Tópicos | médica

Era uma noite de meados de março quando a anestesista italiana Manuela Moresco recebeu seu primeiro paciente com Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

Paramentada com capacete, óculos e luvas duplas, a médica mal enxergava os rostos dos colegas do serviço de emergência que haviam levado o paciente e se deu conta de que estava entrando em uma situação "surreal".

##RECOMENDA##

"Era minha primeira vez fardada com todos esses equipamentos, em uma condição pouco confortável para trabalhar. Eu tinha medo de não ter sensibilidade nas mãos para encontrar as artérias dos pacientes ou fazer outras manobras, mas consegui", conta Moresco, em entrevista à ANSA.

A anestesista trabalha em uma das unidades de terapia intensiva (UTI) do Hospital Policlínico Tor Vergata, em Roma. Até a pandemia, ela atuava em cirurgias cardíacas, mas, em meados de março, o hospital passou a atender apenas pacientes da Covid-19, incluindo suas três UTIs.

"Em poucos dias, transformamos o hospital completamente. Transferimos todos os doentes internados aqui para outras estruturas e fizemos uma pequena formação para aprender a vestir e desvestir os equipamentos [de proteção]", diz.

Com 5,6 mil casos, a província de Roma está longe dos principais focos de contágio na Itália, como Milão (22,9 mil), Turim (15,5 mil), Brescia (14,6 mil) e Bergamo (13,2 mil), mas Moresco pôde sentir de perto o drama da pior pandemia global em um século.

Segundo a anestesista, o pior momento era o giro diário de telefonemas para informar familiares sobre as condições clínicas dos pacientes. "Esses telefonemas eram a coisa mais difícil, não víamos os rostos daquelas pessoas, e elas não viam os nossos.

Por telefone, era frequentemente muito difícil nos fazer entender, mas também era difícil para eles, que estavam sozinhos em casa. Era sempre um momento muito triste. Estavam todos sozinhos: pacientes, parentes e até nós", afirma.

Fases

O paciente mais jovem nas UTIs do Tor Vergata tinha 35 anos, e o mais velho, em torno de 80, mas a faixa predominante era entre 50 e 60 anos. De acordo com Moresco, a doença se divide em duas fases: a primeira é a viral, na qual acontece a replicação do coronavírus Sars-CoV-2 e com sintomas semelhantes aos da gripe, e a segunda é a inflamatória, quando o organismo reage à infecção.

"Em uma parcela relevante de pacientes, essa resposta inflamatória é excessiva, sobretudo em nível pulmonar, causando uma síndrome de desconforto respiratório agudo [SDRA]. Quando a doença está em fase muito avançada, a UTI obtém poucos sucessos, ou então obtém sucessos depois de muito tempo de internação", relata.

O último paciente a receber alta da UTI do Tor Vergata tinha 56 anos e ficou 42 dias internado para vencer a Covid-19. "O paciente não deve chegar à UTI. É preciso fazer com que os casos sejam diagnosticados o quanto antes e com que os pacientes sejam tratados rapidamente em casa", acrescenta.

Após cerca de dois meses intensos, a situação no hospital - e no restante da Itália - é melhor. Segundo Moresco, duas das três UTIs para Covid-19 foram fechadas, e o Tor Vergata está começando a retomar sua atividade normal.

"Sabemos que, se houver uma segunda onda, responderemos de maneira mais pronta tanto do ponto de vista de nossa capacidade como de organização", garante. Para Moresco, o "lockdown" é a única esperança contra a doença neste momento, já que evita o colapso de hospitais e reduz o número de pacientes atendidos ao mesmo tempo.

Segundo balanço da Defesa Civil, a Itália tem 231,7 mil casos e 33,1 mil mortes na pandemia de coronavírus.

Da Ansa

A participação no Big Brother Brasil está rendendo bons frutos a vencedora do reality, Thelma Assis. Após assinar contrato com algumas marcas, inclusive a L'oréal Paris, a médica ganhou agora um quadro fixo no programa ‘É de Casa’, na TV Globo.

A estreia de Thelma no programa aconteceu no último sábado (16), ainda em caráter experimental, mas com uma boa avaliação por parte da direção e do público, o que a manteve ainda por mais algumas semanas. No quadro, Thelma entrevista profissionais de saúde.

##RECOMENDA##

Em sua primeira participação, a vencedora do BBB entrevistou amigos médicos que estão trabalhando na linha de frente no combate ao coronavírus, para mostrar ao público o drama enfrentado por esses profissionais diariamente nos hospitais.

Diferente do que aconteceu nos anos anteriores do reality, a vencedora não assinou contrato de exclusividade com a emissora, visto que a maioria dos programas foram suspensos, por causa da pandemia. A participação de Thelma no programa foi acertada durante as últimas semanas, mas o contrato pode ser encerrado a qualquer momento a depender da direção.

Uma médica plantonista foi agredida a socos por um filho de paciente com sintomas compatíveis com a Covid-19 em Barras-PI. A profissional teve hematomas no braço e está afastada das funções.

 Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí (CRM-PI), a médica Nereida Carla Veras e Silva havia encaminhado um idoso para a área de atendimento aos pacientes com suspeita de Covid-19. O paciente apresentava dificuldade de respirar.

##RECOMENDA##

 O filho do paciente teria questionado o motivo do encaminhamento e, irritado, queria levar o prontuário do paciente, "tendo a médica orientado a solicitar uma cópia via protocolo, orientação confirmada pelo setor administrativo do hospital", diz o CRM-PI.

 Inconformado com a informação recebida, o acompanhante teria exigido que a médica registrasse o diagnóstico de Covid-19 na ficha do paciente, o que foi recusado pela médica por não haver confirmado. Nesse momento, o rapaz teria agredido Nereida física e verbalmente.

 A Polícia Militar foi acionada e encaminhou o suspeito para a delegacia, onde foi registrado o boletim de ocorrência. A médica foi submetida a exame de corpo de delito no domingo (10). Ela ficará afastada por pelo menos sete dias.

 A direção do hospital afirma que essa é a terceira vez que médica e colaboradores são agredidos física ou verbalmente no exercício da função.

Pernambuco tem quase 2 mil profissionais de saúde infectados pelo novo coronavírus. De acordo com o boletim divulgado nesta sexta-feira (1º) pela Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE), um total de 1.938 casos de Covid-19 foram confirmados e 1.263 descartados.

As testagens, segundo a SES-PE, abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. 

##RECOMENDA##

Também foi confirmada, nesta sexta, a morte da primeira médica com Covid-19 no Estado. Segundo o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Rosa Maria Papaléo morreu na última quinta-feira (30). Ela atuava na linha de frente do enfrentamento à pandemia do coronavírus, mas fazia parte do grupo de risco. Rosa era diabética, hipertensa e tinha obesidade mórbida.

Atá a última segunda (27), eram 10 profissionais de saúde que haviam morrido com a doença. O secretário de Saúde do Estado, André Longo afirmou que entre esses estão quatro enfermeiros, um auxiliar de enfermagem, duas técnicas em enfermagem, um técnico de laboratório, um dentista e um condutor de ambulância. 

"Me desesperei", diz a pediatra cubana Amarilis Taquechel, de 58 anos, sobre o momento em que descobriu que estava com Covid-19. A médica mora em Pernambuco há 24 anos. Ela está em isolamento em sua casa em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e nota, finalmente, que está melhorando.

Taquechel conta que sentiu dores abdominais e diarreia. "Eu desconfiei porque sei que a doença pode iniciar de forma gastrointestinal", ela conta. Na semana seguinte, surgiram a tosse e a dor de garganta.

##RECOMENDA##

A médica passou a se medicar com azitromicina. A tosse foi piorando ao longo dos dias. "Era uma tosse diferente das que já senti. Tosse seca, persistente, como se fosse coqueluche", relata a cubana. Ela também sentiu indisposição, mas não teve registro de febre ou dificuldade respiratória.

No dia 31 de março a pediatra foi afastada. Ela atende em uma unidade hospitalar pública e possui um consultório em Vitória de Santo Antão.

No sábado (4) ela fez o teste e recebeu o resultado na última segunda-feira (6). "Uma coisa é você suspeitar, outra é ter a certeza", diz, explicando por que se desesperou ao saber o resultado.

Taquechel tem se sentido melhor nesta quinta-feira (9), mas ainda tem medo. "Estou me observando. Você sempre fica naquela expectativa porque é um vírus novo."

A pediatra continua sendo medicada com azitromicina, além de vitaminas e expectorante. Ela questionou a colegas se deveria usar cloroquina e preferiu não arriscar por já ter arritmia benigna. "É um medicamento também que a gente ainda não sabe se é o indicado."

Outro desafio enfrentado por ela e por outras pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus é o isolamento - Taquechel pediu que levassem até o seu cachorro. "É muito difícil estar isolada do mundo. Ninguém quer falar com você. Estou lavando roupa, pedindo comida. Mas sou defensora total do isolamento social. Fique em casa", diz a médica.

Após almoço com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (6), a médica imunologista Nise Yamaguchi confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, por meio da assessoria, que foi convidada para integrar o gabinete de crise do Planalto criado para monitorar o avanço do novo coronavírus no Brasil. Ela disse que ainda avalia se vai aceitar a função.

Nise defende o chamado isolamento vertical, focado apenas no grupo de risco (idosos e doentes crônicos), e tem pesquisas relacionadas ao uso da cloroquina no combate ao novo coronavírus. As duas pautas são tidas como prioritárias pelo presidente Jair Bolsonaro, além de serem motivo de desgaste entre ele e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

##RECOMENDA##

Nise tem o apoio da ala ideológica do governo, comandada pelo vereador Carlos Bolsonaro, para substituir Mandetta. Ela negou ter sido sondada para o cargo durante encontro ontem.

A reunião entre Nise e Bolsonaro ocorreu na presença de ministros palacianos e do ex-ministro Osmar Terra, que apoia o discurso contrário ao distanciamento social. Este é o segundo encontro que o presidente promove para discutir questões de saúde sem a presença de Mandetta. Na semana passada, ele reuniu um grupo de médicos para discutir a utilização da cloroquina sem informar o ministro da Saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O enfermeiro Antonio de Pace, de 28 anos, assumiu às autoridades italianas ter matado a namorada, a médica recém-formada Lorena Quaranta, de 27 anos, na Sicília. Ele alegou que asfixiou a companheira por que ela o havia infectado com a covid-19.

Após assassinar Lorena em um apartamento, Antonio ligou para a polícia e tentou cometer suicídio. No entanto, ele foi encontrado com os pulsos cortados e foi socorrido para um hospital local.

##RECOMENDA##

O casal atuava junto contra a pandemia em uma unidade de saúde em Messina. Após o homicídio, eles foram testados para a doença, contudo os primeiros exames não apontaram diagnóstico positivo, de acordo com o The Sun.

Antes de ser assassinada, Lorena fez uma publicação nas redes sociais lamentando a morte de 41 médicos infectados com o novo coronavírus.  “Agora, mais do que nunca, precisamos demonstrar responsabilidade e amor pela vida. Vocês devem demonstrar respeito por si mesmos, suas famílias e o país. Vamos ficar todos em casa. Vamos evitar que o próximo adoecer seja um ente querido ou nós mesmos", publicou.

A Polícia Civil indiciou um ex-presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) e uma médica pela morte de um idoso que estava em tratamento contra o câncer no Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh). Segundo o inquérito, houve prescrição e liberação fraudulenta de uma medicação ineficiente ao paciente, o que contribuiu para antecipação da morte.

Alexandre Francisco de Abreu tinha 78 anos e usou um medicamento prescrito pelo hospital que não tinha indicação para o tipo de câncer que ele tratava. A morte do idoso é investigada dentro da Operação Metástase, que apura suposto desvio de R$ 50 milhões do Ipasgo por fraudes em auditorias e tratamentos inadequados.

##RECOMENDA##

A investigação da Polícia Civil aponta que o Ingoh e o Ipasgo fraudaram auditorias médicas que desviaram cerca de R$ 50 milhões do plano de saúde. O faturamento do Ingoh, segundo a denúncia, cresceu quatro vezes entre 2013 e 2018, com salto de recebimentos anuais do Ipasgo de R$ 30 milhões para R$ 120 milhões.

A investigação durou seis meses e identificou três formas que os investigados usavam para fraudar as auditorias médicas. A primeira acontecia automaticamente com a ajuda de um robô. A segunda, por meio de empresas terceirizadas. Outra forma era com a ajuda de médicos a serviço do Ipasgo e do Ingoh.

Com informações de assessoria

Entre os cursos mais concorridos, medicina ocupa uma das primeiras colocações nas buscas em universidades federais. No entanto, a concorrência não foi impedimento para a Karolayne Batista Bezerra, 20, desistir do sonho de infância. A estudante comemora a aprovação em medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no campus Caruaru.

Após três anos, a estudante natural de Pesqueira, localizada no Agreste do estado de Pernambuco, realizou rotinas de estudos, desde o final do ensino médio, para alcançar seu objetivo. Os métodos utilizados para obter melhor aproveitamento durante as horas de atenção aos conteúdos são compartilhados em rede social, no Instagram, com o objetivo de ajudar outros estudantes de Pesqueira a chegarem na universidade. 

##RECOMENDA##

“Eu fiz um Instagram voltado justamente pra ajudar os outros vestibulandos como eu. Já tem um ano em que eu posto várias coisas, agora vou postar minha rotina na faculdade de medicina”, disse Karolayne ao LeiaJá

A mãe de Karolayne, Maria Betânia Batista Neto, 40, trabalha como diarista em pousadas na cidade de Pesqueira. Sempre ouviu com atenção os sonhos da filha, que devido às condições estudou apenas em escolas da rede pública. E agora recorda a trajetória da filha até o resultado atual. “Ela passou até em outros cursos, como enfermagem, mas ela só queria medicina”, contou ao LeiaJá.

Nesta terça-feira (4), a pesqueirense, aprovada no Sistema de Seleção Unificada em sétima colocação pelas cotas afirmativas, realizou a matrícula na instituição de ensino superior. “Foi uma realização que eu esperava a três anos, estudando em casa. Minha família ficou muito feliz, ficaram orgulhosos e só felicidade”, enfatizou.

Na próxima sexta-feira (7) inicia a convocação dos candidatos em lista de espera, do Sisu, pelas instituições de ensino superior, o prazo para encerramento está previsto para 30 de abril.

LeiaJá também

-> Do próprio bolso, professora produz conteúdo afrocentrado

Uma recém-nascida sofreu uma fratura craniana após cair de uma incubadora da UTI neonatal, na Maternidade Saúde da Criança, localizada em Belém, capital do Pará. Segundo as informações, a técnica de enfermagem responsável pela criança fechou apenas um lado da porta do equipamento.

Após almoçar, a mãe retornou à sala e percebeu uma movimentação atípica entre a técnica de enfermagem e uma médica. De acordo com o portal Yahoo, as profissionais tentaram agir como se nada houvesse ocorrido. No entanto, a mãe também percebeu um edema na cabeça da filha - na época com três meses - que foi encaminhada para uma tomografia. O caso ocorreu em maio deste ano, no entanto, as imagens só foram divulgadas esta semana.

##RECOMENDA##

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado pelo Fantástico, conclui que a menina sofreu fratura craniana. Mesmo com a queda e a gravidade do ferimento, a criança não apresentou sequelas. Os pais pedem indenização à unidade de saúde.

Em nota, o hospital reforçou que cumpre todas as determinações técnicas necessárias para atender os pacientes. “Diante das matérias veiculadas em rede nacional, o Hospital e Maternidade Saúde da Criança vem a público esclarecer que se encontra absolutamente regular com todas as exigências legais para o seu pleno funcionamento, assim como sua equipe está treinada e atualizada com base nas mais modernas técnicas de atendimento médico”.

Um homem de 32 anos teve parte da língua arrancada após tentar beijar à força uma médica no hospital. O homem havia se passado por um paciente para cometer o abuso. Depois da reação da mulher, o suspeito fugiu do local deixando rastros de sangue. O fato aconteceu em um hospital da África do Sul, local que teve mais de 40 mil estupros registrados entre 2017 e 2018.

O acusado foi pego quando deu entrada em uma outra unidade médica para cuidar dos ferimentos. De acordo com o site The Sun, ele foi preso e levado de volta ao hospital onde aconteceu o ataque para ser identificado pela vítima.

##RECOMENDA##

Ele precisou passar por uma cirurgia especializada e deve ser levado para a justiça quando estiver bem o suficiente. A médica precisou passar por exames médicos e aconselhamentos.

Uma médica, de 38 anos, caiu em um golpe através do WhatsApp, no qual recebeu a mensagem que seria de uma amiga pedindo R$ 3 mil. Só após transferir R$ 1.500 para uma agência bancária do Ceará, a moradora de Santos, no litoral de São Paulo, descobriu que a conta da amiga havia sido clonada. Após o golpe, o criminoso mandou uma lição de moral para a vítima.

Durante a semana passada, 20 pessoas receberam mensagens do golpista se passando pela médica Juliana Ribeiro Stivaletti, uma delas foi a médica Marcela Voris. "Ele veio com essa história de que precisava de uma ajuda. Falou que precisava fazer um depósito para alguém, no valor de R$ 3 mil. Depois disse que já tinha conseguido R$ 1.500", relembrou Marcela ao G1.

##RECOMENDA##

Na noite do mesmo dia, o estelionatário continuou fingindo ser Juliana e, inclusive, agradeceu a transferência. Marcela contou que já sabia do golpe e em resposta recebeu uma lição de moral do criminoso. "Ele disse parabéns, você é uma ótima amiga. Me perdoe, mas você tem que aprender a dizer não. E eu respondi que sim, fica a lição", contou a médica.

Juliana entrou em contato com o suporte do aplicativo e começou a divulgar em suas redes sociais que havia sido clonada. O caso será investigado pela Polícia Civil.

[@#galeria#@]

Após ser baleada em uma tentativa de assalto, uma médica perdeu o controle do seu carro e atropelou duas pessoas em frente ao Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), no Maracanã, zona norte do Rio, na manhã desta sexta-feira (10). A motorista morreu no local do acidente.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a médica Danielle Vivian Midéa Lasmar de Almeida , de 51 anos, foi baleada na Rua Moraes e Silva e ainda conseguiu dirigir por 400 metros até que subiu na calçada e atingir dois pedestres. Ela acabou batendo em um poste e num hidrante. Segundo os bombeiros, a motorista foi encontrada com perfuração no tórax, por arma de fogo.

##RECOMENDA##

As vítimas do atropelamento, um estudante do Cefet, de 16 anos, que não teve o nome divulgado, e o segurança do Cefet Ribamar Ferreira, de 58, foram socorridas ao Hospital Municipal Souza Aguiar.

Em nota, a Polícia Militar informou que policiais do 6ºBPM (Tijuca) foram acionados para a ocorrência e no local encontraram a vítima baleada. O veículo parou na calçada em frente ao Cefet. O trânsito na região foi interrompido para o trabalho da perícia. Até a publicação desta matéria, ninguém havia sido preso.

No primeiro dia de trabalho, uma médica foi afastada de suas funções depois de atender um jovem de 18 anos que estaria com uma perfuração no pulmão após ter sido atingido por um golpe de faca. A profissional se limitou a fazer um curativo e liberá-lo. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

O caso aconteceu na cidade de Sorriso, no Mato Grosso. O jovem havia procurado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade depois de ter recebido uma facada nas costas. Segundo publicação do G1, o golpe teria sido dado por um adolescente de 15 anos, próximo à escola onde os dois estudam.

##RECOMENDA##

A confirmação de que a vítima foi atendida pela médica, que fez o curativo e o mandou para casa, veio do secretário de saúde de Sorriso, Luís Fábio Marchioro. Em sua residência, o jovem continuou sentindo fortes dores e procurou, novamente, a UPA - onde foi atendido por um outro profissional.

Dessa vez, o médico teve o diagnóstico de uma possível perfuração no pulmão e hemorragia. Após o diagnóstico, o paciente foi encaminhado para o Hospital Regional de Sorriso, onde encontra-se em estado grave.

Suspeito de matar a médica Gabriela Cunha, 44 anos, no Distrito Federal, foi preso pela Polícia Civil nesta semana. Investigações apontam que o homem de 32 anos, que trabalhava como motorista particular da vítima, usou o WhatsApp da médica por dois meses, se passando pela mulher que foi assassinada no dia 24 de outubro de 2018.

Na época, Gabriela Cunha era diretora-geral do Hospital do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e, por ter uma vida atribulada, deu uma procuração de plenos poderes ao motorista, permitindo que ele fizesse pagamentos e assinasse documentos no nome da médica.

##RECOMENDA##

A polícia esclarece que foi exatamente por dinheiro que o suspeito matou a mulher. A procuração foi desfeita pela vítima em outubro, mas o suspeito havia guardado uma cópia autenticada do documento.

Outubro foi o mês em que a diretora-geral do HRT foi morta. No dia do crime, segundo o G1, o motorista particular levou gabriela ao hospital, depois seguiu com ela até uma agência bancária de Sobradinho. Lá, a vítima fez uma transferência bancária para o suspeito.

O motorista havia arquitetado o assassinato da médica juntamente com um outro homem, que simulou um assalto e "obrigou" o suspeito a dirigir até Brazlândia, região administrativa do DF.

No local, o suspeito teria parado o carro, enforcado Gabriela e deixado o seu corpo na estrada. O homem que ajudou o motorista ainda não foi detido.

Para ludibriar os familiares da vítima, o suspeito, se passando por Gabriela através do WhatsApp, disse que a médica estava numa casa de repouso e por lá ficaria até o natal. De acordo com reportagem do G1, como a mulher já havia se internado anteriormente para tratar da depressão, os entes não estranharam.

A família começou a perceber algo estranho quando chegou o natal e a vítima não tinha aparecido, e os erros de português nas conversas através do WhatsApp. Iniciada as investigações, a polícia identificou o que havia acontecido e prendeu o motorista em Itapoã, nesta última segunda-feira (28). Com a procuração, o suspeito chegou a movimentar R$ 200 mil da médica, que recebia R$ 17 mil por mês.

Uma médica do Mato Grosso do Sul está viralizando nas redes neste domingo de eleição (28) após afirmar que não daria alta a quem não fosse eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), insinuando impedir pessoas de exercer o voto. Beatriz Padovan Vilela postou em seus perfis que era o 'dia da maldade', e que perguntaria ao pacientes em quem pretendem votar, para decidir sobre a alta de cada um.

--> Sob forte esquema de segurança, Bolsonaro vota no Rio

##RECOMENDA##

--> A ativista que uniu Bolsonaro e Guedes

"Hoje e de dia de maldade. Perguntar pro paciente em quem vai votar antes de dar alta. Dependendo da resposta, alta só segunda!!", escreveu a médica, registrada no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Mato Grosso do Sul com o número 9159. Ela também ainda afirma: "B17, é dessa vitamina que o povo brasileiro precisa!".

Internautas printaram a postagem, que se espalhou rapidamente. Beatriz apagou seus perfis.

LeiaJá também

--> Veja como se estabeleceu o direito ao voto no Brasil

--> Relembre os primeiros presidentes do Brasil

--> Gretchen declara: 'voto pela vida do meu filho Thammy'

A médica infectologista Tereza Dantas, que rasgou a receita médica do paciente José Alves de Menezes, 72 anos, por ele ter declarado voto em Haddad, foi afastada das atividades no Hospital Estadual Giselda Trigueiro, em Natal, Rio Grande do Norte.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) confirmou que vai abrir sindicância para apurar o caso e, assim, tomar as medidas cabíveis. O Hospital informou  ao portal G1 que o procedimento da médica não representa a conduta adotada pelo hospital.

##RECOMENDA##

Sobre o fato

O caso aconteceu após a infectologista  indagar o paciente sobre o seu voto. "Eu estava conversando com outras pessoas sobre a situação política do país e fiquei exaltada, no momento. Eu realmente rasguei (a receita), porque ele não votou no meu candidato. Fiz errado, não tenho dúvidas", disse a médica em entrevista ao site.

A médica declarou que está arrependida do ato. "Eu pedi perdão a Deus e pedi que ele me ajudasse a tirar de mim essa mágoa. Eu nunca gostei de extremismos e estava me transformando em algo que não gosto. Não deveria ter feito isso, eu sei. Agi por impulso e, por isso, peço desculpas", disse.

LeiaJá também

-> Médica rasga receita após paciente declarar voto em Haddad

Uma médica de um hospital público de Natal rasgou uma receita de um paciente de 72 anos que declarou voto ao candidato à Presidência da República, Fernando Haddad. O caso aconteceu na segunda-feira (8), um dia após o primeiro turno das eleições, no Hospital Giselda Trigueiro. A situação foi registrada por um boletim de ocorrência na 7ª Delegacia de Polícia de Natal.

O caso aconteceu após a infectologista Tereza Dantas indagar o paciente sobre o seu voto. "Eu estava conversando com outras pessoas sobre a situação política do país e fiquei exaltada, no momento. Eu realmente rasguei (a receita), porque ele não votou no meu candidato. Fiz errado, não tenho dúvidas", disse a médica em entrevista ao G1. De acordo com Dantas, ela ainda não conseguiu entrar em contato para pedir desculpas ao paciente.

##RECOMENDA##

O paciente, identificado como José Alves de Menezes, afirmou que está constrangido com a situação. Ele é ex-funcionário do hospital e já chegou a trabalhar com a médica. "Eu disse que votei no Haddad, aí ela disse: 'pois então não dou mais a receita', e rasgou. Duas ou três pessoas também viram. Me senti ofendido. Passei vergonha na frente de todo mundo. No início, achei que era brincadeira e até ri", relatou o aposentado.

A médica declarou que está arrependida do ato. "Eu pedi perdão a Deus e pedi que ele me ajudasse a tirar de mim essa mágoa. Eu nunca gostei de extremismos e estava me transformando em algo que não gosto. Não deveria ter feito isso, eu sei. Agi por impulso e, por isso, peço desculpas", disse. Além de registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil, o paciente também fez uma queixa na ouvidoria do Hospital Giselda Trigueiro.

Em nota, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) informou que a direção da unidade de saúde ainda não foi notificada oficialmente. "Assim que for notificada, a direção da unidade iniciará um processo de abertura de procedimento de sindicância e tomará as medidas cabíveis dentro da Lei", diz o texto. O Sindicato da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde) afirmou que prestou assistência ao idoso e que o setor jurídico do sindicato está preparando uma denúncia ao Conselho Regional de Medicina (CRM). A associação disse, ainda, que estuda a possibilidade de entrar com ações no âmbito criminal e civil contra a médica Tereza Dantas.

Uma médica, de 57 anos, morreu após ser assaltada e atropelada pelos próprios criminosos, na noite da quarta-feira, 5, no Jabaquara, zona sul da capital paulista.

Segundo a polícia, a vítima tinha acabado de deixar o trabalho e estava indo para casa, quando foi abordada por três suspeitos, um deles armado.

##RECOMENDA##

Maria Eliza Calippo Aquino de Alencar estava dentro do carro, um Renault Logan prata, no semáforo da Avenida Lino de Moraes Leme com a Avenida João Pedro Cardoso, quando os criminosos anunciaram o assalto, por volta das 21 horas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), policiais militares em patrulhamento na região viram a médica ser roubada. Maria Eliza não reagiu ao assalto, desceu do carro e foi para o lado de trás do veículo. Quando os suspeitos perceberam a presença dos policiais, um deles saiu correndo enquanto os outros dois entraram no carro.

Ao iniciar a fuga, o bandido deu ré e atropelou a vítima, mas em seguida acabou colidindo contra uma guia. Ele fugiu a pé.

Um menor foi apreendido e encaminhado à Vara da Infância e Juventude. De acordo com a polícia, junto com o suspeito foi encontrado um simulacro de arma de fogo e um celular.

A médica chegou a ser socorrida ao pronto-socorro do Hospital São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O caso foi registrado no 16° Distrito Policial do Vila Clementino e será encaminhado para investigações no 35º DP.

Com mais de 148 mil reações, 54 mil retwetts e 870 comentários, uma postagem acabou viralizando no Twitter na manhã desta quarta-feira (5). Uma receita médica, com o emblema da Prefeitura de Belém do Pará, toda "adaptada" para um paciente, possivelmente analfabeto, foi o que encantou centenas de internautas e está dominando os "moments" da rede social. 

"Aplaudindo infinitamente minha irmã que atendeu um paciente analfabeto e fez uma receita toda adaptadinha pra ele (sic)", compartilhou @lemosgabis. Cada embalagem dos medicamentos que aparecem na foto, tem uma fita que corresponde as mesmas que estão coladas na receita apontando, cada, os horários devidos para o uso dos remédios. 

##RECOMENDA##

Alguns internautas comentaram na publicação abismados com a atitude. "É de profissionais assim que precisamos para o Brasil", escreveu Wilton Lima. Outro internauta comentou: vocação, sabedoria e empatia. "Isso muda tudo. Que tenhamos mais profissionais assim". Confira o tuíte:

[@#video#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando