o apoio de aliados de Marta ao seu nome evitaria as prévias no PT, Haddad disse não trabalhar com essa hipótese, devido ao grande número de pré-candidatos, mas afirmou que pretende deixar um canal aberto para um entendimento dentro do partido. O almoço de hoje contou com as presenças dos deputados estaduais Antônio Mentor, João Antônio, Donizete Braga e Luiz Claudio Marcolino, além dos deputados federais Cândido Vaccarezza, José Mentor e Vicente Cândido.

Fernando Haddad e Marta Suplicy disputam a indicação do PT para disputar a prefeitura de São Paulo. Haddad tem o apoio de Lula e assevera que é o novo. Marta tem o aval de parte do PT e não é o novo. Ambos têm certeza do sucesso eleitoral.

Em minha opinião, Haddad tem mais condições de vencer a disputa em São Paulo. Tenho esta intuição (não tenho argumentos baseados em pesquisas) em razão de que Fernando Haddad representa o novo. É um professor universitário. Contribuiu para a ampliação das universidades públicas. É jovem. Tem o aval de Lula.

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Haddad, e isto é uma hipótese, tem condições de crescer em todos os segmentos econômicos. Ao contrário de Marta, a qual tem forte rejeição nos segmentos A e B
Intuições precisam ser testadas empiricamente. Portanto, recomendo ao PT paulista que realize um Diagnóstico Estratégico para verificar qual candidato é mais competitivo.

O Diagnóstico Estratégico verifica o ânimo do eleitor, constrói e avalia cenários eleitorais, verifica a rejeição, identifica a imagem dos competidores, aborda os aspectos emocionais do eleitor e descobre as demandas da população. Através do cruzamento e avaliação dessas variáveis, é possível prognosticar quanto às chances de sucesso de cada candidato.

Competidores, costumeiramente, e com o aval de publicitários, optam por avaliar numa pesquisa eleitoral apenas a intenção de voto. Para eles, quem “tem mais” é o favorito. Portanto, o melhor candidato para adentrar na disputa. Engano! Pesquisas realizadas neste instante devem ter o objetivo de verificar as potencialidades de cada competidor em variados cenários.

Muitos políticos se decepcionam quando as urnas são abertas. E responsabilizam os institutos de pesquisas. A razão disto ocorrer é o raciocínio falso de que a variável intenção de voto é suficiente para garantir a candidatura de um ator político.

Na disputa de 2012, variados competidores ficarão surpresos com os seus resultados, pois acreditaram na intenção de voto e esqueceram de avaliar as potencialidade da sua candidatura junto ao eleitorado. 

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