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Sandy marcou presença durante o programa Altas Horas do último sábado (5) para receber uma homenagem sobre o Dia Internacional da Mulher e aproveitou para relembrar algumas músicas no palco da atração.

Entre uma música e outra, a cantora que está no auge dos seus 39 anos de idade revelou que chegou a pensar em seguir outra carreira, diferente da que tem hoje e a de seu pai, Xororó. Sandy gostaria de ser médica quando era mais jovem.

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"Eu queria ser médica quando eu era adolescente. Cheguei a fazer teste vocacional e deu para tudo, eu poderia ser médica, historiadora, bióloga, fazer letras...", disse.

A artista também aproveitou o momento para contar como era a sua relação com a escola quando era mais jovem e a carreira, já que desde muito jovem ela estava fazendo shows.

"Sentava na frente porque sempre fui muito caxias. Gostava! Eu não tinha tempo de estudar porque eu já trabalhava, então tinha que otimizar ao máximo o tempo ali na escola. E eu gostava. Sempre gostei de aprender. Sou tão curiosa que tenho 500 abas abertas no Google, cada uma com uma pergunta diferente porque qualquer assunto me interessa", afirmou.

O vice-reitor do Conselho Universitário Cesmac, Douglas Apratto Tenório, comunicou, em entrevista ao G1 nesta quarta (16), que o conselho universitário da instituição recomendou a expulsão da estudante de medicina que ironizou a morte de uma paciente nas redes sociais.

De acordo com Apratto, após o conselho enviar o parecer para a reitoria da universidade, foi determinado a instauração de uma comissão de sindicância para apuração do caso, que deverá ser concluída em até um mês. A estudante terá um prazo para realizar sua defesa, e segundo o vice-reitor, a decisão sobre o futuro da estudante deve seguir o princípio democrático da ampla defesa.

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A reitoria ainda divulgará uma portaria com a decisão definitiva sobre o caso, por ora, a estudante estará suspensa durante seis meses por decisão do colegiado dos professores do curso de medicina da universidade.

Entenda

Cumprindo atividades de estádio supervisionado na Unidade Mista Dr. José Carlos de Gusmão, no município de Marechal Deodoro, em Alagoas, a estudante fez pouco caso da situação de saúde de uma paciente, que acabou morrendo.

"Faltando 10 minutos para minha hora de dormir chegar, a mulher infartando e com edema agudo no pulmão e agora já passou 1h30 da minha hora de dormir. Tô puta”, escreveu a aluna nas redes sociais. Em outra publicação, a universitária segue a reclamação em tom irônico: "Atualizações: a mulher morreu e não dormi”.

Afastada

Segundo nota publicada pela Instituição após o vídeo viralizar, a aluna foi afastada preventivamente das suas atividades acadêmicas pela Coordenação do Curso e pela Secretaria de Saúde de Marechal Deodoro até que a apuração seja concluída e os fatos devidamente esclarecidos. Ela também teve seu vínculo de estágio desfeito pela prefeitura de Marechal Deodoro.

 Com uma média superior a das capitais do Brasil, os salários dos prefeitos do Nordeste mostram o esforço fiscal para bancar as remunerações pagas com o recolhimento dos impostos municipais. Salvador e Recife são as que mais gastam com seus prefeitos.

Confira os valores  

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A média nacional do salário bruto dos prefeitos das capitais gira em torno de R$ 22.685,00. Porém, o índice sobe para R$ 23.874,00 no Nordeste, sem contar com outros privilégios decorrente da chefia do Executivo de cidades estratégicas para a economia regional.   

A remuneração mais alta é conferida a Bruno Reis (DEM), de Salvador, que recebe R$ 26.865,00 mensais. Os prefeitos do Recife, João Campos (PSB), e de São Luís do Maranhão, Eduardo Braide (Podemos) ganham R$ 25 mil.   

O salário dos pedetistas Edvaldo Nogueira, de Aracaju, é de R$ 24 mil e José Sarto, de Fortaleza, embolsa R$ 23.326,00, sendo o primeiro da lista de prefeitos com salários abaixo da média nordestina. 

  Em João Pessoa, Cícero Lucena (PP) é abonado com R$ 22 mil. Em Natal, Álvaro Dias (PSDB) é pago com R$ 20 mil junto com João Henrique Caldas (PSB), conhecido como JHC, de Maceió.   

O gestor que menos recebe em folha é José Pessoa Leal (MDB), o Dr. Pessoa, de Teresina, com R$ 17.690,57 por mês.

Com 1.403 vagas, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) prorrogou o período de inscrições para o programa de Residência Médica ou em Área Profissional da Saúde. A nova data divulgada pela pasta é dia 13 de janeiro, e as inscrições podem ser realizadas por endereço eletrônico

Segundo o edital, as provas estão previstas para serem realizadas no dia 23 de janeiro, no Recife e em Petrolina. O processo seletivo também conta com análise curricular. 

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Ao todo são ofertadas 791 vagas para Residência Médica e 612 para Área Profissional da Saúde. Neste certame, a SES-PE anunciou a implantação da Comissão de Residência Médica (Coreme) própria, com abertura do Programa de Residência Médica em Neonatologia.

Os residentes selecionados permanecerão em seus programas por um período de um a cinco anos, no caso da residência médica e entre dois e três anos na área profissional de saúde. O valor da bolsa é de R$ 4.106,09.

"Guerra contra a covid-19" ou qualquer outra comparação bélica não agrada à médica Isadora Jochims, de 35 anos. Como diz em um poema que escreveu semanas atrás, ela está na linha de frente, não escondida em uma trincheira. "Cuido de vidas, não ceifo."

Foi na arte que a médica encontrou as forças para expressar o que testemunha na pandemia. Também foi na expressão artística que obteve inspiração para criar intervenções para "humanizar" o atendimento a pacientes da covid-19 no hospital em que trabalha, como o "prontuário afetivo" e o "correio afetivo", lançados nas últimas semanas.

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O primeiro exemplo chegou a ser repetido em outros hospitais do País e consiste, basicamente, na criação de um prontuário que traga informações com os gostos e a personalidade do paciente que tem alguma impossibilidade de se comunicar, apesar de estar sedado ou apresentar confusão mental. Como explica a idealizadora, a ideia é tanto conectar o profissional de saúde ao enfermo quanto auxiliar no tratamento.

Cante pra ele!

No caso do paciente de iniciais A. F. G., por exemplo, o prontuário afetivo dizia "Gosta de: barulho de água e passarinho, Raul Seixas e música sertaneja raiz. Cante pra ele!." O de outra hospitalizada descrevia, por sua vez: "Gosta de música internacional romântica e sertaneja (Gustavo Lima); família numerosa e amorosa; e boa garfo!", em meio a pequenos desenhos de coração, flores e emojis. "Quando se pergunta sobre paixões, o que a pessoa gosta, a gente se identifica com alguns gostos", explica ela.

As informações são colhidas com a família dos pacientes. No caso daqueles mais velhos, não habituados ao uso de tecnologia ou outras distrações durante a internação, começou-se a registrar as preferências de rotina, como horário de ouvir a missa.

Com proposta semelhante, ela costuma colocar uma música que o paciente goste no momento da intubação. "A sedação tem todo um movimento antes: tem de explicar ao paciente, o que é algo angustiante para a equipe de saúde. O mais habitual (é fazer o procedimento) quando o paciente já está rebaixado (em outras doenças). No covid isso não acontece, a gente identifica que ele está mal pelos exames. Então, está com consciência, tem de explicar."

O correio foi um desdobramento dessa experiência. "Depois de tantas mensagens de carinho (por causa da repercussão do prontuário), percebi o quanto a população está carente de expressar gratidão, carinho."

As cartas são fotocopiadas e colocadas em meio às pranchetas dos profissionais de saúde. Entre as recebidas, estão a de uma paciente de 7 anos e de uma médica que escreveu como se fosse destinada a uma tia que morreu na pandemia. Mais adiante, o material também vai virar uma grande intervenção artística.

Segundo ela, alguns colegas leem, se interessam, mas outros mal acabam percebendo. "Ficam no automático. A rotina de fazer aquilo toda a hora, todo o dia, a pessoa vira um robô. As intervenções são para quebrar essa rotina", aponta Isadora. "Há um medo, um receio de se vincular."

"Está todo mundo muito vulnerável, com muito sofrimento. Tem de ser algo espontâneo, não dá para fazer por imposição", complementa ela. "Se a gente deixa de se vincular, perde o sentido do trabalho. O trabalho em saúde é uma troca de carinho, de cuidado."

A médica é reumatologista no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e integrante da Comissão de Humanização. Na pandemia, tem se dividido entre o ambulatório e o atendimento em leitos de retaguarda, no ano passado, e na enfermaria de covid-19, neste ano.

O espalhamento da covid-19 foi, inicialmente, sentido a partir do temor do contágio e da morte em meio a relatos trágicos cada vez mais frequentes de colegas de profissão. Com experiências anteriores em arte, Isadora chegou a fazer um autorretrato em que estava entubada, à beira da morte, no começo da pandemia.

Aquarelas

Foi nesse momento que resolveu pintar aquarelas com base em desabafos ouvidos informalmente de outros trabalhadores de saúde, como o da residente que atestou sete mortes em um único plantão. "Ouvia a história e fazia uma imagem mental. Chegava em casa e fazia a aquarela", comenta. "Consegui dar uma reviravolta neste ano, com coisas mais relacionais, de troca de afeto."

Para ela, as experiências com a arte também são uma forma de se fortalecer. "Pensei inúmeras vezes em pedir demissão, mas vinha essa motivação de continuar trabalhando", comenta.

Outra intervenção recente foi a colagem na parede de uma sequência de cartazes com passo a passo para se desparamentar (dos equipamentos de proteção), a qual tem uma das últimas etapas com uma urna, papel, caneta e a orientação: "desparamente sentimentos ruins vivenciados aqui".

Mais um exemplo é o uso de fita adesiva para escrever frases nas paredes, portas e no biombo onde os profissionais costumam se paramentar, tais como "Respire, inspire", "Dou conforto na passagem" e "Me paramento de amor".

Em outra ocasião, ela e uma equipe de plantão colocaram emojis na roupa, com a identificação do nome, para sinalizar como se sentiam naquele dia. "Na enfermaria covid, a gente se paramenta por inteiro. Às vezes, não reconhece a pessoa, não escuta direito a voz, não sabe se está triste ou feliz", comenta.

Sobrevivência

Para a reumatologista, o uso da arte nessas situações ocorre até por uma "questão de sobrevivência" em meio a um cenário em que não consegue atender todos. "A gente não é imortal, um super-herói. Somos pessoas comuns, que têm família, que sofrem." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Carlos Wizard defendeu a médica Nise Yamaguchi, após o depoimento dela na CPI da Covid-19. Em seu perfil no Instagram na última quinta-feira (3), Wizard chegou a dizer que a médica “agiu como Jesus Cristo agiria se estivesse em seu lugar. Manteve a calma, deu a outra face e não agrediu seus ofensores”.

Wizard fez campanha para a compra da cloroquina pelo setor privado, sem necessidade de doar ao SUS para o tratamento da Covid-19. Yamaguchi é defensora do remédio e mesmo na CPI não conseguiu apontar nenhum estudo científico que comprovasse a eficácia do medicamento. Ela também estava envolvida no episódio de uma suposta minuta de decreto para mudar a bula da cloroquina, ainda ano início da pandemia. 

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Em seu texto, Wizard expressou seu respeito, admiração e carinho a médica, dizendo que ela foi “agredida por aqueles que deveriam respeitá-la e agradecer seu esforço incansável de salvar vidas”.

Confira o texto na íntegra:

Expresso o mais profundo respeito, admiração e carinho à Dra. Nise Yamaguchi que lamentavelmente essa semana foi agredida por aqueles que deveriam respeitá-la e agradecer seu esforço incansável de salvar vidas.

Cada cidadão tem o direito de discordar com uma orientação médica, mas isso não lhe dá o direito de ultrajar, insultar e desacatar qualquer profissional de saúde desse país.

A Dr. Nise Yamaguchi agiu como Jesus Cristo agiria se estivesse em seu lugar. Ela manteve a calma, deu a outra face e não agrediu seus ofensores.

Nesse momento em que os homens e mulheres de bem do Brasil tomaram as dores dessa Sra., que é um anjo de Deus na terra, que mensagem de apoio você gostaria de enviar a ela?

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Pós-graduada na Universidade John Hopkins, a infectologista Luana Araújo já embalou clubes de jazz, antes de ganhar destaque ao se posicionar contra senadores negacionistas na CPI da Covid-19, na quarta (3). Pianista desde os dois anos, a epidemiologista assume os vocais da banda The Lioness e tem um EP com músicas autorais gravado.

Fora dos laboratórios de pesquisa e das unidades de saúde, Luana assume o sobrenome Mariano e já integrou o circuito de shows do Rio de Janeiro. Orientada desde cedo por professores do Instituto Villa-Lobos, em São Paulo, aos 11 anos ela tocou no Festival de Inverno de Campos do Jordão e ganhou uma bolsa de estudos em Viena, na Áustria, onde se formou musicista, segundo o Extra.

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Com diversas apresentações em clubes de jazz da Europa e dos Estados Unidos, a médica gravou cinco faixas em Belo Horizonte e lançou seu primeiro EP com a banda em 2016.

Em seu depoimento na CPI, Luana reprovou o tratamento precoce oferecido aos pacientes da Covid-19 e criticou a "politização" que, na sua visão, enfraquece o enfrentamento à pandemia no Brasil.

Confira o trabalho autoral de Luana com a banda Lioness

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Uma adolescente de 17 anos foi apreendida após tentar se passar por uma médica residente no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, Santa Catarina, nesta última segunda-feira (31).

A Polícia Militar confirmou ao NSC Total que a adolescente usava um crachá falso da Secretaria Estadual de Saúde e um jaleco com o próprio nome bordado. Ela teve os documentos de identificação que portava apreendidos.

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A PM entrou em contato com uma irmã da adolescente, que afirmou que a jovem sofria de problemas psiquiátricos e que já havia tentado se passar por uma modelo em 2020. O caso foi registrado como ocorrência por atos infracionais de falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina. A adolescente foi ouvida e liberada.

A aceleração exponencial dos índices da Covid-19 no Agreste de Pernambuco intensificou a suspeita do surgimento de uma nova variante do vírus na região. As UTIs estão lotadas com pacientes graves e uma quarentena rígida foi instituída nos municípios, mas não atende todo o Estado. Em entrevista ao LeiaJá, a vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Bernadete Perez, considera que a descoordenação das autoridades sanitárias locais amplia as chances de uma nova cepa brasileira.

"As variantes aconteceram nos lugares em que a epidemia estava francamente em descontrole e Pernambuco têm sido um verdadeiro laboratório a céu aberto do vírus. Nossa situação é de calamidade! Ninguém suporta mais tanto sofrimento, famílias desfeitas, mortes evitáveis, comunidades morrendo", alerta a sanitarista, que discorda do formato restritivo desigual decretado até o próximo dia 6.

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Para a médica, as medidas são insuficientes e tardias, pois "Pernambuco precisa de uma medida restritiva rigorosa de, pelo menos, 14 dias, e a gente tá defendendo de 21 dias de lockdown no estado. Os alertas são fracos, as pessoas circulam e nem se protegem".

Do ponto de vista sanitário, há tempos a condição crítica já deveria ter sido respondida com um novo lockdown. Entretanto, conforme a vice-presidente, interesses além da Saúde dos pernambucanos podem explicar a postura do Governo do estado.

“Ao que parece, nada tem relação com a vida das pessoas e muito tem relação com a proteção dos empresários em Pernambuco. É o que nos parece quando a gente vê esse plano de restrição do Estado, que é absolutamente insuficiente, paradoxal e contraditório com a situação epidemiológica", afirma.

Pouco se sabe sobre as cepas já identificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas "é possível que existam outras tantas variantes ainda não descobertas a nível mundial", pontua Perez.

Ela cobra pela vigilância genômica dos casos suspeitos e agilidade na vacinação, pois a mutação pode influenciar na eficácia dos imunizantes e fazer com que o vírus evolua para uma forma mais transmissível e letal. "A única proteção que a gente tem hoje é a capacidade de reação individual do organismo de cada um, porque a gente não tem uma política de enfrentamento à pandemia pelas autoridades sanitárias", critica.

Além de desaprovar a forma como Pernambuco enfrenta a pandemia, vale destacar que a população precisa apoiar tanto as restrições, quanto as normas de proteção, como uso adequado de máscara, higienização das mãos e distanciamento social. "Quanto mais infectados e replicação viral a gente tem, maior probabilidade de mutações levando a novas cepas e novas variantes com características que a gente não sabe qual é", adverte.

A resposta do Governo

Questionado pelo LeiaJá sobre o andamento da investigação dessa possível variante que circula pelo Agreste, o Governo de Pernambuco se restringiu a informar que vem “atuando para fazer o sequenciamento genômico de amostras de pacientes confirmados para a Covid-19 para verificar as possíveis variantes em circulação”.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o trancamento de um inquérito, aberto em novembro a pedido do então ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, para investigar uma médica que atua na linha de frente da pandemia por críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O Ministério da Justiça chamou atenção para a 'gravidade' da declaração e pediu que ela fosse investigada por injúria. Na portaria que abriu a investigação, em março, o delegado Fábio Alvarez Shor mobilizou o Núcleo de Contrainteligência Cibernético da Polícia Federal para identificar a médica e levantar os dados cadastrais registrados nas contas usadas por ela no Twitter e no Instagram, inclusive com disparada de ofícios às empresas de tecnologia.

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Nos autos do inquérito, obtidos pelo blog, foram reunidas informações públicas sobre os perfis da médica e dados pessoais, como telefone e endereços residencial e profissional. Apesar da devassa, a PF pediu mais prazo para tocar as apurações e recebeu aval do Ministério Público Federal no início do mês.

O caso foi levado ao STJ depois que a jovem foi intimada a prestar depoimento, no último dia 12, e foi informada da investigação em andamento. Os advogados Nauê Bernardo Pinheiro de Azevedo e Isaac Pereira Simas entraram então com o pedido de habeas corpus.

Ao analisar o recurso, o desembargador Olindo Menezes, convocado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao Superior Tribunal de Justiça, entendeu que, apesar da ‘expressão inadequada, inoportuna e infeliz’, não há indícios de crime na publicação.

"Verifica-se, por meio dos autos, que foi aberto inquérito policial, e determinadas várias medidas drásticas de invasão à privacidade, excepcionalmente permitidas nas apurações dos graves crimes, o que não é o presente caso", escreveu.

"Não obstante a discordância que possa surgir em relação ao comentário da paciente, de uma breve análise de seu conteúdo não se faz possível extrair a lesão real ou potencial à honra do Senhor Presidente da República, seja porque não se fez nenhuma referência direta à esta autoridade, seja porque não expressou nenhum xingamento ou predicativo direto contra a sua pessoa, situação em que se faz presente o constrangimento ilegal em razão da abertura da investigação em foco", acrescentou.

Na mesma decisão, tomada na última sexta-feira, 21, o magistrado pediu esclarecimentos ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS NAUÊ BERNARDO PINHEIRO DE AZEVEDO E ISAAC PEREIRA SIMAS, QUE REPRESENTAM A MÉDICA

A defesa da Paciente nos autos do Habeas Corpus declara, para os devidos fins:

a) A Paciente não teve e não tem a intenção de direcionar ofensas a quem quer que seja. Seus dias tem sido deveras atribulados em virtude da pandemia, que hoje mata cerca de 2000 mil pessoas por dia. Em seu pouco tempo livre, tudo o que ela deseja é se isolar um pouco dessas notícias horrorosas que viraram uma triste e comum rotina na vida de profissionais de medicina e de toda a sociedade brasileira;

b) A frase proferida pela Paciente em um tweet de outubro de 2020, alvo da controvérsia, sequer menciona, ainda que indiretamente, o Senhor Presidente da República ou qualquer outra pessoa pública, com ou sem mandato;

c) Dito isto, é completamente injustificável a verdadeira devassa que a Paciente sofreu em sua vida pessoal, tratamento reservado a criminosos da pior estirpe. Isso, associado ao tratamento de uma multidão de pessoas que parecem estar povoando as redes sociais única e exclusivamente para exterminar a reputação daqueles que eles pensam serem críticos aos seus ídolos, causou extremo dano psicológico a ela, com consequências que ainda estão sendo tratadas;

d) Não por menos, a brilhante decisão do MM. Ministro Olindo Menezes também apontou outro fato importantíssimo: o ato como um todo não respeitou o devido processo legal, uma vez que a prática criminosa a ela direcionada sequer representa crime com potencial ofensivo suficiente para desencadear uma investigação com esse porte;

e) Forte nessas razões, a defesa espera que o E. Superior Tribunal de Justiça confirme a decisão liminar conferida pelo MM. Ministro Olindo Menezes, e, no mérito, tranque essa absurda e injustificada investigação policial, utilizada apenas como meio de perseguição contra uma pessoa que sequer possui condição de fazer qualquer crítica sua reverberar de forma relevante;

f) E, mais do que isso: que o Poder Judiciário contribua para enterrar definitivamente tais determinações de abertura de inquéritos, por parte de qualquer governo que seja, em face de críticas direcionadas a seus componentes, uma vez que há uma linha muito expressa entre a crítica ponderada, abarcada pela liberdade de expressão, e o crime. O Brasil ainda vive um Estado Democrático de Direito, que não tolera perseguições disfarçadas de procedimentos investigatórios contra críticos de governos. O estado de coisas atual do Brasil inspira preocupações muito maiores para nossas forças policiais, Ministério Público e Poder Judiciário, já extremamente sobrecarregados, do que jovens ou jornalistas que manifestam suas opiniões de forma crítica e justa nas redes sociais ou nos meios de mídia.

O prazo para o fim das restrições às atividades comerciais em Pernambuco encerra em 10 dias (23), mas as consequências da pandemia ainda são alarmantes. Com altos índices diários de contaminação e óbitos pelo vírus, a vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Bernadete Perez, fez duras críticas aos moldes dos decretos instituídos pelo Governo Paulo Câmara (PSB) e considera que o Estado sofre "um desastre humanitário".

A médica já havia alertado que 2021 seria a pior fase da Covid-19 e, mesmo assim, acredita que planos de flexibilização ainda não atendem à alta transmissão viral, que contaminou 431.613 pessoas e já abreviou a vida de 14.719 pernambucanos.

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"As medidas restritivas em Pernambuco desde o início têm sido incompletas e insuficientes, e atrasadas também. Quem tá no comando dessas medidas é o Mercado, é o poder econômico conservador, nesse sentido. É como se esses valores fossem maiores do que a própria defesa da vida", afirmou em entrevista ao LeiaJá.

Na sua visão, o primeiro plano de convivência chegou a ser flexibilizado antes dos próprios indicadores epidemiológicos apresentaram a possibilidade de reaberturas de serviços não essenciais. "Academias, rede comercial, shopping center, teve aquela polêmica das concessionárias, e agora no Dia das Mães tava tudo aberto. A média móvel ficou em alta por mais de uma semana. É o único estado em todo país, durante bastante tempo", destaca.

Apontar culpados não surte efeito para as soluções

O desrespeito às normas sanitárias de proteção se tornou comum entre os bairros da periferia da capital. No entanto, para Bernadete, a culpa não pode ser jogada apenas na população, que vem lutando contra a ameaça da pobreza e a desinformação. Enquanto Governo do Estado alega falta de comprometimento Governo Federal e acaba transferindo a culpabilidade, ele também assume uma postura de conformidade ao instituir medidas que se afrouxam pela falta de fiscalização.

"Entre a intenção e o gesto tem um abismo imenso. Porque o gesto concreto tem sido dizer que a culpa toda é da população que não faz a proteção individual e coletiva com o uso de máscara. Na desigualdade social que a gente tem, essa não pode ser a postura de nenhuma autoridade sanitária", avalia.

Sem medida restritiva adequada, sem vigilância epidemiológica capaz de garantir o isolamento, o controle e a ampla capacidade de testagem da população, além da insuficiência no atendimento na rede de Atenção Primária e a lentidão das vacinas, Bernadete enxerga a situação com bastante gravidade e não projeta esperança para um futuro sem que haja ajustes nas determinações do Governo.

Outras doenças potencializam os impactos da pandemia

"A gente continua com um patamar elevadíssimo, ontem foram cerca de 80 mortes em 24h. A transmissão viral é altíssima, a gente tem 2 mil pessoas internadas em UTI com a forma grave da doença. O que é um dado assustador. E a gente não tem medidas de alerta à altura da gravidade do quadro sanitário epidemiológico que a gente tá vivendo", reforça a vice-presidente da Abrasco.

Sem perspectivas favoráveis ao passo que o cenário só piora, ainda assim, ela acredita na mudança, desde que seja feita o quanto antes. Uma conduta mais precisa e, sobretudo, ágil, dever ser tomada pois os reflexos da Covid-19 se somam à incidência de arborivoroses, como a dengue e a zika, e apontam para uma situação muito mais letal e assustadora, com prejuízo incalculável.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul vai investigar a conduta da médica Eliane Scherer, que receitou nebulização com hidroxicloroquina para pacientes do Hospital Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Camaquã, na região sul do Estado. Três pacientes da Covid-19 que tiveram este tratamento morreram entre segunda (22) e quarta-feira (24). Esse remédio tem ineficácia comprovada cientificamente contra o novo coronavírus.

A investigação foi informada pela promotora de Justiça de Camaquã, Fabiane Rios. O MP vai averiguar se o procedimento de nebulização com hidroxicloroquina está dentro dos protocolos corretos e da ética profissional. Em conjunto com a Polícia Civil, a promotoria fará oitiva com os envolvidos e vai cruzar com as orientações do Ministério da Saúde. "Em constatada eventual falta, esta será encaminhada na esfera cível e administrativa. Se for provada a imperícia da médica ao adotar tal procedimento, causando o óbito dos pacientes, sua conduta será apurada na esfera criminal".

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Onyx e Bolsonaro

Eliane ficou conhecida em todo Brasil após o ministro Onyx Lorenzoni divulgar em sua conta no Twitter vídeo no qual ela administra nebulização com hidroxicloroquina. No último dia 19, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) também entrou ao vivo em uma rádio de Camaquã para sair em defesa do tratamento por meio da nebulização de hidroxicloroquina.

Além de utilizar um medicamento amplamente rejeitado pela comunidade científica no tratamento da covid, a médica o fez de uma forma pouco usual. Segundo o diretor-clínico do Hospital Nossa Senhora Aparecida, Tiago Bonilha, a nebulização em pacientes covid é altamente contra indicada, pois aumenta a produção de aerossóis que podem transmitir o vírus. Especialistas consultados pelo Estadão apontam que a prática pode trazer ainda mais riscos de efeitos colaterais para os pacientes do que a administração oral do remédio. Nesta semana, o Estadão também mostrou que pacientes foram parar na fila do transplante de fígado após usar o kit covid, com remédios sem eficácia contra a doença.

Eliane era integrante da escala de plantão do hospital, contratada por uma empresa terceirizada. Conforme Bonilha, ela já tinha um histórico de "incidentes de conduta", mas nada que a levasse a ser demitida. "No dia que houve o primeiro episódio da terapêutica dela no pronto-socorro, foi solicitado o desligamento dela." Bonilha diz que todos os problemas anteriores não seriam passíveis de demissão. Ele descreve o perfil de uma médica que criava dificuldades de acesso, na liberação de ambulâncias e macas e até mesmo, para atender as exigências de paramentação no setor de emergência.

Toda essa dificuldade, porém, contrastava com um perfil bem visto na cidade. Tão logo foi feito o pedido de demissão, pacientes reclamaram."A partir de então, iniciou toda uma campanha para que ela fosse reintegrada a essa escala porque ela salvava vidas", conta Bonilha, mostrando que o discurso em defesa da cloroquina havia surtido efeito.

Pacientes entraram na Justiça para ter acesso à terapia

Os pacientes chegaram a entrar na na Justiça exigindo a continuidade da nebulização com hidroxicloroquina. O pedido foi acatado. Aproximadamente cinco pacientes tiveram o tratamento de nebulização com cloroquina. Destes, três morreram nesta semana.

A médica teria se baseado na experiência de um único médico, que não é pesquisador a respeito do tratamento. "Em entrevista, ela chegou a falar quem é o médico que aplicou esse método. Mas o que acontece é que nunca vi nenhuma instituição séria fazer uso dessa medicação. Na minha opinião, essa prescrição transcende o caráter off label da categoria médica, tem uma série de protocolos de segurança que, a meu ver, fazem com que não seja uma terapia a ser aplicada".

Bonilha conta que Eliane não seguiu sequer os protocolos para informar a adoção do tratamento pouco convencional. "Fato que gerou uma quebra de harmonia entre ela e a equipe assistencial foi que na primeira vez que ela quis usar essa terapia, ela não formalizou essa prescrição. Ela orientou que fosse feita e o enfermeiro e o técnico me ligaram. A primeira coisa foi mandar ela prescrever no sistema formalmente o que ela quer que faça."

"O jeito com que a terapia foi apresentada, pareceu que aquilo fosse a salvação da pátria, a chance de cura dos pacientes graves", conta Bonilha. Ao Estadão esta semana, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, negou rever o parecer que libera médicos a prescreverem cloroquina, mas admitiu investigar médicos que tratarem kit covid como cura.

A proposta de Eliane era que estes pacientes seguissem internados no hospital, e ela então fosse até o local administrar o remédio por meio da nebulização. A direção do hospital então pediu que a transferência dos pacientes dos pacientes do tratamento convencional contra a covid para a experiência da médica fosse formalizada judicialmente, o que aconteceu e ela seguiu aplicando a terapia.

Em entrevista a uma rádio local, Eliane chegou a falar que se "emocionava" ao ver os pacientes recuperando o ar. "A impressão que tenho é que de repente essa sensação de alívio que os pacientes percebem tão logo fazem a terapia pode estar relacionada ao simples aumento da pressão na via aérea ou melhor fluxo de oxigênio causada pela nebulização. Se fosse feita com soro, poderia ter esse mesmo efeito", explica Bonilha ressaltando que esse procedimento não está prescrito para atender pacientes covid.

A reportagem do Estadão procurou a médica Eliane Scherer para explicar sua versão dos fatos, mas ela afirmou que não pretende mais falar com a imprensa.

A assessoria do Real Hospital Português (RHP) desmentiu o áudio que circula no WhatsApp, no qual uma suposta profissional da instituição afirma que a UTI do centro médico está lotada por pacientes de diálise acometidos pela Covid-19. O hospital, localizado na área Central do Recife, informou que não há fila de pacientes, nesta terça-feira (15).

Na gravação, a voz feminina apresenta-se apenas como Mônica e relata que oito médicos do Hospital Português sofrem com um quadro grave do vírus. A suposta funcionária ainda reforça os cuidados contra a pandemia diante da 'segunda onda', que seria mais potente em termos de proliferação, e indica que a emergência está com dificuldades para atender a demanda diária de 300 atendimentos.

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--> Hospital Português diz que áudio sobre coronavírus é falso

Procurada pelo LeiaJá, a assessoria do hospital garantiu que a informação é falsa. "O Real Hospital Português informa que dispõe de leitos e não há fila de pacientes aguardando internamento, seja por Covid-19 ou outra necessidade", informou.

Questionada sobre a autoria da gravação e a quantidade de pacientes internados em recuperação da Covid-19, o RHP respondeu que “não irá comentar sobre esses assuntos” e complementou que todos os dados relacionados à pandemia são repassados a Secretaria Estadual de Saúde.

A médica e influenciadora digital Romana Novais usou suas redes sociais, na quarta-feira (25), para compartilhar uma foto do seu ensaio gestacional. Grávida de 7 meses, Romana aparece nua exibindo o barrigão.

"Te carregar é uma dádiva minha filha", escreveu ela na legenda da publicação. 

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Romana está esperando uma menina que se chamará Raika. A médica também é mãe de Ravi, de 10 meses, fruto do casamento com o Dj Alok.

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Morreu na última quinta-feira (22), aos 36 anos, na Espanha, a recifense Julia Soares. A médica estava internada há cerca de quatro meses, em busca de um transplante de medula óssea. Ela foi diagnosticada com uma doença chamada Aplasia Medular Severa, que impede a produção necessária de plaqueta. Em setembro, amigos e familiares lançaram a campanha #TodosPorJulia, com intuito de conseguir achar um doador para a realização do transplante.

No Instagram, o perfil da ação solidária noticiou o falecimento da profissional de saúde. "Ela não está mais entre nós, mas com certeza está no coração de cada um aqui. Que ela possa ter deixado o melhor dela em cada um de nós e levado um pouco de nós com ela. Agora ela nos cuida do céu!", diz um trecho da postagem.

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De acordo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), a campanha aumentou o número de pessoas que se disponibilizaram a ajudar a médica. Julia Soares era casada e deixa uma filha de apenas cinco anos. O corpo dela será cremado em Barcelona, neste domingo (25), às 11h30.

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Uma médica recifense de 36 anos está internada há quatro meses em um hospital da Espanha à espera de um transplante de medula. Familiares e amigos lançaram a campanha #TodosPorJulia nesta segunda-feira (21) em busca de um doador.

Julia Soares Alexandre foi diagnosticada com a doença de Aplasia Medular Severa, que impede a produção necessária de plaquetas e resulta, consequentemente, em uma baixa imunidade. O quadro dela piorou recentemente, fazendo com que familiares e amigos do Recife planejassem a campanha.

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"Julia é uma pessoa que jamais mediu esforços para ajudar quem precisa, é muito alegre e divertida, uma irmã maravilhosa, tem uma sede de viver e cheia de planos", diz o irmão de Julia, Jarbas Júnior.

A médica é casada e mãe de uma menina de cinco anos. Há cerca de quatro anos, a recifense foi submetida a uma cirurgia no cérebro para retirada de um tumor benigno. O tumor retornou e ela precisou passar por uma segunda cirurgia.

A campanha está mobilizando as pessoas a fazerem o teste e verificar a compatibilidade para o transplante. O exame é gratuito e, no Recife, é realizado na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), localizado na Zona Norte.

Realizado o exame, a pessoa pode enviar o nome completo para o e-mail jarbasalexandrejr@hotmail.com, por meio da página da campanha no Instagram (@todos.porjulia) ou pelo telefone (81) 98629.7777. O resultado será encaminhado para a equipe de Hematologia do Hospital Clinic Barcelona, onde a paciente está internada. 

A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra da espécie Jararaca no final do mês de agosto na cidade de Nobres, no Mato Grosso, recebeu alta hospitalar na sexta-feira (18) e afirmou estar “100%” curada. Após o acidente com o animal silvestre, ela foi internada na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por três cirurgias em 10 dias. 

“Oi, pessoal. Acabei de receber alta hospitalar. Finalmente, com a graça de Deus. Foi feita a decanulação [procedimento médico] e estou 100% curada e recuperada para poder voltar para casa e comemorar essa vitória”, disse ela em seu Instagram. 

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Em entrevista ao programa “Fantástico”, Diyenne contou que logo após a picada sentiu dores insuportáveis no braço, que ficou inchado, começou a vomitar e teve hemorragia. Ela afirma também que não conseguiu ver de onde o animal surgiu. 

“Eu a vi entrando no colete. Na tentativa de me proteger, quando eu tirei, saí nadando, gritando. Eu só a senti caindo próxima do meu pescoço, a primeira picada foi nessa região. Logo em seguida fui com a mão esquerda tirar e foi quando tomei duas picadas na mão” contou a médica, que durante sua internação descobriu estar com Covid-19.

Mesmo depois do susto, Dieynne conta que não pretende deixar de frequentar áreas verdes e de cachoeiras por medo de incidentes parecidos. “Eu amo a natureza. Eu amo cachoeira, não vou deixar de frequentar”, afirmou ela. 

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A médica e ex-BBB Marcela McGowan surpreendeu os seguidores ao compartilhar uma foto nua, no último domingo (9). A médica, que fala abertamente sobre sexualidade feminina em suas redes sociais, têm cada vez mais publicado cliques ousados em seu perfil.

Na legenda, Marcela escreveu: "In Natura". Os fãs aprovaram a publicação da ex-BBB e teceram elogios. "Minha deusa", disse uma seguidora. "Daqui a pouco meu coração para de vez", disse outra.

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Marcela fez questão de retribuir o carinho e elogios dos fãs, respondendo alguns comentários, com muitas carinhas apaixonadas e emojis de coração. Para uma fã que comentou que não sabe mais viver sem estar casada com Marcela, e pediu para agilizar o casamento, a ex-BBB entrou na brincadeira e respondeu "então vamos".

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Susana Somali e sua equipe cortaram as cordas e libertaram dezenas de cães que foram vendidos ou abandonados durante a pandemia em Jacarta, capital da Indonésia, e que acabariam em um açougue.

Esta médica indonésia criou um grande abrigo em Jacarta, onde vivem cerca de 1.400 cães. Os cães são vítimas dos problemas econômicos de seus donos, muitos dos quais foram forçados a abandoná-los ou vendê-los por sua carne, apreciada pela população deste país do Sudeste Asiático.

Susana Somali e sua equipe andam pelas ruas em busca de cães de rua e, assim que são informados de que uma entrega ocorrerá em algum açougue, correm em socorro dos animais.

A médica, que trabalha durante o dia em um laboratório hospitalar onde são analisados os testes de Covid-19, abriu seu refúgio em um bairro rico da capital indonésia há uma década.

Naquela época, salvava um ou dois cães toda semana de cair em um açougue. Mas, nos últimos tempos, essa proporção aumentou para mais de 20 cães por semana.

Susana Somali, de 55 anos, mãe de dois filhos, muitas vezes tem que negociar com os açougueiros e oferecer-lhes dinheiro ou carne de outros animais para libertar os cães.

"A verdadeira batalha não é salvá-los do açougue, mesmo que isso seja arriscado. O desafio é cuidar desses cães durante a pandemia", enfatiza.

Susana Somali e sua equipe de trinta pessoas do Abrigo de Animais Pejaten têm dificuldades em arcar com os custos de cuidar de tantos animais, enquanto as doações são escassas.

O abrigo precisa de cerca de US $ 29.000 por mês, contando os salários dos funcionários e meia tonelada de carne por dia para alimentar os cães.

No complexo de 54.000 metros quadrados, coexistem cães de várias raças, de huskies a pit bulls a pastores alemães.

Somali abriu o abrigo em 2009. Ela decidiu salvar os cães depois de ver o vídeo de uma cadela grávida que seria sacrificada.

"Alguém postou as imagens da cachorrinha chorando nas redes sociais e meus olhos ficaram embaçados", lembra.

"Naquele momento, percebi o que os açougueiros estavam fazendo".

Neste mês, a médica e sua equipe salvaram várias dezenas de filhotes destinados a um restaurante coreano, mas nem sempre chegam a tempo.

As associações de proteção animal estimam que cerca de um milhão de cães são mortos a cada ano na Indonésia. Somente na capital Jacarta, existem pelo menos uma centena de restaurantes que servem essa carne, segundo dados oficiais.

Cão é uma especialidade culinária valorizada principalmente por minorias não muçulmanas.

Os muçulmanos, que representam 90% da população, quase nunca têm cães como animais de estimação, porque esse animal é considerado impuro pelo Islã.

Para Ria Rosalina, uma muçulmana que trabalha no abrigo, nem sempre é fácil explicar por que ela se dedica ao resgate de cães.

"Muitas pessoas me perguntam por que eu cuido de cães se eu uso hijab", diz. "Mas eu digo que os cães foram criados por Deus, como os seres humanos".

Os traficantes de carne também representam um problema crescente em outras regiões do arquipélago.

"Os animais agora estão mais ameaçados. Pessoas de baixa renda podem ser tentadas a vender seus animais de estimação", diz Katherine Polak, veterinária da Four Paws Association.

Há vários anos, ativistas pedem ao governo que proíba a venda de carne de cachorro.

"Acabar com a comercialização de carne de cachorro seria um sonho, mas tudo começa com um sonho", diz Susana Somali, que se declara determinada a "continuar lutando".

Catorze pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por participarem de uma festa que terminou com o espancamento da médica Ticyana D'Azambuja, de 35 anos, em 30 de maio, no Grajaú (zona norte). As 14 pessoas vão responder por infração de medida sanitária, por participarem de uma aglomeração em período em que, devido à pandemia de covid-19, isso é proibido. Cada uma pode ser condenada a até um ano de prisão.

Duas pessoas também vão responder por lesão corporal grave, e outras três foram indiciadas por lesão corporal leve. Outras, ainda, responderão também por prevaricação (crime praticado por funcionário público quando deixa de cumprir seu dever funcional).

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A investigação foi realizada pela 20ª DP (Via Isabel), que anunciou nesta terça-feira, 7, a conclusão do inquérito, enviado ao Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), ao qual caberá denunciar os acusados, se considerar convincentes os indícios de autoria.

Em 30 de maio, a médica chegou em casa, na rua Marechal Jofre, após um plantão de 24 horas em hospital onde tratava doentes de covid-19, e não conseguiu dormir durante a tarde porque, na casa ao lado, seu vizinho Rafael Martins Presta, comerciante que completava 38 anos, comemorava seu aniversário em festa com convidados e música alta. Por conta da pandemia, aglomerações estão proibidas no Rio de Janeiro desde março, mas essa festa fazia troça com a proibição - usava até uma referência à covid-19 como tema de copos personalizados.

Ticyana diz ter tocado a campainha da casa e tentado pedir que o volume da música fosse reduzido. Mas foi ignorada, e então pegou um martelo e com ele quebrou um espelho retrovisor e trincou o vidro traseiro do carro (um Mini Cooper Paceman modelo 2014) do policial militar Luiz Eduardo dos Santos Salgueiro, um dos convidados da festa.

O vizinho e alguns convidados então saíram da casa. A médica tentou fugir correndo e pediu auxílio a um motoboy que passava pela rua, mas foi alcançada por Presta e um amigo. O vizinho da médica então a imobilizou, no meio da rua, e aplicou um golpe que causou o desmaio de Ticyana. Ela foi arrastada por Salgueiro, acordou e foi ameaçada e agredida por outros convidados da festa. As agressões foram testemunhadas por várias pessoas que não participavam do evento, inclusive bombeiros de um quartel que funciona em imóvel vizinho à casa de Presta.

Um outro vizinho de Ticyana foi o único a tentar intervir, impedindo a continuidade das agressões e ameaças, e acabou agredido por Rafael Pereira, outro convidado da festa. Imagens de câmeras de segurança e mesmo gravadas por testemunhas mostram as condutas dos envolvidos.

A médica foi socorrida após ter o joelho esquerdo quebrado e as mãos pisoteadas. Em 13 de junho ela se submeteu a cirurgia que instalou dois parafusos no joelho. Tirou o gesso no dia 25, e até agora o movimento do joelho não voltou ao normal - e não existe garantia de que voltará. Por isso, segue sem trabalhar, e como ganhava por plantão (não tinha emprego fixo) está também sem salário. Ticyana tem um filho de dois anos e dez meses.

Como Ticyana já está há mais de 30 dias incapacitada de praticar as atividades de rotina, conforme comprovou exame feito no Instituto Médico Legal, o delegado André Neves, responsável pela investigação do caso, indiciou Presta e Rafael Pereira por lesão corporal de natureza grave, cuja pena varia de um a cinco anos de prisão. Se o problema no joelho se tornar permanente, a acusação poderá ser alterada para lesão corporal de natureza gravíssima, com pena de dois a oito anos de prisão.

Como, entre os convidados, havia policiais civis e militares que nada fizeram para impedir as agressões, esses agentes foram indiciados por prevaricação, assim como os bombeiros que estavam no quartel, testemunharam as agressões e não intervieram. Segundo a Polícia Civil, as corregedorias da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram notificadas para abertura de procedimento disciplinar contra os agentes acusados de prevaricação.

A médica afirmou à TV Globo ter ficado satisfeita com a investigação: "Todos foram rapidamente identificados, então eu vejo que o trabalho da polícia foi muito bem feito e espero que isso realmente se reflita depois com a justiça sendo feita ao final do processo."

O Estadão tentou localizar os indiciados ou seus representantes, mas não havia conseguido falar com nenhum deles até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para as defesas.

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