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Uma médica pediu na Justiça a rescisão indireta do seu contrato de trabalho com a Viva Rio, organização social que gere a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Rocinha, por falta de segurança aos trabalhadores. O argumento não foi aceito, mas a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) acabou determinando a rescisão do contrato devido à falta de recolhimento do FGTS pela organização.

O processo teve início em 2014. Dentre o contexto de falta de segurança alegado pela médica, a profissional relata um tiroteio ocorrido em fevereiro daquele ano no qual a UPA "foi completamente metralhada em função da troca de tiros entre bandidos e a polícia", de acordo com o que relatou na ação. Em defesa, a Viva Rio, nome fantasia para a Viva Comunidade, afirmou que o caso foi o único desde que a unidade hospitalar foi inaugurada, em 2010, e que não tinha como organizar estrutura para impedir o ocorrido. Portanto, não poderia ser responsabilizada e sofrer rescisão indireta do contrato.

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A rescisão indireta pode ser solicitada pelo empregado em casos específicos e garante a ele os mesmos benefícios de uma demissão sem justa causa feita pelo patrão, incluindo as verbas rescisórias e a indenização de 40% sobre o FGTS.

Além de pedir que a Viva Rio fizesse rescisão indireta da médica por falta de segurança na Rocinha, a funcionária argumentou que a falta de recolhimento do FGTS pela organização social também motivava a solicitação. O pedido foi negado em primeira e segunda instâncias, mas, quando chegou ao TST, a rescisão foi determinada porque a Oitava Turma seguiu, de forma unânime, o voto da ministra Maria Cristina Peduzzi, relatora da ação, que reconheceu a falta de pagamento do benefício.

Defesa

"O Viva Comunidade entrou com Embargos de Divergência em face da decisão do TST pois a todo tempo, em contestação, dispusemos não haver ausência de pagamento do FGTS, o que houve foram atrasos."

A médica e pesquisadora Adriana Melo, responsável pelas primeiras pesquisas que associaram o aumento dos casos de microcefalia ao Zika Vírus, recusou o título de cidadã campinense. Na última quarta-feira (27), ela divulgou um vídeo em uma rede social fazendo um desabafo após saber que os vereadores vetaram o repasse de recursos para o Instituto Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), que realiza pesquisas relacionadas à Microcefalia em Campina Grande. Confira o vídeo.

O projeto encaminhado pelo Executivo à Câmara de Campina Grande prevê a regulamentação dos repasses a instituições filantrópicas, porém algumas foram excluídas. Entre elas, o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), onde ela trabalha, não irá receber o benefício mensal de R$ 5 mil. Durante a votação foram apresentadas quatro emendas incluindo o instituto, porém elas foram vetadas pelos vereadores.

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"Dizer aos vereadores de Campina Grande que a gente já esperava isso. Dizer também que eu não entrei nisso por prêmio, nem por reconhecimento. Entrei nisso por ação, então considere aqueles convites que me fizeram como o Dia Municipal da Microcefalia ser no meu aniversário e Título de Cidadã Campinense, considere como rejeitados. Eu não preciso de títulos dados por vereadores para poder me considerar campinense, eu já me considero campinense. E não preciso do dia do meu aniversário ser lembrado para isso ou para aquilo. O dia de combate, para mim, para ajudar a criança com microcefalia é diário, de manhã, de tarde e de noite”, declarou a médica.

Adriana ainda enfatiza que o auxílio ao Instituto, que foi vetado pelos vereadores, seria muito mais importante que qualquer homenagem que a Câmara se propôs a fazer a ela.

A médica também veiculou nas redes sociais os nomes dos vereadores que vetaram a emenda. Entre eles estão: Alexandre do Sindicato, Saulo Germano, Ivan Batista, Sargento Neto, Marinaldo Cardoso, Saulo Noronha, Lucas Ribeiro, Pimentel Filho, Lula Cabral, Aldo Cabral, Renan Maracajá, João Dantas e Álvaro Farias.

Segundo informações do Jornal da Paraíba, o  vereador oposicionista Anderson Maia (PSB) declarou a ausência de critérios estabelecidos no projeto para seleção das entendidas que irão receber os repasses, além da falta de diálogo com as entidades que foram excluídas e quebra de acordo que previa que a votação iria acontecer após uma visita às instituições.

O vice-líder do governo na Câmara, vereador Alexandre do Sindicato (PHS) disse que havia um acordo para que esse projeto fosse votado para não prejudicar as entidades que estão sem receber os recursos e uma nova proposta complementar seria apresentada posteriormente contemplando outras instituições."A Câmara não votou contra entidade alguma, pelo contrário votamos um projeto do Executivo, que beneficia entidades", afirmou.

Com relação a emenda rejeitada o vereador João Dantas (PSD), líder do Governo, alegou que a proposta não foi aprovada porque era inconstitucional, pois gerava despesas ao Executivo, o que é vetado por lei.

A Polícia Civil espera ouvir nesta segunda-feira (12) o depoimento da médica Haydée Marques, de 59 anos, acusada de negligenciar socorro a uma criança de 1 ano e meio na semana passada. Portador de deficiência neurológica, Breno Rodrigues Duarte da Silva morreu enquanto esperava um novo atendimento.

De acordo com o relato de Rhuana Lopes Rodrigues, mãe de Breno, a ambulância já havia chegado ao condomínio em que a família vive, na Barra da Tijuca, zona oeste, quando a médica da ambulância rasgou o documento com o pedido de atendimento e fez a ambulância dar meia volta.

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Denúncias

Após o caso ter se tornado público, outras denúncias apareceram.

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A médica Haydee Marques da Silva, que não prestou socorro a Breno Duarte da Silva, de um ano e seis meses, morto na última quarta-feira, afirmou ao jornal Extra que deve depor na 16ª Delegacia de Polícia, da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, nessa segunda-feira, 11. Ela argumentou que não atende crianças e que estava estressada por ter discutido com o motorista da ambulância. Por isso, tomou a decisão de não trabalhar.

Breno sofria de Síndrome de Ohtahara, uma doença neurológica que gera convulsões fortes. Ele vivia sob cuidado permanente de uma técnica em enfermagem, em casa, e dependia da ambulância para ser conduzido ao hospital. Por causa da desistência de Haydee em atendê-lo, ele não foi transportado e morreu em sua residência. A médica chegou até a portaria do prédio onde morava o bebê, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, e minutos depois deixou o local.

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Na entrevista, Haydee disse não ter sido a responsável pela morte do bebê e que a técnica de enfermagem que acompanhava Breno poderia ter salvado ele. "Isso não foi omissão de socorro, já que não era um caso grave. O menino não faleceu imediatamente, morreu só depois de uma hora e meia". Ela também negou que esteja fugindo da polícia, embora não tenha sido encontrada até agora para prestar depoimento.

A Polícia Civil do Rio, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a investigação está em andamento e que não há informação sobre depoimentos para divulgar.

Uma cirurgiã geral foi demitida porque teria levado o filho menor de idade para ajudá-la durante uma cirurgia no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Pelo menos três imagens foram postadas pela médica, nas redes sociais, mostrando o filho usando avental e touca hospitalar em uma sala cirúrgica. 

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Em duas das imagens, há fortes indícios de que o jovem de fato participou do procedimento médico. Em um dos registros, a cirurgiã se refere ao filho como “Dr.” e usa a hashtag “comeleémelhor”.

A demissão da profissional foi anunciada pelo hospital nesta quinta-feira (11). Em nota, a unidade disse que um procedimento foi aberto para apurar a responsabilidade de todos os envolvidos. Confira a nota abaixo:

"A Santa Casa de Lagoa Santa informa que ao tomar ciência do fato ocorrido em suas dependências adotou todas as medidas cabíveis, incluindo o imediato desligamento da médica em questão. Foi aberto procedimento para apuração das responsabilidades de todos os profissionais envolvidos na ocasião. Registramos que esse foi um fato isolado, contrário aos preceitos da Santa Casa, que trabalha de forma incessante por uma prestação de serviços no mais alto nível técnico e na preservação e respeito da honra e dignidade de seus pacientes".

Uma médica que realiza trabalho assistencial no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, foi cercada por criminosos e atingida por um tiro no braço enquanto saía da comunidade, por volta das 11h desta quarta-feira, 26.

Ela foi levada ao hospital e passa bem. Ninguém foi preso. Klayne Moura Teixeira de Souza, de 28 anos, faz residência médica no Hospital Municipal Miguel Couto, no centro do Rio, e também atua voluntariamente na Maré.

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Segundo a Polícia Civil, ela dirigia seu carro rumo ao centro, após trabalhar em um projeto social, quando foi interceptada por criminosos. A médica teria acelerado, tentando fugir, e um dos bandidos atirou. Atingida em um dos braços, ela foi socorrida ao próprio Miguel Couto, onde até o início da tarde estava internada em estado estável, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

A pasta informou que havia previsão de que ela recebesse alta hoje. Os criminosos fugiram e não haviam sido identificados até a tarde desta quarta. Klayne é cearense e se formou em Medicina em 2013, no Centro Universitário Uninovafapi, em Teresina (PI).

A médica Virgínia Soares de Souza, que foi acusada de ter provocado a morte de sete pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba, foi absolvida por decisão do juiz Daniel Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Júri de Curitiba. A decisão ocorreu no início da noite de quinta-feira (20).

A Justiça considerou que faltaram provas suficientes que a condenassem. Virgínia e outros profissionais que atuavam na UTI na época das mortes passariam por um júri popular, o que não chegou a ser marcado. A médica também ganhou uma ação de R$ 4 milhões contra o Hospital Evangélico.

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Ela e os profissionais foram acusados pelo Ministério Público de terem praticado homicídios dolosos duplamente qualificados, além de formação de quadrilha.

Em uma cena digna de pesadelo, uma barata entra pelo nariz de uma pessoa no meio da noite, segue para a cabeça e começa a arranhar por trás dos olhos: para uma indiana, a história de terror foi real.

A mulher de 42 anos procurou o médico por estar com dores nos olhos quando acordava. Na clínica limparam seu nariz e a enviaram de volta para casa.

Mas a sensação não foi embora. Ela procurou um especialista, que explorou as vias nasais com um endoscópio e revelou a verdade desagradável.

"Vi pequenas patas se movimentando", disse M.N. Shankar, otorrinolaringologista do hospital da Universidade Stanlet de Chennai.

"Olhei mais de perto e a quase cinco centímetros da ponta do nariz vi algo incomum. Percebi que estava observando a parte de trás de uma barata".

"O inseto invasor havia entrado profundamente pelo nariz, até quase a base do crânio, e permanecia vivo quase 12 horas depois", explicou Shankar.

Com um instrumento de sucção, o médico extraiu a barata intacta, viva e mexendo as patas. Esta foi a primeira vez em três décadas de profissão que Shankar viu algo parecido.

A mulher estava "absolutamente bem" após o procedimento de 45 minutos, apesar de "constrangida por uma barata ter entrado por seu nariz", disse o médico.

"Era uma coisa de outro mundo para ela", afirmou.

Demitida do Hospital Sírio-Libanês sob a acusação de vazar informações sigilosas sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia, a médica Gabriela Munhoz, de 31 anos, diz estar recebendo ameaças de morte após o episódio e nega ter divulgado qualquer dado da paciente.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pai de Gabriela, o também médico Mario Munhoz, de 58 anos, afirmou que, desde que o caso foi divulgado, no último dia 2, a filha já recebeu mais de 300 e-mails com xingamentos e ameaças. "São mensagens a chamando de assassina, de vagabunda, dizendo que vão matá-la e que ela vai ser perseguida para o resto da vida", conta ele.

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Segundo Munhoz, a filha não está em condições de dar entrevista pois está fazendo acompanhamento psicológico e está muito abalada com a repercussão do caso.

No início da noite dessa terça-feira (7), a médica divulgou uma nota na qual afirma jamais ter divulgado ou compartilhado imagens de exames médicos de Marisa Letícia, nem informações sigilosas sobre seu diagnóstico. "Não tive contato visual ou pessoal com ela nem com seu prontuário médico", diz ela, no texto. O pai de Gabriela afirma que, se a filha tivesse acessado qualquer dado do prontuário da paciente, haveria registro do acesso em seu login do hospital, o que não aconteceu.

Segundo a versão da família, Gabriela estava de plantão no pronto-socorro do hospital paulistano no dia 24 de janeiro, dia da internação da ex-primeira-dama, quando um ex-colega de faculdade da médica compartilhou no grupo de mensagens da turma uma imagem da tomografia feita por Marisa em um hospital de São Bernardo do Campo, no ABC, vazada anteriormente por outro médico.

"Um dos colegas, então, perguntou para a Gabriela se ela estava no Sírio e a opinião dela sobre o exame. Ela confirmou que estava lá e classificou o padrão da tomografia como "fisher 4" (escala que mede nível de sangramento cerebral). Mas ela falou isso exclusivamente pelo que estava vendo na imagem compartilhada e não porque teve acesso a dados da paciente. Qualquer médico que visse a tomografia teria condições de fazer essa avaliação. Ela não divulgou nenhum diagnóstico, nenhum quadro clínico, ela simplesmente estava lendo um exame", diz ele, que afirma ter todos os "prints" das conversas de WhatsApp comprovando a versão da médica. As reproduções das conversas foram registradas em cartório por meio de ata notarial, diz Mario Munhoz.

Na nota divulgada na terça, Gabriela afirma que não fez "piadas ou ironias com o estado de saúde da ex-primeira dama", não desejou seu mal, nem deixou que qualquer ideologia político-partidária interferisse na sua conduta médica. "Infelizmente, acabei sendo usada em uma discussão política que jamais foi minha intenção. Lamento muitíssimo o falecimento de Dona Marisa e qualquer aborrecimento que esse assunto tenha gerado à sua família em um momento tão delicado e de tanto sofrimento. Em nenhum momento, imaginei ou tive a intenção de produzir ou acentuar ainda mais a dor dos familiares e amigos", declarou.

O pai de Gabriela disse que a família pretende, futuramente, entrar em contato com representantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para esclarecer o caso e provar que não houve qualquer conduta indevida por parte da médica.

Gabriela trabalhava havia dois anos e meio no Sírio e, além de dar plantões no pronto-socorro, fazia parte do corpo clínico da instituição na área de reumatologia. Munhoz afirma que a filha foi demitida por justa causa sem ter a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos.

Por causa da repercussão do caso, a profissional foi demitida ainda de outro hospital privado onde atuava. Procurado para comentar as declarações da médica e do pai, a assessoria do Sírio-Libanês informou que o hospital não irá se pronunciar.

O Hospital Sírio-Libanês desligou de seus quadros a médica Gabriela Munhoz, suspeita de divulgar em redes sociais resultados de exames da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para apurar se houve violação ao Código de Ética por parte da profissional ou participação de médicos em supostas ofensas contra a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o jornal O Globo, Gabriela, de 31 anos, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, divulgou no grupo do WhatsApp de ex-colegas da faculdade detalhes sobre o diagnóstico da ex-primeira-dama. A partir daí, a informação se espalhou por outros grupos em alguns dos quais médicos fizeram ofensas à mulher de Lula.

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"O Sírio-Libanês tem uma política rígida relacionada à privacidade de todos os seus pacientes e repudia a quebra do sigilo de pacientes por qualquer profissional de saúde. Por não permitir esse tipo de atitude entre seus colaboradores, a instituição tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens", disse o hospital, em nota.

Outro caso

Este é o segundo vazamento de resultados de exames de Marisa Letícia em redes sociais. Na semana passada, o hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, onde a ex-primeira-dama recebeu o primeiro atendimento depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), afastou preventivamente todos os profissionais que participaram do procedimento e abriu sindicância para apurar a divulgação de vídeo e foto da tomografia à qual ela foi submetida.

O Cremesp também instaurou um procedimento para averiguar o caso. O Código de Ética Médica proíbe a divulgação de informações sem consentimento do paciente ou de seus familiares. A quebra do sigilo médico é considerada infração grave. Segundo o Cremesp, o resultado das sindicâncias deve ser conhecido em até seis meses.

"O exercício da medicina deve respeitar e preservar todos os aspectos do doente: físico, emocional e moral, transcendendo tabus, crenças e preconceitos, em nome da fidelidade ao compromisso de tratar e cuidar de todos, sem qualquer distinção. Sob o juramento hipocrático e os princípios fundamentais da medicina, todo médico deverá 'guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade'", diz a entidade.

Amigos da família de Marisa Letícia lamentaram os vazamentos. A reportagem não conseguiu localizar a médica Gabriela Munhoz nesta quinta-feira, 2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), contratou uma médica cubana para fazer parte equipe da Unidade de Saúde Curcurana. “A unidade ganhou reforço da médica Zaires Trujillo Rodriguez através do Programa Mais Médicos. O posto de atendimento, localizado no bairro de Curcurana, estava desfalcado há cerca de quatro meses, mesmo sendo responsável por uma área com oito mil pessoas”, informou a assessoria de imprensa do gestor. 

Anderson Ferreira participou, nesta segunda-feira (9), da chegada da médica ao local afirmando que irá recuperar e reforçar as unidades de saúde do município. “Na reforma administrativa que fizemos criamos a Secretaria de Saúde justamente para darmos uma atenção especial ao setor”.  

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O prefeito também afirmou que sua gestão dará um atendimento digno aos pacientes. “Estamos acompanhando de perto o que acontece nas comunidades e sabemos que a saúde precisa melhorar muito em nosso município”, declarou.

Zaires Trujillo Rodriguez é clínica geral e já trabalhou no Ministério da Saúde do seu país. 

Em Palmital, 14 médicos especialistas rescindiram os contratos com a Santa Casa, depois de ficarem sete meses sem receber salários. A Justiça havia dado liminar obrigando os médicos a manter o atendimento, mas recuou depois que a médica anestesista Elisângela Siviero, que trabalhava havia 11 anos no local, iniciou uma greve de fome. "Foi a forma que encontrei para manifestar minha indignação e desespero, pois não temos condições físicas, emocionais e psíquicas para continuar atendendo de graça, sem contrapartida de quem nos contratou."

Em Itapeva, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) passaram a fechar das 12 às 13 horas, causando reclamações dos moradores. A prefeitura considera que a medida dá economia de R$ 58 mil por mês e fora desse horário o atendimento está normal.

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Em Sumaré, cerca de 150 médicos que atendem na rede municipal de saúde estão com salários atrasados e reduziram o atendimento. A organização social responsável pela contratação dos profissionais alega não receber em dia os repasses da prefeitura. O município destacou que uma liminar da Justiça determina a manutenção do atendimento. Na quarta, a prefeitura informou que vai pagar à empresa de saúde R$ 2,7 milhões até o fim do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leonardo, um dos maiores ídolos da história do Sport, faleceu na tarde deste terça-feira (1º), às 15h15, no Hospital da Restauração, Centro do Recife. Para esclarecer os motivos que levaram à perda desse ídolo do futebol regional, a médica Fátima Buarque, chefe da UTI, se pronunciou, e deu como diagnóstico final falência máxima de órgãos. O baixinho chegou para ser internado no útlimo dia 3 de fevereiro, às 22h40, devido ao seu histórico de crises convulsivas frequentes. Ele foi transferido direto da UPA da Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, onde foi atendido com forte febre. Até entrar em estado irreversível, ele lutou, mas não respondeu aos tratamentos da forma adequada.

Segundo a doutora Fátima, Leonardo já sabia que sofria de problemas neurológicos desde outubro de 2015, mas, pelo quadro apresentado, tudo indica que não tomou os devidos cuidados com os sintomas apresentados, o que teria o levado ao óbito. "Ele tinha uma lesão expansiva cerebral, caracterizando a neurocisticercose. Infelizmente, para ter chegado ao nível que acompanhamos, ele não se tratou de maneira adequada. Inclusive, a própria esposa do ex-jogador confirmou isso. Mas, não é hora de fazermos julgamentos. Todos lamentamos muito essa morte", explanou a médica.

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Após seis dias de internação no Hospital da Restauração, Leonardo voltou a apresentar fortes crises convulsivas, entrando em estado de insconsciência. A partir daí, foi entubado e instalado na UTI, onde entrou em coma espontâneo. Algumas horas depois, os médicos sentiram a necessidade de induzirem esse coma. "Afinal, não é fácil ter um tubo na goela, não é, gente? Não é brincadeira. Diante de um quadro desse, a sedação é normal. Precisávamos gerar um silêncio cerebral", observou Fátima Buarque.

Na sequência do tratamento, depois de dias de observação, a equipe médica retirou o coma induzido, mas o ex-atacante não respondeu aos cuidados de forma satisfatória. "Ele só conseguiu abrir os olhos. Ainda voltou a apresentar novas crises convulsivas. Assim, precisamos sedá-lo novamente", revelou a chefe da UTI. "Até o momento da morte, foram vários passos nessa piora. A pressão dele se manteve baixíssima, e não conseguimos fazer com que melhorasse. Quando notamos que era irreversível, já havia problemas no pulmão, fígado, coração e rins. O resultado foi a falência múltipla de órgãos", completou.

Fechando a temática, Fátima Buarque esclareceu que, diferente do que se especulava, o quadro clínico ao qual chegou Leonardo não pode ser creditado, com convicção, a uma suposta ingestão de carne de porco mal tratada. "O que podemos afirmar é que havia deficiências neurológicas desde o ano passado. Diagnosticamos a neurocisticercose. Mas não temos como cravar que isso veio de algum alimento suíno", esclareceu.

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A polícia deteve uma médica e uma enfermeira acusadas de terem decapitado um bebê durante um parto em um hospital de Rampur, estado de Uttar Pradesh, norte da Índia. A ginecologista Tayyaba Iqbal e a enfermeira Madhuri supostamente usaram um fórceps e uma corda amarrada às penas do bebê para tentar tirá-lo do ventre da mãe.

Shankar Lal Saraswat, da secretaria de Saúde, explicou que o bebê havia nascido morto e que, depois de comprovado isso, a médica tentou tirá-lo do corpo da mãe com o material que causou sua decapitação. "Estamos investigando o que foi que causou a decapitação", afirmou.

A polícia disse que as duas mulheres são acusadas de homicídio doloso porque fugiram depois do que aconteceu com o bebê. A mãe de 35 anos teve de ser operada para a retirada da cabeça do bebê.

A Associação dos Médicos do Futebol, órgão que representa os médicos do futebol inglês, divulgou nesta quarta-feira um comunicado em que se declara "extremamente desapontada" com a saída de Eva Carneiro do Chelsea, depois dela perder o status de principal médica do clube londrino.

Em agosto, no empate por 2 a 2 entre Chelsea e Swansea, Eva foi criticada pelo técnico José Mourinho. O português acusou a médica de ser "ingênua", depois que ela entrou em campo para atender Eden Hazard, logo depois do time ficar com apenas dez jogadores em campo após a expulsão do goleiro Thibaut Courtois.

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Em função disso, Hazard precisou deixar o campo, o que levou o Chelsea a ficar momentaneamente com apenas nove atletas. Depois, Eva acabou sendo rebaixada de função no clube londrino e deixou de acompanhar e trabalhar nos treinamentos e nas partidas, como acontecia anteriormente.

Na última terça-feira, Eva Carneiro saiu do Chelsea, mas o polêmico caso parece ainda não ter chegado ao fim. Em seu comunicado, a associação disse não ter tido condições de "negociar uma saída satisfatória" com o Chelsea, além de ter declarado que "o clube e os advogados de Eva devem discutir as questões futuras".

Assim, a associação deixou claro que vai amparar a médica em ações contra o Chelsea e Mourinho, que ainda pode receber uma punição da Associação de Futebol da Inglaterra por ter empregado uma linguagem considerada abusiva.

A médica anestesista Carolina Bernardes, que acusa o obstetra Fernando Jorge de ter cometido crime de preconceito racial contra ela, pode passar de vítima para culpada em sindicância, cujo relatório final a Santa Casa de Barretos (SP) promete divulgar e entregar ao Ministério Público nesta quinta-feira, 25.

"Estamos apurando dois fatos: um em que o médico teria cometido injúria racial contra a anestesista e outro, em que ela teria cometido omissão de socorro", afirmou o interventor do hospital, Eduardo Petrov. "Como eles não são funcionários, caberá ao Ministério Público apurar as responsabilidades", acrescentou.

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Durante atendimento no centro cirúrgico do hospital, em 7 de junho, a médica teria sido xingada pelo obstetra, por não atender de imediato a um pedido dele para anestesiar uma parturiente. O médico acusa a colega de omissão de socorro.

Associações de Direitos Humanos, que acompanham o caso, afirmam que, após fazer a denúncia na polícia e no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a médica passou a sofrer assédio moral por parte da Santa Casa, cujo interventor é amigo do médico. "Somos amigos, mas a sindicância está apurando apenas os fatos", disse Petrov.

Jorge falou pela primeira vez nesta quarta-feira, 24, e negou ter xingado, cometido injúria racial, ou mesmo destratado a colega, e que tem provas contra ela. "Filmei com meu celular e as cenas comprovam que ela se recusou de atender minha paciente que tinha sido internada primeiro", afirmou. Carolina alegou que não atendeu de imediato a gestante porque a prioridade era uma fratura; e que ao ligar para o diretor clínico, este determinou que atendesse primeiro a fratura e depois a gestante, o que foi feito.

O obstetra alegou que não foi de madrugada ao hospital porque "estava enfermo, com quadro infeccioso (febre)", mas que pediu a outro médico para atender a gestante, que chegara por volta das 23 horas no hospital com a bolsa rompida. Segundo ele, a paciente não corria riscos, mas a situação se inverteu após chegar ao hospital, às 7 horas. "Havia riscos para a paciente e para a criança". "Só depois que falei com o diretor clínico é que ela atendeu minha paciente e ainda assim deixou a sala durante o parto". O médico disse ainda que espera o resultado da sindicância da Santa Casa para denunciar a colega ao Cremesp. Ele confirmou ser amigo de infância do interventor, mas disse que a amizade não influencia em seu trabalho.

Em entrevista na terça-feira, 23, Carolina reafirmou as denúncias contra Jorge e disse que se sentia chateada com a tentativa da Santa Casa de apurar omissão de socorro, para fazer com que de vítima ela passe a ser culpada. "Na verdade é uma tentativa de proteger o médico, que é amigo do interventor".

Uma médica do pronto-socorro da cidade de Paraibuna, no interior de São Paulo, será indenizada no valor de R$ 26,4 mil por danos morais após ser agredida por um paciente embriagado, decidiu a 10.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo consta do processo, o agressor "desferiu socos e tapas que causaram lesões no rosto da médica". As agressões, que acertaram principalmente a região dos olhos, "causaram uma diminuição da acuidade visual da plantonista, que precisou ficar afastada do trabalho por 13 dias".

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Uma testemunha relatou que, ao chegar no ambulatório, encontrou a médica acuada no canto da sala, defendendo-se do homem que estava bêbado e a agredia violentamente. Segundo a decisão do Tribunal, o homem terá que indenizar a vítima em R$ 16,4 mil. A Prefeitura de Paraibuna pagará R$ 10 mil.

Para o desembargador Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, relator do julgamento no TJ/SP, o município também falhou ao não oferecer um sistema de segurança capaz de evitar a agressão. "O Estado tem o dever de garantir a segurança de todos os que são recebidos no interior de seus estabelecimentos, inclusive a incolumidade dos médicos no local de trabalho. Os agentes de segurança devem estar preparados para agir nos casos de agressões de paciente, que, ao contrário do alegado, são previsíveis."

Também participaram do julgamento os desembargadores Teresa Cristina Motta Ramos Marques, Antonio Carlos Villen, Antonio Celso Aguilar Cortez e Ricardo Cintra Torres de Carvalho.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Paraibuna declarou que ainda não foi notificada sobre o resultado do julgamento.

Homens e mulheres estão sujeitos a adquirir a doença, e os riscos são ainda maiores para quem não larga o vício do cigarro. Para se prevenir, é importante lembrar que o risco diminui de acordo com o tempo em que a pessoa resolve mudar de hábitos. Há uma enorme diferença entre o pulmão de um um fumante e um não fumante. 

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O câncer pode se instalar em qualquer parte do pulmão. Já o tratamento pretende dar uma qualidade de vida melhor e mais adequada para quem tem a doença. "O tratamento do câncer de pulmão é baseado no tipo histológico, ou seja, o tipo de célula que compõe o tumor e o perfil molecular do tumor. Então precisa ser uma mostra significativa para que a gente possa desenhar o melhor tipo de tramento", explica a doutora Clarissa Mathias. 

A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, de 34 anos, foi presa na noite desta terça-feira (1º), em Pirassununga, no interior paulista, quando deixava o condomínio de luxo em que morava rumo a um hospital onde trabalhava como clínica geral. Myriam pegou seis anos de cadeia em regime fechado por mandar cortar o órgão genital do noivo após ele romper o casamento, em 2002, faltando apenas três dias para a cerimônia em Juiz de Fora (MG).

Ela foi condenada em 2009 e conseguiu, por meio de recursos, seguir livre até o ano passado, quando a decisão foi mantida em última instância e a médica passou a ser considerada foragida. Para cometer o crime, ela teria contratado dois homens que arrancaram o pênis da vítima na frente de seu irmão, que desmaiou. Myriam foi condenada por lesão corporal gravíssima, sendo mandada para uma penitenciária feminina de Belo Horizonte de onde será transferida para cumprir a pena no presídio em Juiz de Fora.

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Após uma conversa sobre Aids entre os confinados do BBB 14, na última sexta (14), a médica Rosana Richtmann fez uma visita ao programa, nesta quinta (20), para esclarecer algumas questões acerca do vírus. Na conversa polêmica dos brothers, Angela sugeriu o extermínio de pessoas portadoras de HIV. "Vamos matar todo mundo (…) o que mais irrita é saber que a Aids existe porque teve um idiota que foi transar com um macaco", disse a advogada. A declaração causou indignação nas redes sociais e movimentos sociais de Aids/HIV de todo o Brasil fizeram uma petição pedindo que a Globo se retratasse publicamente.

A Dra. Rosana Richtmann falou não só sobre o vírus da HIV, mas também de outras doenças sexualmente transmissíveis. Os seis participantes ouviram com atenção as explicações e até aplaudiram a médica no final. A infectologista não informou aos brothers o porquê de sua visita, mas enfatizou que os portadores de Aids podem levar uma vida normal. Após o esclarecimento da médica, Angela refletiu sobre a conversa da sexta (14). “Será que a gente falou besteira?”, disse a advogada.

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ONG no Recife

Após saber da declaração de Angela no Big Brother Brasil 14, a ONG pernambucana Gestos, que cuida dos direitos humanos de pessoas portadoras do vírus HIV, emitiu uma nota de repúdio, na terça-feira (18), pedindo retratação da TV Globo em rede nacional, além das medidas judiciais cabíveis. Confira a nota na íntegra.

"A Gestos, organização não governamental que desde 1993 atua na defesa dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV vem, através desta nota, somar- se às diversas ONGs, fóruns, redes e articulações brasileiras para manifestar nosso repúdio ao fato ocorrido no programa da Rede Globo de Televisão “Big Brother Brasil”, da última sexta-feira, 14 de março, transmitido em rede nacional, no qual a participante (Ângela), conversando sobre a situação do HIV, sugeriu que, como forma de erradicação da doença, fossem exterminadas todas as pessoas que vivem com HIV. Ela utilizou a frase "...vamos matar todos...".

Esse tipo de afirmação incentiva a criminalização das pessoas que vivem com HIV e fere veementemente o artigo 3º, inciso IV da nossa Constituição Federal, que veda todo e qualquer tipo de discriminação, artigo 5º caput e inciso XLVII que veda a pena de morte, a Declaração Universal de Direitos Humanos, a Declaração das Pessoas que Vivem com HIV, Código Civil, Código Penal, enfim, a nossa legislação brasileira e tratados e declarações internacionais como a UNGASS (Declaração de Compromisso sobre o HIV/AIDS) ratificadas pelo nosso país.

Comentários como este apenas provam que, mesmo após mais de três décadas de epidemia, as violações exercidas contra as pessoas vivendo com HIV e os estigmas continuam proliferando nas suas diversas representações sociais o que, em hipótese alguma, o movimento AIDS e o Estado brasileiro podem permitir. É preciso combater a intolerância e a desinform ação que apenas servem paraestimular o preconceito e a discriminação e incentiva a criminalização das pessoas que vivem com HIV.

Assim, além da presente nota ser de repúdio também tem objetivo de requerer ao governo brasileiro através do seu Ministro daSaúde Dr. Arthur Chioro e ao Ministério Público Federal que determinem à Rede Globo que se retrate em rede nacional, além de tomarem as medidas judiciais cabíveis."

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